Alita: Anjo de Combate ganha força — e James Cameron já desenvolve o 3º filme da saga futurista

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Durante anos, Alita: Anjo de Combate viveu na fronteira entre sonho dos fãs e incertezas de Hollywood. Agora, porém, a aguardada continuação finalmente começa a tomar forma — e não apenas uma. James Cameron revelou que está trabalhando lado a lado com Robert Rodriguez para entregar pelo menos mais um filme, mas adiantou: o desenvolvimento de um terceiro capítulo já está em andamento.

A revelação veio em entrevista à revista Empire, quando Cameron explicou que ele e Rodriguez fizeram um “pacto de sangue” para continuar a história da ciborgue guerreira, garantindo que o universo criado por Yukito Kishiro não ficará parado no tempo. “Estamos fazendo o máximo possível para viabilizar essa sequência”, disse Cameron, reforçando que a parceria artística entre os dois continua tão intensa quanto na produção original.

Atualmente sob o selo da 20th Century Studios, Anjo de Combate está disponível no Disney+, onde vem conquistando novos espectadores e recuperando a força de sua base de fãs — um dos motivos essenciais para o avanço das sequências.

Uma jornada que levou mais de uma década para acontecer

Lançado em 2019, o segundo filme é baseado no mangá Battle Angel Alita, de Yukito Kishiro. A adaptação foi uma empreitada ambiciosa desde o início: anunciada por James Cameron ainda em 2003, a produção enfrentou adiamentos sucessivos devido ao envolvimento do cineasta em Avatar (2009) e suas numerosas sequências.

Quando finalmente saiu do papel, a direção ficou nas mãos de Robert Rodriguez (Sin City, Pequenos Espiões), enquanto Cameron assumiu funções de produtor e corroteirista — ao lado de Laeta Kalogridis (Shutter Island, Terminator Genisys). O resultado visual, impulsionado por captura de movimento e CGI de última geração, tornou-se um dos marcos do cinema recente no uso de tecnologia para dar vida a personagens híbridos.

No papel de Alita, Rosa Salazar entrega uma performance emocionalmente precisa e fisicamente exigente, enquanto Christoph Waltz, Jennifer Connelly, Mahershala Ali, Ed Skrein, Jackie Earle Haley e Keean Johnson completam o elenco com personagens que fortalecem a complexidade política e emocional da Cidade de Ferro.

As filmagens aconteceram entre outubro de 2016 e fevereiro de 2017, no Troublemaker Studios, em Austin. Após tanta espera, o filme chegou às telas em fevereiro de 2019, arrecadando US$ 405 milhões mundialmente — a maior bilheteria da carreira de Rodriguez. As críticas foram mistas, mas o público abraçou a obra, e o tempo tem trabalhado a favor dela.

O que torna a personagem tão especial

A força de Alita não está apenas na ação eletrizante ou nos visuais impressionantes, mas principalmente na humanidade da protagonista. Apesar de ser uma ciborgue com um cérebro humano intacto, Alita desperta sem memórias e passa a descobrir quem é — e o que significa ser alguém — em um mundo distópico que explora violência, desigualdade e esperança.

Esse equilíbrio entre brutalidade e sensibilidade fez com que a história ganhasse uma legião de fãs apaixonados, que desde 2019 se mobilizam em campanhas como o famoso movimento Alita Army. Foi essa comunidade que manteve viva a discussão sobre as sequências mesmo quando a Disney absorveu a Fox e a franquia parecia perder espaço.

O futuro é promissor

Se antes Alita 3 parecia um sonho distante, hoje a produção avança com confiança. O comprometimento de Cameron e Rodriguez, a força da base de fãs e o desempenho duradouro do filme no streaming pavimentam um retorno que promete ser épico.

Ainda não há data oficial, mas o simples fato de Cameron confirmar o desenvolvimento simultâneo de dois filmes já é suficiente para reacender a chama da esperança: Alita está viva — e pronta para lutar novamente.

Devoradores de Estrelas | Nova aventura sci-fi de Phil Lord e Christopher Miller ganha trailer eletrizante

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Há trailers que anunciam um filme. E há trailers que parecem abrir uma porta para outra vida — e é exatamente isso que o novo material de Devoradores de Estrelas faz. Lançado pela Sony Pictures, o vídeo coloca o espectador dentro da mente, do medo e da solidão de Ryland Grace, personagem de Ryan Gosling, que acorda em uma espaçonave perdida no vazio do cosmos, a anos-luz de casa, sem lembrar sequer seu próprio nome. A partir daí, começa uma história que é tanto um épico de ficção científica quanto um mergulho profundo no coração humano.

Sob a direção da dupla Phil Lord e Christopher Miller, vencedores do Oscar® pela franquia “Aranhaverso”, o filme estreia em março de 2026 no Brasil e surge como uma das obras mais emocionais e surpreendentes já adaptadas do autor Andy Weir. E se o trailer já deixa clara a dimensão técnica da produção, o que realmente prende o olhar é a intimidade — aquela sensação de acompanhar um homem comum, imperfeito, vulnerável, tentando encontrar sentido no silêncio absoluto entre as estrelas.

O despertar que ninguém gostaria de viver

A primeira cena do trailer é quase inquietante. Em vez de explosões, naves cruzando nebulosas ou batalhas interplanetárias, vemos apenas Ryland abrindo os olhos. Um close lento, marcado por respiração pesada e uma luz branca que parece julgá-lo. Ele está deitado, preso a fios, cercado por máquinas que não reconhece — e por dois corpos imóveis, deitados em cápsulas ao lado dele. A câmera não tem pressa. Ela permanece, observando o momento em que o medo se transforma em pânico, e depois em confusão.

É nesse instante que o filme mostra sua força: um blockbuster disposto a tratar seu protagonista como um ser humano antes de tratá-lo como herói. Quando Ryland percebe que está em uma espaçonave, sozinho, sem memórias e sem respostas, o público entende imediatamente que sua maior batalha não será contra criaturas espaciais ou inimigos armados — mas contra o próprio desespero.

