Amandha Lee revisita trajetória com arte, disciplina e superação em entrevista ao podcast “Que Não Saia Daqui”

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“Eu estava sendo comida por formigas no pé, mas não queria sair de cena.”
Essa poderia ser apenas uma anedota curiosa dos bastidores da televisão. Mas, na voz serena e vibrante de Amandha Lee, torna-se um símbolo de entrega, foco e presença. A atriz, que marcou gerações com papéis densos e desafiadores, é a convidada do novo episódio do podcast Que Não Saia Daqui. E, ao longo da conversa, mais do que falar de personagens ou novelas, Amandha compartilha sua história com uma franqueza rara — e uma sensibilidade que atravessa a escuta.

Aos 47 anos, com quase quatro décadas de carreira, Amandha tem muito a contar. Mas não é da fama ou dos holofotes que ela fala com mais entusiasmo. É do processo. Das transformações invisíveis. Dos tombos que não viraram manchete. “A arte sempre me chamou para dentro. Me ensinou a escutar, a ter disciplina, a respeitar o silêncio”, diz, em tom contemplativo.

Das ruas de Copacabana ao palco da vida

Criada em Copacabana, bairro emblemático do Rio de Janeiro, Amandha foi uma criança elétrica — “espivitada”, como ela mesma diz — que encontrou no teatro um caminho para canalizar sua energia. Aos nove anos, começou a fazer aulas no tradicional Teatro Glauce Rocha. Foi ali que o palco se apresentou não como brincadeira, mas como destino.

“Minha mãe me colocou no teatro para eu gastar energia. Mas, sem saber, me deu um caminho para a vida”, conta.

Não demorou para que os testes, os papéis e os estudos se tornassem parte da rotina. Ainda adolescente, já entendia que atuar não era apenas interpretar personagens, mas mergulhar em emoções que muitas vezes ela ainda nem havia vivido. “Eu precisei amadurecer cedo. Porque a arte pede isso. Você se coloca no lugar do outro, e para isso precisa ter empatia, escuta, entrega.”

A cena que mudou tudo — e que quase ninguém viu

Um dos momentos mais emocionantes do episódio é quando Amandha revisita o dia em que tudo mudou. Durante as gravações de um episódio da série Carga Pesada, ela vivia Maria, uma mulher forte, do campo, conectada à terra. Em uma das cenas, ajoelhada no chão, começou a sentir formigas mordendo seus pés. Mas não parou.

“Eu entrei num estado de presença tão forte que nem sentia mais dor. Eu ouvi o ator com quem contracenava como nunca antes. Aquela foi a primeira vez que entendi o que era realmente estar em cena. E isso não tem volta.”

A cena não virou meme, não ganhou prêmio, não foi destaque na imprensa. Mas para Amandha, foi ali que ela se tornou atriz de verdade.

Entre o corpo e a personagem: o desafio de viver Margarida

Com o mesmo comprometimento visceral, ela aceitou um dos maiores desafios físicos de sua carreira ao interpretar Margarida, na novela Vidas em Jogo, da Record TV. A personagem passava por uma transformação corporal durante a trama. Amandha topou engordar 17 quilos sob supervisão médica — e depois emagrecer gradualmente, durante as gravações.

“Eu achei que ia ser tranquilo, porque sempre gostei de comer. Mas comer para engordar com qualidade e depois emagrecer com saúde exigiu uma disciplina absurda. Foi um processo de autoconhecimento e superação.”

Ela lembra que o corpo se tornou espelho da jornada interna da personagem. “Eu sentia a Margarida na carne. Literalmente. Cada cena era atravessada por essa vivência física. E foi doloroso, mas também muito libertador.”

A digitalização das novelas e o reencontro com o passado

O streaming, segundo a atriz, trouxe um presente inesperado: a chance de reencontrar o público — e ser descoberta por uma nova geração. “A arte tem essa coisa de resistir. De permanecer. E quando vejo jovens comentando cenas de A Casa das Sete Mulheres, fico emocionada. Porque aquilo foi feito com tanto amor, tanta entrega, e agora está vivo de novo.”

Amandha vê nesse movimento digital uma oportunidade rara de valorização da memória artística brasileira. “Temos um acervo riquíssimo. E hoje, com a internet, essas histórias não morrem. Elas se renovam. E isso é muito bonito.”

O esporte como refúgio e estrutura

Fora das câmeras, há quase uma década, Amandha se encontrou no triatlo. A corrida, a natação e o ciclismo entraram em sua rotina não como hobby, mas como um compromisso consigo mesma. “O esporte virou meu terapeuta. Quando tudo parecia fora do lugar, eu colocava o tênis e ia correr. E ali, as ideias se ajeitavam.”

O hábito virou filosofia de vida — e estendeu-se à sua família. Casada com um atleta, ela lembra com carinho do tempo em que levava os filhos de bicicleta para a escola. “Era nosso momento juntos. E eles cresceram vendo o esporte como parte da vida, não como obrigação.”

Ela reconhece que o esporte a ajudou a desenvolver algo essencial para a vida — e também para a arte: foco. “Sem foco, a gente se perde. E o esporte me ensinou a ter rotina, a respeitar limites, a persistir.”

Entre a leveza e a profundidade: um retrato raro de uma artista completa

A grandeza da entrevista não está nos feitos — que são muitos — mas na forma como Amandha fala de tudo isso: sem glamour excessivo, sem fórmulas prontas. Há algo profundamente humano na forma como ela compartilha suas vivências. É uma atriz que, mesmo com décadas de carreira, continua aberta ao aprendizado. É uma mulher que escolheu a consistência em vez da pressa. A verdade, em vez da performance.

“Eu continuo me reinventando todos os dias. E nem sempre é bonito. Mas é real.”

Essa autenticidade transforma o episódio de Que Não Saia Daqui em algo maior que uma entrevista. É um encontro. Com a artista, com a mulher, com a força que há em não desistir de si mesma.

Para ouvir com calma — e com o coração aberto

Em tempos de discursos acelerados e superficialidade, ouvir Amandha Lee é um sopro de profundidade. Uma lembrança de que resistir, cuidar do corpo, da mente e da arte é uma escolha diária. E que essa escolha pode, sim, ser feita com leveza — mas nunca sem coragem.

