Opinião | O terror já não nos assusta como antes — e talvez esse seja o problema

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Tem uma coisa que a gente não pode negar: o terror, quando é bom, deixa a gente com medo até de abrir a geladeira de madrugada. Mas, convenhamos, quantas vezes você realmente saiu do cinema sentindo aquele friozinho na espinha nos últimos anos? Dá pra contar nos dedos, né?

A verdade é que o cinema de terror anda precisando se reinventar — ou melhor, tem tentado se reinventar, mas nem sempre acerta o ponto. E isso não é culpa do gênero em si. O problema tá mais em como o medo vem sendo reciclado, embalado e vendido como se fosse sempre a mesma história: casa mal-assombrada, espírito vingativo, adolescente burro que desce pro porão, jumpscare atrás de jumpscare. Você assiste e pensa: “Ué, já vi isso antes… umas 47 vezes”.

Mas, calma, nem tudo está perdido. Ainda tem gente fazendo coisa boa — e é sobre isso que a gente precisa falar.

O terror já foi underground. Agora é pop. E isso muda tudo.

Antigamente, o terror era aquele primo esquisito dos outros gêneros. Tava lá nos cantos, sangrando, gritando, mas nunca era levado muito a sério. Era visto como “entretenimento barato”. Só que aí, nos últimos 20 anos, o jogo virou. Filmes como O Sexto Sentido, O Chamado, Atividade Paranormal, Invocação do Mal e, mais recentemente, Corra! e Hereditário, colocaram o terror na mesa dos grandes. E, junto com isso, veio a responsabilidade: o público ficou mais exigente, mais analítico, mais… chato?

Talvez não chato, mas definitivamente mais atento. A galera quer mais do que susto. Quer história, quer simbologia, quer profundidade emocional. O terror passou a ser uma lente potente pra explorar temas sérios: racismo, luto, depressão, relações familiares. Isso é lindo. Mas também criou um novo desafio: como manter o susto e o incômodo quando o público já tá preparado pra tudo?

O grande dilema: susto ou reflexão? E se der pra ter os dois?

Um dos maiores erros do terror atual é achar que precisa escolher entre ser inteligente ou ser assustador. Como se não desse pra fazer as duas coisas. Spoiler: dá, sim. E alguns diretores estão provando isso.

Jordan Peele é o exemplo mais falado. Com Corra! e Nós, ele mostrou que dá pra fazer terror com crítica social, mas sem esquecer da tensão e do impacto visual. Ari Aster, com Hereditário e Midsommar, transformou o trauma em pesadelo. Robert Eggers foi lá e entregou A Bruxa e O Farol, misturando o grotesco com o existencial. São filmes que te perturbam porque são estranhamente… possíveis. Eles conversam com nossos medos reais: de perder alguém, de enlouquecer, de não ser ouvido.

Mas aí o mercado percebe isso, e o que acontece? Começam as cópias. E, claro, nem todo mundo tem o mesmo talento. O resultado? Uma leva de filmes que parecem feitos em série: tem a estética, tem o clima, mas não tem alma.

A armadilha da fórmula: quando o susto é só automático

A gente precisa falar dos jumpscares. Eles não são o problema em si — aliás, quando bem usados, funcionam muito bem. O problema é quando viram muleta. A cena tá calma demais? Taca um barulho alto do nada! Um gato pulando, uma porta rangendo, uma TV que liga sozinha. Tudo previsível.

O susto genuíno não vem do volume alto, vem da construção do medo. E isso exige roteiro, direção, atuações minimamente comprometidas. Por isso, quando um filme realmente entrega isso, ele se destaca. Porque o resto virou ruído.

Streaming: liberdade criativa ou zona de conforto?

Com a explosão do streaming, o terror ganhou espaço como nunca antes. Netflix, Prime Video, Star+, Max, Apple TV… todo mundo quer um terrorzinho pra chamar de seu. O lado bom: mais gente fazendo, mais diversidade de histórias, mais espaço pra narrativas alternativas.

O lado ruim? Muita coisa sendo feita às pressas, pra cumprir catálogo. Filmes esquecíveis, genéricos, que parecem feitos por inteligência artificial: título misterioso, capa escura, personagens aleatórios, e uma reviravolta final que tenta ser genial, mas só confunde.

O terror não pode virar fast food. Porque ele depende da atmosfera, da tensão construída aos poucos, da empatia com os personagens. Não dá pra “maratonar” terror como se fosse uma série de comédia. Precisa respirar.

E o terror brasileiro? Tá acordando, mas ainda tá tímido

Olha, tem coisa boa sendo feita aqui também. Filmes como Morto Não Fala, As Boas Maneiras, O Animal Cordial e Noites Alienígenas mostram que o terror nacional tem potencial de sobra. O problema, como sempre, é grana e distribuição. É difícil competir com os blockbusters americanos.

Mas se tem uma coisa que o Brasil tem é medo real. Nossa realidade é cheia de tensão, violência, desigualdade, fantasmas políticos, traumas históricos. O cinema de terror brasileiro ainda pode beber muito dessa fonte. Basta ter coragem — e investimento.

O que o público quer — e o que o terror precisa entregar

A gente quer mais do que o velho truque da porta que se fecha sozinha. Queremos sentir. Queremos sair do cinema mexidos. Não precisa nem ser com medo — pode ser com estranhamento, com desconforto, com reflexão. O terror pode ser mais do que o barulho. Pode ser silêncio, pode ser sugestão, pode ser sutileza.

O bom terror deixa rastro. Não é aquele que você esquece depois dos créditos. É aquele que fica com você quando as luzes se apagam. É o que faz você olhar duas vezes pro espelho do banheiro.

Lanterns | Nova série do DCU ganha reforço no elenco com Cary Christopher

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Foto: Reprodução/ Internet

Em meio a um cenário de saturação criativa nos blockbusters de super-heróis, surge uma aposta promissora com potencial para virar o jogo. Lanterns, nova produção da DC Studios com a HBO, propõe um olhar mais sombrio e sensível sobre os personagens intergalácticos que, até hoje, enfrentaram dificuldades para encontrar um lugar sólido nas telas. Ainda em fase de pós-produção, a série está prevista para chegar apenas em 2026, mas já dá sinais de que será mais do que uma aventura espacial — e a confirmação do ator Cary Christopher no elenco reforça essa expectativa.

