Freddy Fazbear está de volta! Five Nights at Freddy’s 2 ganha trailer aterrorizante

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O terror está de volta à Freddy Fazbear’s Pizza, e os fãs já podem preparar os nervos. Five Nights at Freddy’s 2, sequência do filme de 2023 baseado na famosa franquia de jogos de Scott Cawthon, acaba de ganhar um trailer que promete deixar qualquer um arrepiado. Sob a direção de Emma Tammi (O Último Portal, Sombras do Passado), o longa mantém a atmosfera sombria e os animatrônicos que já se tornaram ícones do terror moderno.

Quem faz parte do elenco?

O elenco principal retorna para continuar a saga e promete repetir o sucesso do primeiro filme. Josh Hutcherson (Jogos Vorazes, Besouro Azul) volta como Mike Schmidt, o ex-guarda de segurança que precisa encarar novamente os mistérios e perigos da pizzaria. Elizabeth Lail (Você, Once Upon a Time) interpreta Vanessa Shelly, a policial local e filha de William Afton, envolvida em situações cada vez mais perigosas. Piper Rubio (The Summer I Turned Pretty, Contos de Verão) retorna como Abby Schmidt, irmã mais nova de Mike, trazendo inocência e emoção em meio ao caos. E Matthew Lillard (Pânico, Scooby-Doo) reprisa o papel de William Afton, o assustador assassino em série que continua aterrorizando a cidade e a família Schmidt.

Quando o filme estreia?

Nos Estados Unidos, Five Nights at Freddy’s 2 chega aos cinemas em 5 de dezembro de 2025, enquanto no Brasil e em Portugal, a estreia será antecipada para 4 de dezembro. O novo trailer já mostra que a tensão vai estar presente do início ao fim, misturando sustos, mistérios e aquela sensação de que os animatrônicos estão sempre à espreita.

Por que a sequência é tão esperada?

A ideia de um segundo filme surgiu ainda em 2018, quando Scott Cawthon comentou que poderia haver continuação caso o primeiro longa fosse bem-sucedido. O projeto ganhou força em janeiro de 2024, quando Josh Hutcherson revelou detalhes sobre a produção, e a Blumhouse Productions, famosa por sucessos como Atividade Paranormal e Um Lugar Silencioso, confirmou oficialmente o filme três meses depois.

As filmagens começaram em novembro de 2024, com a Jim Henson’s Creature Shop retornando para dar vida aos animatrônicos de forma ainda mais realista e assustadora. Além disso, já está confirmado que a franquia terá um terceiro filme, mantendo os fãs na expectativa sobre o futuro dos personagens e das criaturas mais aterrorizantes dos videogames.

Como começou o terror da Freddy Fazbear’s Pizza

Antes de nos prepararmos para a sequência, é hora de revisitar o primeiro filme que trouxe o terror da famosa pizzaria para as telas. Lançado em 2023, Five Nights at Freddy’s é um filme de terror norte-americano dirigido por Emma Tammi (O Último Portal, Sombras do Passado), que coescreveu o roteiro com Scott Cawthon (criador da franquia de jogos) e Seth Cuddeback. Produzido pela Blumhouse Productions e Striker Entertainment, o longa adapta a série de jogos de mesmo nome, com Cawthon e Jason Blum como produtores executivos.

A saga da produção

A história do filme começou em 2015, quando a Warner Bros. Pictures anunciou os direitos da franquia e designou produtores e o diretor Gil Kenan. O projeto, no entanto, enfrentou inúmeros atrasos e mudanças: Kenan deixou a direção, Chris Columbus foi escalado em 2018 para escrever e dirigir, mas também acabou saindo do projeto. Somente em 2022 Emma Tammi assumiu como diretora e corroteirista, garantindo a visão final que chegou às telas.

Durante todo esse processo, Scott Cawthon permaneceu envolvido, garantindo que o filme permanecesse fiel ao espírito dos jogos, equilibrando terror e suspense com a história dos personagens. A Jim Henson’s Creature Shop foi chamada para criar os animatrônicos, dando vida às criaturas icônicas da franquia de forma realista e assustadora.

Quem está no elenco?

O filme reuniu um elenco que combinou experiência em cinema e televisão com novas caras do entretenimento. Josh Hutcherson (Jogos Vorazes, Besouro Azul) interpreta Mike Schmidt, o jovem vigilante noturno da pizzaria. Ele precisa cuidar da irmã mais nova, Abby (Piper Rubio – The Summer I Turned Pretty, Contos de Verão), enquanto lida com o trauma do desaparecimento de outro irmão.

