Resumo semanal da novela A Escrava Isaura de 15/09 a 19/09

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Capítulo 011 da novela A Escrava Isaura – segunda, 15 de setembro

Isaura vivia uma mistura de alívio e esperança ao descobrir que seu pai havia conseguido reunir todo o dinheiro necessário para garantir sua liberdade. Cada centavo representava não apenas uma chance de escapar das garras de Leôncio, mas também a possibilidade de recomeçar uma vida sem medo. O Conde Campos, ansioso, pede a Tomásia que use o anel de noivado como sinal de compromisso, enquanto Gertrudes, aflita e desesperada, exige que Leôncio jure que libertará Isaura. No entanto, o jovem, movido por ambições e rancores, desvia do assunto, deixando todos frustrados. Joaquina e João, ainda abalados, compartilham com André o drama da morte de sua mãe, acrescentando uma camada de dor e mistério à história. O Comendador Almeida corre para consolar Gertrudes, tentando oferecer apoio em meio à tensão familiar. Enquanto isso, Leôncio, inquieto, trama com Francisco um plano contra Miguel, mostrando que suas intenções continuam perigosas e calculistas.

Capítulo 012 – terça, 16 de setembro

A tragédia atinge seu auge quando Gertrudes morre nos braços do Comendador Almeida e de Isaura, deixando todos à beira do desespero. Tomásia, com a voz trêmula, revela ao Conde Campos que o anel de noivado está penhorado, adicionando mais complicações ao relacionamento. O Comendador Almeida, tomado pelo remorso, pede perdão a Gertrudes, como se pudesse, de alguma forma, aliviar a dor da perda. Henrique, em meio a sentimentos confusos, tenta beijar Isaura, mas o medo e a incerteza o impedem. Rosa, carregando um segredo há muito guardado, conta a Henrique que é sua irmã, provocando surpresa e emoções contraditórias. O Conde Campos, incapaz de tomar uma decisão firme, hesita sobre a possibilidade de cancelar o casamento. Paralelamente, Malvina jura a si mesma que fará tudo para libertar Isaura. O caos aumenta quando capangas roubam todo o dinheiro de Miguel, e este, desolado, corre até a fazenda para informar Isaura sobre o golpe, deixando-a novamente à mercê da injustiça.

Capítulo 013 da novela A Escrava Isaura – quarta, 17 de setembro

A tensão familiar cresce quando Joaquina acusa Leôncio de ter roubado o dinheiro de Miguel, revelando um traidor dentro da própria casa. O Dr. Paulo examina Miguel, garantindo que ele não sofra danos físicos, mas a angústia emocional permanece. O Conde Campos descobre que Tomásia o enganou e decide pedir separação, aumentando o clima de frustração e desconfiança. Joaquina e João, determinados a recuperar o dinheiro, vasculham o quarto de Leôncio, que os surpreende e ameaça, mostrando que não está disposto a ceder. O Coronel Sebastião oferece consolo ao Comendador Almeida, e Helena, confusa, questiona a verdadeira relação de Rosa com ele, recebendo uma repreensão. Tomásia, arrependida, pede desculpas ao Conde Campos, enquanto Almeida confronta Leôncio, revelando a tensão crescente. Belchior, por sua vez, narra a André detalhes sobre a morte da mãe, acrescentando mais mistério e dor à trama. Gabriel encontra Helena, fortalecendo o romance em meio ao caos, e Gertrudes é enterrada, deixando uma lacuna emocional profunda. Francisco ainda surpreende André perto do quanto de Leôncio, mantendo o suspense e a sensação de perigo iminente.

Capítulo 014 – quinta, 18 de setembro

O clima de tensão atinge seu ápice quando Leôncio, tomado pela raiva, ameaça atirar em Miguel, ordenando que Isaura se afaste para não ser atingida. André procura Francisco em busca do dinheiro de Miguel, mas uma briga entre eles aumenta a confusão, culminando em um tiro que ecoa pelo ambiente, deixando todos aterrorizados. Helena reencontra Gabriel, trazendo um alívio emocional em meio à tensão, enquanto André é preso, gerando lamentações de Tomásia e Gioconda. Miguel, determinado e corajoso, promete recuperar o dinheiro roubado, mas a sombra do perigo paira sobre todos. Francisco informa Leôncio sobre a prisão de André, Rosa decide apoiar o romance de Gabriel e Helena, e Leôncio aponta uma arma para Miguel, evidenciando o perigo iminente. Joaquina, em um ato de coragem, revela que foi ela quem viu Leôncio receber o dinheiro, mas ele reage com crueldade, enviando-a ao tronco. Em meio à dor da perda de Gertrudes, o Comendador Almeida luta para manter a compostura, enquanto o Conde Campos declara seu amor a Tomásia, buscando equilíbrio emocional em meio ao caos.

Capítulo 015 – sexta, 19 de setembro

A esperança retorna brevemente quando Isaura descobre o dinheiro escondido no armário de Leôncio, mas a alegria é interrompida por um disparo, aumentando o perigo iminente. Coronel Sebastião tenta contornar a situação, protegendo os mais vulneráveis, enquanto Joaquina é castigada no tronco. André e João elaboram um plano de fuga, e Malvina busca ajuda do Comendador Almeida para salvar Joaquina, mostrando a coragem e a união dos personagens diante da injustiça. Gabriel retorna para casa, aliviado, enquanto Leôncio exige que Isaura se entregue em troca do perdão a Joaquina, revelando sua manipulação emocional. O Comendador Almeida, preocupado com os castigos, ordena que parem as chibatadas, e João cuida de Joaquina com dedicação. André, movido pelo amor, pede um beijo a Isaura, enquanto Malvina é surpreendida ao vasculhar o armário de Leôncio. Leôncio, sem escrúpulos, castiga André e prepara o ferro de marcar boi, deixando todos em suspense e tensão máxima sobre o destino dos jovens.

Crítica | Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Castelo Infinito é um espetáculo visual que nem sempre equilibra a narrativa

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Kimetsu no Yaiba: Castelo Infinito confirma por que a franquia se tornou um dos maiores fenômenos da animação japonesa moderna. Sob a direção meticulosa da Ufotable, o filme entrega um espetáculo visual impressionante, elevando o padrão técnico da indústria. Cada quadro é cuidadosamente elaborado, com cores vibrantes, efeitos de luz dinâmicos e movimentos de câmera que conferem profundidade e realismo às batalhas, transformando cada confronto em um evento cinematográfico que vai muito além do que se espera de um anime. A atenção aos detalhes é quase obsessiva: respingos de sangue, chamas, respirações e expressões faciais são animados com precisão quase hipnótica, criando uma imersão rara mesmo para os padrões japoneses mais elevados.

