Franquia Assassin’s Creed retorna ao audiovisual com série da Netflix sob comando dos criadores de Westworld e Halo

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A Ubisoft confirmou que a popular franquia Assassin’s Creed ganhará uma nova adaptação para o audiovisual, desta vez em formato de série para a Netflix. Após o longa-metragem lançado em 2016, estrelado por Michael Fassbender, a saga que estreou nos videogames em 2007 retorna para explorar seu rico universo em um projeto televisivo ambicioso.

O desenvolvimento da série está a cargo de Roberto Patino e David Wiener, que assumem os papéis de criadores, showrunners e produtores executivos. Patino é reconhecido por seu trabalho em Westworld, enquanto Wiener é um dos nomes por trás da série de sucesso Halo. Essa dupla traz experiência na condução de narrativas complexas e de grande apelo para o público fã de ficção científica e fantasia.

Além dos criadores, a produção executiva inclui Gerard Guillemot, Margaret Boykin e Austin Dill pela Ubisoft Film & Television, bem como Matt O’Toole, conforme divulgado pelo site Deadline. Em declaração oficial, Patino e Wiener expressaram entusiasmo pelo projeto:
“Somos fãs de Assassin’s Creed desde seu lançamento em 2007. A cada dia que trabalhamos nesta série, ficamos animados e honrados com as possibilidades que Assassin’s Creed nos abre. Por trás do escopo, do espetáculo, do parkour e das emoções está a base para o tipo mais essencial de história humana — sobre pessoas em busca de propósito, lutando com questões de identidade, destino e fé. É sobre poder, violência, sexo, ganância e vingança.”

Apesar do anúncio, detalhes sobre o elenco, datas de início das filmagens ou lançamento ainda não foram divulgados, mantendo em sigilo as informações que possam antecipar a produção.

A aposta da Netflix em Assassin’s Creed acompanha uma tendência crescente da plataforma em investir em adaptações de videogames, visando capitalizar o público cativo desses universos e ampliar a oferta de conteúdos originais para seu catálogo.

A franquia de sucesso

Desde sua estreia em 2007, Assassin’s Creed tornou-se um dos títulos mais influentes da indústria dos videogames. Desenvolvida pela Ubisoft, a série se destaca por combinar aventura, ação e narrativas históricas que transportam o jogador a diferentes épocas, como o Renascimento, a Revolução Americana e o Egito Antigo.

O jogo gira em torno da eterna batalha entre Assassinos e Templários, duas facções com ideais opostos sobre liberdade e controle. Através da tecnologia fictícia do Animus, que permite acessar memórias genéticas, o jogador revive as vidas dos ancestrais em cenários detalhados e fiéis à história.

Com gráficos cada vez mais sofisticados, mundo aberto expansivo e mecânicas de gameplay refinadas, a franquia conquistou uma base fiel de fãs e continua atraindo novos jogadores. Além dos jogos, a obra também ganhou adaptações para outras mídias, como o filme de 2016 estrelado por Michael Fassbender. Agora, a Netflix aposta em uma série original que promete aprofundar os temas centrais da franquia, sob o comando dos criadores de Westworld e Halo.

Mortal Kombat II ganha primeiro trailer explosivo e pôsteres inéditos com Karl Urban como Johnny Cage

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A escuridão avança sobre o Plano Terreno — e os guerreiros estão de volta ao campo de batalha. Nesta semana, a Warner Bros. Pictures Brasil revelou com exclusividade o primeiro trailer oficial de “Mortal Kombat II”, sequência do longa lançado em 2021, acompanhado de pôsteres individuais inéditos que destacam personagens icônicos da franquia, agora sob uma nova ameaça: o domínio do impiedoso Shao Kahn.

Com direção novamente a cargo de Simon McQuoid, a produção mergulha de vez nas entranhas místicas e violentas do universo criado por Ed Boon e John Tobias, levando às telonas o que promete ser um dos confrontos mais viscerais da temporada cinematográfica. Se o primeiro filme foi uma introdução eletrizante, o segundo chega para elevar a aposta — e o risco.

Johnny Cage entra em cena

Entre as novidades mais aguardadas está a estreia do astro Karl Urban como Johnny Cage, astro de ação, provocador nato e combatente surpreendentemente letal. O personagem, ausente no primeiro longa, agora surge como peça-chave numa trama marcada por alianças perigosas e confrontos decisivos.

No novo filme, Cage se junta aos defensores do Plano Terreno numa missão urgente: frear o avanço das forças de Shao Kahn e impedir a queda definitiva do reino dos humanos. A balança entre mundos está prestes a ruir, e cada lutador terá de fazer escolhas que podem custar sua vida — ou sua alma.

O elenco de volta à luta

Reforçando a atmosfera de fidelidade aos jogos, o elenco retorna com nomes já familiares ao público. Chin Han vive novamente o ardiloso Shang Tsung, senhor de almas e aliado traiçoeiro da Exoterra. Joe Taslim retoma seu papel como o gélido e impiedoso Sub-Zero, enquanto Tadanobu Asano retorna como o sereno e enigmático Raiden. Hiroyuki Sanada, por sua vez, encarna mais uma vez o espírito vingativo de Hanzo Hasashi, o lendário Scorpion.

A presença desses personagens, agora mais densos e testados por perdas e desafios, fortalece a narrativa e promete confrontos de tirar o fôlego. O novo roteiro, assinado por Jeremy Slater (Moon Knight, The Umbrella Academy), busca aprofundar os vínculos entre mundos e os dilemas morais dos guerreiros — sem abrir mão do que a franquia faz de melhor: combates brutais e icônicos.

