Paramount+ lança novo trailer de Star Trek: Academia da Frota Estelar – A nova era de esperança no universo Star Trek

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O universo de Star Trek sempre foi, antes de tudo, um convite. Um chamado para olhar o futuro com coragem, curiosidade e serenidade — três elementos que sustentaram a franquia por quase seis décadas. Agora, esse chamado retorna com uma força renovada com o lançamento do novo trailer de Star Trek: Academia da Frota Estelar, série que chega ao Paramount+ no próximo 15 de janeiro e promete uma experiência que mistura emoção, juventude e um profundo respeito pelo legado da saga.

Diferente das últimas produções da franquia, que exploraram guerras intergalácticas, dilemas temporais e discussões filosóficas complexas, a nova série escolhe outro território: o da formação. Ela apresenta o universo não pelos olhos de comandantes experientes, mas pelos de cadetes que ainda tropeçam, ainda sonham, ainda buscam entender quem são e qual papel podem desempenhar em uma galáxia tão vasta e imprevisível. Essa decisão narrativa, tão simples quanto poderosa, dá à série um frescor raro e ao mesmo tempo uma forte conexão com a essência de Star Trek — a de acreditar no potencial humano.

Uma nova geração no centro da narrativa

O trailer recém-lançado deixa muito claro que o coração da série será o grupo de jovens cadetes que ingressam na Academia da Frota Estelar movidos por um ideal comum: a esperança de participar de algo maior do que eles mesmos. Esses personagens — interpretados por Sandro Rosta, Holly Hunter, Karim Diane, Kerrice Brooks, George Hawkins, Bella Shepard e Zoë Steiner — representam a diversidade de experiências, origens, temperamentos e expectativas que compõem o universo da Federação.

Desde a primeira cena, percebe-se que cada um deles chega com uma história que deixou marcas. Há os confiantes demais, os inseguros demais, os que carregam um senso de responsabilidade que os sufoca e aqueles que mal entendem o peso da farda que vestem. Mas todos, de alguma forma, são guiados pela mesma força: a ideia de que suas ações podem transformar mundos, culturas e o próprio destino da humanidade.

A presença de Robert Picardo e Tig Notaro, rostos já queridos pelos fãs da franquia, reforça a ponte entre o passado e o presente. Eles aparecem como figuras de referência, instrutores experientes que conhecem a dureza da vida na Frota Estelar e compreendem o quanto cada decisão pode moldar o futuro de um cadete — para o bem ou para o mal.

O impacto emocional de uma formação rigorosa

A Academia da Frota Estelar nunca foi um ambiente simples. É ali que mentes brilhantes são lapidadas. É ali que futuros comandantes, engenheiros, diplomatas e exploradores descobrem seus limites — e aprendem a ultrapassá-los. E é justamente nessa atmosfera de pressão e descoberta que a nova série se aprofunda.

O trailer revela cenas de treinamentos intensos, simulações perigosas e aulas que exigem foco absoluto. Mas, ao mesmo tempo, mostra momentos de carinho, de empatia e de vulnerabilidade. Nos corredores da Academia, os cadetes não enfrentam apenas provas técnicas, mas também batalhas internas: a sensação de não pertencimento, o medo de fracassar, a culpa de um erro que poderia ter custado vidas.

Esses elementos aproximam Academia da Frota Estelar de um drama de amadurecimento mais sensível e emocional. Não se trata apenas de ver jovens aprendendo a operar naves estelares, mas de observá-los lidando com a vida, com as próprias escolhas e com a responsabilidade de representar valores que, dentro da Federação, são quase sagrados.

Entre amizades, rivalidades e primeiros amores

Para além dos conflitos acadêmicos, a série se compromete a explorar a dimensão mais íntima e humana da experiência de cada cadete. E o trailer evidencia isso de forma clara: amizades surgem nos momentos mais improváveis; rivalidades nascem por orgulho, insegurança ou competição; e os primeiros amores despontam com aquela mistura de intensidade e fragilidade tão característicos da juventude.

A maneira como os cadetes se relacionam parece ser uma das forças centrais da narrativa. As conversas sussurradas no refeitório, as confissões trocadas entre as luzes de alerta da nave de treinamento, os confrontos impulsivos seguidos de arrependimento silencioso — tudo isso aparece no trailer como parte essencial da formação desses personagens.

Essas conexões humanas são fundamentais para que o público se identifique com a trama. Não importa quão futurista seja a estética da série ou quão grandiosas sejam as ameaças enfrentadas: no fundo, os espectadores também já foram jovens tentando encontrar seu lugar no mundo.

Uma nova ameaça paira sobre a Federação

Apesar de focar no amadurecimento dos cadetes, Academia da Frota Estelar não se afasta do elemento de aventura e perigo que sempre caracterizou Star Trek. O trailer revela que um novo inimigo misterioso surge no horizonte, ameaçando não apenas a Academia, mas a própria Federação.