Ação intensa, mas às vezes excessiva

A ação é o ponto alto do filme. Cada combate é coreografado com perfeição, unindo velocidade, impacto e criatividade visual. As técnicas de luta se misturam a efeitos estilizados que ressaltam a força e a determinação dos personagens. Entretanto, essa intensidade quase contínua pode se tornar cansativa. A sequência de batalhas, embora eletrizante, gera um ritmo acelerado que deixa pouco espaço para respiro, tornando o filme potencialmente desgastante para espectadores que buscam um equilíbrio entre narrativa e ação.

Personagens secundários subaproveitados

Um dos pontos críticos do filme é a subutilização de personagens secundários. Embora a história seja fiel ao mangá, muitos personagens que poderiam enriquecer a trama com camadas emocionais e interações significativas acabam relegados a papéis funcionais ou participações rápidas. Esse desequilíbrio evidencia que, por mais espetaculares que sejam as cenas de luta, o desenvolvimento humano e as relações interpessoais ficaram em segundo plano, criando uma sensação de potencial não totalmente explorado.

Tanjiro: o coração emocional do filme

Mesmo assim, Tanjiro brilha como o eixo central da narrativa. Sua evolução emocional, marcada por empatia, determinação e crescimento moral, cria um fio condutor que sustenta o enredo. Momentos de vulnerabilidade, cenas familiares e atos de coragem diante do perigo proporcionam respiros dramáticos que equilibram o ritmo frenético das batalhas. É nesse contraste entre ação e emoção que o filme encontra sua força, permitindo que o público se conecte com os dilemas e triunfos do protagonista.

O Castelo Infinito como personagem

O filme também se destaca ao expandir a escala épica do universo de Kimetsu no Yaiba. O próprio Castelo Infinito funciona quase como um personagem vivo: seus labirintos, armadilhas e inimigos aumentam a sensação de perigo e urgência. A montagem ágil, a trilha sonora envolvente e o design de som detalhado reforçam a tensão e a emoção, mantendo o público imerso mesmo em cenas longas de combate. A construção do espaço, com suas camadas visuais e desafios constantes, amplia a sensação de aventura e ameaça que permeia todo o filme.

Fidelidade ao mangá e impacto emocional

Em termos de fidelidade à obra original, o filme preserva os elementos centrais do mangá — amizade, coragem, superação e sacrifício — ao mesmo tempo em que entrega sequências visuais que superam qualquer expectativa. Apesar da narrativa comprimida e do ritmo intenso, o impacto emocional das batalhas e o desenvolvimento de Tanjiro tornam o filme memorável. Mesmo com seus pontos críticos, “Castelo Infinito” demonstra como a Ufotable domina a arte de transformar uma obra em experiência cinematográfica, consolidando Kimetsu no Yaiba como um fenômeno cultural incontestável.

Resumo semanal da novela Terra Nostra de 13/09 a 20/09

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Capítulo 012 da novela Terra Nostra – sábado, 13 de setembro
Tiziu consegue salvar uma situação complicada, enquanto Francesco, atendendo ao pedido de Janete, decide enviar alguém para procurar Matheu. Mariana confidencia a Juliana que Marco é um mulherengo e sugere que a melhor forma de lidar com ele é cedendo às suas investidas, e Maria do Socorro estranha ao saber que a filha esteve na senzala. Francesco fica furioso ao ver Matheu voltando para casa completamente embriagado. Angélica confessa à mãe que ama Matheu, mas a mãe suspeita que seja apenas um estratagema para obrigá-la a permitir que se torne freira. Rosana, decidida a conquistar Matheu, manda Tiziu embora da senzala, surpreendendo-se ao encontrá-lo em sua cama e sendo expulsa por ele; ela reage agressivamente, mas Matheu a beija, e Tiziu observa espantado. Em casa, Rosana relata à Angélica que Matheu a beijou à força, despertando ciúmes, mas Maria do Socorro intervém para interromper a briga. Matheu deseja ser mandado embora para viajar pelo mundo em busca de sua amada. Mariana tenta esclarecer dúvidas sobre a paternidade, mas Juliana permanece em silêncio. Enquanto isso, Altino e Gumercindo combinam o casamento de Angélica e Augusto; a jovem reage negativamente e é castigada pelo pai, ficando trancada no quarto à pão e água. Juliana implora a Marco que a leve até a fazenda de Matheu, mas ele recusa. Rosana, mais determinada, vai até o cafezal e agarra Matheu, que não consegue conter sua excitação, mas ela foge, observada por Bartolo à distância. Augusto aceita casar com uma das filhas de Gumercindo, mas garante que continuará seu relacionamento com a italiana Paola. Angélica inicia uma greve de fome até que o pai permita que vá para o convento. Rosana mais uma vez espera Matheu no catre, decidida a tudo, mas ele a rejeita. Padre Olavo consegue fazer Angélica mudar de ideia quanto à greve de fome, e Augusto informa a Paola que, apesar de amá-la, vai casar com outra moça para satisfazer seu pai. Antenor alerta Gumercindo que suas filhas foram vistas com Matheu e sugere que o italiano seja mandado embora, e o patrão decide esclarecer a situação, proibindo Angélica e Rosana de conversarem com qualquer trabalhador e chamando Matheu para acertar contas. Rosana diz a Angélica que se deitou com Matheu, e Gumercindo jura fazer o italiano pagar pela ousadia. Matheu parte feliz, determinado a encontrar Juliana, enquanto Tiziu, ameaçado, assume ter visto o beijo entre Rosana e Matheu; Gumercindo parte decidido a trazê-lo de volta. Rosana sustenta que teve relações com Matheu na senzala. Marco Antônio informa Juliana sobre o paradeiro de Matheu, e Janete se sente aliviada com a possibilidade de se livrar da italiana. Matheu retorna à fazenda, os colonos demonstram preocupação com seu destino, e Gumercindo exige interrogá-lo imediatamente. Matheu implora que Rosana revele a verdade, mas ela insiste que ambos fizeram amor e declara seu amor por ele, forçando Gumercindo a dar ao rapaz uma escolha: casar ou morrer. Augusto e Angélica se conhecem e simpatizam, enquanto Altino se recusa a dividir a festa de casamento de seu filho com a de um italiano. Janete pede que Juliana vá ao encontro de Matheu, mas seu marido exige que ele próprio a busque. Augusto promete a Paola que, após o casamento, a levará consigo à capital da província, mas Anacleto flagra os dois se beijando, exigindo explicações; eles garantem que nada aconteceu, e que o advogado está comprometido com outra moça. Francesco consegue convencer Marco Antônio a trabalhar em sua casa bancária, enquanto seu agente chega à casa de Gumercindo. Ao descobrir que Juliana espera um filho de Matheu, o fazendeiro garante que o italiano já partiu e não se encontra mais ali. Rosana, insegura, inventa também estar grávida. Marco Antônio comemora a partida de Matheu para a Argentina, e Juliana, arrasada, aceita casar-se com ele após o nascimento do filho.