Entre o épico e o visceral

“Mortal Kombat II” é produzido por Todd Garner, James Wan, Toby Emmerich, E. Bennett Walsh e Simon McQuoid, com produção executiva de Michael Clear, Judson Scott, Jeremy Slater e Lawrence Kasanoff — nome histórico na trajetória de Mortal Kombat no cinema desde os anos 1990.

O jogo que chocou o mundo e se tornou lenda

Antes de se tornar uma franquia multimilionária no cinema, Mortal Kombat era apenas uma ideia ousada nas mãos de dois desenvolvedores da Midway Games: Ed Boon e John Tobias. O ano era 1992, e o mercado de jogos eletrônicos vivia sob a sombra de Street Fighter II. Mas foi com sangue, magia negra e artes marciais brutais que Mortal Kombat rompeu todas as expectativas — e deu início a uma das franquias mais controversas, influentes e duradouras da história dos videogames.

Hoje, com o segundo filme a caminho e personagens como Johnny Cage, Scorpion, Sub-Zero e Raiden novamente em evidência, vale voltar ao início e entender por que o primeiro Mortal Kombat não foi apenas um jogo: foi um divisor de águas cultural.

Personagens lendários e rivalidades eternas

Ao contrário de muitos jogos da época, Mortal Kombat não se limitou à pancadaria: ele criou um universo próprio, com mitologia e conflitos épicos entre reinos paralelos. A narrativa misturava torneios místicos, tradições orientais e guerra interdimensional — uma base rica que se desdobrou em continuações, séries animadas, HQs e filmes.

Personagens como o espectral Scorpion, o ninja gelado Sub-Zero, o deus do trovão Raiden e o irreverente astro de cinema Johnny Cage rapidamente ganharam status de ícones da cultura pop. Cada um tinha um estilo de luta, uma história de fundo e um fatality próprio — fórmula que ampliava o apelo do jogo para diferentes públicos.

Com direção de Roland Emmerich, “2012” é exibido na TV Globo neste domingo (20/07)

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Neste domingo, 20 de julho de 2025, o Domingo Maior da TV Globo exibe o épico catástrofe 2012, um dos filmes mais emblemáticos do gênero que marcou o fim da primeira década dos anos 2000. Muito além dos efeitos visuais e do espetáculo cinematográfico, o longa dirigido por Roland Emmerich lança luz sobre uma das maiores obsessões da humanidade: o medo do fim.

Inspirado nas interpretações populares do calendário maia, que previam o colapso do mundo em 21 de dezembro de 2012, o filme estreou em um momento de inquietação global. Entre avanços científicos, crises climáticas e instabilidades políticas, 2012 se tornou uma metáfora contemporânea do colapso — emocional, social, ambiental — e da urgência por mudança.

Quando o mundo entra em colapso… e a humanidade também

No enredo, segundo a sinopse do AdoroCinema, o cientista Adrian Helmsley (Chiwetel Ejiofor) descobre alterações drásticas no núcleo da Terra provocadas por erupções solares. A partir daí, governos ao redor do mundo iniciam secretamente um plano de evacuação e preservação da espécie humana, numa corrida contra o tempo que envolve interesses econômicos, dilemas éticos e desigualdade no acesso à salvação.

No centro da história, acompanhamos a jornada do escritor Jackson Curtis (John Cusack), que tenta salvar seus dois filhos e a ex-esposa (Amanda Peet) em meio a terremotos, tsunamis e o colapso físico da crosta terrestre. Através dele, o filme encontra sua âncora emocional: a tentativa desesperada de manter vínculos humanos num mundo em ruínas.

É essa fusão entre a escala épica da destruição e o drama íntimo dos personagens que dá força à narrativa. Porque, em meio ao fim, o que realmente importa são as conexões, as decisões e a humanidade de cada um.

Um blockbuster que refletiu ansiedades reais

Lançado em 2009, 2012 chegou aos cinemas surfando na curiosidade e nas angústias coletivas em torno da data fatídica prevista por interpretações modernas de textos maias. O filme arrecadou mais de US$ 770 milhões nas bilheterias mundiais e se tornou um marco cultural.

Mas mais do que prever o fim, 2012 ajuda a compreender um fenômeno social: o fascínio humano por grandes rupturas. Do temor milenarista do ano 2000 ao aquecimento global que ameaça o equilíbrio do planeta, a narrativa do apocalipse serve como espelho dos tempos — e alerta para as consequências da negligência com o meio ambiente, com a ciência e com o outro.

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Elenco e direção de peso

Além de John Cusack e Chiwetel Ejiofor, o longa conta com Amanda Peet, Thandie Newton, Danny Glover (como o presidente dos EUA) e Oliver Platt. A direção é de Roland Emmerich, conhecido por sua afinidade com produções de grande escala e por tratar temas como destruição global e esperança.

Emmerich, que também assina o roteiro ao lado de Harald Kloser, constrói cenas espetaculares que misturam adrenalina e simbolismo — como a destruição da Capela Sistina ou o rompimento de barragens monumentais. Mas o espetáculo não ofusca a crítica: o filme aponta as falhas de um sistema global que privilegia os mais ricos, mesmo diante do fim do mundo.

Disponível também no streaming

Para quem preferir assistir em outro momento, 2012 está disponível na HBO Max para assinantes e pode ser alugado na Prime Video a partir de R$ 11,90. O filme continua a atrair olhares curiosos de quem nunca viu e também daqueles que desejam revisitá-lo à luz dos novos tempos — agora marcados por eventos extremos, pandemias e o avanço da crise climática.

