Crunchyroll lança campanha para levar Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Castelo Infinito ao Oscar

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O impacto de Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Castelo Infinito nos cinemas é inegável. Desde sua estreia em julho de 2025 no Japão, o filme conquistou fãs ao redor do mundo com uma combinação rara de ação, emoção e excelência técnica. A produção, que representa a sequência direta da quarta temporada do anime, rapidamente se tornou um fenômeno cultural, consolidando-se como um dos maiores sucessos da história recente da animação japonesa. Agora, a Crunchyroll, responsável pela distribuição internacional do longa, decidiu dar um passo ousado: iniciar uma campanha para levar o filme ao Oscar de Melhor Animação.

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Rahul Purini, CEO da Crunchyroll, demonstrou otimismo em relação às chances da obra no prêmio. Ele destacou que, embora animes já tenham recebido reconhecimento internacional, como A Viagem de Chihiro e O Menino e a Garça, nenhum filme do gênero shonen, voltado a ação e aventura, conquistou a estatueta até hoje. Para Purini, isso não representa uma barreira, mas sim uma oportunidade de mostrar a força e a sofisticação do anime contemporâneo: “Achamos o filme incrível — a animação, a história, a qualidade em todos os aspectos. Os fãs merecem que ele seja considerado para prêmios. Faremos nossa parte para garantir que receba o apoio necessário em todas as categorias possíveis.”

Uma obra que transcende gêneros

Castelo Infinito não é apenas mais uma adaptação de mangá. Ele representa uma evolução da franquia Demon Slayer, combinando narrativa complexa, desenvolvimento psicológico profundo dos personagens e um estilo visual que impressiona tanto pelo dinamismo quanto pela beleza estética. Baseado no arco “Castelo Infinito” do mangá de Koyoharu Gotouge, publicado entre 2016 e 2020, o filme se diferencia de suas adaptações anteriores — como Swordsmith Village e Hashira Training, que funcionaram como compilações — por ser uma experiência cinematográfica completa.

A produção, assinada pelo estúdio Ufotable, mantém a excelência técnica que consagrou a franquia. Cada cena de luta é coreografada com precisão quase hipnótica, enquanto os efeitos visuais e a iluminação conferem uma atmosfera dramática única. Sob a direção de Haruo Sotozaki, o roteiro consegue equilibrar momentos de tensão extrema com passagens de introspecção e emoção, criando uma experiência que vai muito além da ação superficial. É essa combinação de técnica e narrativa que torna Castelo Infinito uma obra capaz de atrair tanto fãs de longa data quanto novos espectadores.

A trama que prende o público

No centro da narrativa está Tanjiro Kamado, jovem que ingressou no Demon Slayer Corps, uma corporação dedicada a combater demônios, após sua irmã Nezuko ter sido transformada em um deles. O filme começa em um ponto crítico: enquanto Tanjiro e os Hashira participam de um programa de treinamento intensivo, surge Muzan Kibutsuji, o antagonista central da série, colocando em risco a vida do líder da corporação. Em uma sequência eletrizante, Tanjiro e os outros membros são lançados em uma queda vertiginosa que os leva diretamente ao Infinity Castle, o reduto final dos demônios.

É nesse cenário que se estabelece o confronto definitivo. O longa consegue equilibrar cenas de ação com momentos de forte carga emocional, explorando o medo, a coragem e os laços familiares que unem os personagens. Essa densidade narrativa é rara no gênero shonen, e é um dos fatores que torna a obra tão cativante. Além disso, o filme aborda temas universais como sacrifício, responsabilidade e superação, ampliando seu apelo para públicos de diferentes idades e culturas.

Por que o filme pode chegar ao Oscar

O potencial de Demon Slayer: Castelo Infinito para o Oscar não se limita apenas à sua popularidade ou à qualidade técnica. O longa traz um equilíbrio raro entre narrativa envolvente e inovação visual. Cada cena é planejada para criar uma experiência cinematográfica imersiva, com sequências de ação que parecem coreografias de dança e momentos de silêncio que intensificam o drama dos personagens. A atenção aos detalhes, desde a expressão facial até a movimentação do ambiente, reflete um compromisso artístico que muitas vezes supera produções tradicionais de Hollywood.

Além disso, a profundidade emocional do filme é um ponto-chave. Tanjiro não é apenas um herói que enfrenta inimigos; ele é um personagem que lida com perdas, dúvidas e responsabilidades, tornando suas decisões complexas e humanamente compreensíveis. Essa abordagem permite que o público se conecte de forma genuína com a narrativa, criando uma experiência que vai além da estética e do entretenimento.

Outro fator relevante é o impacto cultural global do anime. Nos últimos anos, produções japonesas têm conquistado cada vez mais atenção internacional, e o público ocidental demonstra crescente interesse por histórias que não seguem os padrões convencionais de Hollywood. A campanha da Crunchyroll se apoia justamente nessa abertura cultural, mostrando que a animação japonesa pode competir em igualdade de condições, oferecendo histórias densas e visualmente impressionantes que dialogam com valores universais.

Por fim, há a questão histórica: nenhum filme shonen venceu o Oscar até hoje. Isso significa que Castelo Infinito tem a oportunidade de quebrar barreiras e abrir caminho para um novo reconhecimento do gênero. Caso seja indicado, o filme não apenas celebraria a qualidade do trabalho da equipe de produção, mas também validaria o investimento global em animações japonesas complexas, ampliando a percepção de que histórias de ação e aventura podem ter relevância artística e emocional comparável a clássicos do cinema mundial.

O impacto cultural e a recepção internacional

Desde sua estreia, o filme se tornou um fenômeno não apenas entre os fãs de anime, mas também entre críticos e especialistas em animação. Sites especializados elogiaram a fluidez das lutas, a profundidade dos personagens e a fidelidade à obra original, destacando a capacidade do filme de equilibrar ação intensa com momentos de reflexão e emoção.

A bilheteira é outro indicador do sucesso. No Japão, Castelo Infinito rapidamente superou recordes anteriores da franquia, consolidando-se como um dos maiores filmes de animação da história recente do país. A distribuição internacional pela Crunchyroll ampliou ainda mais seu alcance, permitindo que a obra conquistasse espectadores na América do Norte, Europa e América Latina, além de estimular discussões sobre o papel da animação japonesa no cenário cinematográfico global.

Fãs como protagonistas

Um elemento essencial na campanha pelo Oscar é o envolvimento da comunidade de fãs. Demon Slayer possui uma base de fãs engajada, que participa ativamente de discussões online, cosplay, fanarts e transmissões ao vivo, mantendo o interesse pelo filme vivo muito tempo após o lançamento. Para a Crunchyroll, essa paixão não é apenas um indicador de popularidade, mas uma força que pode influenciar o reconhecimento do filme em premiações. Rahul Purini destaca que, mais do que qualquer campanha de marketing, o apoio dos fãs é crucial para mostrar à indústria o valor da obra.

