“Max Oliver: O Protetor da Galáxia” apresenta um herói adolescente em meio a multiversos, desigualdade social e os dilemas da juventude

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Foto: Reprodução/ Internet

Entre universos paralelos, guerras cósmicas e um adolescente em formação, a literatura nacional ganha um novo representante da ficção científica voltada ao público jovem: Max Oliver: o Protetor da Galáxia. Escrito por Jonatas Aragão, o livro narra a jornada de um adolescente humilde que se vê, de forma inesperada, no centro de uma batalha interdimensional com consequências catastróficas. Mas, mais do que uma aventura espacial, a obra se propõe a discutir identidade, amadurecimento, desigualdade social e a busca por pertencimento em um mundo onde tudo parece estar fora do controle.

Inspirado em clássicos dos anos 1990 e 2000, como X-Men: Evolution, Ben 10, Batman do Futuro e Dragon Ball, o romance não esconde suas raízes nostálgicas, mas também não se limita a elas. Ao contrário: mistura ação, tecnologia, inteligência artificial e drama humano numa história que dialoga com questões contemporâneas — especialmente com o público jovem brasileiro.

A origem de um herói improvável

O protagonista, Max Oliver, é um adolescente comum. Vive em uma realidade marcada pela desigualdade social e pela invisibilidade, mas carrega dentro de si um sentimento que muitos jovens compartilham: o desejo de fazer a diferença. Essa aspiração ganha uma nova dimensão após o encontro com criaturas alienígenas e sua fusão com Megatriz, uma entidade de inteligência artificial com poderes metamórficos.

A partir desse momento, Max adquire habilidades sobre-humanas, como força, resistência e regeneração, e é convocado a impedir os planos de Táramos, um ditador intergaláctico disposto a conquistar todos os planetas e destruir a estrutura do multiverso para alcançar a Matrix da Criação — um artefato de energia vital capaz de reescrever as leis da existência.

O cenário é ambicioso, mas o foco está na jornada íntima do personagem. O autor utiliza a ficção científica como um recurso narrativo para tratar de questões muito humanas: responsabilidade, medo, sacrifício, empatia e transformação.

Uma narrativa de camadas e conexões emocionais

A história é dividida em momentos de ação e introspecção. Em trechos como o da página 58 — onde Max tenta controlar seu corpo possuído por Megatriz, enquanto o caos se espalha ao seu redor — é possível identificar o conflito simbólico entre razão e emoção, juventude e responsabilidade. É a representação literal de um corpo adolescente tentando se adaptar às mudanças repentinas, muitas vezes fora de seu controle.

O trecho evidencia a complexidade emocional da narrativa:

“Faltava pouco para o Titã de Pedra iniciar um terremoto capaz de destruir tudo ao seu redor, e Max pressionou Megatriz para ajudá-lo, sem se importar com o que poderia acontecer, pois estava determinado a proteger Sarah.”

Relações humanas em meio ao caos

Um dos pontos centrais da obra está nos vínculos afetivos que Max constrói ao longo da trama. Sarah Medellín Blake, por exemplo, é filha de uma das famílias mais ricas do mundo, e se conecta a Max por laços que desafiam não só as diferenças sociais, mas também os paradigmas de poder, afeto e pertencimento.

A personagem representa um contraponto importante: vinda de um universo privilegiado, ela se recusa a se acomodar. É através dela que o livro propõe discussões sobre empatia, privilégio e a construção de pontes entre realidades distintas.

Já Jonathan Christopher Blake, pai de Sarah, é um cientista brilhante marcado por erros do passado. Ele funciona como uma espécie de mentor às avessas, cuja história mostra os perigos da ciência usada sem ética e as consequências emocionais de escolhas mal calculadas. Sua presença adiciona um tom mais maduro à narrativa, sugerindo que o peso das decisões acompanha os personagens, independentemente da idade.

O multiverso como metáfora da juventude

A aposta de Aragão no conceito de multiverso não é apenas uma escolha estética ou de tendência do gênero. O multiverso, aqui, serve também como metáfora para os inúmeros caminhos que se apresentam na adolescência. Cada decisão de Max, cada dilema enfrentado, tem potencial de abrir novas realidades — assim como acontece na vida de qualquer jovem tentando encontrar seu lugar no mundo.

O recurso narrativo de viagens no tempo, realidades alternativas e colapsos dimensionais é bem utilizado para sustentar a ideia de que crescer é, muitas vezes, navegar por um caos que não se entende completamente — mas que precisa ser enfrentado com coragem.

Um retrato crítico da realidade através da ficção

Apesar de seu enredo fantástico, Max Oliver: o Protetor da Galáxia traz uma crítica contundente às desigualdades sociais. A ambientação de origem do personagem principal — em contraste com os cenários luxuosos de Sarah — explicita as barreiras sociais que ainda definem relações, oportunidades e afetos.

Aragão não faz disso uma simples oposição binária entre “rico e pobre”. Em vez disso, constrói um mosaico de experiências que mostram como a desigualdade atravessa emoções, vínculos e escolhas. A ficção científica, nesse contexto, torna-se uma ferramenta poderosa de crítica e reflexão.

Entre o épico e o emocional: para quem é esse livro?

O romance de Jonatas Aragão dialoga com diferentes públicos. Jovens leitores encontrarão uma história envolvente, acessível e cheia de reviravoltas. Já os adultos que cresceram imersos no universo geek poderão revisitar elementos nostálgicos com uma nova perspectiva — mais crítica, emocional e política.

Ao unir ação e sensibilidade, Aragão faz de Max Oliver uma obra híbrida: ao mesmo tempo escapista e profundamente conectada à realidade. A presença de personagens adolescentes com dilemas existenciais, relações construídas com base no afeto, e vilões que simbolizam sistemas de opressão transforma o livro em uma ferramenta de reflexão, mesmo para além de seu público-alvo.