Ao fim da conversa, quando perguntada sobre o que a move, Amandha responde com simplicidade:

“Eu quero deixar alguma coisa boa. Se uma pessoa se sentir inspirada a cuidar de si, a voltar pra arte, a se reconectar com o corpo… já valeu.”

Enaldinho estreia “A Origem de Happy/Angry” em Recife com espetáculo inédito e interativo

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Talvez você conheça o Enaldinho das trollagens mirabolantes, dos vídeos cheios de energia no YouTube ou dos desafios que fazem a criançada grudar na tela como se fosse mágica. Mas agora, imagine o mesmo Enaldinho subindo ao palco, olhos nos olhos com o público, coração na mão e uma história para contar — uma história que, no fundo, é sobre todos nós.

É exatamente isso que acontece em “A Origem de Happy/Angry”, o espetáculo que chega a Recife no dia 27 de julho, no Classic Hall, às 17h30min. Uma peça que mistura teatro, música, ação, humor, tecnologia e emoção verdadeira — e que já está emocionando plateias por onde passa.

Uma peça que começa no coração

“A Origem de Happy/Angry” nasceu de uma vontade simples, mas poderosa: transformar dor em diálogo. Transformar aquilo que machuca em algo que cura. O próprio Enaldinho, em entrevistas, fala com sinceridade sobre os anos difíceis da escola, sobre as piadinhas cruéis, as exclusões, o sentimento de inadequação que o acompanhava como uma sombra.

E é dessa sombra que surge Angry, o vilão da história. Não aquele vilão de capa preta e gargalhada maligna, mas aquele que mora dentro da gente quando a vida machuca. Angry é o medo. É a insegurança. É a raiva que a gente não sabe onde colocar.

Do outro lado, está Happy, o menino que sonha em ser youtuber, que acredita no impossível e que, mesmo caindo, levanta. Mesmo chorando, sorri. Mesmo sendo ridicularizado, insiste em ser ele mesmo.

E aí, a mágica acontece. Porque de repente o palco deixa de ser palco, e vira espelho. A plateia deixa de ser plateia, e vira personagem.

Bullying: o que não se vê também machuca

A peça não finge que o bullying é coisa boba. Não o transforma em piada. Ao contrário: trata o tema com a delicadeza de quem já foi ferido por ele, mas com a coragem de quem escolheu não se calar.

Os vilões da escola — Rei, Vini, Larissa, Nicolas e Jessi — não são apenas “maus”. São complexos, são jovens também perdidos em suas próprias dores, muitas vezes repetindo padrões. Isso é outro acerto do espetáculo: ele não aponta dedos, mas constrói pontes.

E nessa travessia, crianças e adolescentes percebem que não estão sozinhos. Pais enxergam melhor o mundo interior de seus filhos. Professores entendem que, muitas vezes, o silêncio de um aluno é um pedido de ajuda disfarçado.

Emoção, cor, música e… um pouquinho de mágica

Visualmente, o espetáculo é um deleite. Painéis de LED gigantes, efeitos especiais, músicas originais, coreografias vibrantes e um ritmo ágil que prende até o público mais inquieto. É teatro para o século XXI, pensado para uma geração acostumada a estímulos constantes, mas que também precisa — e deseja — conteúdo com alma.

Os pequenos se encantam com as cores, os adolescentes com os conflitos, os adultos com as mensagens profundas escondidas nos detalhes. O resultado é um raro fenômeno: uma peça que fala com todos, sem ser genérica.

E quando a luz baixa, e Happy encara Angry numa cena tensa, de arrepiar, o silêncio da plateia diz tudo. Todo mundo já teve seu próprio Angry. Todo mundo já quis, ao menos uma vez, sumir. Todo mundo já lutou contra aquela voz que diz: “você não é bom o bastante”.

Mas a peça, como a vida, mostra que essa voz pode ser calada — com amor, com empatia e, principalmente, com coragem.

Enaldinho: mais que ídolo, referência emocional

Enaldinho poderia seguir fazendo vídeos e acumulando views. Já tem milhões de seguidores, uma legião de fãs fiéis e uma carreira consolidada. Mas ele escolheu algo diferente. Escolheu usar sua visibilidade para abrir portas, criar conversas, provocar emoções verdadeiras.

Não é à toa que, ao final da peça, muitos pais se aproximam emocionados. Não é só sobre seus filhos. É sobre eles também. Sobre o que passaram. Sobre o que não souberam lidar. Sobre o que nunca disseram — e agora veem sendo dito em cena.

É um fenômeno raro: um youtuber que virou porta-voz de sentimentos reais, que faz sucesso sem apelar, que diverte sem diminuir, que ensina sem parecer professor.

Recife como palco de encontros e reencontros

A vinda do espetáculo a Recife é especial por si só. A cidade é conhecida por seu calor — e não falo do clima. Falo do jeito como o público abraça quem sobe ao palco, do entusiasmo contagiante, da entrega nas palmas, nos risos e nas lágrimas.

O Classic Hall, com sua estrutura impecável e capacidade para milhares de pessoas, vai receber esse encontro como merece: com som de qualidade, visibilidade perfeita e toda a estrutura para que famílias vivam uma tarde inesquecível.

E, talvez, mais do que uma apresentação, esse seja um reencontro consigo mesmo. Com o sonho que ficou esquecido. Com a dor que nunca foi nomeada. Com a criança interior que ainda mora dentro de cada adulto.

O espetáculo não termina no palco

“A Origem de Happy/Angry” é só o começo. O personagem Angry continuará suas aventuras no canal de Enaldinho, ganhando novos contornos, histórias e significados. A proposta é expandir esse universo e seguir dialogando com o público de forma contínua.

Mas quem vê ao vivo, vê primeiro. E vê diferente. Sente diferente. Porque estar ali, no teatro, é viver uma experiência imersiva, coletiva, cheia de verdade.

Cine Aventura deste sábado (26/07): “Agente das Sombras” traz ação e dilemas pessoais com Liam Neeson

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Neste sábado, 26 de julho de 2025, o Cine Aventura da Record TV traz para a tela um thriller de ação que mistura espionagem, conspirações governamentais e um protagonista marcado pelo peso de escolhas difíceis. Agente das Sombras (Blacklight), estrelado por Liam Neeson, é um filme que pode não ter brilhado nas bilheterias, mas carrega uma trama cheia de tensão e dilemas morais que ressoam para além do gênero de ação tradicional.

