Resumo semanal da novela As Filhas da Senhora Garcia de 11/09 a 19/09

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Capítulo 049 da novela As Filhas da Senhora Garcia – Quinta-feira, 11 de setembro

Camila intensifica sua pressão sobre Juan, determinada a romper de vez os laços dele com Mar e assumir o controle de sua vida, transformando a disputa silenciosa em um jogo de estratégias, manipulações e conflitos emocionais, enquanto Luis tenta intervir para evitar que a tensão exploda em um escândalo irreversível. O clima familiar se torna sufocante, com desentendimentos, olhares desconfiados e mal-entendidos transformando cada canto da residência em um campo de batalha psicológico. Valeria, devastada pela revelação sobre Rocío, se fecha emocionalmente para Arturo, buscando se proteger da dor que ameaça consumi-la, ao mesmo tempo em que Mar, aconselhada por Luis a se afastar de Juan antes que a situação chegue ao limite, encontra apoio inesperado em Valeria e, enfim, revela uma verdade sombria e impactante, capaz de mudar o destino da família para sempre, mergulhando a casa Portilla em um ápice de tensão e desespero.

Capítulo 050 da novela As Filhas da Senhora Garcia – Sexta-feira, 12 de setembro

Arturo, ferido pela rejeição de Valeria, enfrenta a solidão profunda e a frieza da mulher que ama, enquanto ela cria forças para enfrentar Ofélia e acusá-la de manipular Mar e manter a mentira sobre a verdadeira paternidade do bebê, mostrando que, mesmo em meio à dor, a busca pela justiça pode prevalecer. Paula, revelando seu lado mais sombrio, trama dopar Luis para assumir o controle absoluto da família, colocando todos em risco iminente, e Mar, em um gesto de coragem, rompe o pacto silencioso que mantinha a ordem na casa ao expulsar Camila e assumir, enfim, sua posição de liderança. O ápice da tormenta se instala quando Rocío, dilacerada pela culpa e pelo desespero, provoca um acidente que deixa Graciela à beira da morte, evidenciando que os segredos, traições e escolhas da família Portilla continuam a gerar consequências inesperadas, dramáticas e de longo alcance emocional.

Resumo semanal da novela As Filhas da Senhora Garcia de 15/09 a 19/09

Capítulo 051 – Segunda-feira, 15 de setembro

No saguão do hospital, Mar e Juan se encontram inesperadamente em um cenário cuidadosamente preparado por Paula, que arma uma cilada sofisticada ao registrar cada gesto e palavra do casal com câmeras discretas, acumulando provas que podem ser usadas como instrumento de manipulação. Ciente das fragilidades emocionais de Mar, Paula arquiteta um plano calculado para conquistar sua confiança, explorando sentimentos de insegurança e esperança, e se posicionando como uma figura de aparente apoio. Enquanto isso, Susana, tomada pelo desejo de vingança, recorre a Gloria para interceder junto ao Sr. Portilla, articulando estratégias que visam prejudicar Ofélia e reacender antigas rivalidades familiares. O clima de intriga se intensifica, envolvendo todos em uma rede de desconfiança e jogadas calculadas que ameaçam a estabilidade da família.

Capítulo 052 – Terça-feira, 16 de setembro

Luis, cada vez mais preocupado com as influências negativas que cercam Mar, confronta Juan de forma firme, estabelecendo limites claros e exigindo respeito pela jovem, ao mesmo tempo em que enfrenta as provocações de Camila, reafirmando sua autoridade paterna e tentando protegê-la de escolhas precipitadas. Paralelamente, Ofélia decide investigar a origem de um quadro misterioso que chega à mansão Portilla e, ao visitar a galeria de arte, começa a juntar peças de uma teia de manipulações que cercam sua família. Convencida de que Paula representa um perigo real, Ofélia alerta Mar, mas sua filha, ingênua e confiante, acaba caindo na armadilha ardilosamente preparada, revelando como a astúcia e a persuasão da rival podem colocar todos em risco e aumentar ainda mais a tensão na casa Portilla.

Capítulo 053 – Quarta-feira, 17 de setembro

Um dia de aparente rotina se transforma em crise quando Camila desmaia de repente, levando Juan e Mar a correrem para o hospital, onde recebem a notícia inesperada de que ela está grávida, revelação que mistura alegria, preocupação e responsabilidade e que imediatamente altera a dinâmica emocional da família. Enquanto isso, Paula segue em sua escalada manipuladora, acionando uma repórter amiga para registrar imagens de Ofélia em situação de fragilidade e pobreza, explorando sua vulnerabilidade para controlar a narrativa sobre a família Portilla e expandir sua influência. O ambiente de intriga e manipulação se adensa, deixando Mar, Juan e Ofélia em posição ainda mais vulnerável frente às investidas calculadas da rival.

Capítulo 054 – Quinta-feira, 18 de setembro

Sozinha e debilitada, Ofélia é socorrida por Amparo, que percebe a gravidade de sua situação e imediatamente solicita a ajuda de Juan para levá-la ao hospital, garantindo que receba cuidados médicos. Amparo tenta contato com as filhas de Ofélia, mas se depara com a indiferença e o afastamento delas, o que apenas reforça o abandono e a negligência que a matriarca enfrenta. Diante desse quadro de solidão e desprezo, Ofélia toma uma decisão firme: não mais se deixará subjugar pelas manipulações e humilhações de quem deveria protegê-la. Sua postura ganha contornos de coragem e dignidade, marcando um ponto de virada em sua trajetória e sinalizando o início de uma luta para recuperar o controle de sua vida.

