Noite de brilho e glamour marca festa de lançamento da 2ª temporada de Drag Race Brasil no Tetto Rooftop Lounge

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Na última terça-feira, 8 de julho, o Tetto Rooftop Lounge foi tomado por uma atmosfera vibrante e cheia de estilo para celebrar o início da tão aguardada segunda temporada do reality show “Drag Race Brasil”. Com uma vista panorâmica da cidade, o local reuniu as queens que vão disputar o título de próxima Drag Superstar do país — além de convidados especiais e jurados.

Queens dominam o palco com performances inesquecíveis

Adora Black, Bhelchi, Chanel, DesiRée Beck, Melina Blley, Mellody Queen, Mercedez Vulcão, Paola Hoffmann Van Cartier, Poseidon Drag e Ruby Nox foram as estrelas da noite. Cada uma delas subiu ao palco com looks icônicos e lipsyncs afiados ao som dos hits de RuPaul, entregando performances de tirar o fôlego e enchendo o público de energia.

O momento mais aguardado foi a apresentação exclusiva da host Grag Queen, que aproveitou a ocasião para lançar sua nova música, “Boogie Brasil”, animando ainda mais os presentes com sua batida contagiante.

Preview exclusivo e expectativa a mil para estreia

Além do show das queens, os convidados tiveram a oportunidade de assistir a um trecho inédito do primeiro episódio da nova temporada. A prévia mostrou looks babadeiros e a intensidade da competição, fazendo a plateia vibrar e aumentando a ansiedade para a estreia oficial do programa, marcada para o dia 10 de julho na plataforma WOW Presents Plus.

Presenças ilustres e muita energia na plateia

O evento contou também com a participação dos jurados Bruna Braga e Dudu Bertholini, que acompanharam de perto o espetáculo. O clima de festa ganhou ainda mais brilho com a presença de celebridades e influenciadores como Bianca Della Fancy, Blogueirinha, Bielo Pereiro, Diego Martins, Diva Depressão, Kika Boom, Kaya Conky, Lia Clark, Lorelay Fox, Marcia Pantera, Organzza, Samira Close, Tiffany Bradshaw, Penélope Jean, entre outros nomes do universo drag e cultural.

O que esperar da nova temporada?

Com esse lançamento cheio de estilo e energia, “Drag Race Brasil” promete elevar ainda mais o nível do reality que já conquistou uma legião de fãs. As queens vêm preparadas para mostrar talento, personalidade e muita criatividade em desafios que testam tudo — do carisma à técnica.

Se a festa de lançamento foi um sinal, a nova temporada está prestes a entregar momentos icônicos, polêmicas e performances memoráveis que só o mundo drag sabe proporcionar.

Earthion no modo espera: versão para consoles é adiada para setembro, mas ainda vem aí em 16-bits gloriosos

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Se você é fã de shmups retrô, com aquela vibe deliciosa de 16-bits e trilha sonora que bate forte na nostalgia, já deve estar de olho em Earthion — o novo shooter espacial da Ancient Corp. (sim, do lendário Yuzo Koshiro!) que promete reviver os tempos de ouro dos fliperamas diretamente no seu console ou PC.

Mas calma aí, piloto interestelar: tem novidade no radar.

A Limited Run Games e a Ancient Corp. anunciaram nesta sexta-feira que a versão digital de Earthion para consoles (Nintendo Switch, PS4, PS5, Xbox Series S|X) foi oficialmente adiada para setembro. A data exata ainda está em segredo, mas já sabemos: vai demorar um pouquinho mais pra gente sair metralhando alienígenas do sofá de casa.

🎮 E no PC, tá tudo certo?

Tá sim! A versão para Steam continua confirmadíssima para o dia 31 de julho, então os jogadores de PC ainda poderão se aventurar pelas galáxias pixeladas sem interrupções. Quem não tiver paciência pra esperar os consoles, já sabe pra onde correr.

🛸 Mas por que o atraso?

Segundo as desenvolvedoras, o adiamento é necessário pra dar aquele polimento final. Afinal, Earthion não é só mais um joguinho retrô — ele é uma carta de amor aos clássicos, e os estúdios querem garantir que o jogo seja entregue do jeitinho certo em todas as plataformas. Em outras palavras: melhor esperar um pouco do que receber com bug.

