Zendaya e Jacob Batalon estão de volta em Homem-Aranha: Um Novo Dia!

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Foi confirmado que Zendaya (MJ) e Jacob Batalon (Ned) estarão de volta em Homem-Aranha: Um Novo Dia — o próximo filme do cabeça de teia, com estreia marcada pra 31 de julho de 2026.

E sim, a gente também ficou com o coração acelerado. Porque se você lembra do final de Sem Volta Para Casa (e como esquecer?), sabe que Peter Parker terminou solitário, apagado da memória de todo mundo que ele amava — inclusive MJ e Ned. Um final triste, silencioso e bem maduro. Mas… será que o feitiço vai durar?

🧠 Memória perdida? Por enquanto sim. Mas…

Por enquanto, não foi revelado se MJ e Ned vão lembrar de Peter no novo filme. A única coisa certa é: eles estão na trama, e isso por si só já levanta meia dúzia de teorias no Reddit, no TikTok e no grupo de zap dos nerdola.

Será que o coração vai falar mais alto que o feitiço do Doutor Estranho? Vai rolar flashback emocional? Uma conexão mística? Um bilhetinho esquecido no bolso com “eu te amo, assinado: Peter”? Quem sabe.

A Marvel não dá ponto sem nó. E se eles estão de volta, é porque alguma peça importante vai se mexer.

🧃 O grupo tá crescendo (e ficando cada vez mais interessante)

Além da dupla queridinha do público, o novo filme também contará com o retorno de Jon Bernthal como o Justiceiro — o anti-herói mais sangue nos olhos do rolê. E, talvez o mais misterioso de todos: Sadie Sink (a Max de Stranger Things) também foi confirmada no elenco, mas seu papel ainda é segredo total.

Fãs já estão apostando em tudo: de Gwen Stacy multiversal a vilã original feita sob medida. O certo é que com Sadie no meio, emoção a gente já tem garantida.

🕸️ Um novo dia… ou uma nova fase do Aranha?

Com o nome Um Novo Dia, o filme parece dar continuidade direta ao momento mais agridoce da história do Peter Holland. Agora órfão de lembranças, de amigos, de aliados, Peter tá no modo sobrevivência. A dúvida é: ele vai tentar reconstruir os laços com MJ e Ned ou vai aceitar a solidão como parte da missão?

Seja qual for o caminho, esse novo filme promete um Peter Parker mais introspectivo, maduro e, ao mesmo tempo, cheio de potencial pra recomeçar.

Talvez não do jeito que a gente gostaria. Talvez não com os mesmos abraços e piadas internas. Mas com a chance real de mostrar por que o Aranha é, no fundo, um dos heróis mais humanos de todos.


📅 Anota aí:

🕷️ Homem-Aranha: Um Novo Dia estreia nos cinemas em 31 de julho de 2026.
💬 E aí, você acha que MJ e Ned vão lembrar de tudo? Ou Peter vai ter que reconquistar cada amizade do zero?
🌐 A única certeza por enquanto: os feels vêm forte. Prepare o coração.

James Gunn revela a importância de Superman e Pacificador no novo Universo DC

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Foto: Reprodução/ Internet

Enquanto os motores do novo Universo DC começam a esquentar sob a liderança criativa de James Gunn, a curiosidade dos fãs sobre como tudo se conectará ganha cada vez mais força. Mas se você esperava que cada novo lançamento fosse uma peça indispensável no grande quebra-cabeça da DC, talvez seja hora de ajustar as expectativas — e celebrar a liberdade narrativa que vem aí.

Em entrevista ao Entertainment Weekly, Gunn falou com franqueza sobre o que realmente importa nesta primeira fase do novo DCU. E, para surpresa de muitos, deixou claro que nem todo projeto será essencial na construção da narrativa principal — pelo menos não de imediato.

“Superman é um pilar. Ele é fundamental para o que estamos construindo. O Pacificador também tem um papel importante nesse contexto maior. Já Comando das Criaturas… é divertido, tem seu valor, mas não é essencial para o arco central da história”, afirmou o diretor, sem rodeios.

A fala deixa evidente que, embora esteja construindo uma narrativa interconectada, Gunn está longe de adotar o modelo rígido que marcou a Fase 3 da Marvel. Em vez disso, seu plano é permitir que cada obra respire por si — com começo, meio e fim próprios — ao mesmo tempo em que algumas delas se entrelaçam sutilmente para quem estiver atento aos detalhes.

