Nem Toda História de Amor Acaba em Morte vence prêmio do público no Festival RIO LGBTQIA+ e reafirma força do cinema inclusivo brasileiro

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O cinema nacional deu mais um passo importante rumo à representatividade e à pluralidade de vozes. O longa “Nem Toda História de Amor Acaba em Morte”, dirigido por Bruno Costa (Mirador, Cidade de Deus – A Luta Não Para), foi eleito Melhor Filme pelo voto popular na 14ª edição do Festival RIO LGBTQIA+, encerrado na última quarta-feira (9), no Rio de Janeiro. A conquista reforça o impacto da produção, que tem chamado atenção por sua abordagem sensível e inovadora sobre amor, identidade e inclusão.

“É uma grande honra levar esse prêmio com uma produção que aposta tanto na representatividade e na pluralidade do amor. Estamos abrindo novas portas e oportunidades para a população surda, dentro e fora das telas, fomentando histórias e ocupando espaços”, afirmou o diretor e roteirista Bruno Costa.

O reconhecimento soma-se a outras importantes passagens do filme por festivais brasileiros. Em sua estreia, no Cine PE – Festival Audiovisual, o longa foi premiado e aclamado pela crítica. Em seguida, integrou a seleção do 14º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, consolidando-se como uma das vozes mais autênticas do cinema brasileiro contemporâneo.

Um retrato afetivo da diversidade
“Nem Toda História de Amor Acaba em Morte” é o primeiro longa-metragem nacional protagonizado por uma atriz surda, a talentosa Gabriela Grigolom, que interpreta Lola, uma jovem mãe negra que enfrenta as dificuldades de manter sua companhia de teatro enquanto cria a filha, Maya (Sophia Grigolom), em um ambiente social que ainda impõe barreiras à inclusão.

A história se entrelaça à de Sol (Chiris Gomes), professora de meia-idade em processo de separação. Apesar de ainda dividir a casa com o ex-marido, Miguel (Octávio Camargo), Sol vive um momento de ruptura pessoal. Quando conhece Lola, mãe de uma de suas alunas, surge uma conexão imediata. Sol, que teve um irmão surdo, é uma das poucas pessoas da escola que se comunica com fluidez em Libras, o que permite uma aproximação genuína entre elas.

Ao longo da trama, o que começa como empatia se transforma em um relacionamento afetivo que ultrapassa barreiras linguísticas, culturais e emocionais. É também por meio da convivência entre Sol, Lola e Miguel — todos sob o mesmo teto — que o filme revela com sutileza os desafios do orgulho, da escuta e do afeto cotidiano.

Cinema como espaço de escuta e visibilidade
Apesar de tocar em temas como homofobia, capacitismo e silenciamento social, o filme aposta em um tom de comédia dramática leve e humanizada, fugindo de estereótipos e tragédias. A força da obra está justamente na cotidianeidade com que apresenta personagens complexos, contraditórios e profundamente humanos.

Com uma abordagem cuidadosa, o longa valoriza a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio de expressão afetiva e narrativa, e reafirma a importância de dar protagonismo às pessoas surdas dentro e fora das telas — não apenas como personagens, mas como intérpretes de suas próprias histórias.

Reboot de Resident Evil estreia em 2026 com direção de Zach Cregger e abordagem inédita

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Foto: Reprodução/ Internet

A saga Resident Evil ganhará uma nova versão nos cinemas — e, desta vez, com uma proposta bastante distinta do que os fãs dos games estão acostumados. Em entrevista à revista SFX Magazine, o diretor e roteirista Zach Cregger (A Hora do Mal, Acompanhante Perfeita e Saindo do Armário) confirmou que o reboot cinematográfico não será completamente fiel aos jogos originais, optando por um caminho mais autoral, com foco em um terror psicológico enraizado em isolamento e tensão crescente.

Quando o filme chega nos cinemas?