A LRG e a Ancient Corp. aproveitaram pra agradecer a galera que tá na ansiedade (sim, a gente) e pediram compreensão. E vamos ser sinceros: com o pedigree que esse jogo carrega, a gente aguenta mais um pouquinho, né?

📦 O que esperar de Earthion?

  • Gráficos em 16-bit com aquele charme retrô que aquece o coração
  • Ação frenética de shooter side-scroll
  • Trilha sonora assinada pelo mestre Yuzo Koshiro (o cara por trás de Streets of Rage)
  • Um design old-school, mas com refinamento moderno

Ou seja: tudo o que a gente queria num retorno às raízes do gênero — só que agora com suporte widescreen e save automático.

📅 Recapitulando:

🖥 Versão PC (Steam): chega dia 31 de julho de 2025
🎮 Versões para consoles: adiadas para setembro (data exata a definir)

Reencontro no Multiverso: Thor e Loki voltarão a dividir a tela em Vingadores: Doomsday

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Nos bastidores de um dos filmes mais aguardados da nova fase da Marvel, um vídeo aparentemente banal acendeu uma fagulha poderosa no coração dos fãs. Publicado por Bobby Holland Hanton, dublê de longa data de Chris Hemsworth, o clipe do set de Vingadores: Doomsday mostrava pouco — mas o som familiar do portal temporal da TVA, ao fundo, entregou mais do que mil imagens: Thor e Loki voltarão a se encontrar.

A confirmação veio pouco depois, pela própria Marvel, junto da revelação do elenco estelar do filme, que promete ser um novo marco dentro do já denso Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Mas mais do que uma simples notícia de escalação, esse reencontro marca algo maior: um ciclo emocional que se fecha — e talvez recomece.

🌀 Os irmãos mais complexos do MCU

Desde sua primeira aparição em Thor (2011), Loki deixou claro que não seria um vilão qualquer. Hábil, sarcástico, magoado e, ao mesmo tempo, profundamente humano, ele se tornou um dos personagens mais fascinantes do MCU — e sua relação com Thor sempre foi o coração pulsante dessa jornada.

Eles brigaram, se traíram, se perdoaram — e se perderam. Em Vingadores: Guerra Infinita (2018), Loki morre nas mãos de Thanos em um dos momentos mais dolorosos da saga. Mas, como tudo no multiverso, a história não acaba ali.

Em 2021, a série Loki, da Disney+, nos apresentou a uma nova versão do deus da trapaça, que evoluiu de forma surpreendente: vulnerável, solitário e pronto para proteger aquilo que antes destruía. Ao final da segunda temporada, ele se torna literalmente o guardião do tempo — um fardo mitológico e poético.

Agora, com seu retorno confirmado em Doomsday, a pergunta que ecoa é: que versão de Loki Thor irá reencontrar?

⚡ Hemsworth e Hiddleston: do mito à emoção

A parceria entre Chris Hemsworth e Tom Hiddleston ultrapassa a ficção. Ao longo de mais de uma década, os dois construíram juntos uma química rara — de embates épicos a silêncios emocionantes. O reencontro dos personagens é também um reencontro de trajetórias.

Para Hemsworth, Doomsday representa um momento simbólico. O ator já declarou publicamente que deseja um encerramento digno para Thor após tantas versões e jornadas. Hiddleston, por sua vez, volta ao cinema depois de carregar nas costas uma das séries mais elogiadas da Marvel. É o tipo de reencontro que não depende apenas de CGI ou piadas bem colocadas. Depende de sentimento — e os dois sabem entregar.

🛡️ Um filme, muitos retornos — e uma promessa

Vingadores: Doomsday estreia em 18 de dezembro de 2026 no Brasil e já reúne alguns dos nomes mais fortes do atual MCU:

  • Anthony Mackie, como o novo Capitão América
  • Letitia Wright, como Pantera Negra
  • Paul Rudd, como Homem-Formiga
  • Sebastian Stan, como Soldado Invernal
  • Winston Duke, como M’Baku

É uma formação diversa, carismática e potente — uma nova geração que precisa dar conta de salvar o multiverso, mas também de reconstruir o afeto do público após os altos e baixos da Fase 4.

Doomsday prepara o caminho para Guerras Secretas (2027), a prometida conclusão da Saga do Multiverso. Mas, ao que tudo indica, esse reencontro entre Thor e Loki não será apenas épico — será pessoal.