Conhecido por seu desempenho tocante no terror psicológico A Hora do Mal, o jovem Christopher dará vida a Noah, um garoto sensível e talentoso, morador de uma pequena cidade americana e apaixonado por futebol. A descrição, divulgada pelo site Deadline, é breve, mas revela uma faceta intimista da série. Em vez de explosões e batalhas cósmicas a cada episódio, o que veremos são camadas emocionais, dramas humanos e uma atmosfera de mistério que remete mais a True Detective do que aos antigos filmes de capa e espada do estúdio.

Uma proposta com mais densidade e alma

Desde que James Gunn e Peter Safran assumiram o controle da DC Studios, deixaram claro que o foco não seria mais em projetos grandiosos sem substância. Queriam tramas com profundidade emocional, reflexões morais e vínculos reais com o público. Lanterns é, até agora, o projeto que mais parece abraçar essa filosofia.

A série acompanhará Hal Jordan e John Stewart, dois dos nomes mais emblemáticos da chamada Tropa dos Lanternas, agora colocados no centro de uma investigação misteriosa com consequências globais. A ideia, segundo Gunn, é utilizar o mistério como fio condutor de uma trama que pode alterar os rumos do recém-reformulado Universo DC.

Kyle Chandler, reconhecido por papéis intensos em séries como Friday Night Lights e Bloodline, assume o papel de Hal Jordan, um veterano marcado por decisões difíceis e traumas não resolvidos. Já Aaron Pierre, britânico em ascensão com uma pegada mais introspectiva e empática, interpretará John Stewart, ex-militar com vocação artística e um senso de justiça aguçado.

A dinâmica entre os dois lembra o bom e velho “buddy cop drama”, mas com uma espessura emocional mais forte: um confronto geracional entre diferentes visões de heroísmo, responsabilidade e moralidade.

Parte do motivo pelo qual Lanterns já gera tanta expectativa está nos nomes por trás das câmeras. O comando do roteiro está nas mãos de Chris Mundy, aclamado por seu trabalho em Ozark, com apoio de Damon Lindelof (Watchmen, The Leftovers) e do escritor de quadrinhos Tom King, que já transformou o Lanterna Verde em figura melancólica e complexa nas páginas da DC.

Essa equipe, além de escrever o episódio piloto, construiu a chamada “bíblia” da série: um guia criativo que define o tom, os temas e os caminhos dramáticos da temporada. Em outras palavras, não estamos diante de um produto episódico comum, mas de um arco narrativo cuidadosamente estruturado, com começo, meio e consequências.

Com oito episódios encomendados, a produção foi rodada entre fevereiro e julho de 2025 em Los Angeles, com direção inicial de James Hawes, veterano de títulos como Black Mirror e Slow Horses. Tudo indica que a HBO está empenhada em fazer da série um drama com cara e alma de prestígio — não apenas mais uma entrada no gênero super-heroico.

Cary Christopher: a presença que conecta mundos

A presença de Cary pode parecer discreta, mas carrega simbolismos. Ele interpretará Noah, um menino “brilhante, amável e criativo”, que vive longe dos centros urbanos e dos confrontos interplanetários. Ainda não se sabe qual o papel exato de Noah na investigação liderada por Jordan e Stewart, mas o fato de sua história estar ambientada no interior dos EUA já indica um esforço da produção em equilibrar o épico com o cotidiano.

Christopher, que vem ganhando destaque por sua entrega emocional em papéis intensos, deve funcionar como a âncora afetiva da série — uma representação da vida comum em contraste com o universo dos anéis de poder. É também um reflexo da proposta de James para o novo DCU: heróis que sentimos como reais antes de vermos como ícones.

Conflito, legado e redenção

Na mitologia dos Lanternas Verdes, os anéis escolhem indivíduos dotados de extrema força de vontade, responsáveis por proteger regiões inteiras do cosmos. Mas essa força, quando colocada em confronto com a fragilidade humana, gera conflitos internos fascinantes.

Hal Jordan, com sua impulsividade e senso de dever inabalável, representa a velha guarda: o herói tradicional, cheio de cicatrizes e culpas. Já John Stewart, mais introspectivo, carrega o peso da perda, mas também uma visão mais crítica e sensível do que significa ser justo.

Ao unir essas figuras, a série constrói não apenas uma investigação — mas um embate entre diferentes formas de encarar o heroísmo. Como resume o showrunner Chris Mundy: “Eles são como espelhos. Um representa o que já foi, o outro, o que está por vir. E o que eles descobrem muda tudo que pensam sobre o certo e o errado.”

A série estreia na HBO e no streaming Max no início de 2026, com uma temporada de oito episódios que pode iluminar, de vez, o novo rumo da DC.

Suspense australiano que une tubarões, serial killer e mar aberto em um jogo mortal, Animais Perigosos estreia em setembro

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Foto: Reprodução/ Internet

Imagine-se em alto-mar, com o som ritmado das ondas batendo no casco de um barco, o vento salgado no rosto e o horizonte sem nada além de azul. Agora, troque essa sensação de paz por correntes frias prendendo seus pulsos, um olhar impassível observando cada movimento seu e o som distante de algo cortando a água — rápido demais para ser apenas uma onda. É nesse cenário que Animais Perigosos mergulha o público, levando o gênero “filme de tubarão” a uma nova e perturbadora profundidade.

Previsto para estrear nos cinemas brasileiros em 18 de setembro, o longa-metragem chega pelas mãos da Diamond Films, a maior distribuidora independente da América Latina, com um diferencial que já o coloca à frente de outras produções: foi exibido no Festival de Cannes deste ano. Isso não é pouca coisa para um título que, em essência, lida com predadores marinhos — uma categoria que raramente encontra espaço em festivais de prestígio.

A história acompanha Zephyr (Hassie Harrison), uma surfista que vive para o mar, acostumada a encarar correntes traiçoeiras e ondas gigantes. Ela sabe que o oceano é imprevisível, mas sempre confiou em seu instinto para sobreviver. Essa confiança é quebrada quando cruza o caminho de Tucker (Jai Courtney), um serial killer que encontrou um método tão cruel quanto engenhoso para eliminar suas vítimas: jogá-las vivas para serem devoradas por tubarões.

Zephyr é sequestrada e levada para um barco isolado, onde encontra outra jovem refém. Presa, sem contato com o mundo exterior e vigiada de perto por um homem que transforma a morte em espetáculo, ela é obrigada a testemunhar cada ataque — todos filmados friamente por Tucker. O assassino não se contenta apenas com a violência física; ele transforma cada assassinato em uma performance calculada, manipulando o medo de suas vítimas e, indiretamente, também o nosso.

O enredo constrói um jogo psicológico constante. A ameaça não está apenas na água, mas no convés, na figura humana que planeja cada detalhe e que, ironicamente, se mantém a salvo enquanto entrega outros à morte.