“Quero que qualquer pessoa possa chegar e assistir ao próximo capítulo sem sentir que precisa fazer uma maratona antes. Claro, se você viu tudo, ganha uma camada a mais de significado. Mas a ideia é que nenhuma história dependa completamente da outra. Pelo menos por enquanto”, explicou Gunn.

Ele ainda revelou que essa abordagem poderá mudar à medida que o universo crescer e se tornar mais complexo. E, como todo bom contador de histórias, usou uma analogia direta com o cinema de super-heróis que moldou a última década:

“Pode ser que no futuro tenhamos algo como Guerra Infinita e Ultimato, onde você realmente precisa ter visto o primeiro para entender o segundo. Mas neste momento, estamos priorizando acessibilidade. Você não precisa ver Superman para curtir Supergirl, por exemplo.”

Essa filosofia reflete um cuidado não apenas com a narrativa, mas também com o público. Ao invés de criar uma teia de interdependência sufocante, Gunn está oferecendo uma nova chance para os fãs — veteranos ou novatos — de entrarem nesse universo sem medo de se perder.

E falando em Superman, o novo filme protagonizado por David Corenswet (Pearl) promete ser mais do que apenas mais uma origem do herói: ele será o coração emocional e moral do novo DCU. O elenco já chama atenção: Rachel Brosnahan (A Maravilhosa Sra. Maisel) como Lois Lane, Nicholas Hoult (Nosferatu) como o carismático e ameaçador Lex Luthor, Skyler Gisondo (Licorice Pizza) como o fiel Jimmy Olsen e Wendell Pierce como o lendário editor Perry White, do Planeta Diário.

Ao lado dele, o Pacificador de John Cena segue firme como uma das figuras mais importantes dessa nova fase — trazendo não só o humor e a ação, mas também a complexidade moral que Gunn tanto gosta de explorar.

E o que dizer de Comando das Criaturas? Segundo Gunn, o projeto funciona como uma janela criativa, quase como um experimento paralelo — onde novos personagens e tons podem ser testados, sem a pressão de mover a narrativa principal adiante. Pense nele como um livro de contos dentro de um universo em construção.

O recado está dado: o novo DCU será uma mistura de liberdade criativa com planejamento estratégico. E se James Gunn cumprir o que promete, teremos um universo rico, acessível, surpreendente — onde cada história pode ser aproveitada individualmente, mas que, vistas em conjunto, revelarão algo muito maior.

Confirmado! Jon Bernthal estará em Homem-Aranha: Um Novo Dia e rumores indicam aliança explosiva com o Justiceiro e o Multiverso

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Foto: Reprodução/ Internet

A última sexta-feira, 20 de junho, trouxe uma notícia que abalou o universo Marvel: Jon Bernthal, intérprete do implacável Justiceiro (Frank Castle), foi oficialmente confirmado no elenco de Homem-Aranha: Um Novo Dia, próximo longa do herói vivido por Tom Holland. A revelação atiçou a curiosidade dos fãs, já que ainda não foram divulgados detalhes sobre o papel que ele desempenhará na trama — apenas que sua presença será significativa e cheia de implicações.

A participação de Bernthal reacende especulações antigas que circulam nos bastidores do Marvel Studios. Um dos rumores mais persistentes sugeria uma parceria entre o Homem-Aranha e o Demolidor (Charlie Cox) para enfrentar o Rei do Crime (Vincent D’Onofrio), o poderoso vilão urbano já introduzido nas séries do estúdio. No entanto, tudo indica que a dinâmica pode ser diferente: ao invés do Homem Sem Medo, o novo aliado do Teioso seria o Justiceiro — um personagem muito mais violento e de moral ambígua. Caso essa substituição se confirme, Um Novo Dia poderá adotar um tom mais sombrio e maduro, aprofundando o lado mais urbano do universo Marvel nos cinemas.

E as novidades não param por aí.

Outra adição empolgante ao elenco é Sadie Sink, a estrela de Stranger Things, que também entrou oficialmente para o universo Marvel. Seu papel ainda está sendo mantido em segredo, mas rumores apontam que sua personagem será central na nova fase do Homem-Aranha. Entre as teorias que circulam entre insiders e fãs, Sadie já foi especulada como uma versão alternativa de Mary Jane Watson, como uma jovem Jean Grey ou até como a heroína Jackpot — personagem que ganha destaque nos quadrinhos ligados ao arco “Brand New Day”, que inspirou o título do filme.