A memória como sobrevivência

Enquanto Ryland tenta compreender onde está, flashes começam a surgir: laboratórios, reuniões tensas, rostos em pânico, manchetes sobre o Sol enfraquecendo. Aos poucos, o trailer revela o quebra-cabeça emocional que o personagem precisa montar para sobreviver. A cada lembrança, uma parte de sua missão se encaixa — e com ela vem o peso da responsabilidade.

A revelação é devastadora: antes de acordar perdido no espaço, ele era um simples professor de ciências. Um homem comum que, sem aviso, se viu arrastado para o maior risco já enfrentado pela humanidade. O Sol, fonte de toda vida, estava morrendo. E a única chance de descobrir o porquê envolvia enviar uma nave a 11,9 anos-luz da Terra, em uma corrida contra o tempo que soava praticamente suicida. A Terra inteira o escolheu. E, de repente, ele está ali — sozinho, com o destino do planeta inteiro nas costas.

A amizade que muda tudo

E então, quando o trailer parece sugerir que Ryland está destinado a enfrentar o universo completamente sozinho, algo inesperado acontece. Um som estranho ecoa pelo interior da nave. Não é mecânico. Não é humano. É… vivo. O olhar de Ryland muda. Pela primeira vez, ele sorri — não um sorriso de alegria, mas de surpresa, de alívio, de reconhecimento.

O trailer não entrega o grande segredo do filme, mas insinua que Ryland encontrará uma forma de companhia, e é essa presença inesperada que altera o rumo de sua jornada. Uma amizade improvável, improvável demais, que se torna o ponto mais emocionante da história.

Um mundo prestes a acabar — e pessoas tentando salvá-lo

Enquanto acompanhamos Ryland no espaço, o trailer também mostra fragmentos da Terra. A atriz Sandra Hüller, indicada ao Oscar® por “Anatomia de Uma Queda”, surge em cenas intensas, debatendo teorias, enfrentando decisões irreversíveis e segurando o mundo que ameaça ruir. Sua presença traz profundidade ao impacto emocional da história, como se lembrasse o público de que cada cálculo, cada risco e cada sacrifício feitos por Ryland carregam rostos, vidas e histórias penduradas na beira do abismo.

Witch Hat Atelier ganha novo trailer e confirma estreia do anime para abril de 2026

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A magia está mais viva do que nunca para os fãs de Witch Hat Atelier. Nesta terça-feira (12), a Crunchyroll revelou o segundo trailer da tão aguardada adaptação do mangá de Kamome Shirahama, reacendendo o entusiasmo de uma comunidade que acompanha a obra desde seus primeiros capítulos em 2016. A prévia chegou acompanhada de outra novidade igualmente importante: o anime estreia oficialmente em abril de 2026, ainda sem uma data exata anunciada — mas já com a expectativa lá no alto.

O novo trailer se concentra no tom da série, misturando delicadeza, fantasia e um senso crescente de mistério que sempre acompanhou o mangá. Além disso, foi revelado quem dará voz aos protagonistas: Rena Motomura (Maebashi Witches) interpretará Coco, enquanto Natsuki Hanae, famoso mundialmente por viver Tanjiro Kamado em Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba, será o responsável pela voz de Qifrey. A escalação reforça o cuidado da produção em trazer atores capazes de captar a sensibilidade e a intensidade emocional que a história exige. Abaixo, confira o vídeo:

Uma adaptação aguardada por fãs do mundo inteiro

Desde que Witch Hat Atelier começou a ser publicado na revista Morning Two, da Kodansha, em 2016, leitores do mundo inteiro pedem uma adaptação que faça jus à riqueza visual e narrativa da obra. Shirahama é conhecida por sua arte elaborada, com traços detalhados e uma estética que mistura fantasia clássica com elegância barroca. A expectativa por um anime sempre veio acompanhada de um questionamento: seria possível traduzir a beleza das páginas para animação sem perder sua essência?

Agora, com a produção assinada pelo estúdio Bug Films, os fãs finalmente recebem sua resposta — e os primeiros trailers mostram que a equipe está comprometida em preservar a atmosfera do mangá. Cenários inspirados, uso cuidadoso de luz natural, paleta de cores suave e uma direção que aposta no encantamento visual parecem sinalizar que a adaptação tem potencial para se tornar uma das mais belas dos últimos anos.

Além disso, a obra vive seu melhor momento em termos de popularidade. Em novembro de 2025, o mangá ultrapassou 7 milhões de cópias em circulação, consolidando-se como uma das séries mais queridas do catálogo adulto da Kodansha. Entre seus reconhecimentos mais importantes estão o Prêmio Harvey (2020 e 2025) e o Prêmio Eisner, que consagrou a edição americana como Melhor Material Internacional – Ásia.

Uma heroína guiada pela curiosidade e pela coragem

No centro da história está Coco, uma menina gentil e criativa, filha de uma costureira. Desde pequena, ela sonha em se tornar uma bruxa — uma possibilidade proibida para alguém sem talento mágico inato. Nesse mundo, a magia é restrita a poucos escolhidos e guardada sob regras rígidas.

Tudo muda quando Coco conhece o bruxo Qifrey. Ao testemunhar um feitiço sendo criado por meio de um desenho mágico, ela descobre que a magia pode não ser tão inacessível quanto imaginava. Fascinada, ela tenta imitar o processo e acaba libertando uma energia que transforma sua mãe em pedra. Sem entender o que fez — e desesperada para desfazer o feitiço — Coco se junta a Qifrey como sua aprendiz.

Esse ponto de partida é o que impulsiona toda a trama. Coco passa a explorar um mundo cheio de encantamentos e criaturas misteriosas, mas também descobre que magia e poder têm um preço alto. O clã dos Chapéus de Aba Larga, um grupo clandestino que busca restaurar o uso livre da magia, demonstra interesse especial pela garota. Eles acreditam que Coco pode ser a chave para quebrar as leis impostas há gerações — leis que existem justamente para evitar o retorno de calamidades provocadas por magos descontrolados no passado.