“Companhia Certa” deste sábado (19/07) homenageia o apresentador com surpresa conduzida por Fábio Porchat

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A madrugada deste sábado, 19 de julho de 2025, às 0h30, promete ser marcada por emoção, reverência e muita ternura na programação da RedeTV!. Vai ao ar um episódio especial do programa “Companhia Certa”, dedicado a celebrar a vida e a carreira de Ronnie Von, que completa 81 anos no dia 17 de julho. Em uma reviravolta carinhosa, o apresentador será surpreendido no estúdio por um velho conhecido: Fábio Porchat, que assume o comando da atração por uma noite.

O especial, gravado recentemente sob sigilo absoluto, une gerações em torno de um dos maiores comunicadores da televisão brasileira. E o resultado é um reencontro memorável entre o passado e o presente da TV — e um tributo à elegância, generosidade e talento de Ronnie.

O aniversariante

Ronnie Von é um nome que transcende rótulos. Cantor, apresentador, entrevistador e figura de múltiplos talentos, ele começou sua trajetória artística nos anos 1960, durante a efervescência da música jovem brasileira. Embora vinculado à chamada Jovem Guarda, Ronnie sempre trilhou um caminho particular, com sonoridade mais refinada e referências internacionais.

Ao longo das décadas, construiu uma carreira sólida também na televisão. Tornou-se referência em programas voltados ao bom gosto, à escuta ativa e à valorização do ser humano. Na TV Gazeta, conduziu por mais de 15 anos o programa “Todo Seu”, que virou sinônimo de conversa elegante, acolhedora e profunda.

Uma nova proposta

O programa “Companhia Certa” nasceu como uma forma de resgatar esse estilo televisivo mais calmo, focado na escuta, e encontrou nas madrugadas da RedeTV! um espaço especial. Com cenário acolhedor, iluminação suave e trilha envolvente, a atração conquistou um público fiel, que enxerga em Ronnie Von uma presença amiga nas noites solitárias.

Neste especial, o programa se reinventa para prestar homenagem ao seu próprio condutor. A proposta: inverter os papéis. Quem normalmente entrevista, agora será entrevistado. E com um detalhe que torna tudo ainda mais afetivo — o entrevistador da noite é Fábio Porchat, admirador declarado de Ronnie.

Uma surpresa guardada a sete chaves

A homenagem foi organizada em absoluto segredo. Ronnie Von foi convidado a ir ao estúdio da RedeTV! com a justificativa de gravar um episódio temático. No entanto, ao chegar, ele descobriu que o centro da atração era ele mesmo. No cenário, encontrou Fábio Porchat já à sua espera, pronto para conduzir a conversa.

“Esse é um daqueles momentos raros em que a gente tem a chance de agradecer publicamente a quem nos inspirou. O Ronnie é mestre da elegância, do afeto e da escuta. É uma honra retribuir um pouco disso com essa surpresa”, afirmou Porchat nos bastidores da gravação.

Emoção em família

A surpresa não parou por aí. A esposa de Ronnie, Kika Von, e os filhos Ronaldo e Alessandra também estiveram presentes no estúdio, participando do programa em momentos alternados. A família compartilhou histórias de bastidores, lembranças de infância e traços íntimos da convivência com o “príncipe” da televisão brasileira.

“Meu pai é puro coração, mas também é exigente, detalhista, do tipo que repara até no ângulo da xícara”, brincou Ronaldo, arrancando risadas sinceras do pai. Já Kika, emocionada, destacou a capacidade de Ronnie de recomeçar e de manter a leveza mesmo em momentos difíceis.

Memórias que atravessam gerações

Ao longo do especial, o programa exibirá imagens raras da carreira de Ronnie Von: clipes de suas primeiras aparições musicais, trechos de programas antigos e depoimentos de amigos que marcaram sua vida artística.

Um dos momentos mais tocantes é a exibição de um vídeo especial gravado por Rita Lee, com quem Ronnie dividiu momentos emblemáticos nos anos 1970. Em sua mensagem, Rita se referiu ao apresentador como “um príncipe da sensibilidade, da generosidade e do humor fino que não se perde com o tempo”.

O encontro entre dois mestres da conversa

O diálogo entre Ronnie Von e Fábio Porchat tem tudo para entrar para a história recente da TV aberta. Porchat, que se destacou com programas como “Que História É Essa, Porchat?”, trouxe sua irreverência e naturalidade, mas soube equilibrar o tom com emoção, escuta e reverência ao homenageado.

“Eu cresci vendo esse cara na televisão. A elegância dele, a delicadeza… Tudo isso me ensinou, mesmo de longe. Estar aqui hoje, virando a mesa e fazendo ele falar, é um privilégio que eu nunca vou esquecer”, disse o humorista.

O bordão que virou símbolo de amizade

Durante a homenagem, um detalhe curioso e afetuoso chamou a atenção: camisetas personalizadas com a frase “É isso, Ronnie” foram usadas pela produção, pela família e por Porchat. O bordão nasceu espontaneamente durante uma conversa anterior entre os dois, e virou uma espécie de símbolo da relação divertida e respeitosa entre eles.

Ao perceber que todos no estúdio estavam vestidos com a frase que virou meme carinhoso, Ronnie caiu na gargalhada: “Se é isso, então é tudo”, respondeu, selando o momento com humor e afeto.

A TV aberta ainda pulsa

O especial do “Companhia Certa” mostra que a televisão aberta ainda tem espaço para narrativas humanas, emocionais e autênticas. Em um tempo em que o consumo de conteúdo é cada vez mais acelerado e disperso, a escolha por um programa feito com tempo, cuidado e sinceridade é quase um manifesto de resistência.

