Alien: Earth | Segunda temporada é confirmada com retorno de Noah Hawley e produção marcada para 2026

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O universo de Alien está longe de descansar em paz. A FX confirmou oficialmente a segunda temporada de Alien: Earth, série que expandiu a icônica franquia de ficção científica e terror para a televisão. A notícia vem acompanhada de um novo acordo milionário entre a Disney, o FX e o criador da série, Noah Hawley, responsável também por Fargo e Legion.

De acordo com informações da Variety, Hawley firmou um contrato de nove dígitos com o estúdio, consolidando sua posição como um dos principais criadores de conteúdo do grupo. A nova temporada de Alien: Earth deve começar a ser filmada em Londres em 2026, uma mudança de cenário em relação à primeira temporada, que teve suas filmagens realizadas na Tailândia. A estreia ainda não tem data confirmada, mas considerando o calendário de produção, é provável que o novo ano chegue em 2027.

O nascimento de uma nova era para a franquia Alien

Alien: Earth marcou um passo ousado e histórico: foi a primeira série de TV da franquia Alien, expandindo o universo criado por Ridley Scott em 1979. Ambientada dois anos antes dos eventos de Alien – O Oitavo Passageiro, a série combina terror cósmico e crítica social em uma trama que mistura biotecnologia, desigualdade e o horror existencial típico da saga.

A história se passa em um futuro próximo, em que a Weyland-Yutani Corporation — a megacorporação onipresente nos filmes da franquia — experimenta uma nova forma de poder e controle biológico sobre o planeta Terra. Mas quando as experiências secretas escapam ao controle, o horror xenomorfo encontra um novo lar: o próprio berço da humanidade.

O elenco da primeira temporada inclui Sydney Chandler (Don’t Worry Darling) como a protagonista Wendy, Alex Lawther (The End of the F*ing World), Essie Davis (The Babadook), Samuel Blenkin, Babou Ceesay, Adarsh Gourav e Timothy Olyphant (Justified), em papéis que transitam entre cientistas, agentes corporativos e sobreviventes improváveis.

Entre o terror e a filosofia: o toque de Noah Hawley

Conhecido por transformar universos consagrados em obras autorais e introspectivas, Noah Hawley trouxe para Alien: Earth uma abordagem mais psicológica e filosófica do horror. O showrunner reimaginou o universo da franquia sob um olhar mais humano — e, paradoxalmente, mais aterrorizante.

Enquanto Ridley Scott — que atua como produtor executivo — sempre enfatizou o terror físico e a estética biomecânica criada por H.R. Giger, Hawley preferiu mergulhar em dilemas morais e existenciais: o que significa ser humano em um mundo dominado por máquinas, corporações e mutações genéticas? O resultado é uma série que dialoga tanto com Blade Runner quanto com o Alien original, fundindo a tensão claustrofóbica com questionamentos sobre identidade e evolução.

Uma produção marcada por obstáculos e persistência

O caminho até o lançamento de Alien: Earth não foi fácil. O projeto começou a ser desenvolvido em 2019, quando Ridley Scott firmou parceria com o FX on Hulu para levar o universo Alien à TV. A pré-produção só foi oficializada em abril de 2023, e Sydney Chandler foi confirmada como protagonista no mês seguinte.

Mas o destino parecia conspirar contra os planos da Weyland-Yutani. A pandemia de COVID-19 atrasou a preparação, e quando tudo parecia finalmente pronto, a greve da SAG-AFTRA em 2023 interrompeu as filmagens em agosto. A equipe só pôde retornar aos estúdios em abril de 2024, concluindo a produção em julho do mesmo ano.

O esforço valeu a pena. Alien: Earth estreou com aclamação crítica e alta audiência no FX e FX on Hulu, além de ser disponibilizada no Disney+ internacionalmente em 12 de agosto de 2025. A série foi elogiada por resgatar o terror atmosférico dos filmes originais, ao mesmo tempo em que apresentou uma nova mitologia e um elenco diversificado.

Expectativas para a segunda temporada

Ainda não há detalhes sobre o enredo da nova temporada, mas fontes próximas à produção indicam que Hawley continuará explorando o conflito entre criação e destruição, ampliando o alcance da ameaça xenomorfa. A ambientação em Londres também levanta suspeitas de que o segundo ano poderá apresentar novos centros corporativos da Weyland-Yutani e até um elo mais direto com o filme de 1979.

Rumores apontam ainda para o retorno de parte do elenco principal, com Sydney Chandler e Timothy Olyphant praticamente garantidos. O foco deve se expandir para mostrar o impacto global das experiências genéticas, transformando o planeta Terra em um laboratório de horrores em escala mundial.

Dare You To Death | Gravações do novo BL de JoongDunk chegam ao fim e suspense promete abalar o gênero

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As filmagens de Dare You To Death, o novo BL tailandês estrelado por Joong Archen Aydin e Dunk Natachai Boonprasert, chegaram ao fim — e a sensação entre fãs e equipe é de que algo grande está vindo aí. Com uma mistura ousada de romance, tensão policial e um toque de thriller psicológico, o drama surge como o projeto mais maduro da dupla, famosa por conquistar o público em Star in My Mind e Hidden Agenda. Agora, porém, eles deixam para trás o ar leve das produções anteriores para mergulhar em uma trama densa, perigosa e cheia de camadas emocionais.

Sob a direção de Dome Jade Bunyoprakarn e com criação original de MTRD.S, a série aposta em um universo de investigação criminal que cresce em complexidade a cada episódio. O que começa como um caso aparentemente simples se transforma em território instável, marcado por segredos, rivalidades e um suspense crescente que exige muito dos protagonistas — e também do público.

Um crime misterioso que une uma dupla improvável

De acordo com informações do My Drama List, a narrativa toma forma a partir da morte repentina de Puifai, interpretada por Pahn Pathitta Pornhumroenrut. Após uma noite de festa com amigos, a jovem é encontrada morta em circunstâncias que não fazem sentido algum. A partir daí, a delegacia entra em alerta, e o caso é entregues a dois policiais que, sinceramente, preferiam estar em qualquer outro lugar.

De um lado está Khamin (Dunk), um inspetor recém-chegado, metódico e pouco disposto a dar voto de confiança a alguém. Do outro, Capitão Jade (Joong), experiente, exigente e conhecido por sua personalidade difícil — especialmente quando o assunto é trabalhar em dupla. Os dois já tinham um histórico problemático antes de dividir o caso, e a convivência forçada só faz reacender atritos antigos.