Resumo semanal da novela Terra Nostra de 15/09 a 19/09

Capítulo 013 – segunda, 15 de setembro
Janete demonstra total insatisfação com a decisão de Marco Antônio, enquanto Leonora informa à patroa que os italianos organizarão uma festa na colônia para os noivos no dia do casamento. Matheu pressiona Rosana a revelar a verdade aos pais, mas diante da recusa dela, avisa que jamais conseguirá amá-la. Marco Antônio entrega uma aliança a Juliana, sugerindo que ela a use como se já estivessem casados. Augusto propõe a Angélica que viva em São Paulo, despertando a inveja de Rosana. Maria do Socorro, cheia de coragem, confronta o marido sobre suas traições com Naná e outras mulheres da colônia. Altino compartilha com o filho seus planos de adquirir a fazenda de Francesco, enquanto Anacleto, preocupado, vai tomar satisfações com Altino. Augusto admite ter desvirginado Paola, intensificando os conflitos familiares e amorosos.

Capítulo 014 – terça, 16 de setembro
Altino e Anacleto definem como resolver a situação envolvendo Paola e Augusto, enquanto Gumercindo autoriza Matheu a não dormir mais na senzala e permite que ele visite Rosana ocasionalmente. Marco Antônio leva Juliana a um restaurante de luxo, confessando sua fama de mulherengo e perdulário. Altino propõe a Anacleto um terço da futura fazenda, além do cargo de administrador, em troca da autorização para que Paola seja concubina de Augusto. Janete proíbe Juliana de ajudar nos afazeres domésticos, e Francesco informa Marco Antônio sobre sua intenção de vender a fazenda herdada dos sogros. Matheu insiste com Rosana para que ela pense bem antes de tomar decisões impulsivas, e Altino, acompanhado de Augusto, visita a casa de Francesco para tratar de negócios.

Capítulo 015 da novela Terra Nostra – quarta, 17 de setembro
Francesco finaliza a venda da fazenda, e Altino, preocupado com o futuro de Paola, decide registrar em seu nome as terras prometidas a Anacleto. Gumercindo e Maria do Socorro ficam surpresos ao descobrir que Juliana é esposa de Marco Antônio, informação que rapidamente chega a Augusto. Angélica recusa-se a beijar o noivo, que, no entanto, sente-se atraído por sua inocência. Matheu, desolado com o afastamento de Juliana, resolve transformar sua vida. Paola anuncia aos pais que viverá com Augusto em São Paulo. Matheu e Rosana se casam na fazenda em cerimônia simples, mas, após a saída dos convidados, Matheu leva Rosana para a festa organizada pelos colonos, irritando Gumercindo. Rosana deseja dormir na casa dos pais, mas Matheu insiste que passe a noite no quarto de Bartolo, reafirmando seu controle sobre a situação.

Capítulo 016 – quinta, 18 de setembro
Rosana, assustada, é obrigada por Matheu a despir-se, enquanto do lado de fora os italianos anunciam, segundo a tradição, que examinarão o lençol do casal no dia seguinte. Marco Antônio beija Juliana, mas não é correspondido. Matheu consuma sua união com Rosana, e pela manhã ela observa a mancha de sangue no lençol, que o marido impede de lavar, exibindo-a na janela como prova de sua inocência para Gumercindo. Matheu recusa passar a lua-de-mel na Europa, enquanto Augusto leva Paola a São Paulo. Antenor se irrita ao perceber que Matheu passa a comandar a colônia, e Juliana decide ir ao encontro do amado ao ouvir comentários sobre o casamento de Rosana com o italiano.

Capítulo 017 – sexta, 19 de setembro
Francesco concorda que Juliana vá atrás de Matheu, enquanto Gumercindo entrega a Rosana seu dote de casamento. Paola se encanta com a casa que Augusto lhe oferece em São Paulo, e Rosana se queixa de que Matheu não a procurou desde a cerimônia. Assustada com a mancha de sangue no lençol da irmã, Angélica decide desfazer seu noivado, mas Leonora conversa com ela, esclarecendo dúvidas sobre o relacionamento entre homem e mulher e fazendo-a reconsiderar. Paola demonstra desejo constante de estar com Augusto, e Juliana solicita a Damião que a leve até a fazenda de Matheu, mas o empregado, temendo perder o emprego, recusa e alerta o patrão. Determinada, Juliana prepara uma trouxa de roupas, decidida a procurar o pai de seu filho a qualquer custo.

Capítulo 018 – sábado, 20 de setembro
Com a partida de Juliana, Janete sente alívio e demora a informar o marido e o filho. Augusto começa a se sentir incomodado com a insistência sexual de Paola, enquanto Juliana chega à hospedaria de onde Matheu seguiu para a fazenda. Marco Antônio não consegue encontrá-la, e Francesco se decepciona com a ingratidão da protegida. Juliana pede ao agente que a leve até a fazenda de Matheu, e ambos combinam viajar juntos no trem da manhã seguinte com outros imigrantes. Mais uma vez, Matheu recusa relações íntimas com Rosana. Alertado pelo agente, Francesco vai à hospedaria e traz Juliana de volta à sua casa, para desespero de Janete, e a jovem italiana finalmente concorda em casar-se com Marco Antônio. Angélica, mais à vontade na presença do namorado, pede-lhe um beijo, dando início a um novo capítulo em seu relacionamento.

Homem-Aranha 4 – Um Novo Dia | Foto dos bastidores do filme reúne Tom Holland, Jacob Batalon e Zendaya

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Poucos heróis dos quadrinhos alcançaram tamanha conexão emocional com o público quanto o Homem-Aranha. Desde sua criação por Stan Lee e Steve Ditko, em 1962, Peter Parker tornou-se um espelho das fragilidades humanas, representando aquele jovem que precisa equilibrar problemas cotidianos com a responsabilidade de salvar o mundo. Essa essência se mantém viva nas telas, e cada nova produção do herói reacende a paixão de milhões de fãs. Agora, o aguardado quarto filme da franquia estrelada por Tom Holland começou a ganhar vida, e uma simples foto do set já foi suficiente para movimentar a internet.

Na imagem, que podemos ver logo acima, vemos Tom Holland ao lado de Zendaya e Jacob Batalon, os intérpretes de MJ e Ned Leeds, respectivamente. A presença do trio, que conquistou plateias em De Volta ao Lar (2017), Longe de Casa (2019) e Sem Volta Para Casa (2021), confirma que, mesmo após os eventos dramáticos que redefiniram suas trajetórias, o elo entre eles segue sendo um dos pilares narrativos da franquia. O detalhe mais comentado foi a camiseta do MIT usada por Ned, lembrando o momento em que Peter, no filme anterior, abriu mão de tudo para garantir que os amigos pudessem realizar o sonho de estudar na prestigiada universidade.

