Ascensão Imortal | Novo livro da trilogia Sete Imortais imagina uma sociedade transformada pela descoberta da imortalidade

0

O avanço científico sempre carregou a promessa de prolongar a vida humana, mas poucas obras recentes exploram esse cenário com tanta densidade quanto “Ascensão Imortal”, segundo livro da trilogia Sete Imortais, escrita por Sebastian Dumon. A obra retoma temas apresentados no primeiro volume, mas amplia seus horizontes ao questionar o impacto social, político e ético da imortalidade quando ela deixa de ser mito e passa a ser um produto controlado por elites.

A premissa da saga remonta a milhares de anos. Um vírus ancestral infectou um humano e desencadeou mutações genéticas profundas. A maioria dos infectados pereceu, incapaz de controlar a transformação. Apenas sete sobreviveram. Eles descobriram que a imortalidade exigia um custo permanente: precisavam consumir sangue humano para manter o corpo funcionando. Ao longo dos séculos, essa minoria passou a atuar nos bastidores, manipulando governos e mercados, guiando a história por caminhos invisíveis aos olhos da população. A humanidade, sem saber, era conduzida por mãos ocultas.

Com o avanço da ciência moderna, surge um oitavo imortal. Seu aparecimento acende um alerta global e abre a possibilidade de que a imortalidade seja compreendida, desenvolvida e, eventualmente, replicada. A revelação provoca uma ruptura imediata na ordem mundial e dá início a uma discussão que ultrapassa laboratórios: quem teria direito a viver para sempre?

É nesse ponto que “Ascensão Imortal” se expande. Agora, a sociedade já convive com a ideia de que a longevidade ilimitada pode ser alcançada artificialmente. O protagonista, Lucas Moretti, é atacado por uma imortal e se transforma em alguém que o tempo não pode mais alcançar. Seu destino o conecta ao Projeto Renascer, iniciativa científica criada para prolongar a vida humana e que rapidamente se torna símbolo de esperança e poder.

Clínicas especializadas surgem em todos os continentes, criando um mercado bilionário e abrindo espaço para legislações emergenciais. Países passam a regular a circulação de sangue, elemento que se torna essencial para manter vivos os recém-chegados imortais. Mas o que começou como um avanço médico com propósito humanitário se transforma, aos poucos, em uma engrenagem de exploração global.

Uma nova elite se fortalece. São os Aprimorados, descendentes dos primeiros imortais e indivíduos que agora dominam as técnicas científicas que antes os mantinham ocultos. Com influência política e econômica, eles moldam leis em benefício próprio e introduzem um sistema que coloca vidas humanas como recursos de mercado.

Nesse contexto ganham força as chamadas Fazendas de Sangue, instalações que prometem emprego e estabilidade, mas funcionam como centros de coleta permanente. O trabalho humano é reduzido a matéria-prima, e famílias inteiras passam a depender da venda regular de sangue para sobreviver. A desigualdade se intensifica, expondo um futuro distópico que parece distante apenas à primeira vista.

A narrativa se desloca também para o Brasil, onde o Congresso Nacional se prepara para votar uma série de propostas que espelham políticas adotadas no Canadá. Entre elas, uma lei que obrigaria cidadãos não aprimorados a doar ou vender uma cota mensal de sangue e outra que regulamentaria as Fazendas de Sangue em território brasileiro. O país torna-se palco de tensões políticas, protestos e confrontos, com a população dividida entre o medo e a promessa de progresso.

Diante desse cenário, Lucas se une a personagens que formam o núcleo de resistência. Ana, médica premiada com o Nobel, foi a mente original por trás do Projeto Renascer e agora luta para evitar que sua pesquisa seja distorcida. João, hacker habilidoso, se dedica a expor documentos sigilosos que revelam a extensão da manipulação estatal. Mariana carrega cicatrizes físicas e emocionais que ilustram o impacto humano da ascensão dos imortais. Juntos, eles tentam conter uma transformação social que ameaça ultrapassar um ponto irreversível.

O grande mérito de “Ascensão Imortal” está no equilíbrio entre ficção científica e reflexão contemporânea. Sebastian Dumon constrói uma distopia que dialoga com debates reais sobre biotecnologia, desigualdade social e a mercantilização do corpo humano. A ciência, no livro, avança rapidamente, mas a ética vacila, e a tecnologia que deveria salvar vidas se torna ferramenta de controle.

O autor explica que buscou uma abordagem menos fantasiosa e mais plausível da imortalidade. Segundo ele, embora o tema seja recorrente na literatura, o desafio foi criar uma versão ancorada em possibilidades científicas e em tensões políticas que já moldam o presente. Dumon afirma que a saga funciona como um convite à reflexão: se houvesse uma cura para todas as enfermidades, quanto a sociedade estaria disposta a ceder em troca dela?

Com ritmo intenso, personagens bem construídos e uma atmosfera que mistura realismo e urgência, “Ascensão Imortal” reforça a relevância da ficção científica como espelho das fragilidades humanas. O livro amplia o universo da trilogia e deixa uma pergunta perturbadora: em um mundo onde viver para sempre se torna possível, quem decide quem merece esse privilégio?

Flavio de Souza, criador de “Castelo Rá-Tim-Bum”, reflete sobre legado da TV Cultura no “Provoca” desta terça (22/07)

0

Na próxima terça-feira, 22 de julho de 2025, o “Provoca”, apresentado por Marcelo Tas na TV Cultura, recebe Flavio de Souza, um dos grandes nomes por trás da magia que encantou crianças e adultos com programas como Castelo Rá-Tim-Bum, Mundo da Lua e Rá Tim Bum. Em uma conversa que mistura memórias, curiosidades e reflexões, Flavio revela os ingredientes que fizeram desses programas eternos na memória do público, além de debater a importância da arte como experiência coletiva e transformadora.