Mas basta uma olhada mais profunda no crime para que ambos percebam que estão diante de algo maior: um padrão oculto, um modus operandi suspeito e uma sensação incômoda de que a morte de Puifai não foi um evento isolado.

Um serial killer à solta — e um jogo psicológico mortal

À medida que mergulham no caso, novas vítimas começam a surgir, sempre com pistas sutis que apontam para o mesmo assassino. O suposto serial killer age com inteligência e crueldade, brincando com a polícia e mantendo-se sempre um passo à frente. O clima de tensão cresce a cada episódio, enquanto Jade e Khamin precisam encarar não apenas o perigo iminente, mas também seus próprios medos, frustrações e vulnerabilidades.

Aqui, o BL se mistura com o suspense policial de um jeito pouco comum para o gênero. A relação dos protagonistas não nasce de gestos fofos ou tropeços românticos, mas da convivência forçada em um ambiente hostil, onde cada erro pode custar vidas. Essa construção lenta, marcada por desconfiança e tensão emocional, cria um vínculo raro — e alimenta um romance que se desenvolve no limite entre o perigo e a intimidade.

Joong e Dunk em sua fase mais intensa e madura

A química entre Joong e Dunk nunca foi segredo, mas Dare You To Death dá à dupla a chance de explorar um lado completamente novo. Joong interpreta Jade com um tom mais rígido, carregado de traumas e um senso de responsabilidade que quase o destrói por dentro. Ele é o tipo de policial que prefere afastar as pessoas para não correr o risco de perdê-las.

Dunk, por sua vez, entrega um Khamin impulsivo, analítico e movido por feridas emocionais que moldaram sua forma dura de enxergar o mundo. O choque entre suas personalidades gera conflitos intensos — mas também momentos de conexão que, aos poucos, quebram as defesas de ambos. É uma interpretação carregada de nuances, que foge dos arquétipos clássicos do BL e aposta em complexidade emocional.

Um elenco de apoio que intensifica o suspense

O drama não se apoia apenas na dupla principal: o elenco de apoio funciona como uma engrenagem essencial para o avanço da trama. Gan Preeyaphat Lawsuwansiri (Bell) e Ohm Thipakorn Thitathan (Jay) ajudam a criar o clima de tensão dentro da delegacia, oferecendo perspectivas diferentes sobre o caso e aproximando o público do dia a dia dos investigadores.

Já Aungpao Ochiris Suwanacheep (Tar) e Chimon Wachirawit Ruangwiwat (Champion) ampliam o lado social do mistério, apresentando personagens que transitam entre suspeitos, testemunhas e vítimas — sempre levantando dúvidas sobre quem pode estar envolvido. Enquanto isso, Junho Wanwimol Jaenasavamethee (Cherene) e Prom Teepakron Kwanboon (Time) entram em momentos decisivos, trazendo pistas importantes ou comportamentos que soam estranhamente suspeitos.

Do lado técnico da investigação, dois personagens ganham destaque: os legistas Cinth Harit Cheewagaroon (Phut) e Fluke Jeeratch Wongpian (Thaenkhun Iriyasasanakul). Suas análises detalhadas e contribuições científicas funcionam como peças fundamentais no quebra-cabeça, aproximando o público do perfil psicológico do assassino e alimentando ainda mais o clima de urgência.

Direção afiada e trama sombria

A direção de Dome Jade Bunyoprakarn abraça sem medo o tom mais pesado da história. A estética escura, o ritmo investigativo e a construção de tensão contínua contrastam com a leveza típica dos BLs tradicionais — e esse contraste é justamente o que torna o projeto tão promissor. Cada cena parece carregada de significado, e cada detalhe narrativo é tratado como parte essencial para manter a atmosfera sombria que o público espera de um bom thriller.

O fenômeno Percy Jackson – O Ladrão de Raios ganha versão brasileira e estreia em 2026 no Teatro Liberdade

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Foto: Reprodução/ Internet

Quando uma saga literária atravessa gerações, conquista milhões de leitores e ainda inspira séries, filmes e musicais, é sinal de que seu universo encontrou um espaço definitivo na imaginação do público. Em 2026, essa energia chega ao Brasil de forma inédita e muito aguardada: Percy Jackson – O Ladrão de Raios: O Musical desembarca oficialmente em São Paulo, no Teatro Liberdade, no segundo semestre, marcando a primeira adaptação autorizada da obra na América Latina.

A montagem chega respaldada por um histórico de sucesso internacional — da primeira produção off-Broadway em 2014 às elogiadas versões na Broadway e no West End. Agora, essa trajetória desembarca em território brasileiro em uma iniciativa da Lab Cultural, produtora responsável por trazer a versão oficial e totalmente adaptada para o português.

Com trilha vibrante, humor afiado e uma história que equilibra mitologia, aventura e emoção, o musical promete transformar a relação entre os fãs brasileiros e o universo criado por Rick Riordan. Para muitos, trata-se não apenas de um espetáculo, mas de um reencontro com personagens que marcaram sua formação leitora.

Um universo literário que virou fenômeno mundial

Escrito por Rick Riordan, Percy Jackson e os Olimpianos se tornou uma das sagas mais marcantes do início dos anos 2000. A história de um adolescente disléxico, com déficit de atenção e que descobre ser filho de Poseidon, conectou jovens do mundo inteiro por tratar diferenças como superpoderes.

Além disso, a saga revitalizou o interesse pela mitologia grega entre leitores de todas as idades — e isso se reflete diretamente no sucesso duradouro da franquia. O Brasil, inclusive, se consolidou como a segunda maior base de fãs do mundo, algo que torna a chegada do musical ao país não apenas estratégica, mas emotiva.

A recente adaptação da série produzida pelo Disney+ reavivou o entusiasmo dos fãs e apresentou o universo de Riordan a novas gerações. A segunda temporada, prevista para dezembro de 2025, deve ampliar ainda mais essa base de admiradores às vésperas da estreia brasileira nos palcos.

Uma aventura épica com trilha de rock

Percy Jackson – O Ladrão de Raios: O Musical não é apenas uma transposição literal da obra literária — é uma reinvenção teatral que conquistou a crítica pela energia, modernidade e carisma de sua encenação.

Com uma trilha sonora envolvente, baseada em rock e pop contemporâneo, o espetáculo usa humor, ritmo e criatividade cênica para revitalizar a jornada de Percy, Annabeth, Grover e outros personagens que se tornaram ícones do público jovem.