Pouco se sabe sobre ele até agora. Não há pistas óbvias sobre sua origem, intenções ou método de ataque. E talvez seja justamente essa ausência de informações que torne a ameaça mais intrigante. A escolha narrativa cria uma tensão que deve acompanhar toda a primeira temporada, servindo como pano de fundo para as mudanças internas que cada cadete enfrentará.

A presença de um inimigo externo obriga esses jovens a amadurecer rapidamente. Não há tempo para hesitações, e a fronteira entre um erro acadêmico e uma catástrofe real é muito mais tênue do que eles imaginam. Assim, a nova série não apenas constrói um arco emocional, mas também mantém a tradição de Star Trek de explorar conflitos complexos que colocam à prova a estabilidade da galáxia.]

Star Trek e sua vocação para o otimismo

Um dos pilares mais antigos de Star Trek é o otimismo. Desde 1966, quando Gene Roddenberry criou a Série Clássica, a franquia imaginou um futuro em que diferentes culturas, espécies e ideologias conseguem coexistir com respeito e colaboração. A Federação é uma metáfora sobre o melhor que a humanidade pode ser — e nunca um retrato de um mundo perfeito, mas de um mundo sempre em construção.

Academia da Frota Estelar honra essa tradição. A série mostra que esperança não é um sentimento vazio, mas uma decisão diária. Uma escolha que exige esforço, disciplina e, acima de tudo, coragem. Ao acompanhar cadetes em formação, a produção reafirma algo essencial: ninguém nasce pronto. Heróis são moldados, não criados.

E isso é o que torna esta nova série tão importante dentro do catálogo do Paramount+: ela oferece uma narrativa capaz de inspirar, especialmente num momento em que o público busca histórias que falem sobre superação, propósito e comunidade.

A influência do legado recente: Discovery e Strange New Worlds

Para compreender o momento atual da franquia, é impossível ignorar o impacto das séries mais recentes, em especial Star Trek: Discovery e Star Trek: Strange New Worlds.

Discovery, que estreou em 2017, abriu caminho para a nova fase do universo expandido idealizado por Alex Kurtzman, trazendo uma abordagem mais séria, emocional e cinematográfica para Star Trek. Foi também a série que introduziu novos atores em papéis clássicos — como Ethan Peck como Spock — reacendendo o interesse do público em personagens da Série Clássica.

O sucesso dessa iniciativa abriu as portas para Strange New Worlds, criada por Akiva Goldsman, Alex Kurtzman e Jenny Lumet. A série estreou em 2022 com Anson Mount, Rebecca Romijn e Ethan Peck reprisando seus papéis como Pike, Número Um e Spock, mergulhando novamente na proposta de episódios independentes, com forte apelo visual e narrativo.

Essa combinação de nostalgia e originalidade fez de Strange New Worlds uma das produções mais celebradas do universo Star Trek moderno. Suas temporadas lançadas em 2022, 2023 e 2025 consolidaram uma identidade própria e revitalizaram o formato episódico clássico. Uma quarta temporada já está confirmada para 2026, e uma quinta — anunciada como a última — está em produção.

O clima de renascimento e expansão que essas séries criaram abre espaço para que Academia da Frota Estelar possa se desenvolver com segurança, sabendo que o público está aberto a novas abordagens, novos personagens e novas formas de explorar o legado da franquia.

Globo exibe “Space Jam: Um Novo Legado” na Temperatura Máxima deste domingo (23), unindo nostalgia e tecnologia

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Foto: Reprodução/ Internet

Neste domingo, 23 de novembro, a Temperatura Máxima traz para a tela da Globo uma dose generosa de nostalgia, humor e fantasia com “Space Jam: Um Novo Legado”, filme estrelado por LeBron James ao lado da turma mais bagunceira dos desenhos animados: os Looney Tunes. É a escolha perfeita para quem quer uma tarde leve e divertida, cheia de cor, aventura e um toque de emoção.

A nova versão do clássico dos anos 1990 combina animação e live-action para contar uma história atual, cheia de referências ao mundo digital – uma atualização que conversa diretamente com o público de hoje, sem perder o charme de ver Pernalonga, Patolino e companhia aprontando em quadra mais uma vez.

Uma aventura que começa com um sequestro nada comum

A trama acompanha LeBron James vivendo uma versão fictícia de si mesmo. Ele enfrenta um problema tão inesperado quanto assustador: seu filho Dom é sequestrado por uma inteligência artificial que controla um universo virtual gigantesco. A criatura, chamada Al-G Rhythm, decide desafiar LeBron a um jogo de basquete decisivo… e completamente fora dos padrões. As informações são do AdoroCinema.

Para salvar Dom e voltar ao mundo real, LeBron não tem escolha: precisa aceitar o desafio e reunir um time improvável. É aí que entram os personagens mais amados do universo animado da Warner, trazendo suas trapalhadas e carisma para dentro de uma partida onde vale tudo — desde jogadas impossíveis até poderes digitais que ninguém explica direito (e nem precisa!).

Humor para todas as idades

“Um Novo Legado” consegue equilibrar o humor clássico dos Looney Tunes — aquele estilo caótico que dispensa lógica — com uma aventura moderna que fala sobre relação entre pais e filhos, expectativas, pressão e liberdade para sonhar.