Quando questionado sobre por que os programas da TV Cultura resistem ao tempo e continuam queridos, Flavio é direto: o sucesso veio do esforço apaixonado de equipes cheias de talento e entusiasmo. “Não foi sorte. Foi uma soma de pessoas dedicadas que queriam fazer o melhor, cada uma no seu papel”, explica. Essa combinação, segundo ele, resultou em um conteúdo que ultrapassou gerações e segue vivo graças à autenticidade e ao cuidado.

Flavio resgata uma história pouco conhecida: a criação do Castelo Rá-Tim-Bum surgiu a partir de uma dificuldade técnica enfrentada no Rá Tim Bum. Após o programa ganhar um prêmio internacional em Nova York e atrair olhares do mundo, a impossibilidade de dublar a atração — devido à mistura inseparável entre música e diálogo — levou Flavio e Cao Hamburger a criar algo novo. “Essa limitação virou oportunidade”, conta ele, “e assim nasceu o Castelo, com sua identidade própria, que encanta até hoje.”

Versatilidade em cena: do universo infantil ao humor da TV Globo

Poucos sabem que Flavio também atuou nos bastidores de um dos maiores sucessos do humor brasileiro: Sai de Baixo. Ele lembra o desafio de escrever para um gênero tão diferente do seu universo original. “Tive que aprender a fazer piada do zero, foi uma aventura louca”, admite. O resultado, surpreendentemente, foi um sucesso que o fez descobrir novas facetas como roteirista.

A arte além da função: alimento para o espírito coletivo

No diálogo final com Marcelo Tas, Flavio reflete sobre a arte como fenômeno que, mesmo sem função clara, tem um poder único de transformação. “Às vezes, parece um gasto inútil, algo que não serve para nada prático. Mas, quando é boa, ela nos alimenta de uma forma que não dá para medir”, diz. Para ele, a arte cria laços invisíveis entre pessoas desconhecidas, formando uma comunidade efêmera que enriquece a existência.

A Queda do Céu chega aos cinemas brasileiros: Um chamado urgente para ouvir e enxergar os Yanomami

0

Chega nesta quinta-feira, 20 de novembro, aos cinemas de diversas capitais e cidades brasileiras, o documentário “A Queda do Céu”, obra dirigida por Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, baseada no livro de mesmo nome escrito pelo xamã Yanomami Davi Kopenawa e pelo antropólogo Bruce Albert. Depois de uma trajetória internacional arrebatadora, marcada por 25 prêmios e exibição em mais de 80 festivais ao redor do mundo, o filme finalmente estreia no país onde sua mensagem é mais urgente — e onde seu impacto pode ser transformador.

A chegada do longa ao circuito nacional, passando por São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Poços de Caldas, Recife, Salvador, Sorocaba e Vitória, representa mais do que uma distribuição ampla: é a tentativa de aproximar o Brasil de uma realidade que sempre existiu, mas que muitos ainda desconhecem. “A Queda do Céu” não é apenas cinema — é testemunho, denúncia, espiritualidade e convite.

Um filme guiado pela sabedoria Yanomami

Filmado ao longo de um período intenso de convivência com a comunidade de Watorikɨ, o documentário acompanha Davi Kopenawa durante o ritual Reahu, um dos mais importantes da cultura Yanomami, voltado à cura, à despedida e à continuidade da vida. A câmera observa com delicadeza, respeitando tempos, ritmos e silêncios. Não há pressa em explicar: há espaço para sentir.

É justamente essa escolha estética e ética que dá ao filme seu caráter imersivo. O espectador entra em contato com o pensamento Yanomami não como espectador distante, mas como visitante convidado a ouvir. E ouvir, aqui, significa encarar a gravidade do momento: o garimpo ilegal que avança, as doenças que retornam, os rios contaminados, a floresta ferida.

Kopenawa, como tem feito há décadas, traduz para o mundo o impacto espiritual dessa destruição. Para os Yanomami, quando a floresta adoece, não é apenas o território que sofre. O céu, sustentado pelos seres espirituais e pelo equilíbrio da natureza, ameaça cair. A metáfora é literal, profunda e atravessa todo o longa.

Da COP30 ao grande público

Antes de chegar aos cinemas brasileiros, o filme teve uma exibição especial na COP30, onde foi recebido como uma obra essencial para compreender a crise humanitária que atinge os Yanomami e a dimensão global do problema ambiental. Enquanto líderes mundiais discutem políticas de preservação, “A Queda do Céu” mostra, com sensibilidade e contundência, o que acontece quando a floresta deixa de ser vista como lar e passa a ser tratada como recurso.

Uma trajetória internacional de respeito e impacto

A estreia mundial na Quinzena dos Realizadores de Cannes marcou o início de uma jornada que levou o documentário a países de todos os continentes. A obra conquistou prêmios importantes em festivais como:

  • DOC NYC (EUA) – Grande Prêmio do Júri
  • DMZ Docs (Coreia do Sul) – Prêmio Especial do Júri
  • Festival do Rio (Brasil) – Melhor Som e Melhor Direção de Documentário
  • GIFF (México) – Melhor Documentário Internacional
  • DocLisboa (Portugal) – Prêmio Fundação INATEL
  • Bozcaada EcoFilm Festival (Turquia) – Prêmio Principal Fethi Kayaalp

A recepção crítica também impressiona: o longa mantém 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, um feito raro até mesmo entre produções internacionais.

A crítica internacional reconhece a força da obra

Em sua análise no The New York Times, a jornalista Devika Girish descreveu o filme como “um lembrete doloroso de que os Yanomami resistem a invasões há mais de um século”. Para ela, um dos momentos mais marcantes é quando um ancião encara a câmera e pede aos diretores: “Parem de nos incomodar. Contem isso aos brancos.”