Tubarões que não são vilões gratuitos

O diretor Sean Byrne, conhecido por Entes queridos, já revelou que seu interesse pelo projeto surgiu justamente porque o roteiro original não pintava os tubarões como monstros irracionais. “Queria fazer um filme de tubarão que não demonizasse o animal”, disse Byrne. Para ele, o verdadeiro predador é o homem que manipula as circunstâncias, usando a força da natureza para executar seus crimes.

O roteirista Nick Lepard inicialmente concebeu a história de forma mais leve, quase como uma aventura sombria. Foi Byrne quem trouxe o peso extra, inspirado em obras de terror intenso como O massacre da serra elétrica, mas substituindo motosserras por dentes afiados e a floresta por águas profundas.

Essa escolha narrativa não só adiciona camadas à história como também provoca uma reflexão: será que o mal está no instinto de caçar para sobreviver ou na mente que calcula a morte como um espetáculo?

Atuações que sustentam o peso do suspense

Hassie Harrison entrega uma Zephyr cheia de nuances. Ela não é uma heroína estereotipada que de repente ganha superpoderes para lutar contra o vilão; é uma mulher real, com medo, mas também com uma obstinação que cresce a cada cena. Harrison equilibra vulnerabilidade e determinação de forma convincente, o que torna a jornada de sua personagem ainda mais angustiante e envolvente.

Jai Courtney, por sua vez, constrói um vilão que assusta justamente pela ausência de exageros. Tucker não é um psicopata caricatural; ele é calculista, metódico, com um olhar que mistura frieza e curiosidade mórbida. Essa abordagem torna cada diálogo, cada gesto e cada silêncio ainda mais perturbadores.

O elenco é completado por Josh Heuston e Ella Newton, que contribuem para a dinâmica de tensão constante a bordo do barco, ajudando a criar um microcosmo sufocante onde não há espaço para fuga ou esperança fácil.

Cannes e a quebra de expectativas

Quando Animais perigosos foi anunciado como parte da programação do Festival de Cannes, a notícia surpreendeu cinéfilos e críticos. Produções de “terror de criatura” raramente ocupam esse espaço, mas o longa de Byrne conseguiu quebrar esse padrão por causa de sua abordagem híbrida: ao mesmo tempo em que entrega cenas de ação e terror visceral, constrói um suspense psicológico com peso dramático.

As primeiras reações destacaram a fotografia atmosférica, que usa o contraste entre a imensidão do mar e a claustrofobia do barco para potencializar a tensão. O design de som também foi elogiado, combinando ruídos subaquáticos, o silêncio ameaçador antes de um ataque e o estrondo repentino que acompanha as cenas mais brutais.

O medo que vem de dois lados

Uma das grandes forças do filme é trabalhar dois tipos de medo ao mesmo tempo. De um lado, o temor instintivo de estar vulnerável diante de um predador marinho. Do outro, o terror psicológico de estar nas mãos de alguém que se diverte com sua dor.

Byrne constrói essa dualidade de forma quase cruel para o público: quando Zephyr olha para a água, sabemos que há tubarões; quando ela olha para Tucker, sabemos que ele está planejando algo pior. Não há respiro, não há momento em que a personagem — e, por extensão, o espectador — possa se sentir segura.

A força do cenário australiano

Filmado em locações reais na costa australiana, o longa aproveita não só a beleza natural do oceano, mas também sua imprevisibilidade. O mar filmado por Byrne não é apenas pano de fundo; ele é personagem, ora sedutor, ora ameaçador.

A produção contou com consultores marinhos para garantir realismo nas sequências com tubarões. Algumas cenas foram feitas com animais reais captados em ambiente natural e combinadas a efeitos visuais de ponta. O resultado é uma transição imperceptível entre realidade e CGI, o que aumenta a imersão do espectador.

Um olhar sobre a espetacularização da violência

Além do suspense, o filme toca em um tema inquietante: a forma como a violência é registrada e consumida. O fato de Tucker filmar cada ataque e tratá-lo como “conteúdo” é um espelho distorcido da nossa própria relação com imagens de tragédia e morte que circulam diariamente nas redes sociais.

O filme não se limita a chocar pelo choque. Ele questiona até que ponto o espectador é apenas vítima do que assiste ou cúmplice passivo por escolher continuar olhando.

Produção de peso e histórico de acertos

O longa é produzido pela mesma equipe responsável por Longlegs – Vínculo mortal, que também conquistou críticas positivas por seu clima de tensão constante. Essa bagagem se reflete na atenção aos detalhes e na confiança de que o público está disposto a encarar histórias que não entregam respostas fáceis nem vilões bidimensionais.

Comparações inevitáveis — e por que elas não bastam

É impossível não lembrar de Tubarão ao falar de um filme com predadores marinhos, mas o filme tem mais parentesco com thrillers como O silêncio dos inocentes ou Zodíaco. Aqui, o mar e seus perigos são ferramentas de um vilão humano, e não a ameaça central. Essa fusão de gêneros amplia o público-alvo: atrai os fãs de filmes de “criaturas” e também quem gosta de suspense policial psicológico.

O Dono de Kingstown | Paramount+ lança teaser da 4ª temporada com Jeremy Renner e Edie Falco em nova guerra pelo poder

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Foto: Reprodução/ Internet

O universo sombrio e envolvente de O Dono de Kingstown está prestes a ganhar um novo capítulo. A Paramount+ divulgou recentemente o teaser oficial da quarta temporada da série, confirmando que o público poderá conferir os próximos desdobramentos da história a partir do dia 26 de outubro, domingo, exclusivamente na plataforma de streaming premium. A produção, criada por Taylor Sheridan e Hugh Dillon, é reconhecida por seu tom intenso e realista, que explora os meandros da corrupção, da violência e das complexas relações humanas dentro de uma cidade dominada pelo sistema penitenciário.

A quarta temporada promete elevar ainda mais a tensão. No teaser, vemos que Mike McLusky, interpretado pelo indicado ao Oscar® Jeremy Renner, terá seu controle sobre Kingstown ameaçado por novos oponentes que buscam ocupar o vácuo de poder deixado pelos russos. A situação força o protagonista a enfrentar uma verdadeira guerra de gangues, precisando agir rapidamente para evitar que a cidade caia em caos total. Paralelamente, Mike lida com um novo prefeito obstinado, que representa um desafio adicional para proteger aqueles que ama, enquanto confronta os fantasmas de seu passado, elementos que adicionam camadas de complexidade emocional à narrativa.