Dom, o filho de LeBron, não quer seguir os passos do pai no esporte: ele sonha em criar videogames. Entre diálogos sensíveis, desafios gigantescos e muito barulho animado em quadra, o filme constrói uma história que conversa com adultos e crianças, cada um do seu jeito.

Elenco marcante e vozes conhecidas

Além de LeBron James, o filme conta com Don Cheadle, que diverte o público ao interpretar o vilão digital Al-G Rhythm. Sonequa Martin-Green e Cedric Joe completam o núcleo humano, enquanto o elenco de dubladores traz as vozes clássicas e queridas do público brasileiro, que dão vida a Pernalonga, Lola Bunny, Patolino e todos os outros companheiros que o público conhece desde a infância.

O filme ainda inclui participações especiais e referências a várias produções da Warner Bros., o que funciona como um presente para os fãs mais atentos.

Uma mistura explosiva: tecnologia, animação e emoção

Dirigido por Malcolm D. Lee, “Space Jam: Um Novo Legado” é, antes de tudo, uma celebração ao entretenimento. A mistura entre animação 2D, computação gráfica e cenas com atores funciona como uma ponte entre gerações: quem cresceu assistindo ao filme com Michael Jordan ganha uma nova leitura do clássico, enquanto a nova geração encontra uma aventura vibrante, atual e cheia de personalidade.

A produção abraça seu próprio exagero, com cenários grandiosos, personagens icônicos e uma estética que transforma a quadra de basquete em um campo de batalha digital. Tudo é feito para ser divertido, colorido e imprevisível — como a própria essência dos Looney Tunes.

Zoey Deutch e Jonah Hauer-King estrelam o novo trailer de Entre Nós – Uma Dose Extra de Amor

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Foto: Reprodução/ Internet

Se você adora comédias românticas cheias de diversão, romance e surpresas inesperadas, vai querer prestar atenção nisso. O novo trailer de Entre Nós – Uma Dose Extra de Amor acabou de sair, e já dá para sentir que o filme vai arrancar risadas, emocionar e fazer o público se enxergar nas aventuras dos protagonistas. O filme chega em todos os cinemas brasileiros no dia 11 de dezembro. Confira o vídeo abaixo:

A história gira em torno de Connor, interpretado por Jonah Hauer-King (conhecido por A Pequena Sereia e My Policeman), um jovem carismático, mas um pouco perdido quando o assunto é amor. Ele vive uma relação sem rótulos com Olivia, papel de Zoey Deutch (Set It Up e Everything, Everywhere, All at Once), sua paixão de longa data, mas que não se define. Tudo parecia tranquilo, até que seu amigo Greg, vivido por Jaboukie Young-White (Booksmart e Saturday Night Live), surge com uma ideia maluca: provocar ciúmes em Olivia envolvendo uma desconhecida chamada Jenny, interpretada por Ruby Cruz (Do Revenge e The Summer I Turned Pretty), durante uma noite em um bar. O que parecia uma brincadeira inocente rapidamente se transforma em uma noite que ninguém vai esquecer.

No trailer, vemos Olivia percebendo a aproximação entre Connor e Jenny e, em vez de sair de cena, ela entra na história com toda sua personalidade, provocando uma dinâmica inesperada entre os três. O que começa como uma aventura de uma noite acaba ganhando contornos muito mais sérios e surpreendentes: ambas acabam grávidas. De repente, Connor, Olivia e Jenny precisam lidar com escolhas que nunca imaginaram enfrentar, e suas vidas dão uma guinada completa.

O filme não é apenas sobre situações absurdas e cômicas. Ele explora a intimidade dos personagens e mostra que mesmo em momentos de confusão e humor, há espaço para sentimentos genuínos. Connor e Olivia tentam construir um relacionamento enquanto Jenny permanece presente, e cada um precisa descobrir como lidar com emoções complexas e responsabilidades inesperadas. Entre mal-entendidos, momentos de ternura e diálogos cheios de humor, a história se aproxima da realidade de muitas pessoas, mostrando que a vida raramente segue um roteiro previsível.

Chad Hartigan, diretor do longa (This Is Where I Leave You e Morris from America), consegue equilibrar muito bem as cenas engraçadas com momentos mais sensíveis. O roteiro de Ethan Ogilby (Big Mouth e The Catcher Was a Spy) contribui para que a narrativa flua de forma natural, cheia de diálogos afiados, situações inesperadas e emoção na medida certa. O resultado é um filme que diverte sem perder a autenticidade e faz o público torcer pelos personagens em cada decisão que eles precisam tomar.

O elenco ajuda a tornar tudo ainda mais cativante. Jonah Hauer-King entrega um Connor vulnerável e divertido, Zoey Deutch brilha como uma Olivia determinada, engraçada e apaixonante, e Ruby Cruz dá vida a Jenny com energia e leveza, tornando o triângulo amoroso interessante e crível. A química entre eles é um dos pontos altos do longa, fazendo com que cada cena carregue emoção e humor na medida certa.