Reencontros aguardados e reforços de peso

Zendaya retorna como MJ, papel que a consolidou como uma das intérpretes mais versáteis de sua geração, com trabalhos marcantes em Euphoria, Duna e Malcolm & Marie. Sua química com Tom Holland continua evidente, mas agora enfrenta um novo desafio: interpretar uma personagem que perdeu suas memórias afetivas mais profundas. O reencontro com Peter promete ser carregado de sentimentos contraditórios, adicionando camadas emocionais intensas ao filme.

Jacob Batalon também retorna como Ned Leeds, em uma versão renovada do personagem. Estudando no MIT, Ned explorará novas facetas de inteligência e ambição, abrindo espaço para caminhos narrativos diferentes. Nos quadrinhos, o personagem chega a assumir a identidade do Duende Macabro, e fãs especulam se o MCU poderá introduzir elementos dessa trajetória no futuro.

Entre os reforços do elenco, Jon Bernthal retorna como o Justiceiro. Depois de conquistar fãs com sua interpretação intensa em Demolidor e O Justiceiro (séries da Netflix), Bernthal traz agora a tensão entre o idealismo de Peter Parker e a violência extrema de Frank Castle, criando dinâmicas dramáticas únicas.

O elenco ainda inclui Sadie Sink (Stranger Things), interpretando uma personagem inédita e misteriosa, Liza Colón-Zayas (The Bear) e Tramell Tillman (Severance), além do retorno de Mark Ruffalo como Bruce Banner/Hulk, oferecendo um contraponto mais experiente ao jovem herói. E, embora já esteja confirmado o núcleo principal, os fãs continuam atentos aos rumores sobre a possível volta de Charlie Cox como Matt Murdock/Demolidor, que se encaixaria perfeitamente na proposta urbana do filme.

A Europa como palco da Nova York de Peter

O início das filmagens em Glasgow transformou pontos icônicos da cidade escocesa em ruas movimentadas de Nova York. Locais como Merchant City, George Square e Trongate receberam placas, letreiros e veículos que recriaram a atmosfera da Big Apple com perfeição. Essa escolha não é inédita: a arquitetura de Glasgow já foi utilizada em outras produções para simular cenários americanos, oferecendo autenticidade com mais controle logístico.

Enquanto isso, o Pinewood Studios, em Buckinghamshire, Inglaterra, abriga as cenas gravadas em soundstage, incluindo sequências complexas que dependem fortemente de efeitos visuais. Essa alternância entre locações reais e tecnologia de ponta reforça o cuidado da equipe em entregar uma obra que seja tanto grandiosa quanto fiel à essência do herói.

Entenda o significado do título filme

O título oficial, Um Novo Dia, carrega um simbolismo poderoso. Ele sugere renovação, mas também solidão e desafios. Depois do feitiço que apagou a identidade de Peter da mente de todos em Sem Volta Para Casa, o herói se encontra em um recomeço doloroso.

Para muitos fãs, o nome remete à polêmica saga dos quadrinhos One More Day, na qual Peter faz um pacto para salvar a vida de Tia May, em troca de apagar seu casamento com Mary Jane da realidade. Embora o filme não deva seguir esse arco literalmente, a referência está clara: trata-se de um novo início, mas construído sobre o sacrifício de laços profundos.

Ao invés de enfrentar ameaças cósmicas, como nas últimas fases do MCU, o Homem-Aranha retorna às suas raízes urbanas. A proposta é mostrar um Peter Parker solitário, reconstruindo sua vida em Nova York, equilibrando trabalho, estudos e a proteção da cidade. É o retorno ao espírito original do personagem: um jovem comum enfrentando problemas extraordinários.

Universal Pictures apresenta trailer de Song Sung Blue – Um Sonho a Dois, estrelado por Hugh Jackman e Kate Hudson

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Foto: Sarah Shatz/Focus Features

A Universal Pictures divulgou hoje o primeiro trailer e a primeira imagem de Song Sung Blue: Um Sonho a Dois, marcando a estreia de uma história emocionante de música, superação e amor nos cinemas. Dirigido por Craig Brewer, responsável por sucessos como “Meu Nome é Dolemite” e “Um Príncipe em Nova York 2”, o longa tem lançamento previsto para 15 de janeiro de 2026 nos cinemas brasileiros.

A trama acompanha a jornada de dois músicos azarados, interpretados por Hugh Jackman e Kate Hudson, que decidem formar uma banda tributo a Neil Diamond. Entre ensaios improvisados, apresentações desastrosas e encontros inesperados, eles descobrem que nunca é tarde para perseguir sonhos e viver uma história de amor. Inspirado em fatos reais, o filme aborda temas como resiliência, amizade e superação pessoal, prometendo emocionar o público.

Hugh Jackman, que já conquistou fãs em produções musicais como “O Rei do Show” e “Os Miseráveis”, dá vida a um personagem apaixonado pela música e determinado a transformar sua vida. Com seu currículo recheado de trabalhos marcantes, incluindo “Logan” e “Os Sete Pecados Capitais”, Jackman combina carisma, dramaticidade e talento musical, tornando seu papel ainda mais envolvente.

Kate Hudson, parceira de Jackman na tela, é conhecida por “Quase Famosos” e “Music”, e aqui entrega uma performance que equilibra humor, leveza e emoção. Com passagens por sucessos como “Como Perder um Homem em 10 Dias” e “Bride Wars”, Hudson confirma seu talento versátil e sua capacidade de criar química memorável com os colegas de cena.

O elenco de apoio reforça a força da produção. Michael Imperioli, consagrado por “Os Sopranos” e “The Many Saints of Newark”, e Fisher Stevens, conhecido por “Curtindo a Vida Adoidado” e “The Grand Budapest Hotel”, trazem experiência e profundidade aos personagens secundários. Jim Belushi, que se destacou em “According to Jim” e “Salve Geral”, adiciona humor e humanidade à narrativa, criando momentos memoráveis no filme.

Entre os jovens talentos, Ella Anderson, conhecida por “Raven’s Home”, entrega uma atuação cativante, enquanto King Princess, sensação da cena pop contemporânea, reforça o ritmo e a energia musical da história. Mustafa Shakir, de “Luke Cage” e “Cowboy Bebop”, e Hudson Hilbert Hensley completam o elenco, trazendo dinâmica e autenticidade à trama que celebra a música e a perseverança.