Elizabeth Lail (Você, Once Upon a Time) vive Vanessa Shelly, a policial local que auxilia Mike nas noites aterrorizantes. Matthew Lillard (Pânico, Scooby-Doo) interpreta Steve Raglan, o conselheiro de carreira arrogante que complica ainda mais a vida de Mike, enquanto Mary Stuart Masterson (Fome de Viver, Bastardos Inglórios) dá vida a Jane, a tia fria de Mike. Kat Conner Sterling (Sem Limites, Contos de Verão) interpreta Max, a babá carinhosa da pequena Abby. O Youtuber CoryxKenshin também faz uma participação especial como motorista de táxi.

A trama do primeiro filme

O longa segue Mike Schmidt, um jovem angustiado que precisa cuidar da irmã Abby. Desempregado e desesperado por um emprego para manter a custódia da irmã, Mike aceita trabalhar como segurança noturno na abandonada Pizzaria Freddy Fazbear. Porém, ele logo descobre que nada na pizzaria é o que parece. Com a ajuda de Vanessa, Mike enfrenta fenômenos sobrenaturais e criaturas animatrônicas que transformam suas noites em verdadeiros pesadelos.

Netflix anuncia Kaguya: A Princesa Espacial, novo anime com estreia marcada para janeiro de 2026

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A Netflix acaba de surpreender os fãs de anime ao anunciar Kaguya: A Princesa Espacial, um novo filme ambientado no universo da popular franquia Kaguya-sama: Love is War. O longa chega ao catálogo do streaming no dia 22 de janeiro de 2026, e já ganhou um trailer que destaca seu visual arrebatador e uma trilha sonora estrelada por grandes nomes da música japonesa. As informações são do Crunchyroll.

A direção fica por conta de Shingo Yamashita, conhecido por seu trabalho em Pokémon: Twilight Wings. Esse será o primeiro longa-metragem do diretor, que promete unir o melhor da sensibilidade emocional japonesa com o impacto visual das produções modernas. A animação é uma parceria dos estúdios Chromato e Colorido, dois nomes bastante respeitados no cenário atual por seus projetos criativos e tecnicamente refinados.

O design dos personagens foi desenvolvido por Hechima (Gakuen iDOLM@STER) e Akihiro Nagae (Uma Casa à Deriva), e a trilha sonora chega como um espetáculo à parte. Entre os nomes confirmados estão Ryo (supercell), kz (livetune), 40mP, HoneyWorks, Aqu3ra e yuigot — artistas renomados por suas produções com VOCALOIDs, que mesclam emoção, tecnologia e melodia de um jeito inconfundível.

A história de Kaguya: A Princesa Espacial acompanha duas garotas que se conectam por meio da música em um universo onírico chamado Tsukuyomi. Nesse espaço virtual, repleto de brilho e mistério, elas embarcam em uma jornada sobre amizade, identidade e destino — tudo isso embalado por uma atmosfera poética e visualmente deslumbrante.

A produção marca uma expansão criativa do universo de Kaguya-sama: Love is War, mangá escrito por Aka Akasaka e publicado pela Shueisha desde 2015. A obra original conquistou o público com seu humor inteligente e a dinâmica entre Kaguya Shinomiya e Miyuki Shirogane, dois estudantes de elite que transformam o amor em um verdadeiro jogo de estratégia. O sucesso do mangá deu origem a animes, filmes live-action e, agora, uma nova interpretação cinematográfica com ares de ficção científica.

Crítica | Caramelo transforma um vira-lata em símbolo de redenção e humanidade

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O mais recente sucesso nacional da Netflix, Caramelo, dirigido por Diego Freitas, chega com a aura de um “filme que emociona” — e, de fato, emociona. Mas por trás da superfície acolhedora e das belas paisagens praianas, há uma obra que tenta equilibrar ambição estética, crítica social e um apelo popular que beira o previsível. O resultado é um longa sensível e tecnicamente competente, ainda que, por vezes, excessivamente dependente do afeto fácil.

O enredo gira em torno de Pedro (Rafael Vitti), um chef de cozinha que, ao receber um diagnóstico de saúde inesperado, se vê obrigado a rever suas prioridades. Sua jornada — que parte do concreto sufocante de São Paulo rumo ao litoral — é construída como um espelho emocional: o cinza urbano traduz o colapso interior, enquanto o mar se torna símbolo de renascimento. Essa estrutura visual funciona bem, mas também evidencia certa obviedade simbólica.

Freitas faz da geografia um componente narrativo, e nisso demonstra domínio visual. No entanto, a transição entre os dois mundos — o da culpa e o da cura — é menos orgânica do que o filme gostaria. Em muitos momentos, Caramelo parece mais interessado em “parecer profundo” do que em deixar que suas camadas existenciais se revelem de forma natural.

