Clássico do terror O Iluminado segue em cartaz até amanhã (17) em comemoração aos 45 anos

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Os fãs de terror e de cinema clássico têm pouco tempo para aproveitar uma oportunidade especial nas telonas. “O Iluminado”, obra-prima dirigida por Stanley Kubrick, segue em cartaz nos cinemas brasileiros até amanhã, 17 de dezembro, em uma ação especial da Warner Bros. Pictures que comemora os 45 anos de lançamento do longa. As sessões acontecem em salas regulares e também em IMAX, oferecendo ao público a chance de revisitar, ou descobrir, o filme em sua melhor experiência audiovisual.

Lançado originalmente em 1980, o longa-metragem atravessou décadas sem perder força e se consolidou como uma referência absoluta do terror psicológico. Mais do que sustos pontuais, o filme constrói uma atmosfera de tensão constante, capaz de inquietar e envolver o espectador do início ao fim. Assistir a essa obra no cinema, com som potente e imagem ampliada, ajuda a entender por que ela permanece tão influente e discutida até hoje.

A história acompanha a família Torrance durante um inverno rigoroso no isolado Overlook Hotel, no Colorado. Jack Torrance, interpretado por Jack Nicholson, é um aspirante a escritor e alcoólatra em recuperação que aceita o trabalho de zelador do hotel durante a baixa temporada. Ele se muda para o local com a esposa Wendy, vivida por Shelley Duvall, e o filho Danny, interpretado por Danny Lloyd, sem imaginar que o isolamento extremo e as forças que habitam o lugar irão colocar a sanidade de todos à prova.

Danny, ainda criança, possui habilidades psíquicas conhecidas como o brilho, que lhe permitem enxergar acontecimentos passados e futuros ligados ao hotel. O cozinheiro do Overlook, Dick Hallorann, vivido por Scatman Crothers, compartilha do mesmo dom e estabelece uma conexão telepática com o menino. Aos poucos, o histórico sombrio do hotel começa a se manifestar, enquanto Jack se deixa consumir por influências sobrenaturais e por seus próprios conflitos internos, tornando-se uma ameaça real para a própria família.

A adaptação do romance de Stephen King tomou caminhos próprios sob a visão rigorosa de Stanley Kubrick. Embora o autor tenha criticado o filme na época do lançamento por se distanciar do livro, o longa ganhou nova leitura ao longo dos anos e passou a ser reconhecido como uma obra autoral, marcada por simbolismos, ambiguidades e múltiplas interpretações. Cada cena parece calculada para provocar desconforto e alimentar debates, algo que ajudou a manter o filme vivo no imaginário popular.

Grande parte da produção aconteceu nos estúdios da EMI Elstree, na Inglaterra, com cenários meticulosamente construídos a partir de referências reais. Kubrick trabalhava com equipes reduzidas e era conhecido por exigir inúmeras tomadas, buscando a precisão absoluta, o que muitas vezes levava atores e técnicos ao limite. O uso inovador da Steadicam, então uma tecnologia recente, resultou em cenas visualmente marcantes e revolucionárias, que influenciaram gerações de cineastas.

No momento de seu lançamento, “O Iluminado” dividiu opiniões da crítica e do público, e o próprio Stephen King demonstrou insatisfação com a adaptação. Com o passar dos anos, no entanto, a recepção mudou de forma significativa. O filme passou a ser amplamente reconhecido como um dos maiores e mais influentes títulos do terror cinematográfico, além de um ícone da cultura pop. Em 2018, a obra foi selecionada para preservação no National Film Registry da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, por sua relevância cultural, histórica e estética.

No clima do Natal, Supercine aposta em romance e representatividade com “Alguém Avisa?” neste sábado (20)

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Na noite deste sábado, 20 de dezembro, a TV Globo exibe no Supercine a comédia romântica “Alguém Avisa?” (Happiest Season), uma produção que une romance, humor, conflitos familiares e representatividade. O filme surge como uma alternativa às tradicionais histórias natalinas, trazendo uma narrativa contemporânea e sensível, capaz de dialogar com diferentes públicos sem perder o espírito acolhedor característico dessa época do ano.