💬 Por que isso importa?

Em meio a um universo repleto de batalhas, explosões e fan services, a conexão entre Thor e Loki sempre foi sobre humanidade: sobre família, perdão, identidade e, acima de tudo, sobre a dor de não saber como amar alguém que vive entre o afeto e o caos.

Se Vingadores: Doomsday realmente oferecer um reencontro entre esses dois personagens com a carga emocional que eles merecem, então talvez estejamos diante de mais do que um evento — mas de um fechamento à altura de tudo o que eles significaram até aqui.

E, convenhamos: o público está mais do que pronto para esse abraço entre deuses.

Segunda no Aparecida Sertaneja: Mariangela Zan recebe novas vozes da música sertaneja e histórias que emocionam

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Na próxima segunda-feira, dia 14 de julho, às 19h30, o palco do Aparecida Sertaneja será mais uma vez cenário de talento, emoção e tradição. Sob o comando da carismática Mariangela Zan, o programa da TV Aparecida abre suas portas para mostrar a força da música sertaneja que pulsa em cada canto do Brasil.

O jovem prodígio Gustavo Bardim abre as portas do coração

A abertura do programa fica por conta de Gustavo Bardim, uma das vozes mais promissoras do sertanejo atual. Natural de Guaramirim (SC), Gustavo carrega a música no sangue desde pequeno — ele já tocava violão e encantava ao cantar desde os 7 anos. Passou do coral da igreja para os palcos mais disputados, até conquistar o título de campeão da sexta temporada do The Voice Kids aos 11 anos.

Hoje, Gustavo segue firme na construção do sonho, colecionando fãs e lançando músicas autorais que falam de sentimentos intensos, como em “Exagero” e “Último Áudio”. Sua trajetória é inspiradora, mostrando que talento aliado a perseverança abre caminho.

Memória Sertaneja: a tradição que se reinventa

O programa também resgata raízes importantes com o quadro “Memória Sertaneja”, que traz uma viagem profunda pela música do campo, celebrando suas origens e sua renovação.

De Avaré (SP), o cantor e compositor Wilson Teixeira encanta ao unir poesia rural e urbana em suas composições. Com uma mistura original, que respeita os grandes mestres da música popular brasileira, Wilson traz um toque de experimentalismo que revigora a alma da música caipira. Nos palcos, suas releituras criativas transportam o público para um universo onde tradição e inovação andam lado a lado.

O Duo Aduar e sua música que corre como água pelo campo

Também em destaque no “Memória Sertaneja”, o Duo Aduar chega com um repertório autoral que fala direto à conexão com a natureza e as raízes do campo. Formado por Gabriel Guedez (voz e violão) e Thobias Jacó (voz e viola), a dupla mineira de São João Del Rei (MG) tem uma proposta sonora e poética que dialoga com questões socioambientais e memórias do cotidiano rural.

O nome Aduar, que significa “repartir a água” ou “formar dupla”, reflete perfeitamente a essência do grupo: a união de vozes e histórias que flui natural, como as águas dos riachos que inspiram suas canções.

Uma noite para celebrar e emocionar

No “Aparecida Sertaneja” de segunda, a música sertaneja se revela em suas múltiplas facetas: da juventude sonhadora ao respeito pelas tradições; do campo às grandes cidades; do passado que se guarda ao futuro que se constrói.

Com Mariangela Zan à frente, o programa é um convite para que o público sinta essa mistura de histórias, vozes e emoções que fazem do sertanejo um patrimônio afetivo do Brasil.

Crítica | Meu Bolo Favorito apresenta delicadeza e coragem no retrato do amor maduro em pleno Teerã

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Há filmes que não gritam, mas sussurram verdades tão íntimas que permanecem com a gente muito depois da última cena. Meu Bolo Favorito, dirigido com sutileza por Maryam Moghadam e Behtash Sanaeeha, é um desses encontros raros entre delicadeza e profundidade. Mais do que uma história de amor, é um retrato generoso de uma mulher que redescobre a própria vida quando já parecia não haver mais tempo para surpresas.

Mahin, interpretada com alma pela extraordinária Lili Farhadpour, tem 70 anos e mora sozinha em Teerã. A filha mora longe, na Europa. O marido já não está mais. O cotidiano é silencioso, previsível, quase invisível — como tantas mulheres maduras que passam despercebidas no turbilhão da vida urbana. Mas, num chá da tarde com amigas, algo muda. Um gesto simples, uma conversa banal, e Mahin, quase sem perceber, permite que uma nova possibilidade se aproxime.