Capítulo 055 – Sexta-feira, 19 de setembro

Valéria, movida pelo desejo de reconstruir os laços familiares, insiste em se reaproximar de Ofélia com paciência e amor, enfrentando a resistência da mãe em um esforço persistente de reconciliação. Ao mesmo tempo, Paula e Leonardo intensificam os preparativos para o lançamento da nova marca, organizando cada detalhe do evento com precisão estratégica para consolidar poder e prestígio, reforçando sua habilidade em manipular as circunstâncias a seu favor. Mar, por sua vez, se emociona ao testemunhar a dedicação de Juan no cuidado com Ofélia e, em um gesto sincero e generoso, lhe deseja felicidade ao lado de Camila e do bebê que está por vir, encerrando o dia com uma nota de esperança e reconciliação em meio às intrigas e tensões que ainda pairam sobre a família Portilla.

Finn Jones dá pistas de possível retorno ao MCU em meio ao revival de Demolidor

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Foto: Reprodução/ Internet

Finn Jones, conhecido por interpretar Loras Tyrell em “Game of Thrones” e Danny Rand/Punho de Ferro nas séries da Netflix, deu aos fãs do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) um motivo para ficarem de olho nas redes sociais. Recentemente, ele postou um story no Instagram mostrando-se em uma academia de Taekwondo, deixando a entender que pode estar se preparando para um retorno às telinhas como Punho de Ferro. A publicação gerou uma onda de especulações entre fãs, que se perguntam se Jones estará envolvido na nova fase do MCU e possivelmente interagindo com outros heróis já conhecidos. As informações são do Omelete.

O possível retorno de Finn acontece em meio à expectativa crescente pela série “Demolidor: Renascido”, que promete reunir personagens icônicos do universo Marvel. A produção é um revival da série Daredevil (2015–2018), lançada originalmente pela Netflix, e agora será exibida no Disney+, sob a supervisão da Marvel Studios. A nova série retoma a história de Matt Murdock, o Demolidor, e se conecta às produções anteriores, trazendo de volta atores que marcaram a primeira fase das séries da Netflix.

A narrativa de Punho de Ferro foi cuidadosamente reformulada para se aproximar mais do tom e da continuidade do MCU atual. Diferente da versão original, que tinha um clima mais sombrio e pesado, esta nova abordagem mescla ação, drama e momentos de leveza, tornando a série mais dinâmica e acessível a um público amplo. Além disso, a temporada originalmente planejada com 18 episódios foi dividida em duas, cada uma com nove capítulos, o que permite um ritmo mais cadenciado e detalhado. As filmagens ocorreram em Nova York, garantindo um cenário autêntico para as aventuras de Matt Murdock em Hell’s Kitchen.

O elenco de Demolidor: Renascido é um dos grandes atrativos da produção. Charlie Cox retorna como Matt Murdock / Demolidor, reprisando o papel que conquistou fãs e críticos na série original. Ele divide a tela com nomes que marcaram a primeira fase, como Vincent D’Onofrio, Margarita Levieva, Deborah Ann Woll, Elden Henson, Wilson Bethel, Zabryna Guevara, Nikki M. James, Genneya Walton, Arty Froushan, Clark Johnson, Michael Gandolfini, Ayelet Zurer e Jon Bernthal. A presença desse elenco não só reforça a continuidade com as séries anteriores, mas também traz credibilidade e profundidade à narrativa, permitindo que o público se reconecte com personagens que já conhece e ama.

Krysten Ritter, famosa por seu papel como Jessica Jones, também retorna, alimentando rumores de que todos os Defensores — incluindo Punho de Ferro — podem aparecer em algum momento da trama. E é justamente nesse contexto que a postagem de Jones ganha ainda mais relevância. A foto em uma academia de artes marciais sugere que o ator está se preparando fisicamente para retomar seu personagem, reacendendo a esperança dos fãs de ver Danny Rand ao lado de outros heróis em confrontos emocionantes e cenas de ação elaboradas.

O desenvolvimento da série do Demolidor passou por mudanças significativas ao longo de sua produção. Inicialmente, Matt Corman e Chris Ord foram contratados como roteiristas principais, dando à série uma estrutura episódica com tom mais leve. No entanto, no final de setembro, a Marvel Studios decidiu reformular o projeto, contratando Dario Scardapane como showrunner, com Justin Benson e Aaron Moorhead assumindo a direção. Essa mudança de equipe trouxe uma abordagem mais serializada e conectada diretamente com o universo das séries Netflix, garantindo coesão narrativa e integração com outros conteúdos do MCU.

Saiba mais sobre o personagem Punho de Ferro

Punho de Ferro, ou Iron Fist, é o alter ego de Daniel “Danny” Rand, um dos personagens mais intrigantes da Marvel. Criado por Roy Thomas e Gil Kane, ele fez sua estreia nas histórias em quadrinhos em Marvel Premiere #15, em 1974. Danny não é apenas um lutador habilidoso; ele é o portador de uma força mística chamada Punho de Ferro, que lhe permite concentrar sua energia vital, ou chi, e desferir golpes com uma força sobre-humana. Essa combinação de artes marciais e poder místico faz dele um herói único, capaz de enfrentar adversários muito maiores ou mais poderosos.