A RedeTV!, ao apostar em uma homenagem tão sensível, reafirma o valor da memória, da escuta e do legado artístico e pessoal de seus talentos. A produção do programa foi conduzida com sigilo absoluto, respeito e carinho — e o resultado é visível em cada detalhe da atração.

O homem, além do apresentador

A edição especial do “Companhia Certa” é mais do que uma homenagem: é um espelho em que Ronnie Von se vê refletido como artista, comunicador, pai, marido e amigo. Um tributo que celebra não só sua trajetória pública, mas também os afetos, vínculos e histórias que ele construiu ao longo de décadas.

Only Murders in the Building está de volta! Quinta temporada estreia em setembro no Disney+

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Se você é daqueles que já está ansioso para mergulhar de novo nas investigações de Charles, Oliver e Mabel, pode preparar o sofá: a quinta temporada de Only Murders in the Building chega ao Disney+ no dia 9 de setembro e promete trazer ainda mais reviravoltas, humor afiado e aquela mistura única de mistério com amizade que conquistou o público.

Desde sua estreia em 2021, a série encantou espectadores do mundo todo com um formato que une o melhor dos podcasts de true crime com uma pitada generosa de comédia. E neste novo ano, os três vizinhos mais improváveis do icônico Arconia vão encarar um desafio que mexe com as estruturas da própria cidade onde vivem.

Um mistério pessoal e profundo

O pontapé para essa nova temporada é a morte do querido porteiro Lester — uma figura que, para os moradores do Arconia, era mais que funcionário, era quase parte da família. Quando a tragédia acontece, Charles, Oliver e Mabel não aceitam a versão oficial: um acidente.

Com a curiosidade afiada e aquele faro de detetives amadores, eles começam a cavar fundo e acabam descobrindo que o caso é muito mais complicado do que imaginavam. A investigação os leva a cruzar caminhos com bilionários poderosos, mafiosos tradicionais e moradores enigmáticos do prédio, revelando uma Nova York dividida, cheia de segredos e tensões.

Essa temporada é sobre o passado que se recusa a ficar enterrado e sobre as mudanças que transformam a cidade — e a vida do trio — para sempre.

O charme do Arconia e o trio que amamos

Mais do que um cenário, o Arconia é quase um personagem vivo nesta história. Suas paredes carregam histórias, dramas e segredos, e é nele que as vidas dos protagonistas se entrelaçam. Cada apartamento, cada corredor, tem um mistério à espera de ser descoberto — e os vizinhos não poderiam ser mais diferentes e mais apaixonantes.

Charles, Oliver e Mabel voltam com suas personalidades únicas — o excêntrico, o cético e o sensível — que se complementam e garantem aquele equilíbrio perfeito entre risadas e suspense. A química entre Steve Martin, Martin Short e Selena Gomez segue sendo o coração da série, fazendo com que a gente torça, ria e se emocione junto a eles.

Novos rostos, novas histórias

A chegada de convidados especiais como Meryl Streep, Zach Galifianakis e Eva Longoria é um presente para os fãs. Cada um deles traz um tempero novo para a trama, com personagens que prometem sacudir o cotidiano do Arconia e desafiar ainda mais o trio.

É sempre uma surpresa boa ver esses atores incríveis entrando na dança dos mistérios, e essa temporada não será diferente.

Por que Only Murders in the Building conquistou tantos corações?

Além do enredo envolvente, a série acertou na forma de contar a história. Ela não se leva tão a sério — e é exatamente por isso que funciona tão bem. É uma paródia inteligente dos podcasts de crime, mas que também entrega emoção e personagens humanos, com suas falhas e peculiaridades.

O equilíbrio entre o mistério e o humor, a forma como a amizade é retratada e a ambientação em uma Nova York que parece palpável fazem a série se destacar num mar de produções.

Não é à toa que, desde o primeiro episódio, a crítica e o público se apaixonaram, elevando a série a recordes de audiência e elogios.

O que vem por aí?

A nova temporada promete não só desvendar o mistério da morte de Lester, mas também aprofundar a vida pessoal dos protagonistas, mostrando seus medos, ambições e laços que os unem.

O que mudou na cidade? Quais segredos estavam escondidos atrás da fachada do Arconia? E, claro, quais surpresas o trio vai encontrar pelo caminho?

Marque na agenda!

A contagem regressiva já começou: Only Murders in the Building retorna no dia 9 de setembro, exclusivamente no Disney+. Prepare a pipoca, reúna os amigos e venha acompanhar essa mistura deliciosa de risadas, mistério e amizade.

Zeca Pagodinho leva o samba à alma do Japão em encontro com Pedro Bial no “Conversa com Bial”

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Em uma noite que une continentes, histórias e melodias, o “Conversa com Bial” desta sexta-feira, 25 de julho, se transforma num documentário íntimo e emocionante, conduzido por dois nomes que dispensam apresentações: Pedro Bial e Zeca Pagodinho. Mas desta vez, a roda de samba não é em Xerém, muito menos em um estúdio carioca. O cenário é um karaokê em Osaka, no Japão — uma cidade que pulsa entre luzes de néon e memórias silenciosas — onde o samba encontrou um novo lar, ao menos por uma noite.

No ar logo após o Jornal da Globo e às 23h45 no GNT, o programa especial joga luz sobre um encontro raro: o Brasil profundo e leve de Zeca e o olhar curioso e generoso de Bial, unidos em um canto improvável do mundo. Entre goles de cerveja, canções eternas e memórias costuradas pelo tempo, a edição vai muito além de uma entrevista — é um abraço cultural em quem assiste.

