Crítica – Shadow Force decepciona com narrativa previsível e produção sem brilho

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Quando um filme de ação chega às telas, as expectativas naturalmente envolvem adrenalina, sequências eletrizantes e personagens que cativam o público. Infelizmente, Shadow Force não consegue cumprir essa promessa e acaba se tornando uma experiência decepcionante, mesmo contando com um elenco talentoso.

Logo no início, o filme já apresenta um problema básico que dificulta a imersão do espectador: um erro de continuidade que passa despercebido apenas por quem não está atento. Uma assassina de aluguel executa um tiro perfeito a longa distância, e o homem cai morto. Porém, segundos depois, a mesma cena é contraditada por um enquadramento que não faz sentido dentro da lógica apresentada. Pequenos detalhes como esse parecem simples, mas refletem uma falta de cuidado que se repete ao longo do filme.

Omar Sy, que carrega no nome o peso de seu talento e carisma, interpreta mais uma vez um personagem americano de origem senegalesa — uma escolha que, apesar de trazer representatividade, não se aprofunda em camadas ou singularidades. O roteiro, infelizmente, não oferece a complexidade necessária para que o ator explore seu potencial, deixando-o preso a um papel que se encaixa no molde padrão de heróis de ação contemporâneos.

A trama parte de uma premissa com potencial: um casal de agentes secretos, traídos por sua própria agência, foge com o filho para sobreviver. No entanto, a narrativa rapidamente se perde em clichês batidos — o “último trabalho antes da aposentadoria”, o “mentor corrompido”, a “fuga em família” — fórmulas já vistas inúmeras vezes e que pouco acrescentam ao gênero. O roteiro não surpreende, tampouco emociona, entregando reviravoltas previsíveis e diálogos genéricos.

Visualmente, Shadow Force também decepciona. A direção, que deveria conduzir o ritmo frenético típico do gênero, tropeça em cenas confusas e mal iluminadas, onde o espectador acaba por perder a noção dos movimentos e da ação. Um exemplo é a tentativa de coreografar uma luta entre o casal protagonista — a sequência é tão escura e desordenada que se torna praticamente ilegível. A fotografia opaca e os cenários genéricos — galpões, florestas e motéis — colaboram para a sensação de que o filme poderia se passar em qualquer lugar do mundo, sem deixar qualquer marca.

Outro ponto que chama a atenção — e gera desconforto — é uma sequência de violência em uma igreja. O ataque, brutal e gratuito, parece deslocado da trama e levanta questões importantes sobre representatividade e as escolhas narrativas feitas pelo filme. A violência ali parece mais uma decisão calculada do que uma necessidade para o desenvolvimento da história.

No elenco de apoio, os personagens secundários funcionam mais como elementos utilitários para movimentar a trama do que figuras com personalidade ou complexidade. O vilão principal, por sua vez, se apresenta como uma caricatura, o que diminui o peso do conflito e a tensão que deveria carregar.

Apesar das limitações do filme, Omar Sy mostra comprometimento e entrega uma atuação sólida — especialmente em uma cena de confronto verbal, onde seu talento brilha com mais intensidade e autenticidade, oferecendo um raro momento de verdade em meio à produção.

No balanço geral, Shadow Force acaba se tornando um filme que não consegue se afirmar nem como entretenimento eficiente nem como uma obra original dentro do gênero. É uma produção que soa desgastada e pouco inspirada, que poderia ter sido melhor com um roteiro mais ousado e uma direção mais atenta.

Para o público que acompanha a carreira de Omar Sy, o filme é um lembrete de que até mesmo grandes atores podem enfrentar projetos que não fazem jus ao seu potencial. Para os fãs do cinema de ação, resta a frustração de assistir a um produto que parece mais um trabalho automático do que uma obra pensada para envolver e emocionar.

Shadow Force pode até preencher algumas horas de tela, mas dificilmente deixará uma marca significativa na memória do público.