E é aí que mora a tensão narrativa: enquanto Coco se maravilha com um universo novo, ela também se vê envolvida em uma teia de segredos, perseguições e intenções ocultas.

Magia, responsabilidade e um mundo que guarda mais mistérios do que respostas

A construção do mundo de Witch Hat Atelier sempre foi um dos grandes triunfos de Kamome Shirahama. No mangá, a magia funciona por meio de desenhos rúnicos traçados com precisão. Não é um poder que vem “de dentro”, mas sim um conhecimento técnico — o que a torna potencialmente acessível a qualquer pessoa. Por isso, existe uma Assembleia encarregada de controlar e esconder essas informações, indo ao ponto de apagar a memória de qualquer indivíduo não iniciado que descobre os segredos da magia.

Essa dinâmica cria uma tensão ética constante. Coco, ao mesmo tempo em que aprende feitiços novos e se deslumbra com a beleza do desconhecido, percebe que seu envolvimento com a magia não afetou apenas sua mãe. Ele expôs sua própria vida a poderes que ela não compreende e atraiu a atenção de forças antigas e perigosas.

Qifrey, por sua vez, esconde suas próprias motivações e um passado que parece profundamente entrelaçado com os Chapéus de Aba Larga. No trailer, algumas cenas sugerem que essa camada sombria do personagem será explorada desde os primeiros episódios, ampliando ainda mais o peso dramático da história.

O fenômeno da cozinha mágica

Um detalhe que muitos novos fãs desconhecem é que o universo criado por Shirahama cresceu ao ponto de gerar até um spin-off. A série Witch Hat Atelier Kitchen estreou em 2019 no canal Morning Two e acompanha personagens do mangá em aventuras culinárias repletas de magia.
O especial é leve, divertido e funciona como um complemento acolhedor ao tom mais sério da história principal.

Com o anime de 2026 chegando, muitos fãs esperam que o spin-off também receba algum tipo de adaptação futuramente — especialmente agora que o interesse pelo universo está maior do que nunca.

ASUS lança no Brasil a linha ROG Xbox Ally: Uma nova geração de portabilidade e imersão para gamers

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A ASUS oficializou a chegada ao mercado brasileiro da linha ROG Xbox Ally, criada em colaboração direta com a Xbox e pensada para redefinir o segmento de consoles portáteis. Em uma indústria cada vez mais voltada à mobilidade e à experiência personalizada, os novos dispositivos chegam com a promessa de entregar potência de PC e praticidade de console em um formato que cabe nas mãos. Com dois modelos distintos — o ROG Xbox Ally e o ROG Xbox Ally X — a fabricante aposta em diferentes perfis de usuários, dos casuais aos entusiastas mais exigentes.

A chegada dessa linha ao Brasil reforça o olhar estratégico da ASUS para o mercado nacional, um dos maiores e mais apaixonados por jogos no mundo. O país tem se destacado no consumo de plataformas híbridas e no interesse crescente por produtos que unificam desempenho, mobilidade e liberdade de escolha. Nesse cenário, a parceria ASUS + Xbox ganha força como um movimento ousado e alinhado às tendências globais do setor.

A proposta: levar a experiência do Xbox para qualquer lugar

A principal missão da linha ROG Xbox Ally é reproduzir, em formato portátil, a sensação de estar diante de um console de mesa. Desde o design até o sistema operacional, tudo foi pensado para que o usuário possa alternar entre partidas rápidas e longas maratonas com total conforto e fluidez.

O visual segue a identidade Republic of Gamers, com estética futurista e pegada robusta, mas sem abrir mão da ergonomia. Os controles laterais são inspirados diretamente no design dos joysticks Xbox, garantindo familiaridade ao toque e tornando a experiência mais intuitiva para quem já está acostumado ao ecossistema da Microsoft. Essa escolha reforça a proposta de imersão e promete mais conforto em sessões prolongadas.

A leve inclinação do corpo, a textura antiderrapante e o acabamento resistente tornam o dispositivo ideal para o dia a dia. É um equipamento pensado para caber em mochilas, acompanhar viagens e se adaptar aos mais variados estilos de uso — do sofá ao transporte público, do escritório ao quarto.

Dois modelos, dois públicos: ROG Xbox Ally e Ally X

A estratégia da ASUS ao lançar dois modelos simultâneos mira atender nichos distintos, mas igualmente importantes. De um lado, jogadores que priorizam mobilidade e custo-benefício. De outro, usuários que buscam o máximo de performance possível em um portátil.

ROG Xbox Ally — leveza e alto desempenho

O modelo de entrada, com 670 gramas, oferece um equilíbrio interessante entre potência e portabilidade. Equipado com o processador AMD Ryzen Z2 A, 16 GB de RAM e 512 GB de armazenamento SSD, o aparelho se destaca pelo desempenho consistente mesmo em jogos mais exigentes.

A fluidez da experiência é reforçada pela tela IPS de 7 polegadas Full HD com taxa de atualização de 120 Hz, que oferece imagens nítidas, cores vibrantes e resposta imediata. O resultado é um portátil que entrega muito mais do que o básico, funcionando como uma excelente porta de entrada no universo dos consoles híbridos.

ROG Xbox Ally X — potência e recursos premium

Já o ROG Xbox Ally X foi projetado para quem busca performance máxima. Com peso de 715 gramas, o modelo vem equipado com o novo AMD Ryzen AI Z2 Extreme, acompanhado de 24 GB de RAM e SSD de 1 TB, permitindo rodar jogos pesados sem engasgos e garantindo amplo espaço para bibliotecas extensas.

O grande diferencial aqui está nos gatilhos com resposta tátil variável, tecnologia herdada dos controles mais avançados da Xbox. Eles ampliam a imersão ao variar a resistência durante o jogo, criando feedbacks mais intensos em momentos de ação, acelerações, tiros ou impactos.