A força da contenção — e o risco da melancolia excessiva

A direção acerta ao adotar uma estética intimista, com câmera próxima, luz natural e silêncios que sugerem mais do que dizem. Essa escolha confere autenticidade ao drama, especialmente nas cenas que evitam o melodrama explícito. Contudo, a busca por sutileza às vezes resvala no contrário: um ritmo contemplativo que enfraquece a progressão dramática.

Freitas parece admirar o cinema de observação — e, de fato, há ecos de Cuarón e Dolan em suas escolhas formais —, mas o resultado é irregular. O filme brilha quando se contém, mas tropeça quando tenta sublinhar o óbvio: a fragilidade humana e o poder do afeto não precisam ser reiterados em cada gesto ou olhar.

Amendoim: mais símbolo do que personagem

O título e o cão Amendoim, um típico vira-lata caramelo, são o coração e a metáfora do longa. Ele representa o afeto puro, a segunda chance, a simplicidade que salva o homem moderno de si mesmo. É uma leitura válida e emocionalmente eficaz, mas também previsível. O filme trata o animal quase como uma entidade redentora, sem lhe conceder uma verdadeira presença narrativa.

Ainda assim, a relação entre Pedro e Amendoim é o ponto mais genuíno da obra. Há ternura sem pieguice e uma química natural que evita o sentimentalismo barato. O cão, mesmo simbólico, ancora o protagonista em algo real — e é justamente essa troca silenciosa que salva o filme de mergulhar de vez na autoindulgência.

Atuações sólidas, mas roteiro hesitante

Rafael Vitti entrega talvez sua atuação mais madura até aqui, fugindo de gestos fáceis e encontrando no silêncio o peso da transformação. Arianne Botelho e Kelzy Ecard complementam o elenco com presença discreta, mas eficiente. O problema está menos nas performances e mais na condução do texto: há um esforço nítido em criar um cinema “universal”, que fale de amor, perda e reconciliação, mas em alguns trechos o roteiro perde o foco entre o íntimo e o simbólico.

“Caramelo” quer ser poesia visual, mas em certos momentos se aproxima de um manual de autoajuda ilustrado — uma armadilha comum a dramas existenciais recentes. Falta-lhe a coragem de abraçar o desconforto, de explorar com mais contundência o que há de feio e contraditório no processo de cura.

Entre o doce e o amargo

É inegável, contudo, que o filme encontra ressonância no público. Ao alcançar o Top 10 global da Netflix, Caramelo comprova que há espaço para produções brasileiras sensíveis e autorais, ainda que feitas sob o olhar de um streaming que exige apelo universal. É um produto bem acabado, com fotografia belíssima e um discurso emocional acessível — qualidades que explicam sua popularidade, mas que também limitam sua ousadia artística.

Um passo adiante, mas ainda seguro demais

No fim, Caramelo é um filme que fala de humanidade com sinceridade, embora sem arriscar o desconforto que o tema mereceria. É doce, visualmente encantador e conduzido com competência, mas falta-lhe o amargor que tornaria sua reflexão realmente inesquecível.

Diego Freitas demonstra domínio técnico e sensibilidade narrativa — o que já é muito. Mas ao tentar equilibrar arte e apelo popular, o longa acaba preso entre duas intenções: ser um drama universal ou um retrato verdadeiramente humano.

Entre Duas Mulheres | Chloé Robichaud traz frescor e coragem em nova comédia sobre desejo e liberdade feminina

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A partir do dia 13 de novembro de 2025, o público brasileiro poderá conferir nos cinemas Entre Duas Mulheres, nova comédia da diretora canadense Chloé Robichaud, uma das vozes mais potentes do cinema contemporâneo. O longa, um remake do clássico quebequense de 1970, revisita a história de duas mulheres aparentemente acomodadas que decidem desafiar o que se espera delas — e, no processo, redescobrem o prazer de viver.

A trama acompanha Violette (Karine Gonthier-Hyndman), que tenta se equilibrar entre a maternidade e a perda de si mesma, e Florence (Laurence Leboeuf), uma vizinha que enfrenta uma depressão silenciosa. Ambas têm vidas estáveis, parceiros presentes e carreiras consolidadas — mas também carregam o vazio de quem vive conforme o roteiro dos outros.

O ponto de virada surge de forma inesperada: um entregador bate à porta e muda tudo. O encontro, que poderia ser apenas um flerte passageiro, se transforma em uma espécie de despertar. A partir daí, as duas iniciam uma jornada que mistura desejo, cumplicidade e um questionamento profundo sobre o que realmente as faz felizes.