L-R: Clayton Cardenas as Torres and Jeremy Renner as Mike McLusky in Mayor of Kingstown season 4, streaming on Paramount+, 2025. Credit: Dennis P. Mong Jr./Paramount+ ©2025 Viacom International Inc. All Rights Reserved. Mayor of Kingstown and all related titles, logos and characters are trademarks of Viacom International Inc.

Além de Renner, a quarta temporada conta com o talento da vencedora do Emmy® e do Globo de Ouro®, Edie Falco, que se junta ao elenco para dar vida à personagem Nina Hobbs. A série também traz Lennie James (vencedor do BAFTA®) e Laura Benanti (vencedora do Tony®), somando forças a um grupo que já inclui nomes como Hugh Dillon, Taylor Handley, Tobi Bamtefa, Derek Webster, Hamish Allan-Headley e Nishi Munshi. A diversidade do elenco, combinada com a força narrativa, garante que cada episódio seja repleto de tensão e surpresas.

A produção executiva continua sob o comando de Taylor Sheridan, Hugh Dillon, Jeremy Renner, Antoine Fuqua e outros nomes de peso, incluindo David C. Glasser, Ron Burkle, David Hutkin, Bob Yari, Michael Friedman, Dave Erickson, Christoph Schrewe, Wendy Riss, Evan Perazzo e Keith Cox. Dave Erickson atua também como showrunner da série, garantindo uma continuidade criativa que mantém a coerência narrativa e a intensidade dramática que conquistou o público desde a estreia.

Uma cidade onde o crime é regra

A cidade de Kingstown, Michigan, embora fictícia, é o cenário perfeito para explorar os dilemas do poder e da justiça. Nela, o negócio é o encarceramento. A família McLusky, central na narrativa, desempenha o papel de mediadora entre gangues de rua, prisioneiros, guardas e policiais. Desde a primeira temporada, o público acompanha como essa família tenta manter a ordem em um ambiente permeado por racismo, corrupção, doenças mentais e violência. A série não apenas retrata os conflitos externos, mas também se aprofunda nos dilemas internos dos personagens, oferecendo uma visão crua e realista da luta por justiça em um lugar que parece não conhecê-la.

Jeremy Renner, como Michael “Mike” McLusky, é o protagonista que carrega a responsabilidade de manter Kingstown sob controle. Inicialmente o braço direito de seu irmão mais velho, Mitch, Mike assume o papel de “Prefeito” da cidade após a morte de Mitch. A trajetória do personagem é marcada por desafios pessoais e profissionais: ele já foi detento na prisão de Kingstown, e agora precisa lidar com as consequências de seu passado, suas relações familiares e a ameaça constante de novos inimigos que surgem na cidade.

Edie Falco, por sua vez, traz profundidade e complexidade à nova personagem Nina Hobbs, que se envolve em uma trama de poder e manipulação política dentro de Kingstown. Sua presença amplia o leque de tensões da narrativa, trazendo novos elementos que prometem alterar as dinâmicas já conhecidas da série. O elenco principal também inclui Lennie James como Frank Moses, um personagem que promete agregar ainda mais intensidade à temporada.

Elenco de apoio e personagens recorrentes

Além do núcleo central, a série conta com um elenco de apoio que se destaca pela força dramática de suas atuações. Hugh Dillon, cocriador da série, interpreta o Tenente Ian Ferguson, um detetive durão e experiente, parceiro de Kyle McLusky, o irmão mais novo de Mike, vivido por Taylor Handley. A relação entre os irmãos McLusky e a polícia local é um dos fios condutores da narrativa, mostrando como a linha entre o bem e o mal pode ser tênue em uma cidade onde todos têm interesses conflitantes.

Outros personagens que retornam ou ganham maior relevância na quarta temporada incluem Tobi Bamtefa como Deverin “Bunny” Washington, líder dos Crips em Kingstown, e Derek Webster como Stevie, detetive aliado da família McLusky. Hamish Allan-Headley assume o papel de Robert Sawyer, sargento da SWAT, trazendo ação e estratégias de confronto que prometem impactar diretamente o equilíbrio de poder na cidade.

Entre os personagens recorrentes, destaca-se Nishi Munshi como Tracy McLusky, esposa de Kyle, e Michael Beach como Capitão Kareem Moore, líder dos guardas da prisão. A interação entre esses personagens mostra não apenas os desafios do crime organizado, mas também os dilemas pessoais e familiares que permeiam a vida em Kingstown.

História e evolução da série

O Dono de Kingstown estreou em 14 de novembro de 2021 no Paramount+, rapidamente conquistando o público com seu tom intenso e realista. A primeira temporada apresentou a dinâmica da cidade, os conflitos entre gangues e a ascensão de Mike ao papel de “Prefeito”. Em fevereiro de 2022, a série foi renovada para uma segunda temporada, que estreou em 15 de janeiro de 2023, aprofundando a narrativa e introduzindo novos personagens.

A terceira temporada, lançada em 2 de junho de 2024, manteve o padrão de tensão e violência, explorando ainda mais o passado dos McLusky e os desafios de manter o controle de Kingstown. Em dezembro de 2024, a Paramount+ confirmou a quarta temporada, que promete ser ainda mais intensa, explorando as consequências de decisões passadas e a constante luta pelo poder em uma cidade onde a lei muitas vezes parece inexistente.

Produção e filmagens

A série é marcada por uma produção cuidadosa, que busca retratar Kingstown de forma autêntica. As filmagens da primeira temporada ocorreram em diversas locações no Canadá, incluindo Toronto, Hamilton, Burlington e Kingston, utilizando inclusive a penitenciária local como cenário principal. A segunda temporada expandiu as locações para a Pensilvânia, com cenas gravadas em Erie e seus arredores. A terceira temporada teve como base Pittsburgh, trazendo ainda mais realismo urbano e intensidade visual à narrativa.

A música da série, composta por Andrew Lockington, desempenha papel fundamental na criação da atmosfera sombria e tensa que caracteriza O Dono de Kingstown. A trilha sonora, lançada pela Lakeshore Records, complementa as cenas de ação, suspense e drama, reforçando a imersão do público na cidade fictícia e nos dilemas de seus personagens.

O universo Taylor Sheridan no Paramount+

A série integra a crescente lista de produções de Taylor Sheridan no Paramount+, incluindo títulos como Landman, 1923, Lioness, Tulsa King, 1883, Homens da Lei: Bass Reeves e o próximo Nola King, estrelado por Samuel L. Jackson. A presença de Sheridan garante uma assinatura narrativa marcada por intensidade dramática, personagens complexos e tramas que exploram tanto a violência quanto os dilemas morais.