O modelo X também foi preparado para receber, a partir de 2026, recursos avançados baseados em inteligência artificial, como o Auto Super Resolution, que realiza upscaling automático das imagens, e a captura inteligente de momentos importantes do gameplay. Esses recursos projetam o console para o futuro, garantindo longevidade ao hardware.

Tela fluida e visual de última geração

Ambos os modelos compartilham a mesma tela de 7 polegadas, que se destaca pelo equilíbrio entre tamanho, mobilidade e qualidade visual. O painel IPS Full HD aliado aos 120 Hz de taxa de atualização cria uma experiência fluida, ideal para jogos competitivos e títulos cinematográficos.

Seja em RPGs com gráficos detalhados, jogos de corrida de alta velocidade ou shooters que exigem reflexos rápidos, a tela do ROG Xbox Ally entrega desempenho visual à altura. Além disso, o brilho e o contraste favorecem o uso em ambientes claros ou escuros, ampliando a versatilidade do dispositivo.

Windows 11 otimizado e integração total com o ecossistema Xbox

Um dos pontos mais importantes da linha é o uso do Windows 11, mas em versão adaptada para portáteis. A navegação por botões e o layout otimizado tornam o sistema mais intuitivo, sem perder a flexibilidade tradicional dos PCs.

A ASUS e a Microsoft trabalharam juntas em um programa de compatibilidade que analisa milhares de jogos e indica, dentro do sistema, quais deles têm desempenho ideal no modo portátil. Isso garante que o usuário sempre saiba como otimizar sua experiência.

Conectividade moderna e expansibilidade generosa

Em termos de conectividade, a linha ROG Xbox Ally não decepciona. Os modelos trazem suporte ao Wi-Fi 6E, que permite conexões extremamente rápidas e estáveis, especialmente úteis para jogos em nuvem e multiplayer online.

O pacote inclui ainda Bluetooth 5.4, leitor de cartão microSD, múltiplas portas USB-C e entrada de áudio combinada. A expansão de armazenamento via SSD M.2 2280 de até 4 TB é um destaque à parte, algo raro em dispositivos portáteis e essencial para quem mantém extensa biblioteca de jogos AAA.

A Casa do Dragão é renovada para a 4ª temporada pela HBO, mesmo antes da estreia do terceiro ano

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A chama dos Targaryen está longe de se apagar. Antes mesmo de o público assistir à terceira temporada, a HBO oficializou a renovação de A Casa do Dragão para o quarto ano, reafirmando a confiança no poder da franquia e no apetite dos fãs pela tragédia, grandeza e brutalidade que moldam a história da família mais famosa de Westeros. A confirmação chega como um sopro de alívio para quem acompanha a série desde sua estreia em 2022, quando se tornou um fenômeno instantâneo, quase igualando – para muitos até superando – o impacto inicial de Game of Thrones.

Quando chegam as novas temporadas?

A ansiedade, porém, deve vir acompanhada de paciência. A HBO já confirmou que a terceira temporada estreia no verão norte-americano de 2026, entre junho e agosto. Já o quarto ano, recém-anunciado, deve chegar somente em 2028, seguindo o ritmo de produção cuidadoso que caracteriza o universo de George R. R. Martin. É um intervalo longo, mas não surpreendente: a série depende de cronogramas complexos, locações em vários países e meses de efeitos visuais que exigem um acabamento impecável. Tudo isso contribui para a imersão que se tornou marca registrada da produção.

O caminho que trouxe a série até aqui

Criada por Ryan J. Condal em parceria com George R. R. Martin, a série foi desenvolvida a partir dos eventos narrados na segunda metade do livro Fogo & Sangue. A história mergulha nas tensões políticas e afetivas que culminam na guerra civil conhecida como A Dança dos Dragões, conflito protagonizado pelos meios-irmãos Rhaenyra Targaryen e Aegon II, que disputam ferozmente o Trono de Ferro. Desde sua estreia em agosto de 2022, a série conquistou não apenas gigantescos números de audiência — ultrapassando 10 milhões na primeira noite nos Estados Unidos — mas também uma recepção crítica surpreendentemente positiva, com muitas análises considerando-a tão forte quanto sua série-mãe, ou até mais consistente.

Produção grandiosa e locações icônicas

O impacto visual da série também não veio por acaso. As filmagens atravessam países e paisagens, dando vida a castelos, cidades e regiões épicas que parecem saltar das páginas para a tela. A primeira temporada passou por locais como Cornualha, Hertfordshire e Peak District no Reino Unido, além de Portugal e várias cidades espanholas, como Cáceres e Trujillo. Toda essa travessia permite que Westeros ganhe textura, profundidade e autenticidade — uma característica essencial quando se trata de uma saga de fantasia que carrega tanto peso cultural.

Quanto custa cada episódio?

Se há algo que a HBO não economiza, é na grandiosidade. A primeira temporada de A Casa do Dragão custou quase US$ 200 milhões, o que significa cerca de US$ 20 milhões por episódio — uma cifra que coloca a série no mesmo patamar de megaproduções cinematográficas. Para efeito de comparação, Game of Thrones começou custando US$ 6 milhões por episódio e atingiu US$ 15 milhões apenas na última temporada. Além disso, o orçamento de marketing ultrapassou US$ 100 milhões, reforçando o status da série como um dos projetos mais ambiciosos da televisão contemporânea. Esses investimentos se refletem diretamente na qualidade visual: dragões com textura quase palpável, cenários vastos e batalhas que parecem coreografadas quadro a quadro.

Audiência, expectativas e o desafio da continuidade

A segunda temporada, lançada em junho de 2024, trouxe de volta toda essa grandiosidade, mas também enfrentou o impacto de competir com um cenário televisivo mais fragmentado. Mesmo com uma estreia global de 7,8 milhões de espectadores — abaixo dos 10 milhões de 2022 — o desempenho ainda é considerado imenso para os padrões atuais. Mais importante: a série manteve o alto padrão de narrativa, aprofundando personagens, ampliando tensões e construindo o caminho irreversível rumo ao conflito que promete dominar as próximas temporadas.