Próximos passos e expectativas

A campanha pelo Oscar já está em andamento, com a Crunchyroll planejando exibições especiais, participações em festivais internacionais e painéis de discussão que aumentem a visibilidade do longa entre críticos e votantes. A expectativa é que Castelo Infinito consiga não apenas uma indicação, mas também abra espaço para a valorização de toda uma indústria que, historicamente, esteve à margem das premiações ocidentais.

Enquanto a corrida pelo Oscar se desenrola, o filme continua a cativar o público, provando que qualidade técnica, narrativa envolvente e impacto emocional podem convergir em uma obra de arte que transcende barreiras culturais.

Jimmy Kimmel retorna em grande estilo e bate recorde de audiência no talk show

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O talk show Jimmy Kimmel Live!, um dos programas noturnos mais influentes da televisão americana, registrou um feito histórico na última terça-feira, 23 de setembro de 2025. O episódio exibido naquele dia alcançou 6,3 milhões de espectadores, tornando-se o episódio regular mais assistido da história da produção. O número representa um aumento impressionante de 343% em relação à média da temporada anterior, que era de 1,4 milhão de telespectadores, consolidando o retorno do programa como um marco no entretenimento noturno.

Especialistas em audiência observaram que esse número ainda poderia ter sido significativamente maior se o programa tivesse sido transmitido em todas as emissoras nacionais. Atualmente, as redes Nexstar e Sinclair ainda não transmitem o talk show, deixando cerca de 23% das casas americanas sem acesso à transmissão. Mesmo assim, o resultado mostra que Jimmy continua a ser um dos nomes mais fortes e respeitados da televisão contemporânea.

O episódio que bateu recordes não foi apenas significativo pelos números, mas também pelo contexto de seu retorno. Após uma breve suspensão, o público aguardava ansiosamente o retorno de Kimmel à tela. A expectativa criada durante a pausa contribuiu diretamente para o aumento da audiência, refletindo o quanto o programa é aguardado e valorizado pelo público.

Em comparação histórica, a audiência alcançada coloca este episódio apenas atrás de dois episódios especiais: um exibido logo após o Super Bowl de 2006 e outro transmitido após o Oscar de 2014. Ambos foram momentos de grande visibilidade, naturalmente atraindo mais telespectadores. Desta vez, o feito foi alcançado em um episódio regular de terça-feira, algo raro e que demonstra a força do apresentador e do formato do programa.

Além dos números impressionantes, o episódio contou com convidados especiais e momentos memoráveis, reafirmando a fórmula de sucesso do talk show. A combinação de humor, entrevistas descontraídas e comentários sociais críticos tornou o episódio imperdível e reforçou a relevância de Kimmel no cenário televisivo atual.

Quem é Jimmy Kimmel?

James Christian Kimmel nasceu no Brooklyn, Nova York, em 13 de novembro de 1967, e construiu ao longo de décadas uma carreira sólida como comediante, escritor, apresentador e produtor de televisão. Ele é mundialmente conhecido por seu programa Jimmy Kimmel Live!, que estreou em 26 de janeiro de 2003, no Hollywood Masonic Temple, em Hollywood, Califórnia. Em 2019, uma segunda sede foi inaugurada no Teatro Zappos, em Paradise, Nevada, expandindo o alcance do talk show para o público do entorno de Las Vegas.

Kimmel não se limita apenas ao humor de seu programa. Ele também já apresentou o Prêmio Emmy do Primetime em 2012 e 2016 e a cerimônia do Oscar em quatro ocasiões: 2017, 2018, 2023 e 2024. A versatilidade de Kimmel como apresentador, combinada com seu humor afiado e engajamento cultural, consolidou sua posição como uma referência no entretenimento global.

A trajetória antes do Jimmy Kimmel Live!

Antes de se tornar o rosto do talk show, Kimmel acumulou experiência em diversos programas de televisão. Ele atuou como co-apresentador em O Mundo dos Machos, na Comedy Central, e em Win Ben Stein’s Money, onde ganhou notoriedade por seu estilo irreverente e inteligente.

Além de apresentar, Kimmel também trabalhou como produtor, contribuindo para séries como Crank Yankers, Sports Show com Norm Macdonald e The Andy Milonakis Show. Seu talento para o humor e a produção foi reconhecido em 2018, quando a revista Time o incluiu na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo, consolidando sua relevância cultural e midiática.

Raízes familiares e infância

A história de Jimmy é profundamente marcada pela família e pelas experiências de infância. Ele nasceu e cresceu no bairro de Mill Basin, Brooklyn, como o mais velho de três irmãos. Sua mãe, Joan Iacono, era dona de casa, enquanto seu pai, James John Kimmel, trabalhou na American Express e como executivo da IBM.

Kimmel foi criado no catolicismo e atuava como acólito na igreja, prática que moldou parte de sua disciplina e visão de mundo. Sua ascendência é diversa: do lado materno, possui raízes italianas na ilha de Ísquia, e do lado paterno, sua família tem origem alemã, sendo que o sobrenome original era “Kümmel”, que significa “cominho”.

A mudança da família para Las Vegas quando Jimmy tinha 9 anos representou um ponto de virada em sua vida. Ele estudou na Ed W. Clark High School e cursou a Universidade de Nevada, Las Vegas, por um ano, e a Universidade do Estado do Arizona, por dois anos. Em 2013, a UNLV concedeu a ele um diploma honorário, reconhecendo sua contribuição para o entretenimento e a cultura popular.

Uma família muitopresente

A família de Kimmel teve papel fundamental em sua carreira e no desenvolvimento do talk show. Seu tio, Frank Potenza, conhecido como “Uncle Frank”, participou regularmente do programa de 2003 até sua morte em 2011, tornando-se uma figura querida pelo público.

O primo de Jimmy, Sal Iacono, trabalhou como co-anfitrião em Win Ben Stein’s Money e depois se tornou escritor e designer do programa, enquanto sua tia Chippy (Concetta Potenza) também faz aparições no show. Seu irmão, Jonathan Kimmel, atua como diretor, e sua irmã Jill segue carreira como comediante. Entre os filhos de Jimmy, Kevin trabalha como assistente de produção, Katie é artista de cerâmica, e os filhos Jane e Billy, nascidos em 2014 e 2017, completam o núcleo familiar que acompanha de perto a trajetória do apresentador.

O humor comoferramenta de conexão

Uma das marcas registradas do apresentador é a habilidade de combinar humor com crítica social, tornando o programa não apenas entretenimento, mas também um espaço de reflexão. Ele comenta assuntos políticos, esportivos e culturais com sagacidade, equilibrando risadas com análises inteligentes.

Essa capacidade de conectar-se com o público é um dos motivos pelos quais o episódio recordista de audiência atraiu tanta atenção. A expectativa gerada durante a suspensão, somada ao talento de Kimmel, criou uma atmosfera de retorno triunfal que não passou despercebida pelo público.

Impacto da suspensão na audiência

A breve suspensão do programa teve um efeito curioso: aumentou a curiosidade e o engajamento do público. Segundo especialistas, pausas estratégicas, quando bem geridas, podem gerar um efeito de antecipação, aumentando o interesse nos episódios seguintes. No caso de Kimmel, a estratégia funcionou perfeitamente, resultando em uma audiência recorde e reafirmando a relevância do apresentador.