Um passo para a valorização da ficção científica nacional

A publicação de Max Oliver: o Protetor da Galáxia também representa um movimento importante dentro da literatura nacional. A ficção científica, por muito tempo marginalizada ou considerada de nicho, tem ganhado espaço com autores brasileiros que se apropriam do gênero para contar histórias enraizadas em nossa realidade.

“Cais” cruza fronteiras e estreia nos EUA: documentário brasileiro ganha espaço no BlackStar Film Festival, na Filadélfia

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O coração de uma filha enlutada encontra espaço para respirar entre as margens de dois rios, nos interiores da Bahia e do Maranhão. Foi assim, em um movimento delicado de escuta e travessia, que nasceu “Cais“, o filme de Safira Moreira que estreia no próximo dia 31 de julho nos Estados Unidos, integrando a programação do BlackStar Film Festival, na Filadélfia.

A sessão será realizada às 19h (horário local) no Suzanne Roberts Theatre, marcando a abertura da mostra de longas-metragens do festival, que se tornou referência global por celebrar criações audiovisuais de artistas negros e racializados. A exibição internacional consolida o impacto do longa, que já havia arrebatado três importantes prêmios no Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba: escolha do júri oficial, da crítica e do público.

Quando a ausência guia o caminho

O que impulsiona a diretora à frente da câmera não é a vontade de contar uma história linear. É o desejo, íntimo e silencioso, de compreender a ausência de sua mãe, Angélica, falecida dois meses antes do início das filmagens. Em vez de parar, Safira decidiu partir: cruzou o Rio Paraguaçu, na Bahia, e o Rio Alegre, no Maranhão, em uma busca não por respostas, mas por sinais, por memórias vivas nas pessoas, nos rostos, nas águas e nas paisagens que a cercavam.

Esse percurso revela um cinema sensível, onde o tempo não é cronológico, mas emocional. A diretora se permite sentir antes de narrar, captando com delicadeza os detalhes que a maioria não vê: o modo como alguém olha para o rio, o silêncio entre duas frases, a forma como uma lembrança escapa de quem tenta contê-la. Cais se constrói assim: na borda entre o visível e o que se carrega por dentro.

Uma escuta que transcende o individual

Ainda que parta de uma experiência íntima, o filme atinge algo coletivo. Safira Moreira convida o público a atravessar com ela esse processo, não com explicações, mas com presença. O impacto disso foi sentido com intensidade em Curitiba, onde o longa foi exibido pela primeira vez. Plateias emocionadas permaneceram em silêncio após os créditos finais — como se o filme pedisse um tempo para ser absorvido antes que qualquer palavra pudesse quebrar sua vibração.

E não é por acaso que Cais encontra acolhimento em um festival como o BlackStar. Criado em 2012, o evento se tornou símbolo de resistência e visibilidade para produções independentes criadas por cineastas negros e indígenas. A escolha de exibir o filme logo no primeiro dia do festival evidencia o reconhecimento internacional de uma narrativa que, mesmo profundamente enraizada no Brasil, ecoa além das fronteiras geográficas.

Uma rede por trás do filme

Por trás da potência emocional da obra, existe uma equipe alinhada com os mesmos valores de escuta, cuidado e representatividade. A produção executiva ficou a cargo de Flávia Santana, e o filme é fruto da colaboração entre a baiana Mulungu Realizações Culturais, a Omnirá Filmes e a Giro Planejamento Cultural.

A Mulungu, com sede em Salvador, tem desempenhado um papel fundamental no fortalecimento do audiovisual protagonizado por mulheres, pessoas negras e LGBTQIA+. Seu portfólio reúne títulos como “Como Nasce um Rio”, “Menarca”, “Receba!” e a produção internacional “Mulheres Negras em Rotas de Liberdade”, que reúne nomes como Sueli Carneiro, Conceição Evaristo, Luedji Luna, Erica Malunguinho, Mirtes Renata e Carla Akotirene.

A realização do projeto também foi possível graças a incentivos de destaque no cenário nacional e internacional, como o Rumos Itaú Cultural, o Fundo Avon Mulheres no Audiovisual (FAMA) e o prestigiado Sundance Documentary Fund, que reconheceu o valor e a originalidade da obra ainda em fase de desenvolvimento.

Safira Moreira e a construção de um cinema com alma

O trabalho de Safira já havia chamado atenção em “Travessia”, curta-metragem de 2017 no qual ela refletia sobre a ausência de fotografias de famílias negras em acervos públicos e privados no Brasil. Em seus filmes, a diretora parece sempre propor a mesma pergunta: o que acontece com a memória quando ela não pode ser vista?

Com Cais, essa questão se transforma. Agora, a memória não precisa ser visual para existir — ela pulsa nas águas, nos gestos herdados, nos rostos que lembram outros rostos. A câmera de Safira não busca o espetáculo. Ela prefere o murmúrio, o sopro, o resíduo que fica depois que o momento já passou.

Seu cinema é o da escuta e da espera. E isso, em tempos acelerados, se torna revolucionário.

O que o público leva consigo

Não é exagero dizer que muitos espectadores deixam a sala de exibição diferentes de como entraram. O filme não oferece uma catarse imediata, mas convida à introspecção. Há quem lembre da própria mãe, da avó, da infância. Há quem se reconheça no silêncio da diretora, na fluidez dos rios, na tentativa de reorganizar o mundo interno depois de uma perda.

Ao fim, Cais entrega muito mais do que uma narrativa: entrega uma experiência sensorial. Seu maior valor talvez esteja em tudo que não é dito. No tempo que se leva para compreender o que foi sentido. E nos ecos que o filme deixa mesmo depois de encerrada a sessão.