Entre canções marcantes, efeitos visuais surpreendentes e uma narrativa que abraça o absurdo e o emocional com a mesma intensidade, o musical se tornou uma das produções mais queridas da Broadway recente, especialmente entre adolescentes e jovens adultos.

A primeira montagem surgiu em 2014, em uma produção off-Broadway que rapidamente se destacou pelo frescor e pela capacidade de se conectar com o público de forma direta. Em 2017, o musical ganhou uma versão na Broadway que recebeu elogios da crítica e uma indicação ao Drama Desk Award.

A partir de 2024, a produção alcançou o West End, em Londres, conquistando também o público europeu e dando início a turnês internacionais — o que consolidou sua posição como uma das obras mais vibrantes do teatro musical contemporâneo voltado ao público jovem.

Expectativa do público brasileiro

É impossível ignorar o impacto emocional que o anúncio do musical gerou entre os fãs brasileiros. Muitos cresceram lendo a saga, encontrando em Percy Jackson não apenas uma aventura, mas uma representação positiva de suas próprias inseguranças.

A história fala sobre encontrar seu lugar no mundo mesmo quando tudo parece incerto. Sobre descobrir força nos próprios desafios. E sobre o poder das amizades que se constroem no caminho — temas universais, que se tornam ainda mais potentes quando explorados no palco.

Para parte do público, a estreia do musical em São Paulo será também um símbolo de reconhecimento: algo que acompanha a importância do Brasil na comunidade global de fãs da franquia.

A montagem traz ainda um potencial enorme para mover não apenas fãs da saga, mas também famílias, escolas e jovens que nunca tiveram contato com o universo de Percy Jackson. Trata-se de um espetáculo capaz de despertar a curiosidade pela literatura, pela mitologia e pelo teatro musical.

Por que Percy Jackson funciona tão bem como musical?

A transformação de uma saga literária de aventura com deuses, criaturas míticas e batalhas épicas em um musical pode parecer improvável à primeira vista — mas faz todo sentido quando analisamos a essência da história.

O musical utiliza a combinação de humor e emoção para potencializar os momentos mais marcantes da trama. A trilha sonora cria pontes afetivas com o público, trazendo ritmo e dinamismo à narrativa.

Além disso, o teatro musical permite uma liberdade estética que combina muito bem com o tom irreverente de Riordan: cenários que se transformam rapidamente, efeitos práticos, instrumentos ao vivo e interpretações marcadas por energia juvenil.

Tudo isso ajuda a construir uma experiência imersiva que se conecta diretamente com o público jovem e com quem cresceu lendo a saga — uma vantagem que outras adaptações da franquia nem sempre conseguiram alcançar.

Uma estreia que marca nova fase do teatro musical no Brasil

A chegada de Percy Jackson – O Ladrão de Raios: O Musical também representa um momento simbólico para a cena teatral brasileira.

Nos últimos anos, o país tem recebido montagens de grande porte e reconhecimento global, abrindo espaço para produções que dialogam diretamente com novas audiências — especialmente o público jovem, que historicamente tem sido subestimado no mundo das artes cênicas.

Com temas relevantes, humor afiado e linguagem contemporânea, a montagem brasileira tem potencial para ocupar um lugar especial nessa nova fase do teatro nacional: mais inclusiva, mais plural e mais conectada com a cultura pop.

A estreia no Teatro Liberdade, um dos espaços mais importantes para musicais em São Paulo, reforça esse movimento. A casa tem recebido produções de alta qualidade e se consolidado como um polo importante de experimentação, inovação e diálogo com diferentes tipos de público.

O que vem agora?

Por enquanto, elenco, início das vendas e demais detalhes da temporada ainda serão anunciados — e isso só aumenta a expectativa. A previsão é que novas informações sejam divulgadas ao longo de 2025.

O que já se sabe é que o musical será apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Bradesco Seguros, reforçando o peso institucional por trás da produção.

A estreia em 2026 deve atrair fãs de todo o país, consolidando São Paulo como rota obrigatória para quem acompanhou a saga desde os livros, os filmes, os quadrinhos ou a recente série do Disney+.

Presença de Sadie Sink no MCU ganha força, e atriz pode estrelar papel misterioso em Vingadores: Doomsday

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Foto: Jordan Strauss/Invision/AP

O futuro do Universo Cinematográfico da Marvel parece ganhar novos contornos a cada semana, mas poucas notícias recentes causaram tanto burburinho quanto a possibilidade de Sadie Sink, estrela de Stranger Things e uma das jovens atrizes mais comentadas de Hollywood, integrar o elenco do próximo grande evento dos Vingadores. Embora ainda haja mistério em torno de qual personagem ela interpretará, fontes confiáveis apontam que sua participação está praticamente confirmada — e que tudo isso está diretamente conectado ao gigantesco projeto que a Marvel prepara para 2026.

A especulação ganhou peso após uma matéria do Deadline, assinada pelo colunista Baz Bamigboye, revelar que, apesar de não haver clareza sobre sua participação em Homem-Aranha: Um Novo Dia — filme marcado para estrear em 31 de julho —, o que parece certo é que Sink fará parte do elenco de Vingadores: Doomsday, longa que começou a ser filmado em 2025 e promete ser o epicentro da Fase Seis do MCU. Segundo Bamigboye, “ainda não sei qual é o papel dela no filme do Aranha, mas sei que ela estará no elenco do próximo filme dos Vingadores, que gravará em Londres no fim de 2026”.

A declaração foi suficiente para incendiar as redes sociais. Fãs imediatamente começaram a especular se ela poderia interpretar uma jovem heroína clássica dos quadrinhos — como Songbird, Pyro, Crystal, Kid Omega, Frances Barrison, Jean Grey jovem ou até uma nova versão da Feiticeira Escarlate em outra realidade. Até o momento, porém, nada foi confirmado.

Enquanto isso, a Marvel segue construindo o que parece ser seu maior conjunto de produções desde Ultimato. Vingadores: Doomsday, o quinto filme da equipe, é desenvolvido como um espetáculo colossal, reunindo personagens dos Vingadores tradicionais, Wakanda, X-Men, Quarteto Fantástico e até variantes do multiverso. Trata-se de um projeto que, segundo pessoas próximas ao estúdio, está sendo moldado como um divisor de águas — não apenas para o MCU, mas para toda a indústria.