Expectativas para a quarta temporada

A divulgação do teaser da quarta temporada gerou grande expectativa entre os fãs. A narrativa promete aprofundar ainda mais a tensão em Kingstown, explorando a guerra de gangues, a política local e os desafios pessoais de Mike McLusky. A presença de novos personagens interpretados por Edie Falco, Lennie James e Laura Benanti adiciona camadas de complexidade, oferecendo novas perspectivas sobre os conflitos que já foram explorados nas temporadas anteriores.

Os fãs podem esperar confrontos intensos, estratégias de poder, dilemas morais e reviravoltas inesperadas. A série continua a explorar temas sensíveis, como racismo, corrupção e saúde mental, mantendo-se fiel à sua proposta de retratar a realidade de uma cidade dominada pelo encarceramento e pela luta pelo controle.

Pacificador | 2º episódio da série chega à HBO Max e amplia a jornada do anti-herói

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A segunda temporada de Pacificador, série da DC Studios e Warner Bros. Television, continua a conquistar fãs do Universo DC. O segundo episódio foi lançado nesta quinta-feira, 28 de agosto, e já está disponível na HBO Max. A produção mantém o equilíbrio entre ação, humor e drama psicológico, consolidando Christopher “Chris” Smith interpretado por John Cena, como um dos personagens mais complexos do universo de super-heróis da atualidade.

Desde a estreia da segunda temporada, em 21 de agosto, a série vem recebendo elogios da crítica. O lançamento do segundo episódio nesta quinta reforça o entusiasmo do público, que acompanha cada novo capítulo semanalmente. A crítica destaca a evolução da narrativa em relação à primeira temporada, a profundidade do personagem principal e a performance de John, que equilibra momentos cômicos e dramáticos com precisão.

Uma temporada que mergulha no personagem

Diferente de outras produções de super-heróis, a série combina elementos de ação intensa com uma análise profunda da psicologia de Chris Smith. Na segunda temporada, o personagem precisa enfrentar não apenas criminosos, mas também as consequências morais de suas próprias escolhas. A narrativa mostra sua tentativa de evoluir e redefinir sua noção de justiça, enquanto lida com traumas do passado e relações pessoais complicadas.

O segundo episódio exemplifica essa dualidade: ação desenfreada em cenários urbanos se mistura a momentos de vulnerabilidade emocional, permitindo que o público conheça diferentes camadas do protagonista. A escrita de James Gunn continua afiada, equilibrando cenas de comédia física com diálogos carregados de ironia e referências culturais.

Elenco diversificado e novos rostos

Além do retorno de John Cena, o elenco da temporada inclui Danielle Brooks, Jennifer Holland, Freddie Stroma, Steve Agee e Robert Patrick, atores que já conquistaram o público com suas performances na primeira temporada. Nesta nova fase, Frank Grillo, David Denman, Sol Rodríguez e Tim Meadows se juntam à produção, trazendo novos elementos dramáticos e cômicos à história.

A dinâmica entre os personagens principais ganha força graças à química natural do grupo. Enquanto Chris lida com seus dilemas, os colegas e antagonistas adicionam camadas de tensão, humor e emoção, tornando cada episódio imprevisível e envolvente.

Quem está por trás do roteiro?

A força da série vem do envolvimento intenso de James Gunn. Criador e produtor executivo, Gunn escreveu todos os oito episódios da temporada e dirigiu três, incluindo a estreia. Sua visão permite que Pacificador se destaque não apenas pela ação, mas também pelo desenvolvimento emocional do protagonista e pelo cuidado com detalhes que agradam aos fãs de quadrinhos e do público em geral.

Outros diretores da temporada, como Greg Mottola, Peter Sollett e Althea Jones, também contribuem para dar ritmo e estética únicos a cada episódio. A parceria entre Troll Court Entertainment, The Safran Company e Warner Bros. Television garante uma produção visualmente impressionante e narrativamente coesa.

Bastidores e conteúdo exclusivo

Para os fãs que desejam ir além dos episódios, o Pacificador: O Podcast Oficial com James Gunn, disponível no YouTube da HBO Max, oferece conteúdo exclusivo. A cada terça-feira, Gunn compartilha detalhes dos bastidores, curiosidades sobre os personagens e reflexões sobre a produção. O primeiro episódio do podcast já analisa os acontecimentos da estreia da segunda temporada, oferecendo insights sobre escolhas de roteiro e desenvolvimento de personagens.

Qual é a conexão com o universo da DC?

Pacificador nasceu como um spin-off do filme O Esquadrão Suicida (2021) e agora integra o DC Universe (DCU) após o soft reboot do DCEU. A segunda temporada mostra Chris Smith após os eventos de Superman (2025), com pequenas referências que conectam a narrativa da série ao restante do universo cinematográfico. Essa integração proporciona uma experiência mais rica para os fãs, que reconhecem easter eggs e participações especiais, mantendo o universo interligado e consistente.

O Primata | Novo terror da Paramount ganha trailer eletrizante com Troy Kotsur e Johnny Sequoyah

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Foto: Divulgação/ Paramount Pictures

O novo longa de terror O Primata teve seu primeiro trailer divulgado em 16 de outubro nas redes sociais da Paramount Pictures, revelando uma prévia sombria e claustrofóbica que promete prender o público do início ao fim. A trama acompanha Lucy, uma jovem que retorna da faculdade para passar as férias com a família em uma casa tropical isolada. Entre os membros da casa está Ben, o chimpanzé de estimação da família, cuja presença inicialmente parece inofensiva. No entanto, um inesperado surto de raiva transforma o animal em uma ameaça mortal. O que seria um período de descanso e união rapidamente se converte em uma noite de puro terror, na qual Lucy e seus amigos precisam lutar por suas vidas e encontrar maneiras de sobreviver à fúria do animal. Abaixo, confira o vídeo divulgado:

Quem faz parte do elenco?

O elenco reúne nomes de peso e jovens talentos. Troy Kotsur (CODA – No Ritmo do Coração), vencedor do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, interpreta Adam, o patriarca da família. Johnny Sequoyah (Dexter: Sangue Novo, Believe) dá vida à protagonista Lucy, enquanto Jessica Alexander (Saltburn, A Pequena Sereia), Kevin McNally (Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra), Victoria Wyant (The White Lotus), Gia Hunter (School Spirits), Benjamin Cheng (Warrior), Charlie Mann (The Power), Tienne Simon (His Dark Materials), Miguel Torres Umba (The Crown), Kae Alexander (Game of Thrones), Amina Abdi (Black Ops) e Alberto Magashi (Silent Witness) completam o elenco. A direção é assinada por Johannes Roberts, cineasta britânico conhecido por filmes como Medo Profundo (2017) e Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City (2021), reforçando o clima de tensão e claustrofobia característico de sua filmografia.