Um boteco de alma brasileira no coração de Osaka

Há algo de mágico quando culturas aparentemente distantes se encontram por afinidades invisíveis. Foi assim que o karaokê, símbolo pop da convivência japonesa, virou palco para um samba sincero. O microfone, geralmente usado por locais em interpretações de hits dos anos 80, agora estava nas mãos de Zeca Pagodinho, com seu chapéu panamá e aquela presença que enche qualquer espaço com afeto e verdade.

Ali, entre mesas apertadas, um telão exibindo letras e um público misto de brasileiros expatriados e japoneses curiosos, Zeca cantou “Conflito”, uma de suas pérolas afetivas. Ao lado de Pedro Bial, o clima era de roda de samba improvisada. Mas quem conhece Zeca sabe: o improviso é, muitas vezes, o ponto mais autêntico da arte.

“Não importa onde eu esteja. Se tiver cerveja gelada e alguém pra cantar comigo, tamo em casa”, brinca o cantor durante o papo, enquanto o público local batuca com as mãos na mesa, tentando acompanhar o ritmo que vem do coração.

De Irajá para o mundo: o Zeca que não precisa de palco

Nascido em Irajá, zona norte do Rio, Zeca viu a vida mudar quando a música deixou de ser passatempo e virou destino. Mas a fama nunca o distanciou das raízes. Ao contrário: ele sempre levou consigo o subúrbio, a rua, a conversa de bar, a sabedoria do povo. É isso que Pedro Bial, com sua escuta afiada, ajuda a revelar na conversa — não o Zeca artista, mas o Zeca homem, pai, amigo, brasileiro comum com dons extraordinários.

Durante a entrevista, Zeca revisita episódios marcantes da vida. Conta do dia em que Beth Carvalho o chamou para gravar pela primeira vez. Lembra dos tempos em que trabalhava como apontador de bicho e cantava em rodas de samba por prazer. E ri ao se lembrar do susto que a mãe levou quando ouviu sua voz no rádio pela primeira vez: “Achou que fosse outra pessoa. Falou: ‘Esse não é o Jessé!’”.

É essa autenticidade que fez com que Zeca se tornasse um dos sambistas mais amados do país — e agora, também, um embaixador informal da cultura brasileira na Ásia.

A Expo 2025 e o Brasil que canta além das fronteiras

O programa acontece no contexto da Expo 2025, que ocorre em Osaka e conta com participação do Brasil em uma série de eventos culturais. Além de Zeca, artistas como Mãeana, Lisa Ono e Bem Gil integram a programação. Mas, entre todos, é Zeca quem mais conecta com o público. Não por ter o maior palco ou a produção mais grandiosa — mas por carregar, na simplicidade de cada verso, uma parte da alma brasileira.

No evento, Zeca fez show para um público misto e entusiasmado. “Ver japonês cantando ‘Deixa a Vida Me Levar’ foi uma das coisas mais emocionantes que já vi”, revela Bial, ainda impactado. E realmente: a cena de centenas de vozes estrangeiras entoando em coro uma canção que nasceu nas ladeiras cariocas é uma prova de que a música atravessa fronteiras invisíveis.

O samba como memória afetiva de um país

Zeca é mais que um cantor. É cronista de um Brasil que resiste com leveza. Suas músicas falam de amor, de perdas, de esperanças e de saudades com uma linguagem que todo mundo entende. “Vai Vadiar”, “Maneiras”, “Verdade”, “Deixa a Vida Me Levar” — essas não são apenas faixas: são trilhas de vida. São hinos de momentos que cada brasileiro guarda como lembrança.

No programa, ele comenta que nunca planejou ser ídolo. “Eu só queria cantar, ué. Fazer um samba pra galera sorrir, pra aliviar o peso da vida”. E talvez por isso mesmo ele tenha se tornado tão essencial.

Um Brasil que não precisa de legenda

A presença de Zeca na televisão japonesa é discreta, mas significativa. Câmeras o seguem enquanto ele anda por Osaka, experimenta pratos locais, conversa com brasileiros que moram na cidade. “No Japão, o tempo é diferente. Tudo tem pausa. E samba também precisa de pausa, senão vira só batida”, filosofa.

Em uma cena belíssima, capturada pelas lentes da equipe do programa, ele ensina um grupo de japoneses a bater palma no ritmo do samba. Começa devagar, ajusta o compasso, até que o batuque coletivo se forma. Riem, erram, recomeçam. Não entendem o idioma, mas compreendem o espírito. E é isso que a música faz: comunica o que a linguagem formal não dá conta.

O jornalista que também se permite emocionar

Pedro, por sua vez, conduz o programa como quem guia uma visita ao próprio passado. Em diversos momentos, deixa transparecer a emoção — seja ao ouvir “O Sol Nascerá”, seja ao rever imagens da infância de Zeca. “Conversar com o Zeca é como ouvir o Brasil falar por meio de um samba. Ele transforma o cotidiano em poesia. É um dom raro”, diz o jornalista.

Ao longo da entrevista, Bial também reflete sobre o papel da cultura brasileira fora do país. “Ver um japonês cantar samba me dá a esperança de que nossa arte é maior do que pensamos. E de que ela pode, sim, salvar dias difíceis”.

De volta para casa, mas com o coração no Japão

A edição termina com Zeca caminhando pelas ruas iluminadas de Osaka. O olhar é curioso, mas sereno. “Aqui é diferente, mas também é parecido. Tem gente, tem silêncio, tem respeito. A gente acha que tá longe, mas a música aproxima”, diz ele, já com saudade no tom.