Dirigido novamente pelos irmãos Russo, responsáveis por Guerra Infinita e Ultimato, e roteirizado por Michael Waldron em parceria com Stephen McFeely, o filme foi concebido como uma fusão épica entre sagas clássicas dos quadrinhos, conflitos multiversais e reencontros históricos de personagens já vistos na tela. O elenco escalado revela essa ambição: nomes como Chris Hemsworth, Vanessa Kirby, Anthony Mackie, Sebastian Stan, Letitia Wright, Paul Rudd, Simu Liu, Florence Pugh, David Harbour, Pedro Pascal, Tom Hiddleston, Ebon Moss-Bachrach, Hannah John-Kamen, Kelsey Grammer, Tenoch Huerta, Lewis Pullman, Danny Ramirez, Joseph Quinn e muitos outros se reúnem em um dos maiores elencos já vistos no cinema moderno. Até astros do antigo universo da Fox retornam, como Patrick Stewart, Ian McKellen, James Marsden, Rebecca Romijn, Alan Cumming e Channing Tatum como Gambit.

Mas a maior surpresa — e também a mais controversa — é o retorno de Robert Downey Jr., não como Tony Stark, mas como Doutor Destino, líder da Latvéria e um dos vilões mais icônicos da Marvel. A decisão dividiu opiniões, mas elevou ainda mais o interesse pelo filme, que promete reintroduzir o personagem ao MCU em uma versão poderosa, imponente e central na narrativa. A história acompanha uma coligação de heróis e grupos — os Vingadores, os Wakandanos, os Novos Vingadores, os X-Men e o Quarteto Fantástico — unindo forças para impedir que Destino domine não apenas a Terra, mas as fissuras do multiverso.

O processo até chegar a esse formato, porém, foi turbulento. Em 2022, The Kang Dynasty e Secret Wars foram anunciados como os dois próximos filmes dos Vingadores, representando o final da Saga do Multiverso. Destin Daniel Cretton chegou a ser contratado para dirigir Kang Dynasty, enquanto Jonathan Majors reprisaria o papel do vilão Kang, o Conquistador. Mas tudo mudou depois de 2023. As acusações legais envolvendo Majors resultaram em sua demissão, forçando a Marvel a reescrever completamente o rumo da história. A saída de Cretton também exigiu nova direção criativa. A partir disso, Waldron assumiu toda a reformulação do roteiro, e o estúdio decidiu abandonar a Saga de Kang, reorganizando o futuro da franquia.

Foi só em julho de 2024 que a reconstrução tomou forma definitiva: os Russo foram anunciados como diretores de Doomsday, McFeely entrou como co-roteirista e Downey foi confirmado como Doutor Destino. Junto disso, o filme ganhou o novo subtítulo e reforçou sua proposta de ser um evento monumental, projetado para redefinir a estrutura narrativa do MCU nos próximos anos.

As filmagens, iniciadas em abril de 2025 no Pinewood Studios, na Inglaterra, envolveram centenas de profissionais, gravações em múltiplos cenários reais e cenas de batalha de alta complexidade técnica. Sequências específicas foram rodadas no Bahrein, escolhidas por sua geografia singular e pela possibilidade de criar paisagens que remetem tanto à Latvéria quanto a regiões devastadas por portais multiversais. A produção se encerrou em setembro do mesmo ano, entrando imediatamente na fase de pós-produção, que deve durar mais de 14 meses — reflexo da dimensão gigantesca do projeto.

O enredo oficial segue sendo guardado a sete chaves, mas o que se sabe é que os eventos de Doosmday se passam quatorze meses após Thunderbolts (2025). A narrativa mostrará a união inédita entre os maiores heróis do MCU e mutantes clássicos, todos empurrados para uma guerra inevitável contra Doutor Destino. A escala, segundo fontes internas, será maior do que qualquer batalha já vista no universo Marvel, incluindo Wakanda, Nova Asgard, Kamar-Taj e até reinos alternativos.

É nesse quebra-cabeça gigantesco que Sadie Sink entra. Seu papel pode parecer pequeno dentro do escopo colossal do filme, mas fontes internas afirmam que ela interpretará uma personagem que deve crescer em importância na sequência direta, Vingadores: Guerras Secretas, prevista para 17 de dezembro de 2027. É por isso que sua contratação desperta tanta curiosidade: a Marvel raramente escala uma atriz jovem e em ascensão para um papel irrelevante, especialmente em projetos tão estratégicos.

Diamond Films divulga novo teaser de Nuremberg, suspense histórico com Rami Malek e Russell Crowe

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A Diamond Films divulgou um novo teaser de Nuremberg, drama histórico dirigido e roteirizado por James Vanderbilt (Conspiração e Poder), que chega aos cinemas brasileiros em 26 de fevereiro. A prévia entrega um clima sombrio e inquietante, explorando a tensão psicológica que marcaria um dos momentos mais decisivos da história moderna: os julgamentos que colocaram frente a frente os maiores responsáveis pelas atrocidades nazistas e a nascente noção de justiça internacional.

Mais do que apresentar imagens poderosas, o teaser — que você pode conferir logo abaixo — revela a essência do filme: um suspense construído sobre diálogos cheios de subtexto, embates silenciosos e a busca desesperada por compreender a mente humana após a devastação deixada pela Segunda Guerra Mundial.

Para dar vida aos personagens reais que moldaram os bastidores dos julgamentos, Vanderbilt reúne um elenco de grande peso dramático. Rami Malek (Bohemian Rhapsody, Mr. Robot, O Destino de uma Nação, 007 Sem Tempo Para Morrer, The Pacific) interpreta Douglas Kelley, o psiquiatra do Exército dos EUA encarregado de avaliar os réus nazistas dias antes de enfrentarem a Corte Internacional. Já Russell Crowe (Gladiador, Uma Mente Brilhante, Os Miseráveis, O Informante, Robin Hood, Noé) assume o papel de Hermann Göring, uma das figuras mais influentes do regime de Hitler — e um homem que, mesmo preso, continuava exercendo poder através de sua inteligência estratégica e personalidade manipuladora.

O time se completa com Michael Shannon (A Forma da Água, Nocturnal Animals, O Homem de Aço, Entre Facas e Segredos, 8 Mile), Leo Woodall (The White Lotus, One Day, Vampire Academy), Richard E. Grant (Can You Ever Forgive Me, Logan, Saltburn, Star Wars A Ascensão Skywalker, Downton Abbey), Colin Hanks (Fargo, King Kong, The Good Guys, Jumanji Bem-Vindo à Selva) e John Slattery (Mad Men, Spotlight Segredos Revelados, Capitão América Guerra Civil, Homem de Ferro 2, O Ajuste).