Um porto seguro para histórias que resistem

A estreia em solo americano marca não apenas a conquista de um espaço no circuito internacional, mas também a confirmação de que o cinema brasileiro tem, sim, histórias urgentes a serem ouvidas — especialmente quando contadas por mulheres negras, com autonomia estética, política e emocional.

Safira Moreira representa essa geração que filma a partir do próprio corpo, da própria história, da própria escuta. E o filme que ela oferece ao mundo agora atravessa o oceano não como produto, mas como ritual. Um gesto íntimo que encontra abrigo no outro. Um barco que carrega saudade, mas também possibilidade de reencontro.

Novo filme de Resident Evil inicia filmagens em Praga e revela primeira imagem

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A franquia Resident Evil está vivendo mais um daqueles momentos em que o coração do fã bate mais rápido. Depois de anos de idas e vindas no cinema, o novo filme live-action finalmente começou a ser rodado em Praga, sob a direção de Zach Cregger, cineasta que vem ganhando um espaço cada vez mais respeitado no terror contemporâneo. Para marcar o início da produção, o diretor de fotografia Dariusz Wolski divulgou a primeira imagem oficial dos bastidores. Não é uma foto cheia de efeitos, cenários elaborados ou figurinos dramáticos. É apenas a claquete, com o logo do filme. As informações são do Omelete.

A foto surgiu por meio de uma página de fãs polonesa e rapidamente se espalhou entre comunidades do mundo todo. Era uma imagem simples, mas carregada de simbolismo. A presença de Wolski nela deixou evidente que o projeto está em boas mãos. Ele é um artista visual com vasta experiência, conhecido por trabalhos em produções de impacto como Piratas do Caribe, Prometheus, Fênix Negra e tantos outros filmes onde atmosfera e estética caminham juntas. Sua assinatura geralmente carrega sombras densas, composições marcantes e um olhar muito particular para ambientes que parecem sempre esconder algo.

O impacto que moldou gerações

Para entender o entusiasmo ao redor desse novo filme, é preciso voltar ao passado. A série nasceu em 1996, quando Shinji Mikami e Tokuro Fujiwara lançaram o primeiro Resident Evil para PlayStation. Foi um marco imediato. A sensação de caminhar por corredores silenciosos enquanto portas rangiam e luzes piscavam transformou a forma como o público entendia o medo nos jogos.

O universo criado ali era frio, claustrofóbico, misterioso. A cada esquina havia a possibilidade de um zumbi cambaleante, um cão infectado, uma criatura mutante ou algo ainda pior. Mas havia também a presença constante de algo mais profundo: o temor de organizações poderosas, vírus experimentais e o risco sempre iminente da perda de controle. Era o tipo de horror que aproximava fantasia e realidade, deixando o jogador inquieto mesmo fora do jogo.

Com o passar dos anos, a franquia atravessou diversas evoluções. Resident Evil 4, de 2005, transformou a maneira como jogos de ação eram feitos ao popularizar a câmera sobre o ombro. Resident Evil 7, de 2017, recolocou a série no caminho do terror puro com uma perspectiva em primeira pessoa que deixava tudo ainda mais visceral. Village, de 2021, expandiu esse universo com uma mistura de fantasia gótica e biotecnologia. Os remakes recentes mostraram que é possível honrar o passado e modernizar a experiência ao mesmo tempo.

A franquia hoje ultrapassa os videogames. Há séries animadas, livros, quadrinhos, colecionáveis e, claro, filmes. Esse ecossistema dá a Resident Evil uma força quase única. O público não consome apenas histórias; consome uma mitologia inteira, um sentimento de pertencimento que se renova a cada anúncio, trailer ou detalhe revelado pela Capcom.

Não é à toa que Resident Evil é a série de jogos de terror mais vendida da história, com mais de 170 milhões de cópias até março de 2025. É um fenômeno que conecta gerações, países e linguagens — e isso explica por que cada adaptação cinematográfica recebe tanta atenção.

O legado e as polêmicas das adaptações anteriores

Falar de Resident Evil no cinema é falar de uma montanha-russa emocional. O primeiro filme chegou em 2002, dirigido por Paul W. S. Anderson e estrelado por Milla Jovovich como Alice, uma personagem criada exclusivamente para os filmes. A proposta inicial era entregar algo inspirado nos jogos, mas não necessariamente fiel aos acontecimentos principais. Essa liberdade criativa dividiu opiniões, especialmente entre fãs mais puristas.

Apesar disso, a franquia de Jovovich conquistou um público enorme. Seus seis filmes arrecadaram mais de 1 bilhão de dólares e construíram uma legião de admiradores que defendem até hoje a energia exagerada das cenas, a mistura de ação e ficção científica e os momentos icônicos da protagonista enfrentando hordas de criaturas.

Por outro lado, a crítica nunca se mostrou muito receptiva. Ao longo dos anos, os filmes foram acumulando avaliações negativas, e boa parte dos fãs dos jogos passou a desejar uma adaptação que se aproximasse mais do tom original da Capcom.

Em 2021, Welcome to Raccoon City tentou seguir esse caminho. O filme trouxe mais referências, mais fidelidade estética, personagens clássicos e um esforço autêntico de aproximar cinema e jogo. Mesmo assim, esbarrou em limitações de produção e não conseguiu conquistar a repercussão desejada.

Esse histórico torna o filme de Zach Cregger ainda mais significativo. Ele representa uma chance real de reconstruir a reputação da franquia no cinema usando o que mais funcionou nos jogos: atmosfera, horror, tensão, humanidade e o desconforto constante de não saber o que está prestes a surgir na escuridão.