Contudo, a hipótese mais recente — e também a mais surpreendente — sugere que Sink interpretaria Mayday Parker, a filha de Peter Parker. Mas não se trata da filha do Peter de Tom Holland: segundo os rumores mais ousados, ela seria filha do Peter de Tobey Maguire, cuja aparição estaria programada como parte do multiverso explorado no longa. Isso faria de Um Novo Dia uma continuação emocional do sucesso Sem Volta Para Casa, resgatando personagens icônicos e expandindo o legado do Aranha através de gerações.

Essa possível presença de Maguire e a introdução de sua filha como heroína abrem um leque de novas possibilidades para o universo Marvel, incluindo potenciais spin-offs com jovens heróis, novos arcos familiares e histórias que unam diferentes cronologias de forma ainda mais profunda.

Enquanto o estúdio mantém silêncio sobre a trama e as conexões com o multiverso, a presença de nomes como Bernthal, D’Onofrio e Sink aumenta as expectativas de que Homem-Aranha: Um Novo Dia será um divisor de águas — tanto para o herói quanto para o futuro do MCU.

Estreia de Como Treinar o Seu Dragão ganha combo exclusivo na Cinesystem

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Foto: Reprodução/ Almanaque Geek

A ilha de Berk já pousou nas telonas — e com ela, toda a magia, emoção e aventura de Como Treinar o Seu Dragão, agora em versão live-action. Em cartaz nos cinemas desde o dia 12 de junho de 2025, o longa conquistou corações antigos e novos com sua releitura visualmente deslumbrante e fiel à essência da história original. E para tornar a experiência ainda mais imersiva, a Cinesystem preparou um combo especial que virou objeto de desejo entre fãs de todas as idades — especialmente os apaixonados por Banguela.

🎁 Um combo que é puro tesouro viking

Mais do que um simples lanche de cinema, o combo exclusivo da Cinesystem é praticamente um artefato digno dos salões de Valhala. O grande destaque é o balde de pipoca colecionável em duas partes, inspirado no adorável dragão Fúria da Noite. A parte inferior representa o corpinho ágil e simpático de Banguela, enquanto a tampa articulada traz sua cabeça detalhada, formando uma mini escultura do personagem — perfeita para colecionadores, fãs e, claro, para quem quer curtir o filme com estilo.

Acompanhado de pipoca quentinha e bebida, o combo transforma qualquer sessão em uma verdadeira jornada à ilha de Berk, onde dragões e vikings aprendem, entre batalhas e descobertas, a superar medos e preconceitos.

🎬 O filme: uma nova geração de voos

Dirigido por Dean DeBlois, o mesmo responsável pela trilogia animada de sucesso, o novo Como Treinar o Seu Dragão combina tecnologia de ponta, atuações cativantes e emoção de sobra. Na trama, Soluço (vivido por Mason Thames) é um jovem viking curioso e criativo que não se encaixa nas expectativas do pai, o Chefe Stoico (Gerard Butler). Tudo muda quando ele encontra Banguela, um temido Fúria da Noite, e opta por protegê-lo — dando início a uma amizade que desafia a lógica da aldeia e transforma o destino de todos.

Com Nico Parker também no elenco, o filme tem 2h05min de duração, classificação livre e já está encantando plateias com sua mistura perfeita de aventura, ternura e mensagens atemporais sobre empatia, coragem e liberdade.

🐲 Uma experiência de cinema que vai além da tela

Seja para quem cresceu ao lado de Soluço e Banguela ou para quem está conhecendo esse universo agora, a nova versão de Como Treinar o Seu Dragão é um presente cinematográfico. E com o combo temático da Cinesystem, assistir ao filme vira um ritual completo — com direito a pipoca, brindes incríveis e aquele frio na barriga de quem está prestes a voar sobre penhascos ao lado de um dragão.

Não perca essa aventura nas telonas. Prepare seu grito viking, agarre seu Banguela de balde na mão e embarque nessa jornada épica.

Vidas Efêmeras marca a estreia literária de Luiz Gustavo Oliveira com fantasia intensa e reflexiva

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O que é que faz a vida valer a pena quando tudo ao redor parece ruir? É essa a pergunta que paira como névoa sobre as páginas de Vidas Efêmeras: Parte I, romance de estreia do escritor Luiz Gustavo Oliveira da Cunha, que chega ao cenário literário com uma proposta ousada: cruzar o épico e o íntimo, a brutalidade da guerra e a delicadeza da memória.

