Aaron Sorkin prepara A Rede Social: Parte II — e promete mostrar o lado sombrio do império Facebook

0

Em 2010, A Rede Social chegou aos cinemas como um soco elegante e preciso, revelando ao mundo os bastidores turbulentos da criação do Facebook. Era o retrato de uma geração que trocou dormitórios por escritórios, amizades por ações, e emoções por algoritmos. Agora, quase 15 anos depois, Aaron Sorkin está pronto para retomar essa história — mas com um olhar muito mais crítico, ácido e, talvez, necessário.

Segundo o Deadline, o roteirista vencedor do Oscar assumirá também a direção de A Rede Social: Parte II, em parceria com a Sony Pictures. Mas atenção: apesar do nome provisório, não se trata de uma sequência tradicional, daquelas que apenas atualizam o status dos personagens. O novo filme será uma “continuação” — um salto narrativo e moral — inspirado nos impactos reais que o Facebook provocou no mundo.

De startup genial a gigante polêmico

Lembra de quando o Facebook parecia só um site azul onde reencontrávamos amigos do ensino médio? Pois é. O mundo virou outra coisa — e a rede social também. Nos últimos anos, o Facebook passou a ser associado a escândalos envolvendo manipulação de dados, influência em eleições, colapso de privacidade, crises de saúde mental e até violência política.

O novo roteiro de Sorkin tem como ponto de partida as revelações bombásticas da série de reportagens The Facebook Files, publicada pelo Wall Street Journal em 2021. Os artigos trouxeram à tona documentos internos e relatos de ex-funcionários que mostravam como a empresa sabia, com precisão cirúrgica, dos efeitos nocivos de suas próprias práticas — e ainda assim, optava por não agir.

Sorkin, que por anos hesitou em escrever uma continuação por não encontrar “o momento certo”, revelou em entrevistas passadas que os eventos de 6 de janeiro de 2021 (a invasão do Capitólio nos EUA) foram um estopim criativo. Embora o novo filme não seja sobre esse episódio específico, ele deve abordar o clima de tensão e desinformação que envolveu as eleições americanas de 2020 — e o papel central das redes sociais nesse processo.

Não é apenas sobre Zuckerberg — é sobre todos nós

Se no primeiro filme vimos Jesse Eisenberg construir um império digital em meio a traições, egos e processos judiciais, o novo capítulo promete um foco menos biográfico e mais sistêmico. Segundo fontes ligadas à produção, a história vai explorar o efeito da rede social sobre adolescentes e pré-adolescentes, a proliferação de discursos de ódio e os impactos do Facebook em comunidades fora dos EUA — especialmente em países onde a plataforma se tornou praticamente sinônimo de internet.

É uma mudança de escopo e de tom. Agora, o protagonista parece ser o próprio mundo, à mercê de algoritmos que decidem o que vemos, sentimos e até votamos.

Aaron Sorkin na direção: um novo olhar sobre a mesma fera

Dessa vez, David Fincher — responsável pela estética fria e cortante do primeiro filme — fica de fora. Aaron Sorkin, que desde então dirigiu títulos como Os 7 de Chicago e A Grande Jogada, assume as rédeas também por trás das câmeras. E com isso, a expectativa é de um filme mais carregado de política, dilemas éticos e críticas sociais afiadas.

Sorkin nunca escreveu apenas sobre tecnologia — ele escreve sobre poder, sobre as falhas humanas por trás das grandes ideias. E se o primeiro filme nos mostrou o gênio, agora parece a hora de encarar o monstro.

E o elenco? Velhos conhecidos ou novos rostos?

Ainda não há confirmação oficial de quem retorna. Jesse Eisenberg, Andrew Garfield, Justin Timberlake e Armie Hammer marcaram presença no original, mas o novo foco da narrativa pode abrir espaço para novos nomes, novos rostos e novos protagonistas. Afinal, esta não é mais apenas a história de Zuckerberg — é sobre os efeitos colaterais de seu legado.

A nova era exige um novo roteiro

Se antes o Facebook era a promessa de um mundo mais conectado, hoje ele é símbolo das contradições digitais: aproxima e afasta, informa e manipula, acolhe e adoece. Aaron Sorkin parece entender que a continuação de A Rede Social não precisa apenas mostrar o que aconteceu — mas questionar o que estamos nos tornando.