Outros críticos reforçaram essa visão:

  • Jason Gorber (POV Magazine) destacou o ritmo contemplativo e coerente com a espiritualidade Yanomami.
  • Ankit Jhunjhunwala (The Playlist) elogiou o mergulho profundo na vida da comunidade.
  • Carlos Aguilar (Variety) chamou o filme de “uma das obras documentais mais necessárias da memória recente”.

O que significa o filme estrear no Brasil agora

A chegada de “A Queda do Céu” aos cinemas brasileiros é mais do que o encerramento de um ciclo de festivais. Ela simboliza a devolução de uma conversa ao seu território original. É a oportunidade para que brasileiros de diferentes regiões se encontrem com uma narrativa que, apesar de fazer parte da história nacional, raramente ganha espaço no audiovisual. O filme possui classificação indicativa de 12 anos, o que permite que jovens também tenham acesso a essa discussão — essencial em um momento em que a pauta indígena, ambiental e humanitária pede atenção urgente.

Sessão da Tarde desta segunda (03) traz história de superação e talento em Mãos Talentosas – A História de Ben Carson

0
Foto: Reprodução/ Internet

Nesta segunda, 3 de novembro, a Sessão da Tarde da Globo traz aos telespectadores uma história de superação que inspira gerações: Mãos Talentosas – A História de Ben Carson. O filme retrata a vida do neurocirurgião que saiu de uma infância marcada por dificuldades e limitações acadêmicas para se tornar referência mundial em sua área, mostrando como determinação, disciplina e apoio familiar podem transformar vidas. As informações são do AdoroCinema.

Ben Carson, interpretado por Cuba Gooding Jr., nasceu em Detroit e cresceu em meio a dificuldades financeiras. Na escola, suas notas eram baixas, e ele mesmo não acreditava no próprio potencial. Para quem o conhecia, o futuro parecia limitado, sem grandes perspectivas. Mas o que Ben não sabia era que sua vida mudaria completamente graças à força de vontade de sua mãe, Sonya Carson, e à própria determinação de superar obstáculos.

Sonya, interpretada por Kimberly Elise, era uma mãe solteira com pouco estudo formal, mas cheia de coragem e amor pelos filhos. Ela implementou regras rígidas, incentivou a leitura e o estudo, e, de forma silenciosa, ajudou Ben e seu irmão Curtis a acreditarem que poderiam ir além do que a sociedade esperava deles. Mesmo sem revelar que não sabia ler bem, Sonya pediu que os filhos escrevessem resenhas de livros que liam, estimulando a disciplina e o pensamento crítico.

Em pouco tempo, os resultados começaram a aparecer: Ben saiu do último lugar da turma para se tornar um dos melhores alunos. Esse marco não só mudou sua vida, mas também mostrou que dedicação e incentivo familiar podem abrir portas inesperadas, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

Obstáculos, fé e amadurecimento

O filme também não esconde os momentos de desafio emocional na vida do jovem Ben. Entre confrontos com colegas na escola e episódios de temperamento explosivo, ele precisou aprender a lidar com raiva e frustrações. Sua fé adventista do sétimo dia se tornou uma âncora, ajudando-o a refletir sobre seus atos e a encontrar um caminho de perdão e equilíbrio.

Mais tarde, Ben conquista uma bolsa de estudos para a Universidade de Yale, onde conhece Candy Rustin, sua futura esposa, que se torna parceira fundamental em sua trajetória pessoal e acadêmica. O filme mostra não apenas sua formação como médico, mas também os desafios éticos e emocionais que enfrentou como residente em neurocirurgia no Hospital Johns Hopkins.

Entre os momentos de maior tensão está a decisão de operar um paciente à beira da morte sem supervisão, assumindo riscos enormes para salvar uma vida. Essas cenas reforçam o comprometimento de Ben com sua vocação e a coragem necessária para seguir um caminho pouco convencional, mas fundamental para o bem de seus pacientes.

Um feito histórico

O ponto alto da narrativa ocorre em 1987, quando Ben Carson viaja para Ulm, na Alemanha, para realizar um procedimento arriscado: a separação de gêmeos siameses unidos pela cabeça. O filme acompanha cada etapa do planejamento meticuloso, mostrando não apenas a habilidade técnica do médico, mas também a tensão emocional envolvida em uma operação de vinte e duas horas.

O sucesso da cirurgia não só salva a vida das crianças, mas também consolida Ben Carson como referência mundial na neurocirurgia pediátrica. É um momento que celebra o talento, a dedicação e a coragem de quem transformou adversidade em excelência.

Reconhecimento e premiações

O longa-metragem estreou em 2009 na televisão e conquistou elogios da crítica. Cuba Gooding Jr. recebeu indicação ao Screen Actors Guild Awards de Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme, enquanto Thomas Carter, diretor do longa, foi indicado ao prêmio Directors Guild of America. O filme também ganhou reconhecimento em outras premiações, incluindo o Critics’ Choice Television Awards e quatro indicações ao Creative Arts Emmy Awards.

Mais do que os prêmios, o filme é lembrado pelo impacto emocional de sua história, inspirando públicos de todas as idades e mostrando que, por trás de grandes feitos, sempre há disciplina, coragem e apoio familiar.

Onde assistir

Além da exibição na Sessão da Tarde, Mãos Talentosas – A História de Ben Carson pode ser assistido a qualquer momento em plataformas de streaming. No Sony One, o filme está disponível por assinatura, permitindo que você reveja a história inspiradora sempre que quiser. Já no Prime Video, é possível alugá-lo a partir de R$ 11,90, oferecendo uma opção prática para quem deseja acompanhar a trajetória de Ben Carson do conforto de casa.