A história de Danny Rand é marcada por tragédia, disciplina e superação. Órfão desde cedo, ele encontrou refúgio e treinamento na misteriosa cidade de K’un-Lun, onde aprendeu a dominar seu chi e a aprimorar suas habilidades físicas e mentais. Mais do que força, ele desenvolveu uma filosofia de vida baseada em disciplina, coragem e ética — características que definem Punho de Ferro como um herói não apenas poderoso, mas também profundamente humano.

Punho de Ferro conquistou seu espaço tanto em histórias solo quanto em parcerias, especialmente com Luke Cage, formando a famosa dupla conhecida como Heróis de Aluguel. Juntos, eles enfrentaram vilões e resolveram problemas do submundo de Nova York, misturando ação, drama e uma boa dose de humor. Em séries como The Immortal Iron Fist, a mitologia do personagem foi expandida, explorando sua origem, seu legado e o peso de ser o guardião de uma técnica mística tão poderosa quanto perigosa.

Além dos quadrinhos, Danny Rand ganhou vida nas telas. Finn Jones interpretou o personagem na série Iron Fist, produzida pela Netflix, e também em The Defenders, reunindo Punho de Ferro com outros heróis urbanos da Marvel. No Brasil, ele também ficou conhecido como Punhos de Aço, mantendo o espírito de coragem e determinação que caracteriza o herói. Essas adaptações ajudaram a levar a história do personagem para novas gerações, mostrando que sua força não está apenas nos punhos, mas também em suas escolhas e valores.

Duna: Parte 3 – Messias inicia filmagens e promete expandir ainda mais o épico de Denis Villeneuve

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Foto: Reprodução/ Internet

O épico sci-fi comandado por Denis Villeneuve entra em sua fase mais ousada. Após o sucesso estrondoso de Duna: Parte 2, que consolidou a saga como um marco do cinema contemporâneo, “Duna: Parte 3 – Messias” já tem data para dar início às filmagens: a partir de 7 de julho, as câmeras voltam a rodar — e o deserto de Arrakis volta a respirar.

Zendaya na linha de frente: os olhos azuis de Chani brilham em Budapeste

A atriz Zendaya, que roubou a cena como Chani, já se encontra em Budapeste, cidade que mais uma vez servirá como base para a ambiciosa produção. É lá que a saga inicia sua terceira fase, que promete ser a mais densa, política e espiritual até aqui. A atriz será ainda mais central na narrativa, o que já aumenta as expectativas de fãs e críticos.

Filmar para resistir: Warner quer estrear em dezembro de 2026, sem atrasos

Com um cronograma apertado e muitas locações a percorrer, a Warner Bros. colocou o pé no acelerador para garantir que o filme chegue às telonas em 18 de dezembro de 2026, data estratégica no calendário de blockbusters. Villeneuve, fiel à sua proposta artística e aos detalhes visuais, se vê agora diante do desafio de equilibrar a grandiosidade da história com a precisão do tempo.

Messias e o peso do destino: Paul Atreides no centro do turbilhão

Se a Parte 2 mostrou Paul Atreides amadurecendo entre os Fremen e assumindo seu lugar como líder, Messias mergulha nas consequências desse poder. Inspirado no segundo livro de Frank Herbert, o novo filme vai além da guerra e da vingança — explora o peso de ser um mito vivo, o fardo de carregar nas mãos o futuro de um povo inteiro. O foco agora não é apenas sobreviver, mas enfrentar as sombras que vêm junto com a luz de um “salvador”.

Elenco cada vez mais poderoso: novas peças no tabuleiro imperial

A força da saga também se reflete em seu elenco estelar. Timothée Chalamet volta com intensidade ao papel de Paul. Zendaya ganha protagonismo definitivo. Rebecca Ferguson, Javier Bardem, Josh Brolin e Stellan Skarsgård retornam com seus personagens marcantes.

Mas é o reforço que impressiona:

  • Christopher Walken, com sua presença imperial, vive o Imperador Shaddam IV; Florence Pugh assume o papel da estratégica princesa Irulan; Austin Butler retorna como o impiedoso Feyd-Rautha; Léa Seydoux, Souheila Yacoub e Anya Taylor-Joy entram para ampliar o peso dramático e simbólico da narrativa, com personagens que ainda guardam segredos.

O deserto está inquieto: o futuro de Duna será também uma reflexão

Com Duna: Messias, Villeneuve promete sair da zona de conforto dos efeitos visuais para entregar algo ainda mais complexo: uma história sobre fé, fanatismo, destino e consequências do poder. Não é apenas uma continuação — é um aprofundamento. Os dilemas humanos estarão mais vivos do que nunca, em uma produção que se equilibra entre o espetáculo e a filosofia.

Vale a pena assistir O Telefone Preto 2? Uma sequência sombria e psicologicamente intensa

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Quatro anos após escapar do cativeiro aterrorizante d’O Pegador, Finney tenta reconstruir sua vida, mas a sequência O Telefone Preto 2, dirigida por Scott Derrickson, deixa claro que fugir do mal não significa superá-lo. O filme se aprofunda no terror psicológico, misturando sustos clássicos com drama familiar, e oferece uma experiência que vai muito além do entretenimento leve, exigindo do espectador atenção, sensibilidade e nervos de aço.