Sinais de um novo capítulo mais maduro

O que mais chama atenção no novo projeto é o conjunto de escolhas criativas. Cregger é um diretor que entende o terror não pela explosão, mas pela construção de desconforto. Seus filmes anteriores mostram isso de forma clara. Ele dá tempo para o medo respirar. Ele cria camadas. Ele trata o suspense como uma dança lenta e angustiante, o que combina perfeitamente com os corredores estreitos e laboratórios decadentes que fazem parte da identidade visual de Resident Evil.

Dariusz Wolski, por sua vez, é alguém que faz da câmera uma personagem. Seus enquadramentos costumam criar universos inteiros dentro do plano, e sua habilidade em trabalhar iluminação em ambientes escuros é reconhecida mundialmente. É o tipo de profissional que pode transformar cada cenário do filme em uma experiência sensorial.

Pré-venda de ingressos para Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Castelo Infinito começa oficialmente no Brasil

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A espera finalmente está chegando ao fim para os fãs de Demon Slayer. A partir desta sexta-feira (15), está disponível a pré-venda de ingressos para o aguardado filme Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Castelo Infinito, distribuído pela Crunchyroll e pela Sony Pictures Entertainment. Com estreia marcada para 11 de setembro, o longa poderá ser conferido em versões dubladas e legendadas, permitindo que cada espectador escolha a experiência que mais se aproxima da sua preferência. É importante que os fãs verifiquem a disponibilidade nas salas de cinema de sua região, garantindo lugar nessa exibição que promete emoção e adrenalina.

O filme marca a primeira parte da batalha final da saga, acompanhando Tanjiro Kamado, sua irmã Nezuko e os lendários Hashiras em um confronto decisivo contra Muzan Kibutsuji e seus poderosos Onis. A expectativa é enorme, já que este arco é considerado um dos mais importantes do mangá, trazendo intensas cenas de combate, momentos emocionantes e reviravoltas capazes de deixar qualquer fã à beira do assento.

Para intensificar a imersão do público, o canal da Crunchyroll Brasil no YouTube realizará uma maratona ao vivo neste sábado (16), às 14h, exibindo todos os arcos anteriores da série. Além disso, a Crunchyroll abriu os episódios do Arco do Distrito do Entretenimento até 17 de agosto, e o Arco da Vila dos Ferreiros estará disponível entre 18 e 31 de agosto, ambos gratuitos para quem ainda não possui assinatura. Essa é uma excelente oportunidade para novos fãs se atualizarem ou para os veteranos reviverem momentos marcantes antes da estreia do longa.

A franquia também oferece experiências adicionais aos fãs. Estão disponíveis quatro álbuns da série e concertos orquestrais dedicados à obra, permitindo que a magia de Demon Slayer continue fora das telas. A trilha sonora, composta para intensificar os momentos de tensão e emoção, já pode ser ouvida em diversas plataformas digitais de música, complementando a experiência audiovisual do anime e do filme.

O filme é um longa de animação japonesa que mistura ação e fantasia sombria. Baseado no arco homônimo do mangá criado por Koyoharu Gotouge, publicado entre 2016 e 2020, o filme é uma sequência direta da quarta temporada do anime e representa a quarta adaptação cinematográfica da franquia, sucedendo Mugen Ressha-hen (2020), To the Swordsmith Village (2023) e Hashira Training (2024).

Diferente das adaptações anteriores que compilaram episódios do anime, Castelo Infinito é um longa-metragem original, desenvolvido para o cinema devido ao ritmo dramático e à densidade do arco. A produção foi anunciada em junho de 2024, logo após o episódio final da quarta temporada, como a primeira parte de uma trilogia cinematográfica que promete concluir os eventos do mangá. No Japão, o lançamento oficial ocorrerá em 18 de julho de 2025, distribuído pelas empresas Aniplex e Toho.

A história acompanha Tanjiro, um jovem determinado que se junta à Demon Slayer Corps, organização responsável por caçar demônios, após sua irmã Nezuko ser transformada em um deles. Durante o treinamento coletivo conhecido como “Treinamento dos Hashiras”, os membros da corporação se fortalecem para o confronto final. É nesse contexto que Muzan Kibutsuji ataca a Mansão Ubuyashiki, colocando a vida do líder da corporação em risco. Tanjiro e os Hashiras correm para interceder, mas acabam sendo lançados em uma profunda descida que os leva ao Castelo Infinito, o reduto dos demônios e palco do confronto decisivo.

O elenco de dubladores originais retorna para dar vida aos personagens que conquistaram fãs ao redor do mundo. Entre os destaques estão: Natsuki Hanae como Tanjiro Kamado, Akari Kitō como Nezuko Kamado, Hiro Shimono como Zenitsu Agatsuma, Yoshitsugu Matsuoka como Inosuke Hashibira, e Reina Ueda como Kanao Tsuyuri. Outros nomes consagrados completam o time de vozes, garantindo fidelidade ao anime e a intensidade dramática que os espectadores esperam.

A franquia do anime se tornou um fenômeno global desde seu lançamento. O mangá rapidamente conquistou milhões de leitores, e o anime se firmou como uma das maiores produções de animação japonesa da década. O filme Mugen Train (2020) quebrou recordes de bilheteria no Japão, demonstrando a força da série e o carinho do público. O sucesso se deve não apenas ao enredo envolvente e aos personagens cativantes, mas também à qualidade técnica da animação produzida pelo estúdio Ufotable, reconhecido pelo detalhamento das cenas de ação, efeitos visuais impressionantes e trilha sonora imersiva.

Para os fãs, Castelo Infinito representa a oportunidade de vivenciar a batalha final em sua forma mais completa, com narrativa contínua, ritmo cinematográfico e impacto emocional máximo. O filme promete explorar a coragem, o sacrifício e a determinação de Tanjiro e seus aliados, enquanto enfrentam Muzan e seus demônios em uma disputa que pode definir o destino da humanidade.