Exclusivo! A Mulher Que Nunca Existiu e Depois da Vida estreiam na Reserva Imovision

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A última semana trouxe à Reserva Imovision duas estreias exclusivas que revelam, com sutileza e potência, o poder transformador do cinema. De um lado, o mestre japonês Hirokazu Koreeda nos guia por uma fábula existencial delicada e profundamente tocante. Do outro, uma voz feminina tunisiana nos confronta com a urgência da identidade e da resistência em um mundo desigual. Ambas as histórias atravessam culturas e fronteiras para chegar onde o cinema mais verdadeiro sempre quer chegar: dentro de nós.

🌫️ Depois da Vida, de Hirokazu Koreeda — Uma memória para a eternidade

Imagine morrer e, antes de partir definitivamente, receber a chance de escolher uma única lembrança para levar com você para sempre. Essa é a premissa — poética e perturbadora — de Depois da Vida, um dos filmes mais sensíveis da carreira de Hirokazu Koreeda, diretor consagrado por obras como Assunto de Família e Pais e Filhos.

Ambientado em um espaço metafísico entre a vida e a morte, o filme acompanha recém-falecidos que, guiados por uma equipe de mediadores, têm três dias para decidir qual foi o momento mais significativo de suas vidas. Uma vez escolhida, essa memória é transformada em filme — o único fragmento que os acompanhará pela eternidade.

Koreeda trata a morte não como fim, mas como convite à contemplação. Em vez de dogmas ou fantasias místicas, o que vemos é um exercício de humanidade: simples, silencioso e devastadoramente bonito. Um filme que nos faz sair em busca das nossas próprias memórias inesquecíveis.

🕊️ A Mulher Que Nunca Existiu — Um silêncio que vira grito

De volta ao plano terreno — e à dura realidade da vida —, A Mulher Que Nunca Existiu nos leva à Tunísia contemporânea, onde as mulheres lutam todos os dias para serem vistas, ouvidas e respeitadas.

Aya é uma mulher marcada por traumas. Após sobreviver a um grave acidente, ela vê na tragédia a oportunidade de apagar seu passado e assumir uma nova identidade. É sua chance de escapar, de reinventar-se — até que ela se torna testemunha de uma brutalidade policial. Entre o desejo de se manter invisível e a necessidade de denunciar, Aya será confrontada por um dilema íntimo e coletivo: até onde vale o preço de calar?

O filme não é apenas um drama pessoal. É também uma radiografia social sobre o que significa ser mulher em um país onde a liberdade é condicionada, e a verdade, perigosa. É um manifesto silencioso — até que explode.

🎞️ Duas experiências, um mesmo destino: a transformação

Tanto Depois da Vida quanto A Mulher Que Nunca Existiu convidam o espectador a pausar, respirar e refletir. São histórias que não gritam, mas ecoam. Que não oferecem respostas fáceis, mas despertam perguntas necessárias.

Ambos os filmes já estão disponíveis exclusivamente na plataforma Reserva Imovision, que segue sendo o espaço ideal para quem busca mais do que entretenimento: um cinema com alma, com coragem e com verdade.

O Agente Secreto emociona Paris com frevo, público lotado e homenagem a Wagner Moura no Louvre

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Na noite de 5 de julho, o cinema brasileiro viveu mais um de seus momentos históricos. Sob o céu de Paris, nos emblemáticos jardins do Museu do Louvre, uma sessão especial de O Agente Secreto encantou 2.500 espectadores, que lotaram o espaço ao ar livre do Festival Cinéma Paradiso Louvre. O evento uniu cultura, política e emoção — com direito a frevo, homenagem e a consagração de um dos maiores nomes do audiovisual nacional.

🏆 Palma de Ouro com sotaque baiano

O momento mais aguardado da noite foi a entrega oficial da Palma de Ouro de Melhor Ator a Wagner Moura, pela interpretação de Marcelo, protagonista do longa. A premiação havia sido anunciada em maio, durante o Festival de Cannes, mas Moura não pôde comparecer. O diretor Kleber Mendonça Filho recebeu o prêmio em seu nome na ocasião.