A história acompanha Finney e sua irmã Gwen, que continua assombrada por pesadelos premonitórios e misteriosas chamadas do telefone preto. A trama os leva a Alpine Lake, um acampamento isolado, onde descobrem conexões perturbadoras entre a violência de The Grabber e segredos da própria família. Derrickson constrói um labirinto narrativo, alternando realidade e sonho, passado e presente, mantendo a tensão constante.

No entanto, essa densidade narrativa pode ser um desafio para alguns espectadores. Os saltos temporais e a interligação de múltiplos elementos exigem atenção máxima. Para quem busca apenas sustos imediatos e lineares, o filme pode parecer confuso ou até cansativo, mas para os fãs de horror psicológico, cada detalhe da construção da trama é recompensador.

Ethan Hawke: presença inquietante, mas com nuances controversas

Ethan Hawke retorna como The Grabber e continua sendo o grande destaque do filme. Sua interpretação combina obsessão, crueldade e uma aura quase sobrenatural, transformando o vilão em uma figura memorável cuja presença domina a tela, mesmo em silêncio.

No entanto, o longa tenta explorar as motivações e o passado de The Grabber, humanizando o antagonista de forma mais explícita do que no primeiro filme. Esse esforço de aprofundamento psicológico é ambicioso, mas, em alguns momentos, dilui o terror puro, criando um equilíbrio instável entre horror e drama psicológico. Ainda assim, a performance de Hawke é intensa e oferece ao público momentos de pura tensão.

Criatividade visual e estética do terror

As sequências oníricas são, sem dúvida, o ponto alto visual do filme. Cada sonho é meticulosamente elaborado, evocando clássicos do gênero como A Hora do Pesadelo, mas com uma linguagem moderna e original. A alternância entre pesadelo e realidade é executada com precisão, deixando o espectador em constante dúvida sobre o que é real.

É nesse aspecto que O Telefone Preto 2 realmente se destaca: a estética é ousada, inventiva e, em muitas cenas, genuinamente aterrorizante. A cinematografia, os efeitos visuais e o design de produção criam um clima de constante inquietação, reforçando a sensação de perigo que paira sobre cada personagem.

Drama familiar: profundidade ou excesso?

Além do terror, o filme investe no drama familiar, explorando a relação entre Finney, Gwen e sua mãe. Essa humanização adiciona camadas emocionais à história, tornando os personagens mais próximos e realistas.

Porém, o foco no trauma e no sofrimento pode pesar em meio ao suspense, especialmente para espectadores que preferem uma experiência de terror mais direta. Sustos e tensão se entrelaçam com sofrimento e relações familiares complexas, exigindo que o público equilibre medo e empatia. Para quem aceita essa mistura, a experiência é enriquecedora; para outros, pode gerar sensação de ritmo lento ou sobrecarga emocional.

Vale a pena assistir?

Se a expectativa é apenas por sustos rápidos e diversão passageira, O Telefone Preto 2 pode decepcionar. Mas para aqueles que apreciam terror psicológico, antagonistas complexos e uma narrativa densa e intricada, o filme oferece uma experiência intensa e memorável. Ele não apenas expande o universo do primeiro longa, mas aprofunda os traumas, explora a psicologia dos personagens e mantém uma sensação constante de perigo que acompanha cada aparição de The Grabber.

Em resumo, O Telefone Preto 2 desafia o espectador: é sombrio, perturbador e emocionalmente carregado. Não é um filme de terror fácil, mas quem aceitar essa complexidade encontrará uma sequência que impressiona pelo suspense psicológico, criatividade visual e intensidade dramática. É uma obra que permanece na memória — e nos pesadelos — muito depois dos créditos finais.

Saiba quais são os filmes que chegam aos cinemas nesta quinta, 3 de julho

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Julho chegou e, com ele, a promessa de histórias que arrebatam, que fazem pensar, suspirar, se emocionar — ou simplesmente esquecer do mundo por duas horas escuras e acolhedoras dentro de uma sala de cinema. Nesta quinta-feira, dia 3 de julho, as estreias misturam o épico com o íntimo, o selvagem com o sensível, a ação eletrizante com o silêncio cortante dos dramas familiares.

De dinossauros que podem salvar vidas humanas a mães que precisam aprender a deixar seus filhos voarem, passando por descobertas afetivas à beira do mar e sonhos embalados por arte e juventude em uma Paris dos anos 80, os filmes da semana desenham um retrato multifacetado da vida — real ou imaginada, mas sempre pulsante.

L to R: Jonathan Bailey as paleontologist Dr. Henry Loomis and Scarlett Johansson as skilled covert operations expert Zora Bennett in JURASSIC WORLD REBIRTH, directed by Gareth Edwards.

🦖 Jurassic World: Recomeço

Quando a cura da humanidade repousa nos ombros de gigantes extintos

Esqueça o zoológico jurássico ou a ideia de dinossauros domesticados. O novo capítulo da franquia, “Jurassic World: Recomeço”, não é sobre controle — é sobre sobrevivência. E reverência. Cinco anos após o colapso causado pelos experimentos da humanidade, os poucos dinossauros restantes vivem isolados em pontos equatoriais do planeta, onde o clima imita os tempos pré-históricos.