Um herói que vive nas sombras

Liam Neeson é, há muito tempo, sinônimo de personagens intensos, durões, porém com uma vulnerabilidade sutil que torna seus papéis memoráveis. Em Agente das Sombras, ele interpreta Travis Block, um agente secreto veterano que age longe dos holofotes — um “consertador” do governo, encarregado de missões clandestinas que muitos sequer sabem que existem.

Block é um homem taciturno, quase uma sombra que se move silenciosamente pelo submundo da espionagem. Sua história pessoal está marcada por perdas e arrependimentos, elementos que Liam Neeson sabe imprimir com a costumeira naturalidade e profundidade. O personagem não é apenas mais um “herói de ação”; ele é alguém que luta contra seus próprios fantasmas, ao mesmo tempo em que encara ameaças reais.

Essa complexidade faz de Travis Block um protagonista interessante, especialmente quando a narrativa o coloca em uma encruzilhada: continuar obedecendo ordens de um sistema corrupto, ou proteger sua família e a verdade, mesmo que isso signifique enfrentar seus antigos aliados.

Conspirações, segredos e uma corrida contra o tempo

A trama de Agente das Sombras ganha força quando Block descobre a existência da chamada “Operação Unidade”, um programa ultrassecreto do governo que, sob a batuta de Gabriel Robinson (interpretado por Aidan Quinn), diretor do FBI, executa cidadãos inocentes para manter uma ordem obscura e preservar interesses políticos escusos.

O choque de Block ao descobrir a verdade sobre a Operação Unidade transforma a missão. Não se trata mais apenas de cumprir ordens, mas de impedir que seu próprio mundo — especialmente sua família — seja destruído. O risco torna-se pessoal, e a adrenalina da corrida contra o tempo mantém o espectador preso na tela.

A jornalista Mira Jones, papel de Emmy Raver-Lampman, surge como uma aliada inesperada, trazendo informações e coragem para enfrentar um sistema opressor. Já Dusty Crane, vivido por Taylor John Smith, é um agente que, embora no lado oposto, se encontra em conflito moral, contribuindo para a complexidade dos personagens.

Produção e atmosfera: o olhar australiano

Diferente de muitas produções hollywoodianas convencionais, o filme foi filmado majoritariamente em Melbourne, na Austrália, com cenas intensas de perseguição rodadas em Canberra. Essa escolha traz um frescor visual à obra, com cenários urbanos pouco explorados em filmes de espionagem americanos, o que ajuda a criar uma atmosfera única.

A direção apostou em sequências de ação realistas, evitando exageros digitais para privilegiar cenas mais cruas e palpáveis. Além disso, a trilha sonora, assinada por Mark Isham, é um destaque, equilibrando tensão, mistério e emoção, o que amplifica o clima sombrio do filme.

Apesar do orçamento de cerca de 43 milhões de dólares, a produção enfrentou dificuldades para cativar o público em larga escala, arrecadando aproximadamente 16 milhões mundialmente. Mas isso não diminui seu valor para quem aprecia histórias que desafiam o espectador a pensar sobre poder, ética e justiça.

O peso do roteiro e a crítica: uma recepção dividida

Agente das Sombras recebeu avaliações mistas, que podem ser compreendidas à luz dos desafios que o roteiro e a execução enfrentam. Muitos críticos apontaram falhas na construção da narrativa e nos diálogos, considerando-os clichês e pouco explorados. A trama, embora com potencial, por vezes tropeça na previsibilidade e falta de inovação.

Porém, há quem defenda o filme como uma obra que remete aos clássicos dramas de conspiração dos anos 70, com aquela atmosfera paranoica e desconfiança institucional que tanto marcou o cinema daquela época. O crítico Joe Leydon, da Variety, destacou esse aspecto, ressaltando que o filme traz uma sensação nostálgica aos fãs do gênero.

Para o público, a recepção foi mais equilibrada, principalmente entre os fãs do gênero de espionagem e ação. Muitos apreciaram a performance de Liam Neeson, que traz para o personagem uma combinação de força e fragilidade que poucos atores conseguem expressar.

Temas que vão além da ação

Apesar de se apresentar inicialmente como um thriller de ação, o filme toca em temas sociais e políticos relevantes e atuais. O abuso de poder dentro das instituições governamentais, o dilema ético enfrentado por agentes que atuam em nome da segurança nacional, e o impacto devastador dessas operações secretas na vida de pessoas inocentes, são pontos que permeiam a narrativa.

A personagem Sofia Flores, uma ativista cujo assassinato serve como gatilho para toda a trama, representa essa luta pela justiça e pela verdade em meio a um sistema que prefere silenciar vozes incómodas. Sua morte simboliza o custo real das conspirações — vidas ceifadas em nome de interesses maiores.

Além disso, o conflito interno de Travis Block, dividido entre lealdade ao seu país e a necessidade de proteger quem ama, é um retrato dos dilemas morais que tantos agentes enfrentam, questionando até que ponto o “fim justifica os meios”.

A construção de personagens e a força do elenco

Liam Neeson é, sem dúvida, o coração do filme. Sua experiência em papéis dramáticos e de ação — lembrando títulos como Busca Implacável, Sem Escalas e A Vigilante — o capacita a levar um personagem complexo e cheio de camadas, evitando a caricatura do típico herói de ação.

Emmy Raver-Lampman, conhecida por sua participação em séries como The Umbrella Academy, acrescenta uma energia vibrante como Mira Jones, a jornalista determinada que não teme enfrentar o perigo em busca da verdade. Sua química com Neeson acrescenta humanidade e leveza à trama carregada.

Taylor John Smith, que interpretou o agente Dusty Crane, traz nuances interessantes ao papel do agente em conflito, um homem dividido entre o dever e a consciência. Já Aidan Quinn, veterano ator que participou de filmes como Um Dia de Fúria e Sob o Sol da Toscana, compõe um antagonista convincente, frio e calculista.

O que esperar do Cine Aventura

Quem optar por assistir ao filme no Cine Aventura poderá esperar uma experiência que combina momentos de alta tensão, ação e cenas de suspense com reflexões sobre lealdade, justiça e moralidade. O longa traz sequências de perseguição, embates estratégicos e um enredo que, apesar de seus altos e baixos, mantém o espectador atento.