Lançado em 2020, o longa marca a estreia de Clea DuVall na direção de um filme de estúdio e carrega forte influência autobiográfica. A cineasta se inspira em vivências pessoais para contar uma história que conversa diretamente com o público LGBTQIA+, mas que também toca qualquer espectador que já enfrentou o medo de não ser aceito pela própria família.

A trama acompanha Abby, interpretada por Kristen Stewart, uma mulher segura, determinada e profundamente apaixonada por sua namorada Harper, vivida por Mackenzie Davis. Decidida a dar um passo importante no relacionamento, Abby planeja pedir Harper em casamento durante a tradicional festa de Natal da família da companheira, acreditando que aquele seria o cenário perfeito para um momento inesquecível. No entanto, ao chegar à casa dos sogros, ela descobre que Harper nunca contou aos pais conservadores que é lésbica e que o relacionamento das duas permanece em segredo.

A revelação muda completamente o clima da viagem. O que deveria ser uma celebração se transforma em uma semana marcada por mentiras, silêncios constrangedores e situações desconfortáveis. O roteiro constrói esse conflito de forma gradual, equilibrando cenas de humor com momentos de forte carga emocional, mostrando como o medo da rejeição pode impactar escolhas e desgastar relações afetivas.

Kristen Stewart entrega uma atuação contida e sensível, dando profundidade a uma personagem que tenta manter a dignidade enquanto lida com frustrações e sentimentos de invisibilidade. Abby representa muitas pessoas que, em algum momento, precisaram esconder partes de si para se encaixar em ambientes familiares ou sociais. A atriz aposta em sutilezas, olhares e pausas que tornam sua personagem extremamente humana e fácil de se identificar.

Já Mackenzie Davis interpreta Harper como alguém dilacerada entre o amor que sente por Abby e o temor de decepcionar os pais. Criada em um lar conservador, ela construiu uma imagem perfeita para atender às expectativas familiares, mesmo que isso significasse negar sua própria identidade. Embora algumas atitudes da personagem possam gerar incômodo no público, o filme se preocupa em contextualizar suas escolhas, mostrando que o processo de se assumir nem sempre é simples ou imediato.

O elenco coadjuvante contribui de forma significativa para enriquecer a narrativa. Alison Brie se destaca como Sloane, a irmã de Harper, trazendo tensão e competitividade para a dinâmica familiar. Aubrey Plaza rouba a cena como Riley, uma antiga amiga que carrega suas próprias dores relacionadas à falta de aceitação. Dan Levy, no papel de John, melhor amigo de Abby, oferece leveza e carisma, funcionando como um apoio emocional fundamental e trazendo reflexões importantes sobre amor-próprio e limites nos relacionamentos.

Ambientado durante o Natal, o filme utiliza a data como um elemento simbólico, indo além da decoração e das tradições. A festividade aparece tanto como um momento de união quanto como um período de pressão emocional, no qual expectativas familiares ficam ainda mais evidentes. O roteiro propõe reflexões sobre até que ponto vale a pena esconder quem se é para manter aparências e destaca a importância do diálogo e da empatia nos processos de aceitação.

Para quem deseja assistir “Alguém Avisa?” fora da TV aberta, o filme também está disponível em diferentes plataformas digitais. No streaming por assinatura, a produção pode ser encontrada no Sony One, oferecendo acesso prático para quem já é assinante do serviço. Já no formato VOD, o longa pode ser alugado no Prime Video, com valores a partir de R$ 6,90.

O que podemos esperar da 2ª temporada de Heated Rivalry? Série retorna focada nas consequências do amor e da carreira fora do gelo

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A segunda temporada de Heated Rivalry chega cercada de grandes expectativas após uma estreia que conquistou público e crítica. O drama romântico esportivo rapidamente se transformou em um fenômeno, especialmente entre os fãs de histórias intensas ambientadas no universo do hóquei. Agora, a série retorna com a promessa de aprofundar emoções, conflitos e escolhas que vão muito além da rivalidade dentro do gelo.