É nesse cenário que um grupo de cientistas e aventureiros embarca em uma missão que parece impossível: coletar DNA das três criaturas mais colossais dos tempos antigos — do céu, do mar e da terra. Mas o que está em jogo vai além da biotecnologia: a missão pode ser a última esperança da medicina moderna de curar doenças incuráveis.

Com Scarlett Johansson, Jonathan Bailey e Mahershala Ali nos papéis principais, e direção do visionário Gareth Edwards (Godzilla, Rogue One), o filme mistura ação de alto nível com uma pergunta sutil, mas poderosa: será que merecemos essa segunda chance com a natureza?

Prepare o coração e a pipoca: essa jornada selvagem também é uma expedição moral.

🌊 Hot Milk

Quando o cuidado vira prisão — e o amor precisa aprender a soltar

Sofia acompanha sua mãe Rose numa viagem quase mística ao sul da Espanha, em busca de uma cura para uma doença rara que os médicos ainda não conseguiram explicar. A rotina entre exames, clínicas alternativas e esperas dolorosas começa a asfixiar a jovem. Até que ela conhece uma garota misteriosa que a convida para experimentar o mundo fora da sombra da doença, fora da sombra da mãe.

Hot Milk, da diretora e roteirista Rebecca Lenkiewicz, não é um filme sobre diagnósticos, mas sobre fronteiras emocionais. É sobre onde termina o cuidado e começa o controle. Sobre o corpo — e tudo que ele pode carregar além da carne: pressões, desejos, ausências.

Emma Mackey (de Sex Education) entrega uma performance delicada e feroz como Sofia, ao lado da sempre brilhante Fiona Shaw (de Killing Eve), numa narrativa que aquece devagar, como leite no fogão, até quase ferver.

🧩 Pedaço de Mim

Um amor tão grande que precisa aprender a se diminuir

Imagine uma casa silenciosa, um pequeno apartamento onde tudo gira em torno de uma única relação: Mona, mãe solo, e seu filho adulto Joël, que vive com deficiência. Eles se entendem no olhar, no ritmo, na rotina. Até que algo escapa: o amor.

Joël está apaixonado por Océane, colega de trabalho. E ela está grávida. Mas Mona não sabe. E talvez não esteja pronta para saber.

Em Pedaço de Mim, a diretora Anne-Sophie Bailly conduz com ternura e honestidade brutal um drama que toca fundo em qualquer mãe, filho ou cuidador. É um filme sobre a coragem de soltar a mão de quem amamos, mesmo que essa mão ainda precise da nossa.

Com diálogos mínimos, mas expressões que dizem tudo, o longa é um lembrete de que nem todo sacrifício é saudável — e que todo amor maduro é, antes de tudo, amor por si mesmo.

🎭 Jovens Amantes

Paixão, teatro e os sonhos que só se têm aos vinte anos

Paris, final da década de 80. Um grupo de jovens apaixonados por teatro tenta entrar na prestigiada escola criada por Patrice Chéreau e Pierre Romans no lendário Théâtre des Amandiers, em Nanterre. Eles têm 20 anos, desejos à flor da pele, e um mundo inteiro prestes a se abrir — ou desmoronar.

Jovens Amantes é sobre a euforia da juventude, os primeiros palcos, os primeiros amores, as primeiras tragédias. Mas também é sobre uma geração marcada pela arte, pela ousadia e pela sensibilidade em tempos conturbados.

A câmera observa com delicadeza os momentos em que tudo parece eterno — até que não é mais. É nostalgia sem clichê. É juventude sem filtro. E é uma carta de amor ao teatro como modo de vida.

🍿 Entre dinossauros e dilemas, o que você vai ver primeiro?

Nesta semana, os cinemas não oferecem apenas histórias — oferecem experiências. Filmes que nos tiram do lugar comum, que nos lembram que o mundo pode ser tão vasto quanto um desfiladeiro jurássico ou tão íntimo quanto o silêncio entre mãe e filha.

Então, escolha seu refúgio. Sua emoção. Seu grito ou sua lágrima. E vá.
O cinema ainda é um dos poucos lugares onde a gente pode viver outra vida sem sair da nossa.

Nos encontramos na poltrona 12 da fileira do meio. 🌌

Yuri Higa estreia com single romântico, conquista as redes sociais e desponta como nova aposta do sertanejo pop

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O amor sempre foi uma das grandes forças da música brasileira, e é justamente por meio dele que Yuri Higa dá os primeiros passos oficiais em sua carreira. Com o lançamento de “Deus Desenhou”, o jovem cantor e compositor apresenta ao público uma canção que traduz sentimentos simples, verdadeiros e universais, marcando sua chegada ao cenário musical com identidade, sensibilidade e personalidade própria.

Mais do que um single de estreia, Deus Desenhou funciona como um cartão de visitas. A música revela quem é Yuri Higa artisticamente: um intérprete romântico, conectado às emoções do cotidiano e atento às sonoridades que dialogam com o público atual. A faixa se apoia na base do sertanejo contemporâneo, mas vai além, ao incorporar elementos do forró — como o triângulo bem marcado — e nuances do pop, resultando em um arranjo leve, dançante e acolhedor.

A canção fala sobre o impacto do amor verdadeiro na vida de alguém. Não se trata de uma transformação que apaga identidades, mas de um sentimento que amplia horizontes. Em Deus Desenhou, o eu lírico descobre o prazer de dividir a vida, de pensar em conjunto e de construir um “nós” sem perder a essência do “eu”. É uma narrativa delicada, que se reflete em versos simples e eficazes, capazes de criar identificação imediata com quem escuta.