Como foi a produção do longa?

A Paramount Pictures deu sinal verde para o projeto em julho de 2024, com Johannes Roberts e Ernest Riera responsáveis pelo roteiro. A produção ficou sob os cuidados de Walter Hamada, por meio de um acordo de primeira vista com o estúdio. Após a confirmação de Troy Kotsur no elenco, Johnny Sequoyah foi escalada em agosto, seguida pelos demais nomes até o encerramento do casting em outubro. As filmagens principais começaram em 16 de setembro de 2024, conforme revelou o próprio Roberts em suas redes sociais, e foram oficialmente concluídas em 4 de novembro do mesmo ano.

Saiba quando o filme chega aos cinemas

Ainda sem uma data exata de lançamento, “O Primata” deve chegar aos cinemas em 2025, com previsão de estreia mundial pela Paramount Pictures. A expectativa é que o longa se consolide como uma das produções de terror mais intensas do ano, mesclando suspense psicológico, violência instintiva e um estudo sombrio sobre os limites entre a humanidade e a selvageria. Com o retorno de Johannes Roberts ao gênero que o consagrou, a promessa é de uma experiência cinematográfica visceral, repleta de tensão e atmosfera sufocante.

O que podemos esperar do filme?

Mesmo com poucos detalhes revelados, o trailer já indica que “O Primata” seguirá uma linha de terror de sobrevivência com forte apelo psicológico, semelhante a produções como Corra! e Annihilation. O contraste entre o ambiente paradisíaco e a brutalidade dos acontecimentos cria uma tensão constante, enquanto o comportamento imprevisível do chimpanzé funciona como uma metáfora do medo instintivo e da natureza incontrolável que existe tanto nos animais quanto nos humanos. Johannes Roberts, conhecido por explorar espaços confinados e atmosferas opressoras, parece levar essa característica a um novo extremo, transformando a selva tropical em uma verdadeira armadilha emocional.

Dear X | K-Drama ganha trailer sombrio e revela elenco estrelado por Kim Yoo-jung

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O aguardado K-drama Dear X, estrelado por Kim Yoo-jung (Meu Demônio Favorito), divulgou seu primeiro trailer sombrio, despertando grande expectativa entre os fãs de suspense e melodrama. A atriz também aparece no pôster oficial da série, que evidencia a intensidade e a dualidade de sua personagem, Baek Ah-jin, uma atriz famosa com segredos obscuros. Abaixo, confira o vídeo:

Escrita por Choi Ja-won e codirigida por Lee Eung-bok e Park So-hyun, a produção reúne um elenco de peso, incluindo Kim Young-dae, Kim Do-hoon e Lee Yul-eum. Baseada no popular webtoon Naver de Vanziun, a série acompanha a ascensão e a queda de Baek Ah-jin, revelando suas duas faces: charme e manipulação de um lado, traumas e ressentimentos do outro.

Em “Dear X”, Baek Ah-jin utiliza sua beleza e popularidade para manipular pessoas e impulsionar sua carreira. Por trás do sorriso carismático, ela esconde ressentimentos profundos e uma personalidade sociopata. A narrativa combina suspense, drama psicológico e conflitos emocionais, mostrando como fama e poder podem coexistir com vulnerabilidade e segredos pessoais. A série explora as consequências de escolhas impulsionadas pela ambição e os impactos emocionais de traumas do passado, oferecendo uma protagonista complexa que desafia expectativas e convenções típicas do gênero.

O elenco principal da série reúne talentos renomados do cenário de K-dramas, liderados por Kim Yoo-jung, que dá vida a Baek Ah-jin, uma atriz deslumbrante, manipuladora e marcada por traumas do passado. Ao seu lado, Kim Young-dae interpreta Yoon Jun-seo, amigo de infância de Ah-jin, que conhece suas fragilidades e desempenha um papel essencial em sua trajetória.

Kim Do-hoon vive Kim Jae-oh, homem profundamente ligado à protagonista, dedicado a protegê-la devido a uma conexão traumática compartilhada, enquanto Lee Yul-eum, como Lena, intensifica os conflitos emocionais da história. Kim Yi-kyung, no papel de Sim Sung-hee, atua como uma figura de apoio importante, e a participação especial de Hwang In-youp, interpretando Heo In-gang, adiciona ainda mais mistério e tensão, completando um elenco capaz de criar relações complexas e envolventes que prendem o público do início ao fim.

“Dear X” é uma coprodução do Studio Dragon, Monster Union e Siwoo Company, distribuída pela TVING. A direção de Lee Eung-bok e Park So-hyun combina experiência em dramas de sucesso com narrativa intensa, enquanto o roteiro de Choi Ja-won, vencedor do Concurso de Roteiro de Drama de Um Ato da KBS em 2018, garante profundidade emocional aos personagens.

O desenvolvimento do elenco começou em 2024, com Kim Yoo-jung sendo convidada para o papel principal. Em seguida, Kim Young-dae e Kim Do-hoon foram confirmados, e Hwang In-youp se juntou como participação especial. A TVING divulgou oficialmente o elenco em 8 de agosto de 2024, consolidando um time de estrelas da produção.

A série está programada para estrear em 6 de novembro de 2025, na plataforma TVING, e já vem chamando atenção da crítica e do público internacional. Antes da exibição oficial, os dois primeiros episódios foram apresentados no 30º Festival Internacional de Cinema de Busan, na seção Na Tela, em 18 de setembro de 2025, recebendo elogios pela intensidade dramática e pela atuação de Kim Yoo-jung.

The Manipulated | Trailer revela D.O. como vilão em novo k-drama de suspense e vingança

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O universo dos k-dramas está prestes a ganhar um capítulo intenso e eletrizante com a estreia de The Manipulated, série sul-coreana de suspense e vingança que coloca Do Kyung-soo, também conhecido como D.O. do grupo EXO, em um papel completamente diferente do que os fãs estão acostumados. Prevista para chegar ao Disney+ em 5 de novembro de 2025, a produção promete prender os espectadores do início ao fim, combinando intrigas, reviravoltas e uma narrativa emocionalmente complexa.