Inspirada no livro The Long Game, a nova fase da produção apresenta Shane Hollander e Ilya Rozanov em um momento mais maduro de suas vidas. Se na primeira temporada o foco estava no romance secreto, marcado por encontros impulsivos e pela tensão constante entre dois rivais, os novos episódios devem explorar as consequências desse relacionamento construído ao longo dos anos. O amor continua presente, mas agora dividido com questões mais complexas, como carreira, exposição pública, expectativas externas e o peso emocional de decisões que não podem mais ser adiadas.

O showrunner Tierney comentou recentemente que o processo criativo da segunda temporada ainda está em desenvolvimento, mas deixou claro o entusiasmo em retornar a esse universo. Segundo ele, a riqueza do material original permite expandir a narrativa de forma mais profunda, explorando sentimentos, dilemas internos e conflitos que não se limitam apenas ao romance. A ideia é entregar uma temporada menos impulsiva, mais reflexiva e emocionalmente densa, acompanhando a evolução natural dos personagens.

Mesmo com a possibilidade de ampliar o universo da série e dar mais espaço para personagens secundários, Tierney reforçou que Heated Rivalry continua sendo, acima de tudo, a história de Shane e Ilya. A nova temporada deve investir em momentos mais íntimos, revelando inseguranças, medos e o desafio constante de equilibrar uma carreira altamente competitiva com um relacionamento que precisa resistir à pressão do mundo exterior.

Os protagonistas, vividos por Hudson Williams e Connor Storrie, foram um dos grandes destaques da primeira temporada. A química entre os dois foi amplamente elogiada e considerada essencial para o sucesso da série. Esse fator, aliado a um roteiro sensível e a uma direção cuidadosa, ajudou Heated Rivalry a alcançar números impressionantes, tornando-se a produção original mais assistida da história da Crave e garantindo reconhecimento internacional.

Lançada inicialmente no Canadá em novembro de 2025 e distribuída rapidamente para outros países, a série conquistou fãs ao abordar temas como sexualidade, identidade, ambição profissional e afeto de maneira honesta e envolvente. Ao retratar personagens complexos e reais, a série conseguiu ir além do rótulo de romance esportivo e se firmar como um drama emocionalmente relevante.

Resumo da novela Vale Tudo de quinta-feira, 15/05

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Confira o que vai rolar na novela Vale Tudo na próxima quinta-feira, 15 de maio de 2025:

Ivan se mostra indignado com as acusações de Raquel, que o confronta com dureza. O rompimento entre os dois, motivado por desentendimentos e manipulações externas, abala o empresário, que não consegue compreender a virada de postura da mulher que tanto ama.

Enquanto isso, Maria de Fátima, cada vez mais maquiavélica, corre para informar a Odete Roitman que conseguiu o que queria: separou a mãe de Ivan. A jovem segue firme em sua escalada de ambição, determinada a ocupar o lugar que acha merecer, mesmo que para isso precise destruir os laços mais preciosos.

Heleninha, por sua vez, se anima ao saber que Ivan participará do campeonato de xadrez que acontecerá em sua casa. O evento, que promete reunir vários personagens importantes, desperta o interesse também de Maria de Fátima — não pelo xadrez em si, mas por quem estará presente. Ao perceber a movimentação, Afonso convida Fátima para participar, mal sabendo das intenções ocultas da moça.

Em outro núcleo da trama, Marco Aurélio está desesperado com o desaparecimento da mala recheada de dólares. Ele pede ajuda a Cláudia, na tentativa de rastrear o paradeiro do dinheiro, e começa a suspeitar que Rubinho pode ter etiquetado a bagagem errada. Ao mesmo tempo, Marco Aurélio ordena que Freitas investigue a vida de Raquel, temendo que ela possa se tornar uma ameaça aos seus esquemas.

Celina mostra seu lado acolhedor e oferece abrigo a Laís e Cecília, que passam a morar temporariamente em sua casa. As duas vivem dias de incerteza, mas ainda carregam a esperança de recomeçar após os traumas envolvendo os traficantes de animais.

A noite termina com um clima tenso: Raquel inaugura seu restaurante, mas a presença de Ivan transforma a celebração em um momento desconfortável. A frieza no reencontro entre os dois escancara o abismo que agora os separa.