Além disso, o episódio destacou-se por convidados de grande impacto, segmentos inovadores e momentos de humor que reverberaram nas redes sociais, criando uma onda de discussões e compartilhamentos online que ampliou ainda mais o alcance do programa.

Universal Pictures divulga último trailer de Wicked: Parte II e aumenta a expectativa para a conclusão épica das Bruxas de Oz

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A magia de Oz está prestes a retornar às telonas. A Universal Pictures divulgou nesta semana o último trailer oficial de Wicked: Parte II — também chamado de Wicked: For Good —, a aguardada sequência do fenômeno mundial que conquistou o público em 2024. O filme chega aos cinemas brasileiros em 20 de novembro de 2025, prometendo encerrar a história de Elphaba e Glinda de forma grandiosa, emocionante e definitiva. Abaixo, confira o vídeo:

O trailer final do filme oferece um vislumbre do que está por vir. Nas imagens, vemos Elphaba em fuga, abraçando sua identidade e lutando contra as injustiças de Oz, enquanto Glinda surge cercada de pompa, mas também de responsabilidades e dilemas éticos. O vídeo antecipa ainda momentos de confronto direto entre as duas protagonistas, deixando claro que a amizade construída no primeiro filme será colocada à prova. A chegada inesperada de Dorothy Gale do Kansas — personagem icônica de O Mágico de Oz — promete alterar os rumos da trama, servindo como gatilho para transformações definitivas no destino de todo o reino.

Com direção de Jon M. Chu, conhecido por transformar musicais em espetáculos cinematográficos como Em um Bairro de Nova York, o novo capítulo mergulha nas consequências da ascensão de Elphaba como a temida Bruxa Má do Oeste e da transformação de Glinda na adorada Bruxa Boa. O trailer reforça que o tom da continuação será mais sombrio, político e emocional, trazendo não apenas efeitos visuais impressionantes, mas também dilemas humanos que atravessam gerações.

Um legado que começou no teatro e conquistou o cinema

A trajetória de Wicked é digna de conto de fadas. Nascido como musical da Broadway em 2003, o espetáculo se tornou um fenômeno cultural, sendo assistido por milhões de pessoas em todo o mundo e gerando debates sobre amizade, poder e preconceito. Sua adaptação para o cinema era aguardada havia mais de uma década, mas somente em 2024 o público finalmente pôde assistir ao primeiro filme.

O impacto foi imediato. Wicked: Parte I não apenas dominou as bilheteiras globais, como também conquistou a crítica especializada. O longa recebeu dez indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, e saiu vitorioso em categorias técnicas como Figurino e Design de Produção. A performance arrebatadora de Cynthia Erivo e Ariana Grande foi elogiada pela força vocal e pela intensidade dramática, criando uma nova geração de fãs para a saga.

Agora, a segunda parte chega com a missão de concluir essa narrativa e responder às perguntas deixadas em aberto: como Elphaba se tornará, de fato, a Bruxa Má do Oeste que o público conhece? E como Glinda lidará com o peso de ser reconhecida como a Bruxa Boa diante da manipulação do Mágico e de Madame Morrible?

Elenco de grandes nomes: o coração da produção

O filme é estrelado por Madelyn Cline (Outer Banks, Glass Onion: Um Mistério Knives Out), Chase Sui Wonders (Corpos, Corpos, Corpos, Cidade em Chamas) e Jonah Hauer-King (A Pequena Sereia, Mulheres ao Poder). O elenco ainda conta com Bill Heck (I’m Your Woman, The Old Man), Gabriel Labelle (The Fabelmans, American Gigolo), Kaylee Bryant (Legacies, Santa Clarita Diet) e Lukas Gage (Euphoria, The White Lotus, Você). No Brasil, as dublagens de Myra Ruiz (Elphaba) e Fabi Bang (Glinda) — atrizes que já brilharam nas montagens teatrais de Wicked no país — fortalecem a conexão emocional do público local com a história.

Bastidores de uma superprodução

A jornada de Wicked até o cinema foi longa e cheia de obstáculos. O projeto foi anunciado em 2012, mas enfrentou sucessivos adiamentos devido a questões de agenda, mudanças criativas e, posteriormente, à pandemia de COVID-19.

As filmagens de Wicked: Parte I e Parte II começaram em dezembro de 2022, no Reino Unido. Jon M. Chu decidiu rodar as duas partes quase em sequência, garantindo continuidade visual e emocional. Em julho de 2023, entretanto, a greve dos atores de Hollywood paralisou a produção, que só pôde ser retomada em janeiro de 2024.

Entre os destaques da produção estão os cenários gigantescos construídos de forma prática: a icônica Estrada de Tijolos Amarelos foi pavimentada de verdade, e milhões de tulipas coloridas foram plantadas para recriar Munchkinland. A equipe de som, liderada por Simon Hayes, insistiu em gravar os números musicais ao vivo no set, proporcionando maior autenticidade às performances.

Música: o fio condutor da narrativa

Se há algo que define Wicked, é sua trilha sonora. Composta por Stephen Schwartz, ela reúne clássicos que marcaram gerações de espectadores da Broadway. Canções como “Defying Gravity” e “For Good” já fazem parte do imaginário popular, e no cinema ganharam força renovada com as vozes de Cynthia Erivo e Ariana Grande.

Para a segunda parte, Schwartz escreveu novas músicas especialmente para o filme. Segundo o compositor, as adições foram pensadas para aprofundar a narrativa e não apenas para diferenciar a adaptação do musical. “Elas precisam adicionar algo à história ou aos personagens. Não podem ser apenas mudanças por mudar”, afirmou.

A promessa é de momentos musicais ainda mais emocionantes, capazes de levar o público às lágrimas e consolidar Wicked: Parte II como uma experiência sensorial completa.

Um tom mais sombrio e político

Enquanto o primeiro filme tinha um caráter mais mágico e introdutório, a segunda parte mergulha em questões mais pesadas. O Mágico e Madame Morrible representam a manipulação política e midiática, controlando narrativas para manter seu poder em Oz.

Nesse contexto, Elphaba se torna símbolo de resistência, mas paga o preço do preconceito e do medo que sua imagem desperta. Glinda, por sua vez, enfrenta a pressão de corresponder às expectativas de todos, mesmo que isso signifique abrir mão de suas próprias convicções.

Essa dualidade confere profundidade ao enredo, tornando-o mais atual e relevante, em sintonia com debates contemporâneos sobre poder, justiça e identidade.

A chegada de Dorothy

Um dos pontos mais aguardados pelos fãs é a aparição de Dorothy Gale, a jovem que caiu em Oz vinda do Kansas. Embora sua presença no musical original seja breve, o diretor Jon M. Chu já revelou que a personagem terá um papel mais proeminente no filme, servindo como catalisadora de mudanças drásticas na relação entre Elphaba e Glinda.

Essa escolha narrativa busca equilibrar respeito ao clássico de 1939 com uma nova perspectiva, sem tirar o protagonismo das bruxas, mas mostrando como seus destinos se entrelaçam com a heroína já conhecida do público.