Ambientado em Proélia — um país fictício devastado por pragas, guerras e segredos enterrados — o livro acompanha a trajetória de Elena, uma comandante mercenária que herda a liderança da Irmandade dos Corvos após a morte do pai. Mas o que começa como uma missão pragmática para conter o avanço da chamada “praga vermelha” logo se transforma em um mergulho existencial nos limites da alma humana.

“Não é só uma história de vingança”, diz o autor Luiz Gustavo em entrevista. “É também sobre entender o que fazer com o que herdamos — da nossa família, do nosso povo, da nossa dor.”

Um mundo corroído pela doença… e pelas memórias

A tal praga, longe de ser apenas um elemento típico da fantasia medieval, ganha contornos quase filosóficos: transforma suas vítimas em criaturas desfiguradas, sedentas de sangue, mas sobretudo, despidas de memória — uma metáfora clara sobre o apagamento histórico e espiritual. O que está em jogo, afinal, não é apenas a vida dos corpos, mas a continuidade de um povo e suas crenças.

Nesse cenário apocalíptico, Elena se vê diante de um dilema que ecoa os clássicos dilemas morais de Dostoiévski: matar o Duque Consumido de Aveiro — homem que supostamente matou seu pai — resolverá o passado, ou a devorará por dentro? É a partir dessa tensão que o enredo se expande: a vingança é motor, mas o que move a obra é a busca por sentido.

Ecos de Lovecraft e Dostoiévski num épico visceral

Luiz Gustavo não esconde suas influências: há ecos evidentes do horror cósmico de Lovecraft — com seres antigos, mistérios celestes e terrores indizíveis — mas também uma estrutura narrativa mais densa, repleta de introspecção, dilemas morais e devaneios metafísicos à Dostoiévski. Essa fusão dá ao livro um ritmo incomum: ao invés da fantasia baseada em combates e glória, o que vemos são dúvidas, silêncios, confrontos internos.

Elena não é uma heroína tradicional. Ela é fraturada, violenta, reflexiva e muitas vezes perdida dentro de si. A cada avanço físico no território corrompido pela praga, há um retrocesso mental, uma volta à infância, às crenças do pai, às profecias do misterioso “profeta sem-nome” que fundou a estaca sagrada de Proélia.

Um tratado poético sobre a efemeridade

Apesar de suas criaturas sombrias, assassinatos e conspirações palacianas, Vidas Efêmeras é, no fundo, uma meditação sobre o tempo. “Temos pouco tempo”, diz uma das personagens enigmáticas do livro, “mas ainda assim, desejamos eternidade.”

A prosa de Luiz Gustavo acompanha esse espírito. Em meio a sequências de ação, surgem parágrafos quase líricos, repletos de imagens poéticas, onde a narrativa se desdobra em lembranças, visões e sonhos. A ancestralidade — tanto mística quanto biográfica — é o fio que costura tudo. O leitor se vê confrontado com um universo onde a fé é tanto uma arma quanto um consolo, e onde cada escolha reverbera através das gerações.

Do papel para as rodas de leitores

Desde seu lançamento independente, Vidas Efêmeras: Parte I vem chamando atenção em clubes de leitura, fóruns de fantasia sombria e redes sociais. Parte do sucesso vem justamente dessa complexidade rara em obras do gênero: o livro não entrega respostas fáceis. Ele convida o leitor a habitar um mundo quebrado — e, como Elena, tentar compreendê-lo aos pedaços.

A Parte II já está sendo escrita, e promete expandir o universo de Proélia, explorar novas camadas de mitologia e mergulhar ainda mais fundo na alma de seus personagens. Mas, por ora, o que fica é a lembrança de um mundo onde tudo é efêmero — exceto o impacto que certas histórias deixam.

Resenha – Feitos Um Para o Outro é um romance sobre as dores e contradições do crescer juntos

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Foto: Reprodução/ Almanaque Geek

Feitos Um Para o Outro, da autora italiana Biondi, é um romance que se apresenta inicialmente como uma delicada narrativa sobre um casal jovem tentando se encontrar na turbulência dos primeiros anos da vida adulta. A trama, situada em Bolonha, acompanha Manuel e Mia, dois jovens que dividem um pequeno quarto num alojamento estudantil, imersos em uma realidade marcada por sonhos, inseguranças e as pressões da independência.