Vem aí nos próximos capítulos de Vale Tudo

O clima entre Ivan e Raquel esquenta ainda mais. Os dois têm uma discussão intensa, na qual mágoas e mal-entendidos vêm à tona. Enquanto isso, Sardinha observa com estranheza a aproximação suspeita entre Maria de Fátima e Odete Roitman, percebendo que há mais por trás do encontro do que aparenta.

César, mais uma vez, pressiona Maria de Fátima em busca da sua parte no dinheiro sujo. A relação entre os dois se torna cada vez mais instável e perigosa. Afonso, por outro lado, resolve criticar abertamente a gestão da TCA em uma conversa direta com Odete — o que pode custar caro.

Boas notícias chegam para Cecília e Laís: os traficantes de animais foram finalmente presos, e as duas podem, enfim, pensar em retornar para casa e retomar suas vidas. Já Vasco enfrenta uma dura consequência: é demitido por justa causa, o que o deixa humilhado e revoltado.

Marco Aurélio intensifica sua perseguição a Raquel e manda Freitas segui-la de perto, disposto a encontrar qualquer detalhe que possa usar contra ela. Porém, ele acaba se tornando alvo também: Cláudia decide chantageá-lo em busca de patrocínio para sua peça teatral, mostrando que ninguém está acima das consequências.

E, num movimento inesperado, Maria de Fátima tenta virar o jogo contra sua própria mentora. Ela tenta ameaçar Odete, achando que pode ter vantagem sobre a empresária. Mas será que Fátima sabe com quem está lidando?

🕰️ Não perca os próximos capítulos de Vale Tudo, de segunda a sábado, às 21h14, na tela da TV Globo.

Kleber Mendonça Filho estreia O Agente Secreto no Festival de Cannes 2025 neste domingo, 18

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Neste domingo, 18 de maio, o tapete vermelho do Festival de Cannes 2025 será tingido com as cores do cinema brasileiro. O aguardado novo longa do pernambucano Kleber Mendonça Filho, intitulado “O Agente Secreto”, será exibido em sessão de gala no icônico Grand Théâtre Lumière, às 15h (horário local) — ou 10h da manhã, no horário de Brasília — dentro da Competição Oficial do festival, concorrendo à cobiçada Palma de Ouro.

A atmosfera é de expectativa máxima. Cannes já foi palco de ovacionadas estreias do cineasta — como “Aquarius” e “Bacurau” —, mas esta é sua primeira vez competindo com um thriller político ambientado nos anos de chumbo do Brasil, em plena ditadura militar. “O Agente Secreto” mergulha num tempo onde o silêncio era regra, a vigilância constante e a liberdade, um risco calculado.

Tapete vermelho estrelado

A première contará com um elenco numeroso e estrelado, reunindo mais de 25 artistas brasileiros que viajaram à França para representar o filme. Entre eles, estão Wagner Moura (protagonista), Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Hermila Guedes, Carlos Francisco, Roney Villela e muitos outros. O diretor Kleber Mendonça Filho e a produtora Emilie Lesclaux também estarão presentes, reafirmando a força do cinema pernambucano no cenário global.

O desfile no tapete vermelho promete ser um dos momentos mais marcantes do festival, tanto pelo peso artístico do elenco quanto pela simbologia de um filme brasileiro sobre repressão e resistência ser exibido em um dos maiores palcos do mundo.

Um thriller que dialoga com o presente

No centro da trama está Marcelo, interpretado por Wagner Moura, um especialista em tecnologia que retorna ao Recife em 1977, após anos afastado. Sua intenção era encontrar paz, mas o que ele descobre é uma cidade tomada por desconfianças, segredos e um clima opressor, onde nada é o que parece. Aos poucos, ele se vê envolvido em uma rede de vigilância, controle e perseguições políticas — um reflexo sombrio de uma nação à beira do colapso.

Kleber constrói um suspense que pulsa com atualidade, mesmo situado no passado. A trilha sonora, a ambientação nostálgica e os silêncios carregados de tensão transformam “O Agente Secreto” em uma espécie de espelho distorcido do Brasil contemporâneo, provocando o espectador a olhar para a história com olhos abertos e senso crítico aguçado.