Charlize Theron será a deusa Circe em A Odisseia, novo épico de Christopher Nolan

0

Charlize Theron está prestes a lançar um feitiço sobre os cinéfilos. No último sábado (28), durante a pré-estreia de The Old Guard 2, a atriz sul-africana revelou à Variety que interpretará Circe, a icônica feiticeira da mitologia grega, em A Odisseia, próximo longa-metragem de Christopher Nolan.

Com o habitual sorriso enigmático no rosto, Theron confirmou que ainda não gravou suas cenas, mas que mergulhou de cabeça na preparação para a personagem. “Ela é um daqueles papéis que você não interpreta apenas com o corpo, mas com a alma. Circe é poder, dor, ironia, medo… tudo ao mesmo tempo”, disse a atriz.


Uma deusa, uma ilha, e o poder de transformar

Para quem não se lembra da história, A Odisseia é uma epopeia clássica que narra a árdua jornada de Odisseu (ou Ulisses), tentando voltar para casa após a guerra de Troia. No meio do caminho, ele encontra Circe, uma deusa que vive isolada numa ilha e que tem o péssimo hábito de transformar homens em porcos — literalmente.

Mas a Circe de Charlize Theron promete ir além do clichê da vilã mitológica. Com o olhar certeiro de Nolan por trás das câmeras, a personagem deve ganhar densidade, camadas e humanidade. Charlize, que já nos presenteou com mulheres fortes e multifacetadas em Mad Max: Estrada da Fúria e Monster, parece ter nas mãos mais uma chance de brilhar — dessa vez com aura divina e olhar fatal.

Nolan, de volta ao épico — com deuses e monstros

A Odisseia marca o retorno de Christopher Nolan ao cinema grandioso e existencial. Conhecido por levar o público a viagens que desafiam o tempo (A Origem, TENET), o espaço (Interestelar) e a própria história (Oppenheimer), o cineasta agora mira um território novo — e milenar: a mitologia grega.

Mas não espere uma adaptação literal dos versos de Homero. Nolan promete mergulhar na alma dos personagens, especialmente na do herói Odisseu, interpretado por Robert Pattinson, e no caos emocional que a guerra e a saudade impõem ao guerreiro. O elenco ainda traz Mia Goth, Jon Bernthal, John Leguizamo e outros nomes de peso.

A equipe técnica que acompanha Nolan também retorna: Hoyte Van Hoytema assina a fotografia (como em Oppenheimer, Dunkirk e Interestelar), enquanto Ludwig Göransson, vencedor do Oscar de trilha sonora por Oppenheimer, compõe mais uma trilha que promete estremecer salas de cinema ao redor do mundo.

Uma história de retorno, reinvenção e sobrevivência

Mais do que uma jornada física, A Odisseia é um mergulho na identidade. Quem é você depois de anos de guerra? Quem você se torna ao enfrentar monstros — e si mesmo? É nesse território que o filme parece querer pisar: entre os mitos e as feridas, entre o herói e o homem perdido.

Charlize Theron entra nesse quebra-cabeça como Circe, não apenas uma deusa isolada, mas um espelho de Odisseu: ambos guardam cicatrizes, ambos controlam os outros como forma de defesa. E, talvez, ambos estejam cansados de serem lendas.

Como Treinar o Seu Dragão voa alto nas bilheterias e já ultrapassa US$ 450 milhões no mundo todo

0

Se havia alguma dúvida sobre o apelo da amizade entre um jovem viking e um dragão mal-humorado, ela foi enterrada sob uma avalanche de ingressos vendidos. O remake live-action de Como Treinar o Seu Dragão ultrapassou a marca de US$ 454,5 milhões nas bilheteiras mundiais, confirmando que a magia da história original continua mais viva do que nunca — agora com carne, osso e muitos efeitos visuais.

Nos Estados Unidos, o filme já soma US$ 200,5 milhões, depois de conquistar mais US$ 19,4 milhões no último fim de semana. O desempenho mantém o longa firme entre os primeiros colocados do ranking americano — e mostra fôlego de blockbuster em um verão disputadíssimo nos cinemas.