E assim, sem grandes arcos ou viradas espetaculosas, o filme nos envolve com a poesia da intimidade. Um novo romance entra em cena — ou talvez seja apenas um encontro, um instante de conexão humana — e Mahin se vê diante do impensável: o direito de sentir desejo de novo, de abrir a porta não apenas da casa, mas do corpo, da memória, da alma.

O que começa como um evento rotineiro logo se transforma numa noite de descobertas — nem sempre suaves, nem sempre fáceis, mas incrivelmente humanas. Porque o amor, quando chega tarde, não chega com ingenuidade: chega carregado de passado, de medo, de delicadezas que só a maturidade entende.

Meu Bolo Favorito se passa em um Irã real, onde as mulheres vivem entre limites e brechas, onde os silêncios dizem mais que mil palavras. Mas o que torna o filme universal é justamente sua capacidade de tocar o que é comum a todas as mulheres: a solidão, o desejo, o medo de envelhecer invisível, a esperança que insiste em resistir mesmo quando tudo parece já definido.

A câmera é íntima, respeitosa, quase cúmplice. Os diretores sabem que o tempo de Mahin é outro — e o ritmo do filme acompanha esse compasso interior. Não há pressa. Há respiro. Há espaço para hesitar diante do espelho, para sorrir sozinha, para lembrar do toque de um amor antigo e se permitir desejar um novo.

E que beleza é ver uma atriz como Farhadpour em um papel tão inteiro, tão digno, tão vivo. Mahin não é uma caricatura de avó fofa, nem uma heroína em luta. É apenas uma mulher — com medo, com desejo, com dignidade — em busca de algo que talvez ela mesma tenha esquecido como é: se sentir viva.

O bolo favorito do título vai além da metáfora óbvia. Não se trata só de sabor, mas de memória afetiva, de pequenos prazeres, de escolhas que fazem sentido para nós e ninguém mais. É sobre retomar o controle da própria narrativa — mesmo quando o mundo já parece ter escrito o final da história.

Crítica | A Mulher que Nunca Existiu: quando desaparecer é a única maneira de existir

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Com estreia celebrada na seleção oficial do Festival de Veneza, o longa A Mulher que Nunca Existiu (Aïcha, no original), do cineasta tunisiano Mehdi Barsaoui, parte de uma premissa potente: e se a única chance de viver for desaparecer? A proposta é provocadora — uma jovem que sobrevive a um acidente fatal e decide abandonar sua vida, seu nome, sua história —, mas o desenvolvimento da trama, embora envolvente em muitos momentos, oscila entre o drama íntimo e a denúncia social sem encontrar o equilíbrio ideal.

Aya, interpretada com intensidade contida por Lili Farhadpour, é uma mulher nos seus vinte e poucos anos, presa a uma existência sufocante no sul da Tunísia: mora com os pais, vive sob regras conservadoras, e seu trabalho em um hotel turístico é sua única conexão com o mundo exterior. Quando a van que a transporta diariamente sofre um grave acidente, e ela se vê como única sobrevivente, surge a primeira reviravolta: a chance de recomeçar do zero. Aya foge, muda de cidade, assume outra identidade e se torna Aïcha. É aí que o filme começa — e também onde ele se divide.

A nova vida, feita de silêncios, receios e pequenos rituais de adaptação, é apresentada com sensibilidade. Há uma riqueza nos detalhes, no modo como a personagem aprende a caminhar em um novo ritmo, como se ajusta ao anonimato, como testa a liberdade que nunca teve. No entanto, a narrativa parece hesitar quando se trata de expandir essa experiência para além do seu drama pessoal.

A segunda grande virada da trama — quando Aïcha testemunha um caso de violência policial — traz de volta a tensão social e política que o filme ensaia explorar. Mas essa subtrama, que poderia alavancar o longa para um outro patamar de contundência, é tratada com um certo distanciamento, quase como se Barsaoui temesse deixar o terreno seguro do drama existencial e mergulhar mais fundo na crítica sistêmica.