A narrativa, em sua essência, é sobre o preço de viver entre sombras — tanto literalmente, na vida de um agente secreto, quanto figurativamente, no peso das decisões que moldam destinos. É uma história sobre o indivíduo contra o sistema, e o que acontece quando o que deveria proteger acaba se tornando uma ameaça.

Um filme para fãs do gênero e admiradores de Liam Neeson

Se você é fã dos filmes de ação e suspense que exploram o universo da espionagem, ou acompanha a carreira de Liam Neeson desde seus papéis icônicos, Agente das Sombras é uma boa pedida para o seu sábado à noite. A obra traz uma mistura de adrenalina e drama, ainda que não seja perfeita em todos os aspectos.

Além disso, o filme pode ser visto como um convite a refletir sobre temas importantes em tempos de desconfiança nas instituições e a disseminação de teorias da conspiração. Ele questiona o preço da segurança e as consequências de decisões que, tomadas às escondidas, podem destruir vidas.

Onde assistir

A exibição na Record TV acontecerá no Cine Aventura, a partir das 15h00. Além da transmissão na televisão aberta, o longa americano está disponível em plataformas de streaming por assinatura, como Telecine e Adrenalina Pura, para quem quiser assistir com mais conforto e pausa para absorver os detalhes.

O Diabo Veste Prada 2 está a caminho: sequência tem gravações iniciadas e deve reunir elenco original

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Quase 20 anos depois de dominar as telonas e virar um ícone cultural, “O Diabo Veste Prada” finalmente vai ganhar uma sequência. A confirmação veio da 20th Century Studios, que divulgou um teaser nas redes oficiais nesta segunda-feira (30), colocando fim a anos de especulações, desejos dos fãs e rumores sobre um possível reencontro entre Miranda Priestly e suas antigas assistentes.

A nova produção já tem até data marcada para chegar aos cinemas: 1º de maio de 2026. Ainda sem elenco oficialmente confirmado, fontes de bastidores indicam que Meryl Streep, Emily Blunt e Anne Hathaway devem sim reprisar seus papéis — o que seria um verdadeiro desfile de nostalgia (e poder).

Miranda em crise? Emily no topo? A moda virou.

A trama do novo filme promete inverter os papeis do jogo. De acordo com as primeiras informações divulgadas, Miranda Priestly, a poderosa editora da Runway Magazine que transformou até os suéteres cerúleo em símbolo de opressão fashion, não está mais no topo. Sua carreira começa a entrar em declínio no atual cenário editorial.

Desesperada por manter sua relevância, Miranda precisa buscar ajuda de Emily Charlton (Emily Blunt), agora uma executiva influente em um conglomerado de luxo — uma verdadeira força da nova era do marketing e dos investimentos publicitários. Sim, a antiga assistente de olhar cortante e frases afiadas é quem agora segura as rédeas do mercado que Miranda um dia dominou com um levantar de sobrancelha.

A dinâmica entre elas promete não só reviravoltas, mas também discussões atuais sobre poder feminino, reinvenção profissional, rivalidade e sororidade no mundo corporativo. E, claro, muitos figurinos para deixar qualquer fashionista sem fôlego.

Reencontro à vista?

A expectativa é de que Anne Hathaway também volte ao papel de Andy Sachs, a jornalista que trocou a moda pela integridade — ou será que os anos a fizeram repensar suas escolhas? O que aconteceu com Andy duas décadas depois? Voltará para o universo editorial? Se reconciliará com Miranda ou Emily? São perguntas que alimentam a ansiedade dos fãs desde o anúncio.

Vale lembrar que, mesmo após tanto tempo, as atrizes mantiveram forte ligação com o filme. Em diversas entrevistas recentes, Hathaway e Blunt demonstraram carinho pelos personagens e até reencenaram falas icônicas em premiações e talk shows. Agora, esse revival parece estar mais próximo do que nunca.

Um clássico moderno da cultura pop

Lançado em 2006 sob direção de David Frankel, O Diabo Veste Prada foi um sucesso estrondoso, arrecadando mais de US$ 326 milhões nas bilheteiras mundiais, a partir de um orçamento modesto de US$ 35 milhões. Além de Meryl Streep (que recebeu indicação ao Oscar pelo papel), o elenco incluiu nomes como Stanley Tucci, Adrian Grenier, Tracie Thoms e Rich Sommer.

O longa não apenas encantou o público com seus bastidores da alta moda, mas também provocou debates sobre ética no ambiente de trabalho, machismo disfarçado de perfeccionismo, e o custo da ambição.

Expectativas nas alturas

Ainda que o roteiro completo da sequência esteja em sigilo, a simples promessa de ver Miranda, Emily e Andy novamente no mesmo universo é o suficiente para causar burburinho nas redes sociais. O teaser divulgado já acumula milhões de visualizações e comentários entusiasmados de fãs de todas as idades.

A moda mudou. O mundo editorial mudou. Mas Miranda Priestly? Essa provavelmente não mudou nada — ou será que sim? A resposta começa a ser revelada em 1º de maio de 2026, quando “O Diabo Veste Prada 2” estreia nos cinemas.

Rita Lee é celebrada em Os Ímpares com releituras que resgatam seu álbum pioneiro

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Mais de 50 anos depois de lançar seu primeiro álbum solo, Rita Lee volta aos holofotes em grande estilo na série original do Curta!, “Os Ímpares”. A produção celebra o disco “Build Up” (1970), obra pouco reconhecida na época, mas fundamental para consolidar a artista como a rainha do rock brasileiro.

Um álbum à frente do seu tempo

Quando Rita Lee lançou “Build Up”, tinha apenas 22 anos e muita coragem. O disco, inicialmente pensado como musical, trazia uma sonoridade experimental que misturava gêneros e letras carregadas de ironia, política e sensibilidade. O público e a crítica, no entanto, não estavam preparados para essa ousadia — e o álbum acabou ignorado comercialmente.

Mas, como toda obra de arte verdadeira, “Build Up” envelheceu como um vinho raro, ganhando status de cult e influência para gerações futuras.

“Viagem ao fundo de mim” e “Tempo Nublado” ganham nova vida

No episódio dedicado à Rita Lee, duas faixas do álbum são regravadas por nomes da nova geração musical. Juliana Linhares, cantora potiguar, empresta sua voz a “Viagem ao fundo de mim”, trazendo uma interpretação que dialoga com a originalidade e rebeldia de Rita.