O roteiro é assinado por Craig Brewer, que também assina a produção ao lado de John Davis e John Fox. A narrativa mergulha na vida de artistas que lutam para manter viva a paixão pela música, mostrando que desafios podem ser superados com coragem e criatividade. A trilha sonora combina clássicos de Neil Diamond com composições originais, prometendo encantar tanto fãs da música quanto novos espectadores.

Festival Ilustra Plaza transforma Plaza Shopping em espaço geek e K-pop

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O Plaza Shopping segue como ponto de encontro da cultura geek e do universo K-pop com a segunda semana do Festival Ilustra Plaza, evento que começou no dia 4 de setembro e se estende até este domingo (14). Com entrada gratuita, a programação acontece diariamente, das 15h às 22h, no Jardim do piso L2, reunindo música, artes visuais, gastronomia temática, games e atividades interativas voltadas para todas as idades.

Criado originalmente em 2017 como projeto de incentivo à produção artística local, o Ilustra Plaza evoluiu nesta edição para um festival completo, com estrutura ampliada, mais atrações e uma experiência integrada para o público. A proposta é oferecer um espaço de convivência, aprendizado e entretenimento, combinando elementos da cultura pop, quadrinhos, anime, manga e música K-pop.

Arte e criatividade em destaque

O festival reúne mais de 20 artistas independentes de Recife, João Pessoa e Fortaleza, que apresentam HQs, prints, action figures e outras produções originais. O tradicional corredor de artistas permite que o público conheça de perto a criação de cada peça, converse com os ilustradores e quadrinistas e tenha acesso a obras exclusivas. Essa interação fortalece a produção local e proporciona uma experiência cultural rica, valorizando o talento e a diversidade artística do Nordeste.

Além da venda de obras, os artistas participam de bate-papos e oficinas que estimulam o aprendizado sobre técnicas de ilustração, narrativa visual e desenvolvimento de personagens, transformando o festival em um espaço educativo e cultural para fãs de todas as idades.

Música e performances

A música é um dos pilares do festival, reunindo apresentações ao vivo de grupos e bandas com repertórios que vão do pop coreano à percussão tradicional japonesa. Entre os destaques estão Faster Z, grupo cover do BTS; a banda Izanagi e o grupo de percussão japonesa Rentaiko, que combinam diferentes estilos e ritmos, garantindo entretenimento variado e interativo.

Além das apresentações, o público participa de atividades como karaokê, quizzes sobre doramas e cultura asiática, performances de K-pop e sessões de Just Dance, incentivando a participação direta e a interação entre fãs. Esses momentos promovem um ambiente dinâmico e envolvente, transformando o festival em uma experiência imersiva de entretenimento e cultura pop.

Cosplay: fantasia e interpretação

O desfile de cosplay é outro destaque do Ilustra Plaza, atraindo participantes de todas as idades. Fãs de animes, mangás e jogos podem se inscrever nos primeiros dias do evento, passando por uma triagem simplificada para avaliação de fidelidade ao personagem, postura, interpretação e criatividade. Os aprovados sobem ao palco no domingo (14) para apresentar suas performances, criando um espetáculo visual que encanta o público e celebra a paixão dos fãs por suas histórias favoritas.

Games e diversão interativa

O festival oferece ainda uma game zone, equipada com fliperamas, consoles e jogos interativos, garantindo entretenimento para jovens e adultos. Para o público infantil, há um espaço kids com atividades lúdicas e educativas a partir de quatro anos, tornando o festival uma experiência completa para toda a família.

Acessibilidade e inclusão

O Plaza Shopping prioriza a acessibilidade e o conforto dos visitantes. Para isso, disponibiliza abafadores de ruído no Balcão de Informações, no piso L3, e mantém uma área específica para Pessoas Com Deficiência (PCDs) próxima ao palco, permitindo que todos acompanhem as atrações com segurança e conforto. Essas medidas reforçam o compromisso do evento em ser inclusivo e acolhedor.

Gastronomia temática

A experiência gastronômica é outro atrativo do festival, com opções de street food asiática que incluem desde pratos tradicionais até versões criativas e contemporâneas. Entre os destaques estão o Wassabi Sushi Store, com onigiri; Hakata, oferecendo lámen, yakisoba e guioza; Pandas, com especialidades coreanas; Tokoyaki Brothers, com tokoyaki; Kokay, com taiyaki, dango e mochi; Takayuki Sushi, com donburi oishi e maguro oishi; e Doce Nuvem, com algodão doce. A diversidade de sabores contribui para a imersão na cultura asiática e complementa a experiência cultural do festival.

Lojas temáticas

O Ilustra Plaza integra ainda lojas do Plaza Shopping voltadas ao público geek, como Geek Mundo, Bakamoon, Korea Shop, Sebo do Anderson, Banca Zapp e Top Games, oferecendo produtos colecionáveis, action figures, quadrinhos e outros itens exclusivos. Essa combinação de arte, comércio e entretenimento cria uma experiência completa, reforçando a identidade do shopping como polo cultural e de lazer.

Um festival para toda a família

Desde sua abertura em 4 de setembro, o Festival Ilustra Plaza tem atraído visitantes de diferentes idades, consolidando-se como uma celebração da cultura pop e do K-pop no Brasil. A segunda semana mantém a mesma energia e diversidade da estreia, com novas apresentações, artistas e experiências interativas. O evento proporciona entretenimento, aprendizado e momentos de convivência, reforçando a importância da cultura geek e da produção artística independente no cenário nacional.

Seu Cavalcanti | Filme de Leonardo Lacca estreia nos cinemas após duas décadas de construção

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O cinema brasileiro recebe nesta quinta-feira, 11 de setembro, a estreia de Seu Cavalcanti, longa-metragem dirigido por Leonardo Lacca, com exibições confirmadas em Belo Horizonte, Niterói, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, e previsão de expansão para outras cidades nas próximas semanas. Classificado para maiores de 12 anos, o filme é o resultado de quase duas décadas de trabalho, entre registros documentais, cenas ficcionais, edição, dublagens e efeitos visuais, consolidando-se como um projeto singular no panorama audiovisual nacional.

O protagonista do longa é o avô do diretor, um homem com mais de 90 anos que enfrenta a perda de prestígio social e a necessidade de reconquistar sua independência. O filme transita entre o documentário e a ficção, formando uma narrativa híbrida de cunho familiar, mas com temática universal. A trajetória de seu protagonista, marcada por desafios e resiliência, se transforma em um retrato sensível da passagem do tempo e das relações humanas.

A produção começou em 2003, quando Leonardo Lacca, ainda estudante universitário, teve acesso a uma câmera emprestada e começou a registrar momentos do cotidiano de seu avô. Inicialmente, tratava-se de registros informais, quase um diário audiovisual, mas ao longo dos anos o projeto ganhou corpo e direção artística. Com o tempo, Seu Cavalcanti tornou-se um colaborador ativo, participando conscientemente das filmagens e influenciando a construção de sua própria narrativa. Após o falecimento do avô, em 2016, o projeto não foi interrompido. A ausência do protagonista foi incorporada à narrativa, adicionando uma camada de reflexão sobre memória, perda e continuidade.