O resultado é um filme visualmente refinado, com direção segura e atuações intensas, mas que parece podar o próprio impacto. Os dilemas morais da protagonista — entre manter sua liberdade ou se tornar testemunha de uma injustiça — são relevantes e dolorosos, mas faltam camadas ao conflito. O roteiro não se compromete totalmente nem com a transformação individual, nem com o embate político. Fica entre os dois, e acaba enfraquecendo ambos.

Outro ponto que merece atenção é o ritmo. A primeira metade do filme, focada na fuga e reinvenção de Aya, é envolvente e bem conduzida. Mas ao chegar ao segundo ato, o enredo perde um pouco de fôlego, como se não soubesse exatamente para onde conduzir sua protagonista. Faltam tensão dramática real, escolhas difíceis visíveis em cena, e consequências mais agudas.

Ainda assim, A Mulher que Nunca Existiu é um filme importante. Porque fala, mesmo que com moderação, de uma geração de mulheres árabes que tentam escapar de narrativas impostas, de vidas pré-determinadas, de ausências que doem mais do que a presença. É um filme que merece ser visto, debatido, reconhecido — mesmo que, no fim, deixe a sensação de que poderia ter ido mais longe, gritado mais alto, e feito da sua protagonista muito mais do que apenas uma metáfora da invisibilidade.

James Gunn celebra sucesso de Superman e destaca foco no lado humano do herói: “Uma pessoa boa que quer ajudar”

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A estreia de Superman nos cinemas marcou mais do que um novo capítulo para o DC Studios. Sob a direção sensível de James Gunn, o filme se tornou uma poderosa reafirmação da humanidade por trás da capa, conquistando o público não apenas pela bilheteria expressiva — mais de US$ 200 milhões no fim de semana de estreia, com US$ 122 milhões só nos Estados Unidos — mas, sobretudo, pelo impacto emocional causado em plateias do mundo inteiro.

Em um depoimento publicado neste domingo (14) no Threads, Gunn compartilhou sua gratidão pela calorosa recepção ao longa e reiterou sua visão central sobre o personagem: “Tivemos muitos ‘Super’ ao longo dos anos — e fico feliz de ter feito um filme que foca no ‘homem’ da equação, uma pessoa boa que sempre procura ajudar aqueles em necessidade”, escreveu o cineasta.

Para além dos recordes de arrecadação — já a maior abertura de um filme solo da DC —, o que realmente importa para Gunn é o que Superman conseguiu despertar nas pessoas: empatia, esperança e a crença na bondade como virtude possível. “Que isso ressoe de maneira tão poderosa com tantas pessoas ao redor do mundo é em si um testemunho esperançoso da gentileza e qualidade dos seres humanos”, completou.

Desde que assumiu o comando do novo universo cinematográfico da DC, Gunn vinha sinalizando sua intenção de reposicionar os super-heróis em uma chave mais humana, menos cínica e grandiloquente. No novo filme do Homem de Aço, essa promessa ganha forma com um Clark Kent vulnerável, emocionalmente acessível, que comete erros, ouve, aprende e insiste em fazer o bem — mesmo quando o mundo parece desabar ao seu redor.

David Corenswet, no papel-título, entrega uma atuação de nuances e ternura. Seu Superman não é um semideus inatingível, mas um homem em constante construção, que encontra nos pequenos gestos e nas escolhas diárias a verdadeira força de seu heroísmo. E é justamente essa abordagem que torna o filme tão ressonante: longe de uma epopeia exagerada, Gunn aposta em silêncios, afetos e relações reais como o verdadeiro motor da trama.

O resultado é um filme que desafia o próprio conceito de espetáculo, oferecendo uma narrativa pautada não pela destruição em massa, mas pela reconstrução do olhar. O herói de James não é uma entidade distante — ele é uma lembrança do que podemos ser quando escolhemos a empatia ao invés da indiferença.

Num tempo marcado por ruídos, divisões e desesperança, o longa-metragem chega como um sussurro persistente de que a verdadeira força talvez esteja justamente na compaixão. E ao devolver humanidade ao herói mais icônico dos quadrinhos, Gunn não apenas reinventa uma franquia — ele toca o coração de uma era inteira.