“Rita Lee é uma referência essencial para minha trajetória artística. A forma como ela constrói imagens e usa o deboche para tratar de temas políticos me inspira profundamente”, afirma Juliana.

Já Nina Becker, fã declarada desde criança, revisita “Tempo Nublado” com uma emoção especial. Ela guarda até hoje um molde do vinil original de “Build Up” que nunca foi prensado — uma relíquia que simboliza seu amor pelo disco.

“O álbum é quase uma peça teatral, com personagens e narrativas que cativam desde a infância”, lembra Nina.

O legado tropicalista de Rita Lee em foco

O episódio também conta com a participação do jornalista e escritor Guilherme Samora, que reforça a importância histórica do álbum:

“‘Build Up’ revela o quanto Rita Lee é tropicalista em essência. O disco era rebelde demais para a época, e talvez por isso não tenha sido compreendido à primeira vista. Mas essa mistura de delicadeza e provocação é o que torna a obra tão poderosa até hoje.”

“Os Ímpares”: um resgate cultural de álbuns esquecidos

Produzida pela Das Minas Produções e financiada pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), a série “Os Ímpares” tem uma proposta original e relevante: revisitar discos brasileiros que não receberam o reconhecimento merecido na época de seus lançamentos, mas que hoje são pilares da música nacional.

Com direção musical de Felipe Pinaud e participação de artistas como Clara Buarque, Roberta Sá e BNegão, a série é um encontro entre passado e presente, mostrando os bastidores das releituras e contando histórias pouco conhecidas desses álbuns.

Quando e onde assistir

O episódio sobre Rita Lee estreia no dia 14 de julho, às 21h, no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, Claro tv+ e no site oficial CurtaOn.com.br.

Para quem gosta de música, história e arte, é uma oportunidade imperdível de revisitar um clássico e entender a força de uma artista que mudou para sempre a cara da música brasileira.

Os filmes que vão passar na Sessão da Tarde esta semana (11 a 16 de agosto)

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Nesta segunda, 11 de agosto, a Sessão da Tarde traz para você uma aventura envolvente e cheia de magia com a exibição de Branca de Neve e o Caçador (2012). Diferente da tradicional história de princesa e encantos, este filme oferece uma releitura épica e sombria do clássico conto de fadas, apresentando uma Branca de Neve mais forte, uma rainha implacável e batalhas que prometem prender a atenção do público do começo ao fim.

Nesta versão, a princesa interpretada por Kristen Stewart é muito mais do que uma donzela em perigo. Crescida sob a sombra da tirania da rainha Ravenna, ela descobre sua força interior para liderar uma revolução contra a maldade que domina seu reino. Com um olhar determinado e uma espada na mão, Branca de Neve se transforma em uma verdadeira guerreira. Ao seu lado, o Caçador Eric, vivido por Chris Hemsworth, traz uma presença marcante: inicialmente um inimigo, torna-se aliado fundamental na luta pela liberdade.

A vilã deste conto é uma figura poderosa e fascinante, vivida com maestria por Charlize Theron. Sua obsessão por juventude e poder a torna temível, mas também humana em sua fragilidade. A atuação da atriz sul-africana adiciona camadas à personagem, que não é apenas cruel, mas também complexa, motivada pelo medo da perda e pela busca incessante pela beleza eterna.

Na terça, 12 de agosto, prepare o coração para se emocionar com Marley & Eu (2008), uma comédia dramática que celebra a relação única entre humanos e seus animais de estimação. O filme conta a história de Marley, um labrador bagunceiro que conquista a família Grogan e transforma suas vidas com muita diversão e amor.

Desde filhote, Marley demonstra uma energia inesgotável e uma personalidade que foge ao comum. Suas travessuras e desobedecimentos são motivo de risadas, mas também de lições sobre paciência e companheirismo. O cão que não cabe em si mesmo é interpretado por vários labradores, trazendo realismo e autenticidade para a tela.

O casal John e Jenny Grogan, vivido por Owen Wilson e Jennifer Aniston, enfrenta os desafios do casamento, carreira e paternidade com a ajuda de Marley. A trajetória da família é mostrada com humor e sensibilidade, passando pelas alegrias, dificuldades e inevitáveis despedidas.

Filmado em locações reais e com uma trilha sonora envolvente, o filme consegue equilibrar momentos de comédia com cenas emocionantes. Além dos protagonistas, o elenco conta com participações especiais que enriquecem a narrativa, fazendo do longa uma experiência calorosa e inesquecível.

Na quarta, 13 de agosto, a Globo apresenta Um Tio Quase Perfeito 2 (2021), uma comédia brasileira leve e divertida que mostra as trapalhadas de Tony, o tio mais atrapalhado e querido da família, que precisa lidar com a chegada de um novo personagem que ameaça seu posto junto aos sobrinhos.

Marcus Majella retorna ao papel do tio Tony, que agora enfrenta um rival inesperado: Beto, namorado da irmã Ângela, interpretado por Danton Mello. A disputa pela atenção dos sobrinhos rende cenas engraçadas e situações cheias de criatividade e humor inocente.

Apesar das confusões, o filme fala sobre aceitação e união familiar. Tony e Beto, mesmo em lados opostos, mostram que o que realmente importa é o afeto e o cuidado com as crianças.

Com direção de Pedro Antônio Paes, o filme conta ainda com Letícia Isnard e Ana Lúcia Torre, além de um elenco infantil cheio de energia. A produção foi reconhecida no cinema brasileiro e emocionou o público com sua mensagem positiva.

Na quinta, 14 de agosto, a TV Globo exibe Superação: O Milagre da Fé (2019), um drama baseado em fatos reais que acompanha a luta de uma família pela vida do jovem John, que após um grave acidente é dado como morto, mas cuja mãe se recusa a perder a esperança.

Joyce, interpretada por Chrissy Metz, é o coração da história, cuja força espiritual move toda a trama. Com o apoio do marido Brian (Josh Lucas) e do pastor Jason (Topher Grace), ela batalha contra a ciência e o tempo para acreditar no milagre.

Dirigido por Roxann Dawson, o filme evita exageros melodramáticos e foca nas emoções reais de uma família unida pela fé. A história foi baseada no livro escrito por Joyce Smith e trouxe uma mensagem poderosa de superação.

Na sexta, 16 de agosto, a emissora traz muita adrenalina e tensão com o filme Velocidade Máxima (1994), um clássico do cinema de ação que marcou gerações e continua eletrizando o público com sua trama eletrizante e sequências inesquecíveis.