Trechos como “cê me amarrou sem nem dar nó” e “o te amo é mais bonito na sua voz” demonstram a força da composição ao apostar em imagens cotidianas e afetivas. São frases que soam espontâneas, quase como uma conversa íntima, e que ajudam a explicar por que a música tem encontrado tanto eco entre os ouvintes. A combinação entre letra sensível e melodia envolvente transforma Deus Desenhou em uma daquelas canções feitas para ouvir, cantar junto e dedicar.

Além da música, Yuri Higa também chama atenção pela forma como constrói sua relação com o público. Em um cenário cada vez mais impulsionado pelas redes sociais, o artista tem se destacado pela proximidade e autenticidade. Em menos de 30 dias de trabalho intenso, Yuri já ultrapassou a marca de 40 mil seguidores no Instagram e soma mais de 21 mil no TikTok, números expressivos para um artista em início de carreira.

Nas plataformas digitais, ele compartilha trechos de suas músicas, bastidores de gravações, momentos simples do dia a dia e reflexões pessoais, criando uma conexão direta com os fãs. Essa presença constante e verdadeira ajuda a fortalecer sua imagem como um artista acessível, que divide não apenas o resultado final, mas também o processo e os sonhos por trás da carreira musical.

Carisma, presença e verdade parecem ser os principais pilares dessa estreia. Yuri Higa não surge como alguém que tenta seguir fórmulas prontas, mas como um artista que entende seu tempo e seu público, apostando em sentimentos reais e em uma estética musical que conversa com diferentes influências. Deus Desenhou nasce com clima de hit romântico, daqueles que atravessam playlists, viralizam em vídeos curtos e embalam histórias de amor reais.

Disponível em todas as plataformas digitais, a música também ganhou um clipe oficial no YouTube, ampliando ainda mais o alcance do lançamento e reforçando a identidade visual do artista. Com essa estreia promissora, Yuri Higa deixa claro que Deus Desenhou é apenas o começo de uma trajetória que tem tudo para render novos capítulos, novas canções e muitos refrões cantados em coro.

Domingo Legal 04/05/2025: Comprar é Bom, Levar é Melhor e Banda Seu Desejo, Yudi Tamashiro, Bruna Karla, Leandro Borges e Sarah Beatriz no “Passa ou Repassa

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Foto: Reprodução/ Internet

Se você tá procurando um programa leve, divertido e com aquele jeitinho de domingo em família, pode anotar aí: o Domingo Legal do dia 4 de maio de 2025 promete ser um verdadeiro show de entretenimento, com tudo o que o público adora — visita no interior, gincana maluca, convidados famosos, música boa e claro, a tradicional torta na cara. Tudo isso sob o comando do sempre animado Celso Portiolli, que não perde a chance de se jogar (literalmente) nas brincadeiras!

Pé na estrada: Celso Portiolli invade o rancho da Ana Castela

A primeira parada do programa é em clima de sertão, boi, chapéu e muita prosa boa. Celso Portiolli coloca o pé na terra e visita o rancho da queridinha do agronejo, Ana Castela. Mas não pense que é só passeio turístico, não! A coisa fica animada mesmo quando o apresentador se junta a Luan Pereira e a uma turma de influenciadores do agro pra encarar uma gincana toda trabalhada na zoeira rural.

A galera vai participar de provas malucas, desafios típicos de fazenda e muita brincadeira improvisada, naquele estilo que mistura música, lama, gargalhada e uns micos que a gente ama ver na TV. É o famoso “agrogame”, onde o que vale é se divertir (e quem sabe virar meme nas redes depois).

Torta na cara com fé e música: Passa ou Repassa gospel vs. pop

E se você curte ver famosos se enfrentando em provas cheias de pegadinha, pode comemorar: o “Passa ou Repassa” tá de volta com tudo! E olha só quem topou entrar na bagunça: de um lado, no time azul, os gigantes da música gospel Bruna Karla, Leandro Borges e Sarah Beatriz. Um trio afinado, animado e cheio de carisma que promete dar trabalho nas perguntas.

Do outro lado, defendendo o time amarelo, vem a energia contagiante da Banda Seu Desejo, representada por Yara Tchê e Alessandro, junto com o eterno Yudi Tamashiro — que a gente já sabe que adora uma competição e não foge de uma boa tortada na cara. A disputa vai ser daquelas que fazem a gente rir alto, torcer e se perguntar: será que o pessoal do gospel vai levar a melhor ou os rivais vão dominar o palco?

Corrida pelos prêmios: Família Monello entra no “Comprar é Bom, Levar é Melhor”

E claro que não pode faltar aquele quadro que faz todo mundo em casa se imaginar ali, respondendo perguntas e enchendo o carrinho de prêmios! No tradicional “Comprar é Bom, Levar é Melhor”, a estrela da vez é a família Monello, que veio diretamente de Jacareí (SP) pra tentar faturar um monte de prêmios incríveis.

Eles vão encarar sete perguntas capciosas feitas por Celso Portiolli e, a cada resposta certa, garantem a chance de levar os produtos escolhidos. Só que, como todo mundo sabe, a tensão vai aumentando conforme as perguntas ficam mais difíceis… Será que eles conseguem sair com tudo? Ou vai ter que devolver a torradeira e a TV de última geração?