Produção internacional, alma brasileira

Com roteiro e direção de Kleber Mendonça Filho, e produção de Emilie Lesclaux, o longa é uma coprodução entre Brasil (CinemaScópio), França (MK Productions), Holanda (Lemming) e Alemanha (One Two Films). No Brasil, a distribuição será feita pela Vitrine Filmes, mas a estreia nos cinemas nacionais ainda não teve sua data confirmada.

Antes mesmo de sua chegada às telonas brasileiras, o filme já segue sua jornada internacional: após Cannes, “O Agente Secreto” integra a Competição Oficial do Sydney Film Festival, que acontece de 4 a 15 de junho, na Austrália. O diretor já tem história por lá — venceu o Sydney Film Prize em 2015 com “Aquarius” — e agora retorna com ainda mais bagagem e ousadia.

Representatividade e potência coletiva

Além da força narrativa, o filme também celebra a diversidade do talento nacional. Estarão presentes em Cannes artistas como Roberio Diógenes, Laura Lufési, Fafá Dantas, Isadora Ruppert, Ítalo Martins, Kaiony Venâncio, João Vitor Silva, Geane Albuquerque, Isabél Zuaa, Nivaldo Nascimento, Cely Farias, Albert Tenório, Ane Oliva, Buda Lira e muitos outros nomes que refletem a pluralidade do Brasil em cena. É um recado forte: o cinema brasileiro não só resiste, como se reinventa e se projeta com voz própria no circuito internacional.

Kleber, Cannes e o cinema como manifesto

Kleber Mendonça Filho é conhecido por transformar suas obras em atos políticos e estéticos. Em “O Som ao Redor”, “Aquarius” e “Bacurau”, ele já havia construído uma assinatura autoral que mescla denúncia, lirismo e crítica social com sofisticação visual. Agora, com “O Agente Secreto”, o cineasta parece dar um passo além — não apenas revisitando o passado, mas propondo um diálogo direto com o presente e o futuro do país.

Pennywise está de volta: HBO lança teaser sinistro de It: Bem-Vindos à Derry

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Se você é fã do universo macabro criado por Stephen King, prepare-se para um novo mergulho no terror com It: Bem-Vindos à Derry, a série de TV que promete fazer você esquecer o que é dormir tranquilo. A HBO acabou de liberar um teaser trailer sinistro, com direito ao retorno do icônico palhaço assassino Pennywise — e ele não veio para brincadeira. Assista ao teaser, se tiver coragem!

O clima do teaser já deixa claro: a história volta para a década de 1960, aquele período clássico cheio de mistérios e cenas que misturam o cotidiano com o sobrenatural. Na pequena cidade de Derry, acontecimentos estranhos começam a tomar conta da vida dos moradores, trazendo medo, desaparecimentos e aquela sensação de que algo realmente muito errado está acontecendo.

Essa nova série é uma derivação dos filmes que deram o que falar em 2017 e 2019, e traz de volta toda a equipe que fez sucesso nas telonas, incluindo o diretor Andy Muschietti, que sabe muito bem como transformar o universo de King em uma experiência assustadora, mas viciante.

O que torna It: Bem-Vindos à Derry tão especial é justamente a chance de explorar ainda mais a cidade amaldiçoada e seus segredos sombrios, dando espaço para personagens e histórias que o filme não teve tempo de aprofundar. Para quem ama um bom terror com doses pesadas de suspense, nostalgia e aquele terror psicológico que arrepia até os ossos, essa série promete.

E o melhor: a estreia está marcada para 2025, na HBO, para quem quiser sentir na pele o medo de encarar Pennywise e os horrores de Derry no conforto — ou desconforto — de casa.

Então, se prepare para noites sem dormir, sustos repentinos e aquela vontade de olhar para trás toda hora. Porque o palhaço está de volta, e ele quer brincar com você.