Crítica | Os Estranhos: Capítulo 2 entrega suspense eficiente, mas reserva poucas surpresas

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Os Estranhos: Capítulo 2 chega às telonas mantendo a essência do terror que consagrou o primeiro filme da franquia. Dirigido por Renny Harlin, o longa se propõe a continuar a narrativa de suspense e medo, apostando na familiar combinação de perseguições implacáveis, vilões mascarados e uma atmosfera opressiva que prende o espectador desde os primeiros minutos. A trama retoma diretamente os eventos do primeiro filme, permitindo que os fãs da série se conectem imediatamente com a história e com o destino de Maya, a protagonista interpretada de maneira convincente.

O ponto alto do filme está justamente na construção do suspense. Harlin consegue explorar a tensão de maneira consistente, utilizando planos fechados, iluminação estratégica e momentos de silêncio perturbador que antecedem os ataques dos antagonistas. As perseguições de Maya são intensas e, em muitos momentos, sufocantes, fazendo com que o público sinta quase fisicamente a urgência e o medo da personagem. Esse cuidado na direção contribui para que Os Estranhos: Capítulo 2 mantenha a mesma fórmula de sucesso do primeiro filme, demonstrando que a continuidade da trilogia pode ser coesa e bem estruturada, especialmente considerando que Harlin filmou simultaneamente os três filmes planejados.

No entanto, nem tudo é novidade. A narrativa segue uma fórmula relativamente previsível: a protagonista sendo caçada por vilões mascarados em cenários confinados. Para espectadores mais atentos ou familiarizados com o gênero, certos momentos podem parecer repetitivos ou clichês. Ainda assim, a execução é o que salva a experiência. A tensão é construída de forma gradual e eficaz, e a atmosfera de terror é reforçada por efeitos sonoros e pela trilha que acentua a sensação de perigo iminente. Maya, ao enfrentar não apenas os vilões, mas também as consequências traumáticas dos eventos anteriores, adiciona uma camada psicológica à trama, tornando a história mais envolvente e emocionalmente carregada do que poderia parecer à primeira vista.

Outro ponto relevante é o trabalho técnico do filme. A fotografia contribui significativamente para a imersão, utilizando sombras e ângulos oblíquos para criar um clima constante de inquietação. A montagem mantém o ritmo adequado, alternando momentos de calma inquietante com picos de tensão que garantem sustos precisos, sem recorrer a exageros gratuitos. A direção de arte e os cenários reforçam a sensação de isolamento e vulnerabilidade, elementos centrais da narrativa de horror que o público já esperava.

Em termos de atuação, Maya se destaca como uma protagonista resiliente, que transmite de forma convincente medo, angústia e determinação. O elenco de apoio cumpre bem seu papel, embora os antagonistas mascarados permaneçam como figuras misteriosas, mais funcionais para o terror do que desenvolvidos como personagens. Essa escolha mantém o foco na experiência sensorial do terror, mas limita a profundidade narrativa.

Os Estranhos: Capítulo 2 é um filme de terror sólido e eficiente. Ele pode não revolucionar o gênero, mas oferece exatamente o que promete: uma sequência cheia de suspense, tensão e momentos de puro medo. Para os fãs da franquia, o filme cumpre sua função de dar continuidade à história de Maya de maneira coesa e emocionante. Já para os espectadores casuais, é uma experiência intensa, que garante sustos e mantém a atenção do início ao fim. A previsibilidade da trama é compensada pela execução primorosa do suspense, provando que, no terror, a maneira de contar a história muitas vezes vale tanto quanto a própria novidade narrativa.

A Hora do Mal | Terror psicológico de sucesso já está disponível para streaming e aluguel digital

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Foto: Reprodução/ Internet

O cinema de terror encontrou em A Hora do Mal um marco de sofisticação narrativa e psicológico. Lançado nos cinemas em 7 de agosto de 2025, com distribuição da Warner Bros. Pictures no Brasil e da Cinemundo em Portugal, o longa escrito, dirigido e produzido por Zach Cregger conquistou crítica e público, arrecadando mais de US$ 260 milhões mundialmente e consolidando-se como um dos filmes mais lucrativos do ano.

Disponível agora para compra e aluguel nas principais plataformas digitais, o filme se destaca por unir suspense, horror psicológico e drama humano em uma narrativa construída a partir de múltiplos pontos de vista interligados, mostrando como o medo e a culpa podem transformar vidas e relações.

Um enredo que prende do começo ao fim

Situado na pequena cidade de Maybrook, Pensilvânia, o longa acompanha o misterioso desaparecimento de 17 crianças de uma mesma sala de aula, que saem de suas casas às 2h17 da manhã sem deixar rastros. Apenas Alex Lilly permanece em casa, testemunha involuntária do terror que se abate sobre a comunidade.

A trama acompanha a professora Justine Gandy (Julia Garner), que se vê marginalizada e em crise após o desaparecimento dos alunos. Colocada de licença pelo diretor Marcus Miller, Justine enfrenta a pressão da comunidade e recai no alcoolismo, buscando apoio no ex-namorado, o policial Paul Morgan. Entre visitas à casa de Alex e tentativas de descobrir a verdade, a professora se vê cada vez mais envolvida em eventos inexplicáveis e ameaçadores.

Paralelamente, Archer Graff (Josh Brolin), pai de uma das crianças, inicia sua própria investigação. Frustrado com a lentidão da polícia, ele descobre através de imagens de câmeras de segurança que todas as crianças estavam se dirigindo a um ponto específico da cidade, ainda desconhecido, enquanto sonhos perturbadores e visões de uma mulher maquiada como palhaço aumentam a tensão psicológica.

O suspense se intensifica com a presença de Tia Gladys (Amy Madigan), figura enigmática cujo conhecimento e ações se tornam cruciais para desvendar o mistério. Ela é revelada como uma bruxa poderosa capaz de enfeitiçar pessoas, drenando sua energia vital e manipulando situações para seu próprio benefício. A tensão culmina em uma série de confrontos dramáticos e aterrorizantes, nos quais a coragem e a inteligência dos protagonistas são testadas até o limite.

Elenco de peso eleva a narrativa

O filme conta com performances marcantes de Julia Garner, Josh Brolin e Amy Madigan, atores que imprimem profundidade emocional aos personagens. Julia Garner, em particular, equilibra fragilidade e determinação, criando uma Justine que se conecta com o público não apenas pelo medo, mas também pela humanidade de suas escolhas.

Josh Brolin traz a intensidade de um pai desesperado, enquanto Amy Madigan oferece uma interpretação inquietante, transformando Gladys em uma presença ameaçadora que domina a narrativa sem precisar recorrer a clichês de terror. Outros nomes do elenco, como Cary Christopher, Alden Ehrenreich, Austin Abrams e Benedict Wong, complementam o drama com atuações que reforçam a sensação de realismo e urgência.