Marvel revela a primeira sinopse de Vingadores – Doomsday durante o Walt Disney Marketing Expo

0

Durante o Walt Disney Marketing Expo em Xangai, evento tradicionalmente dedicado à apresentação de produtos licenciados e futuros lançamentos, a Marvel Studios revelou a primeira sinopse oficial de Vingadores: Doomsday. O anúncio agitou fãs ao redor do mundo e trouxe um vislumbre do que promete ser uma das histórias mais ambiciosas da Fase Seis do MCU.

Segundo a sinopse divulgada, “Doutor Destino chegou oficialmente ao MCU. Este vilão, um mestre da ciência de última geração e magia poderosa, vai desencadear uma crise em efeito cascata pelo multiverso inteiro”. Em poucas linhas, a Marvel confirmou que o filme terá escala épica, reunindo diferentes grupos de heróis e explorando os efeitos devastadores de uma crise multiversal.

A trama se passa quatorze meses após os eventos de Thunderbolts (2025), e coloca os Vingadores originais, os Wakandanos, o Quarteto Fantástico, os Novos Vingadores e os X-Men contra o Doutor Destino, interpretado por Robert Downey Jr. Rumores indicam que a motivação do vilão surge da perda de sua esposa e filho, vítimas indiretas das consequências dos cruzamentos entre multiversos criados por filmes anteriores. Essa dimensão pessoal promete dar profundidade ao personagem, mostrando que até no universo dos super-heróis a dor e a vingança podem ser forças poderosas.

A direção de Vingadores: Doomsday fica a cargo dos Irmãos Russo, conhecidos por seu talento em equilibrar grandes elencos e sequências complexas de ação. O roteiro é assinado por Michael Waldron (Doutor Estranho no Multiverso da Loucura) e Stephen McFeely (Infinity War e Endgame), indicando que o filme terá equilíbrio entre emoção, humor e tensão épica. A expectativa é que cada grupo de heróis tenha seu arco narrativo, mas que todos converjam para o confronto final contra o Doutor Destino.

O elenco do filme é impressionante e reúne atores de diferentes gerações do MCU e outras franquias. Entre os nomes confirmados estão Chris Hemsworth (Caça-Fantasmas 2016; Men in Black: International 2019), Vanessa Kirby (Missão: Impossível – Fallout 2018; The Crown 2016–2017), Anthony Mackie (O Hospedeiro 2013; Falcão e o Soldado Invernal 2021), Sebastian Stan (Eu, Tonya 2017; Pam & Tommy 2022), Letitia Wright (Black Mirror 2016; Pantera Negra 2018), Paul Rudd (Jovens Adultos 2011; Homem-Formiga 2015) e Wyatt Russell (Overlord 2018; Falcão e o Soldado Invernal 2021).

Entre os outros membros do elenco estão Tenoch Huerta Mejía (Sin Nombre 2009; Pantera Negra: Wakanda Para Sempre 2022), Ebon Moss-Bachrach (The Bear 2022; Girls 2012–2017), Simu Liu (Kim’s Convenience 2016–2021; Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis 2021), Florence Pugh (Midsommar 2019; Adoráveis Mulheres 2019), Kelsey Grammer (Frasier 1993–2004; X-Men: O Confronto Final 2006), Lewis Pullman (Top Gun: Maverick 2022; A Caçada 2022) e Danny Ramirez (Top Gun: Maverick 2022; On My Block 2018–2021).

Joseph Quinn (Game of Thrones 2016; Stranger Things 2022), David Harbour (Hellboy 2019; Stranger Things 2016–presente), Winston Duke (Us 2019; Pantera Negra 2018), Hannah John-Kamen (Ready Player One 2018; Homem-Formiga e a Vespa 2018), Tom Hiddleston (Cavalo de Guerra 2011; Thor 2011), Patrick Stewart (Star Trek: A Nova Geração 1987–1994; Logan 2017), Ian McKellen (O Senhor dos Anéis 2001–2003; X-Men 2000), Alan Cumming (Spy Kids 2001; X2 2003) e Rebecca Romijn (Femme Fatale 2002; X-Men 2000) também estão confirmados.

Por fim, James Marsden (Encantada 2007; X-Men 2000), Channing Tatum (Magic Mike 2012; G.I. Joe: O Início 2009), Pedro Pascal (Game of Thrones 2014–2019; The Mandalorian 2019–presente) e Robert Downey Jr. (Sherlock Holmes 2009; Trovão Tropical 2008) completam o time. A diversidade do elenco permite encontros inéditos entre personagens de diferentes franquias, aumentando a expectativa do público para momentos icônicos e interações únicas.

A sinopse também confirma que o multiverso será o centro da narrativa, explorando como cada decisão em uma realidade pode impactar outra. Eventos anteriores, como Doctor Strange in the Multiverse of Madness, Spider-Man: Beyond the Spider-Verse e Thunderbolts, terão repercussões diretas nesta crise, criando uma teia complexa de causa e efeito que promete sacrifícios dramáticos e batalhas épicas.

O lançamento do filme sofreu adiamentos: inicialmente previsto para 2 de maio de 2025, passou para 1º de maio de 2026 e, finalmente, está marcado para 18 de dezembro de 2026. Esse tempo adicional permitirá finalizar efeitos visuais, integrar o elenco e desenvolver cenas de ação complexas, garantindo que o resultado final esteja à altura da grandiosidade do projeto.

Gabriel Coppola mergulha na pré-produção de “Olhos Em Mim”, um drama queer sobre identidade e coragem

0

Entre cadernos rabiscados, videoconferências com diretores de fotografia e brainstormings madrugada adentro, Gabriel Coppola vive talvez o capítulo mais desafiador — e revelador — de sua trajetória artística. O ator e roteirista, conhecido por seus papéis carregados de entrega emocional em produções teatrais e independentes, agora se aventura como criador integral de um projeto que promete tocar em feridas profundas e universais: Olhos Em Mim, um drama psicológico com temática queer, que mergulha nas inquietações da identidade, do desejo reprimido e da coragem de se ver por inteiro.