Baseado no livro O Nazista e o Psiquiatra, de Jack El-Hai, o filme acompanha a jornada de Kelley, um oficial acostumado à disciplina militar que se vê empurrado para o território cinzento da mente criminosa. Seu trabalho não é apenas registrar comportamento — é entender o que se passa na psique daqueles que arquitetaram crimes inimagináveis.

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O relacionamento entre Kelley e Göring se torna o núcleo emocional e moral do filme. Nas sessões de avaliação, os dois mergulham em conversas que ultrapassam o limite entre análise clínica e manipulação psicológica. A cada encontro, Kelley percebe que está em um jogo perigoso, no qual o brilhantismo retorcido de Göring ameaça não apenas seu trabalho, mas sua própria estabilidade emocional.

O filme também retrata o ambiente do pós-guerra: cidades destruídas, famílias despedaçadas e um mundo tentando reaprender a viver enquanto busca justiça. O caos externo dialoga com o caos interno do protagonista, que enfrenta conflitos éticos cada vez mais profundos.

Apresentado no Festival Internacional de Toronto, o longa-metragem foi recebido com uma das ovações mais longas da edição: quatro minutos de aplausos. Críticos destacaram especialmente a entrega visceral de Russell Crowe, considerado uma das forças dramáticas centrais do longa, além da condução delicada e intensa de Vanderbilt, que transforma um episódio histórico amplamente documentado em um thriller psicológico surpreendentemente íntimo.

Com distribuição da Diamond Films, referência entre as independentes da América Latina, Nuremberg estreia nos cinemas brasileiros em 26 de fevereiro, prometendo oferecer uma experiência tensa, emocionalmente complexa e profundamente atual.

Jumanji 3 já está em jogo! Primeira foto do elenco esquenta a sequência mais maluca do cinema recente

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Foto: Reprodução/ Internet

Tem franquia que a gente acompanha como quem acompanha amigo em rede social: some um tempinho, mas basta uma foto nova pra todo mundo voltar a comentar, teorizar, mandar print no grupo.
É exatamente isso que está acontecendo com Jumanji 3.

A produção do novo filme já começou oficialmente e, como prova de vida, a Sony divulgou a primeira imagem do elenco principal reunido. Na foto, lá estão eles: Dwayne Johnson, Kevin Hart, Karen Gillan e Jack Black, de volta aos seus avatares de sempre, prontos para encarar novamente o jogo mais perigoso (e divertido) do cinema.

A imagem é simples, mas cheia de recado: figurino repaginado, clima de aventura estampado no rosto dos quatro e aquele cenário de selva que a gente já reconhece de longe. É como se o filme dissesse: “relaxa, o caos está de volta”.

A sensação de reencontro que vai além da nostalgia

Olhar para essa primeira foto de Jumanji 3 não é só lembrar dos filmes anteriores; é lembrar de como a franquia conseguiu se reinventar sem perder o encanto.

Quem viu Jumanji: Bem-Vindo à Selva (2017) no cinema lembra bem da surpresa: parecia só mais um reboot, e acabou virando um dos filmes de aventura mais carismáticos da década. Depois veio Jumanji: Próxima Fase (2019), que misturou ainda mais as peças, trocando as personalidades dos avatares entre os personagens e deixando tudo deliciosamente confuso.

Agora, com a foto do elenco reunido de novo, dá uma sensação de reencontro mesmo. Tipo esbarrar com colegas de escola depois de anos e perceber que a energia continua a mesma. Dwayne Johnson com aquela postura de herói exagerado, Kevin Hart com cara de quem vai reclamar da missão inteira, Karen Gillan pronta pra liderar e Jack Black com aquele olhar de “eu vou aprontar”.

Mais do que promover filme, a foto acende uma memória afetiva recente. Jumanji virou, em pouco tempo, aquele tipo de franquia que as famílias assistem juntas, que os amigos maratonam e que sempre rende meme novo.

Jake Kasdan no comando de novo: quando o diretor vira “dono do jogo”

Se tem alguém que já pode pedir chave do jogo emprestada, é Jake Kasdan. O diretor volta para comandar Jumanji 3, depois de ter dirigido os dois longas que relançaram a franquia nos cinemas: Bem-Vindo à Selva e Próxima Fase.

Kasdan entendeu uma coisa que fez toda a diferença: Jumanji não é só sobre monstros, selva e dados amaldiçoados. É sobre gente problemática tentando sobreviver a uma situação absurda. E ele sempre filma esse absurdo com um pé no humor e outro na emoção.

Ao lado dele, retornam nomes já familiares nos bastidores: Matt Tolmach, Dany Garcia, Hiram Garcia, o próprio The Rock, entre outros produtores que ajudaram a transformar Jumanji numa máquina de bilheteria sem perder a graça.

É aquela sensação boa de ver que ninguém está “testando fórmula” do zero. É o mesmo time criativo, com mais experiência, mais confiança e, provavelmente, mais liberdade pra ousar.

O mistério da trama: o que o jogo vai aprontar agora?

Até agora, o estúdio joga no modo silencioso: a sinopse oficial ainda não foi divulgada. Nenhuma linha. Nada. Zero.

Isso pode ser frustrante pra quem quer spoiler, mas faz todo o sentido pra uma franquia que usa o fator surpresa como combustível. Se nos filmes anteriores a graça estava em descobrir as novas regras do jogo durante a sessão, a expectativa é que Jumanji 3 siga o mesmo caminho.

O final de Jumanji: Próxima Fase deixou uma pista importante: o jogo parecia estar “vazando” para o mundo real — algo muito próximo do que vimos lá atrás, em 1995, com o filme original estrelado por Robin Williams. Se essa ideia for levada adiante, a franquia pode entrar numa fase ainda mais caótica: não é mais só entrar no jogo; é lidar com o jogo invadindo a nossa realidade.

Um jogo que sempre revela quem a gente é

Uma das razões de Jumanji ter atravessado gerações é bem simples: por trás de toda correria, piada e CGI, a franquia sempre fala sobre identidade.

Lá em 1995, com o primeiro Jumanji, Alan Parrish enfrentava traumas da infância, abandono, medo de crescer. Em Bem-Vindo à Selva e Próxima Fase, o foco se deslocou para um grupo de adolescentes e adultos em crise, inseguros com o próprio corpo, com a vida, com o futuro. Dentro do jogo, cada um deles vira uma versão exagerada de si mesmo. Ou o oposto.