A escrita de Biondi revela sensibilidade e sutileza ao retratar as nuances emocionais de um relacionamento em sua fase inicial — sem recorrer ao melodrama exagerado ou a clichês desgastados. O texto navega habilmente entre as esperanças e as dúvidas típicas de quem encara o futuro com certa ansiedade, traduzindo em diálogos naturais e cenas cotidianas as tensões entre afeto e conflito.

No entanto, apesar de suas qualidades narrativas, o livro carrega uma controvérsia que polariza opiniões: o tratamento dado à traição cometida por Mia.

Aqui reside o principal desafio da obra. A autora escolhe abordar a traição de forma relativamente superficial, sem aprofundar as complexas implicações emocionais e éticas do ato. A decisão unilateral de Mia — que pede demissão sem diálogo prévio, abalando a estabilidade financeira que ambos buscavam — e, sobretudo, a traição, são fatos que poderiam render uma análise profunda sobre maturidade, confiança e consequências. Contudo, Biondi opta por minimizá-los na narrativa.

Além disso, Mia é retratada com uma ambiguidade problemática: sua postura parece simbolizar uma resistência ao amadurecimento. Ela valoriza o lazer e a liberdade ao lado dos amigos e rejeita a cobrança legítima de Manuel por responsabilidade e compromisso. Por sua vez, Manuel, que sonha em ser escritor e trabalha numa pizzaria para se sustentar, é caracterizado como alguém quase obsessivo e desequilibrado, numa inversão que gera desconforto, pois coloca a vítima da traição como antagonista da história.

Essa dinâmica – que transforma Manuel em um “vilão” na percepção da própria parceira e do círculo social dela – levanta questões importantes sobre representação de gênero, responsabilidade afetiva e o que se considera “culpa” num relacionamento. A narrativa, ao promover uma reconciliação rápida e quase sem consequências reais, perde a oportunidade de explorar os dilemas e as dores que acompanham uma traição, assim como a reconstrução (ou não) da confiança.

Para leitores que valorizam a profundidade emocional e a coerência psicológica, o livro pode parecer simplista ou até ingênuo na resolução dos conflitos. O perdão, no romance, não exige tempo, nem reflexão profunda, nem crescimento genuíno — e isso pode soar como uma romantização perigosa de uma falha grave.

Contudo, é justamente essa ambivalência que torna Feitos Um Para o Outro um texto instigante. A obra não oferece respostas definitivas nem pretende julgar seus personagens com rigidez moral. Em vez disso, convida o leitor a refletir sobre as complexidades do amor jovem, as contradições do amadurecimento e os limites da tolerância nas relações afetivas.

Manuel e Mia são personagens imperfeitos, com sonhos conflituosos e inseguranças típicas da idade. Talvez eles nunca tenham sido, na realidade, “feitos um para o outro” no sentido romântico idealizado, mas são, sim, retratos verossímeis da confusão que é crescer amando.

Em síntese, Feitos Um Para o Outro é uma obra recomendada para leitores que buscam mais do que um romance açucarado, que estejam dispostos a enfrentar as sombras e os incômodos do amor real. É um convite a entender que a vida adulta, com suas responsabilidades e escolhas, nem sempre permite finais lineares ou simples — e que o amor, por mais lindo que seja, também é um terreno de complexidade e desafio.

Live-action de Como Treinar o Seu Dragão quebra recordes no Brasil e emociona gerações

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O primeiro live-action da Universal Pictures, inspirado no clássico animado “Como Treinar o Seu Dragão”, chegou voando aos cinemas brasileiros e já é um fenômeno! Lançado oficialmente em 12 de junho, o filme conquistou 1,9 milhão de espectadores e já arrecadou mais de 42 milhões de reais, tornando-se a maior abertura da DreamWorks no Brasil, desbancando pesos-pesados como Gato de Botas 2: O Último Pedido e Kung Fu Panda 4.

E não para por aí: o longa já garantiu o posto de terceiro maior lançamento do ano no país, permanecendo em 1.764 telas com exibições para todos os gostos — dublado, legendado, IMAX, DBox e 4DX.

🐉 Um lançamento digno de dragão

O lançamento do filme foi uma verdadeira celebração para fãs de todas as idades. Além da chegada do longa às telonas, o público foi presenteado com ações promocionais que transformaram cidades em verdadeiros cenários da Ilha de Berk.