A história gira em torno de Tae-joong, um homem comum cuja vida muda de maneira drástica e inesperada. Injustamente acusado de um crime hediondo, ele é enviado à prisão e, ao descobrir que sua trajetória foi manipulada por Yo-han, embarca em uma jornada de vingança, marcada por violência, estratégias calculadas e um desejo de justiça que desafia todos os limites. Ao longo da narrativa, o público acompanha não apenas a busca por revanche de Tae-joong, mas também o impacto psicológico de descobrir que a própria existência pode ter sido orquestrada por alguém.

Um vilão complexo: D.O. em nova faceta

Do Kyung-soo, ou D.O., assume o papel de Yo-han, o antagonista da série. Reconhecido mundialmente como integrante do EXO e por sua carreira sólida como ator, D.O. agora mergulha em um papel que explora a escuridão e a complexidade de um vilão calculista. Segundo os primeiros trailers divulgados pelo Disney+, Yo-han é um personagem frio, inteligente e manipulador, capaz de destruir vidas com frieza estratégica, sem qualquer hesitação moral.

O desafio de D.O. vai além da atuação tradicional. Interpretar um vilão complexo exige transmitir emoções sutis e pensamentos estratégicos através de olhares, gestos e diálogos calculados. Para os fãs do artista, que já o acompanharam em papéis mais heroicos e ternos, essa nova faceta promete surpreender e consolidar sua versatilidade como ator. A expectativa é que a performance de D.O. seja um dos grandes destaques da série, capaz de gerar discussões e análises sobre moralidade, poder e manipulação.

Elenco de peso e química na tela

Além de D.O., o elenco de The Manipulated inclui nomes de destaque como Ji Chang-wook, Lee Kwang-soo, Jo Yoon-su e Pyo Ye-jin. Ji Chang-wook interpreta Tae-joong, o protagonista cuja vida é drasticamente alterada. Conhecido por suas performances em dramas de ação e romance, Ji traz para o personagem uma combinação de vulnerabilidade emocional e força física, criando uma empatia imediata com o público.

Lee Kwang-soo assume o papel de Baek Do-kyung, enquanto Jo Yoon-su e Pyo Ye-jin acrescentam camadas de complexidade à narrativa. Ye-jin, em particular, interpretará o interesse amoroso de Tae-joong, oferecendo momentos de ternura e humanidade em meio ao clima tenso e sombrio da história. Essa dinâmica entre personagens cria um equilíbrio entre ação, drama e emoção, garantindo que a série não seja apenas sobre vingança, mas também sobre relações humanas, confiança e traição.

O elenco diversificado e talentoso é uma das razões pelas quais The Manipulated já vem chamando atenção internacional, com fãs de k-dramas e do cinema sul-coreano aguardando ansiosamente a estreia. A química entre os atores, especialmente entre D.O. e Ji Chang-wook, promete cenas intensas de confronto, diálogo e suspense psicológico, elementos fundamentais para o sucesso de um drama de vingança.

Produção e equipe por trás da série

A série foi escrita por Oh Sang-ho, conhecida por roteiros que combinam suspense, drama psicológico e ação, e dirigida por Park Shin-woo e Kim Chang-ju. A produção é assinada em conjunto pelo Disney+, CJ ENM e Studio Dragon, com a participação da produtora Simplex Films, reconhecida por trazer projetos de alto padrão técnico e narrativo.

Em novembro de 2024, a Disney+ anunciou o título oficial em inglês para a série, consolidando sua estratégia de expansão internacional. Com a transição do Star para o Hulu, em 8 de outubro de 2025, The Manipulated também se beneficia de uma distribuição mais ampla nos mercados internacionais, ampliando o alcance da produção sul-coreana e atendendo à crescente demanda por k-dramas de alta qualidade fora da Coreia do Sul.

O roteiro da série promete não apenas cenas de ação e suspense, mas também uma exploração profunda da psicologia humana. A história de Tae-joong, um homem cuja vida foi manipulada desde a base, oferece espaço para discutir temas como identidade, justiça e moralidade, enquanto os espectadores acompanham sua transformação de vítima a agente de sua própria vingança.

Wadih Habib lança thriller Sedução e Morte no Judiciário e revela os bastidores sombrios da Justiça

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O advogado e escritor Wadih Habib chega ao mercado literário com seu mais recente lançamento, Sedução e Morte no Judiciário, um thriller envolvente que combina suspense policial, drama psicológico e uma profunda reflexão ética. Com narrativa cinematográfica, o livro transporta o leitor para os corredores do poder, revelando como decisões aparentemente pequenas podem moldar destinos e transformar vidas.

Um protagonista diante de escolhas impossíveis

O romance acompanha Severino, um magistrado que decide abandonar a carreira na Justiça para seguir o sonho de se tornar advogado. No entanto, sua vida muda radicalmente quando ele se vê envolvido em uma rede de intrigas e crimes arquitetada pela misteriosa e sedutora Sofia. Ambientada em Salvador e no sertão da Bahia, a narrativa constrói uma atmosfera de tensão e crítica social, explorando não apenas o universo jurídico, mas também dilemas universais de poder, ética e sobrevivência.

Severino é apresentado como um personagem complexo: honesto e ambicioso, mas vulnerável às pressões e tentações que surgem à sua volta. Cada decisão tomada pelo protagonista se transforma em um dilema moral, colocando o leitor diante da pergunta central da obra: até onde iríamos para proteger a nós mesmos ou nossos ideais?

Sofia: sedução e manipulação

A personagem Sofia é o centro de uma teia de crimes que envolve magistrados, desembargadores e até membros da Polícia Federal. Com seu carisma manipulador, ela conduz Severino por um labirinto de sedução, enganos e perigo constante. A dinâmica entre os protagonistas é marcada por tensão psicológica, atração e confrontos morais que desafiam a integridade do protagonista.

Segundo Wadih Habib, a escolha de Sofia como peça central da narrativa não é apenas literária: “Ela representa os desafios invisíveis que encontramos quando o poder e o desejo se cruzam. É uma personagem que provoca, desafia e força o leitor a refletir sobre limites pessoais e éticos.”

O pano de fundo do Judiciário

O livro não se limita a explorar relações pessoais; ele também mergulha nos bastidores do Judiciário. Wadih Habib revela como a corrupção e a infiltração criminosa podem comprometer instituições, expondo o leitor a um cenário de tensão constante. Prisões, investigações e revelações chocantes se alternam com momentos de introspecção e dilemas éticos, tornando a narrativa densa, mas acessível e envolvente.

A obra convida o leitor a refletir sobre o funcionamento do sistema judicial, mas também sobre questões universais de poder, ambição e moralidade. É uma crítica sutil, porém contundente, aos limites da ética quando confrontada com interesses pessoais e sociais.