Da bilheteria à crítica especializada

O sucesso do filme vai além das telas: com US$ 260 milhões arrecadados, o longa entrou para a lista dos 20 filmes mais lucrativos de 2025. Mais do que números, a crítica elogiou o roteiro, a direção e a construção de suspense psicológico, apontando o filme como um dos mais bem avaliados desde 2020. Segundo especialistas, o longa demonstra o potencial do gênero de terror moderno, que não depende apenas de sustos imediatos, mas da exploração de medos profundos, traumas e conflitos humanos, tornando a experiência cinematográfica mais rica e memorável.

Influência de David Fincher nos bastidores

Além do talento de Zach Cregger, o filme contou com a orientação do renomado David Fincher. Conhecido por clássicos como “O Clube da Luta”, Fincher auxiliou na escolha de lentes, ângulos e técnicas de edição, ajudando a criar uma estética sombria e detalhista. Essa colaboração contribuiu para que o longa tivesse uma narrativa visual envolvente, reforçando a tensão e a sensação de claustrofobia que permeia Maybrook.

Segundo Cregger, Fincher atuou como mentor durante toda a produção, sugerindo experiências visuais e narrativas que elevaram o filme, especialmente na construção de cenas-chave, como confrontos entre personagens e sequências de pesadelo que mesclam realidade e terror psicológico.

O significado por trás do título

O título original, Weapons (“armas”), gerou debate entre fãs antes da estreia. De acordo com interpretações do próprio diretor, o nome é uma metáfora: não apenas objetos físicos, mas emoções como medo, culpa e luto podem se tornar armas nas mãos de forças externas, causando destruição e sofrimento. Em entrevista à Variety, Cregger afirmou: “Eu ouvi algumas pessoas falando sobre o porquê de o filme ter esse título, e acho que elas estão certas. Provavelmente escolhi esse nome no início do roteiro e nunca mais pensei sobre isso.”

Estrutura narrativa e múltiplos pontos de vista

Um dos grandes trunfos de “A Hora do Mal” é a narrativa fragmentada. O filme alterna entre diferentes perspectivas — Justine, Archer, Paul, James e o narrador infantil — permitindo ao público reconstruir a história e mergulhar na psique de cada personagem. Além disso, sonhos recorrentes e visões de pesadelo reforçam o suspense psicológico, aproximando a audiência da experiência emocional dos protagonistas. Essa abordagem não só intensifica o medo, mas também cria empatia, tornando o terror mais impactante e memorável.

Foto: Reprodução/ Internet

Ambientação do terror

A cidade de Maybrook funciona como personagem adicional. Pequena e aparentemente pacata, a cidade se transforma em cenário de horror, com casas vazias, ruas silenciosas e a presença ameaçadora de Gladys. A ambientação cuidadosamente construída reforça a tensão constante, tornando a experiência do espectador ainda mais imersiva.

A combinação de cenários sombrios, trilha sonora estratégica e iluminação que destaca sombras e silhuetas contribui para uma atmosfera de constante suspense, característica que diferencia o longa dentro do gênero.

Impacto psicológico e legado do filme

“A Hora do Mal” não se limita a sustos. O longa aborda as consequências do trauma, o peso da culpa e a manipulação psicológica. Personagens como Justine e Archer, assim como as crianças, enfrentam os efeitos duradouros do medo e da opressão. Mesmo após a resolução do mistério, muitos permanecem catatônicos, lembrando ao público que os efeitos do trauma nem sempre são visíveis, mas sempre presentes. A crítica destaca que o filme oferece uma reflexão sobre responsabilidade, coragem e resiliência, provando que o terror contemporâneo pode ser profundo, emocionalmente envolvente e intelectualmente estimulante.

Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Castelo Infinito alcança US$555 milhões e se consolida como maior filme japonês da história

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O fenômeno global Demon Slayer: Castelo Infinito segue quebrando recordes e conquistando fãs em todo o mundo. O longa, baseado no aclamado mangá Kimetsu no Yaiba de Koyoharu Gotouge, ultrapassou a marca impressionante de US$555 milhões em bilheteria mundial, tornando-se o filme japonês de maior arrecadação de todos os tempos. Só no Japão, a produção acumulou mais de US$269 milhões, consolidando seu status como um verdadeiro fenômeno cultural e financeiro.

Desde seu lançamento, Castelo Infinito quebrou diversos recordes no país. Nos primeiros 52 dias de exibição, o filme tornou-se a produção mais rápida da história a atingir 30 bilhões de ienes, superando clássicos como Your Name e Mugen Train. Essa marca impressionante não apenas demonstra a popularidade da franquia, mas também reforça a força do cinema de animação japonês, que tem ganhado cada vez mais espaço no cenário internacional.

A qualidade técnica e narrativa do filme, aliada à lealdade de uma base de fãs sólida, contribuiu para essa performance excepcional. As longas filas nos cinemas japoneses, a alta frequência em salas lotadas e a repercussão midiática mostram que Castelo Infinito não é apenas um sucesso comercial, mas também um marco cultural.

O impacto da produção não se limita ao Japão. Nos Estados Unidos, Demon Slayer: Castelo Infinito liderou a bilheteria pelo segundo fim de semana consecutivo, arrecadando US$17,3 milhões no período e totalizando US$104,73 milhões. O desempenho reforça que a história de Tanjiro, Nezuko e os Hashira consegue cativar audiências globais, mesmo com diferenças de idioma e cultura.

No Brasil, o filme também registrou números expressivos. Com classificação indicativa para maiores de 18 anos, Castelo Infinito foi a terceira melhor estreia de 2025, demonstrando que o público brasileiro acompanha atentamente a franquia e está disposto a enfrentar restrições de idade para conferir a produção. A repercussão positiva nos cinemas nacionais reforça a força da animação japonesa fora do seu país de origem.

O filme é uma adaptação do arco “Castelo Infinito” do mangá, sendo uma sequência direta da quarta temporada do anime. Diferentemente de outros lançamentos da franquia, como To the Swordsmith Village e Hashira Training, que são adaptações compiladas, Castelo Infinito foi concebido como longa-metragem, permitindo que a narrativa intensa e os confrontos dramáticos se desenrolem com ritmo próprio, semelhante ao sucesso de Mugen Train.

A trama acompanha Tanjiro Kamado, um jovem que se uniu à Demon Slayer Corps para salvar sua irmã mais nova, Nezuko, transformada em demônio. Enquanto os Hashira realizam o Treinamento dos Hashira para fortalecer suas habilidades, Muzan Kibutsuji invade a Mansão Ubuyashiki, colocando a vida do líder do Esquadrão em risco. Tanjiro e os Hashira são lançados em um espaço misterioso conhecido como Castelo Infinito, onde se estabelece o cenário para o confronto final contra os demônios, prometendo batalhas intensas e momentos de alta carga emocional.

A direção do filme é assinada por Haruo Sotozaki, com roteiro desenvolvido pela equipe do estúdio Ufotable. Conhecido por seu cuidado extremo com detalhes e sequências de ação, o estúdio mantém o padrão de excelência que tornou os filmes anteriores da franquia referência em animação. Cada cena de combate é meticulosamente planejada, com coreografias fluidas e efeitos visuais impressionantes que transportam o público diretamente para o universo do anime.