O processo de montagem do longa foi extremamente longo e detalhado. Inicialmente, havia cerca de 20 horas de material bruto em miniDV e outros formatos, mas o volume quase triplicou ao longo dos anos. A edição, conduzida por Luiz Pretti e Ricardo Pretti, ocorreu ao longo de dez anos em diferentes cidades, incluindo Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Cada etapa do processo de montagem permitiu transformar os registros acumulados em uma narrativa coesa e sensível, equilibrando o material documental com elementos ficcionais e cenas reconstituídas.

Produzido inicialmente de forma independente pela Trincheira Filmes, o projeto passou a contar com colaborações de outros nomes importantes do cinema brasileiro, como Emilie Lesclaux e Kleber Mendonça Filho, da Cinemascópio Produções, e Mannu Costa, da Plano 9. Essas parcerias forneceram recursos técnicos e financeiros essenciais, além de contribuições artísticas que enriqueceram a obra, permitindo uma finalização de alta qualidade sem comprometer a originalidade do projeto.

O elenco do longa, além de Seu Cavalcanti e suas filhas Tereza Cavalcanti e Isabel Novaes, inclui participações de destaque no cinema nacional. A atriz Maeve Jinkings, conhecida por trabalhos como Aquarius e Carvão, contracena em cenas improvisadas filmadas em 2013, capturando interações naturais e espontâneas. A atriz potiguar Tânia Maria, famosa pelo bordão “que roupa é essa, menino?” em Bacurau, também participa do filme, adicionando leveza e autenticidade a uma das sequências. Essa mistura de atores profissionais e familiares contribui para o caráter híbrido da obra, ampliando a dimensão emocional da narrativa.

A equipe técnica reúne profissionais renomados que ajudaram a consolidar a estética e a identidade sonora do filme. O fotógrafo Pedro Sotero é responsável pela cinematografia, conferindo ao longa imagens que alternam intimidade e composição estética elaborada. A trilha sonora, assinada por Tomaz Alves Souza, inclui a música O Silêncio da Madrugada, que dá o tom da abertura do filme. O designer Raul Luna cuidou da sequência inicial, enquanto a pós-produção de som, conduzida por Marina Silva, Carlos Montenegro e Roberto Espinoza, foi responsável por criar a ambiência sonora e realizar as dublagens do próprio Seu Cavalcanti. A correção de cor realizada por Gustavo “Tijolinho” Pessoa deu ao longa uma textura visual marcante, pensada para valorizar a experiência nas salas de cinema.

A première nacional ocorreu na 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes, em Minas Gerais, dentro da sessão competitiva Olhos Livres, recebendo destaque pelo caráter inovador e pela abordagem sensível da temática do envelhecimento, da memória e das relações familiares. A recepção da crítica especializada reforçou a importância do longa como uma obra que combina pesquisa documental, construção ficcional e experimentação estética de maneira fluida e natural.

O filme se apresenta como uma obra que ultrapassa o contexto familiar de sua criação. O filme articula registros íntimos, memórias afetivas e questões universais, oferecendo ao público uma reflexão sobre o tempo, o envelhecimento, o pertencimento social e a importância das relações humanas. A obra demonstra como o cinema pode transformar experiências pessoais em narrativas universais, capazes de dialogar com diferentes públicos e sensibilidades.

Ao longo de quase 20 anos de produção, Leonardo Lacca construiu um filme que dialoga com a memória afetiva e histórica, conectando passado e presente, realidade e ficção, intimidade e universalidade. A obra prova que a dedicação prolongada, aliada à experimentação estética e narrativa, pode resultar em uma experiência cinematográfica singular, capaz de emocionar e instigar o público a refletir sobre sua própria história e sobre as transformações da vida.

Confira o primeiro trailer de O Agente Secreto, novo filme de Kleber Mendonça Filho com Wagner Moura

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Foto: Reprodução/ Internet

O cinema brasileiro volta ao centro das atenções internacionais com o lançamento do primeiro trailer de O Agente Secreto, mais novo longa do premiado cineasta Kleber Mendonça Filho, que tem no elenco principal o ator Wagner Moura. O vídeo, divulgado nesta quarta, 10, apresenta ao público uma prévia da trama carregada de tensão política, mistério e espionagem que deve marcar o filme.

Mais do que apenas um novo título de suspense, o projeto chega cercado de expectativa pelo encontro entre dois nomes centrais da cultura brasileira contemporânea. Mendonça Filho já havia se consolidado como um dos diretores mais inventivos do país com produções como O Som ao Redor (2012), Aquarius (2016) e Bacurau (2019). Já Wagner Moura, depois de papéis icônicos no cinema e na televisão — como em Tropa de Elite e Narcos —, reforça seu prestígio internacional ao assumir o protagonismo de um personagem marcado por dilemas morais e conflitos com a ditadura militar.

O trailer de O Agente Secreto mergulha o espectador em Recife, 1977, um espaço-tempo sufocante em plena ditadura militar. Logo nas primeiras imagens, vemos Marcelo (Moura) retornando à sua cidade natal após anos em São Paulo, onde se envolveu em episódios obscuros ligados à tecnologia e à resistência política. Em busca de tranquilidade e de uma reconexão com a família, ele descobre que o passado continua a persegui-lo.

A trama por trás das imagens

Embora o trailer revele apenas fragmentos, a sinopse oficial já aponta que O Agente Secreto é mais do que um thriller de época. O filme acompanha Marcelo, um professor universitário e especialista em tecnologia que, ao retornar a Recife, encontra uma cidade tomada pela vigilância estatal. O regime autoritário utiliza os mais avançados recursos disponíveis para controlar opositores, e o protagonista, envolto em segredos, acaba no centro de uma trama de espionagem.

Ele encontra abrigo em um “aparelho”, espécie de casa segura onde convivem dissidentes, exilados e figuras marginalizadas. Entre eles estão um casal de angolanos, o líder Euclides e a maternal Tânia Maria. Essas relações estabelecem uma rede de solidariedade que contrasta com o clima de medo e perseguição. No entanto, a cada passo, Marcelo é confrontado por escolhas difíceis: proteger sua família, fugir novamente ou enfrentar um sistema opressor que parece onipresente.