HBO Max anuncia chegada da terceira temporada de Black Clover e reacende o entusiasmo dos fãs do anime

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A semana começou aquecendo o coração dos fãs de anime. A HBO Max confirmou, na última segunda-feira, 24, a data de estreia da terceira temporada de Black Clover no catálogo da plataforma. Os episódios chegam no dia 28 de novembro e marcam mais um capítulo importante na jornada de Asta, Yuno e dos Cavaleiros Mágicos, além de representar o reencontro do público com uma história que nunca perdeu sua força emocional. Para quem acompanha a saga desde os primeiros dias ou para quem está descobrindo o título agora, a novidade não significa apenas novos conteúdos, mas a oportunidade de revisitar um anime que cresceu enormemente ao longo dos anos, conquistando uma legião de fãs com sua combinação de ação frenética, humor leve, emoção e um protagonista cuja perseverança sempre foi sua maior arma.

A terceira temporada de Black Clover foi exibida originalmente entre 2019 e 2020. A produção, entretanto, enfrentou dificuldades devido à pandemia de COVID-19, que interrompeu cronogramas de diversas obras no mundo inteiro. Mesmo assim, o estúdio Pierrot conseguiu retomar os trabalhos e continuar exibindo a temporada a partir de julho de 2020. Esse retorno teve um significado especial. Em um período global marcado por incertezas, ver Black Clover de volta representou mais do que entretenimento: tornou-se um lembrete do conforto que as histórias podem oferecer e da força simbólica que elas carregam ao nos acompanhar em momentos desafiadores. Depois disso, o anime ganhou uma quarta temporada, mas novas adaptações não chegaram a ser produzidas — até agora.

Segundo informações já confirmadas, uma nova produção de Black Clover está prevista para 2026 e terá como objetivo adaptar os arcos finais do mangá. A obra de Yūki Tabata, publicada desde 2015 na revista Weekly Shōnen Jump, entrou recentemente em sua fase conclusiva. Isso indica que estamos nos aproximando do fim de uma das narrativas shounen mais importantes da última década. O anúncio reacende as expectativas de que o anime receba um desfecho digno de seu impacto, respeitando uma história que sempre soube equilibrar fantasia, amizade, superação, batalhas cheias de energia e um universo mágico em constante expansão.

Antes de se tornar o fenômeno global que é hoje, a história começou como um mangá ilustrado e escrito por Yūki Tabata. A obra rapidamente conquistou espaço na Weekly Shōnen Jump, dividindo páginas com gigantes como One Piece, Naruto e Bleach. O enredo acompanha Asta, um jovem órfão cheio de energia que nasceu sem habilidades mágicas, algo completamente fora do comum no reino de Clover, onde magia é uma parte essencial da vida. Mesmo assim, seu sonho é ambicioso: tornar-se o Rei Mago, o maior cavaleiro mágico do reino. Ao lado dele está Yuno, também órfão, mas dono de talentos extraordinários. Desde criança, Yuno demonstra controle impressionante sobre a magia do vento e é visto como um prodígio natural. Entre eles surge uma rivalidade saudável, construída sobre respeito, objetivos compartilhados e a vontade incessante de superar limites.

Com o tempo, a jornada dos dois evolui para uma saga épica que envolve batalhas intensas, mistérios ancestrais, intrigas políticas e um mundo mágico que se amplia a cada arco. Antes da série animada estrear oficialmente, Black Clover ganhou uma OVA produzida pelo estúdio Xebec em maio de 2017, que funcionou como um primeiro contato com o universo da obra. A adaptação completa, porém, ficou nas mãos do estúdio Pierrot, responsável por animes marcantes como Naruto e Bleach. A série estreou em outubro de 2017 na TV Tokyo e logo ganhou transmissão simultânea ao redor do mundo pela Crunchyroll.

No Brasil, a trama se tornou ainda mais popular ao ser exibida na TV aberta por emissoras como Rede Brasil, Loading e Jadetoon. Muitos fãs tiveram seu primeiro contato com a história graças a essas transmissões. Atualmente, estão disponíveis 170 episódios dublados em português brasileiro, o que reforça o investimento crescente e o carinho do público pela obra no país.

A força de Black Clover está, sobretudo, em sua narrativa humana. Asta e Yuno cresceram juntos em uma igreja humilde no interior do reino de Clover, dividindo sonhos e dificuldades e alimentando a promessa de se tornarem grandes cavaleiros mágicos. Enquanto Yuno parecia naturalmente destinado à grandeza, Asta carregava o peso de nascer sem mana. Em um mundo onde magia define tudo, ele precisou construir sua força a partir da determinação e do esforço físico, características que moldaram sua identidade desde cedo.

Quando ambos completam 15 anos e recebem seus grimórios, livros mágicos que refletem a essência de cada usuário, Asta é surpreendido por um grimório de cinco folhas, o portador da antimagia — uma habilidade capaz de anular qualquer feitiço. Esse poder o transforma em uma exceção absoluta dentro do universo mágico e dá início a uma jornada que desafia sistemas, preconceitos e expectativas.