Além do cinema, o filme incentiva os espectadores a revisitar os arcos anteriores do anime, oferecendo contexto e preparando emocionalmente os fãs para o confronto que está por vir. A maratona da Crunchyroll, a abertura temporária de episódios gratuitos e os concertos orquestrais reforçam a experiência imersiva, tornando a estreia do longa um verdadeiro evento cultural.

A expectativa pelo arco “Castelo Infinito” é gigante, não apenas pela ação, mas também pelo drama e profundidade emocional que permeiam cada cena. Como a primeira parte de uma trilogia, o filme deixa perguntas no ar e mantém os fãs ansiosos pelo desfecho, gerando debates sobre possíveis alianças, sacrifícios e reviravoltas nos próximos capítulos.

Para os espectadores, a dica é garantir os ingressos antecipadamente e se preparar para uma experiência cinematográfica completa, seja assistindo à versão legendada ou dublada. Com o som imersivo e as telas grandes dos cinemas, cada detalhe da animação e cada momento de tensão e emoção prometem impactar o público de maneira única.

O lançamento nos cinemas brasileiros reforça a importância da franquia e a paixão de uma base de fãs que acompanha Tanjiro, Nezuko e os Hashiras desde o início. Com maratonas preparatórias, trilhas sonoras, concertos e episódios gratuitos, cada elemento foi pensado para tornar a experiência ainda mais memorável.

A batalha final está prestes a começar, e o Castelo Infinito aguarda os fãs para uma das maiores aventuras já vistas no mundo do anime. Não há dúvida: Demon Slayer continua a redefinir o que significa emoção, coragem e união em uma história de tirar o fôlego.

M3GAN 2.0 chega chegando! Novo trailer revela bastidores e promete ainda mais ação e terror tecnológico

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Se você curtiu o primeiro M3GAN e ficou grudado na cadeira com aquela boneca de inteligência artificial que não está pra brincadeira, prepare-se: a continuação está chegando com tudo — e já com um gostinho especial para os fãs! A Universal Pictures acabou de liberar um trailer de bastidores recheado de depoimentos do elenco e do próprio James Wan, o mestre do terror moderno, junto com cenas inéditas de tirar o fôlego.

O sucesso de M3GAN em 2023 foi estrondoso: mais de 180 milhões de dólares em bilheteria, com um orçamento humilde de menos de 12 milhões. Não é pouca coisa! A história original já mexia com nossos medos mais tecnológicos — uma boneca criada para proteger uma criança, mas que acaba usando métodos… digamos, pra lá de violentos para garantir essa proteção. Na sequência, a trama fica ainda mais tensa.

Agora, a criadora da M3GAN, Gemma, se vê numa encruzilhada quando a tecnologia que dá vida à boneca é roubada e transformada em uma arma militar letal chamada Amelia. Sem muitas opções, ela precisa trazer a M3GAN de volta — só que desta vez, turbinada, mais rápida, mais forte e, claro, mais perigosa. Dá pra imaginar o caos, né?

O elenco reúne nomes que já passaram por produções queridinhas do público. Allison Williams (a protagonista de Corra! e a estrela de Girls) volta para liderar o time. Violet McGraw, que você deve lembrar de Invocação do Mal 2 e Halloween Kills, também está de volta, trazendo toda a emoção do papel da criança sob tutela da boneca. Entre os novos nomes, Jenna Davis (Unpregnant), Amie Donald (Sweet Tooth), Ivanna Sakhno (Falcão Negro em Perigo), Brian Jordan Alvarez (Will & Grace), Jen Van Epps (Criminal Minds), Aristotle Athari (The Afterparty) e Timm Sharp (The Last Man on Earth) completam o elenco — uma turma afiada que promete dar conta do recado.

No comando, Gerard Johnstone assume a direção e também assina o roteiro, adaptando os personagens originais criados por Akela Cooper e o próprio James Wan. Ou seja: a receita para um filme cheio de tensão, surpresas e aquele mix perfeito de terror e ficção científica está garantida.

Anota aí na agenda: M3GAN 2.0 estreia nos cinemas dia 27 de junho de 2025 — ou seja, daqui a pouquinho! Prepare-se para ver até onde uma boneca pode ir para proteger… e aterrorizzar.

+Milionária de Hoje | Resultado do Concurso 294 de quarta (15/10) – Prêmio estimado em R$ 10 milhões

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A noite desta quarta-feira, 15 de outubro de 2025, entra para a história como uma das mais aguardadas do ano. O motivo é o sorteio do concurso 294 da +Milionária, uma das apostas mais recentes e inovadoras da Caixa Econômica Federal. Com um prêmio estimado em impressionantes R$ 10 milhões, o concurso captura a atenção e o entusiasmo de milhões de brasileiros, todos sonhando em se tornar os próximos milionários do país. A emoção se espalha por todas as regiões — do interior às capitais — com pessoas reunidas em casa, bares e grupos de amigos, aguardando o momento em que os números serão revelados.

O evento começa às 20h, horário de Brasília, diretamente do tradicional Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, em São Paulo. A transmissão ao vivo acontece pelos canais oficiais da Caixa e plataformas digitais, garantindo total transparência e permitindo que apostadores de todo o país acompanhem, em tempo real, cada detalhe do sorteio. À medida que os números são sorteados, o silêncio se mistura à vibração de quem acredita que a sorte pode finalmente bater à porta.

Resultado do concurso 294 

O que está em jogo

Mais do que um simples sorteio, o concurso 293 da +Milionária representa o sonho da independência financeira. Um prêmio de R$ 173 milhões pode transformar completamente o destino de uma pessoa — e de toda uma família. É o tipo de valor capaz de garantir estabilidade por gerações, abrir portas para novos negócios, realizar viagens dos sonhos, proporcionar segurança financeira e transformar desejos distantes em realidade.