O garoto tímido vira montanha de músculos.
A popular bonita vira professor desajeitado.
A insegura descobre uma lutadora dentro de si.
O cara popular precisa aprender a ser mais do que só aparência.

Lançamento marcado e ansiedade em contagem regressiva

Antes mesmo de qualquer trailer, cartaz ou sinopse, a sequência já tem algo muito claro: é um dos títulos grandes do calendário de estreia de 2026. A previsão é que o filme chegue aos cinemas em 10 de dezembro de 2026, ou seja, bem naquela época do ano em que o público procura algo divertido, leve, grandioso e com cara de evento.

Charli XCX desafia as regras do estrelato pop no explosivo trailer de The Moment, seu filme com a A24

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Quando Charli XCX decide transformar sua própria vida em matéria-prima cinematográfica, não há espaço para o convencional. E foi exatamente essa sensação — de risco, descontrole calculado e subversão — que tomou conta da internet esta semana com o lançamento do primeiro trailer de The Moment, filme que marca a estreia da cantora como protagonista e cocriadora de um projeto com a A24.

O vídeo, divulgado pela própria artista, apresenta um universo que vibra entre o glamour e o desconforto, entre a montação pop e a autocrítica corrosiva. Em poucos segundos, fica claro que Charli não está interessada em preservar imagens: ela quer desmontá-las.

O caos como estética: um trailer que borra as fronteiras entre ficção e realidade

O primeiro trailer do filme mergulha o espectador em uma atmosfera de turbulência emocional e performática. Com uma montagem frenética — que lembra reality shows, videoclipes e documentários de bastidores — o vídeo insinua que o longa opera justamente nas brechas entre persona pública e intimidade fabricada.

A câmera acompanha uma versão ficcionalizada (mas perigosamente próxima) de Charli XCX enquanto ela atravessa crises criativas, reuniões tensas, ensaios exaustivos e a constante pressão para produzir “o momento perfeito”. O tom quase voyeurístico reforça a ideia de que o público está sendo convidado a ver aquilo que normalmente fica escondido atrás das cortinas luminosas do pop.

Um elenco improvável e irresistível

O filme abraça o absurdo com um elenco que funciona como um espelho distorcido da cultura pop contemporânea. Ao lado da presença central e magnética de Charli XCX, o filme reúne Rosanna Arquette (Pulp Fiction, Crash), Kate Berlant (Would It Kill You to Laugh?, Sorry to Bother You), Jamie Demetriou (Stath Lets Flats, Cruella), Hailey Benton Gates (The Rehearsal, High Maintenance), Isaac Powell (Dear Evan Hansen, American Horror Story), Alexander Skarsgård (Succession, The Northman), Rish Shah (Do Revenge, Ms. Marvel) e Trew Mullen (Cora Bora, Moon Manor) surgem como peças fundamentais nessa narrativa frenética, cada um interpretando versões exageradas ou deliciosamente satíricas de si mesmos.

E, para completar a ousadia pop, entram em cena participações tão inesperadas quanto emblemáticas: Kylie Jenner (The Kardashians), Rachel Sennott (Bottoms, Bodies Bodies Bodies), Arielle Dombasle (Pauline à la plage, Alien Crystal Palace), Mel Ottenberg (editor-chefe da Interview Magazine), Ricardo Pérez (Saturday Night Live México), Tish Weinstock (Vogue, trabalhos editoriais) e Michael Workéyè (I May Destroy You, Sherlock).

O nascimento de um projeto metalinguístico e profundamente pessoal

Segundo fontes próximas à produção, The Moment nasceu de uma proposta da própria artista. A cantora procurou a A24 com a ideia de fazer um filme que questionasse o próprio conceito de autenticidade no pop, explorando a tensão entre a artista real e a figura performática que ela representa.

O longa é dirigido por Aidan Zamiri, colaborador frequente da cantora e responsável por alguns de seus visuais mais marcantes. O roteiro é assinado por Zamiri e Bertie Brandes, e parte de uma pergunta central: como se filma a vida de alguém que já transforma sua vida em espetáculo?

Mockumentary como ferramenta de desconstrução do pop

Ao optar pelo formato de mockumentary, The Moment utiliza uma linguagem conhecida do humor documental para questionar e expor os bastidores da cultura pop. Mas, diferentemente de produções tradicionais do gênero, em que tudo parte de uma ficção criada do zero, aqui o centro da narrativa é a própria Charli XCX — uma figura real, reconhecível e permanentemente conectada ao público. Essa escolha altera completamente o impacto do filme: o espectador se vê diante de uma obra que brinca com a própria percepção de realidade, criando um território nebuloso onde é quase impossível separar o que é espontâneo do que é interpretado.

Nesse jogo entre persona e pessoa, o filme se transforma em um comentário afiado sobre o que significa ser uma celebridade em 2025. A hiperexposição, as performances para câmera, a curadoria minuciosa da própria imagem e a pressão constante por relevância se tornam a matéria-prima da narrativa. Em vez de buscar uma representação “verdadeira” de sua vida, Charli subverte a ideia de autenticidade ao performá-la de forma consciente — e, justamente por isso, alcança um tipo de sinceridade que cinebiografias tradicionais raramente tocam.

Embora a sinopse oficial apresente o longa como o registro de uma estrela pop se preparando para sua primeira turnê em arenas, o filme rapidamente deixa claro que essa é apenas a superfície. A turnê funciona como fio condutor, mas não como destino: o que realmente interessa é o processo emocional que se desenrola enquanto essa artista tenta sustentar o peso de suas ambições, de sua imagem pública e das expectativas externas e internas que a cercam.

Londres como personagem: o caos criativo da capital britânica

As filmagens de The Moment começaram em março de 2025, em Londres, e tudo indica que a cidade terá um papel central na narrativa, não apenas como cenário, mas como uma presença ativa que molda o humor, a estética e o ritmo do filme. O trailer já sugere que a capital britânica funciona como uma extensão do próprio estado emocional de Charli XCX: vibrante, contrastante, frenética e sempre à beira de um colapso criativo.

Prime Video renova Tremembé para a 2ª temporada e promete novos conflitos dentro e fora da prisão

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Foto: Reprodução/ Internet

O Prime Video oficializou nesta sexta-feira (21) a renovação de Tremembé, série brasileira que se tornou um dos assuntos mais comentados desde sua estreia em outubro de 2025. A produção, que mistura drama, investigação e o impacto psicológico dos crimes reais, retorna com uma segunda temporada que promete ampliar seu escopo e explorar novos personagens que marcaram o noticiário nacional.