O Natal dos Silva estreia no Canal Brasil e reinventa o espírito natalino com sotaque brasileiro

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O Natal de 2025 chega às telas com um sabor genuinamente brasileiro e um olhar afetivo sobre as tradições que atravessam gerações. Nesta quinta-feira, 27, o Canal Brasil apresenta a estreia de “O Natal dos Silva”, primeira série da produtora mineira Filmes de Plástico, reconhecida internacionalmente pelo longa “Marte Um”. Criada por Gabriel Martins, a produção reúne parte da equipe criativa e do elenco que projetou o cinema mineiro para o mundo, agora em um formato seriado que aposta em humor, intimidade e na força simbólica das relações familiares. Os episódios vão ao ar todas as quintas, às 21h30, e também ficam disponíveis semanalmente para assinantes do Globoplay Plano Premium.

Gravada em Belo Horizonte, a série nasce do desejo de Gabriel Martins de ver histórias natalinas que dialogassem com o cotidiano brasileiro. O diretor, conhecido por transformar experiências pessoais em narrativas universais, explica que sempre sentiu falta de um imaginário de Natal que refletisse nossas referências culturais. Essa inquietação acabou guiando a concepção da obra. Na série, por exemplo, a árvore tradicional é substituída por um pé de manga, gesto simples e profundamente simbólico que traduz a liberdade com que a família Silva reinventa suas próprias tradições. Segundo o criador, essa brasilidade explícita é o fio que costura a essência da produção, construída a partir de memórias afetivas e observações íntimas de convivência familiar.

A história acompanha o primeiro Natal dos Silva após a perda da matriarca, e é justamente nesse luto recente que a trama encontra sua potência. O vazio deixado por ela altera a dinâmica das festividades, transformando cada diálogo, tentativa de celebração ou pequeno ritual em momentos carregados de significados. O público é convidado a observar um núcleo familiar ruidoso, imperfeito e profundamente emocional, onde conflitos e silêncios se misturam com a mesma intensidade. Gabriel Martins comenta que os Silva falam alto, mas escondem seus conflitos com a mesma força, e que amor e dor convivem de maneira tão estreita que muitas vezes só restam o grito, o choro ou a busca por reconciliação. É uma representação que se aproxima da realidade de muitas famílias brasileiras durante as festas de fim de ano.

No centro dessa dinâmica está Bel, interpretada por Rejane Faria, que assume o papel de guardiã das tradições enquanto tenta lidar com seus próprios limites e traumas. A personagem encarna de maneira visceral o dilema de quem deseja manter a família unida ao mesmo tempo em que enfrenta dores íntimas que ainda não encontrou espaço para elaborar. Rejane destaca que Bel é plural, intensa e completamente humana, capaz de transitar entre a fortaleza emocional e a vulnerabilidade mais profunda, o que a torna o coração sensível de toda a narrativa. Ao lado dela, nomes como Renato Novaes e Carlos Francisco reforçam a identidade artística já conhecida da Filmes de Plástico.

A série ganha ainda mais textura ao abraçar três diretores diferentes na condução da temporada. Gabriel Martins dirige o primeiro e o último episódios, enquanto Maurilio Martins e André Novais Oliveira assumem os capítulos intermediários. Cada um imprime seu olhar particular sobre a família Silva, oferecendo pequenas quebras de tom que enriquecem a experiência narrativa sem fragmentar a unidade emocional do projeto. Gabriel explica que a intenção era permitir que cada episódio respirasse de sua própria forma e mostrasse a família sob perspectivas estéticas distintas, multiplicando camadas de interpretação e ampliando a profundidade da história.

Com produção de Thiago Macêdo Correia em parceria com o Canal Brasil, “O Natal dos Silva” chega já mirando o futuro. A equipe enxerga a série como o início de um acompanhamento contínuo da família ao longo de diferentes datas comemorativas. A ideia é revisitar os Silva ano após ano, registrando mudanças, reencontros, renúncias e as inevitáveis tensões que surgem em qualquer núcleo familiar. Para Gabriel Martins, essa continuidade é estimulante porque permite que os personagens sigam vivendo, mesmo quando a câmera deixa de acompanhá-los. Ele conta que pensá-los em movimento, aguardando novas histórias e novos conflitos, se tornou um prazer criativo inesperado.

Crítica – Zootopia 2 entrega maturidade narrativa e aprofunda debates sociais com sensibilidade e coragem

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Zootopia 2 chega aos cinemas carregando o peso de suceder uma das animações mais marcantes da última década. O filme original, lançado em 2016, conquistou o público ao combinar humor, aventura e uma crítica social ampla, situando seus personagens em uma metrópole vibrante onde conviviam diversidade e tensão. Agora, a continuação retoma esse universo de forma mais complexa, emocionalmente mais elaborada e disposta a expandir discussões que permanecem urgentes. A nova trama acompanha Judy Hopps e Robert Wilde em um ponto delicado de suas jornadas, revelando como feridas antigas influenciam não apenas o vínculo entre eles, mas a maneira como cada um encara suas convicções mais profundas.