Entre os dias 24 e 28 de maio, o Brasil recebeu a visita estrelada do diretor Dean DeBlois e dos atores Gerard Butler (Stoico), Mason Thames (Soluço) e Nico Parker (Astrid), que passaram por São Paulo em eventos lotados e cheios de emoção.

Mas quem roubou a cena mesmo foi ele: Banguela, o carismático dragão Fúria da Noite. Uma estátua gigante do personagem, com 2 metros de altura e 5,2 metros de comprimento, tem feito uma jornada digna de herói: já passou pelos shoppings Cidade São Paulo e Tietê Plaza e agora está no Shopping D até 23 de junho. Depois, alça voo até a Roda Rico, onde ficará de 23 de junho a 10 de julho.

No Rio, o dragão também marca presença: ele está no UCI do Shopping NYCC até 20/6, depois segue para a Loja BK da Av. Dom Hélder Câmara (20 a 30/6) e encerra sua turnê no Parque Bondinho, entre 30/6 e 31/7.

✨ A magia da amizade além das telas

Baseado na aclamada série de livros de Cressida Cowell, o filme traz uma abordagem mais madura e emocional para a história que conquistou o mundo nos cinemas há mais de uma década.

A narrativa acompanha o jovem Soluço (Mason Thames), um garoto viking criativo, sensível e constantemente subestimado, que vive à sombra de seu pai, o chefe Stoico (Gerard Butler). Tudo muda quando ele captura um dragão lendário — mas, em vez de matá-lo, cria um laço inesperado de amizade com o animal, batizado carinhosamente de Banguela.

Ao lado da destemida Astrid (Nico Parker) e do hilário ferreiro Bocão Bonarroto (Nick Frost), Soluço embarca numa jornada que vai além de batalhas e lendas. O trio encara uma sociedade dividida pelo medo, revelando que dragões podem ser aliados — e que a verdadeira coragem está em desafiar o que nos foi ensinado.

Com uma fotografia épica, trilha sonora emocionante e atuações comoventes, o live-action entrega um conto de amadurecimento, superação e reconciliação com o passado, honrando o legado da animação original e abrindo caminho para novos fãs.

🎬 Um marco na história da DreamWorks e da Universal

Essa é a primeira adaptação em live-action da história da Universal Pictures — e o sucesso não poderia ser mais simbólico. “Como Treinar o Seu Dragão” não só respeita a mitologia construída nos filmes anteriores como também humaniza seus personagens, trazendo uma camada de profundidade emocional que encanta crianças e toca adultos.

É uma jornada de descobertas, perdas, encontros e recomeços — tudo embalado por um visual deslumbrante e dragões que, mesmo gigantes e cuspindo fogo, têm olhos que falam.

📍Ainda dá tempo de voar com Banguela!

O filme segue em cartaz nos cinemas de todo o Brasil. Leve seu filho, seu amor, seus amigos, ou vá sozinho — e se prepare para sair com o coração aquecido, os olhos marejados e a certeza de que a verdadeira força está na amizade.

Resenha – Fios de Ferro e Sal narra a mitologia, resistência e o Brasil que (quase) esqueceram

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Fios de Ferro e Sal não é só um livro de fantasia histórica. É um mergulho profundo nas feridas abertas da nossa história, um convite para escutar as vozes que o tempo, o poder e o silêncio tentaram apagar. Escrito com lirismo e coragem, o livro resgata o Brasil do século XIX — mas não aquele que aparece nos livros didáticos, cheio de imperadores, corte e progresso. Aqui, a história é contada a partir das margens, das senzalas, das jangadas, dos terreiros e dos navios negreiros. É um Brasil de ferro, sal, suor e resistência.

A narrativa começa com Kayin, um homem negro cativo, acorrentado em um navio negreiro. Ele carrega em si o peso da dor, mas também a força de Ogum, o orixá da guerra e da tecnologia. Quando quebra suas correntes usando os dons aprendidos com o deus do ferro, não está apenas se libertando — está dando início a uma rebelião que desafia o sistema escravista com sangue, coragem e espiritualidade. É impossível não se arrepiar com esse começo. Kayin não é herói de capa, é herói de carne, cicatriz e alma.