Não é apenas mais um filme para Gabriel. É um gesto. Um grito. Um espelho.

Corpo, palavra e direção: a imersão total de um artista

Coppola não é apenas o protagonista. Ele escreveu o roteiro, acompanha cada etapa da produção e participa ativamente da construção estética do longa. A obra, prevista para estrear em 2026 nos principais circuitos de festivais de cinema autoral, é descrita por ele como “um filme sobre aquilo que nunca dizemos em voz alta, mas que vive dentro da gente, pulsando”.

Com um olhar cansado, mas firme, Gabriel compartilha: “Esse filme está me atravessando. Mais do que escrever ou atuar, estou vivendo isso. Estou me colocando inteiro ali. Às vezes dói. Mas é uma dor necessária.”

A pré-produção avança com intensidade. São semanas de conversas com diretores de arte, estudos de locação e testes de câmera que vão muito além da técnica. “A gente não está só montando um set. A gente está montando um universo psíquico”, resume Coppola.

O enredo: quando o desejo rompe o silêncio

Em Olhos Em Mim, conhecemos Rafael — um homem aparentemente ajustado à sua vida: um relacionamento estável, uma carreira respeitada, uma rotina previsível. Tudo começa a se fragmentar após um encontro que desperta um desejo inesperado. Não se trata apenas de uma paixão, mas de um confronto com tudo o que ele acreditava saber sobre si mesmo.

Gabriel faz questão de esclarecer: “Não é um filme sobre traição. É sobre ruptura interna. Sobre aquele momento em que algo nos desmonta e a gente se vê obrigado a se reconstruir. Nem sempre com respostas, mas com perguntas que não podem mais ser ignoradas.”

A narrativa flui entre cenas de realismo cru e momentos mais subjetivos, quase etéreos. A intenção é provocar mais sensações do que explicações. “Eu não quero que as pessoas apenas entendam o que está acontecendo com o Rafael. Quero que elas sintam o peso do silêncio, o calor do desejo, o incômodo da dúvida”, detalha o criador.

Roteiro como confissão e ato político

Coppola admite que, embora a história não seja literal, ela nasceu de um lugar muito íntimo. “Eu me inspirei em emoções que vivi. Em silêncios que guardei. Em perguntas que me fiz por anos”, diz. Escrever o roteiro foi, segundo ele, um processo quase terapêutico. Uma carta para si mesmo. Um pedido de escuta.

“Cresci sem ver histórias que refletissem minhas angústias. Ou, quando via, elas estavam sempre marcadas pela dor e pela punição. Era como se ser quem eu era viesse sempre com uma sentença. Com esse filme, eu quero propor outro olhar. Um olhar mais humano, mais terno, mais honesto.”

Essa honestidade também é, para Gabriel, um gesto político. “Quando um homem queer escreve sobre suas dores sem esconder sua sensibilidade, ele está desafiando tudo que disseram que ele não podia ser. Está dizendo que existe. Que merece ser visto — não como exceção, mas como parte da complexidade humana.”

Representatividade que vai além da superfície

A questão da representatividade é central para Olhos Em Mim, mas não da forma caricatural ou panfletária com que o cinema por vezes trata histórias queer. Gabriel quer sutileza, contradição, camadas.

“Ser queer não é uma cor única. É um espectro. É possível ser queer e ter medo, e se sentir deslocado, e ter desejo, e não saber como nomeá-lo. Eu não quero heróis ou mártires. Quero pessoas reais. Com dúvidas reais.”

Por isso, o projeto busca retratar uma experiência queer que não está necessariamente ligada a grandes gestos públicos ou narrativas épicas de aceitação. Ao contrário: Rafael, o protagonista, vive um drama íntimo, interno, quase mudo — mas ainda assim devastador.

Equipe e estética: o cinema como estado de espírito

Se o roteiro já aponta para uma proposta sensorial, a estética do filme segue a mesma lógica. A direção de fotografia está sendo construída com foco em luzes naturais, sombras densas, planos longos e uso dramático do silêncio. “Vai ter muito vazio em cena. Muito silêncio mesmo. Porque o silêncio, nesse filme, é um personagem”, explica Coppola.

A equipe, ainda que enxuta, foi escolhida a dedo. Pessoas que compartilham da sensibilidade do projeto. “Não dá pra fazer esse filme no automático. Ele exige presença, escuta, vulnerabilidade. Eu busquei artistas que entendessem isso.”

Quanto ao elenco, Gabriel mantém o mistério. “Está fechado, sim. Mas ainda é cedo pra anunciar. O que posso dizer é que as escolhas foram feitas com o coração. São pessoas que sentiram o filme antes de qualquer teste.”

A travessia até os festivais — e além

Com filmagens previstas para o segundo semestre de 2025 e pós-produção no início de 2026, Olhos Em Mim já tem planos de estreia em importantes mostras nacionais e internacionais. Mas para Gabriel, mais importante do que os prêmios ou holofotes é a possibilidade de tocar quem precisa se sentir visto.

“Quero que esse filme chegue onde ele for necessário. Pode ser em um grande festival em Berlim ou numa sessão especial numa escola de artes do interior. Se uma pessoa se reconhecer, já valeu.”

Ele menciona, com olhos úmidos, o desejo de alcançar “jovens LGBTQIA+ em cidades onde ser diferente ainda é motivo de isolamento”. Ou “homens que foram ensinados a sentir vergonha de sua sensibilidade”. Pessoas que, como ele mesmo em outros tempos, ainda estão tentando se olhar no espelho sem medo.