Ao fundo, ouve-se “Uma Prova de Amor”, em versão instrumental, enquanto a câmera se afasta. É o tipo de final que deixa um nó na garganta — não pela despedida, mas pela certeza de que encontros como esse deixam marcas que o tempo não apaga.

Samantha Schmütz e Adrian Younge lançam álbum que une Brasil e EUA em celebração à música negra contemporânea

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No dia 25 de julho, chegou às principais plataformas digitais o aguardado álbum “Samantha & Adrian”, fruto da parceria entre a atriz e cantora brasileira Samantha Schmütz e o renomado compositor e produtor norte-americano Adrian Younge. Lançado pelo selo Linear Labs, o projeto une o timbre marcante de Samantha a arranjos orgânicos e sofisticados, resultando em uma obra que transita entre o soul, o samba, a canção brasileira e a sonoridade vintage que caracteriza o trabalho de Younge. As informações são do Sessão Cinéfila.

Mais do que um simples encontro musical, o disco é um diálogo cultural entre Brasil e Estados Unidos, em que a música negra contemporânea é o ponto de conexão. Com faixas como “Nossa Cor”, “More Than Love” e “Samba Canção”, o álbum mergulha em temas como amor, resistência e vulnerabilidade, explorando narrativas pessoais e coletivas que refletem questões identitárias e sociais.

Um encontro que atravessa fronteiras

Samantha Schmütz é amplamente reconhecida pelo seu talento multifacetado — atriz, humorista, dubladora e cantora — mas aqui ela se apresenta de forma mais íntima e autoral. Ao lado de Adrian Younge, que já colaborou com nomes como Ali Shaheed Muhammad, Kendrick Lamar e Ghostface Killah, a artista se entrega a um repertório que privilegia a organicidade, com instrumentação analógica e texturas sonoras que evocam a estética da música gravada ao vivo.

“Esse álbum é sobre conexão. Não só entre duas pessoas de países diferentes, mas entre histórias, influências e raízes que se reconhecem na batida, no canto e na emoção”, comentou Schmütz em divulgação do projeto.

A construção de “Samantha & Adrian”

O processo criativo uniu a sensibilidade lírica de Samantha com o ouvido refinado de Younge para arranjos que soam atemporais. O resultado é um trabalho que flerta com o soul dos anos 70, o samba-canção brasileiro e elementos da música orquestral cinematográfica.

A faixa “Nossa Cor”, por exemplo, é um manifesto suave, mas firme, sobre orgulho racial e identidade, enquanto “More Than Love” mistura inglês e português em uma declaração de afeto universal. Já “Samba Canção” é uma homenagem às tradições musicais brasileiras, com interpretação carregada de emoção e arranjos que remetem às gravações clássicas.

Samantha Schmütz: da comédia à música com intensidade

Nascida em Niterói, em 28 de janeiro de 1979, Samantha Schmütz Cannet construiu uma carreira marcada pela versatilidade. Formada em Artes Cênicas pela Casa das Artes de Laranjeiras, começou sua trajetória no teatro no fim dos anos 1990, destacando-se tanto pela presença de palco quanto pela voz marcante.

Ganhou projeção nacional em 2007 no programa Zorra Total, com o icônico personagem Juninho Play, trabalho que lhe rendeu prêmios e reconhecimento popular. Também brilhou no humor televisivo como Jéssica no sucesso Vai que Cola, além de colecionar participações em produções cinematográficas que ultrapassaram a marca de um milhão de espectadores, como a franquia Minha Mãe É uma Peça e Tô Ryca.

Apesar da forte associação com a comédia, Schmütz já havia demonstrado sua capacidade dramática, como na novela Totalmente Demais (2015), e agora reafirma sua faceta musical com um projeto que exige entrega e autenticidade.

Invocação do Mal ganha maratona exclusiva nos cinemas antes do lançamento do grande desfecho

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Há histórias que nascem para entreter, outras para provocar reflexões — e algumas, como Invocação do Mal, para assombrar gerações inteiras. Mais de uma década depois de estrear nas telonas, a franquia que colocou o casal de investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren no imaginário popular está prestes a se despedir do público.

E, para tornar esse adeus ainda mais memorável, a Warner Bros. Pictures Brasil anunciou uma maratona especial com os três primeiros filmes da série, que será exibida entre os dias 21 e 27 de agosto, pouco antes da estreia de Invocação do Mal: O Último Ritual, marcada para 4 de setembro.

Não é apenas um evento para assistir filmes — é uma celebração do legado de uma das maiores sagas de terror do cinema moderno, que conquistou milhões de espectadores ao redor do mundo com histórias baseadas em investigações reais e um suspense capaz de provocar frio na espinha até no mais cético dos espectadores.

Um retorno à origem do medo

Quando Invocação do Mal chegou aos cinemas em 2013, dirigido por James Wan, o público não estava preparado para a intensidade da experiência. Inspirado nos arquivos reais dos Warrens, o filme contava o caso da família Perron, que vivia em uma casa no interior de Rhode Island e passou a ser aterrorizada por uma presença demoníaca.

A mistura de narrativa bem construída, atmosfera sufocante e personagens cativantes fez com que o longa se tornasse um fenômeno de bilheteria e crítica. Agora, a maratona especial vai permitir que o público reviva — ou conheça pela primeira vez — esse ponto de partida.

Entre sustos inesperados e momentos de tensão quase insuportável, o primeiro filme não só apresentou o casal Warren como construiu a base para um universo cinematográfico que se expandiria muito além do previsto.