Com estreia prevista para o dia 18 de setembro de 2026, o novo longa marca uma nova fase da franquia nas telonas. O roteiro é assinado por Cregger em parceria com Shay Hatten (Exército de Ladrões: Invasão da Europa e Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes), o que sinaliza uma narrativa que equilibra ação estilizada e atmosfera opressiva — características cada vez mais valorizadas nas produções contemporâneas de horror.

Uma história inédita no universo

Ainda sem título oficial divulgado, o novo filme não será uma reencenação direta dos eventos clássicos de Raccoon City. Segundo informações não confirmadas oficialmente, a trama será centrada em um entregador comum que, ao realizar uma entrega em um hospital remoto, acaba isolado no local após o surto de uma infecção letal. Sozinho e cercado por criaturas mutantes, o personagem precisa enfrentar horrores que desafiam tanto sua sobrevivência quanto sua sanidade.

O papel principal será vivido por Austin Abrams (O Estado das Coisas, A Química que Há Entre Nós, Euphoria e This Is Us), em um raro protagonismo que se distancia dos soldados e agentes especiais das adaptações anteriores. A escolha de Abrams reforça a proposta de Cregger de colocar o espectador na pele de um indivíduo comum, exposto a uma situação extraordinária — e absolutamente aterradora.

Responsável por um dos filmes de terror mais elogiados dos últimos anos, Noites Brutais, Zach Cregger é conhecido por seu domínio de atmosfera, construção de tensão e reviravoltas narrativas inesperadas. Agora, à frente de uma das maiores franquias do gênero, o cineasta promete uma releitura ousada, que dialoga com os temas clássicos de isolamento, mutação e desespero, mas sem depender de personagens icônicos ou fan service excessivo.

“A fidelidade total ao jogo não é o nosso foco. Estamos interessados em contar uma boa história — com identidade própria”, afirmou Cregger à SFX.

O que podemos esperar?

Após anos de diferentes abordagens cinematográficas — da ação exagerada da saga com Milla Jovovich ao revival nostálgico de Bem-Vindo a Raccoon City — o novo Resident Evil busca reposicionar a franquia no cenário do terror moderno. Ao invés de repetir fórmulas, o projeto investe em personagens inéditos, ambientação claustrofóbica e suspense psicológico, num esforço de reconexão com a essência do horror que consagrou os primeiros games.

A Namorada Ideal | Robin Wright e Olivia Cooke estrelam novo thriller psicológico do Prime Video que estreia em setembro

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Foto: Reprodução/ Internet

O Prime Video confirmou a estreia de “A Namorada Ideal”, nova série original de suspense psicológico que chega à plataforma de streaming no dia 10 de setembro. Estrelada por Robin Wright (House of Cards, Forrest Gump – O Contador de Histórias) e Olivia Cooke (House of the Dragon, Jogador Nº 1, Bates Motel), a produção de seis episódios promete conquistar os fãs de thrillers emocionais com foco em relações familiares, segredos e jogos de manipulação.

Na trama, acompanhamos Laura (Wright), uma mulher com a vida aparentemente perfeita: carreira sólida, casamento estável e um filho carinhoso. Tudo começa a desmoronar quando o filho apresenta a nova namorada, Cherry (Cooke), que logo desperta a desconfiança de Laura. Convencida de que a jovem está escondendo algo, ela embarca em uma busca por respostas, disposta a proteger o filho a qualquer custo — mesmo que isso coloque em risco o equilíbrio da família.

Baseada no romance best-seller de Michelle Frances, a série mergulha em temas como obsessão, controle e os limites entre instinto protetor e paranoia. A narrativa convida o público a questionar: Laura está realmente enxergando algo que os outros não veem — ou estaria perdendo o controle?

Além de interpretar a protagonista, Robin Wright também assina a direção da série, reforçando sua experiência por trás das câmeras após trabalhos anteriores como diretora em House of Cards e no longa Land. Seu envolvimento criativo promete uma condução densa e emocional, marcada por tensão crescente e dilemas morais.