A história começa simples, mas rapidamente se transforma em um desafio extremo: um ônibus comum, com dezenas de passageiros inocentes, se torna uma armadilha mortal. Um psicopata terrorista instala uma bomba que explodirá se o veículo diminuir a velocidade abaixo de 80 km/h. A missão para evitar o desastre fica nas mãos do policial Jack Traven (Keanu Reeves), que precisa agir rápido para salvar vidas e impedir que a tragédia aconteça.

Quando o motorista do ônibus sofre um acidente, a passageira Annie (Sandra Bullock) não hesita e assume o volante, mesmo sem experiência, em uma demonstração de coragem e determinação. A química entre Keanu Reeves e Sandra Bullock acrescenta emoção e dinamismo às cenas de ação, tornando o filme mais do que um simples thriller.

Dennis Hopper interpreta o psicopata Howard Payne, cuja frieza e inteligência aumentam o suspense. Cada momento do filme mantém o espectador na ponta da cadeira, enquanto o relógio corre e o ônibus avança a toda velocidade por ruas movimentadas e pontes perigosas.

Um dos destaques técnicos de “Velocidade Máxima” é sua trilha sonora e os efeitos sonoros, que foram reconhecidos com o Oscar da Academia na categoria de Melhor Som e Efeitos Sonoros. O ruído dos pneus derrapando, o motor acelerado e a tensão nas ruas da cidade são parte fundamental para criar a atmosfera eletrizante que define o filme.

Além de Keanu Reeves, Sandra Bullock e Dennis Hopper, o elenco conta com Jeff Daniels, Joe Morton e Alan Ruck, todos contribuindo para a construção de uma narrativa rápida, intensa e cheia de surpresas. A dublagem brasileira, com vozes de Márcio Simões, Manolo Rey, Sheila Dorfman, entre outros, também ajuda a manter a emoção e naturalidade dos personagens para o público nacional.

Resumo da novela Dona de Mim de hoje (10) – Leo assume a guarda de Sofia

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No capítulo da novela Dona de Mim de hoje, quarta-feira, 10 de setembro, Samuel confessa a Ryan que não deseja que Sofia conviva com ele, reforçando sua posição firme, e encontra apoio imediato em Leo, que se mostra solidário ao amigo e disposto a ajudá-lo a proteger os interesses da menina. Enquanto isso, Nina aconselha Filipa a aceitar a ajuda de Jaques, mostrando que, mesmo diante das dificuldades, alianças podem fazer a diferença na criação das crianças. Davi e Ayla chegam a um acordo delicado: permitem que Leo assuma a responsabilidade pelo cuidado de Sofia, confiando em seu julgamento. Nesse contexto, Caco se aproxima de Ayla e pede uma oportunidade para participar ativamente da vida das crianças, demonstrando seu desejo de envolvimento e comprometimento.

No meio dessas negociações, Rosa compartilha com Filipa detalhes sobre o acidente de Olívia, trazendo preocupações e lembranças dolorosas à tona. Leo, preocupado com o bem-estar de Sofia, questiona Samuel sobre a guarda da menina, tentando compreender melhor a situação e planejar seus próximos passos. Jeff, percebendo a tensão crescente, decide apoiar Ryan, aumentando a força do grupo que busca proteger Sofia. Quando o juiz nega o pedido de guarda feito por Samuel, Leo aproveita a oportunidade e solicita oficialmente o direito de responder pelos cuidados da menina, intensificando ainda mais a disputa e estabelecendo um novo capítulo de conflitos, alianças e decisões que impactam a vida de todos os envolvidos.

Confira o que vai acontecer nos últimos capítulos de Dona de Mim

O juiz decide conceder a guarda provisória de Sofia a Leo, definindo um novo capítulo na vida da menina e na rotina de todos à sua volta. Ryan se muda com Lucas, mas logo enfrenta a oposição de Vespa e Durval, que o interceptam e deixam claro que não será tão fácil se livrar das responsabilidades e dívidas. Rosa e Filipa se mostram indignadas com a decisão judicial, contestando o resultado e discutindo formas de garantir o bem-estar de Sofia. Em um gesto de cuidado e proteção, Rosa decide doar suas ações da Boaz para a menina, consultando Vivian sobre os trâmites necessários para concretizar a transferência.

Enquanto isso, Ryan enfrenta tensão e nervosismo ao se deparar com uma blitz policial, e Solange observa sua reação com desconfiança. Durval e Vespa aproveitam para zombar de Ryan, reforçando que ele não conseguirá se livrar tão facilmente das pendências com eles. No meio desses acontecimentos, Marlon compartilha com Alan sua sensação de culpa pelo mau desempenho dos alunos do galpão no exame de faixa do kickboxing, enquanto Danilo mostra um vídeo impactante de Bárbara sendo deportada dos Estados Unidos, mobilizando emocionalmente Marlon.

Filipa investiga detalhes sobre a briga de Olívia e Abel antes do acidente, sondando Denise e Jaques para compreender melhor a situação. Sofia, sentindo saudade de casa, encontra apoio e conforto em Leo, que se dedica a ajudá-la a se adaptar à nova rotina. Rosa, Filipa e Davi aproveitam para visitar Sofia na casa de Leo, reforçando o vínculo afetivo e oferecendo segurança à menina em meio às mudanças.

Paralelamente, Filipa começa a dar aulas de teatro, e Jaques se inscreve no curso, revelando novos interesses e oportunidades de aprendizado. Sofia inicia sua vida em uma nova escola, enquanto Nina garante a Filipa que não pretende se mudar da casa de Jaques, mantendo a estabilidade para a filha. Entretanto, a ameaça ao cotidiano não desaparece: Kami recebe mensagens de um assediador e pede ajuda a Marlon para lidar com a situação. No final do dia, Ryan busca Dedé e Sofia na escola, tentando conciliar a rotina familiar com os desafios que surgem, enquanto Jaques descobre que Abel não podia ter filhos biologicamente, trazendo novas perguntas sobre o passado e as relações entre eles.