Estreia consagrada em festivais

Antes mesmo de seu lançamento comercial, O Agente Secreto já fez história nos maiores festivais de cinema. O longa teve sua estreia mundial no Festival de Cannes em maio de 2025, competindo pela Palma de Ouro. A recepção foi calorosa, e o filme saiu consagrado com alguns dos prêmios mais importantes da mostra: Wagner Moura levou o prêmio de Melhor Ator, enquanto Kleber Mendonça Filho foi eleito Melhor Diretor. Além disso, a produção conquistou o Prêmio FIPRESCI da crítica internacional e o Prix des Cinémas d’Art et Essai, da Associação Francesa de Cinemas de Arte.

A consagração em Cannes reforça a força do cinema brasileiro no cenário internacional e confirma a habilidade de Mendonça Filho em criar obras que dialogam com o passado e o presente. Em entrevistas após a exibição, tanto o diretor quanto Moura destacaram a importância de revisitar a ditadura militar brasileira em um momento em que o mundo discute os limites da democracia e as ameaças do autoritarismo.

Elenco e personagens

Além de Wagner Moura, o elenco reúne nomes de peso que dão vida a personagens fundamentais na narrativa. Maria Fernanda Cândido interpreta Elza, figura central na vida de Marcelo; Gabriel Leone vive Bobbi, jovem que representa uma geração dividida entre o medo e a rebeldia; Alice Carvalho encarna Fátima, personagem que traz frescor e força feminina à trama; e o alemão Udo Kier surge como Hans, presença estrangeira que adiciona mistério à rede de espionagem.

Outros nomes completam a lista: Thomás Aquino, Hermila Guedes, Carlos Francisco, Isabél Zuaa, Roney Villela, João Vitor Silva e Suzy Lopes, compondo um mosaico humano que reflete as contradições da sociedade brasileira dos anos 70. Essa diversidade de personagens é uma marca de Kleber Mendonça, conhecido por construir universos densos e coletivos, nos quais o protagonista nunca está isolado.

As filmagens ocorreram entre junho e agosto de 2024, em locações de Recife e São Paulo. Segundo o diretor, a intenção não era apenas reproduzir a estética dos anos 70, mas criar uma trama que transmitisse o peso emocional da época. Elementos como jornais antigos, telegramas, carros e objetos de cena foram minuciosamente escolhidos para compor um ambiente autêntico.

A fotografia de Evgenia Alexandrova e a direção de arte de Thales Junqueira foram elogiadas pela crítica internacional. A escolha por lentes anamórficas e efeitos visuais sutis cria um jogo de distorções que acentua o clima de paranoia. O figurino, assinado por Rita Azevedo Gomes, reforça a construção de personagens que carregam em suas roupas as marcas de um período de repressão, resistência e contradições sociais.

Um filme político e atual

Embora se passe em 1977, O Agente Secreto não se limita a ser uma narrativa de época. Ao contrário, busca dialogar com questões contemporâneas, como a vigilância digital, o controle da informação e a manipulação da verdade. O próprio Kleber Mendonça Filho já afirmou em entrevistas que a obra deve ser entendida como uma reflexão sobre “o autoritarismo ontem e hoje”.

O trailer deixa transparecer esse diálogo: a sensação de sufocamento do protagonista é facilmente associada a debates atuais sobre democracia, fake news e regimes de exceção. Nesse sentido, o filme segue a linha crítica já presente em trabalhos anteriores do diretor, que sempre uniu suspense, drama e crítica social.

Crítica | Downton Abbey: O Grande Final é uma despedida elegante e emocionante

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Foto: Reprodução/ Internet

Desde sua estreia na televisão, em 2010, Downton Abbey conquistou uma legião de fãs ao combinar dramas pessoais, transformações sociais e grandes acontecimentos históricos. Este terceiro longa, que marca o encerramento definitivo da narrativa, chega carregado de expectativa — e também de melancolia, já que cada cena parece carregar o peso de um adeus.

O filme, como era de se esperar, é atravessado por uma sensação de despedida. Há momentos leves e engraçados, mas a atmosfera predominante é de melancolia, intensificada pela ausência de Lady Violet, interpretada pela insubstituível Maggie Smith. Embora sua memória seja evocada em diferentes momentos, nada substitui a presença magnética da personagem que, por anos, simbolizou o espírito mordaz e sábio de Downton Abbey. Essa ausência acentua ainda mais o tom de conclusão que permeia a obra.

Diferente dos filmes anteriores, O Grande Final não se preocupa em abrir novas tramas ou criar mistérios para o futuro. Sua proposta é clara: encerrar histórias e oferecer desfecho aos personagens que acompanhamos desde 1912, ano em que a saga começou, até a década de 1930. Isso aproxima o filme mais de um episódio estendido da série do que de uma produção cinematográfica independente. Para alguns, essa escolha pode soar anticlimática; para outros, trata-se de uma decisão honesta, coerente e respeitosa, já que prolongar artificialmente a narrativa correria o risco de desgastar a memória da série.

Visualmente, o filme continua deslumbrante. Os figurinos, sempre um dos pontos fortes da produção, atingem aqui um patamar fascinante, com vestidos e trajes típicos dos anos 1930 que marcam de forma elegante a passagem do tempo. Entretanto, a fotografia nem sempre acompanha essa excelência. Muitas cenas internas parecem excessivamente sombrias, e apenas as externas trazem a luminosidade necessária para equilibrar o tom melancólico da narrativa. Esse contraste funciona em alguns momentos, mas evidencia certa irregularidade na direção de arte e iluminação.

A quem este filme se destina? Claramente aos fãs mais fiéis. O primeiro longa, de 2019, ainda podia ser apreciado por quem não conhecia a série. O segundo exigia certo conhecimento prévio. Este terceiro, por sua vez, funciona quase como uma carta de despedida: não há apresentações nem explicações. A narrativa flui naturalmente na vida dos Crawley, e cabe ao espectador estar preparado para acompanhar sem mapas ou resumos.

O roteiro, embora eficaz em seu propósito, não está livre de falhas. Algumas escolhas parecem artificiais, como o romance mal construído em torno de Lady Mary, que pouco acrescenta à trama. Outros personagens, como Lord e Lady Merton, ganham apenas breves aparições. Por outro lado, há momentos de delicadeza que compensam essas lacunas. A amizade entre Tom e Thomas funciona como um aceno metalinguístico, já que os intérpretes são próximos na vida real. A relação entre Thomas Barrow e Guy Dexter, embora carregada de certo ar de queerbaiting, é trabalhada com sutileza e transmite um romantismo inesperado, culminando em um final que celebra o amor em suas múltiplas formas.

Não deixa de ser frustrante a ausência de personagens importantes. Lady Rose e Atticus não são mencionados, o Dr. Clarkson desaparece sem explicações, e Lady Rosamund, irmã de Lord Robert, não aparece nem mesmo em uma trama situada em Londres. Essas lacunas soam incoerentes, especialmente para quem sempre valorizou a consistência dos arcos de Downton Abbey. Por outro lado, há acertos nas pequenas menções a personagens secundários, como o pai de Joseph Molesley, que dão ao público a sensação de continuidade e respeito ao legado da série.