Agora, a honraria foi entregue diretamente a Moura, das mãos da atriz francesa Juliette Binoche, que presidiu o júri de Cannes este ano. Aplaudido de pé por um público emocionado, o ator agradeceu ao lado de Kleber e da produtora Emilie Lesclaux, em uma celebração marcada também pela apresentação vibrante dos Guerreiros do Passo, grupo que levou o frevo pernambucano para o coração da capital francesa.

🌍 Um filme brasileiro que fala várias línguas

A força do longa não se resume aos prêmios. O Agente Secreto já garantiu distribuição em 94 países nas Américas, Europa, Ásia e Oceania, graças à MK2 Films, responsável pela comercialização internacional. Entre os territórios já confirmados estão grandes polos cinematográficos como Estados Unidos, China, México, Reino Unido, Coreia do Sul, Índia, Grécia e Nova Zelândia.

A turnê internacional segue em julho com pré-estreias em Portugal: no Cinema São Jorge, em Lisboa (dia 23), e no Cinema Trindade, no Porto (dia 25), ambas com a presença de Kleber Mendonça Filho. O filme também passou recentemente pelo Festival de Sydney, depois de estrear em Cannes, onde conquistou quatro prêmios importantes: Melhor Diretor, Melhor Ator (Wagner Moura), o Prêmio FIPRESCI (Federação Internacional de Críticos de Cinema) e o Art et Essai, concedido pela AFCAE (Associação Francesa de Cinema de Arte e Ensaio).

🕵️‍♂️ Suspense político com sotaque, suor e memórias

Ambientado no Recife de 1977, durante os anos sombrios da ditadura militar, o longa traz um retrato tenso e realista de um país sob vigilância, censura e desconfiança. Moura interpreta Marcelo, um especialista em tecnologia que retorna à sua cidade natal tentando reconstruir a vida após um passado turbulento — mas logo percebe que o Recife que reencontra é um campo minado, onde nada é o que parece.

Com direção precisa e fotografia carregada de simbolismo, o filme mistura thriller político, drama psicológico e crônica urbana para contar uma história nacional com ressonância universal. A trilha sonora, os detalhes de época e a tensão crescente tornam O Agente Secreto um filme potente e necessário — uma verdadeira carta política em forma de cinema.

🎭 Um elenco poderoso para uma história densa

O elenco reúne grandes nomes do audiovisual brasileiro, como Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Carlos Francisco, Hermila Guedes, Alice Carvalho e Roberto Diogenes. A produção é de Emilie Lesclaux, com coprodução internacional da CinemaScópio (Brasil), MK Productions (França), Lemming Film (Holanda) e One Two Films (Alemanha).

A distribuição no Brasil é da Vitrine Filmes, enquanto no mercado internacional o longa será lançado pela NEON (EUA e Canadá) e pela MUBI (Reino Unido, Irlanda, Índia e América Latina — com exceção do Brasil).

🎟️ Sessões especiais e estreia no Brasil

Embora o filme já tenha conquistado plateias internacionais, o público brasileiro terá a chance de vivê-lo nos cinemas a partir de setembro, com sessões especiais antecipadas em várias cidades. A estreia comercial está marcada para o dia 6 de novembro, quando O Agente Secreto finalmente chegará em circuito nacional.

“Isto aqui está incrível! Mas estou muito ansioso para mostrar o filme no Brasil”, disse Kleber Mendonça Filho no palco do Louvre. “Vamos começar a exibir o longa em sessões especiais já em setembro.”

Voo de sucesso: Como Treinar o Seu Dragão encanta o mundo e ultrapassa US$ 470 milhões nas bilheteiras globais

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A história de amizade entre um jovem viking e um dragão indomável voltou às telas — desta vez em carne, osso e efeitos visuais arrebatadores. O remake live-action de Como Treinar o Seu Dragão não apenas tocou os corações dos antigos fãs, como também conquistou uma nova geração. E os números não deixam dúvidas: a magia está de volta, mais forte do que nunca.