Um voo mais alto do que o esperado

A estreia norte-americana rendeu US$ 83 milhões logo de cara, superando até as previsões mais otimistas, que apostavam entre US$ 70 e US$ 80 milhões. Parte desse impulso veio das sessões antecipadas de quinta-feira, que renderam US$ 8 milhões — e ajudaram a empurrar as expectativas para o alto.

Fora dos EUA, o filme já arrecadou US$ 114 milhões, com destaques para o México (US$ 14 mi), Reino Unido e Irlanda (US$ 11,2 mi) e China, que também marcou US$ 11,2 milhões — um número expressivo para um título ocidental em solo asiático.

O resultado coloca a nova adaptação de Como Treinar o Seu Dragão muito além da linha de segurança dos estúdios — que projetavam entre US$ 175 e 185 milhões para a janela inicial. Ou seja: com pouco tempo de exibição, o longa já ultrapassou sua própria projeção-base.Um clássico com nova pele — mas mesma alma

Dirigido por Dean DeBlois, o mesmo nome por trás da trilogia animada da DreamWorks, o novo Como Treinar o Seu Dragão aposta na nostalgia com responsabilidade: entrega um visual mais realista, sem perder o coração da história.

Mason Thames dá vida ao jovem Soluço, um viking franzino, teimoso e idealista que quer provar seu valor em uma sociedade onde o heroísmo é medido pela força. Ao derrubar um lendário Fúria da Noite, ele encontra o que ninguém esperava: um dragão ferido, assustado — e extremamente parecido com ele. Em vez de acabar com a criatura, ele decide compreendê-la.

Essa escolha muda tudo.

Com Gerard Butler reprisando o papel de Stoico, o pai durão que não sabe lidar com um filho tão diferente, e Nico Parker como a corajosa Astrid, o live-action mergulha em temas como coragem, empatia e quebra de tradições — com peso emocional e momentos épicos.Um herói improvável em tempos de guerra

Soluço não é o guerreiro típico. Ele lidera com sensibilidade, observa antes de atacar e escuta antes de julgar. Em uma era de histórias barulhentas, Como Treinar o Seu Dragão se destaca por valorizar a escuta e a transformação. Quando uma ameaça ancestral surge e coloca dragões e humanos em rota de colisão, é o elo entre um garoto e seu dragão — agora chamado Banguela — que pode impedir a destruição total.A nova era dos dragões está apenas começando?

Com a bilheteira voando mais alto a cada semana e o retorno caloroso do público, fica difícil não imaginar que a DreamWorks e a Universal já estejam de olho em futuras sequências. Afinal, se o primeiro voo foi esse sucesso, quem não gostaria de ver mais capítulos nessa jornada entre céu, fogo e amizade?

F1: O Filme acelera nas bilheterias e já faz história como maior estreia da Apple nos cinemas

0
Foto: Reprodução/ Internet

A bandeira verde foi dada, e quem largou na frente foi F1: O Filme. A produção estrelada por Brad Pitt não apenas entrou com força total no circuito internacional, como já está quebrando recordes. Segundo a revista Variety, o longa deve encerrar o fim de semana com um impressionante US$ 60 milhões arrecadados, garantindo o posto de melhor estreia cinematográfica da Apple Studios até agora, tanto nos Estados Unidos quanto no exterior.

Só na sexta-feira (27), o filme já tinha feito US$ 25 milhões em solo americano, superando — com certa folga — os US$ 23,2 milhões conquistados por Assassinos da Lua das Flores, filme de Martin Scorsese que até então era o maior lançamento da Apple nas telonas.

O desempenho é ainda mais simbólico por se tratar de um projeto que mescla ficção com o universo real da Fórmula 1, algo nunca antes feito com essa escala. E o mais interessante: parte das cenas foi gravada durante os próprios finais de semana de corrida, em meio ao frenesi de verdade dos paddocks.

Brad Pitt volta à pista com elegância e adrenalina

No filme, Brad Pitt vive um ex-piloto veterano que retorna à Fórmula 1 para ajudar a levantar uma escuderia fictícia chamada APXGP. Seu parceiro nas pistas é o jovem talento vivido por Damson Idris, enquanto nos bastidores o elenco é reforçado por nomes de peso como Kerry Condon (Os Banshees de Inisherin), Javier Bardem (Onde os Fracos Não Têm Vez) e Tobias Menzies (The Crown).