A trilha sonora desempenha papel fundamental, reforçando a tensão das batalhas e a carga emocional das cenas mais dramáticas. A combinação de animação impecável, narrativa envolvente e trilha sonora de impacto contribui para uma experiência cinematográfica imersiva, capaz de conquistar tanto fãs de longa data quanto novos espectadores.

Além do sucesso comercial, Castelo Infinito tornou-se um fenômeno cultural. No Japão, fãs de todas as idades participaram de sessões especiais, cosplays e eventos temáticos. A influência do filme também se estendeu à moda, ilustração e produtos licenciados, reforçando a presença da franquia no cotidiano dos fãs.

O sucesso internacional é igualmente notável. A estratégia de lançamento em mercados selecionados, combinada com campanhas de marketing eficazes e exibição em salas com legendas e dublagens, ajudou o filme a conquistar audiências fora do Japão. Nos Estados Unidos, o desempenho nas bilheterias confirma que a animação japonesa tem potencial de competir com grandes produções de Hollywood, abrindo caminho para futuras adaptações cinematográficas de anime no mercado global.

Comparação com Filmes Anteriores

Castelo Infinito supera os filmes anteriores da franquia em termos de bilheteria e impacto cultural. Mugen Train, lançado em 2020, havia estabelecido recordes significativos, mas a nova produção não apenas manteve o sucesso, como ampliou ainda mais a popularidade da série.

Enquanto Swordsmith Village e Hashira Training focavam no desenvolvimento dos personagens e no treinamento dos Hashira, Castelo Infinito concentra-se em ação intensa e resolução de conflitos, proporcionando uma experiência cinematográfica completa. Essa abordagem reforça a importância do longa como peça central da narrativa de Demon Slayer e garante que os momentos de clímax sejam explorados com máxima intensidade.

A Influência de Koyoharu Gotouge

O sucesso de Castelo Infinito está profundamente ligado à obra original de Koyoharu Gotouge. O mangá Kimetsu no Yaiba conquistou leitores ao redor do mundo, combinando ação, fantasia sombria e drama humano de maneira equilibrada e cativante. A adaptação cinematográfica preserva a essência do material original, respeitando personagens, arcos narrativos e a profundidade emocional que tornou a obra um fenômeno global.

A construção de um universo coerente e detalhado permite que o estúdio Ufotable explore visualmente cenários complexos e criaturas demoníacas de maneira impactante, sem comprometer a integridade da história. O resultado é um filme que agrada tanto aos fãs fiéis quanto ao público que conhece a franquia apenas por meio do cinema.

Hamnet: A Vida Antes de Hamlet lança trailer emocionante e já é apontato como favorito ao Oscar 2026

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O aguardado trailer de Hamnet: A Vida Antes de Hamlet foi lançado nesta semana e rapidamente incendiou as redes sociais e os portais especializados em cinema. O vídeo antecipa a força dramática e a beleza visual do longa dirigido por Chloé Zhao, trazendo Jessie Buckley e Paul Mescal em interpretações intensas que prometem marcar a temporada. Baseado no romance de Maggie O’Farrell, o filme revisita a vida de William Shakespeare e sua família, tendo como ponto de partida a morte precoce de seu filho Hamnet, de apenas 11 anos. Abaixo, confira o vídeo:

Ainda antes da estreia oficial, a produção já é considerada por parte da imprensa americana como o grande favorito ao Oscar 2026, ocupando o mesmo espaço de reverência que Zhao conquistou com “Nomadland”, vencedor da estatueta de Melhor Filme e Melhor Direção em 2021.

Após explorar a vulnerabilidade dos nômades modernos em “Nomadland” e se arriscar no universo dos super-heróis com “Eternos”, Chloé Zhao retorna ao território que melhor domina: a contemplação da dor humana e a beleza escondida no cotidiano. Em “Hamnet”, a diretora se une à própria Maggie O’Farrell para adaptar o romance vencedor do Women’s Prize for Fiction, oferecendo ao público não uma cinebiografia tradicional de Shakespeare, mas um retrato íntimo de uma família abalada pela perda e de uma mulher, Agnes, que sustenta o lar diante da tragédia. Com imagens poéticas do diretor de fotografia Łukasz Żal (“Ida”, “Cold War”) e produção de Steven Spielberg, Zhao constrói uma narrativa que é ao mesmo tempo grandiosa e profundamente pessoal.

A trama acompanha William Shakespeare (Paul Mescal) e Agnes (Jessie Buckley) na Inglaterra do século XVI, mergulhando em sua vida doméstica e nos dilemas do casal após a morte do pequeno Hamnet (Jacobi Jupe). Longe de se fixar apenas no dramaturgo, o filme mostra o homem dividido entre a criação artística e o luto, enquanto Agnes emerge como protagonista silenciosa, guiando os filhos e tentando ressignificar a dor. Poucos anos depois da perda, Shakespeare escreveria “Hamlet”, peça que muitos acreditam carregar os ecos dessa tragédia. O longa, portanto, funciona como uma investigação emocional de como o sofrimento se transforma em arte eterna.

O filme reúne um elenco de primeira linha, capaz de equilibrar experiência e juventude. Jessie Buckley (The Lost Daughter, Men, Wild Rose) assume o papel de Agnes com intensidade visceral, descrita pela crítica como a alma do filme, enquanto Paul Mescal (Aftersun, Normal People, Gladiator II) encarna Shakespeare de forma humana e vulnerável.

Jacobi Jupe (A Quiet Place, Honeyboy) vive o filho Hamnet, cuja ausência se torna presença constante na narrativa. Ao lado deles, nomes como Emily Watson (Breaking the Waves, Chernobyl), Joe Alwyn (The Favourite, Conversations with Friends), Olivia Lynes (Matilda the Musical), Bodhi Rae Breathnach (This Is Going to Hurt) e Freya Hannan-Mills (Matilda the Musical) ampliam o núcleo familiar e dão corpo às tensões dramáticas. O elenco secundário ainda inclui David Wilmot (Intermission, The Guard), Elliot Baxter (The Spanish Princess), Dainton Anderson (The Last Kingdom) e Jack Shalloo (Kick-Ass 2), completando uma produção que já se destaca pela coesão e pela força das atuações.

Após sua première mundial no Festival de Telluride, onde foi ovacionado, “Hamnet” chega aos cinemas dos Estados Unidos em lançamento limitado em 27 de novembro de 2025, expandindo para todo o país em 12 de dezembro. No Brasil, o longa tem estreia confirmada para 29 de janeiro de 2026, com distribuição da Universal Pictures. A expectativa é alta: além das credenciais artísticas, o filme já aparece nas apostas de premiação como candidato forte nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Atriz (Buckley) e Melhor Ator (Mescal).