Desde sua estreia, o longa já acumula US$ 479 milhões em bilheteria mundial, mostrando que o apelo emocional da trama, aliado à tecnologia de ponta e à nostalgia cuidadosamente dosada, ainda é uma fórmula poderosa.

Estreia com fôlego de blockbuster

Nos Estados Unidos, o longa foi além das previsões mais otimistas do mercado. Lançado em meio a uma temporada competitiva, o filme superou expectativas e estreou com US$ 83 milhões, quando a previsão mais confiante girava entre US$ 70 e US$ 80 milhões. Ao fim do fim de semana prolongado de 4 de julho, já havia somado US$ 224 milhões no mercado doméstico, mantendo-se firme no top 3 das bilheteiras e mostrando que há espaço para narrativas sensíveis em meio a tantos heróis e monstros.

No mundo, o coração dos dragões bate forte

O sucesso também ecoou além das fronteiras americanas. O remake arrecadou US$ 114 milhões em sua abertura internacional, com destaques para o México (US$ 14 milhões), Reino Unido e Irlanda (US$ 11,2 milhões) e China (US$ 11,2 milhões). Esses mercados demonstraram uma forte conexão com a história universal sobre empatia, coragem e superação — temas que, somados a visuais impressionantes, continuam encantando plateias diversas.

Entre a nostalgia e a inovação: o que torna o remake tão poderoso?

Diferente de muitas releituras que apenas recriam planos da animação original, o novo Como Treinar o Seu Dragão aposta em uma reinterpretação sensível. Mantendo o núcleo emocional da relação entre Soluço e Banguela, o filme oferece uma experiência visual mais madura, com um mundo vívido, batalhas intensas e uma nova textura dramática. Ainda assim, sem abandonar o espírito encantador da franquia, que sempre falou sobre ver o mundo com os olhos da empatia — até mesmo quando esse mundo tem escamas e solta fogo.

Jurassic World: Recomeço consagra Scarlett Johansson como estrela mais rentável de Hollywood

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A nova era jurássica começou com força total — e não apenas nas bilheteiras. O lançamento de Jurassic World: Recomeço não só levou milhões aos cinemas como também coroou Scarlett Johansson como a atriz mais lucrativa da história de Hollywood, um feito que une espetáculo visual e impacto de carreira em um mesmo pacote.

🌍 Um mundo inóspito e três criaturas lendárias

Sob a direção de Gareth Edwards (Rogue One) e roteiro assinado por David Koepp (Jurassic Park, Missão: Impossível), o novo longa se passa cinco anos após os eventos de Domínio. O planeta mudou drasticamente, e os poucos dinossauros sobreviventes agora habitam zonas tropicais isoladas, onde o clima remete à era em que eles dominavam a Terra.

É nesse ambiente hostil que uma equipe destemida embarca em uma missão de alto risco: coletar amostras de DNA das três criaturas mais colossais do planeta — do céu, da terra e do mar. O objetivo? Desenvolver um medicamento capaz de salvar incontáveis vidas humanas. Mas a jornada logo se transforma em uma corrida contra o tempo, enfrentando forças da natureza que não se curvam a protocolos ou tecnologias.

⭐ Johansson quebra recorde e entra para a história

O sucesso do filme também consolidou um feito histórico. Segundo dados da bilheteria norte-americana, Scarlett Johansson atingiu a marca de US$ 14,8 bilhões arrecadados em toda sua carreira cinematográfica, superando ninguém menos que Samuel L. Jackson (US$ 14,6 bilhões), seu antigo colega de universo Marvel.

A nova marca é resultado não só da força do lançamento jurássico, mas também da trajetória da atriz em blockbusters de peso, como a franquia Vingadores, Homem de Ferro 2, História de um Casamento, entre outros. Com Recomeço ainda em exibição nos cinemas e projeções indicando uma arrecadação global que pode se aproximar do bilhão, Johansson pode ampliar ainda mais essa liderança histórica.