O elenco ainda traz Laurie Davidson (Will, Cats) no papel do filho de Laura, e Waleed Zuaiter (Bagdá Central, London Has Fallen) como o marido da protagonista. A produção também conta com Tanya Moodie (Sherlock, Rain Dogs), Shalom Brune-Franklin (Line of Duty, The Tourist), Anna Chancellor (Quatro Casamentos e um Funeral, The Hour), Leo Suter (Vikings: Valhalla, Sanditon) e Francesca Corney (The Buccaneers), completando o time com nomes de peso do drama britânico e internacional.

Caso Henry Borel: nova temporada de Doc Investigação estreia nesta segunda (14) com entrevista exclusiva de Monique Medeiros

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Foto: Reprodução/ Internet

A segunda temporada do Doc Investigação estreia nesta segunda-feira, dia 14 de julho, às 22h45, na tela da RECORD, com um episódio impactante que revisita um dos crimes mais emblemáticos do Brasil recente: o caso Henry Borel. O menino de 4 anos foi morto em março de 2021, em um episódio que mobilizou o país e gerou comoção nacional. As informações são da Record TV.

Apresentado pela jornalista Thais Furlan, o programa traz novas revelações sobre o caso, com destaque para uma entrevista inédita com Monique Medeiros, mãe de Henry, que rompe o silêncio após quatro anos. Detida e ré por envolvimento no crime, Monique fala pela primeira vez com a imprensa, oferecendo seu relato sobre o que aconteceu na noite da morte do filho.

A conversa exclusiva com Monique foi gravada dentro da unidade prisional onde ela cumpre pena. Na entrevista, ela aborda pontos delicados do processo, relembra momentos com o filho e responde a acusações que, segundo ela, ainda não foram devidamente esclarecidas. “É um conteúdo forte, mas necessário”, explica Thais Furlan. “Monique está pela primeira vez disposta a falar. Nosso objetivo é ir além da superfície do caso e mostrar o que ainda não foi dito — ou ouvido.”

Um caso que ainda choca o país

O assassinato de Henry Borel, em 8 de março de 2021, gerou comoção nacional não apenas pela brutalidade do crime, mas pelas circunstâncias envolvidas. Monique Medeiros e o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, foram presos e acusados de envolvimento direto na morte da criança. Ambos alegaram inocência, e o caso se tornou um dos mais midiáticos da década.

Desde então, o processo judicial segue em curso, com debates intensos sobre culpabilidade, provas e o papel da mídia na cobertura do crime. Agora, com a nova temporada do Doc Investigação, o público terá acesso a uma abordagem mais aprofundada e documental sobre o tema.

Fer Ariza e Nacho lançam “Love pa’ ti no hay” — um single dançante sobre amor-próprio e recomeços

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O colombiano Fer Ariza, um dos nomes mais criativos e autênticos da nova geração da música latina, acaba de lançar o single “Love pa’ ti no hay”, ao lado do venezuelano Nacho, artista consagrado por hits que atravessaram fronteiras. A música é um convite para dançar, mas também para refletir — fala de fim de ciclos, relacionamentos tóxicos e a importância de se colocar em primeiro lugar.

Com um pé no merengue tradicional e outro na produção urbana contemporânea, a faixa traz batidas envolventes e refrão fácil de cantar. É o tipo de música que nasce leve, mas carrega uma mensagem poderosa por trás.

“Essa música representa evolução, ritmo e flow latino”, conta Fer Ariza. “Quisemos criar algo com verdade, com sabor, que fosse sentido no corpo e que também trouxesse uma mensagem sobre se valorizar.”

Se Fer Ariza representa a ousadia e a renovação do merengue urbano, Nacho entra como reforço de peso na faixa, com seu timbre inconfundível e bagagem de grandes sucessos. O encontro dos dois artistas resulta em uma música vibrante, com potencial para agitar festas e ganhar espaço nas paradas.