As Filhas da Senhora Garcia | Resumo semanal da novela de 19/09 a 26/09

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Capítulo 055 da novela As Filhas da Senhora Garcia – Sexta-feira, 19 de setembro
Ofélia se compromete seriamente com Rocío ao prometer que conseguirá de Arturo os documentos ou informações necessárias para realizar um teste de DNA que poderá finalmente comprovar a verdadeira filiação de Nicolás e trazer à tona respostas aguardadas há muito tempo, enquanto Arturo e Nicolás vivem a tensão e a expectativa do lançamento de sua marca esportiva, um momento decisivo para consolidar suas carreiras e reputações. Porém, a atmosfera de entusiasmo e celebração logo se vê abalada quando Paula, tomada por sua impulsividade, provoca Valéria em meio ao evento, instaurando atritos que não apenas colocam em risco o sucesso da ocasião, mas também ameaçam a harmonia construída com tanto esforço, transformando o que deveria ser um marco de conquistas em um palco de tensões e conflitos inesperados.

As Filhas da Senhora Garcia | Resumo semanal da novela de 22/09 a 26/09

Capítulo 056 – Segunda-feira, 22 de setembro
Valéria tenta seguir com o lançamento de sua marca, mesmo diante do constrangimento provocado pelo áudio vazado por Paula, que expõe uma situação embaraçosa e ameaça manchar sua reputação, enquanto a tensão aumenta quando Luis, tomado pela raiva, repreende os filhos de forma severa e decide demiti-los da empresa, considerando-os uma vergonha e um fracasso para o legado da família. Abalada e confusa, Valéria se sente devastada, acreditando que tudo não passa de um jogo de Arturo para testar sua reação, e luta para controlar a mistura de frustração, decepção e medo do futuro que a assola naquele momento.

Capítulo 057 da novela As Filhas da Senhora Garcia – Terça-feira, 23 de setembro
Enquanto Nicolás se prepara para viajar a Boston com o objetivo de fechar importantes alianças comerciais, ele explica a situação a Valéria, que, preocupada e insegura, insiste para que ele não vá, temendo pelas consequências da viagem. Paralelamente, Luis Portilla encontra-se em estado crítico no hospital, e os médicos descobrem que ele apresenta uma overdose de algum medicamento em seu sangue, aumentando o clima de tensão e suspeita em torno de sua condição e levantando dúvidas sobre a segurança e as intenções de quem está próximo dele.

Capítulo 058 – Quarta-feira, 24 de setembro
Sob a influência de Paula, os irmãos Portilla levantam acusações graves contra Mar, alegando que ela teria tentado assassinar Luis, e a situação se complica quando Mar é presa, deixando todos chocados com a rapidez e severidade das acusações. Ofélia e Valéria se mobilizam imediatamente, determinadas a provar a inocência de Mar e a desvendar a verdade por trás das falsas acusações, enfrentando obstáculos legais e emocionais que testam sua coragem e união enquanto lutam para limpar o nome de uma amiga injustamente acusada.

Capítulo 059 da novela As Filhas da Senhora Garcia – Quinta-feira, 25 de setembro
Nicolás e Leonardo começam a perceber que a prisão de Mar não é apenas um acidente, mas parte de um plano para incriminá-la, refletindo sobre inconsistências e pistas que apontam para uma armação. Leonardo lembra que pediu a Mar provas de que não machucou seu pai, reforçando a suspeita de que alguém próximo está manipulando os fatos para atingir Mar, enquanto a dúvida paira sobre os irmãos Portilla: quem estaria por trás dessa tentativa de incriminação e qual seria o verdadeiro motivo para colocar Mar em uma situação tão perigosa?

Capítulo 060 – Sexta-feira, 26 de setembro
Paula percebe que a polícia ainda está investigando o caso e se desespera ao notar que as evidências que a incriminam podem ser usadas contra ela, levando-a a agir de forma furtiva e manipuladora para eliminar qualquer prova que a ligue ao ocorrido. Paralelamente, Camila enfrenta sua própria crise ao descobrir que sua gravidez é de alto risco, o que aumenta a tensão emocional em torno de sua saúde e do bebê, obrigando todos à cautela e à tomada de decisões delicadas que podem impactar vidas de forma irreversível.

Lotofácil de Hoje | Confira o Resultado do Concurso 3490 desta quinta (18/09)

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Nesta quinta-feira, 18 de setembro de 2025, a Caixa Econômica Federal realiza o sorteio do concurso 3490 da Lotofácil, oferecendo aos apostadores brasileiros a chance de conquistar um prêmio estimado em R$ 6,5 milhões. O sorteio acontece às 20h (horário de Brasília), diretamente do Espaço da Sorte, localizado na movimentada Avenida Paulista, em São Paulo, local que recebe regularmente os sorteios e eventos oficiais das loterias.

A Lotofácil é conhecida por sua praticidade e por oferecer boas chances de premiação, atraindo jogadores de todas as regiões do país. Com uma combinação de estratégia, sorte e expectativa, milhões de brasileiros participam de cada concurso na esperança de transformar suas vidas com um prêmio milionário.

Confira o resultado da Lotofácil 3490 desta quinta (18)

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Como participar e aumentar as chances

Para apostar na Lotofácil, o jogador deve escolher entre 15 e 20 números, dentro de um total de 25 disponíveis no volante. A aposta mínima, com 15 números, custa R$ 3,50, sendo uma das loterias mais acessíveis do Brasil.

Além da escolha manual dos números, a Caixa oferece ferramentas que facilitam a vida de quem deseja apostar de forma prática:

  • Surpresinha: o sistema seleciona os números aleatoriamente, criando combinações únicas.
  • Teimosinha: permite repetir a mesma aposta automaticamente por até 24 concursos consecutivos, aumentando a chance de acerto ao longo do tempo.

Outra estratégia popular entre os apostadores é participar de bolões, que possibilitam jogar com mais combinações de números, dividindo o custo da aposta entre amigos, familiares ou colegas de trabalho, e aumentando a expectativa coletiva do grupo.

Premiação e próximos concursos

Os jogadores podem ganhar prêmios acertando 11, 12, 13, 14 ou 15 números, sendo que a faixa principal de 15 dezenas garante o prêmio milionário estimado em R$ 6,5 milhões para o concurso 3490. Caso ninguém acerte todas as dezenas, o prêmio acumula, e o próximo sorteio, marcado para sexta-feira, 19 de setembro de 2025, terá estimativa de R$ 1,8 milhão, mantendo a expectativa de grandes premiações.

A Lotofácil, como o próprio nome indica, é uma loteria que combina facilidade e chances relativamente altas de ganhar, tornando-se ideal para quem deseja participar sem precisar investir valores altos. Os prêmios menores também representam uma oportunidade de alegria e surpresas para apostadores assíduos.

Dicas e curiosidades para apostadores

Embora a Lotofácil seja um jogo de sorte, algumas estratégias podem tornar a experiência mais interessante:

  • Evite sequências muito previsíveis ou padrões comuns, como números consecutivos simples, que concentram apostas de muitos jogadores.
  • Apostar em bolões aumenta as chances de vitória coletiva e torna a participação mais divertida.
  • Conferir sempre os resultados após o sorteio, pois muitos prêmios menores podem passar despercebidos, mas ainda assim oferecem recompensa.