🔬 Aventura, ciência e um novo ciclo

Mais do que uma sequência de ação, o filme se apresenta como um marco de transição na franquia derivada de Jurassic Park. Com Jonathan Bailey (Bridgerton) e Mahershala Ali (Moonlight, Green Book) completando o elenco principal, o novo capítulo mistura suspense, ficção científica e reflexão ecológica — trazendo de volta o fascínio por criaturas pré-históricas, agora envolvidas em um dilema biotecnológico que dialoga com o presente.

James Gunn responde às pressões sobre o novo Superman: “US$ 700 milhões não é a régua do sucesso”

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Enquanto os fãs da DC especulam cifras e projeções para a estreia do novo Superman, o diretor James Gunn decidiu colocar os holofotes no lugar certo: a qualidade do filme. Em entrevista à revista GQ, ele foi claro ao comentar sobre a obsessão com números astronômicos.

“Sim, existe expectativa. Mas não do jeito que estão dizendo por aí”, afirmou Gunn. “Essa ideia de que só será um sucesso se passar dos US$ 700 milhões é completamente equivocada.” A fala, direta e segura, aponta para um desejo do cineasta de resgatar o cinema de super-heróis como forma de arte — e não como planilha.

☀️ Um Clark Kent no início da jornada — mas nada de Krypton explodindo

O novo longa não será uma repetição das muitas versões que já vimos do herói nos últimos anos. Gunn escreveu um roteiro que mergulha nos primeiros passos de Clark em Metrópolis, logo após deixar Smallville. Ainda tentando encontrar equilíbrio entre a vocação como repórter e o peso de ser um símbolo de esperança, esse Superman ainda está aprendendo a ser… Superman.

Mas não espere flashbacks da nave caindo ou da destruição de Krypton. Aqui, o foco não está na origem, e sim na transformação — tanto pessoal quanto heroica. É o início de uma nova era, mas sem precisar contar tudo de novo.

🧠 Uma nova lógica para medir sucesso

A declaração de Gunn vai além da bilheteria. Ela carrega um recado direto para estúdios, críticos e fãs: nem todo filme precisa quebrar recordes para cumprir seu propósito. Especialmente quando se trata de um personagem tão icônico, a missão vai muito além de números — é sobre reconstruir confiança, reconectar o público e, acima de tudo, contar uma boa história.

Na era dos blockbusters que muitas vezes tropeçam no próprio hype, talvez seja exatamente isso que o Superman da nova DC precise: menos pressão por bilhões e mais espaço para emoção, humanidade e propósito.

Jurassic World: Recomeço domina as bilheterias no feriado de 4 de julho

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Nem super-heróis, nem animações fofinhas. Neste 4 de julho, o que realmente explodiu nas bilheteiras americanas foram rugidos, garras afiadas e a adrenalina de uma nova corrida jurássica. Aproveitando o feriado prolongado e a saudade do público por blockbusters grandiosos, a nova produção ambientada no universo dos dinossauros está dominando os cinemas com força total — e já caminha para bater recordes expressivos em sua estreia.

De acordo com projeções divulgadas pelo Deadline, a arrecadação doméstica pode ultrapassar US$ 85,4 milhões até o fim de semana, com potencial de crescimento para US$ 141,2 milhões considerando o feriado completo. É um desempenho que não só impressiona, como recoloca o gênero de ação/aventura no centro das atenções em um mercado cada vez mais competitivo e volátil.

🎆 A melhor sexta-feira de feriado desde a pandemia

Se os dados se confirmarem, a estreia já garantiu um lugar de destaque na história recente do cinema americano. O longa registrou US$ 26,3 milhões apenas na sexta-feira — o maior faturamento para esse dia no feriado de 4 de julho desde o início da pandemia. Para efeito de comparação, o recorde anterior era de Meu Malvado Favorito 4, que, em 2023, abriu com US$ 20,3 milhões no mesmo período.

Esses números sinalizam mais do que sucesso comercial: mostram que o público está, novamente, disposto a lotar as salas de cinema por uma experiência visual grandiosa, com som alto, tela gigante e aquela tensão que só um tiranossauro à solta consegue provocar.