É uma história sobre segundas chances, rivalidades nas curvas e a busca pela velocidade perfeita — mas também uma carta de amor à Fórmula 1, capturando com autenticidade a tensão, o glamour e os bastidores do esporte mais veloz do mundo. E com Pitt ao volante, o carisma se encarrega do resto.

Enquanto isso… M3GAN 2.0 engasga na largada

Do outro lado da pista, M3GAN 2.0 não conseguiu repetir o sucesso do primeiro filme. A aguardada sequência da boneca assassina high-tech, produzida por James Wan, estreou com apenas US$ 10,4 milhões na sexta-feira, e agora projeta um primeiro fim de semana abaixo dos US$ 20 milhões, número considerado decepcionante diante da expectativa criada.

Apesar de ainda contar com fãs da franquia e apelo nas redes sociais, a continuação parece ter sido ofuscada pelo brilho e barulho de F1 — tanto pela presença de Brad Pitt quanto pela força da Fórmula 1 como fenômeno global, especialmente após o sucesso da série Drive to Survive, da Netflix.

Apple Studios acelera no cinema — e o mercado sente o impacto

O desempenho de F1 marca um novo momento para a Apple, que até então vinha apostando majoritariamente em lançamentos híbridos — cinema e streaming — com foco em prestígio. Agora, com uma superprodução voltada para o grande público, o estúdio mostra que também sabe correr no circuito blockbuster e ganhar terreno com velocidade.

E com um calendário cada vez mais competitivo e recheado de grandes estreias, F1: O Filme mostra que o cinema ainda pode ser uma pista em que história, emoção e espetáculo correm lado a lado — e vencem.

Matthew Goode quase foi James Bond — mas sua visão sombria demais afastou os produtores

0

Antes de Daniel Craig reinventar James Bond em Cassino Royale (2006), o papel mais cobiçado do cinema britânico passou pelas mãos — ou quase — de outros nomes. Um deles foi Matthew Goode, conhecido por papéis elegantes em produções como Downton Abbey, The Crown e Stoker. Mas, ao que parece, foi justamente essa sofisticação que não o salvou de um pequeno detalhe: ele queria um 007 muito mais perturbado.

Em entrevista ao podcast Happy Sad Confused, o ator revelou que chegou a se reunir com a produtora Barbara Broccoli, responsável por conduzir a franquia Bond há décadas. Embora não tenha feito um teste formal, Goode confirmou que entrou na roda de conversas para o novo agente secreto. Só que sua proposta… era bem diferente do que se esperava.

“Ela me perguntou: ‘Qual a sua ideia para o Bond?’”, contou o ator. “E eu respondi: ‘A gente precisa voltar aos livros. Esse cara devia ser um alcoólatra. Um drogado. Ele se odeia. Odeia mulheres. Odeia um monte de gente. Ele está em dor profunda. Mas também é brilhante em matar pessoas.’”

Goode ainda brinca que, naquele momento, Barbara provavelmente já estava pensando no próximo candidato.

Um Bond com mais dor do que glamour

O curioso é que a proposta de Matthew Goode não estava exatamente fora do radar. Ian Fleming, autor dos romances originais de 007, escreveu um Bond muito mais sombrio, introspectivo e moralmente ambíguo do que as versões estilizadas do cinema. Mas talvez Goode tenha levado isso a um grau que, na época, ainda não parecia comercialmente viável — mesmo que Daniel Craig, pouco tempo depois, tenha trilhado um caminho semelhante, com um Bond mais cru, realista e emocionalmente instável.

“O que eu deveria ter dito era: ‘Mas também devíamos fazê-lo incrivelmente charmoso’”, reconheceu Goode com humor. “Acho que faltou um pouco de equilíbrio.”

E se tivesse sido Goode?

Fica a provocação: como teria sido o universo de Cassino Royale — aquele que redefiniu a franquia com mais gravidade, suor e sangue — se Goode tivesse recebido o papel? Com seu olhar afiado e presença contida, ele provavelmente teria entregue um Bond mais cerebral, mais trágico — talvez menos físico, mas mais psicologicamente quebrado.

No fim das contas, o papel ficou com Daniel Craig, que justamente trouxe à franquia um agente mais denso e emocionalmente afetado. Só que com um detalhe essencial: charme frio e magnetismo inegável, elementos que equilibraram a dor e a brutalidade do personagem.