Prêmios, indicações e reconhecimento

A qualidade não passou despercebida pela indústria. Em pouco tempo, A Casa do Dragão conquistou o Globo de Ouro de Melhor Série Dramática, e Emma D’Arcy recebeu indicação como Melhor Atriz, reforçando o prestígio da produção. A série também acumulou nove indicações ao Emmy e foi laureada em prêmios técnicos importantes, como o BAFTA Craft Awards. A crítica se mantém constante em um ponto: a série conseguiu o que parecia impossível — reerguer o entusiasmo por Westeros depois da recepção dividida do final de Game of Thrones.

O Agente Secreto já levou 750 mil espectadores aos cinemas e consolida seu impacto histórico no Brasil e no mundo

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Poucos filmes brasileiros dos últimos anos conseguiram mobilizar público, crítica e debate cultural com a força que O Agente Secreto alcançou desde sua estreia. Lançado nos cinemas em 6 de novembro de 2025, o longa de Kleber Mendonça Filho não apenas se afirmou como um dos títulos mais importantes da temporada, como também rompeu a barreira simbólica dos 750 mil espectadores, um feito raro para um drama político nacional, especialmente em um cenário pós-pandemia onde o cinema brasileiro ainda busca se reerguer. Ao mesmo tempo, o filme coleciona prêmios mundo afora e se posiciona como um dos favoritos ao Oscar 2026, onde representará oficialmente o Brasil na disputa de Melhor Filme Internacional. Um encontro raro entre arte, relevância histórica e impacto popular.

Um fenômeno que une público e crítica

O que mais impressiona no percurso do longa não é apenas sua excelente bilheteria é o fato de que esse sucesso veio acompanhado de uma recepção crítica arrebatadora. O filme já soma mais de 25 prêmios ao redor do mundo, incluindo quatro conquistas no Festival de Cannes, onde arrebatou Melhor Diretor, Melhor Ator para Wagner Moura, o Prêmio FIPRESCI da competição oficial e o Prix des Cinémas d’Art et Essai.

Os elogios se multiplicaram após sua estreia mundial, em maio de 2025, quando o público francês aplaudiu de pé por mais de dez minutos a construção tensa, poética e profundamente humana que Mendonça Filho imprimiu ao retratar o Recife de 1977 sob a sombra da ditadura militar. Desde então, a produção entrou numa espiral de reconhecimento que poucos filmes brasileiros conseguiram alcançar recentemente e talvez o mais significativo seja perceber como a obra dialoga com públicos muito diferentes, de cinéfilos de festivais a espectadores comuns, atraídos tanto pelo suspense quanto pela carga emocional da narrativa.

A força de um cinema que olha para a própria história

Ambientado em pleno período de repressão política no Brasil, o filme acompanha Marcelo (Wagner Moura), professor universitário e especialista em tecnologia, que retorna ao Recife depois de anos vivendo em São Paulo e sendo perseguido por assassinos de aluguel, contratados possivelmente por um industrial influente ligado a uma patente que Marcelo desenvolveu em meio a sua pesquisa acadêmica.

O filme, porém, não se resume ao thriller político que sua premissa sugere. Mendonça Filho transforma a jornada de Marcelo em um mergulho íntimo em temas que marcam o cinema do diretor: vigilância, controle, memória e as feridas abertas de um país que ainda tenta compreender seu passado recente. A câmera, sempre inquieta e atenta às sombras e texturas da cidade, faz do Recife uma personagem essencial viva, oprimida, em permanente alerta.

Esse resgate histórico, no entanto, não se dá de forma didática ou ilustrativa. O diretor parte da ficção para alcançar zonas de sensibilidade e inquietação que ressoam profundamente na realidade. Em tempos em que a discussão sobre democracia e autoritarismo voltou a ganhar força no Brasil e em outras partes do mundo, o filme entrega uma reflexão poderosa, sem abrir mão da tensão narrativa que mantém o espectador preso à poltrona.

O reencontro entre um homem, sua cidade e seus fantasmas

Ao longo da história, Marcelo tenta retomar laços familiares e encontrar algum abrigo emocional em meio ao caos político. Seu filho pequeno vive com os avós maternos e o avô, projecionista do histórico Cinema São Luiz, representa um elo simbólico entre afeto, memória e resistência cultural. Cada visita, cada conversa e cada silêncio entre esses personagens carrega camadas de fragilidade e esperança.

É nesse espaço íntimo que Mendonça Filho mostra seu talento para filmar relações humanas com cuidado e profundidade. Wagner Moura, vencedor em Cannes por sua interpretação, entrega um Marcelo tenso, exausto, mas ainda guiado por uma vontade profunda de sobreviver, proteger quem ama e compreender o tamanho do labirinto político que o envolve. Sparse, observador, às vezes quase silencioso, Moura constrói um personagem que tenta manter a lucidez enquanto tudo ao seu redor desmorona.

Outro núcleo poderoso é a “casa segura” onde Marcelo se esconde por boa parte do longa: um espaço habitado por dissidentes, artistas, imigrantes e pessoas deslocadas por razões políticas entre elas, um casal de refugiados angolanos que encontra no Brasil uma nova luta. Sob a liderança de Dona Sebastiana, figura maternal e forte, o local funciona como porto, bunker e utopia. Um desses espaços raros onde sobreviventes constroem comunidade em meio ao terror.

A paranoia como linguagem cinematográfica

Se há algo que define a trama de O Agente Secreto, é a sensação permanente de que algo terrível está prestes a acontecer. Mendonça Filho trabalha com uma precisão minuciosa o universo da vigilância, microfones escondidos, olhares que atravessam janelas, carros que seguem silenciosamente pelas ruas, homens que observam sem ser vistos. O filme não representa a ditadura; ele faz o público senti-la na pele.