O encerramento da jornada

O Último Ritual não chega apenas como mais uma sequência dentro de uma franquia de sucesso — ele carrega o peso de ser o capítulo derradeiro de uma das sagas de terror mais marcantes do cinema recente. Nesta despedida, Ed e Lorraine Warren não estão apenas diante de uma nova assombração; eles encaram um desafio que coloca à prova tudo o que aprenderam ao longo de décadas de investigações paranormais. A ameaça é mais imprevisível, mais violenta e, acima de tudo, mais pessoal.

Vera Farmiga e Patrick Wilson voltam aos papéis que se tornaram icônicos, agora interpretando um casal que sente o peso do tempo, das cicatrizes emocionais e das perdas acumuladas. O caso que investigam não é apenas um quebra-cabeça sobrenatural: é um espelho sombrio que reflete traumas antigos e fragilidades que jamais imaginaram expor. Cada passo da investigação os conduz a um território onde o mal não está apenas nos corredores escuros, mas também nos recantos mais íntimos da mente.

O tom do filme é claustrofóbico, com uma fotografia que parece comprimir o ar à volta dos personagens, aumentando a sensação de que não há fuga possível. O roteiro aposta na tensão psicológica tanto quanto no terror físico, embaralhando a fronteira entre o que é real e o que é fruto da influência maligna. A cada nova visão, o público é arrastado junto, sentindo a mesma dúvida que consome os Warren: será que estão realmente enfrentando uma entidade… ou suas próprias memórias estão sendo distorcidas para se tornarem armas contra eles?

Outro elemento que torna o último filme especial é a forma como ele conversa com toda a franquia. Pequenos gestos, objetos e diálogos funcionam como elos invisíveis com investigações passadas, criando um clima de despedida para quem acompanhou essa jornada desde 2013. Não é apenas um terror sobre casas assombradas ou possessões; é também uma história sobre parceria, fé e a capacidade humana de resistir, mesmo quando o inimigo se infiltra no que há de mais sagrado: o vínculo entre duas pessoas.

Dirigido por Michael Chaves, que já esteve à frente de Invocação do Mal 3 e A Freira II, o filme traz novamente Patrick Wilson e Vera Farmiga nos papéis de Ed e Lorraine, agora envolvidos em um caso que ameaça não apenas sua integridade física, mas também seus laços familiares e espirituais.

Além dos protagonistas, o elenco conta com Mia Tomlinson como Judy Warren, filha do casal, e Ben Hardy como Tony Spera, seu namorado. É a primeira vez que a história explora mais profundamente o envolvimento da filha dos Warrens, o que promete acrescentar emoção e vulnerabilidade à narrativa.

Por que a franquia virou fenômeno?

Uma das principais razões para o sucesso da franquia está na habilidade de equilibrar sustos e emoção. Diferente de muitas produções do gênero, Invocação do Mal não se apoia apenas em efeitos visuais ou sons repentinos para assustar. Os filmes constroem seus momentos de terror a partir de um enredo sólido, personagens críveis e um trabalho cuidadoso de atmosfera.

A química entre Patrick Wilson e Vera Farmiga também é um ponto central. O público acredita no relacionamento de Ed e Lorraine — não apenas como parceiros de investigação, mas como marido e mulher que se apoiam incondicionalmente, mesmo diante do desconhecido.

Como participar da maratona?

A pré-venda para as sessões especiais já está aberta e, considerando a base de fãs da franquia no Brasil, a recomendação é garantir os ingressos o quanto antes. As exibições acontecerão em diferentes redes de cinema pelo país, com horários variados para atender tanto quem quer maratonar tudo em um único dia quanto quem prefere assistir um filme por vez.

Neusa Borges retorna às telonas em Os Quatro dos Passos, aventura infantojuvenil que valoriza Florianópolis e a cultura brasileira

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Depois de muitos anos longe das grandes telas, a atriz Neusa Borges retorna ao cinema com um papel que marca não apenas sua carreira, mas também um importante momento para o cinema nacional: o filme Os Quatro dos Passos, dirigido por Beatriz Silva e Yasser Socarrás, é uma produção infantojuvenil que mistura aventura, suspense, comédia e romance, tudo ambientado em Florianópolis — cidade natal da atriz e cenário da filmagem.

No longa, Neusa vive Dona Chica, bisavó de dois dos protagonistas, uma personagem que carrega consigo um mistério envolvente e uma presença que guia os jovens pela trama. A história gira em torno de quatro adolescentes — Francisca, Jacinto, Lúcio e Camila — que, em uma tentativa de fugir da temida recuperação escolar, acabam se envolvendo em uma jornada que mistura o real e o sobrenatural, passando pela tradição da Procissão do Senhor dos Passos, evento religioso reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural do Brasil.

O roteiro assinado por Glauco Broering aposta em uma combinação audaciosa: a energia da juventude, a força da cultura local e um gênero híbrido que inclui animação, cenas em live-action e elementos de found footage, técnica que remete a um tipo de filme gravado em primeira pessoa, muito usada para criar suspense e realismo.

A diretora Beatriz Silva conta que a ideia de contar essa história a partir do olhar dos adolescentes foi decisiva para ela se envolver no projeto. “Quando li o roteiro, logo percebi que não era só sobre aventura, era uma narrativa que trazia a cultura brasileira para o primeiro plano, mas sem perder o frescor e o olhar genuíno dos jovens protagonistas,” comenta Beatriz.

Já o co-diretor Yasser Socarrás destaca o protagonismo dos quatro jovens negros na trama, ressaltando a importância da representatividade. “Em muitas histórias, especialmente de aventura, esses personagens são raramente o centro. Aqui, eles são quem movem a narrativa, com coragem, curiosidade e amizade. Isso é revolucionário para o cinema nacional,” afirma.