🌍 E o mundo inteiro está embarcando nessa aventura

Não é só nos Estados Unidos que a terra está tremendo sob os passos de criaturas extintas. No circuito internacional, as expectativas também são altas: o longa deve fechar o domingo com US$ 312,5 milhões acumulados globalmente. Isso representa uma performance superior à de Reino Ameaçado (2018), que na época abriu com US$ 298,9 milhões — o que reforça que o apelo da franquia continua vivo e em plena forma, mesmo sete filmes depois.

🧬 Novos rumos, velhos perigos e uma fórmula que ainda funciona

O que mantém esse universo relevante, mesmo décadas após a estreia do primeiro filme em 1993, é sua capacidade de se reinventar. A nova fase aposta em personagens inéditos, tecnologia de ponta e tramas que conectam ciência, catástrofe e sobrevivência, sem perder o toque de nostalgia que cativa fãs antigos. Não é apenas sobre dinossauros — é sobre o conflito constante entre o homem e os limites éticos da ciência, entre controle e caos.

Além do espetáculo visual, há também um componente emocional: famílias vão ao cinema para se assustar, se encantar e, de certa forma, reviver a sensação de estar vendo algo realmente grande. É esse sentimento de “evento cinematográfico” que mantém a chama acesa — e o caixa registradora cheia.

The Old Guard 2 estreia com final aberto, mas futuro da saga de imortais segue indefinido na Netflix

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Charlize Theron está de volta como a implacável Andy em The Old Guard 2, sequência do sucesso de ação sobrenatural lançado pela Netflix em 2020. O novo capítulo amplia o universo dos imortais, mergulha mais fundo em suas dores e códigos morais, e termina com um gancho que praticamente implora por continuação. No entanto, apesar do cenário narrativo promissor, o terceiro filme ainda não está confirmado, e o destino da franquia permanece incerto nos bastidores da gigante do streaming.

🎥 Diretora Victoria Mahoney deixa o projeto — e reacende o sinal amarelo nos bastidores

A incerteza sobre The Old Guard 3 se intensificou após declarações recentes da diretora Victoria Mahoney, responsável por comandar o segundo longa. Em entrevista ao site Deadline, Mahoney foi direta:

“O curioso é que eu nem sei se vamos fazer mais um. Se fizerem, já será sem mim. Tenho outros compromissos e adiei muita coisa para concluir este filme. Estou orgulhosa do resultado, mas meu ciclo com The Old Guard se encerrou.”

A fala da cineasta indica que, até o momento, nenhum plano concreto foi iniciado para a produção da sequência. Ainda que a história esteja preparada para continuar, os bastidores revelam um projeto em compasso de espera — típico da estratégia da Netflix, que costuma observar a recepção da audiência antes de bater o martelo sobre franquias custosas.

💥 Imortais veteranos e reforços de peso

Mesmo com a indefinição sobre o futuro, o segundo filme reúne um elenco de peso que mantém o carisma e a química do original. Além de Charlize Theron (Mad Max: Estrada da Fúria, Atômica), retornam Kiki Layne (Se a Rua Beale Falasse, O Príncipe em Nova York 2) como Nile, Matthias Schoenaerts (Ferrugem e Osso, A Garota Dinamarquesa) como Booker, Marwan Kenzari (Aladdin, Instinto) como Joe, Luca Marinelli (Martin Eden, Eles) como Nicky, e Chiwetel Ejiofor (12 Anos de Escravidão, Doutor Estranho) como Copley. A sequência também marca a chegada de Uma Thurman (Kill Bill, Pulp Fiction) e Henry Golding (Podres de Ricos, Snake Eyes) em papéis ainda mantidos em sigilo, alimentando especulações sobre novos vilões ou aliados com passados tão misteriosos quanto os próprios protagonistas.

⏳ Um universo de possibilidades — mas ainda sem garantia de retorno

O roteiro de The Old Guard 2 planta sementes claras para um terceiro capítulo: alianças instáveis, segredos antigos e uma tensão crescente entre os próprios imortais. A mitologia criada por Greg Rucka, autor da graphic novel original, mostra que há muito ainda a ser explorado — mas a decisão final está nas mãos da Netflix. Até lá, resta ao público assistir, debater, compartilhar e torcer por uma audiência expressiva o bastante para garantir que essa saga continue.