Do outro lado da costa, nas areias do Aracati, no Ceará, vive Ekundayo, um griô — ou seja, um guardião da memória ancestral. Velho, sábio e ainda lutando por justiça, ele tenta conter o tráfico negreiro que continua devastando vidas naquela região. Um dia, ele recebe uma missão direta de Yemanjá: resgatar um grupo de pessoas à deriva no mar. Para isso, precisará reunir um grupo improvável: Tia Nanci, uma entidade em forma de aranha que se diz senhora de todas as histórias (e que transita entre o cômico, o assustador e o sábio com uma naturalidade impressionante); Afogado, um homem misterioso com um passado enterrado nas águas; e os jovens Iracema e Valentim, dois jangadeiros corajosos e sonhadores.

A viagem deles a bordo de uma jangada em mar aberto não é só física — é espiritual, política, mítica. Cada personagem carrega consigo não apenas um destino, mas uma ancestralidade. E o mar, tão presente e tão simbólico, deixa de ser apenas cenário e vira personagem também: ora mãe, ora inimigo, ora tumba, ora caminho para o renascimento.

O mais bonito do livro talvez seja como ele costura mitologia, fantasia e realidade de forma orgânica. Não se trata de “colocar orixás na história do Brasil”, mas de reconhecer que essas histórias já estavam aqui, antes mesmo de o Brasil ter nome. A fantasia aqui não foge da dor, ela a confronta — e, com isso, também cura.

Fios de Ferro e Sal é sobre resistência, sim, mas também sobre afeto, sobre escuta, sobre o poder das palavras e das memórias que resistem mesmo quando tudo parece querer apagá-las. Não é uma leitura leve — mas é necessária, urgente, transformadora. É um desses livros que deixam marcas. Que fazem a gente querer aprender mais, ouvir mais, contar mais. E que lembram que às vezes, contar uma história é um ato de salvação.

Se você procura uma fantasia verdadeiramente brasileira, cheia de alma, com personagens complexos e uma trama que pulsa com vida e ancestralidade, esse livro é pra você. E mesmo que não esteja procurando, talvez você precise dele. Porque algumas histórias precisam ser ouvidas. Porque algumas dores precisam virar mar.

Resenha – A Sombra do Torturador é um clássico intrigante com luzes e sombras

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Gene Wolfe é um autor frequentemente reverenciado dentro da ficção científica e da fantasia especulativa, e A Sombra do Torturador — primeiro volume da série O Livro do Sol Novo — é tido por muitos como seu trabalho mais emblemático. A obra narra as memórias de Severian, um aprendiz da guilda dos torturadores, que vive em um mundo chamado Urth, uma Terra futura e decadente, onde tecnologia e misticismo coexistem sob um véu de ignorância e tradição feudal.

A premissa é instigante. Wolfe nos introduz a um universo que, à primeira vista, remete à fantasia medieval, mas que aos poucos revela pistas de um passado tecnológico avançado — naves espaciais, alienígenas e ruínas de eras esquecidas aparecem apenas como sombras, memórias distorcidas por milênios. O autor escolhe construir sua narrativa por meio de um narrador pouco confiável, o próprio Severian, que tenta reconstruir sua trajetória com um tom confessional e quase mítico. Isso funciona… até certo ponto.

Um começo promissor que perde o fôlego

A jornada de Severian começa de forma sólida. Ele é curioso, inteligente e visivelmente dividido entre o que aprendeu com sua guilda e o que começa a sentir por conta própria. Quando se apaixona por Thecla, uma prisioneira nobre condenada à tortura, vemos surgir a primeira grande rachadura em sua lealdade — e, teoricamente, o ponto de virada do personagem.

Só que essa complexidade inicial dá lugar a um roteiro repetitivo: Severian segue viagem após ser expulso da guilda, vivendo aventuras episódicas, conhecendo personagens (geralmente mulheres que se encantam por ele sem muito esforço narrativo), dominando habilidades com espadas quase do nada e avançando rumo a um tal “destino grandioso” que nunca se justifica de forma convincente. É como se o personagem passasse de promissor a uma caricatura de herói trágico num piscar de olhos.

Narrativa densa ou apenas dispersa?

Muito se diz que Wolfe é um autor “difícil”. Mas A Sombra do Torturador não é, em si, um livro complicado. Ele apenas exige atenção e, talvez, um dicionário por perto — principalmente porque o autor adota uma linguagem arcaica e evita qualquer glossário ou explicação direta. Isso não é um problema por si só. O que realmente pesa é o ritmo quebrado, o excesso de digressões e o enredo que mais parece um mosaico de cenas do que uma trama que progride.