Dona Chica: o elo entre gerações

Neusa Borges, uma artista que acumulou décadas de experiência na televisão e no teatro, confessa que foi um convite especial poder viver Dona Chica. “Ela é uma mulher cheia de história, cheia de sabedoria, mas também um pouco misteriosa. Senti que era uma chance de trazer para a tela algo que vem da minha própria vivência e do amor por Florianópolis,” diz a atriz.

Para Neusa, participar de uma produção que celebra a cultura local, com elementos tão fortes da religiosidade popular, foi uma forma de homenagear suas raízes e contribuir para que as tradições brasileiras ganhem visibilidade na cultura pop.

Florianópolis: muito mais que cenário

Os locais escolhidos para as filmagens foram cuidadosamente selecionados para mostrar não só as belezas naturais da capital catarinense, mas também seu patrimônio histórico e cultural. Igrejas antigas, ruas estreitas e paisagens que transitam entre o urbano e o natural criam o ambiente perfeito para essa aventura que, apesar de ambientada em um lugar específico, fala para o Brasil inteiro.

A Procissão do Senhor dos Passos, que acontece anualmente e envolve milhares de fiéis, serve como pano de fundo para a trama, trazendo uma atmosfera de mistério e tradição que conecta passado e presente.

Nostalgia e inovação de mãos dadas

Os diretores explicam que uma das inspirações para o filme foram os clássicos infantojuvenis das décadas de 80 e 90, como “Os Goonies” e “Conta Comigo”. Essas histórias de amizade, descoberta e aventura sempre tocaram o imaginário popular, e “Os Quatro dos Passos” revive essa essência, ao mesmo tempo em que insere elementos que falam diretamente à geração atual, como a diversidade racial e a tecnologia.

Essa junção cria um filme que é ao mesmo tempo um presente para as crianças e adolescentes de hoje e uma viagem nostálgica para adultos que cresceram assistindo essas obras.

Linguagens que aproximam o público

A mistura de animação, live-action e found footage não é apenas um recurso visual: é também uma maneira de dialogar com diferentes faixas etárias e gostos. A animação ilustra as histórias contadas por Dona Chica, dando vida às lendas e ao folclore local. O found footage cria uma sensação de urgência e suspense, e o live-action dá o tom realista à aventura.

Esse casamento de estilos traz frescor e dinamismo, tornando a experiência mais rica e convidativa para quem assiste.

Representatividade que transforma

A presença de quatro jovens negros como protagonistas é, sem dúvida, um dos pontos altos do filme. Em tempos em que debates sobre diversidade e inclusão ganham força, “Os Quatro dos Passos” mostra na prática como a representatividade pode ser natural, orgânica e central em uma história que, acima de tudo, é sobre humanidade.

“Eles são esses jovens, com sonhos, medos e desafios, que embarcam juntos numa aventura. Isso muda a forma como o público se vê e se conecta com o cinema,” explica Yasser Socarrás.

Resumo da novela A.Mar de segunda (27/10) – Estrella teme reencontro de Azul com o pai Gabriel

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No capítulo da novela A.Mar que vai ao ar nesta segunda-feira, 27 de outubro, Íker garante a Brisa que Marina nunca teve planos de permanecer na ilha com Gabriel, seu pai, tentando acalmar os ânimos sobre o passado da família. Enquanto isso, Estrella revela à mãe seu medo de que Azul queira conhecer o pai, e recorda que, quando descobriu a gravidez, ele tentou se livrar da responsabilidade oferecendo-lhe um cheque.

A tensão aumenta quando Azul entra em contato com Sergio para se apresentar como sua filha. Durante a ligação, Estrella descobre que Azul já teve contato com o pai, alertando-a de que, caso ele retorne às suas vidas, nada de bom trará. O episódio reforça os segredos familiares e antecipa novos conflitos entre pais e filhos.

Saiba o que vem por aí nos próximos capítulos de A.Mar

Marina decide deixar a casa de Gabriel, deixando Íker profundamente abatido. Enquanto isso, Fabián, cansado das insistências de Érika para reatar, começa a se interessar por Estrella, amiga da mulher. No velório de Gertrudis, ele procura Yazmín e, mesmo sendo repreendido por sua ausência como pai, consegue abraçá-la. Mais tarde, Estrella aceita o convite de Fabián e o surpreende com um ceviche, iniciando uma conversa íntima após um dia difícil. Ele confessa seus sentimentos e a surpreende com um beijo carinhoso, mas a situação se complica quando Érika aparece inesperadamente, acusando Estrella de se envolver com o homem que ama. Rosalba aconselha Érika, lembrando que às vezes é preciso lutar pelo que se deseja, enquanto Estrella garante a Fabián que não quer trair a amiga, e ele pede que ela aproveite o momento que a vida oferece.

O conflito interno de Estrella aumenta: ela jura a Fabián que não pode se apaixonar pelo mesmo homem que Érika e pede que ele a esqueça, já que planeja deixar a cidade. No campo familiar, Sergio informa a Juanjo que, para assumir sua herança, precisará se casar com a mãe de sua suposta filha. Ele ainda surpreende Estrella exigindo provas de que Azul é sua filha, mas ela o expulsa, rejeitando qualquer ligação com ele ou seu dinheiro. Azul confronta Sergio ao descobrir que ele pagou sua mãe para não dar à luz, e ele explica que não se sentia preparado para ser pai, intensificando os conflitos familiares e os dilemas emocionais entre pais e filhos.

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