Robichaud conduz essa história com o mesmo olhar sensível que marcou seus trabalhos anteriores, transformando temas pesados — como o tédio conjugal, a solidão e o papel da mulher moderna — em uma narrativa leve, provocante e cheia de humor. O riso, aqui, não é fuga; é resistência.

A diretora, premiada no Festival de Sundance, aposta em uma comédia que fala de prazer sem culpa, de maternidade sem romantização e de amor sem regras. É uma obra que entende o humor como ferramenta de empatia, e não de julgamento.

Um elenco que vibra autenticidade

O elenco feminino é o coração pulsante do filme. Karine Gonthier-Hyndman e Laurence Leboeuf entregam performances intensas e cheias de nuances, dando às personagens uma humanidade rara — mulheres que oscilam entre o riso e o choro, o desejo e o medo, o impulso e a dúvida.

Ao lado delas, estão Félix Moati, Mani Soleymanlou, Juliette Gariépy e a premiada Sophie Nélisse (A Menina que Roubava Livros, Yellowjackets), que reforçam o elenco com interpretações vibrantes e cheias de verdade.

Um olhar feminino sobre o corpo e o desejo

Mais do que uma comédia romântica, Entre Duas Mulheres é um manifesto sobre a autonomia feminina. Baseado na peça de Catherine Léger, o roteiro questiona como o mundo contemporâneo lida com o desejo e a monogamia, e o quanto as mulheres ainda se sentem presas a papéis antigos — mesmo em tempos de aparente liberdade.

Chloé Robichaud filma tudo em 35mm, com uma estética quente e naturalista que valoriza o toque, a pele, o gesto cotidiano. A câmera da diretora Sara Mishara recusa o olhar voyeur e transforma o corpo feminino em território de expressão, e não de exposição. A ambientação em uma cooperativa habitacional ecológica reforça o contraste entre o ideal de coletividade e a necessidade de se afirmar como indivíduo.

Oshi no Ko volta com tudo! Nova temporada estreia em janeiro na Crunchyroll e promete virar o jogo

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Pode preparar o coração, porque o drama, o glamour e o caos dos bastidores do showbiz japonês estão de volta! A terceira temporada de Oshi no Ko acaba de ganhar um trailer eletrizante e data oficial de estreia: janeiro de 2026, exclusivamente na Crunchyroll. Depois de deixar os fãs em suspense com reviravoltas dignas de novela das 10, o anime promete mergulhar ainda mais fundo nas feridas (e nos segredos) da indústria do entretenimento. E, se depender das cenas do novo trailer, ninguém vai sair ileso — nem os personagens, nem o público. Abaixo, confira o vídeo divulgado:

Reencarnação, fama e vingança: o pop nunca foi tão trágico

Pra quem ainda não embarcou nessa montanha-russa emocional, Oshi no Ko começa com uma premissa que parece simples, mas rapidamente vira um redemoinho de dor e obsessão. Gorou Amamiya, um médico obstetra fã da idol Ai Hoshino, é assassinado por um fã desequilibrado — e renasce como Aquamarine Hoshino, o filho da própria Ai. Só que a ironia do destino não para aí: sua irmã gêmea, Ruby, é a reencarnação de uma de suas pacientes.

Anos depois, o brilho da fama se apaga quando Ai é morta pelo mesmo fã, e Aqua jura encontrar o responsável — custe o que custar. Ruby, por outro lado, decide seguir os passos da mãe e se tornar uma idol, tentando reviver o sonho que a tragédia interrompeu.

É aí que Oshi no Ko brilha: ele mistura o brilho artificial dos palcos com o lado obscuro do sucesso, mostrando como o amor, a fama e a vingança podem andar lado a lado.

O passado volta à tona — e vai ser intenso

Na nova temporada, os gêmeos Hoshino estão mais maduros, mas também mais distantes. Enquanto Ruby se torna o rosto de um filme inspirado na vida de Ai, Aqua continua sua jornada sombria atrás da verdade — e o alvo é claro: Hikaru Kamiki, o ator misterioso que pode ser seu pai… e o grande vilão da história.

O trailer mostra que as máscaras vão começar a cair. Há flashes de tensão, lágrimas, e uma energia de “ponto sem retorno” no ar. Os fãs já estão teorizando sobre um final que pode mudar tudo o que sabemos sobre os personagens — e, conhecendo o estilo de Oshi no Ko, é melhor se preparar para o emocional ser testado.