Um thriller que vai além do policial

Sedução e Morte no Judiciário é mais do que um livro de suspense. Ele combina elementos de thriller psicológico, drama moral e intriga social. Wadih Habib constrói personagens complexos, situações de alto risco e escolhas que desafiam a consciência, criando uma experiência literária intensa.

O romance explora temas que ressoam em qualquer contexto: lealdade versus autopreservação, ética versus desejo, e as consequências de decisões tomadas sob pressão. O suspense é constante, e a narrativa mantém o leitor em tensão, quase como se estivesse dentro do próprio tribunal ou da rede de intrigas criada pelo autor.

Por que o lançamento é relevante

Com este lançamento, Wadih Habib reafirma sua capacidade de unir conhecimento jurídico e narrativa literária de qualidade. A obra oferece entretenimento, mas também provoca reflexão sobre dilemas morais e sociais, convidando o leitor a questionar seus próprios limites e escolhas.

O Telefone Preto 2 domina bilheterias brasileiras e reforça legado do terror sobrenatural

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Foto: Reprodução/ Internet

O terror sobrenatural O Telefone Preto 2 continua arrasando nas bilheterias brasileiras, mesmo em sua segunda semana de exibição. A produção estrelada por Ethan Hawke já acumula uma arrecadação impressionante de R$ 12,53 milhões no país, com aproximadamente 616 mil espectadores conferindo o longa nas salas de cinema. Somente entre os dias 23 e 26 de outubro, o filme faturou R$ 4,02 milhões, garantindo o título de produção mais vista no Brasil durante o último fim de semana.

Dirigido por Scott Derrickson, responsável pelo sucesso do primeiro filme, e escrito por Derrickson e C. Robert Cargill, o longa mantém a parceria com Jason Blum, produtor consagrado no gênero terror. Trata-se da sequência de The Black Phone (2021), adaptação do conto homônimo de Joe Hill, filho do famoso escritor Stephen King. A sequência retoma os papéis principais de Mason Thames, Madeleine McGraw, Jeremy Davies e Ethan Hawke, mantendo a continuidade narrativa do universo estabelecido em 2021. No Brasil e em Portugal, o filme chegou aos cinemas em 16 de outubro de 2025, um dia antes de estrear nos Estados Unidos.

O sucesso da bilheteria

O desempenho de O Telefone Preto 2 reflete uma tendência crescente do público brasileiro por produções de terror que combinam suspense, elementos sobrenaturais e narrativa envolvente. Além de manter a liderança em salas de cinema, o longa se destaca pelo ticket médio elevado, indicando que o público não apenas comparece, mas também prioriza sessões de qualidade, muitas vezes em horários premium.

O primeiro filme já havia causado impacto significativo, arrecadando milhões globalmente, e a continuação parece consolidar o interesse por histórias de terror psicológico com toques sobrenaturais. No contexto brasileiro, essa performance coloca o filme entre os lançamentos mais bem-sucedidos do gênero nos últimos anos, especialmente em um período em que blockbusters internacionais dividem espaço com produções nacionais e franquias consolidadas.

Enredo: sonhos, pesadelos e um passado sombrio

A história do filme se passa em outubro de 1982, quatro anos após Finney Blake derrotar o infame Sequestrador. Desta vez, o foco está em Gwen, irmã de Finney, que começa a ter sonhos perturbadores nos quais presencia assassinatos ocorridos décadas antes no Alpine Lake Camp, um acampamento juvenil cristão com um passado sombrio. Durante esses sonhos, Gwen recebe ligações de sua mãe, Hope, que também havia experienciado sonhos semelhantes na época em que trabalhava no acampamento.

Determinada a entender os eventos misteriosos, Gwen convence Finney e Ernesto, irmão de uma das vítimas, a acompanhá-la até o acampamento. No local, uma forte nevasca os impede de deixar o acampamento, e eles ficam presos junto a algumas pessoas: o supervisor Armando, sua sobrinha Mustang, e os funcionários Kenneth e Barbara. Juntos, o grupo começa a investigar os sonhos de Gwen, tentando compreender a ligação entre passado e presente.

A tensão aumenta quando Finney recebe uma ligação no telefone público do acampamento, desta vez do próprio Sequestrador. Ele promete vingança, culpando Finney pelos acontecimentos que levaram à sua derrota e pela morte de seu irmão. Gwen é atacada em seu sonho, e os ferimentos começam a se refletir na realidade. Com coragem, Finney, Ernesto e Mustang conseguem resgatá-la, mas a ameaça permanece.

O grupo descobre que os corpos das vítimas estão enterrados sob o Lago Maru, e que Armando, Hope e o Sequestrador têm uma história antiga no acampamento, revelando segredos que intensificam o clima de suspense. Conforme os sonhos e a realidade se cruzam, Gwen percebe que precisa enfrentar o Sequestrador diretamente para proteger a si mesma e aos amigos, revelando seu crescimento emocional e coragem.

Elementos que conquistam o público

O sucesso do longa não se deve apenas à trama envolvente. Scott Derrickson consegue equilibrar momentos de terror explícito com suspense psicológico, criando cenas que mexem com a imaginação do espectador. O uso de elementos sobrenaturais, como ligações de telefones que atravessam o tempo e o espaço, conecta passado e presente de forma inovadora, dando ao filme uma identidade própria.

Além disso, o elenco entrega atuações consistentes, especialmente Ethan Hawke, que repete seu papel como mentor e figura de proteção, e Madeleine McGraw, que encarna Gwen com intensidade e vulnerabilidade, tornando-a uma protagonista memorável. O jovem Mason Thames, que retorna como Finney, mantém a credibilidade e a empatia conquistadas no primeiro filme, criando um vínculo emocional com o público.

Outro ponto forte é a ambientação do Alpine Lake Camp, que mistura a atmosfera típica de acampamentos juvenis com elementos sinistros, como a nevasca, os bosques isolados e o lago congelado. A direção de arte e a cinematografia contribuem para a imersão, fazendo com que o espectador sinta tanto a beleza quanto a ameaça do local.

Uma narrativa de superação e coragem

Mais do que um terror sobrenatural, O Telefone Preto 2 aborda temas como trauma, superação e laços familiares. Gwen enfrenta não apenas o perigo do Sequestrador, mas também os desafios internos relacionados à perda da mãe e aos traumas passados de Finney e Ernesto. A narrativa mistura ação e suspense com momentos de introspecção, tornando o filme mais profundo do que uma simples história de assassinatos.

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