Ao mesmo tempo, o longa homenageia tradições cinematográficas importantes há ecos de thrillers políticos dos anos 70, do cinema noir clássico, das narrativas paranoicas de Alan J. Pakula, de filmes latino-americanos sobre resistências clandestinas. Mas a obra nunca deixa de ser profundamente brasileira, seja na música, na textura da cidade, no calor das ruas, na oralidade dos diálogos ou na forma como os personagens se relacionam.

Um elenco que sustenta o filme com verdade e intensidade

Além da performance monumental de Wagner Moura, o filme reúne um elenco que reforça a densidade emocional da narrativa. Maria Fernanda Cândido interpreta a ex-companheira de Marcelo com delicadeza e firmeza. Gabriel Leone surge como presença ambígua, imprevisível, quase sempre carregando o espectador para a beira do desconforto. Thomás Aquino, Alice Carvalho e Tânia Maria completam o conjunto com atuações precisas, orgânicas, cada uma contribuindo para o mosaico de inquietações e tensões.

Udo Kier, presença constante em obras de caráter autoral, entrega um antagonista inquietante, quase uma sombra que atravessa a narrativa com charme sinistro. Cada rosto no filme, mesmo os mais breves, parece carregar décadas de histórias, perdas e cicatrizes. É um elenco que não atua para o efeito; atua para a verdade.

A corrida ao Oscar 2026: uma chance real?

Indicado pela Academia Brasileira de Cinema para representar o país no Oscar, o longa-metragem chega à temporada com algo raro: momentum. O filme está presente nas principais listas de apostas internacionais e vem sendo mencionado por analistas de festivais e especialistas americanos como forte candidato entre os pré-indicados.

O impacto em Cannes, a recepção crítica explosiva e o desempenho robusto nas bilheterias formam um conjunto irresistível para campanhas de premiação. A Vitrine Filmes, distribuidora nacional, já confirmou que está trabalhando com parceiros internacionais para garantir que o filme esteja presente em exibições especiais nos Estados Unidos, debates, entrevistas e eventos voltados aos votantes da Academia.

E existe um elemento adicional que favorece o longa: a imagem de Kleber Mendonça Filho como um dos diretores mais respeitados da atual geração do cinema mundial. Sua trajetória em Cannes, sua relação sólida com a crítica internacional e sua habilidade de criar obras que são tanto esteticamente marcantes quanto politicamente relevantes tornam O Agente Secreto um candidato difícil de ser ignorado.

A Hora do Rush 4 é confirmado pela Paramount e marca o retorno de uma das duplas mais queridas do cinema

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Depois de anos de rumores, promessas interrompidas e entrevistas que sempre deixavam um fio de esperança no ar, A Hora do Rush 4 finalmente foi confirmado pela Paramount. A notícia caiu como uma bomba positiva para os fãs que, por quase duas décadas, se perguntavam se veriam novamente Jackie Chan e Chris Tucker juntos nas telas. Agora está oficialmente decidido. A franquia retorna e, com ela, o espírito divertido e caótico que marcou uma época do cinema de ação e comédia.

A confirmação se tornou ainda mais curiosa pelos bastidores revelados nos últimos dias. Segundo informações do Deadline, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria incentivado pessoalmente a realização do filme. O comentário circulou em Hollywood como uma anedota improvável, mas acabou se misturando à história real de um projeto que parecia preso em limbo. A partir desse empurrão político inesperado e da força dos fãs, o caminho para a produção finalmente se abriu. Para dar forma ao novo capítulo, a Paramount se uniu à Warner Bros. e fechou um acordo de distribuição conjunta. A informação surpreendeu, já que a New Line Cinema, responsável pelos três primeiros filmes, havia recusado investidas anteriores de continuação.

A resistência dos estúdios era compreensível. A ideia de reviver uma franquia clássica depois de tanto tempo levanta riscos financeiros e criativos, principalmente quando os protagonistas já não são jovens e quando o público atual consome ação de forma muito diferente daquela dos anos 2000. Mas A Hora do Rush não é apenas mais uma série de filmes de luta e perseguição. É uma história movida pela química genuína entre Jackie Chan e Chris Tucker, uma dupla que transformou diferenças culturais em humor e transformou desentendimentos em cumplicidade. Esse carisma sempre foi a base do sucesso da trilogia e continua a ser a principal razão para que os fãs insistissem na continuação.

A franquia nasceu em 1998 com uma proposta simples que deu muito certo. O inspetor-chefe Lee, disciplinado e habilidoso membro da polícia de Hong Kong, precisava trabalhar ao lado do impulsivo detetive James Carter, representante barulhento e desastrado do Departamento de Polícia de Los Angeles. A combinação entre as artes marciais de Jackie Chan e a energia cômica explosiva de Chris Tucker criou um fenômeno imediato. As sequências lançadas em 2001 e 2007 ampliaram o universo dos personagens e consolidaram uma trilogia que arrecadou cerca de 850 milhões de dólares ao redor do mundo.

O que diferenciava A Hora do Rush não era apenas a ação impecável. O grande trunfo estava no humor criado pelo choque cultural entre Oriente e Ocidente e na maneira como os dois protagonistas lidavam com suas diferenças. Em meio a sequestros, mafiosos, tramas internacionais e confusões burocráticas, o público se divertia ao perceber que os dois eram mais compatíveis do que pareciam. Ao longo dos três filmes, o crescimento da amizade entre Lee e Carter se tornou tão importante quanto os próprios casos policiais que investigavam.

Por isso, a ideia de um quarto filme sempre despertou emoções intensas. Muitos se perguntavam se a fórmula ainda funcionaria ou se os tempos modernos tornariam a abordagem ultrapassada. A verdade é que Hollywood vive um momento particular em que continuações tardias e revivals nostálgicos dividem opiniões. Algumas produções conseguem atualizar seu legado com inteligência, enquanto outras enfrentam dificuldades ao tentar repetir o brilho do passado. No caso de A Hora do Rush, no entanto, existe um elemento especial que pode fazer a diferença. Jackie Chan e Chris Tucker demonstraram inúmeras vezes que só voltariam se o projeto estivesse alinhado com seu carinho pela franquia. A partir do momento em que aceitaram retornar, ficou claro que a intenção é honrar a trajetória construída e não apenas lucrar com nostalgia.