Sucesso que não sai dos holofotes

Desde a estreia em 2023, Oshi no Ko virou um fenômeno. A mistura de drama psicológico, crítica à fama e visual deslumbrante conquistou fãs no mundo todo. E não é só no anime: o mangá, escrito por Aka Akasaka (sim, o mesmo de Kaguya-sama: Love is War) e ilustrado por Mengo Yokoyari, é um sucesso de vendas — publicado no Brasil pela Panini e em Portugal pela Devir. Pra completar o pacote, a história também ganhou um live-action no Prime Video, mostrando que a febre da trama veio pra ficar.

O grande charme do anime é como ele transforma um enredo sobre idols e fama em algo muito mais profundo — uma reflexão sobre identidade, trauma e o preço da visibilidade. Nenhum personagem é totalmente bom ou mau. Todos estão tentando sobreviver em um mundo onde cada sorriso pode esconder uma cicatriz.

Batman Azteca: Choque de Impérios leva o Cavaleiro das Trevas às origens do mito latino e estreia na HBO Max

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O homem-morcego está de volta — mas desta vez, muito longe de Gotham. A HBO Max lança no dia 7 de novembro o filme Batman Asteca: Choque de Impérios, uma animação que reimagina o herói da DC em meio à grandiosidade e aos mistérios do Império Asteca. A produção transforma um dos personagens mais conhecidos do mundo em um símbolo da luta por identidade, justiça e memória cultural.

Diferente de qualquer versão anterior, o novo Batman nasce da dor e da resistência de um povo. A história se passa em Tenochtitlán, capital do império, e acompanha Yohualli Coatl, um jovem guerreiro que perde o pai em um ataque dos conquistadores espanhóis. Devastado, ele encontra no legado do deus morcego Tzinacán a força para lutar — não apenas por vingança, mas para defender sua terra e sua cultura.

Sem poderes sobrenaturais, Yohualli aprende a usar o conhecimento, a estratégia e o medo como suas principais armas. Surge então o Batman Asteca, um herói moldado pela fé, pela inteligência e pelo espírito coletivo.

Uma reinvenção com alma latino-americana

“Batman Asteca: Choque de Impérios” não é só uma nova roupagem para o personagem: é uma releitura que devolve o mito à ancestralidade. O filme transforma o morcego — antes símbolo do medo urbano — em um emblema espiritual, ligado aos deuses e às forças da natureza.

A ambientação é um espetáculo à parte. A cidade de Tenochtitlán ganha vida com detalhes inspirados na arte e na arquitetura mesoamericana, em cores intensas e cenários que parecem respirados por história. Cada pedra, pintura e ritual ajuda a contar uma narrativa que mistura ação, emoção e pertencimento.

Mais do que um filme de herói, a produção é um tributo à força latino-americana e uma celebração do direito de recontar nossas próprias histórias.

Para que a obra não fosse apenas inspirada, mas verdadeiramente conectada às raízes astecas, a equipe contou com a consultoria do historiador Alejandro Díaz Barriga, especialista em estudos mesoamericanos. Ele ajudou a construir uma representação fiel e respeitosa da época — dos trajes cerimoniais à forma como os personagens se comunicam e se identificam.

Barriga destacou que o objetivo não era apenas retratar o passado, mas fazê-lo com responsabilidade e verdade. Cada detalhe — como as pinturas corporais de guerra, símbolos de força e espiritualidade — foi pensado para dar vida a personagens que parecem reais, humanos e pertencentes àquele universo.

O filme é fruto de uma colaboração entre Warner Bros. Animation, Ánima e Chatrone, com direção de Juan José Meza-León, o mesmo responsável pela aclamada animação Harley Quinn. No roteiro, Meza-León se une a José C. García de Letona e Sam Register, criando uma história que equilibra ação intensa, profundidade emocional e uma reflexão sobre o que significa ser um herói.

Um herói com coração latino

“Batman Asteca: Choque de Impérios” propõe algo raro: um herói global que carrega o coração da América Latina. O filme convida o público a ver o Batman não como um justiceiro distante, mas como alguém moldado pelas tradições e pelos dilemas de uma civilização real.

A narrativa mistura elementos míticos com questões universais — como o luto, a coragem e o desejo de proteger o que é sagrado. Ao colocar um jovem asteca no papel de herói, a produção reescreve o significado de justiça sob uma ótica de resistência cultural.

Xolo Maridueña é confirmado como Portgas D. Ace na 3ª temporada da série One Piece da Netflix

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A tripulação dos Chapéus de Palha acaba de ganhar um novo e poderoso aliado — e os fãs não poderiam estar mais animados. A Netflix confirmou que Xolo Maridueña, conhecido por seus papéis em Besouro Azul e Cobra Kai, será o responsável por dar vida a Portgas D. Ace na 3ª temporada da série One Piece. A notícia foi recebida com euforia nas redes sociais, principalmente entre os apaixonados pelo personagem, um dos mais queridos de todo o universo criado por Eiichiro Oda.