Mas o que diferencia “Love pa’ ti no hay” de tantos outros lançamentos latinos está no tom direto da letra. Sem rodeios, o eu lírico anuncia que não há mais espaço para relações que sufocam. Ao invés de lamentar, a música celebra o recomeço com autoestima e gingado.

Não é de hoje que Fer Ariza vem chamando atenção com seu estilo único. Misturando influências do Caribe com batidas atuais, o cantor tem conquistado um público cada vez mais diverso — de jovens conectados às trends até fãs que cresceram ouvindo clássicos do merengue.

“Love pa’ ti no hay” chega como mais um passo firme em uma trajetória que valoriza as raízes, mas olha para frente. Com esse lançamento, Fer Ariza mostra que o merengue pode, sim, dialogar com a geração do agora — desde que venha com identidade, criatividade e aquele tempero emocional que só a música latina sabe entregar.

A faixa já está disponível em todas as plataformas digitais. Se você curte música boa, dançante e com mensagem, vale dar o play — e se deixar levar.

ALMA Festival terá transmissão inédita ao vivo pelo Multishow e Globoplay direto do Rio de Janeiro

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Foto: Reprodução/ Internet

Pela primeira vez desde sua criação, o ALMA Festival — um dos principais encontros da cultura urbana no Brasil — será transmitido ao vivo para todo o país. A cobertura inédita acontece no dia 19 de julho, a partir das 18h, com exibição simultânea no Multishow e no Globoplay, direto do Riocentro, no Rio de Janeiro. O público poderá acompanhar mais de oito horas ininterruptas de programação, em uma jornada que une música, games, performance e atitude.

Um palco para as vozes das ruas

Com três palcos ativos simultaneamente, o ALMA Festival 2025 chega à sua edição mais grandiosa e diversa, refletindo a pluralidade da cultura urbana brasileira. O line-up reúne nomes de peso do rap, trap e funk, gêneros que há décadas vêm transformando as narrativas das periferias em potência criativa.

Entre os artistas confirmados na transmissão estão BK, ConeCrew Diretoria, Duquesa, L7nnon, MC Cabelinho, MC Tuto e Veigh — nomes que, além de acumularem milhões de ouvintes nas plataformas digitais, traduzem em suas obras temas como resistência, identidade e representatividade.

“O ALMA sempre teve esse compromisso: não ser apenas um festival de música, mas um espaço onde as histórias das ruas ganham visibilidade. Neste ano, com a transmissão nacional, essa missão se amplia ainda mais”, afirma Lucas Albertim, fundador da 4Fly, produtora responsável pelo evento.

Uma transmissão que marca um novo capítulo

A parceria com os canais do Grupo Globo marca uma virada histórica. Pela primeira vez, o ALMA chega a uma audiência nacional, em uma exibição multiplataforma que amplia sua presença e influência.

“É uma vitória imensa para a cultura urbana”, celebra Albertim. “Estamos levando para as casas de milhões de brasileiros a energia que vem da favela, da juventude preta, dos coletivos que batalham diariamente por espaço. Isso representa um reconhecimento inédito e necessário.”

A iniciativa reforça o papel estratégico da música urbana nas programações do Multishow e do Globoplay, que vêm investindo cada vez mais em conteúdos que refletem a diversidade artística brasileira.

ALMA é mais que música: é atitude

Desde a sua criação, o ALMA Festival se propõe como uma experiência multidisciplinar, reunindo Arte, Esporte, Música e Atitude — uma sigla que define sua essência. Em 2025, essa proposta ganha nova força com o torneio “Controle de Ouro do ALMA”, realizado em parceria com a Player1, plataforma de eSports da Globo.

O desafio gamer será disputado nos bastidores do festival, mas fará parte da transmissão ao vivo. A competição será liderada pelos artistas L7nnon e Papatinho, que comandam equipes compostas por nomes da música e do cenário gamer nacional. A ação reflete o espírito transversal do festival, que conecta música, juventude e novas linguagens digitais.