Uma obra que pulsa antes mesmo de existir

É impossível conversar com Gabriel Coppola sobre Olhos Em Mim sem perceber que o filme já existe — ainda que não tenha uma cena gravada. Ele está vivo nas palavras, nas hesitações, nos sonhos e nas dores de seu criador.

Mais do que uma produção audiovisual, trata-se de um manifesto íntimo. Uma afirmação de existência. Um convite para o outro olhar.

“Fazer esse filme é um ato de coragem. Mas também é um pedido de acolhimento. E eu acredito que, quando a gente se coloca com verdade no mundo, o mundo responde.”

Talvez seja essa, afinal, a maior força de Olhos Em Mim: ele não busca apenas contar uma história. Ele quer abrir espaço. Para o silêncio, para o desejo. Para quem, tantas vezes, foi ensinado a não existir por completo — agora, enfim, poder se olhar. E ser olhado.

Pré-venda aberta! Harry Potter e o Cálice de Fogo retorna aos cinemas em celebração aos 20 anos do filme

0

A Warner Bros. Pictures anunciou o retorno de Harry Potter e o Cálice de Fogo às telonas em uma exibição especial de 20 anos. As sessões estão marcadas para 15 de novembro em todo o Brasil, e a pré-venda já está disponível nas principais redes de cinema. A volta do quarto capítulo da franquia marca duas décadas de um dos filmes mais importantes e transformadores da saga criada por J.K. Rowling, que consolidou o universo mágico como um fenômeno cultural mundial.

O relançamento celebra o amadurecimento da franquia e o impacto duradouro de uma história que moldou gerações. Em O Cálice de Fogo, Harry Potter enfrenta o Torneio Tribruxo e testemunha o retorno de Lord Voldemort, em uma narrativa que combina ação, emoção e o início da era sombria do mundo bruxo.

Redes como Cinemark, Cinépolis, UCI e Kinoplex confirmaram participação no evento, com ingressos disponíveis nos aplicativos e nas bilheterias. A experiência de assistir à obra no cinema, com som e imagem remasterizados, se tornou uma celebração coletiva. É uma oportunidade para antigos fãs e novos espectadores redescobrirem a força simbólica da saga que uniu gerações.

Um clássico que marcou uma virada

Lançado em 2005, Harry Potter e o Cálice de Fogo foi o ponto de inflexão da franquia. A trama apresenta o quarto ano de Harry em Hogwarts, quando o jovem bruxo é misteriosamente selecionado para o Torneio Tribruxo, mesmo sendo menor de idade. As provas — que envolvem dragões, sereianos e um labirinto mágico — testam não apenas suas habilidades, mas também sua coragem e maturidade.

A narrativa culmina na emblemática sequência do cemitério dos Riddle, onde Voldemort retorna à vida, consolidando o tom sombrio que guiaria os filmes seguintes. A morte de Cedrico Diggory (Robert Pattinson) é o marco de uma nova era: o fim da inocência e o início da guerra no mundo bruxo.

Bilheteria e legado

Sob a direção de Mike Newell, o longa foi um sucesso estrondoso. Com US$ 895 milhões arrecadados mundialmente, tornou-se a maior bilheteria de 2005 e consolidou a saga como uma das mais lucrativas da história.

No Brasil, levou 1,1 milhão de espectadores apenas no fim de semana de estreia e ultrapassou 4,5 milhões de ingressos vendidos, figurando entre as maiores bilheteiras do ano. Em Portugal, ultrapassou meio milhão de espectadores.

O sucesso não se limitou aos números. O filme foi elogiado pela crítica pela forma como conciliou aventura, amadurecimento e drama juvenil. A trilha sonora de Patrick Doyle substituiu John Williams e trouxe tons mais sombrios e emocionais, refletindo a transição da história para uma fase mais adulta.

Uma história que continua a inspirar

Entre os oito capítulos da franquia, O Cálice de Fogo permanece como um dos mais lembrados. Foi nele que Harry, Rony e Hermione viveram as primeiras experiências amorosas, enfrentaram rivalidades e se confrontaram com o peso das responsabilidades adultas. O Baile de Inverno e as cenas do torneio são lembradas até hoje como símbolos do amadurecimento dos personagens.

A partir desse ponto, a saga passou a explorar temas mais profundos: medo, luto, amizade e coragem diante do inevitável. A jornada de Harry se tornou um espelho para o público, mostrando que crescer é também aprender a enfrentar a dor e a perda — sem perder a esperança.

Um reencontro entre gerações

O relançamento de O Cálice de Fogo tem significado emocional para os fãs que acompanharam a série desde o início. Muitos agora voltam ao cinema com filhos e sobrinhos, apresentando a nova geração ao universo que marcou sua própria juventude. O reencontro entre diferentes gerações reforça o papel da saga como um fenômeno cultural contínuo, que ultrapassa o tempo e mantém viva a chama da imaginação.

Ingressos e informações

Os ingressos para Harry Potter e o Cálice de Fogo – 20 Anos estão disponíveis na pré-venda nacional. As sessões ocorrem em 15 de novembro, em versões dubladas e legendadas, com exibições especiais em IMAX e 4DX em algumas localidades. Os fãs podem adquirir ingressos nos sites e aplicativos das redes participantes. Algumas salas oferecem pôsteres e cards comemorativos mediante compra antecipada.