O anúncio chegou acompanhado de um clima de celebração entre os fãs, que já aguardavam a entrada de Ace desde o final da primeira temporada. Com seu carisma e presença marcante, Maridueña parece ser uma escolha natural para interpretar o irmão de Luffy — um personagem intenso, cheio de bravura, e com um coração que arde, literalmente, como fogo.

Além de Xolo, a Netflix também confirmou Cole Escola como o excêntrico Bon Clay, e prometeu revelar mais nomes do elenco em breve. As gravações da nova temporada acontecem ainda este ano, mais uma vez na Cidade do Cabo, na África do Sul, local que já serviu de base para as duas primeiras fases da série.

Um novo horizonte para a adaptação de sucesso

O live-action de One Piece surpreendeu até os mais céticos ao conquistar crítica e público com uma primeira temporada fiel, divertida e repleta de emoção. A segunda parte da série, intitulada “Rumo à Grand Line”, chega à plataforma em 10 de março de 2026 e promete ampliar a escala da aventura — com novos mares, desafios maiores e personagens lendários surgindo pelo caminho.

A confirmação de Ace na próxima temporada mostra que a Netflix está pronta para mergulhar em uma das fases mais emocionantes da história original. O personagem é peça fundamental na mitologia do mangá e anime, sendo conhecido tanto por sua força quanto pela ligação afetiva com Luffy, que sempre o teve como inspiração e exemplo de coragem.

De karateka a pirata: a trajetória de Xolo Maridueña

Aos 23 anos, Xolo Maridueña já coleciona uma carreira impressionante para alguém tão jovem. Nascido em Los Angeles, o ator é filho de uma família com raízes mexicanas, cubanas e equatorianas — uma mistura que ele carrega com orgulho. Seu nome vem da divindade asteca Xólotl, símbolo de transformação e proteção, o que parece combinar perfeitamente com o caminho que ele vem trilhando em Hollywood.

Xolo começou cedo na televisão, aparecendo em produções como Parenthood, e conquistou o público mundial como Miguel Diaz, o protagonista de Cobra Kai. Seu talento e carisma chamaram a atenção de estúdios de cinema, e em 2023 ele deu um salto enorme ao protagonizar o filme Besouro Azul, interpretando o jovem herói Jaime Reyes, da DC Comics.

Mas o ator não se limita às telas. Ele também é streamer na Twitch, onde conversa com os fãs e joga sob o nome Xolo Crunch. Sempre bem-humorado, o ator demonstra uma autenticidade rara em Hollywood — algo que os fãs de One Piece já consideram o ingrediente perfeito para viver Ace.

Um papel feito sob medida

Para muitos, Xolo parece ter nascido para esse papel. Ace é um personagem que mistura intensidade e leveza, carisma e tragédia, e é justamente essa dualidade que torna o irmão de Luffy tão inesquecível. “Ele tem fogo no coração e propósito nos olhos”, comentou um fã nas redes sociais logo após o anúncio.

E de fato, há algo de simbólico nessa escolha. Assim como Ace, Xolo Maridueña representa uma nova geração de atores que não têm medo de explorar personagens profundos, de carregar emoção nas entrelinhas e de se conectar com o público de forma genuína.

O que vem por aí

Com a estreia da 2ª temporada marcada para 10 de março de 2026, a série segue firme como um dos projetos mais ambiciosos da Netflix. A produção, uma parceria entre a Shueisha, a Tomorrow Studios e a própria plataforma, promete expandir o universo criado por Eiichiro Oda com o mesmo cuidado e coração que fizeram da primeira temporada um fenômeno global.

Clássico do terror O Iluminado retorna aos cinemas brasileiros em dezembro para celebrar 45 anos de sua estreia

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Um dos filmes mais inquietantes e enigmáticos da história do cinema está prestes a voltar às telonas. A Warner Bros. Pictures anunciou o relançamento de O Iluminado, obra-prima dirigida por Stanley Kubrick, que retorna aos cinemas de todo o Brasil entre os dias 11 e 17 de dezembro. A reestreia faz parte das comemorações pelos 45 anos do lançamento do longa, em 2025 — uma oportunidade rara para o público reviver (ou descobrir) o terror psicológico que redefiniu o gênero.

Lançado originalmente em 1980, o filme americano é inspirado no livro homônimo de Stephen King e apresenta uma história que, mesmo décadas depois, continua provocando medo, fascínio e discussões. A trama acompanha Jack Torrance, vivido por Jack Nicholson, um escritor em crise que aceita o cargo de zelador de inverno no isolado Overlook Hotel, localizado nas montanhas do Colorado. Ao lado da esposa Wendy (Shelley Duvall) e do filho Danny (Danny Lloyd), ele acredita que o isolamento será a chance perfeita para reencontrar a inspiração. Mas o silêncio e a solidão se transformam em um pesadelo — e o que começa como tranquilidade logo se torna uma descida brutal à loucura.