Franquia Assassin’s Creed retorna ao audiovisual com série da Netflix sob comando dos criadores de Westworld e Halo

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Foto: Reprodução/ Internet

A Ubisoft confirmou que a popular franquia Assassin’s Creed ganhará uma nova adaptação para o audiovisual, desta vez em formato de série para a Netflix. Após o longa-metragem lançado em 2016, estrelado por Michael Fassbender, a saga que estreou nos videogames em 2007 retorna para explorar seu rico universo em um projeto televisivo ambicioso.

O desenvolvimento da série está a cargo de Roberto Patino e David Wiener, que assumem os papéis de criadores, showrunners e produtores executivos. Patino é reconhecido por seu trabalho em Westworld, enquanto Wiener é um dos nomes por trás da série de sucesso Halo. Essa dupla traz experiência na condução de narrativas complexas e de grande apelo para o público fã de ficção científica e fantasia.

Além dos criadores, a produção executiva inclui Gerard Guillemot, Margaret Boykin e Austin Dill pela Ubisoft Film & Television, bem como Matt O’Toole, conforme divulgado pelo site Deadline. Em declaração oficial, Patino e Wiener expressaram entusiasmo pelo projeto:
“Somos fãs de Assassin’s Creed desde seu lançamento em 2007. A cada dia que trabalhamos nesta série, ficamos animados e honrados com as possibilidades que Assassin’s Creed nos abre. Por trás do escopo, do espetáculo, do parkour e das emoções está a base para o tipo mais essencial de história humana — sobre pessoas em busca de propósito, lutando com questões de identidade, destino e fé. É sobre poder, violência, sexo, ganância e vingança.”

Apesar do anúncio, detalhes sobre o elenco, datas de início das filmagens ou lançamento ainda não foram divulgados, mantendo em sigilo as informações que possam antecipar a produção.

A aposta da Netflix em Assassin’s Creed acompanha uma tendência crescente da plataforma em investir em adaptações de videogames, visando capitalizar o público cativo desses universos e ampliar a oferta de conteúdos originais para seu catálogo.

A franquia de sucesso

Desde sua estreia em 2007, Assassin’s Creed tornou-se um dos títulos mais influentes da indústria dos videogames. Desenvolvida pela Ubisoft, a série se destaca por combinar aventura, ação e narrativas históricas que transportam o jogador a diferentes épocas, como o Renascimento, a Revolução Americana e o Egito Antigo.

O jogo gira em torno da eterna batalha entre Assassinos e Templários, duas facções com ideais opostos sobre liberdade e controle. Através da tecnologia fictícia do Animus, que permite acessar memórias genéticas, o jogador revive as vidas dos ancestrais em cenários detalhados e fiéis à história.

Com gráficos cada vez mais sofisticados, mundo aberto expansivo e mecânicas de gameplay refinadas, a franquia conquistou uma base fiel de fãs e continua atraindo novos jogadores. Além dos jogos, a obra também ganhou adaptações para outras mídias, como o filme de 2016 estrelado por Michael Fassbender. Agora, a Netflix aposta em uma série original que promete aprofundar os temas centrais da franquia, sob o comando dos criadores de Westworld e Halo.

Noah Centineo exibe transformação física para viver Ken no live-action de Street Fighter

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Nos últimos anos, Noah Centineo conquistou espaço em Hollywood como um ator versátil, capaz de transitar entre a comédia romântica adolescente, o drama e a ação. Depois de estrelar produções como Para Todos os Garotos que Já Amei, Adão Negro e O Recruta, o norte-americano encara agora um dos maiores desafios de sua carreira: dar vida a Ken Masters, um dos personagens mais icônicos do universo dos videogames, no aguardado filme live-action de Street Fighter.

A novidade que movimentou as redes sociais veio diretamente do Instagram do ator. Ainda ostentando o cabelo loiro que já havia chamado atenção em registros de bastidores, Centineo compartilhou uma foto exibindo o resultado de meses de preparação física intensa. O corpo mais musculoso e definido chamou a atenção de fãs e especialistas, mostrando que ele está pronto para encarar a responsabilidade de interpretar o rival — e ao mesmo tempo parceiro — de Ryu, personagem que será vivido por Andrew Koji.

A transformação de Noah: do galã teen ao astro de ação

É impossível falar da nova fase de Centineo sem lembrar de onde ele começou. O ator ficou conhecido mundialmente em 2018, ao estrelar o fenômeno da Netflix Para Todos os Garotos que Já Amei. O papel de Peter Kavinsky o transformou em galã adolescente, estampando capas de revistas, acumulando milhões de seguidores e se tornando referência para toda uma geração de fãs.

Mas Centineo sempre deixou claro que não queria ficar preso a esse rótulo. Ele buscou personagens diferentes, participou de projetos mais ousados e até entrou no universo dos super-heróis em Adão Negro (2022), onde interpretou Esmaga-Átomo. Ainda em 2022, assumiu o papel principal na série O Recruta, um thriller de espionagem da Netflix que consolidou seu nome como aposta para papéis de ação.

Agora, ao se transformar em Ken Masters, o ator dá mais um passo em sua trajetória de reinvenção. A mudança física é parte essencial desse processo. Treinos intensos, dieta rigorosa e preparação com especialistas em artes marciais e coreografias de luta fizeram parte de sua rotina. Nas redes sociais, os fãs notaram que Centineo está mais próximo da imagem clássica de Ken: loiro, atlético e com energia de lutador.

Essa transição do “bom moço” para o astro de filmes de ação reflete também uma maturidade artística. Não se trata apenas de músculos, mas de assumir papéis que desafiam sua imagem e provam sua versatilidade.

O peso de interpretar Ken Masters

Para entender o tamanho do desafio de Centineo, é preciso lembrar a importância de Ken no universo Street Fighter. Criado pela Capcom nos anos 1980, o personagem sempre foi mais do que o “amigo de Ryu”. Ele representa o contraponto: enquanto Ryu é disciplinado, sereno e movido pela busca espiritual da luta, Ken é vibrante, impulsivo e competitivo, mas com um carisma inegável.

Os fãs acompanham essa dinâmica há décadas, e a fidelidade visual e comportamental é crucial para qualquer adaptação. Ken não é apenas um lutador loiro de quimono vermelho; ele carrega uma energia única, que precisa ser traduzida para o cinema.

Centineo já deu o primeiro passo ao abraçar a transformação física. Mas o verdadeiro teste virá nas telas, quando precisará equilibrar ação, emoção e a construção de uma amizade icônica com Ryu. Se bem executado, esse papel pode ser um divisor de águas, consolidando-o definitivamente como ator de ação e ampliando sua base de fãs.