Ainda não existem detalhes sobre a história do novo filme, mas é possível imaginar que a trama explorará o amadurecimento dos personagens. Jackie Chan, hoje com mais de 70 anos, continua ativo e impressionantemente ágil, mas deve receber um roteiro que respeite sua fase atual. Chris Tucker, por sua vez, mostra-se animado com a possibilidade de revisitar Carter, personagem que marcou sua carreira e que ainda carrega forte identificação com o público. A parceria entre os dois, mesmo depois de tantos anos, segue como o ponto mais esperado desta nova etapa.

O retorno também convida a uma reflexão sobre o próprio impacto cultural da franquia. A Hora do Rush marcou uma geração e influenciou diversos filmes de parceria policial, especialmente aqueles que abordam diferenças culturais com leveza e humor. O estilo único de Jackie Chan, que mistura comédia física e artes marciais coreografadas com precisão, uniu-se ao humor espontâneo e irreverente de Chris Tucker para criar algo que transcendia fronteiras. Essa mistura funcionou tão bem que se tornou um marco do cinema comercial dos anos 1990 e 2000.

Resenha — Esperança mostra que mudar o mundo também começa ao aceitar as próprias fragilidades

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Esperança se apresenta como uma narrativa delicada e profundamente humana sobre recomeços, pertencimento e vulnerabilidade emocional. A obra acompanha a trajetória de uma jovem determinada que, ao se mudar para uma nova cidade, se vê diante do desafio de reconstruir sua identidade, suas relações e sua forma de enxergar o mundo. Mais do que uma história sobre adaptação, o livro se propõe a refletir sobre os limites do idealismo e a necessidade, muitas vezes ignorada, de aceitar ajuda.

A protagonista que dá nome à obra é construída como uma personagem engajada, ativa e movida por um forte senso de justiça social. Seu desejo de combater preconceitos e contribuir para um mundo melhor não surge como discurso vazio, mas como parte orgânica de sua personalidade. No entanto, o livro acerta ao não romantizar esse engajamento. Ao longo da narrativa, fica evidente que carregar o peso de querer salvar tudo e todos pode ser exaustivo, especialmente quando se negligenciam as próprias fragilidades.

O processo de adaptação à nova cidade funciona como um espelho emocional para Esperança. Cada novo ambiente, relação ou conflito expõe suas inseguranças e revela o quanto o sentimento de pertencimento precisa ser construído com tempo, escuta e troca. O texto aborda com sensibilidade os choques entre expectativas e realidade, mostrando que recomeçar nem sempre é sinônimo de entusiasmo, mas muitas vezes de solidão silenciosa.

As relações afetivas ocupam papel central na narrativa. O namoro, as amizades e os vínculos familiares são apresentados como espaços de apoio, mas também de conflito e aprendizado. O livro se destaca ao tratar essas relações de forma honesta, sem idealizações excessivas. Amar, aqui, não significa ausência de problemas, mas disposição para enfrentar dificuldades juntos, inclusive quando isso exige reconhecer limites e pedir socorro.

Um dos temas mais relevantes de Esperança é justamente a dificuldade da protagonista em aceitar ajuda. Acostumada a ser forte, ativa e solidária, ela precisa aprender que vulnerabilidade não é fraqueza. Essa mensagem atravessa a obra de maneira orgânica e toca em uma questão contemporânea urgente, especialmente entre jovens que se sentem pressionados a demonstrar resiliência constante e engajamento irrepreensível.

A escrita é simples, direta e emocionalmente acessível, o que amplia o alcance da história e facilita a identificação do leitor. Em alguns momentos, a narrativa adota um tom mais linear e previsível, o que pode limitar a complexidade dramática. Ainda assim, essa escolha reforça o caráter acolhedor do livro e sua vocação para dialogar com leitores que buscam histórias de conforto, reflexão e reconhecimento pessoal.

Extermínio: O Templo dos Ossos ganha trailer intenso e aprofunda o terror pós-apocalíptico

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A sensação de inquietação que marcou gerações de fãs do terror pós-apocalíptico está de volta. Extermínio: O Templo dos Ossos acaba de ganhar um novo trailer oficial, que amplia ainda mais a trama sombria do aguardado longa. O vídeo destaca o olhar da diretora Nia DaCosta (Candyman, As Marvels) e apresenta cenas inéditas que reforçam o clima brutal, desesperador e visceral que consagrou a franquia iniciada com 28 Dias Depois.

Desde sua estreia em 2002, a franquia se tornou um divisor de águas dentro do cinema de terror. Ao retratar uma Grã-Bretanha devastada pelo chamado Vírus da Raiva, o filme dirigido por Danny Boyle (Quem Quer Ser um Milionário?, Trainspotting) e escrito por Alex Garland (Ex Machina, Aniquilação) redefiniu o gênero ao misturar horror extremo com uma abordagem quase intimista sobre solidão, colapso social e sobrevivência. Com o passar dos anos, a franquia ganhou status cult e seguiu se expandindo, culminando agora em Extermínio: O Templo dos Ossos, quarto capítulo da saga, que promete um retorno ainda mais intenso a esse mundo destruído, explorando novas facetas do medo e do comportamento humano quando toda esperança parece ter desaparecido.

A escolha de Nia DaCosta para dirigir Extermínio: O Templo dos Ossos chamou atenção desde o anúncio. A cineasta assume o desafio de comandar um universo já consolidado, mas imprime sua própria identidade à narrativa. Seu olhar se volta especialmente para os personagens, priorizando as reações humanas diante do medo constante, da violência cotidiana e da ausência de um futuro claro. Em vez de apenas encenar situações extremas, o filme busca fazer o público se sentir parte daquele mundo, compartilhando o desespero, as escolhas difíceis e as consequências inevitáveis de cada decisão.