Enquanto isso, Matthew Goode segue construindo uma carreira sólida, se destacando em projetos com mais nuance e menos tiroteios — embora, após essa revelação, muitos fãs estejam se perguntando o que perdemos naquela conversa com Barbara Broccoli.

Quem sabe, em algum universo paralelo, o 007 de Goode esteja vagando por aí, mais amargo, mais ferido — e igualmente letal.

Low Life promete ação, trapaças e caçadores de tesouro na nova aposta coreana do Disney+

0

Imagine uma Coreia do Sul nos anos 1970, em plena ebulição, onde o sonho de uma vida melhor passa por becos escuros, apostas arriscadas e… um navio naufragado repleto de riquezas escondidas no fundo do mar. É nesse cenário — entre a esperança e a desilusão — que se desenrola Low Life, nova série sul-coreana que chega ao Disney+ no dia 16 de julho, com três episódios de estreia.

A série gira em torno de dois vigaristas de pequeno porte: um tio experiente, calejado pela vida, e um sobrinho que ainda acredita que pode mudar o destino da família. Os dois vivem de trambiques até que um boato antigo sobre um tesouro perdido no litoral sul-coreano reacende aquela velha faísca de ambição. Afinal, quem nunca sonhou com o golpe perfeito?

O que começa como um plano arriscado logo se transforma numa guerra velada, onde entram em cena mafiosos, empresários poderosos e todo tipo de oportunista farejando ouro. Nada é simples — e todo mundo esconde algo.

Uma história sobre sobrevivência… com alma e cinismo

Low Life pode até falar sobre tesouros, mas no fundo é sobre escolhas. Sobre até onde alguém está disposto a ir para deixar de ser invisível. Oh Gwanseok (vivido por Ryu Seung-ryong, de Em Movimento) sabe que já passou do ponto de retorno. Não quer redenção — quer resultado. Já seu sobrinho, Oh Heedong (Yang Se-jong, de Doona!), ainda acredita em certo romantismo: se der certo, vão sair limpos, vão começar de novo, vão ter paz. Mas o mundo que eles encaram não joga limpo.

No caminho, surge Yang Jungsook (Im Soo-jung, de Melancholia), uma mulher de negócios que nunca entra em uma disputa sem a intenção de ganhar — e que, aos poucos, muda todas as regras do jogo.

Sem heróis. Só sobreviventes.

Esqueça os mocinhos clássicos. Aqui, ninguém é completamente bom, nem totalmente mau. Todos vivem de pequenos desvios, grandes silêncios e uma vontade quase desesperada de escapar do destino que herdaram. É um retrato amargo, mas profundamente humano — e com uma fotografia que evoca o clima suado, esfumaçado e tenso das grandes histórias de crime noir.

Low Life foi criada e dirigida por Kang Yun-seong, o mesmo por trás de The Outlaws e Big Bet, duas produções que já mostraram como o diretor sabe contar histórias de homens perigosos à beira do abismo. Agora, ele troca o cenário urbano por mares revoltos, mas mantém a essência: gente quebrada tentando se reconstruir… nem que seja em cima de escombros.

Quando e como assistir?

A série tem 11 episódios, com lançamentos semanais a partir do dia 16 de julho, sempre às quartas-feiras, no Disney+. O final — duplo, para ninguém desgrudar da tela — chega no dia 13 de agosto.

Quem embarcar em Low Life não vai encontrar redenção fácil, mas vai esbarrar em personagens que respiram verdade. Gente que erra, mente, ama e tenta, do jeito que dá, sobreviver.

E no meio de tudo isso, uma pergunta persiste: e se o maior tesouro nem estiver debaixo d’água?

Superman pode dar as caras em Supergirl antes do esperado — e foi o próprio James Gunn quem deixou escapar

0

Nem sempre é preciso uma confirmação oficial para deixar os fãs em alerta máximo. Às vezes, uma frase meio solta, um comentário aparentemente despretensioso… e pronto: o hype está formado. Foi mais ou menos isso que aconteceu quando James Gunn, arquiteto do novo universo cinematográfico da DC, deixou escapar um detalhe curioso durante uma entrevista recente.

Em conversa com o jornalista Brandon Davis, Gunn comentou que o novo Superman pode aparecer novamente em “menos de dois anos”. Mas logo se corrigiu: “Na verdade, antes disso.”