Um projeto cheio de reviravoltas nos bastidores

A trajetória do live-action de Street Fighter até chegar às telas tem sido, no mínimo, conturbada. Em abril de 2023, a Legendary Entertainment anunciou oficialmente a aquisição dos direitos da franquia para cinema e TV. A notícia empolgou fãs e abriu caminho para a especulação sobre quem seria escalado para os papéis principais.

Poucos meses depois, os irmãos Danny e Michael Philippou, criadores do canal RackaRacka no YouTube e responsáveis pelo elogiado terror Talk to Me, chegaram a negociar a direção. No entanto, os dois decidiram seguir outro caminho, deixando o posto vago.

Em setembro de 2024, a cadeira de diretor foi oficialmente assumida por Kitao Sakurai, conhecido pelo irreverente Bad Trip. A escolha surpreendeu muitos, já que Sakurai tem experiência em humor e comédia, mas não em grandes blockbusters de ação. Ainda assim, sua visão ousada pode trazer frescor e originalidade à adaptação.

O filme tinha lançamento inicialmente previsto para 20 de março de 2026, mas, em março de 2025, foi retirado do calendário da Sony e adiado por tempo indeterminado. Apesar disso, a divulgação de artes conceituais, do logotipo oficial na Licensing Expo de 2024 e das movimentações do elenco mantêm a expectativa em alta.

Um elenco de peso

O elenco do filme vem chamando atenção por reunir nomes de diferentes universos do entretenimento, criando uma mistura curiosa e ao mesmo tempo promissora. Andrew Koji, conhecido por sua atuação intensa em Warrior, assume o papel de Ryu, enquanto Noah Centineo vive Ken, seu parceiro e rival de longa data. Já Cody Rhodes, astro da luta livre, dará vida ao militar Guile, e Jason Momoa surpreende como a escolha para interpretar Blanka. A diversidade segue com Roman Reigns no papel de Akuma, Callina Liang como Chun-Li e até nomes inesperados como o rapper 50 Cent, escalado para Balrog, e o cantor country Orville Peck, que interpretará o enigmático Vega. David Dastmalchian, versátil em papéis sombrios, será o vilão M. Bison, enquanto Hirooki Goto dará vida a E. Honda e Vidyut Jammwal a Dhalsim. Essa combinação de atores de cinema, lutadores profissionais e músicos mostra que a produção busca capturar a essência global e multifacetada que sempre marcou a franquia da Capcom.

O histórico de Street Fighter no cinema

Parte da ansiedade em torno desse novo projeto vem do histórico da franquia no cinema. O primeiro grande filme live-action, lançado em 1994, tinha Jean-Claude Van Damme como Guile e Raul Julia como M. Bison. Apesar de criticado na época, o longa se tornou cult com o passar dos anos, especialmente pela performance de Julia, que se tornou memorável.

Desde então, outras tentativas surgiram, incluindo o filme Street Fighter: A Lenda de Chun-Li (2009), que não conseguiu conquistar crítica nem público. Além disso, o universo de Street Fighter já foi explorado em animações japonesas e séries produzidas por fãs, algumas delas muito bem recebidas pela comunidade gamer.

Com esse histórico de altos e baixos, a nova adaptação da Legendary carrega uma responsabilidade enorme: precisa ser fiel à essência dos jogos, entregar espetáculo visual e conquistar tanto os fãs nostálgicos quanto uma nova geração de espectadores.

A ascensão de filmes baseados em games

Outro fator que aumenta as expectativas é o momento atual de Hollywood. Nos últimos anos, as adaptações de videogames têm ganhado espaço e alcançado sucesso de bilheteira e crítica. Exemplos como Sonic, The Last of Us e Super Mario Bros. O Filme provaram que é possível equilibrar fidelidade ao material original com entretenimento de qualidade.

Street Fighter chega nesse contexto, beneficiado pelo novo olhar da indústria para esse tipo de adaptação. Ao unir um elenco estelar, uma marca nostálgica e o apelo das artes marciais, o filme tem potencial para se tornar um dos grandes blockbusters do gênero.

Extermínio: A Evolução estreia com sessões antecipadas no Brasil no dia 18 de junho

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A nova sequência da aclamada franquia de terror e ficção científica estreia oficialmente nos cinemas no dia 19 de junho, mas quem quiser conferir antes poderá assistir ao filme nas sessões antecipadas marcadas para a terça-feira, 18. Os ingressos já estão disponíveis para compra nas principais plataformas e redes de cinema do país. A programação completa pode ser consultada no site Ingresso.com.


🌍 Trinta anos depois, o vírus ainda assombra

Terceiro capítulo da franquia iniciada com Extermínio (2002), o novo longa se passa três décadas após a disseminação do vírus da raiva — uma mutação violenta que mudou a humanidade para sempre. O mundo agora é outro, e os poucos que resistem tentam encontrar formas de sobreviver entre ruínas, silêncio e ameaças constantes.

Nesse novo cenário, acompanhamos um grupo de personagens tentando se manter vivo em meio ao colapso da civilização. A luta já não é só contra os infectados, mas também contra o medo, a solidão e a perda do que ainda restava de humanidade. O título “A Evolução” não é à toa: o vírus mudou, os sobreviventes também.


🌟 Elenco e equipe criativa de peso

O filme traz nomes de destaque como Jodie Comer (Killing Eve), Aaron Taylor-Johnson (Kick-Ass, Bullet Train), Ralph Fiennes, Jack O’Connell e Alfie Williams, reunindo gerações de talentos em uma história sombria e carregada de tensão.

A direção é de Danny Boyle, vencedor do Oscar® por Quem Quer Ser um Milionário?, que retorna ao universo que ajudou a criar no início dos anos 2000. O roteiro é assinado por Alex Garland, indicado ao Oscar® e conhecido por obras como Ex Machina e Aniquilação. Outro nome que chama atenção é o de Cillian Murphy, protagonista do primeiro filme, agora atuando como produtor executivo.


🔮 Continuação já confirmada

A Sony Pictures já anunciou que o próximo filme da trilogia está em desenvolvimento e deve chegar aos cinemas em 2026. A ideia é expandir ainda mais o universo de Extermínio, com novas histórias e novos olhares sobre um mundo que ainda tenta sobreviver ao caos.

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