Nos últimos dias, o volume de apostas cresce expressivamente. Casas lotéricas de todo o país registram filas desde as primeiras horas da manhã, enquanto o número de apostas online bate recordes. A atmosfera é de esperança e imaginação: cada apostador mentaliza seus planos para o futuro, sonha com o que faria com tanto dinheiro e compartilha palpites com amigos e familiares.

A +Milionária, desde sua criação, conquista um público fiel ao oferecer mais do que a expectativa de vitória: ela cria uma narrativa coletiva de sonhos, planos e superstição. Cada aposta é, ao mesmo tempo, um gesto de fé e uma forma de entretenimento.

Como funciona a +Milionária

Lançada em 2022, a +Milionária rapidamente se consolida como uma das loterias mais empolgantes do país. Seu diferencial está no sistema do Trevo da Sorte, que adiciona um toque estratégico ao jogo. Para participar, o apostador escolhe seis números entre 50 disponíveis no volante e dois Trevos da Sorte entre seis opções.

A aposta simples custa R$ 6,00, tornando o jogo acessível a uma ampla faixa da população. O sistema cria diversas faixas de premiação, permitindo que os jogadores sejam contemplados mesmo que não acertem todos os números e trevos. Essa estrutura garante uma experiência mais envolvente e prolonga a emoção até o final do sorteio.

Outro diferencial é a liberdade do jogador ao escolher suas dezenas. É possível selecionar manualmente ou optar pela Surpresinha, que sorteia os números automaticamente. Já a Teimosinha permite repetir a mesma combinação por vários concursos consecutivos — uma escolha prática para quem acredita na força de seus números da sorte.

Faixas de premiação

A +Milionária é conhecida por sua generosidade na distribuição dos prêmios. Além da cobiçada faixa principal, há categorias intermediárias que garantem recompensas interessantes, aumentando o número de vencedores por concurso.

Entre as principais faixas estão:

2 números + 1 Trevo: prêmios iniciais fixos, voltados para acertos menores;

5 números + 1 Trevo: valores intermediários, que já proporcionam ganhos significativos;

6 números + 2 Trevos: o prêmio máximo, que nesta edição pode chegar a R$ 173 milhões.

Essa diversidade é um dos fatores que tornam a +Milionária tão atraente, pois multiplica as possibilidades de vitória e faz com que cada jogador sinta que tem chances reais de ganhar algo, mesmo que pequeno.

Netflix divulga primeiras imagens de Dinheiro Suspeito, thriller policial com Ben Affleck e Matt Damon

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A Netflix revelou nesta terça-feira (09) as primeiras imagens de Dinheiro Suspeito, o novo suspense policial estrelado por Ben Affleck (Argo, O Contador) e Matt Damon (Jason Bourne, Perdido em Marte). O filme, dirigido por Joe Carnahan (Esquadrão Classe A, O Protetor), tem estreia global marcada para 16 de janeiro de 2026 e promete misturar ação, tensão psicológica e intrigas complexas.

Ambientado em Miami, o longa acompanha uma equipe de policiais cuja confiança é testada ao encontrar uma grande quantia de dinheiro escondida em um depósito abandonado. À medida que a investigação oficial se desenrola, surgem suspeitas internas e conflitos de interesse, colocando cada membro do grupo diante de dilemas morais e decisões perigosas.

Joe Carnahan comentou sobre a proposta do filme: “O que mais me interessava era mostrar como pessoas comuns reagem quando confrontadas com situações extremas. A ganância, a lealdade e a dúvida se tornam forças poderosas, e em algum momento, você não sabe em quem confiar”.

O elenco também inclui Steven Yeun (Minari, Podres de Ricos, Okja, Burning, The Humans), Teyana Taylor (The Photograph, Boogie, Mad, Honey: Rise Up and Dance), Sasha Calle (The Flash, The Young and the Restless, Spider-Man: Across the Spider-Verse – curta animado), e Catalina Sandino Moreno (Maria Cheia de Graça, Fast Food Nation, Love in the Time of Cholera, The Hypnotist), com participações especiais de Scott Adkins (O Expendables 2, O Protetor 2, Ninja, Boyka: Undisputed, Accident Man) e Kyle Chandler (Argo, A Noite do Jogo, Friday Night Lights, Super 8, The Wolf of Wall Street).

As primeiras imagens divulgadas pela Netflix mostram uma atmosfera urbana e sombria, com ruas molhadas e iluminadas por luzes de neon, reforçando o clima de tensão e perigo iminente. Os personagens aparecem em momentos de conflito interno e confronto direto, sugerindo que o filme explorará tanto ação quanto drama psicológico, característica frequente nas obras anteriores de Carnahan.

Além de sua força narrativa, Dinheiro Suspeito é mais uma oportunidade de relembrar a química única entre Ben Affleck e Matt Damon, que já atuaram juntos em filmes como Gênio Indomável e A Última Noite. A expectativa do público é alta, especialmente entre os fãs de thrillers policiais que apreciam histórias de personagens complexos e moralmente ambíguos.

A Netflix aposta em uma estratégia de divulgação intensa, com teasers, imagens exclusivas e campanhas digitais para criar antecipação até o lançamento. Analistas do mercado de streaming apontam que o filme tem potencial para se tornar um dos principais títulos de janeiro de 2026, consolidando a reputação da plataforma em produzir conteúdo original de grande impacto.

Millie Bobby Brown denuncia David Harbour por assédio durante os bastidores de Stranger Things

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Foto: Reprodução/ Internet

A expectativa pelo desfecho de Stranger Things ganhou um capítulo inesperado fora das telas. Millie Bobby Brown, que interpreta Eleven na série, teria registrado denúncias contra David Harbour, intérprete do xerife Jim Hopper, por assédio moral e intimidação nos bastidores da produção.