O Domingo Legal vai ao ar neste domingo, 4 de maio, a partir das 11h15 da manhã, no SBT. Já separa o controle remoto, prepara a pipoca (ou o almoço de domingo!) e chama todo mundo pra curtir esse programão cheio de energia boa. Diversão garantida — e pra todas as idades!

Neil Druckmann sai da série The Last of Us para comandar novo jogo da Naughty Dog

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Foto: Reprodução/ Internet

A Naughty Dog anunciou oficialmente que Neil Druckmann, mente por trás da saga The Last of Us, não fará parte da equipe criativa da 3ª temporada da série da HBO. A decisão foi dele mesmo, e o motivo é direto ao ponto: voltar 100% o foco para os games, seu primeiro amor.

“Foi uma escolha difícil”, disse Druckmann. “Mas com a segunda temporada concluída e antes que a terceira ganhe corpo de verdade, percebi que este é o momento ideal para focar totalmente na Naughty Dog e nos novos projetos que estamos desenvolvendo.”

🚀 Vem aí: Intergalactic – The Heretic Prophet

Entre esses projetos, está Intergalactic – The Heretic Prophet , o novo jogo da Naughty Dog , que terá roteiro e direção assinados por Druckmann. E não para por aí: ele também continua à frente do estúdio e do lado criativo, acumulando funções enquanto prepara o próximo grande passo no mundo dos games.

Ou seja, o cara não está saindo para descansar — muito pelo contrário.

👋 Uma despedida com carinho

Mesmo se afastando, Druckmann fez questão de deixar registrado o quanto foi uma honra trabalhar ao lado de Craig Mazin, co-criador da série na HBO, e de toda a equipe envolvida. Ele também desejou sucesso à produção nas próximas etapas da jornada. “Foi um privilégio”, resumiu.

Outra que se despede da adaptação televisiva é Halley Gross, co-roteirista do segundo jogo da franquia. Ela também deixa a produção para focar em novos projetos — e o clima, por enquanto, é de gratidão e respeito mútuo.

📺 A série continua — com ou sem Neil

Criada por Neil Druckmann e Craig Mazin, The Last of Us se tornou um fenômeno de crítica e público desde sua estreia na HBO. A série, estrelada por Pedro Pascal, Bella Ramsey e Gabriel Luna, retrata um mundo em colapso após a disseminação de um fungo mortal que transforma humanos em criaturas canibais.

No centro da trama, está Joel, um sobrevivente endurecido pela vida, que aceita a missão de levar Ellie, uma adolescente aparentemente imune à infecção, até um grupo rebelde que pode transformar essa imunidade em cura — e talvez, dar à humanidade uma nova chance.

🌱 O que esperar da 3ª temporada?

Apesar da saída de Druckmann e Halley, Craig Mazin permanece no comando, e tudo indica que o desenvolvimento da 3ª temporada seguirá firme, possivelmente adaptando eventos pós-Parte II do jogo. Com a base já construída, e personagens bem estabelecidos, os fãs podem esperar mais tensão, emoção e dilemas morais — marca registrada da franquia.

Resumo rápido pra quem tá com pressa:
Neil Druckmann saiu da série da HBO pra se dedicar aos próximos jogos da Naughty Dog (incluindo o misterioso Intergalactic). Mas a série The Last of Us continua nas mãos de Craig Mazin e promete seguir firme rumo à 3ª temporada.

Vale a pena assistir Os Caras Malvados 2? Um filme para quem quer rir e se surpreender

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Foto: Reprodução/ Internet

Sabe aquele filme que você assiste achando que é só uma animação infantil, cheia de piadas bobas e personagens caricatos, e sai com um sorriso no rosto e até um pouco mais esperançoso com o mundo? Pois é, Os Caras Malvados 2 é exatamente esse tipo de filme — uma continuação que sabe divertir e emocionar, sem cair nas armadilhas de tantas sequências que insistem em fazer tudo igual, mas sem alma.

No centro da história, está a gangue liderada pelo Sr. Lobo — um lobo charmoso, cheio de dúvidas e, acima de tudo, com uma vontade quase humana de provar que pode ser mais do que um bandido. Junto com ele, estão a Srta. Tarântula, a hacker inteligente e sarcástica; o Sr. Cobra, especialista em abrir cofres e — spoiler — com um apetite um tanto duvidoso; o Sr. Tubarão, mestre dos disfarces; e o Sr. Piranha, aquele que solta um gás desastroso, mas que também tem seu valor no grupo.

O que o filme faz de diferente é pegar essa turma, tradicionalmente vista como “vilões”, e mostrar que por trás das aparências, cada um carrega suas inseguranças, sonhos e a vontade — nem sempre fácil — de mudar. É uma reflexão leve sobre segundas chances e sobre como, às vezes, o rótulo que a sociedade coloca pode ser uma prisão maior do que qualquer cadeia.

Humor que não subestima nem as crianças, nem os adultos

O que me conquistou bastante é como o filme equilibra seu humor. As piadas são divertidas, sim, mas não forçadas, nem dependem só de piadinhas fáceis. Tem aquela ironia fina que faz os adultos rirem sem perder o interesse das crianças, e momentos de humor físico que são clássicos e garantem gargalhadas espontâneas.