“O ALMA representa essa nova geração que consome e produz cultura de formas múltiplas. Música e game são duas potências da periferia, e ver isso tudo junto em um festival como esse é revolucionário”, diz Gabriela Antunes, curadora cultural do evento.

Um festival que pulsa com o Brasil

Mais do que um espetáculo, o ALMA Festival 2025 promete ser um acontecimento cultural, com impacto dentro e fora dos palcos. Ao reunir artistas consagrados e novas vozes, ao abraçar as batalhas de rima e os torneios de eSports, ao ser transmitido para todo o país por dois dos maiores canais de mídia do Brasil, o festival reforça seu papel como plataforma de visibilidade, conexão e transformação.

CBS define estreia do spin-off de Blue Bloods com Donnie Wahlberg e Sonequa Martin-Green

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A CBS oficializou nesta segunda-feira (14) a data de estreia de Boston Blue, nova série derivada de Blue Bloods que será estrelada por Donnie Wahlberg. O spin-off chega à televisão norte-americana em 17 de outubro de 2025, prometendo expandir o universo da franquia com um novo cenário e uma nova linhagem de personagens marcados por conflitos internos, lealdades divididas e pressão institucional. As informações são do site Omelete.

Depois de mais de uma década interpretando o detetive Danny Reagan na cidade de Nova York, Wahlberg agora leva seu personagem a Boston, onde enfrentará não apenas novos crimes, mas também um novo sistema, novas regras — e uma nova família de policiais.

Ao lado dele, quem assume o protagonismo é Sonequa Martin-Green (Star Trek: Discovery), no papel da detetive Lena Silver, herdeira de uma das famílias mais tradicionais da cidade em termos de serviço público e aplicação da lei. A relação entre Danny e Lena, inicialmente profissional, se desenvolverá em meio a choques de cultura, estilos de trabalho e feridas familiares não cicatrizadas.

O núcleo central da nova série gira em torno dos Silver, uma família com profundas raízes no sistema judiciário e policial de Boston. A matriarca Mae Silver, interpretada por Gloria Reuben (ER), é uma promotora pública respeitada, mas que vive sob constante escrutínio político. A autoridade moral da família é representada pelo avô reverendo Peters, vivido por Ernie Hudson (Ghostbusters, Quantum Leap), pastor de uma histórica igreja batista que tenta equilibrar fé, comunidade e as escolhas da família.

A estrutura hierárquica é reforçada pela meia-irmã de Lena, Sarah Silver (interpretada por Maggie Lawson, de Psych), que atua como superintendente do Departamento de Polícia — decidida, ambiciosa e ciente de seu papel estratégico no tabuleiro político da cidade. Já o irmão mais novo, Jonah (Marcus Scribner, de Black-ish), é o novato da polícia tentando encontrar seu espaço em uma família onde o dever se sobrepõe ao afeto.

Boston Blue não é apenas mais um procedural policial. A proposta da série é ir além da investigação de casos semanais e mergulhar nas tensões entre tradição e renovação dentro das instituições. Em tempos de revisão crítica do papel das polícias nos EUA, a série pretende abordar temas contemporâneos como accountability, conflitos raciais, lealdades familiares e os bastidores da política de segurança pública.

A dinâmica entre Danny, um veterano de métodos diretos, e Lena, uma detetive analítica moldada por códigos éticos e pressões familiares, será o fio condutor de um enredo que promete combinar tensão emocional, ação e reflexão.

Criada para dar continuidade ao sucesso de Blue Bloods, que encerra sua trajetória neste ano após 14 temporadas, Boston Blue nasce com a missão de conquistar um novo público sem abandonar a base fiel da franquia original. A ambientação em Boston — cidade com forte presença histórica, cultural e política — reforça o tom mais denso da série, que aposta em conflitos pessoais tão complexos quanto os criminais.