A história ganha novo fôlego com a introdução da influente Família Lynxley, guardiã do Diário de Fundação, peça histórica que preserva a versão oficial das origens da cidade. Quando o artefato é roubado por Gary, uma cobra pertencente a uma espécie historicamente marginalizada após um episódio distorcido e mal interpretado, o filme deixa de lado qualquer expectativa de aventura convencional. O roubo funciona como catalisador para uma investigação maior: uma reflexão sobre memória, apagamento e a forma como versões oficiais moldam identidades coletivas. Nada é apresentado como mera coincidência; cada gesto aponta para feridas abertas e disputas por narrativas que definem quem pertence e quem permanece à margem.

Nibbles, especialista em répteis e relações interespécies, surge para equilibrar o enredo com frescor e profundidade. Sua presença cria conexões onde antes existiam muros, instigando Judy, Robert e o próprio público a enxergar além das tensões superficiais. Mais do que uma coadjuvante, ela funciona como mediadora em um debate sobre convivência e responsabilidade histórica. O grupo formado por Judy, Robert, Gary e Nibbles ressignifica o filme como uma travessia de escuta e reconciliação, destacando que conflitos sociais raramente são fruto de indivíduos isolados, mas sim de estruturas que perpetuam silêncios e desigualdades.

Apesar de lidar com temas densos, Zootopia 2 mantém o humor afiado que caracteriza a franquia. As cenas cômicas surgem no momento certo, oferecendo respiro emocional sem comprometer o impacto do drama. E é justamente no drama que o filme encontra seu núcleo mais pulsante, discutindo ancestralidade, identidades reprimidas, políticas de coexistência e a necessidade de revisar o passado com honestidade. A narrativa não idealiza a história da cidade; pelo contrário, questiona ativamente quem construiu essas memórias e por que algumas vozes foram excluídas.

Ao invés de tentar superar o primeiro filme em grandiosidade, a continuação opta por amadurecer. Reconhece que seu público cresceu e ajusta o tom para acompanhar essa evolução. A obra abraça silêncios, incertezas e recomeços, entendendo que histórias verdadeiras se fortalecem quando enfrentam suas próprias sombras. É um filme que se permite desacelerar para aprofundar, ao invés de acelerar para impressionar.

No desfecho, a continuação se revela não apenas competente, mas necessária. Judy e Robert emergem mais complexos e vulneráveis, enquanto Gary e Nibbles ampliam o escopo emocional e político da trama com novas perspectivas. Zootopia, sempre vibrante, mostra que ainda possui muito a aprender sobre si mesma. A obra reafirma que memórias não devem ser apagadas, mas revisitadas e reconstruídas com responsabilidade. O resultado é um filme que não se limita a continuar uma história, mas a expandi-la com propósito e sensibilidade.

Novo filme de Resident Evil inicia filmagens em Praga e revela primeira imagem

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A franquia Resident Evil está vivendo mais um daqueles momentos em que o coração do fã bate mais rápido. Depois de anos de idas e vindas no cinema, o novo filme live-action finalmente começou a ser rodado em Praga, sob a direção de Zach Cregger, cineasta que vem ganhando um espaço cada vez mais respeitado no terror contemporâneo. Para marcar o início da produção, o diretor de fotografia Dariusz Wolski divulgou a primeira imagem oficial dos bastidores. Não é uma foto cheia de efeitos, cenários elaborados ou figurinos dramáticos. É apenas a claquete, com o logo do filme. As informações são do Omelete.

A foto surgiu por meio de uma página de fãs polonesa e rapidamente se espalhou entre comunidades do mundo todo. Era uma imagem simples, mas carregada de simbolismo. A presença de Wolski nela deixou evidente que o projeto está em boas mãos. Ele é um artista visual com vasta experiência, conhecido por trabalhos em produções de impacto como Piratas do Caribe, Prometheus, Fênix Negra e tantos outros filmes onde atmosfera e estética caminham juntas. Sua assinatura geralmente carrega sombras densas, composições marcantes e um olhar muito particular para ambientes que parecem sempre esconder algo.

O impacto que moldou gerações

Para entender o entusiasmo ao redor desse novo filme, é preciso voltar ao passado. A série nasceu em 1996, quando Shinji Mikami e Tokuro Fujiwara lançaram o primeiro Resident Evil para PlayStation. Foi um marco imediato. A sensação de caminhar por corredores silenciosos enquanto portas rangiam e luzes piscavam transformou a forma como o público entendia o medo nos jogos.

O universo criado ali era frio, claustrofóbico, misterioso. A cada esquina havia a possibilidade de um zumbi cambaleante, um cão infectado, uma criatura mutante ou algo ainda pior. Mas havia também a presença constante de algo mais profundo: o temor de organizações poderosas, vírus experimentais e o risco sempre iminente da perda de controle. Era o tipo de horror que aproximava fantasia e realidade, deixando o jogador inquieto mesmo fora do jogo.