Danny, o pequeno filho, tem um dom especial — a habilidade de “iluminar”, enxergando presenças e acontecimentos do passado e do futuro. É por meio de seus olhos que o espectador testemunha o verdadeiro horror que habita o hotel. Conforme as visões se intensificam e Jack sucumbe a uma força invisível, o Overlook deixa de ser apenas um cenário: torna-se um personagem vivo, repleto de ecos, fantasmas e traumas.

Mais do que um simples filme de terror, o longa-metragem é uma experiência sensorial e psicológica. Kubrick transformou o suspense em arte, criando uma atmosfera densa e claustrofóbica. Suas câmeras percorrem corredores intermináveis, capturam o silêncio das montanhas nevadas e mergulham o público em uma tensão crescente que nunca se desfaz completamente.

O longa também marcou a história da técnica cinematográfica. Foi um dos primeiros a utilizar a Steadicam, tecnologia que permite movimentos de câmera fluidos, responsável por algumas das sequências mais icônicas do cinema — como a perseguição de Danny pelo corredor em seu triciclo. Cada detalhe, da arquitetura do hotel ao uso das cores e da trilha sonora, foi pensado para provocar desconforto e fascínio.

Curiosamente, quando foi lançado, o filme dividiu a crítica. Muitos o consideraram lento ou enigmático demais, e o próprio Stephen King criticou as mudanças feitas por Kubrick em relação ao seu livro. Mas o tempo se encarregou de colocá-lo no lugar que merece: hoje, O Iluminado é considerado uma das maiores obras do terror psicológico, referência obrigatória para cineastas, estudiosos e fãs do gênero.

Sua influência atravessou gerações. Cenas, falas e imagens do filme — como a enigmática frase “Here’s Johnny!” — entraram para a cultura pop, inspirando produções, análises e teorias. Em 2018, o longa foi incluído no National Film Registry da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, reconhecimento reservado a obras consideradas “cultural, histórica ou esteticamente significativas”.

O retorno aos cinemas brasileiros promete uma experiência renovada, com exibição em alta qualidade e som remasterizado. É uma chance de vivenciar, na tela grande, a grandiosidade do Overlook Hotel e toda a atmosfera que Kubrick construiu com precisão milimétrica — algo impossível de reproduzir em casa.

Para quem nunca assistiu, é o momento ideal para entender por que o filme se tornou um divisor de águas no terror. E, para quem já conhece, é a oportunidade de redescobrir detalhes que só o cinema é capaz de revelar: o som do machado cortando o ar, o eco dos passos no corredor, o olhar enlouquecido de Nicholson e o frio que parece atravessar a tela.

Cidade Negra anuncia show da turnê De Agora em Diante em São Paulo, comemorando três décadas de trajetória

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O Cidade Negra prepara um reencontro marcante com o público paulistano. Em comemoração às três décadas de uma trajetória que ajudou a moldar o reggae nacional, o grupo liderado por Toni Garrido e Bino Farias apresenta a turnê “De Agora em Diante” no dia 28 de março de 2026, na Suhai Music Hall, em São Paulo.

O espetáculo promete um mergulho emocional em sucessos que marcaram gerações, em um formato repaginado que une passado, presente e futuro. A pré-venda de ingressos tem início no dia 5 de novembro, ao meio-dia, enquanto as vendas gerais abrem em 6 de novembro, também às 12h, exclusivamente pelo site Eventim e na bilheteria oficial.

Mais do que uma simples turnê comemorativa, “De Agora em Diante” representa um momento de renovação artística e espiritual para o Cidade Negra. O show foi cuidadosamente concebido para revisitar os clássicos que se tornaram hinos de positividade e consciência social, além de apresentar novas canções que reafirmam a força criativa da banda.

Com direção musical de Bino Farias e a presença magnética de Toni Garrido nos vocais, o espetáculo mistura novos arranjos, uma estética visual moderna e mensagens que dialogam com o tempo presente. No repertório, não faltarão canções icônicas como “A Estrada”, “Firmamento”, “Girassol” e “Onde Você Mora”. Haverá também uma homenagem especial ao álbum “Sobre Todas as Forças” (1994), considerado um marco na discografia do grupo e na história do reggae brasileiro.