Disney cancela spin-off Alice in the Palace, mas escala Mykal-Michelle Harris para novos projetos

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Foto: Reprodução/ Internet

A Disney comunicou oficialmente que o spin-off Alice in the Palace, criado por Raven-Symoné e protagonizado por Mykal-Michelle Harris, não seguirá para produção regular, apesar do piloto ter sido gravado no ano passado. A notícia foi divulgada pela própria atriz em suas redes sociais, gerando surpresa e decepção entre os fãs.

O projeto trazia uma trama inédita ambientada no universo da série A Casa da Raven. Alice, interpretada por Harris, é prima de Raven e retorna à Inglaterra, onde descobre que a jovem Duquesa Clementine — também vivida pela atriz — é sua sósia exata. A narrativa explorava a troca de papéis entre as duas personagens, levando o público infantojuvenil a refletir sobre temas de identidade, pertencimento e autodescoberta, tudo isso de maneira leve e divertida.

Além de atuar como protagonista, Mykal-Michelle também foi produtora do piloto, mostrando seu crescimento artístico e engajamento criativo em um projeto que tinha como objetivo ampliar a diversidade e inovação na programação da Disney Channel.

Cancelamento e novos rumos

Embora o spin-off tenha despertado entusiasmo, a Disney decidiu seguir “uma estratégia diferente”, não incluindo Alice in the Palace em seus planos futuros. A decisão, embora frustrante para os envolvidos, não diminui o reconhecimento do talento de Mykal-Michelle Harris.

Em pouco tempo após o anúncio, a atriz foi confirmada no elenco da nova série Oswald, o Coelho Sortudo, que está em desenvolvimento para o Disney+. A produção promete uma abordagem moderna e criativa sobre o personagem clássico, demonstrando que a Disney mantém firme confiança no potencial da jovem estrela.

A trajetória de Harris no universo Disney segue ascendente, mesmo diante do revés com o cancelamento do spin-off. A expectativa é que ela continue conquistando papéis de destaque e contribuindo para a representatividade e inovação nas produções da empresa.

Fernando Scherer, o Xuxa, fala sobre paternidade, legado e recomeços em entrevista comovente no Sensacional de hoje (14)

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(Foto: Divulgação/RedeTV!)

Na noite desta segunda-feira, 14, o Sensacional, da RedeTV!, abre espaço para uma das conversas mais comoventes do ano. O ex-nadador Fernando Scherer, conhecido nacionalmente como Xuxa, senta diante de Daniela Albuquerque não para repetir feitos olímpicos ou medalhas históricas, mas para escancarar o que não coube nos pódios: a culpa da ausência, o esforço para reaprender a ser pai e o luto silencioso de quem deixou o esporte para não perder a si mesmo.

“Ganhei uma medalha e perdi o colo”

Em 1996, enquanto o Brasil celebrava o bronze olímpico conquistado por Scherer nos Jogos de Atlanta, ele vivia um conflito íntimo: a recém-nascida Isabella, sua primeira filha, crescia longe de seus braços. O nadador, então treinando em Porto Alegre, escolheu a disciplina do cronômetro, mas carregou a ausência como fardo.

“Eu abri mão do colo, da rotina, da primeira infância dela para perseguir um sonho. E conquistei. Mas a que custo?”, revela Xuxa, em tom de arrependimento contido, mas não derrotado.

Pai em construção

Anos depois, com o nascimento de Brenda, Scherer tomou o caminho oposto: fez questão de estar presente em tudo — nas refeições, nas conversas, nos silêncios. Mas, como ele mesmo admite, acabou indo longe demais na permissividade.

“Cometi um novo erro tentando consertar o antigo. Fui pai demais, amigo demais, e isso também cobra um preço. Precisei entender que educar não é agradar — é formar.”

Essa reflexão veio com o tempo, com a terapia e com as dores que ele deixou de ignorar. Hoje, diz estar num ponto de equilíbrio. “Me sinto, enfim, preparado para ser o pai que eu não consegui ser lá atrás. E talvez isso seja a maior medalha da minha vida.”