A magia recomeça: nova série de Harry Potter entra em produção com elenco inédito e estreia prevista para 2027

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Depois de anos de expectativas, dúvidas e esperanças dos fãs, Harry Potter vai mesmo ganhar uma nova vida — desta vez nas telas da televisão. A HBO confirmou que a produção da aguardada série inspirada nos livros de J.K. Rowling já começou oficialmente nos estúdios da Warner Bros., em Leavesden, no Reino Unido, lugar onde boa parte da franquia original foi filmada. A estreia está prevista para 2027, com exibição pela HBO e streaming na Max.

Mas não se trata apenas de revisitar Hogwarts. A proposta da série é ambiciosa: adaptar, com mais fidelidade e profundidade, todos os sete livros da saga, temporada por temporada. Isso significa mais tempo para desenvolver os personagens, mais espaço para os dilemas que ficaram de fora dos filmes e uma nova chance de contar uma história que já é amada por milhões, mas que ainda tem muito a dizer.

Essa nova jornada já tem alguns nomes definidos. Rory Wilmot será o novo Neville Longbottom, Amos Kitson dará vida ao mimado Duda Dursley, Louise Brealey assume o papel da durona Madame Hooch e Anton Lesser, ator veterano e respeitado, interpretará Garrick Olivaras, o excêntrico artesão de varinhas.

Por trás das câmeras, o time criativo impressiona: Adriano Goldman, premiado diretor de fotografia, traz sua sensibilidade visual; Holly Waddington, responsável por figurinos elegantes e expressivos, cuida da estética mágica; e nomes como Cate Hall, Mara LePere-Schloop e John Nolan completam uma equipe comprometida em tornar o mundo bruxo mais real do que nunca.

Na produção executiva estão nomes de peso, incluindo Francesca Gardiner (His Dark Materials, Succession), que também assina o roteiro, e Mark Mylod, que dirige parte dos episódios. A autora J.K. Rowling retorna como produtora, ao lado de parceiros de longa data, como David Heyman, o mesmo que ajudou a transformar os livros em cinema.

Mas o que essa nova adaptação representa, de fato? Para os fãs antigos, pode ser um reencontro com a história que moldou infâncias, agora com novas nuances. Para quem ainda não conhece os livros, uma porta de entrada mais detalhada, com personagens mais complexos e conflitos mais atuais. E para o mundo, talvez, a lembrança de que histórias sobre coragem, amizade, escolhas difíceis e crescimento continuam sendo mágicas — não importa quantas vezes sejam contadas.

Enquanto a estreia não chega, o que nos resta é o encantamento da espera. Porque, no fim das contas, voltar a Hogwarts nunca é só sobre magia. É sobre voltar para casa.

Nem Toda História de Amor Acaba em Morte vence prêmio do público no Festival RIO LGBTQIA+ e reafirma força do cinema inclusivo brasileiro

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O cinema nacional deu mais um passo importante rumo à representatividade e à pluralidade de vozes. O longa “Nem Toda História de Amor Acaba em Morte”, dirigido por Bruno Costa (Mirador, Cidade de Deus – A Luta Não Para), foi eleito Melhor Filme pelo voto popular na 14ª edição do Festival RIO LGBTQIA+, encerrado na última quarta-feira (9), no Rio de Janeiro. A conquista reforça o impacto da produção, que tem chamado atenção por sua abordagem sensível e inovadora sobre amor, identidade e inclusão.

“É uma grande honra levar esse prêmio com uma produção que aposta tanto na representatividade e na pluralidade do amor. Estamos abrindo novas portas e oportunidades para a população surda, dentro e fora das telas, fomentando histórias e ocupando espaços”, afirmou o diretor e roteirista Bruno Costa.

O reconhecimento soma-se a outras importantes passagens do filme por festivais brasileiros. Em sua estreia, no Cine PE – Festival Audiovisual, o longa foi premiado e aclamado pela crítica. Em seguida, integrou a seleção do 14º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, consolidando-se como uma das vozes mais autênticas do cinema brasileiro contemporâneo.

Um retrato afetivo da diversidade
“Nem Toda História de Amor Acaba em Morte” é o primeiro longa-metragem nacional protagonizado por uma atriz surda, a talentosa Gabriela Grigolom, que interpreta Lola, uma jovem mãe negra que enfrenta as dificuldades de manter sua companhia de teatro enquanto cria a filha, Maya (Sophia Grigolom), em um ambiente social que ainda impõe barreiras à inclusão.