A decisão do streaming da Amazon reforça o interesse do público por narrativas que revisitam figuras que fizeram parte da memória criminal brasileira, ao mesmo tempo em que coloca em pauta o debate sobre os limites da ficção quando ela se baseia em histórias reais.

De acordo com o Omelete, a 2ª temporada abrirá espaço para novos detentos que chegaram ao presídio de Tremembé nos últimos anos, entre eles o ex-jogador de futebol Robinho e o empresário Thiago Brennand. A presença de ambos indica que a série acompanhará acontecimentos recentes, dando continuidade à proposta de refletir como o sistema penitenciário brasileiro recebe figuras de grande repercussão.

Mas a grande virada da próxima fase está nas histórias que se desenrolam fora dos muros da prisão. Suzane von Richthofen, interpretada por Marina Ruy Barbosa, deixa o presídio e passa a enfrentar os desafios da ressocialização, a reação do público e a difícil tarefa de reconstruir a vida carregando a marca de um crime que chocou o país. Elize Matsunaga também deve ter sua jornada aprofundada, agora tentando se adaptar ao regime aberto e enfrentar o peso de sua própria narrativa.

A série passa, assim, a transitar entre dois mundos: o confinamento de Tremembé e a liberdade controlada daqueles que carregam uma história que nunca deixa de acompanhá-los.

O universo de Tremembé e seus personagens

Desde seu lançamento, a série chamou atenção por oferecer uma perspectiva inédita sobre o cotidiano do presídio conhecido por abrigar nomes envolvidos em crimes que mobilizaram o país. A produção apresenta não apenas os fatos que tornaram cada detento famoso, mas também as relações, alianças, disputas e fragilidades que surgem quando a liberdade é substituída por uma rotina regida por regras rígidas e convivência forçada.

Com direção de Vera Egito, que também assina o roteiro ao lado de Ullisses Campbell, Juliana Rosenthal, Thays Berbe e Maria Isabel Iorio, a série trabalha com a delicada linha entre documento e ficção. Inspirada em livros-reportagem e autos processuais, ela constrói uma narrativa que busca compreender o que existe por trás das manchetes — um exercício que exige sensibilidade e firmeza.

O elenco reforça esse tom. Além de Marina Ruy Barbosa, nomes como Carol Garcia, Letícia Rodrigues, Bianca Comparato, Felipe Simas, Kelner Macêdo e Anselmo Vasconcelos compõem um conjunto de atuações que buscam complexidade e humanidade em personagens que, na vida real, foram tratados quase sempre como símbolos e não como pessoas.

A polêmica envolvendo Cristian Cravinhos

O impacto da série não ficou restrito ao campo da ficção. Logo após a estreia, Cristian Cravinhos, condenado pelo assassinato dos pais de Suzane von Richthofen, criticou publicamente a produção. Por meio das redes sociais, afirmou que diversos trechos apresentados na trama seriam inventados. “Muita mentira”, escreveu, reacendendo discussões sobre o que é liberdade artística e o que pode ser considerado desvio da realidade.

Na série, o personagem de Cristian — interpretado por Kelner Macêdo — ganha um arco emocional que inclui um relacionamento afetivo com outro preso, vivido por João Pedro Mariano. A inclusão desse elemento provocou debate imediato, especialmente entre aqueles que acompanharam o caso desde o início.

O jornalista e roteirista Ulisses Campbell, autor dos livros que inspiram a produção, respondeu divulgando documentos que, segundo ele, embasam a narrativa. Entre esses materiais estavam uma carta escrita por Cristian a um ex-companheiro de cela e registros que apontariam para relações semelhantes às retratadas na ficção. A troca de acusações expôs mais uma vez um questionamento recorrente no gênero true crime: até onde a arte pode ir ao dramatizar um crime real?

Ação judicial de Sandrão intensifica discussões

A série também se tornou alvo de uma ação judicial movida por Sandra Regina Ruiz Gomes, conhecida como Sandrão. Em novembro de 2025, ela entrou com um processo pedindo indenização de 3 milhões de reais, alegando uso indevido de imagem, danos morais e a presença de informações falsas sobre sua participação nos crimes pelos quais foi condenada.

Presente em um dos casos mais chocantes do início dos anos 2000, Sandrão afirma que a produção deturpou sua história. A ação foi registrada no Tribunal de Justiça de São Paulo e segue em análise. A Amazon informou que não comenta processos judiciais e ainda não apresentou defesa formal.

O episódio reforça a complexa teia de responsabilidades que envolve produções baseadas em crimes reais. Entre o interesse público, o direito à memória, a liberdade artística e a proteção da imagem, há um terreno jurídico e ético que se torna mais difícil de navegar a cada nova produção do gênero.

Por que Tremembé se tornou um fenômeno

O sucesso da série não se explica apenas pela notoriedade dos personagens retratados, mas por sua abordagem emocional e objetiva. A série investe na humanização de pessoas que o público, ao longo dos anos, aprendeu a enxergar somente como personagens de tragédias. Ao revelar fragilidades, ambiguidades e conflitos internos, a série amplia a discussão sobre como o sistema prisional funciona e quais cicatrizes ele deixa, tanto nos detentos quanto na sociedade.

Novo pôster de O Morro dos Ventos Uivantes destaca Margot Robbie e Jacob Elordi em clima de tempestade

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A Warner Bros. divulgou nesta sexta, 21 de novembro, um novo pôster de O Morro dos Ventos Uivantes, e a imagem rapidamente tomou conta das redes sociais. Margot Robbie (Barbie, Eu Tonya, O Lobo de Wall Street, Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa) e Jacob Elordi (A Barraca do Beijo, Euphoria, Priscilla, Saltburn) aparecem lado a lado em meio a uma tempestade que se arma sobre o horizonte, criando uma atmosfera carregada de desejo, tormento e inevitável tragédia. A composição do pôster deixa claro que esta não será apenas mais uma adaptação do romance de Emily Brontë, mas sim uma releitura visualmente arrebatadora, profundamente emocional e marcada pela assinatura estética de Emerald Fennell.