Entre as boas surpresas, destaca-se Daisy, que finalmente encontra sua voz. Depois de seis temporadas e dois filmes, a jovem criada conquista espaço e protagonismo, marcando sua trajetória com a firmeza que os fãs esperavam. É um momento simbólico e necessário, que reforça a ideia de transformação social que sempre esteve no cerne de Downton Abbey. Curiosamente, Lady Cora segue sem fios de cabelo branco, destoando da passagem natural do tempo, enquanto as crianças permanecem meros figurantes, um desperdício narrativo que poderia ter renovado a trama.

Downton Abbey: O Grande Final não é um espetáculo arrebatador nem um clímax cheio de surpresas. É, antes, um tributo. Um filme que prefere a delicadeza ao choque, a nostalgia ao suspense. Essa escolha pode decepcionar quem esperava mais ritmo e intensidade, mas entrega exatamente aquilo que promete: a chance de dizer adeus. Ao encerrar sem exageros ou prolongamentos desnecessários, o longa preserva a integridade da obra e evita transformar uma despedida digna em algo arrastado.

O resultado é uma conclusão doce-amarga, capaz de emocionar sem se tornar excessivamente melodramática. Um adeus definitivo, mas também um gesto de respeito ao público que acompanhou a saga durante anos. Depois de seis temporadas e três filmes, Downton Abbey chega ao fim de forma elegante, com o cuidado de quem sabe que já disse tudo o que precisava. Resta a saudade, mas também a gratidão por ter feito parte dessa história que marcou gerações.

Marty Supreme | Timothée Chalamet estrela aventura esportiva de Josh Safdie que ganha trailer e data no Brasil

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O calendário do cinema em 2026 começa a ganhar forma, e um dos títulos que mais desperta curiosidade entre críticos e fãs é “Marty Supreme”, novo longa estrelado por Timothée Chalamet e dirigido por Josh Safdie, que acaba de ganhar trailer oficial e data de lançamento no Brasil. O filme chega aos cinemas nacionais em 8 de janeiro de 2026, pela Diamond Films, enquanto nos Estados Unidos e Canadá a estreia será antecipada para 25 de dezembro de 2025, sob distribuição da A24.

Trata-se de um projeto singular desde sua concepção: uma mistura de comédia dramática, aventura esportiva e observação social, que tem como protagonista um jovem prodígio do tênis de mesa tentando equilibrar talento, ambição e dilemas pessoais. Não é apenas mais um drama esportivo, mas um retrato inventivo sobre identidade e obsessão em meio ao caos de um esporte raramente explorado pelo cinema.

A ousadia de Josh Safdie

O nome de Josh Safdie está diretamente ligado a histórias frenéticas e personagens à beira do colapso. Ao lado do irmão Benny, ele dirigiu obras cultuadas como Good Time e Uncut Gems, ambas marcadas pelo ritmo alucinante e pela crueza estética. Mas em “Marty Supreme”, Josh assume sozinho a direção, algo que não acontecia desde The Pleasure of Being Robbed (2008). A expectativa em torno desse retorno é alta, já que o cineasta se une novamente ao roteirista Ronald Bronstein para construir um universo baseado na vida do lendário jogador de pingue-pongue Marty Reisman.

Embora inspirado nesse personagem real, o longa não é uma cinebiografia. O que Safdie entrega é uma história original, quase um conto moderno sobre obsessão esportiva e busca por identidade, em que a mesa de pingue-pongue se transforma em arena simbólica. O investimento da A24, que apostou até US$ 90 milhões na produção, comprova o peso do projeto: nunca o estúdio havia destinado tanto a um único filme, superando até mesmo Guerra Civil (2024).

Timothée Chalamet: estrela e coprodutor

Se há alguém em Hollywood capaz de carregar um filme ousado desse porte, esse alguém é Timothée Chalamet. O ator se tornou símbolo de sua geração desde Me Chame Pelo Seu Nome e consolidou sua popularidade com papéis em blockbusters como Duna. Agora, além de protagonista, ele atua como coprodutor de “Marty Supreme”, o que reforça sua participação ativa em decisões criativas.

Para viver Marty Mauser, Chalamet mergulhou em meses de treinamento intensivo de tênis de mesa, orientado por Diego Schaaf e pelo ex-olímpico Wei Wang. Safdie exigiu veracidade absoluta nas cenas esportivas, gravadas em 35 mm pelo renomado diretor de fotografia Darius Khondji. Chalamet chegou a realizar suas próprias acrobacias e até comprometeu temporariamente a visão ao filmar com óculos e lentes de contato combinados, recurso que reduzia o brilho natural dos seus olhos para dar ao personagem um ar mais introspectivo. O resultado é um papel que exige não apenas preparo físico, mas também entrega emocional.

Elenco improvável e fascinante

O filme também chama atenção pelo elenco curioso e plural. Ao lado de Chalamet, nomes consagrados e inesperados dividem espaço, criando um mosaico de talentos que vai do mainstream ao underground. Gwyneth Paltrow surge como Carol Dunne, uma figura de peso na trajetória do protagonista, enquanto Fran Drescher interpreta a mãe de Marty, trazendo uma mistura de humor e dramaticidade. Odessa A’zion participa em papel ainda mantido em sigilo, enquanto Kevin O’Leary, conhecido por Shark Tank, dá vida a Milton Rockwell, personagem ligado ao mundo corporativo do esporte.

A lista continua com presenças surpreendentes: Tyler Okonma (o rapper Tyler, The Creator), Abel Ferrara (cineasta cult atuando como ator), além de nomes improváveis como o mágico Penn Jillette, a atriz Sandra Bernhard, o artista francês Philippe Petit e até o ex-jogador de basquete Tracy McGrady. Segundo a equipe, mais de 140 não-atores foram escalados para dar realismo às cenas de campeonatos e bastidores, um recurso característico do estilo de Safdie.

Bastidores de filmagens intensas

As gravações começaram em Nova York, em setembro de 2024, e se estenderam até dezembro do mesmo ano. Em fevereiro de 2025, a equipe seguiu para o Japão, país em que o tênis de mesa ocupa lugar de destaque cultural, conferindo ao filme uma atmosfera autêntica e global.

O veterano Jack Fisk assina o design de produção, recriando desde cenários intimistas até arenas de competição em escala épica. Safdie e Khondji buscaram referências visuais em filmes esportivos dos anos 1970, apostando em uma fotografia granulada e visceral. Essa escolha estética reforça a ideia de que a narrativa, embora ambientada no presente, carrega uma aura atemporal.

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