Foi o suficiente para colocar um nome no centro das apostas: Supergirl. Afinal, o longa estrelado pela prima kryptoniana de Clark Kent será o próximo grande capítulo da nova fase da DC Films. E agora, tudo indica que o Azulão pode não só dar uma passada pelo espaço — como pode também ajudar a moldar essa nova heroína em seu próprio caminho.

Um reencontro de órbitas kryptonianas

Com estreia prevista para 2026, Supergirl é descrito como um épico de ficção científica e vingança. Esqueça a versão solar e ingênua da prima do Superman — o que vem aí é uma heroína com traumas profundos, marcada pela dor e forjada em um ambiente hostil, longe da Terra.

Baseado na aclamada HQ Supergirl: Woman of Tomorrow, escrita por Tom King e ilustrada por Bilquis Evely, o filme acompanha Kara Zor-El vagando pelo cosmos ao lado de Ruthye, uma garotinha que perdeu o pai assassinado por um vilão chamado Krem. A missão das duas: justiça — ou algo mais parecido com vingança.

E não será uma jornada solitária: segundo rumores, Krypto, o fiel supercão, também deve integrar a missão, trazendo alívio cômico, fofura e lealdade — três coisas que o universo da DC sempre pode usar mais.

“Duas infâncias. Dois mundos. Dois destinos.”

James Gunn, como sempre, foi direto ao ponto ao explicar por que essa história é tão importante para o futuro da DC: “Vamos ver a diferença entre o Superman, que cresceu amado por pais humanos na Terra, e a Supergirl, que passou os primeiros 14 anos de vida presa num fragmento de Krypton, vendo gente morrer de formas horríveis. Ela não teve a mesma sorte. Ela é mais dura, mais desconfiada, mais bruta.”

Esse contraste de origens e vivências promete ser o coração emocional do filme — e pode abrir caminho para que Clark Kent, agora interpretado por David Corenswet, sirva de espelho, contraponto ou até guia para a Supergirl. Um reencontro de órbitas kryptonianas, cada uma carregando seus próprios fantasmas e esperanças.

A construção cuidadosa de um novo universo

Desde que assumiu o comando criativo da DC Studios, James Gunn deixou claro que quer construir um universo interligado, mas com alma. Nada de apenas conectar filmes por obrigação. A ideia é criar pontes orgânicas, encontros que façam sentido emocional e narrativamente.

E a possível aparição do Superman em Supergirl pode ser exatamente isso: não uma ponta vazia, mas um gesto de acolhimento, uma linha de empatia, um momento que ajude Kara a encontrar sua identidade no meio do caos galáctico — e que, claro, fortaleça os laços entre os dois maiores sobreviventes de Krypton.


O novo DCU está ganhando forma — mais rápido do que esperávamos

Com Superman estreando em julho de 2025 e Supergirl já em fase avançada de desenvolvimento, tudo indica que o novo universo da DC não vai demorar a engrenar. E a estratégia parece clara: começar pelas figuras centrais, dar tempo para cada uma brilhar, mas também mostrar como elas se conectam — em espírito, valores e coração.

Se James Gunn conseguir equilibrar ação, emoção e coerência entre essas histórias, o novo DCU pode, enfim, se tornar o universo que os fãs esperam há tanto tempo.


🌍 Superman chega aos cinemas em julho de 2025.
🚀 Supergirl: Woman of Tomorrow está prevista para 2026.
🐶 E se Krypto realmente aparecer, o universo DC pode até não estar salvo… mas com certeza ficará mais fofo.

Fim do jogo: terceira e última temporada de Round 6 já está disponível na Netflix

0

Chegou o momento que os fãs estavam esperando (e temendo): Round 6, um dos maiores fenômenos da história da Netflix, chega oficialmente ao fim com o lançamento de sua terceira e última temporada. Os seis episódios finais já estão disponíveis no catálogo do streaming, todos lançados de uma vez para aquela maratona inevitável — e intensa.

Criada por Hwang Dong-hyuk, a série sul-coreana conquistou o mundo desde sua estreia em 2021 com uma crítica social afiada, jogos mortais esteticamente impecáveis e personagens que nos destruíram emocionalmente a cada episódio. Agora, a despedida promete ser tão impactante quanto a estreia — ou até mais.