HBO Max anuncia chegada da terceira temporada de Black Clover e reacende o entusiasmo dos fãs do anime

0

A semana começou aquecendo o coração dos fãs de anime. A HBO Max confirmou, na última segunda-feira, 24, a data de estreia da terceira temporada de Black Clover no catálogo da plataforma. Os episódios chegam no dia 28 de novembro e marcam mais um capítulo importante na jornada de Asta, Yuno e dos Cavaleiros Mágicos, além de representar o reencontro do público com uma história que nunca perdeu sua força emocional. Para quem acompanha a saga desde os primeiros dias ou para quem está descobrindo o título agora, a novidade não significa apenas novos conteúdos, mas a oportunidade de revisitar um anime que cresceu enormemente ao longo dos anos, conquistando uma legião de fãs com sua combinação de ação frenética, humor leve, emoção e um protagonista cuja perseverança sempre foi sua maior arma.

A terceira temporada de Black Clover foi exibida originalmente entre 2019 e 2020. A produção, entretanto, enfrentou dificuldades devido à pandemia de COVID-19, que interrompeu cronogramas de diversas obras no mundo inteiro. Mesmo assim, o estúdio Pierrot conseguiu retomar os trabalhos e continuar exibindo a temporada a partir de julho de 2020. Esse retorno teve um significado especial. Em um período global marcado por incertezas, ver Black Clover de volta representou mais do que entretenimento: tornou-se um lembrete do conforto que as histórias podem oferecer e da força simbólica que elas carregam ao nos acompanhar em momentos desafiadores. Depois disso, o anime ganhou uma quarta temporada, mas novas adaptações não chegaram a ser produzidas — até agora.

Segundo informações já confirmadas, uma nova produção de Black Clover está prevista para 2026 e terá como objetivo adaptar os arcos finais do mangá. A obra de Yūki Tabata, publicada desde 2015 na revista Weekly Shōnen Jump, entrou recentemente em sua fase conclusiva. Isso indica que estamos nos aproximando do fim de uma das narrativas shounen mais importantes da última década. O anúncio reacende as expectativas de que o anime receba um desfecho digno de seu impacto, respeitando uma história que sempre soube equilibrar fantasia, amizade, superação, batalhas cheias de energia e um universo mágico em constante expansão.

Antes de se tornar o fenômeno global que é hoje, a história começou como um mangá ilustrado e escrito por Yūki Tabata. A obra rapidamente conquistou espaço na Weekly Shōnen Jump, dividindo páginas com gigantes como One Piece, Naruto e Bleach. O enredo acompanha Asta, um jovem órfão cheio de energia que nasceu sem habilidades mágicas, algo completamente fora do comum no reino de Clover, onde magia é uma parte essencial da vida. Mesmo assim, seu sonho é ambicioso: tornar-se o Rei Mago, o maior cavaleiro mágico do reino. Ao lado dele está Yuno, também órfão, mas dono de talentos extraordinários. Desde criança, Yuno demonstra controle impressionante sobre a magia do vento e é visto como um prodígio natural. Entre eles surge uma rivalidade saudável, construída sobre respeito, objetivos compartilhados e a vontade incessante de superar limites.

Com o tempo, a jornada dos dois evolui para uma saga épica que envolve batalhas intensas, mistérios ancestrais, intrigas políticas e um mundo mágico que se amplia a cada arco. Antes da série animada estrear oficialmente, Black Clover ganhou uma OVA produzida pelo estúdio Xebec em maio de 2017, que funcionou como um primeiro contato com o universo da obra. A adaptação completa, porém, ficou nas mãos do estúdio Pierrot, responsável por animes marcantes como Naruto e Bleach. A série estreou em outubro de 2017 na TV Tokyo e logo ganhou transmissão simultânea ao redor do mundo pela Crunchyroll.

No Brasil, a trama se tornou ainda mais popular ao ser exibida na TV aberta por emissoras como Rede Brasil, Loading e Jadetoon. Muitos fãs tiveram seu primeiro contato com a história graças a essas transmissões. Atualmente, estão disponíveis 170 episódios dublados em português brasileiro, o que reforça o investimento crescente e o carinho do público pela obra no país.

A força de Black Clover está, sobretudo, em sua narrativa humana. Asta e Yuno cresceram juntos em uma igreja humilde no interior do reino de Clover, dividindo sonhos e dificuldades e alimentando a promessa de se tornarem grandes cavaleiros mágicos. Enquanto Yuno parecia naturalmente destinado à grandeza, Asta carregava o peso de nascer sem mana. Em um mundo onde magia define tudo, ele precisou construir sua força a partir da determinação e do esforço físico, características que moldaram sua identidade desde cedo.

Quando ambos completam 15 anos e recebem seus grimórios, livros mágicos que refletem a essência de cada usuário, Asta é surpreendido por um grimório de cinco folhas, o portador da antimagia — uma habilidade capaz de anular qualquer feitiço. Esse poder o transforma em uma exceção absoluta dentro do universo mágico e dá início a uma jornada que desafia sistemas, preconceitos e expectativas.

Amadeus | Série ganha primeiro trailer completo e revela um retrato mais humano da rival rivalidade entre Mozart e Salieri

0

A adaptação televisiva de Amadeus acaba de ganhar seu primeiro trailer completo e reacende a curiosidade do público ao apresentar uma abordagem mais íntima e emocional da relação entre Wolfgang Amadeus Mozart e Antonio Salieri. A série estreia internacionalmente em 21 de dezembro e promete revisitar essa história clássica com uma sensibilidade própria, que valoriza fragilidades, ambições e dramas humanos por trás de dois nomes que marcaram para sempre a história da música. Abaixo, confira o vídeo:

No centro da narrativa está Mozart, vivido por Will Sharpe (The White Lotus), que aparece aos 25 anos chegando a Viena com a alma cheia de esperança, mas os bolsos vazios após a morte do pai. Desempregado e tentando se reinventar em uma cidade movida pelo brilho da música e pelas disputas de poder, ele encontra apoio em Constanze Weber, interpretada por Gabrielle Creevy (In My Skin). Constanze surge não apenas como aliada e futura companheira, mas como alguém capaz de enxergar o artista por trás da inquietação e da genialidade.