De acordo com o tabloide britânico Daily Mail, as queixas teriam sido feitas antes do início das gravações da quinta e última temporada. Segundo a publicação, o material entregue pela atriz incluía páginas detalhando episódios de conduta inadequada do colega de elenco. A investigação sobre as denúncias se estendeu por meses, mas até o momento seus resultados não foram divulgados. Nem Millie Bobby Brown nem David Harbour se manifestaram oficialmente sobre o assunto, e a Netflix, responsável pela produção, optou por não comentar.

O caso ganhou maior repercussão após o recente lançamento do álbum de Harbour, no qual sua ex-esposa, a cantora Lily Allen, teria sido citada em letras críticas. O episódio reforça a complexidade das relações humanas, mesmo em projetos de grande alcance global, mas é importante destacar que as informações sobre as denúncias ainda não foram confirmadas por nenhuma das partes envolvidas.

Stranger Things estreou em 2016 e rapidamente se tornou um fenômeno mundial, unindo elementos de ficção científica, suspense, terror e drama adolescente. Criada pelos irmãos Matt e Ross Duffer, a série acompanha o desaparecimento misterioso de Will Byers na fictícia cidade de Hawkins, nos Estados Unidos, e a chegada de Eleven, uma garota com poderes telecinéticos que ajuda os amigos de Will na busca por respostas.

Com o passar das temporadas, a trama evoluiu, introduzindo novos personagens e desafios sobrenaturais. A segunda temporada, lançada em 2017, explorou as consequências do mundo invertido; a terceira, em 2019, se passou no verão americano de 1985 e trouxe ameaças externas à cidade e aos jovens protagonistas. A quarta temporada, lançada em 2022 em dois volumes, preparou o terreno para a conclusão definitiva na quinta temporada, que será dividida em três volumes, com estreia prevista para este ano.

Além de Millie Bobby Brown e David Harbour, o elenco conta com nomes como Winona Ryder, Finn Wolfhard, Gaten Matarazzo, Caleb McLaughlin, Noah Schnapp, Natalia Dyer, Charlie Heaton, Joe Keery, Cara Buono e Matthew Modine, entre outros que se juntaram em temporadas posteriores, incluindo Sadie Sink, Dacre Montgomery e Maya Hawke. Os irmãos Duffer, Shawn Levy e Dan Cohen são os produtores executivos da série.

Originalmente intitulada Montauk, a série foi inspirada por teorias da conspiração envolvendo experimentos secretos do governo americano na década de 1980. Os criadores incorporaram referências culturais da época, como filmes de Steven Spielberg e John Carpenter, música, videogames e animes, criando uma narrativa rica e nostálgica que conquistou fãs em todo o mundo.

Nova série do History2 investiga os mistérios mais sombrios da humanidade em Maldições da História

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Histórias de tragédias inexplicáveis, objetos que carregam séculos de desgraça e cidades que jamais se recuperaram de antigos males. Esses são alguns dos temas centrais de Maldições da História (Cursed Histories), série documental inédita que estreia nesta quinta-feira, 10 de julho, no canal History2.

A produção, que chega com a proposta de unir investigação, arqueologia e história com uma dose de suspense sobrenatural, examina de forma rigorosa e cética as possíveis origens de algumas das maldições mais temidas da história. De múmias egípcias a túmulos esquecidos, de diamantes cobiçados a cidades-fantasma destruídas por guerras, Maldições da História propõe uma jornada entre o real e o mítico — e convida o público a refletir até que ponto o medo pode ser alimentado por séculos de relatos e coincidências.

Quando o passado cobra seu preço

Ao longo dos episódios, a série apresenta casos que desafiam a lógica. Em vez de simplesmente narrar lendas, a produção se propõe a investigar os fatos que deram origem a elas. Através de documentos históricos, análises científicas e entrevistas com especialistas, o programa tenta entender como e por que certas histórias de maldição ganharam força ao longo do tempo — e, em alguns casos, ainda hoje causam temor.

Entre os exemplos abordados estão ruínas de cidades onde a população desapareceu misteriosamente, pergaminhos antigos associados a mortes súbitas, joias consideradas amaldiçoadas por seus proprietários ao longo dos séculos, e até números tidos como “malditos” em diferentes culturas.

Estreia com mistérios congelantes

O episódio de estreia, intitulado “A Maldição do Homem de Gelo e a Cidade dos Gritos”, já dá o tom sombrio da temporada. Nele, três histórias se cruzam em uma narrativa inquietante: um antigo pergaminho europeu que teria provocado mortes misteriosas; a múmia neolítica conhecida como “Ötzi”, encontrada nos Alpes italianos e envolta em uma série de falecimentos súbitos entre os pesquisadores que lidaram com ela; e uma cidade devastada no Afeganistão, onde moradores acreditam que os gritos dos mortos ainda ecoam à noite.

História, medo e o poder das narrativas

Apesar de tocar em temas sobrenaturais, Maldições da História não se limita ao território do misticismo. O foco está na análise histórica e cultural dos fenômenos, buscando compreender como eventos reais foram reinterpretados pela tradição oral, pelo medo coletivo e pela construção de mitos.

Ao separar mito de realidade, a série busca lançar luz sobre o modo como diferentes civilizações lidaram com tragédias, desastres e coincidências — muitas vezes interpretando-os como sinais de punição divina ou forças ocultas.

Wagner Moura vence prêmio de Melhor Performance por O Agente Secreto no Newport Beach Film Festival

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Foto: Reprodução/ Internet

O Brasil voltou a ocupar um lugar de destaque no cenário do cinema mundial. Na última quarta-feira (5), o ator Wagner Moura (Tropa de Elite, Narcos e Guerra Civil) foi consagrado com o prêmio de Melhor Performance por sua atuação em O Agente Secreto, durante o Newport Beach Film Festival, realizado anualmente na Califórnia. As informações são do Omelete.