📺 Onde assistir

Os dois filmes de The Old Guard estão disponíveis no catálogo da Netflix. E, por enquanto, são tudo o que temos do grupo de guerreiros que desafiam a morte — e o tempo.

Nosso Lar 3: Vida Eterna confirma Fábio Assunção e Carol Castro como protagonistas de nova missão espiritual

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A emocionante jornada espiritual iniciada em Nosso Lar ganhará um novo e promissor capítulo. A Disney confirmou, na última sexta-feira (4), que Fábio Assunção e Carol Castro serão os protagonistas de Nosso Lar 3: Vida Eterna. O anúncio veio através de um vídeo especial divulgado nas redes sociais da produtora, celebrando o início das gravações do novo longa.

🎬 Filmagens começam neste domingo no Rio com direção de Wagner de Assis

Sob a batuta do diretor e roteirista Wagner de Assis, que comandou os dois filmes anteriores (Nosso Lar e Nosso Lar 2: Os Mensageiros), as filmagens de Vida Eterna começam neste domingo (6), no Rio de Janeiro. A produção é da Cinética Filmes, com coprodução e distribuição da Star Original Productions.

O terceiro longa da franquia é uma adaptação do livro Obreiros da Vida Eterna, ditado pelo espírito André Luiz e psicografado por Chico Xavier — uma das obras mais conhecidas e profundas da literatura espírita.

Uma missão de amor, recomeços e perdão

Na nova história, acompanhamos a trajetória dos personagens Zenóbia (Carol Castro) e Domênico (Fábio Assunção), dois espíritos dedicados a missões de socorro espiritual. Unidos por um laço antigo e por sentimentos que atravessaram encarnações, os dois embarcam em uma missão cheia de desafios, amparando almas em sofrimento e oferecendo uma nova chance àqueles que desejam recomeçar.

Os protagonistas foram impedidos de viver um amor na juventude por conta de uma decisão do pai de Zenóbia. Anos depois, seus caminhos se reencontram em outro plano, onde a compaixão e o trabalho pelo próximo se tornam os pilares de suas jornadas.


👥 Elenco repleto de nomes conhecidos e novos rostos

O elenco de Nosso Lar 3: Vida Eterna reúne veteranos e novos talentos do cinema e da TV brasileira. Além de Fábio Assunção (Sob Pressão, A Magia de Aruna) e Carol Castro (Irmão do Jorel, Mulheres Apaixonadas), o filme conta com Othon Bastos (O Pagador de Promessas, Assalto ao Banco Central), Renato Prieto (Nosso Lar, Kardec), Anna Kutner (A Diarista, Se Eu Fosse Você), Dandara Albuquerque (Nosso Lar 2: Os Mensageiros, A Força do Querer), Caio Scot (Pureza, Sessão de Terapia), Gerson Barreto (Malhação: Toda Forma de Amar, Aruanas), Vandré Silveira (Império, O Doutrinador), Alex Brasil (A Vida Invisível, Desalma), Gustavo Pace (Sintonia, Brother), Cadu Libonati (Nos Tempos do Imperador, Vai na Fé), Rod Carvalho (Amor Perfeito, Segunda Chamada), Talita Castro (Sob Pressão, Onde Está Meu Coração), Alle Franco (Filhas de Eva, Psi), Will Anderson (Impuros, Dom), Márcio Vito (A Noite Amarela, O Banquete), Cynthia Aparecida (Nosso Lar 2, Falas Negras), Helga Nemetik (Salve-se Quem Puder, A Força do Querer), Manu Duarte (Malhação: Vidas Brasileiras, Mãe Só Há Uma), Renata Tobelem (Bom Dia, Verônica, Carcereiros), Beatriz Alcântara (Desalma, Sessão de Terapia) e Antônio Zeni (O Auto da Boa Mentira, O Vendedor de Sonhos). A diversidade de experiências dos atores reforça a proposta do longa de unir emoção, espiritualidade e profundidade dramática em mais um capítulo da consagrada franquia.