A piscina ficou para trás — e tudo bem

Aos 32 anos, quando ainda era competitivo, Fernando Scherer optou por parar. Seu corpo dava sinais claros de esgotamento: lesões acumuladas, dores crônicas e, o mais grave, um comprometimento na coluna que poderia afetar sua mobilidade definitiva.

“Eu não saí da natação por fracasso. Saí porque meu corpo implorou. E eu ouvi. Encerrar foi um ato de respeito a mim mesmo.”

Hoje, ao falar da natação, Scherer não se emociona pelo passado glorioso. Se emociona por ter sobrevivido a ele. “A natação foi o grande amor da minha vida, mas também minha prisão. Fui feliz, fui forte, fui reconhecido — mas também fui sozinho, machucado, exausto. Eu já fechei esse livro. E sigo em paz.”

Reinvenção fora d’água

Longe das raias há quase duas décadas, Fernando se reconstruiu. Empresário, palestrante e presença constante em rodas de conversa sobre paternidade e saúde emocional, ele encontrou uma nova vocação: inspirar por quem é, não apenas pelo que conquistou.

Marina Lima participa do Conversa com Bial desta segunda (14) e fala sobre carreira e despedida do irmão Antonio Cícero

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Foto: Reprodução/ Internet

Nesta segunda-feira (14), o Conversa com Bial recebe uma das vozes mais marcantes da música brasileira: Marina Lima. A artista, que completou 70 anos em junho, fala com franqueza e emoção sobre sua trajetória de mais de quatro décadas na música, suas transformações ao longo do tempo e, pela primeira vez na televisão, sobre a despedida do irmão e parceiro artístico Antonio Cícero, falecido em 2024, por meio de suicídio assistido na Suíça, após o avanço do Alzheimer.

Ao lado do cantor e compositor Arthur Nogueira, com quem mantém forte parceria nos palcos, Marina se emociona ao revisitar capítulos marcantes da carreira e da vida pessoal — da explosão nos anos 80 com sucessos como Charme do Mundo, até os dias atuais, em que segue ativa, fazendo shows e provocando reflexões com sua arte.

A perda e o legado de Antonio Cícero

A conversa ganha contornos ainda mais íntimos quando Marina fala sobre Antonio, poeta, filósofo e responsável por algumas das letras mais emblemáticas de sua carreira. Ela revela, com serenidade e afeto, como acompanhou de perto a decisão do irmão de recorrer ao suicídio assistido na Suíça — onde a prática é legal — após o diagnóstico de Alzheimer e o rápido comprometimento de suas faculdades cognitivas.

“Foi uma despedida com amor, dignidade e muito silêncio. Ele foi meu maior parceiro, e isso vai além da música”, disse Marina, comovendo a plateia e o próprio Pedro Bial. A cantora destacou que a escolha de Antonio foi profundamente pensada e respeitada pela família. “Ele era lúcido até o fim. Quis partir como viveu: com autonomia.”

Uma trajetória feita de rupturas, reinvenções e liberdade

Nascida no final dos anos 1950, Marina surgiu na música no final da década de 1970 e ajudou a moldar a identidade sonora das rádios FM dos anos 80, com um estilo inovador que fundia pop, poesia, sensualidade e crítica social. Compositoras ainda eram raras no mainstream quando Charme do Mundo a projetou para o grande público. De lá para cá, ela nunca saiu de cena.

A cantora também foi pioneira em quebrar tabus na vida pública. Sempre se mostrou aberta sobre sua sexualidade, sua independência e sua visão crítica do mercado fonográfico. Nas últimas décadas, mesmo com menos espaço na grande mídia, manteve uma base fiel de fãs e uma presença constante nos palcos e nos streamings.

Diálogo entre gerações

Durante a entrevista, a presença de Arthur Nogueira, com quem Marina divide o palco em sua atual turnê, reforça a conexão da artista com novas gerações. Juntos, eles interpretam canções marcantes e falam sobre o poder de renovação que a música oferece — mesmo diante da dor.

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