Entre produções de Hollywood e nomes consagrados da indústria, ver um ator brasileiro subir ao pódio em um festival americano é motivo de orgulho. Wagner foi homenageado na categoria de Honrarias do Festival, e sua premiação simboliza o alcance global de um cinema que fala sobre o Brasil — mas emociona o mundo inteiro.

O filme que conquistou Cannes e agora a Califórnia

O longa-metragem vem acumulando conquistas desde sua estreia mundial no Festival de Cannes 2025, onde foi ovacionado por mais de 10 minutos e saiu com quatro prêmios — incluindo Melhor Ator (Wagner Moura) e Melhor Diretor (Kleber Mendonça Filho). A produção também levou o Prêmio FIPRESCI, concedido pela crítica internacional, e o Prix des Cinémas d’Art et Essai, da Associação Francesa de Cinemas de Arte (AFCAE).

Agora, o longa repete o sucesso nos Estados Unidos, reforçando o nome de Kleber Mendonça Filho como um dos diretores mais respeitados da atualidade. Produzido pela CinemaScópio, o filme teve estreia nos cinemas brasileiros em 6 de novembro de 2025 e foi escolhido para representar o Brasil na corrida pelo Oscar 2026 — a terceira vez que uma obra do diretor representa o país.

Um thriller político com alma brasileira

Ambientado no Recife de 1977, o filme mistura drama, suspense e crítica política para contar a história de Marcelo (Wagner Moura), um professor universitário e especialista em tecnologia que retorna à cidade natal após anos afastado. Carregando um passado misterioso e perigoso, ele tenta se reconectar com o filho pequeno e reconstruir a vida, mas encontra um país em plena ditadura militar, marcado pela repressão, pela vigilância e pelo medo.

Marcelo passa a viver como fugitivo, tentando escapar de um conflito antigo com um poderoso industrial ligado ao regime. Em sua fuga, encontra abrigo com dissidentes políticos e refugiados angolanos, liderados por Dona Sebastiana, uma mulher que simboliza resistência e coragem.

Um elenco de peso e uma produção meticulosa

Além de Wagner Moura, o elenco de O Agente Secreto reúne nomes que reforçam a força dramática e simbólica da obra. Tânia Maria (Bacurau), Maria Fernanda Cândido (Através da Janela), Gabriel Leone (Ferrari), Alice Carvalho (Cangaço Novo), Udo Kier (Melancholia) e Thomás Aquino (Bacurau) compõem um conjunto de atuações que traduzem o mosaico político, emocional e humano que o roteiro desenha com precisão.

A fotografia é assinada por Dion Beebe (Memórias de uma Gueixa), vencedor do Oscar, que transforma a luz do Recife em mais do que um pano de fundo — ela se torna uma linguagem. A luz quente e vibrante do dia contrasta com o frio das sombras noturnas, revelando o clima de constante ameaça que paira sobre os personagens.

De Pernambuco para o mundo

Com cada nova exibição, O Agente Secreto reafirma a força do cinema brasileiro como instrumento de resistência, memória e expressão artística. A conquista de Wagner Moura na Califórnia representa mais do que um prêmio individual — é o reconhecimento de um cinema que encara suas próprias feridas e as transforma em arte, emoção e reflexão. E talvez seja justamente essa coragem de olhar para dentro que faz o filme tocar o público onde quer que esteja. O filme segue em cartaz nas principais redes de cinema de todo o Brasil.

Quem é Wagner Moura?

Nascido em Rodelas, uma pequena cidade do sertão da Bahia, o ator cresceu longe dos holofotes — mas com uma inquietude que o empurrava para o palco desde cedo. Em Salvador, quando começou no teatro, já chamava atenção pelo olhar curioso, quase investigativo, com que observava o comportamento humano. Nada nele parecia superficial. Wagner se interessava pelo que há de mais real nas pessoas: as contradições, os medos, as dores e as pequenas grandezas do cotidiano.

Não demorou para o cinema brasileiro perceber que ali havia algo diferente. Seu nome começou a ganhar força com Carandiru (2003), mas foi com Tropa de Elite (2007) que o país inteiro entendeu quem era Wagner. O Capitão Nascimento virou ícone — um personagem que dividiu opiniões, despertou discussões sobre ética, violência e poder, e colocou o ator no centro de um dos maiores fenômenos culturais do Brasil. Sua atuação era crua, intensa, quase física. A cada cena, parecia que ele estava disposto a ir até o limite — e talvez por isso o público tenha se identificado tanto.

Com Tropa de Elite 2 (2010), reafirmou seu talento e se consolidou como um dos grandes nomes do cinema nacional. Mas parar ali seria pouco para alguém movido por curiosidade. A carreira de Moura tomou rumos ousados, atravessando fronteiras. Ele mergulhou em produções autorais, encarou o desafio de Hollywood e mostrou que talento brasileiro não conhece limites. Em Elysium (2013), contracenou com Matt Damon como um vilão cheio de nuances — prova de que sua intensidade não se perde nem quando o idioma muda.

E então veio Narcos (2015–2017), a série da Netflix que mudaria o rumo da carreira de Wagner Moura — e, de certa forma, também a forma como o mundo o enxergava. Para viver Pablo Escobar, ele fez o improvável: aprendeu espanhol do zero em poucos meses, mudou-se para a Colômbia e se jogou de cabeça na pele de um dos homens mais temidos e fascinantes da história. O desafio era imenso, mas o ator não é do tipo que recua diante do impossível. Sua entrega foi tamanha que o público mal conseguia separar o ator do personagem. O resultado foi uma performance intensa, quase hipnótica, que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro e o colocou definitivamente no mapa do cinema mundial.

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