A produção também promete apresentar novos personagens espirituais, que terão papel essencial nas questões de perdão, escolhas do passado e transformação.

🌍 Franquia de sucesso retorna com mais maturidade e profundidade

Nosso Lar, lançado em 2010, e Nosso Lar 2: Os Mensageiros, em 2023, emocionaram o público ao retratar com sensibilidade os bastidores do plano espiritual. Vida Eterna surge como a continuação natural dessa trajetória, com foco em temas como reconciliação, amor incondicional, missões espirituais e a complexidade das relações que transcendem a vida física.

A nova produção ainda não tem data de estreia confirmada, mas já é aguardada com ansiedade por fãs da doutrina espírita, admiradores do cinema nacional e todos que buscam histórias que toquem a alma.

Quarteto Fantástico: Primeiros Passos estreia teaser explosivo com Galactus em destaque

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A Marvel começou a aquecer o motor da Fase 6 com um novo teaser eletrizante de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, revelando as primeiras cenas inéditas do colossal vilão Galactus. A prévia chegou como um impacto cósmico para os fãs, mostrando que o filme promete combinar emoção familiar, ação grandiosa e ameaças de proporções galácticas.

🧬 Um novo Quarteto, um novo começo — com um elenco de peso

Dessa vez, a equipe mais icônica da Marvel ganha vida com um elenco estelar. Pedro Pascal, conhecido por The Last of Us e The Mandalorian, assume o papel do brilhante e determinado Reed Richards, o Senhor Fantástico. Ao seu lado, a talentosa Vanessa Kirby (Missão: Impossível) interpreta a enigmática e poderosa Sue Storm, a Mulher-Invisível.

Completando o grupo estão dois nomes que já conquistaram o público em séries de sucesso:
🔥 Joseph Quinn, de Stranger Things, como o impulsivo Johnny Storm, o Tocha-Humana
🪨 Ebon Moss-Bachrach, aclamado por O Urso, como o inconfundível Ben Grimm, o Coisa

O filme promete explorar o lado humano da equipe, sem deixar de lado a grandiosidade que o Quarteto exige.

🌠 Galactus dá as caras — e não vem sozinho

No teaser mais recente, Galactus, o devorador de mundos, aparece pela primeira vez de forma ameaçadora e impressionante. A escala do vilão, sempre difícil de adaptar, parece finalmente ganhar a proporção que os fãs esperavam há décadas. E segundo rumores, ele não será a única ameaça cósmica no radar do grupo.

🧪 Estreia marcada para julho de 2025 — com o peso de abrir a Fase 6 do MCU

Quarteto Fantástico: Primeiros Passos tem estreia confirmada para os cinemas brasileiros em 24 de julho de 2025. E não é só mais um reboot — o longa será a porta de entrada da aguardada Fase 6 do Universo Cinematográfico Marvel, uma etapa que promete redefinir os rumos do multiverso.

🧨 Doutor Destino retorna — e agora com rosto conhecido

Como se Galactus não fosse o bastante, o filme também marca a entrada oficial de um dos maiores vilões da Marvel: Doutor Destino. E dessa vez, ele será vivido por ninguém menos que Robert Downey Jr., numa reviravolta ousada e surpreendente. O ator, que eternizou o Homem de Ferro, agora se reinventa no papel do maior inimigo do Quarteto, indicando que essa nova fase do MCU não terá medo de romper com o familiar para surpreender o público.

🔥 Rumo ao apocalipse: “Vingadores: Doomsday” e “Guerras Secretas” no horizonte

Após a estreia do Quarteto, a Fase 6 segue em ritmo acelerado até seus dois épicos finais:

  • Vingadores: Doomsday, previsto para 2026
  • Vingadores: Guerras Secretas, previsto para 2027

Ambos prometem reunir realidades alternativas, versões múltiplas de personagens e uma escala de batalha nunca antes vista na Marvel.

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