Curiosidades da Lotofácil incluem a frequência de alguns números que historicamente são mais sorteados, criando debates e expectativas entre apostadores. Além disso, os maiores prêmios pagos pela loteria já transformaram a vida de pessoas comuns, gerando histórias de superação, emoção e mudanças significativas de vida.

O impacto do sorteio na vida dos brasileiros

Mais do que um simples jogo de azar, o sorteio da Lotofácil representa um momento de expectativa e esperança para milhões de brasileiros. Casas lotéricas em todo o país, redes sociais e transmissões ao vivo acompanham de perto o evento, transformando-o em um verdadeiro fenômeno cultural.

No Espaço da Sorte, a atmosfera é de emoção e suspense. O local é preparado para receber os sorteios de maneira transparente, com transmissão ao vivo que garante credibilidade e confiança para os participantes. Cada número sorteado desperta curiosidade e ansiedade, mantendo vivo o sonho de quem acredita que a sorte pode sorrir a qualquer momento.

Invocação do Mal 4: O Último Ritual se torna o maior sucesso de terror da história do Brasil

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Foto: Reprodução/ Internet

O cinema brasileiro tem um novo recordista. Invocação do Mal 4: O Último Ritual, a mais recente produção da franquia de terror estrelada por Patrick Wilson e Vera Farmiga, alcançou um marco histórico: tornou-se oficialmente o maior filme de terror já lançado no país. Desde a estreia, o longa já levou mais de 3,6 milhões de pessoas às salas de cinema e ultrapassou a marca impressionante de R$ 76 milhões em bilheteria, provando que o público brasileiro abraça com entusiasmo histórias de suspense e sobrenatural quando bem produzidas.

O longa fecha a saga dos investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren em um caso extremamente pessoal e sombrio. Combinando elementos de horror clássico, drama familiar e momentos de emoção intensa, O Último Ritual consegue entregar ao público não apenas sustos, mas também uma narrativa envolvente, que mergulha nos laços familiares e na coragem de enfrentar o desconhecido.

“Em O Último Ritual, conseguimos explorar os Warren como uma família de verdade. Já tínhamos visto pequenas pistas disso antes, mas aqui mostramos como eles lidam com as tensões do dia a dia e com a proteção instintiva de sua filha”, comenta Mia Tomlinson, atriz que interpreta Judy Warren. “O vínculo entre mãe e filha é muito forte, mas também real, cheio de conflitos e preocupações, e isso dá uma dimensão emocional inédita à história.”

Uma história que mistura terror e emoção

O filme começa em 1964, com Ed e Lorraine investigando um antigo espelho em uma loja de curiosidades. Quando Lorraine toca no objeto, ela desmaia e tem visões de uma entidade e de seu filho ainda não nascido, causando um momento de pânico que leva Ed a levá-la imediatamente ao hospital. A tensão se intensifica quando Judy nasce morta, obrigando os pais a lutar desesperadamente para trazê-la de volta à vida. Esse início estabelece o tom emocional do longa, mostrando que mesmo os investigadores mais experientes podem ser vulneráveis diante do desconhecido.

Vinte e dois anos depois, a narrativa se desloca para a Pensilvânia, onde a família Smurl se muda para uma casa de dois andares. Jack e Janet Smurl vivem na residência com os pais de Jack e suas quatro filhas. Durante a instalação de um grande espelho, eventos sobrenaturais começam a ocorrer: objetos caem misteriosamente, vozes ecoam pelos cômodos e aparições de sombras assustam as filhas mais velhas. Inicialmente céticos, os Smurls rapidamente percebem que o espelho é a origem das manifestações e precisam decidir se buscam ajuda externa ou enfrentam o mal sozinhos.

Enquanto isso, Judy, agora jovem adulta, começa a desenvolver suas habilidades psíquicas. Suas visões incluem a boneca Annabelle e uma mulher idosa, o que a preocupa e mobiliza seus pais. Quando o Padre Gordon é atacado pelo demônio e comete suicídio, Judy decide ir sozinha para a Pensilvânia, guiada por suas percepções sobrenaturais, demonstrando coragem e determinação, além de mostrar que o sobrenatural faz parte do legado da família Warren.

Ao chegar à casa dos Smurls, Ed e Lorraine enfrentam uma série de manifestações cada vez mais intensas. O espelho amaldiçoado, agora claramente identificado como a fonte de todo o mal, manipula eventos e ameaça a segurança da família. Combinando orações, estratégias e os recém-descobertos poderes de Judy, o trio consegue finalmente derrotar a entidade e destruir o espelho, restabelecendo a paz na casa. Nos momentos finais, Judy se casa com seu noivo Tony Spera, cercada por personagens que já marcaram a franquia, enquanto Ed e Lorraine refletem sobre os últimos trinta anos de batalha contra o mal, reafirmando que a fé e a confiança foram essenciais em sua jornada.

Por que o filme é um sucesso absoluto

O sucesso de O Último Ritual vai além da bilheteria. O longa representa um fechamento significativo para a franquia, equilibrando terror intenso com drama familiar e momentos de emoção genuína. Essa combinação cria uma experiência completa para o público, que não apenas sente medo, mas também se conecta emocionalmente com os personagens.

A direção do filme é outro ponto forte. Cada cena de suspense é cuidadosamente construída, dos momentos de tensão silenciosa às sequências de terror extremo. A narrativa visual é valorizada, permitindo que gestos, olhares e pequenos detalhes transmitam tanto quanto os diálogos. Esse cuidado ajuda a criar uma atmosfera imersiva, na qual o público se sente parte da história, acompanhando de perto o sofrimento, a coragem e a fé dos protagonistas.

Além disso, o filme é marcado por uma atenção especial aos efeitos visuais e à direção de arte. Os cenários, a iluminação e a movimentação de câmera trabalham juntos para criar uma sensação constante de desconforto e expectativa, enquanto os efeitos de maquiagem e CGI dão vida às entidades sobrenaturais de forma convincente. Tudo isso contribui para que cada cena funcione como uma experiência completa, mantendo a tensão e o envolvimento do início ao fim.

Personagens e desenvolvimento emocional

Outro diferencial de O Último Ritual é o desenvolvimento emocional dos personagens. Judy Warren, interpretada por Mia Tomlinson, ganha destaque nesta última parte da saga, mostrando que as habilidades psíquicas da jovem não são apenas uma ferramenta de terror, mas também um elemento narrativo que conecta a nova geração à história dos Warrens.

Ed e Lorraine, interpretados por Patrick Wilson e Vera Farmiga, consolidam-se como pilares da narrativa. O filme dá ênfase ao relacionamento deles como pais e como casal, mostrando que a força para enfrentar o mal não vem apenas do treinamento ou da experiência, mas também da união familiar, da fé e do amor. Essa abordagem aproxima o público dos personagens, permitindo que o espectador sinta empatia e preocupação genuína com seus destinos.

Além disso, a inclusão de figuras conhecidas da franquia nos momentos finais, como Carolyn Perron, Janet Hodgson e David Glatzel, reforça a ideia de legado e continuidade, criando um fechamento emocional que agrada tanto os fãs antigos quanto novos espectadores.

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