A escrita, muitas vezes louvada como brilhante, soa ornamental demais após certo ponto, perdendo impacto à medida que Wolfe se afasta da construção dramática inicial e se entrega a um desfile de personagens misteriosos e situações mal resolvidas.

Sexualidade e representação: o velho problema de sempre

Um dos pontos mais desconfortáveis da leitura é o tratamento dado às personagens femininas. Não é apenas o fato de Severian se apaixonar por praticamente toda mulher que encontra — o que, convenhamos, já seria cansativo. É a forma como o autor insiste em descrever constantemente seios, quadris e outras partes do corpo feminino com um olhar quase obsessivo. As mulheres são, em sua maioria, coadjuvantes sexuais, moldadas para se entregar ao protagonista com pouca ou nenhuma construção.

Esse olhar masculino antiquado é algo comum em parte da ficção científica clássica, mas não deveria ser normalizado. Em pleno século XXI, o status de “clássico” precisa ser questionado quando o que se vê é uma sucessão de mulheres bidimensionais e erotizadas ao redor de um protagonista egocêntrico e mal desenvolvido.

E afinal, por que ele está contando essa história?

Outro ponto que enfraquece a experiência é a própria estrutura da narrativa. Sabemos que Severian é um narrador não confiável. Sabemos também que Wolfe, dentro da lógica do livro, se coloca como o “editor” do manuscrito original. Mas… qual o propósito da história que nos é contada? Qual o contexto? Por que deveríamos confiar em qualquer coisa dita? A ausência de pistas ou direção sobre as intenções do protagonista (ou do próprio autor) acaba tornando a leitura frustrante, especialmente para quem não pretende seguir com os outros volumes.

M3GAN 2.0 chega chegando! Novo trailer revela bastidores e promete ainda mais ação e terror tecnológico

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Se você curtiu o primeiro M3GAN e ficou grudado na cadeira com aquela boneca de inteligência artificial que não está pra brincadeira, prepare-se: a continuação está chegando com tudo — e já com um gostinho especial para os fãs! A Universal Pictures acabou de liberar um trailer de bastidores recheado de depoimentos do elenco e do próprio James Wan, o mestre do terror moderno, junto com cenas inéditas de tirar o fôlego.

O sucesso de M3GAN em 2023 foi estrondoso: mais de 180 milhões de dólares em bilheteria, com um orçamento humilde de menos de 12 milhões. Não é pouca coisa! A história original já mexia com nossos medos mais tecnológicos — uma boneca criada para proteger uma criança, mas que acaba usando métodos… digamos, pra lá de violentos para garantir essa proteção. Na sequência, a trama fica ainda mais tensa.

Agora, a criadora da M3GAN, Gemma, se vê numa encruzilhada quando a tecnologia que dá vida à boneca é roubada e transformada em uma arma militar letal chamada Amelia. Sem muitas opções, ela precisa trazer a M3GAN de volta — só que desta vez, turbinada, mais rápida, mais forte e, claro, mais perigosa. Dá pra imaginar o caos, né?

O elenco reúne nomes que já passaram por produções queridinhas do público. Allison Williams (a protagonista de Corra! e a estrela de Girls) volta para liderar o time. Violet McGraw, que você deve lembrar de Invocação do Mal 2 e Halloween Kills, também está de volta, trazendo toda a emoção do papel da criança sob tutela da boneca. Entre os novos nomes, Jenna Davis (Unpregnant), Amie Donald (Sweet Tooth), Ivanna Sakhno (Falcão Negro em Perigo), Brian Jordan Alvarez (Will & Grace), Jen Van Epps (Criminal Minds), Aristotle Athari (The Afterparty) e Timm Sharp (The Last Man on Earth) completam o elenco — uma turma afiada que promete dar conta do recado.

No comando, Gerard Johnstone assume a direção e também assina o roteiro, adaptando os personagens originais criados por Akela Cooper e o próprio James Wan. Ou seja: a receita para um filme cheio de tensão, surpresas e aquele mix perfeito de terror e ficção científica está garantida.

Anota aí na agenda: M3GAN 2.0 estreia nos cinemas dia 27 de junho de 2025 — ou seja, daqui a pouquinho! Prepare-se para ver até onde uma boneca pode ir para proteger… e aterrorizzar.

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