Irmãos Duffer deixam o mundo invertido e embarcam em nova série criminal com toques de misticismo e vingança

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Depois de nos fazer temer luzes piscando, demogorgons e um tal de Vecna, os irmãos Matt e Ross Duffer estão prontos para dar um novo passo (nada pequeno) na Netflix. A dupla criadora de Stranger Things firmou uma nova parceria com o streaming para produzir uma série inédita — e, dessa vez, a coisa promete ser ainda mais sombria.

O projeto é uma adaptação de The Savage, Noble Death of Babs Dionne, romance escrito por Ron Currie e lançado nos Estados Unidos em março deste ano. Ainda pouco conhecido do público brasileiro, o livro já nasceu com cara de série: tem uma protagonista magnética, uma cidadezinha cheia de segredos e um roteiro que mistura drama familiar, violência e uma pitada sobrenatural.

Quem é Babs Dionne?

Esqueça o estereótipo da vovó de casa de bonecas. Babs Dionne pode até parecer uma senhora simpática — e é, com seus netos — mas também comanda, com punho de ferro, um império de drogas no interior do Maine. Ela é a matriarca de uma rede de tráfico que movimenta Little Canada, seu território, ao lado de suas amigas de juventude (hoje suas tenentes leais) e de Lori, sua filha mais velha, uma veterana militar que trava uma guerra pessoal contra o vício.

Mas tudo muda quando a filha mais nova de Babs é encontrada morta. A partir daí, começa a verdadeira história: uma busca implacável por respostas — e, se preciso for, por vingança. Como diz o trecho mais forte da sinopse: “Seus ancestrais respiram através de você. Às vezes, eles clamam por vingança.” E, no caso de Babs, é melhor não ignorar esse chamado.

Os Duffer por trás das câmeras, Currie no roteiro

A adaptação de Babs Dionne marca um novo tipo de colaboração para os irmãos Duffer. Embora eles assinem como produtores executivos e estejam envolvidos criativamente, o roteiro ficará a cargo do próprio autor do livro, Ron Currie, que estreia como roteirista de TV, ao lado de seu parceiro criativo Joshua Mohr. A Netflix aposta alto nesse modelo de adaptação mais autoral — e, considerando o potencial da trama, faz todo sentido.

De Stranger Things para o submundo do crime

Quem espera algo na linha de Stranger Things pode se surpreender. Aqui, o tom é mais próximo de Ozark , Breaking Bad ou mesmo Mare of Easttown . Em comum, temos personagens femininas complexas, feridas abertas, cidadezinhas que escondem muito mais do que mostram — e um certo senso de destino inescapável.

Mas não se preocupe: os Duffer devem manter alguns dos elementos que tornaram sua marca tão única, como tensão crescente, traumas intergeracionais e toques sutis de algo que foge ao nosso controle racional. Em outras palavras: não vai faltar intensidade.

Expectativas (e rumores)

Ainda sem data oficial de estreia, a série está em fase de pré-produção, e os rumores sobre o elenco já começaram a circular nos bastidores. Nomes de peso estão sendo sondados para dar vida a Babs, personagem que deve roubar a cena e, quem sabe, garantir prêmios por aí. A promessa é de uma protagonista feminina poderosa, contraditória e inesquecível — daquelas que nos fazem torcer e temer ao mesmo tempo.

Se tudo correr como planejado, as filmagens devem começar entre o final de 2025 e o início de 2026. A julgar pela sinopse e pelos nomes envolvidos, a série tem tudo para se tornar o novo vício sombrio da Netflix.

Resumindo:

  • The Savage, Noble Death of Babs Dionne será a nova série produzida pelos irmãos Duffer para a Netflix.
  • A trama gira em torno de Babs, uma avó que comanda o tráfico local e parte em busca de vingança após a morte de sua filha mais nova.
  • O livro original é de Ron Currie, que também assina o roteiro da série.
  • Espere uma mistura de drama, crime, ancestralidade e muito suspense.

Exclusivo! A Mulher Que Nunca Existiu e Depois da Vida estreiam na Reserva Imovision

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A última semana trouxe à Reserva Imovision duas estreias exclusivas que revelam, com sutileza e potência, o poder transformador do cinema. De um lado, o mestre japonês Hirokazu Koreeda nos guia por uma fábula existencial delicada e profundamente tocante. Do outro, uma voz feminina tunisiana nos confronta com a urgência da identidade e da resistência em um mundo desigual. Ambas as histórias atravessam culturas e fronteiras para chegar onde o cinema mais verdadeiro sempre quer chegar: dentro de nós.