Ambientado após os eventos do filme anterior, O Templo dos Ossos acompanha Spike, um jovem que acaba recrutado para a gangue de assassinos acrobáticos liderada por Sir Jimmy Crystal. Em uma Grã-Bretanha completamente devastada pelo Vírus da Raiva, esses grupos surgem como uma mistura inquietante de sobreviventes, mercenários e figuras quase míticas, que transformaram a violência em espetáculo. Enquanto Spike tenta se adaptar a essa realidade brutal, outra linha narrativa ganha força com o Dr. Ian Kelson, um médico que inicia um relacionamento inesperado capaz de provocar consequências profundas e potencialmente transformadoras para o futuro daquele mundo em ruínas.

O elenco reúne nomes de peso para sustentar o impacto emocional da história. Ralph Fiennes (O Paciente Inglês, A Lista de Schindler) se destaca como um dos principais rostos da produção, trazendo sua presença marcante para um universo onde autoridade e moralidade estão constantemente em conflito. Jack O’Connell (Invencível), Alfie Williams, Erin Kellyman (Han Solo: Uma História Star Wars) e Chi Lewis-Parry completam o time, dando vida a personagens complexos, moldados por anos de sobrevivência em um mundo sem regras claras.

Nos bastidores, um detalhe chamou atenção dos fãs mais atentos. A presença de Cillian Murphy (Peaky Blinders, Oppenheimer) durante as filmagens em setembro de 2024, em Ennerdale, Cumbria, reacendeu especulações e teorias. Embora sua participação não tenha sido oficialmente confirmada, o retorno do protagonista do primeiro filme da franquia levanta expectativas sobre possíveis conexões diretas com os capítulos iniciais da saga.

As filmagens principais começaram em 19 de agosto de 2024 e ocorreram simultaneamente às de 28 Anos Depois, longa que antecede diretamente O Templo dos Ossos. Essa estratégia garantiu maior coesão narrativa e visual entre os filmes. Um dos grandes destaques da produção é o cenário do Templo dos Ossos, construído especialmente em Redmire, North Yorkshire.

Corujão aposta em aventura e fantasia com “Didi, O Caçador de Tesouros” neste sábado (20)

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Na madrugada deste sábado, 20 de dezembro, a TV Globo exibe no Corujão o filme “Didi, O Caçador de Tesouros”, uma produção brasileira que aposta na combinação clássica de aventura, fantasia e humor para conquistar públicos de todas as idades. Estrelado por Renato Aragão, o longa resgata o espírito aventureiro do eterno Didi Mocó e apresenta uma história envolvente, repleta de mistério, emoção e mensagens sobre amizade, justiça e coragem.

Lançado nos cinemas em 2006 e dirigido por Marcus Figueiredo, o filme levou aproximadamente 1,1 milhão de espectadores às salas de exibição, consolidando-se como um dos projetos cinematográficos de maior alcance da carreira solo de Renato Aragão. Agora, na TV aberta, a produção retorna como uma opção leve e nostálgica para quem aprecia histórias cheias de imaginação e bom humor.

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, a trama gira em torno de Didi, um homem simples e sonhador que trabalha como mordomo do Dr. Samuel Walker. Mais do que um funcionário, ele é um verdadeiro amigo da família, especialmente de Pedro, o filho de 10 anos do patrão. A relação entre Didi e o garoto é marcada por cumplicidade, carinho e um espírito aventureiro que transforma situações comuns em grandes descobertas.

O ponto de virada da história acontece quando Didi e Pedro encontram, escondido em meio a um antigo álbum de fotografias, um mapa misterioso. A descoberta desperta a curiosidade dos dois e os leva a investigar a origem daquele objeto, dando início a uma jornada que os conduz até um hotel abandonado, cercado por lendas e segredos do passado. O local guarda pistas importantes sobre uma história esquecida que envolve a família de Pedro.

À medida que a aventura avança, o filme revela a trajetória do tenente Lucas Walker, avô do menino. Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945, Lucas estava entre os militares britânicos que fugiram para o Brasil em um avião carregado de ouro roubado dos nazistas. O voo, no entanto, terminou em tragédia ao cair em uma região próxima a São Paulo. Após o acidente, Lucas passou a ser visto como desertor e ladrão, manchando sua memória e deixando uma ferida aberta na história da família.

O que poucos sabiam é que, desde então, as almas de Lucas, de outros soldados e de pessoas ligadas ao carregamento de ouro ficaram presas entre a Terra e o céu. Esses espíritos aguardam alguém de coração puro, capaz de encontrar o tesouro perdido, devolvê-lo e, assim, libertá-los dessa prisão espiritual. É nesse contexto que Didi, com sua ingenuidade e bondade, surge como a figura central capaz de mudar o destino dessas almas.

Mesmo sem grandes habilidades ou preparo, Didi se mostra determinado a seguir adiante. Seu sonho de se tornar um caçador de tesouros acaba se transformando em uma missão muito maior, na qual ele precisa enfrentar medos, enigmas e situações sobrenaturais para fazer justiça ao passado. Ao lado de Pedro, ele descobre que a verdadeira coragem não está na força física, mas na honestidade e na disposição de fazer o bem.

O filme equilibra elementos de fantasia e aventura com o humor característico de Renato Aragão, criando uma narrativa acessível ao público infantil, mas que também conversa com os adultos. Os fantasmas, longe de serem assustadores, são apresentados de forma sensível, reforçando a ideia de redenção e de que erros do passado podem ser corrigidos quando há boas intenções.

O elenco reúne nomes conhecidos da televisão brasileira, como Eduardo Galvão, Grazielli Massafera, Francisco Cuoco, Cecil Thiré e Miguel Thiré, que ajudam a enriquecer a história e dar profundidade aos personagens. Cada um contribui para construir o clima de mistério e emoção que envolve o hotel abandonado e os acontecimentos ligados ao tesouro perdido.

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