Gi-hun de volta ao jogo (e mais determinado do que nunca)

Na nova temporada, Gi-hun (vivido por Lee Jung-jae) está longe de ser o mesmo homem que sobreviveu à carnificina dos primeiros jogos. Carregando o peso da culpa, da perda e da frustração por uma rebelião fracassada, ele segue determinado a acabar com a engrenagem cruel por trás da competição que destruiu sua vida — e a de tantos outros.

Mas o caminho, como se espera em Round 6, está longe de ser simples. O misterioso Líder (Lee Byung-hun) prepara seu próximo movimento, e o jogo continua mais cruel e sofisticado do que nunca. A cada nova rodada, as consequências das escolhas dos participantes se tornam mais profundas, e o público acompanha, mais uma vez, a tensão psicológica e moral se intensificar a níveis extremos.

Um desfecho à altura do fenômeno

Se a primeira temporada chocou pelo ineditismo, e a segunda pela construção do universo por trás do jogo, a terceira temporada chega com a difícil missão de encerrar a saga de forma satisfatória — algo raro quando se trata de fenômenos mundiais como esse. Segundo o criador Hwang Dong-hyuk, o final foi pensado para provocar, emocionar e deixar uma marca. E quem conhece Round 6 sabe: não se entra no jogo esperando alívio.

Com episódios que apostam tanto no espetáculo visual quanto no drama humano, a temporada final aprofunda as motivações dos personagens, amplia o conflito moral entre sobrevivência e empatia, e nos lembra, o tempo todo, por que nos conectamos tão fortemente com essa história.

O legado de Round 6

Muito além de uma série de jogos mortais, Round 6 se tornou símbolo de uma nova fase da cultura pop global, elevando o status das produções sul-coreanas no cenário ocidental, quebrando recordes e gerando debates sobre desigualdade, desumanização e o valor da vida em uma sociedade regida pelo dinheiro.

Foram anos de teorias, memes, homenagens e até um reality inspirado na série. Mas agora, com os episódios finais no ar, é hora de se despedir — não sem antes encarar mais uma vez as perguntas que sempre estiveram no coração da trama: quanto vale a sua humanidade? E até onde você iria para sobreviver?


Resumo final:

  • A terceira e última temporada de Round 6 já está disponível na Netflix.
  • São 6 episódios, todos lançados de uma vez.
  • A trama segue Gi-hun em sua missão de acabar com o jogo mortal, enquanto o Líder prepara novos desafios.
  • A série se despede como um dos maiores fenômenos da história do streaming.

Clara Galle e Nuno Gallego assumem namoro nos bastidores de Olympo, série teen quente da Netflix

0

A química era real, sim. E agora é oficial. A série espanhola Olympo, um dos títulos mais comentados entre o público jovem da Netflix, não está chamando atenção apenas pelas cenas quentes e pela trama cheia de desejo, poder e segredos. O que está dando o que falar mesmo é a revelação de que os atores Clara Galle e Nuno Gallego — que vivem o casal protagonista Amaia Olaberrie e Cristian Delavalle — estão namorando na vida real.

O romance, que começou nos bastidores da produção, foi confirmado pelos próprios atores, que já vivem juntos e vêm compartilhando momentos do relacionamento nas redes sociais. Em um dos posts mais comentados, Clara Galle escreveu apaixonadamente: “Aí o roteirista da minha vida acertou em cheio”. Não demorou muito para a internet reagir com corações, emojis e suspiros coletivos — afinal, quando a ficção encontra a realidade com esse nível de sintonia, é impossível resistir.

Romance fora das telas (e dentro de casa)

O casal se conheceu durante as filmagens da primeira temporada de Olympo, e parece que o fogo que aquece as cenas da série também acendeu fora do set. Desde então, os dois engataram um namoro e, segundo fontes próximas à produção, vivem um relacionamento estável e tranquilo. Atualmente, já dividem o mesmo lar — e os fãs, é claro, estão acompanhando cada passo com atenção de lupa.

Mesmo após o término das gravações, Clara e Nuno seguem colados — e apaixonados. As fotos compartilhadas nas redes mostram passeios, momentos íntimos e declarações que deixariam até roteirista de drama romântico emocionado. A verdade é que o shipper Amaia e Cristian ganhou vida, e isso está movimentando tanto os fãs da série quanto os seguidores da vida pessoal dos atores.