A história se entrelaça à de Sol (Chiris Gomes), professora de meia-idade em processo de separação. Apesar de ainda dividir a casa com o ex-marido, Miguel (Octávio Camargo), Sol vive um momento de ruptura pessoal. Quando conhece Lola, mãe de uma de suas alunas, surge uma conexão imediata. Sol, que teve um irmão surdo, é uma das poucas pessoas da escola que se comunica com fluidez em Libras, o que permite uma aproximação genuína entre elas.

Ao longo da trama, o que começa como empatia se transforma em um relacionamento afetivo que ultrapassa barreiras linguísticas, culturais e emocionais. É também por meio da convivência entre Sol, Lola e Miguel — todos sob o mesmo teto — que o filme revela com sutileza os desafios do orgulho, da escuta e do afeto cotidiano.

Cinema como espaço de escuta e visibilidade
Apesar de tocar em temas como homofobia, capacitismo e silenciamento social, o filme aposta em um tom de comédia dramática leve e humanizada, fugindo de estereótipos e tragédias. A força da obra está justamente na cotidianeidade com que apresenta personagens complexos, contraditórios e profundamente humanos.

Com uma abordagem cuidadosa, o longa valoriza a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio de expressão afetiva e narrativa, e reafirma a importância de dar protagonismo às pessoas surdas dentro e fora das telas — não apenas como personagens, mas como intérpretes de suas próprias histórias.

Vidyut Jammwal será Dhalsim em novo filme de Street Fighter, revela site americano

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O universo de Street Fighter vai ganhar novas cores — e novos movimentos. O ator indiano Vidyut Jammwal, reconhecido por sua impressionante habilidade em artes marciais e por papéis de destaque em filmes de ação em Bollywood, foi escalado para interpretar Dhalsim, um dos personagens mais icônicos do game, no novo longa da Legendary Entertainment. A informação foi divulgada com exclusividade pelo portal Deadline nesta segunda-feira (15).

Com uma carreira marcada por coreografias intensas, dublês dispensados e carisma em cena, Jammwal é conhecido por títulos como Commando – A One Man Army, Força Letal e IB 71. A escolha do ator representa um marco duplo: será sua estreia em uma superprodução hollywoodiana e também um momento de afirmação da busca por diversidade e autenticidade no elenco da nova adaptação de Street Fighter.

Ao longo da última década, Vidyut Jammwal se consolidou como um dos principais nomes do cinema de ação indiano. Especialista em Kalaripayattu, arte marcial milenar originária do sul da Índia, o ator construiu uma carreira que alia disciplina física, espiritualidade e carisma. Essas mesmas características ecoam diretamente na figura de Dhalsim, o monge indiano do universo Street Fighter conhecido por sua filosofia pacifista e estilo de luta elástico e imprevisível.

Fontes próximas à produção revelaram que o ator foi cauteloso ao aceitar propostas de Hollywood, recusando projetos que não estivessem alinhados com sua visão artística e com representações respeitosas da cultura indiana. O papel de Dhalsim, portanto, não é apenas um passo na carreira internacional, mas um encontro simbólico entre personagem e intérprete.

Um novo rumo para a franquia

O novo filme de Street Fighter está sendo desenvolvido pela Legendary Entertainment, estúdio responsável por sucessos como Duna e Godzilla vs. Kong. A direção está nas mãos de Kitao Sakurai, conhecido por seu trabalho em Twisted Metal e pela estética provocadora da série The Eric Andre Show. O roteiro está a cargo de Dalan Musson, roteirista de Capitão América: Admirável Mundo Novo e da série Falcão e o Soldado Invernal.

Com essa equipe criativa, o projeto busca equilibrar ação estilizada, fidelidade ao universo dos games e uma abordagem mais contemporânea e diversa. A entrada de Jammwal no elenco sinaliza esse compromisso, oferecendo ao público um Dhalsim que não é apenas visualmente fiel, mas profundamente conectado à essência do personagem.

Embora detalhes da trama ainda estejam sob sigilo, espera-se que o novo filme se afaste da estética cartunesca de adaptações anteriores e mergulhe em uma leitura mais realista e emocional dos lutadores. Dhalsim, tradicionalmente um personagem de paz, que luta apenas quando necessário, pode ganhar uma camada mais profunda de espiritualidade e propósito — algo que o próprio Vidyut Jammwal, em entrevistas passadas, já declarou buscar em seus papéis.

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