Com o passar dos anos, a franquia atravessou diversas evoluções. Resident Evil 4, de 2005, transformou a maneira como jogos de ação eram feitos ao popularizar a câmera sobre o ombro. Resident Evil 7, de 2017, recolocou a série no caminho do terror puro com uma perspectiva em primeira pessoa que deixava tudo ainda mais visceral. Village, de 2021, expandiu esse universo com uma mistura de fantasia gótica e biotecnologia. Os remakes recentes mostraram que é possível honrar o passado e modernizar a experiência ao mesmo tempo.

A franquia hoje ultrapassa os videogames. Há séries animadas, livros, quadrinhos, colecionáveis e, claro, filmes. Esse ecossistema dá a Resident Evil uma força quase única. O público não consome apenas histórias; consome uma mitologia inteira, um sentimento de pertencimento que se renova a cada anúncio, trailer ou detalhe revelado pela Capcom.

Não é à toa que Resident Evil é a série de jogos de terror mais vendida da história, com mais de 170 milhões de cópias até março de 2025. É um fenômeno que conecta gerações, países e linguagens — e isso explica por que cada adaptação cinematográfica recebe tanta atenção.

O legado e as polêmicas das adaptações anteriores

Falar de Resident Evil no cinema é falar de uma montanha-russa emocional. O primeiro filme chegou em 2002, dirigido por Paul W. S. Anderson e estrelado por Milla Jovovich como Alice, uma personagem criada exclusivamente para os filmes. A proposta inicial era entregar algo inspirado nos jogos, mas não necessariamente fiel aos acontecimentos principais. Essa liberdade criativa dividiu opiniões, especialmente entre fãs mais puristas.

Apesar disso, a franquia de Jovovich conquistou um público enorme. Seus seis filmes arrecadaram mais de 1 bilhão de dólares e construíram uma legião de admiradores que defendem até hoje a energia exagerada das cenas, a mistura de ação e ficção científica e os momentos icônicos da protagonista enfrentando hordas de criaturas.

Por outro lado, a crítica nunca se mostrou muito receptiva. Ao longo dos anos, os filmes foram acumulando avaliações negativas, e boa parte dos fãs dos jogos passou a desejar uma adaptação que se aproximasse mais do tom original da Capcom.

Em 2021, Welcome to Raccoon City tentou seguir esse caminho. O filme trouxe mais referências, mais fidelidade estética, personagens clássicos e um esforço autêntico de aproximar cinema e jogo. Mesmo assim, esbarrou em limitações de produção e não conseguiu conquistar a repercussão desejada.

Esse histórico torna o filme de Zach Cregger ainda mais significativo. Ele representa uma chance real de reconstruir a reputação da franquia no cinema usando o que mais funcionou nos jogos: atmosfera, horror, tensão, humanidade e o desconforto constante de não saber o que está prestes a surgir na escuridão.

Sinais de um novo capítulo mais maduro

O que mais chama atenção no novo projeto é o conjunto de escolhas criativas. Cregger é um diretor que entende o terror não pela explosão, mas pela construção de desconforto. Seus filmes anteriores mostram isso de forma clara. Ele dá tempo para o medo respirar. Ele cria camadas. Ele trata o suspense como uma dança lenta e angustiante, o que combina perfeitamente com os corredores estreitos e laboratórios decadentes que fazem parte da identidade visual de Resident Evil.

Dariusz Wolski, por sua vez, é alguém que faz da câmera uma personagem. Seus enquadramentos costumam criar universos inteiros dentro do plano, e sua habilidade em trabalhar iluminação em ambientes escuros é reconhecida mundialmente. É o tipo de profissional que pode transformar cada cenário do filme em uma experiência sensorial.

Sessão da Tarde desta segunda (1º) exibe Kong – A Ilha da Caveira e leva uma aventura épica à tela da Globo

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A segunda-feira, 1º de dezembro, promete ser mais movimentada na telinha da Globo. A Sessão da Tarde traz uma das aventuras mais empolgantes do MonsterVerse: Kong: A Ilha da Caveira, produção que reinventou o mito do gorila gigante e apresentou ao público uma experiência visual grandiosa, cheia de ação, mistérios e criaturas colossais. Lançado em 2017, o filme marcou uma nova fase para a franquia King Kong e abriu caminho para os futuros embates com Godzilla nos cinemas.

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, a trama começa em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Dois pilotos inimigos – um americano e um japonês – caem em uma ilha desconhecida após seus aviões serem abatidos em combate. Mesmo diante do isolamento e das circunstâncias extremas, eles continuam a lutar como se a guerra nunca tivesse acabado. O que nenhum dos dois poderia imaginar é que aquela ilha reservava algo ainda mais assustador do que o conflito entre nações: um macaco gigante que surge para interromper o duelo e redefinir todas as noções de perigo que eles tinham.

A narrativa então avança para 1973, período marcado por tensões políticas, avanços científicos e a curiosidade crescente sobre regiões do planeta ainda pouco exploradas. É nesse cenário que conhecemos Bill Randa, interpretado por John Goodman, um homem determinado a provar que a Ilha da Caveira guarda segredos que vão além de lendas ou folclore. Ele acredita na existência de criaturas colossais e está disposto a arriscar sua reputação – e até sua vida – para encontrar as provas definitivas.