A reação dos fãs: amor, ciúme e nostalgia

Mas nem todo mundo ficou 100% feliz com a novidade. Nos comentários da declaração de Clara, surgiram diversas mensagens relembrando outro casal muito querido pelo público teen: Raquel e Ares, da trilogia Através da Minha Janela. Clara Galle contracenou nas três partes da saga com Julio Peña, e a química entre os dois também havia alimentado rumores e expectativas de um possível romance fora das telas.

“Preferia ela com o Julio”, escreveram alguns internautas, claramente saudosos do casal que embalou crushes literários e maratonas desde 2022. Mas, como diz o ditado, a vida não segue roteiro — ou melhor, às vezes até segue, mas o autor decide mudar tudo na temporada seguinte.

Sobre Olympo: drama, desejo e segredos em oito episódios

Lançada recentemente na Netflix, Olympo traz uma mistura explosiva de drama adolescente com cenas ousadas e uma estética altamente estilizada. A história gira em torno de um grupo de jovens ricos e privilegiados que frequentam uma escola de elite, onde cada passo revela uma nova camada de tensão — seja emocional, sexual ou familiar.

Clara Galle interpreta Amaia, uma jovem misteriosa que não teme quebrar regras, enquanto Nuno Gallego dá vida ao enigmático Cristian, envolvido com o submundo da escola e, claro, com Amaia. O resultado? Um casal que é puro fogo na tela — e agora, também fora dela.

Ao todo, a primeira temporada tem 8 episódios e está disponível na Netflix. E agora, sabendo que o romance é real, assistir a cada cena ganha um tempero a mais.

Denis Villeneuve vai dirigir o novo James Bond — e promete dar um novo tom ao 007

0

Prepare o dry martini e a trilha de suspense, porque vem aí uma nova era para James Bond — e agora, pelas mãos de um dos cineastas mais respeitados da atualidade. Denis Villeneuve, diretor de obras como Duna e Blade Runner 2049, foi confirmado como o responsável por comandar o 26º filme da franquia 007. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Amazon MGM Studios, que assume pela primeira vez a produção da icônica saga do agente secreto.

A escolha do diretor canadense não poderia ser mais ousada — e empolgante. Villeneuve é conhecido por sua estética sofisticada, atmosferas densas e roteiros que desafiam o espectador. Seu envolvimento já levanta a grande questão: como será um James Bond sob o olhar de um cineasta tão cerebral e visualmente ambicioso?

De fã a comandante da franquia

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Villeneuve não escondeu a emoção e o peso da responsabilidade: “Algumas das minhas memórias mais antigas de ir ao cinema estão ligadas ao 007. Cresci vendo os filmes de James Bond com o meu pai, desde o Dr. No com Sean Connery. Essa é uma responsabilidade enorme, mas também uma enorme honra para mim.”

A declaração, além de revelar um laço afetivo com o personagem, sinaliza que Villeneuve pode buscar resgatar o espírito clássico da franquia — mas com a modernidade e o cuidado narrativo que têm marcado sua filmografia nos últimos anos.

Nova fase, nova produtora

Este também será o primeiro longa do espião britânico sob o comando da Amazon MGM Studios, que adquiriu os direitos da franquia em 2022. A expectativa, portanto, é que essa mudança traga uma renovação não só estética, mas também de posicionamento. Será um Bond mais político? Mais emocional? Ou, quem sabe, mais existencial?

O que se sabe até agora é que Villeneuve terá liberdade criativa para reinventar, dentro dos limites do legado, o agente mais famoso do cinema mundial.

E quem será o novo Bond?

Essa é a pergunta que não quer calar — e que, por enquanto, segue sem resposta. Com a saída de Daniel Craig após Sem Tempo Para Morrer (2021), o papel está em aberto e cercado de especulações. Nomes como Aaron Taylor-Johnson, Idris Elba e até Henry Cavill já circularam pela mídia e pelas redes, mas nada foi oficialmente anunciado.

Com a confirmação de Villeneuve, a escolha do novo 007 deve ganhar um novo peso: o perfil do próximo James Bond pode estar mais alinhado a uma abordagem introspectiva, complexa e menos caricata — algo mais Sicario e menos Quantum of Solace, por assim dizer.

almanaque recomenda