🌫️ Depois da Vida, de Hirokazu Koreeda — Uma memória para a eternidade

Imagine morrer e, antes de partir definitivamente, receber a chance de escolher uma única lembrança para levar com você para sempre. Essa é a premissa — poética e perturbadora — de Depois da Vida, um dos filmes mais sensíveis da carreira de Hirokazu Koreeda, diretor consagrado por obras como Assunto de Família e Pais e Filhos.

Ambientado em um espaço metafísico entre a vida e a morte, o filme acompanha recém-falecidos que, guiados por uma equipe de mediadores, têm três dias para decidir qual foi o momento mais significativo de suas vidas. Uma vez escolhida, essa memória é transformada em filme — o único fragmento que os acompanhará pela eternidade.

Koreeda trata a morte não como fim, mas como convite à contemplação. Em vez de dogmas ou fantasias místicas, o que vemos é um exercício de humanidade: simples, silencioso e devastadoramente bonito. Um filme que nos faz sair em busca das nossas próprias memórias inesquecíveis.

🕊️ A Mulher Que Nunca Existiu — Um silêncio que vira grito

De volta ao plano terreno — e à dura realidade da vida —, A Mulher Que Nunca Existiu nos leva à Tunísia contemporânea, onde as mulheres lutam todos os dias para serem vistas, ouvidas e respeitadas.

Aya é uma mulher marcada por traumas. Após sobreviver a um grave acidente, ela vê na tragédia a oportunidade de apagar seu passado e assumir uma nova identidade. É sua chance de escapar, de reinventar-se — até que ela se torna testemunha de uma brutalidade policial. Entre o desejo de se manter invisível e a necessidade de denunciar, Aya será confrontada por um dilema íntimo e coletivo: até onde vale o preço de calar?

O filme não é apenas um drama pessoal. É também uma radiografia social sobre o que significa ser mulher em um país onde a liberdade é condicionada, e a verdade, perigosa. É um manifesto silencioso — até que explode.

🎞️ Duas experiências, um mesmo destino: a transformação

Tanto Depois da Vida quanto A Mulher Que Nunca Existiu convidam o espectador a pausar, respirar e refletir. São histórias que não gritam, mas ecoam. Que não oferecem respostas fáceis, mas despertam perguntas necessárias.

Ambos os filmes já estão disponíveis exclusivamente na plataforma Reserva Imovision, que segue sendo o espaço ideal para quem busca mais do que entretenimento: um cinema com alma, com coragem e com verdade.

Dica no Reserva Imovision: Sebastian — Um retrato cru e poético da identidade e desejo

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Alguns filmes chegam de mansinho, mas deixam marcas profundas. Sebastian, dirigido por Mikko Mäkelä, é exatamente assim. Disponível no catálogo do Reserva Imovision, o longa é um mergulho sensível, corajoso e inquietante na vida de um jovem que tenta se entender em meio às próprias contradições.

A história acompanha Max, um escritor de 25 anos que vive em Londres. À primeira vista, ele parece um jovem comum — introspectivo, criativo, em busca de espaço no mundo literário. Mas, quando a noite cai, Max assume uma identidade paralela: ele se torna Sebastian, um trabalhador do sexo que atende homens por aplicativos, motéis e quartos alugados. O que começa como uma forma de sobreviver — e talvez até buscar inspiração — logo se transforma em algo mais complexo. Max começa a se perder na fronteira entre o personagem que criou e quem ele realmente é.

É difícil assistir a Sebastian e sair ileso. Não porque o filme é gráfico ou provocador à força, mas porque ele se entrega com uma honestidade rara. O diretor Mikko Mäkelä opta por uma narrativa íntima, quase confessional, em que tudo é sentido à flor da pele — do toque ao silêncio, da vulnerabilidade à tensão. Nada é gratuito: cada cena parece carregada de um peso emocional que se reconhece mesmo nos gestos mais sutis.