O filme se passa nas vastas e selvagens paisagens de Yorkshire, onde duas famílias, os Earnshaw e os Linton, constroem uma teia de afetos, rivalidades e destruições silenciosas. A narrativa é guiada pela perspectiva de Mr. Lockwood, novo inquilino de Thrushcross Grange, interpretado aqui com forte presença dramática no papel que introduz o público à história. É através dos relatos de Nelly Dean que ele descobre a ligação visceral entre Heathcliff, um órfão acolhido pelo Sr. Earnshaw, e Catherine, a filha do patriarca. Esse laço, que começa como amizade profunda, se transforma em uma paixão abrasadora que marca para sempre ambos e todo o entorno.

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Ao longo das décadas, o romance ganhou inúmeras adaptações e interpretações. Heathcliff já foi vivido por Laurence Olivier (Hamlet, Rebecca), Timothy Dalton (Licença Para Matar), Ralph Fiennes (O Paciente Inglês, O Jardineiro Fiel) e Tom Hardy (Mad Max: Estrada da Fúria, Peaky Blinders). Apenas a versão de 2011 ousou escalar um ator negro, James Howson, para o papel, em uma leitura que ampliou debates sobre origem, identidade e colonialismo dentro do clássico literário. A longevidade de “O Morro dos Ventos Uivantes” confirma sua força como obra de impacto emocional e social.

Na nova adaptação, Emerald Fennell (Bela Vingança, Saltburn) assume o comando como diretora, roteirista e produtora. Conhecida por sua abordagem provocativa, visceral e esteticamente sofisticada, Fennell promete uma leitura ousada que intensifica o caráter gótico e psicológico da trama, aproximando o público das camadas mais sombrias e íntimas dos personagens. A diretora descreve o filme como um drama psicológico gótico com forte carga erótica, preservando a essência do romance de 1847, mas oferecendo uma perspectiva moderna sobre desejo, obsessão e destrutividade emocional.

Além dos protagonistas Margot e Jacob, o elenco também conta com Hong Chau (A Baleia, Downsizing, O Menu), Shazad Latif (Star Trek: Discovery, Profile, The Commuter), Alison Oliver (Conversas Entre Amigos, Saltburn), Martin Clunes (Doc Martin, Shakespeare in Love) e Ewan Mitchell (House of the Dragon, High Life, Oppenheimer).

As filmagens ocorreram no Reino Unido entre janeiro e abril de 2025. A equipe utilizou câmeras VistaVision de 35 mm, escolhidas pelo diretor de fotografia Linus Sandgren (La La Land, Primeiro Homem) para criar um visual com textura clássica, granulação elegante e sensação de atemporalidade. As cenas externas foram rodadas em locações icônicas de Yorkshire Dales, incluindo Arkengarthdale, Swaledale, a vila de Low Row e áreas preservadas do Parque Nacional. A força do vento, o céu mutável e a vastidão dos campos se tornaram elementos narrativos tão importantes quanto os próprios personagens.

O longa-metragem estreia no dia 11 de fevereiro de 2026 no Reino Unido e em 13 de fevereiro nos Estados Unidos. No Brasil, o filme chega aos cinemas em 12 de fevereiro de 2026. A expectativa é alta, tanto pela força do material original quanto pelo encontro de uma diretora reconhecida por sua ousadia com dois dos atores mais celebrados do cinema atual.

Amadeus | Série ganha primeiro trailer completo e revela um retrato mais humano da rival rivalidade entre Mozart e Salieri

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A adaptação televisiva de Amadeus acaba de ganhar seu primeiro trailer completo e reacende a curiosidade do público ao apresentar uma abordagem mais íntima e emocional da relação entre Wolfgang Amadeus Mozart e Antonio Salieri. A série estreia internacionalmente em 21 de dezembro e promete revisitar essa história clássica com uma sensibilidade própria, que valoriza fragilidades, ambições e dramas humanos por trás de dois nomes que marcaram para sempre a história da música. Abaixo, confira o vídeo:

No centro da narrativa está Mozart, vivido por Will Sharpe (The White Lotus), que aparece aos 25 anos chegando a Viena com a alma cheia de esperança, mas os bolsos vazios após a morte do pai. Desempregado e tentando se reinventar em uma cidade movida pelo brilho da música e pelas disputas de poder, ele encontra apoio em Constanze Weber, interpretada por Gabrielle Creevy (In My Skin). Constanze surge não apenas como aliada e futura companheira, mas como alguém capaz de enxergar o artista por trás da inquietação e da genialidade.

É por meio de Constanze que Mozart se aproxima do influente compositor da corte, Antonio Salieri, interpretado com profundidade por Paul Bettany (WandaVision). O trailer mostra um Salieri dividido entre admiração e tormento, um homem que reconhece no jovem músico um dom quase divino e que, ao mesmo tempo, sente esse talento como uma ferida aberta. Bettany entrega nuances dolorosas, revelando um Salieri humano, vulnerável e, em muitos momentos, devastado pela sensação de estar diante de um prodígio que ameaça apagá-lo.

Will Sharpe, por sua vez, constrói um Mozart pulsante e sensível, alguém que vive entre o fascínio da criação musical e o peso das expectativas. No trailer, o ator dá ao compositor uma humanidade rara, trazendo à tona a insegurança, a fome por reconhecimento e a solidão de quem carrega um brilho maior do que o mundo consegue compreender.

O elenco reforça essa dimensão humana da série, reunindo atores que ajudam a compor o cenário emocional e social de Viena. Olivia-Mai Barrett (Penny on M.A.R.S.) interpreta Sophie, enquanto Rory Kinnear (The Imitation Game) surge como o Imperador Joseph, figura que representa o poder diante do qual artistas como Mozart precisavam constantemente se curvar. Lucy Cohu (Becoming Jane) vive Cecilia Weber, a mãe de Constanze, e Jonathan Aris (Sherlock) interpreta Leopold Mozart, cuja morte serve de ponto de partida para o momento de maior vulnerabilidade do filho.

A produção também inclui Rupert Vansittart (Game of Thrones) como Rosenberg e Richard Colvin (The Salisbury Poisonings) como o compositor Muzio Clementi. Outros nomes, como Orsolya Heletya, Krisztián Cser, Una Kovac e Ágota Dunai, ajudam a construir o cotidiano que cerca Mozart, desde apresentações e ensaios até festas, encontros e pequenos rituais sociais que estruturavam a vida vienense da época.

A série promete uma releitura moderna de Amadeus, preservando a essência dramática do clássico de Peter Shaffer, mas mergulhando mais profundamente na condição humana dos personagens. O trailer deixa claro que esta não é apenas a história de dois músicos em conflito, e sim um estudo sobre insegurança, talento, inveja, amor e o desejo de deixar uma marca no mundo.

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