A Srta. Tarântula, interpretada pela voz superexpressiva de Awkwafina, rouba a cena com seu timing impecável. Ela consegue ser engraçada e, ao mesmo tempo, ter um lado mais sensível, mostrando que não é só mais um personagem feito para arrancar risadas. E o Sr. Lobo do Sam Rockwell? Tem aquele tom meio cansado da vida de bandido, misturado com um otimismo meio relutante, que faz a gente torcer por ele de verdade.

Visual que é um banho de criatividade

Se tem algo que chama a atenção logo no início é o visual do filme. Não é a animação super-realista típica que estamos acostumados, nem aquela caricatura exagerada e comum em desenhos infantis. A DreamWorks apostou em um estilo gráfico que mistura o clássico com o moderno — uma espécie de quadrinhos ganhando vida, com cores vibrantes e cenas cheias de movimento.

Cada personagem tem um design que combina com sua personalidade — o Sr. Tubarão é literalmente afiado e meio ameaçador, enquanto a Srta. Tarântula é cheia de movimentos rápidos e ágeis, como uma hacker mesmo. As cores são quentes, com contrastes que fazem o filme parecer uma fábula urbana, onde o perigo espreita, mas o coração está sempre pulsando.

Uma história que flui, mas também toca o coração

Se você espera só uma sequência de cenas de ação, pode se surpreender. A história sabe exatamente quando acelerar e quando dar espaço para que a gente entenda o que está acontecendo dentro dos personagens.

O enredo envolve um plano que mistura roubo, enganação e uma boa dose de reviravoltas, mas também uma conversa verdadeira sobre confiança, amizade e honestidade — mesmo que seja aquela “honestidade” meio bagunçada dos bandidos que querem virar gente boa.

É um filme que fala sobre encontrar o próprio caminho, mesmo quando todo mundo já te colocou numa caixinha de “vilão”. E isso, vamos combinar, não é só coisa de animação infantil, né?

Para quem é esse filme?

O melhor do filme é que ele não tenta ser tudo para todos. Ele é um filme para quem gosta de uma boa história, com personagens cativantes, uma animação caprichada e aquele humor que funciona tanto para crianças quanto para adultos.

Se você está cansado dos filmes que parecem só encher linguiça, ou dos desenhos que só apostam em apelação visual, esse é um respiro. Ele traz um equilíbrio raro: é leve, divertido, mas não vazio. Tem ação, mas não só isso. Tem risadas, mas também momentos para refletir — e quem não gosta de uma boa mistura assim?

Renegado dá voz à alma em “Marge Now”, álbum que inaugura nova era pessoal e artística

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Na sexta-feira, 18 de julho, o rapper Renegado lança o aguardado álbum Marge Now, marcando não apenas seus 17 anos de carreira, mas o início de uma fase profundamente autoral, livre e visceral. O projeto chega às plataformas digitais como um manifesto musical e existencial, em que o artista mineiro explora, sem amarras, as múltiplas camadas de sua identidade, de suas vivências e de sua arte.

Ao longo de quase duas décadas, Renegado se firmou como uma das vozes mais inquietas da música urbana brasileira. Do rap ao samba, do soul ao eletrônico, ele sempre transitou entre estilos com naturalidade, dialogando com diferentes gerações e públicos. No currículo, soma colaborações marcantes com Elza Soares, Samuel Rosa, Bebel Gilberto, Diogo Nogueira, Thiaguinho, Anitta, Rogério Flausino, Dona Onete, entre outros — parcerias que ajudam a dimensionar a pluralidade de sua trajetória.

Mas em “Marge Now”, o caminho é mais íntimo. É como se Renegado olhasse para dentro, para as margens do próprio ser, e deixasse que a música traduzisse aquilo que, muitas vezes, o mercado não quer ouvir: a complexidade, o incômodo, a liberdade. “Esse é o álbum mais verdadeiro da minha carreira”, confessa. “Um trabalho que nasceu sem filtros, sem a necessidade de agradar, mas com o compromisso de dizer o que precisa ser dito.”

O título, que une a palavra “marge” — evocando as bordas, as periferias, os limites — com a urgência do “now”, sintetiza o espírito do disco: falar a partir de um lugar que historicamente foi excluído do centro, mas que pulsa vida, arte e resistência com força. E falar agora.

Musicalmente, o álbum é um caldeirão de referências. A base é o rap, mas ele se entrelaça com influências do Afrobeat, do funk carioca, do Amapiano sul-africano, e até com as harmonias sofisticadas do Clube da Esquina — movimento que também nasceu em Minas Gerais e que, como Renegado, apostou no hibridismo como linguagem.

As faixas equilibram batidas dançantes com letras afiadas, que abordam desde questões sociais até reflexões pessoais, passando por afetos, espiritualidade, ancestralidade e reconstrução. A produção do disco aposta em atmosferas densas e expansivas, criando uma experiência sonora envolvente, que convida tanto à escuta profunda quanto ao movimento do corpo.

“Esse álbum é meu grito mais honesto. Não quis seguir fórmula, não quis encaixar em prateleira nenhuma. É sobre a minha verdade, sobre ocupar o espaço com a minha voz, com tudo o que sou: artista, negro, brasileiro, periférico, sensível”, destaca Renegado.

O disco estará disponível em todas as plataformas digitais a partir de 18 de julho — e promete marcar um antes e depois não só na carreira do rapper, mas na forma como a música urbana brasileira pode se afirmar: plural, politizada e profundamente humana.

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