Mais do que falar sobre sexo, o longa fala sobre solidão, pertencimento, performance. Fala sobre o que acontece quando usamos máscaras por tanto tempo que esquecemos como era o rosto por trás delas. Max/Sebastian não é um herói, nem uma vítima — ele é humano. E é justamente isso que torna o filme tão tocante.

Indicado ao British Independent Film Awards e exibido no Sundance Film Festival, Sebastian é um daqueles filmes que não fazem concessões. É um retrato delicado da juventude queer, das rotas de fuga, das tentativas desesperadas de se conectar com o outro (ou consigo mesmo). É sobre a arte como forma de sobrevivência — mas também como armadilha. Sobre amar, desejar, se expor e, no fim, tentar juntar os pedaços da própria identidade.

🎧 Para quem é esse filme?

Pra quem já se sentiu dividido. Pra quem viveu (ou vive) tentando agradar todos, menos a si mesmo. Pra quem carrega dúvidas que não se encaixam em frases prontas. Pra quem entende que crescer, às vezes, significa perder um pouco o chão. E também pra quem acredita que cinema pode ser lugar de cura, de encontro, de verdade.


🎬 Ficha Técnica
Título original: Sebastian
Direção: Mikko Mäkelä
Duração: 110 minutos
Ano de lançamento: 2024
Classificação indicativa: 18 anos
Contém: Conteúdo sexual, uso de drogas ilícitas e cenas de violência

NINJA GAIDEN: Ragebound ganha gameplay estendido e mostra combate brutal com dois novos protagonistas

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A Dotemu, em colaboração com o estúdio The Game Kitchen (Blasphemous), divulgou um novo vídeo de NINJA GAIDEN: Ragebound com 14 minutos de gameplay inédito. O conteúdo revela detalhes importantes da nova fase da franquia, que será lançada no próximo dia 31 de julho para PC e consoles.

Dois protagonistas, um só objetivo: sobreviver

A prévia apresenta Kenji e Kumori, dois ninjas rivais forçados a unir forças diante de uma ameaça sobrenatural. A ambientação da fase – um prédio em construção tomado por criaturas demoníacas – reforça a proposta do jogo: ação em ritmo acelerado, precisão milimétrica e combate técnico.

À medida que os personagens avançam, enfrentam armadilhas, hordas de inimigos e o chefão Rhyvashi, um ser monstruoso que domina a fase com ataques devastadores. O confronto final acontece em um cenário subterrâneo repleto de perigos, exigindo domínio dos controles e uso estratégico das habilidades.

Sistemas de progressão e personalização

Além do combate, o vídeo apresenta os sistemas de evolução do jogo. Em uma loja acessível ao longo da campanha, os jogadores podem adquirir:

  • Talismãs, que funcionam como habilidades passivas e favorecem estilos de jogo mais defensivos;
  • Artes Secretas, habilidades ativas que ampliam o potencial ofensivo e permitem diferentes abordagens estratégicas nos combates.

Essa combinação oferece flexibilidade ao jogador, permitindo diferentes composições de habilidades e táticas ao longo da jornada.

Design de fases, desafios e exploração

Com comentários da equipe de desenvolvimento, o gameplay também destaca o trabalho técnico por trás da construção dos níveis: áreas secretas, desafios opcionais e itens colecionáveis ampliam a profundidade da experiência. O estilo visual em pixel art é detalhado e dinâmico, remetendo aos clássicos da franquia com um toque contemporâneo.

O jogo equilibra nostalgia e inovação, combinando elementos típicos dos jogos de ação em 2D com recursos modernos de progressão e design.

Lançamento e expectativas

Com estreia marcada para 31 de julho, NINJA GAIDEN: Ragebound promete entregar uma experiência sólida, acessível e desafiadora. O título representa um novo momento para a franquia, oferecendo combate refinado, personagens inéditos e um universo expandido.

O gameplay divulgado antecipa o tom do projeto: velocidade, precisão e intensidade, aliados a um sistema robusto de evolução e personalização. A expectativa agora se volta para os próximos anúncios da Dotemu, que deve revelar em breve mais conteúdos e detalhes técnicos sobre o lançamento.

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