É por meio de Constanze que Mozart se aproxima do influente compositor da corte, Antonio Salieri, interpretado com profundidade por Paul Bettany (WandaVision). O trailer mostra um Salieri dividido entre admiração e tormento, um homem que reconhece no jovem músico um dom quase divino e que, ao mesmo tempo, sente esse talento como uma ferida aberta. Bettany entrega nuances dolorosas, revelando um Salieri humano, vulnerável e, em muitos momentos, devastado pela sensação de estar diante de um prodígio que ameaça apagá-lo.

Will Sharpe, por sua vez, constrói um Mozart pulsante e sensível, alguém que vive entre o fascínio da criação musical e o peso das expectativas. No trailer, o ator dá ao compositor uma humanidade rara, trazendo à tona a insegurança, a fome por reconhecimento e a solidão de quem carrega um brilho maior do que o mundo consegue compreender.

O elenco reforça essa dimensão humana da série, reunindo atores que ajudam a compor o cenário emocional e social de Viena. Olivia-Mai Barrett (Penny on M.A.R.S.) interpreta Sophie, enquanto Rory Kinnear (The Imitation Game) surge como o Imperador Joseph, figura que representa o poder diante do qual artistas como Mozart precisavam constantemente se curvar. Lucy Cohu (Becoming Jane) vive Cecilia Weber, a mãe de Constanze, e Jonathan Aris (Sherlock) interpreta Leopold Mozart, cuja morte serve de ponto de partida para o momento de maior vulnerabilidade do filho.

A produção também inclui Rupert Vansittart (Game of Thrones) como Rosenberg e Richard Colvin (The Salisbury Poisonings) como o compositor Muzio Clementi. Outros nomes, como Orsolya Heletya, Krisztián Cser, Una Kovac e Ágota Dunai, ajudam a construir o cotidiano que cerca Mozart, desde apresentações e ensaios até festas, encontros e pequenos rituais sociais que estruturavam a vida vienense da época.

A série promete uma releitura moderna de Amadeus, preservando a essência dramática do clássico de Peter Shaffer, mas mergulhando mais profundamente na condição humana dos personagens. O trailer deixa claro que esta não é apenas a história de dois músicos em conflito, e sim um estudo sobre insegurança, talento, inveja, amor e o desejo de deixar uma marca no mundo.

aCenaCast | Videocast pernambucano dá voz a artistas e debates culturais locais

0

Em Pernambuco, a produção cultural pulsa em cada esquina, nos palcos, nas ruas e nas pequenas casas de artistas independentes. Para dar visibilidade a essas histórias, nasceu o aCenaCast, videocast que estreou em julho de 2025 e já se tornou referência na valorização da arte local. Criado pelo portal aCena Recifense, o projeto reúne artistas, produtores e personalidades para discutir temas que refletem a identidade e a diversidade cultural do estado.

Com exibição quinzenal, o videocast é transmitido ao vivo no YouTube e também está disponível em áudio nas principais plataformas de streaming, como Spotify, Deezer, Amazon Music e YouTube Music. A primeira temporada segue até dezembro, totalizando 12 episódios que exploram diferentes aspectos da cena cultural pernambucana: música, teatro, performances drag, arte queer, eventos independentes e espaços culturais locais. O foco do aCenaCast está em dar voz a artistas marginalizados, como pessoas negras, LGBTQIAPN+ e periféricas, mostrando não apenas suas produções artísticas, mas também suas histórias de vida, desafios e conquistas.

Apresentadores que conectam arte e público

O programa é apresentado por Rodrigo Luz, produtor cultural e fundador do aCena Recifense, e pelo multiartista Andrews Bezerra, que conduzem entrevistas e debates de forma próxima e acessível. Na estreia, o episódio “O Panorama da Arte Drag Pernambucana” trouxe as drag queens Safira Blue e Sayuri Heiwa, que falaram sobre a resistência, a criatividade e os desafios da cena drag em Pernambuco.

Episódios seguintes abordaram a projeção nacional da arte local com Ruby Nox, participante do Drag Race Brasil, a presença de travestis na cena artística com Fabiana Oliveira e Gaby Lima, e o impacto da arte queer no teatro e na televisão com Vagiene Coqueluche e Betty Xuca. Cada episódio reforça a diversidade e o protagonismo artístico da região.

Arte, inclusão e acessibilidade

O aCenaCast vai além de entrevistas: é um espaço seguro de diálogo e reflexão, onde artistas podem compartilhar suas experiências e perspectivas de forma autêntica. O projeto também se destaca pela acessibilidade, oferecendo tradução simultânea em LIBRAS, garantindo que todos os públicos possam acompanhar os debates.

Segundo Rodrigo Luz, “o aCenaCast nasceu da necessidade de criar um espaço onde artistas pudessem falar livremente sobre suas histórias, angústias, conquistas e inquietações. É uma forma de valorizar quem faz a cultura acontecer, muitas vezes à margem da mídia tradicional”.

Próximos episódios: música, eventos e espaços culturais

A programação futura promete explorar ainda mais a música pernambucana, os bastidores de eventos locais e os espaços culturais que fomentam a produção artística no estado. A ideia é mostrar como Pernambuco se mantém vivo, plural e criativo, conectando público e artistas e fortalecendo a cena local.

Como acompanhar

Para assistir aos episódios, basta acessar o canal oficial do aCena Recifense no YouTube. Quem prefere ouvir os programas pode encontrá-los nas plataformas de streaming mencionadas. Atualizações, bastidores e informações sobre episódios futuros estão disponíveis no Instagram do aCena Recifense.

almanaque recomenda