Em uma nova fase de amadurecimento, o Cidade Negra busca reafirmar a conexão entre a música e o público que os acompanha há décadas. “De agora em diante é sobre acreditar, sentir e continuar. A música sempre foi a ponte entre o sonho e a realidade”, reflete Toni Garrido, que retorna aos palcos com a mesma energia contagiante que o consagrou como uma das vozes mais carismáticas do país.

A turnê simboliza também o reencontro de uma parceria histórica. Juntos, Toni e Bino conduzem um espetáculo que ultrapassa a nostalgia e se torna uma verdadeira celebração da resistência cultural, espiritualidade e amor. A proposta é revisitar as raízes do reggae com frescor contemporâneo — um convite para dançar, refletir e sentir o poder da música como força transformadora.

Série AYÔ, de Lucas Oranmian, será exibida no Festival Mix Brasil e celebra novas narrativas negras e LGBTQIAP+

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Depois de emocionar o público no Festival do Rio, onde suas sessões lotaram duas salas, a série AYÔ chega agora ao Festival Mix Brasil da Cultura da Diversidade, um dos eventos mais importantes do país dedicados à representatividade e à inovação no audiovisual. A exibição acontece no dia 17 de novembro, às 19h, no CineSesc, em São Paulo, e promete repetir o sucesso da estreia, reunindo elenco, equipe e público em uma noite de celebração da arte e da pluralidade.

Criada, roteirizada e protagonizada por Lucas Oranmian, AYÔ nasce de um desejo profundo de ocupar o centro da narrativa com um personagem que raramente tem esse espaço: um homem negro, gay e artista, vivendo a intensidade da vida contemporânea em São Paulo. A série, composta por seis episódios, apresenta o cotidiano desse protagonista entre afetos, escolhas profissionais, desejos e incertezas, enquanto reflete sobre o que significa buscar pertencimento em um mundo que ainda impõe tantas barreiras.

A direção é assinada por Yasmin Thayná e a produção por Gabriel Bortolini, formando uma tríade criativa que dá vida a uma obra profundamente sensível e política. No elenco, nomes como Breno Ferreira, Aretha Sadick, Caio Blat, Lázaro Ramos, Tânia Toko, Caio Mutai, Odá Silva e Gilda Nomacce ajudam a construir um mosaico de personagens que representam a multiplicidade da capital paulista — seus encontros, seus contrastes e sua pulsação.

Para Lucas, AYÔ é mais do que um projeto artístico: é um gesto de afirmação. Ele explica que sempre sentiu falta de ver personagens negros em papéis que pudessem simplesmente viver — amar, errar, desejar e sonhar — sem serem definidos apenas pela dor ou pela luta. “Quis criar um personagem comum, mas complexo. Um cara que ama, que trabalha, que tem sucesso e fracassos, como qualquer outro. Isso, por si só, ainda é uma transgressão”, compartilha o ator e roteirista.

A série não se propõe a oferecer respostas, mas a provocar um diálogo sobre como a arte pode refletir a pluralidade do país e questionar o lugar do corpo negro e LGBTQIAP+ na tela. Ao combinar poesia visual, humor e crítica social, AYÔ cria uma linguagem própria — contemporânea, vibrante e afetiva — que se aproxima de produções internacionais como I May Destroy You e Atlanta, mas com um ritmo e uma sensibilidade que só o Brasil tem.

A diretora Yasmin Thayná define a experiência de dirigir AYÔ como um marco pessoal e coletivo. “Dirigir essa série foi uma oportunidade de olhar para a sensibilidade de um homem negro de uma forma que raramente vemos. E foi também um momento de encontro entre profissionais que estão assinando seus primeiros trabalhos de direção e criação. Isso é histórico. Essas oportunidades só existem porque políticas públicas culturais tornam possível a diversidade de olhares e vozes”, afirma.

O produtor Gabriel Bortolini complementa que a obra é fruto de um processo colaborativo que reflete o próprio espírito da diversidade. “AYÔ é sobre afeto, mas também sobre estrutura. Foi preciso reunir uma equipe que acreditasse na importância de construir novas imagens sobre o que é ser negro e LGBTQIAP+ no Brasil. Quando colocamos essas histórias no centro, o resultado é revolucionário — porque muda o imaginário coletivo.”

Com fotografia cuidadosa, trilha envolvente e uma estética urbana que traduz o pulsar de São Paulo, AYÔ convida o público a se enxergar em seus personagens — com suas vulnerabilidades, potências e contradições. A obra reafirma que a representatividade não é uma tendência, mas uma urgência cultural.

A série é uma produção da REPRODUTORA, que completa 10 anos de trajetória em 2025, e conta com patrocínio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo Federal e Ministério da Cultura, por meio da Lei Paulo Gustavo.

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