Randa consegue financiamento governamental e monta uma expedição ambiciosa, reunindo militares experientes e profissionais estratégicos. Entre eles estão o coronel Preston Packard, vivido por Samuel L. Jackson, um líder rígido e extremamente comprometido com seus códigos de honra; James Conrad, interpretado por Tom Hiddleston, um rastreador habilidoso que conhece bem os perigos de territórios desconhecidos; e Mason Weaver, brilha nas mãos de Brie Larson, uma fotojornalista que enxerga na missão uma oportunidade de revelar verdades que muitos preferem esconder.

Ao chegarem à ilha, a expedição rapidamente percebe que aquele território não segue nenhuma lógica. A natureza parece viva, pulsante e indomável. As paisagens, belíssimas e brutais ao mesmo tempo, escondem criaturas gigantes que desafiam as leis da biologia e qualquer compreensão humana. Kong surge como o protetor da ilha, uma força da natureza que desperta tanto temor quanto fascínio. Ele não é apenas um monstro – é um guardião, um sobrevivente, um símbolo de equilíbrio em um lugar onde tudo possui seu próprio papel dentro daquele ecossistema misterioso.

O choque entre os militares e Kong dá início a uma sequência de conflitos intensos, enquanto a equipe tenta sobreviver e entender a verdadeira dinâmica da ilha. No caminho, eles encontram Hank Marlow, vivido por John C. Reilly, um piloto perdido desde a Segunda Guerra Mundial. Seu humor e sua visão peculiar sobre a ilha trazem leveza à jornada, ao mesmo tempo em que revelam verdades profundas sobre Kong e os perigos que realmente habitam aquele solo isolado.

A direção de Jordan Vogt-Roberts dá ao filme uma estética marcante. Cada cena parece construída para mergulhar o espectador em um mundo onde a grandiosidade reina. As cores vibrantes, a fotografia inspirada nos filmes de guerra da década de 70 e a escala monumental das criaturas criam uma experiência visual que se destaca entre produções do gênero. Vogt-Roberts equilibra ação com momentos mais contemplativos, onde o público pode observar a força e a vulnerabilidade de Kong, um personagem que desperta empatia mesmo sem pronunciar uma única palavra.

Kong: A Ilha da Caveira também marca um capítulo importante dentro do MonsterVerse, o universo compartilhado de monstros criado pela Legendary Pictures. O filme estabelece as bases para o reencontro histórico entre Kong e Godzilla, colocando o gorila gigante como uma das peças centrais desse mundo cinematográfico. Além de ser o primeiro da cronologia oficial, ele é responsável por apresentar conceitos e personagens que influenciam diretamente os eventos posteriores.

Com um orçamento de US$ 185 milhões, o filme impressionou não apenas pela proposta ambiciosa, mas também pelo resultado nas bilheterias, arrecadando mais de US$ 568 milhões ao redor do mundo. Parte desse sucesso se deve ao elenco poderoso, que reúne nomes de peso como Tom Hiddleston, Samuel L. Jackson, Brie Larson e John C. Reilly, todos entregando performances intensas que ajudam a dar humanidade ao caos épico da ilha.

Park Chan-wook retorna aos cinemas brasileiros com humor ácido; “A Única Saída” ganha trailer e pôster oficiais

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Foto: Reprodução/ Internet

A MUBI, plataforma global de streaming, produtora e distribuidora conhecida por apostar em cinema autoral e provocador, divulgou o novo trailer e o pôster oficial de “A Única Saída”, thriller de humor sombrio dirigido pelo cineasta sul-coreano Park Chan-wook (Oldboy, A Criada, Decisão de Partir). Em parceria com a distribuidora independente Mares Filmes, o lançamento marca o retorno do diretor às salas brasileiras, com estreia confirmada para 22 de janeiro.

Reconhecido mundialmente por seu estilo visual preciso e por narrativas que exploram obsessão, violência e moralidade, Park Chan-wook apresenta em A Única Saída uma obra que dialoga diretamente com o mundo contemporâneo. Desta vez, o cineasta vencedor do BAFTA se afasta parcialmente da violência explícita que marcou alguns de seus trabalhos mais famosos para investir em um suspense corrosivo, atravessado por humor ácido e desconfortável, capaz de provocar riso e inquietação ao mesmo tempo.

O filme é estrelado por Lee Byung-hun (Eu Vi o Diabo, G.I. Joe, Round 6), um dos atores mais respeitados da Coreia do Sul, que interpreta Man-su, um homem comum, de meia-idade, cuja vida entra em colapso após ser demitido da fábrica de papel onde trabalhou por 25 anos. A atuação de Lee promete mais uma composição intensa e contida, explorando as frustrações silenciosas de um personagem esmagado por um sistema que já não encontra espaço para ele. Ao seu lado está Son Ye-jin (A Última Princesa, Something in the Rain), atriz conhecida por performances emocionalmente sofisticadas, que acrescenta complexidade às relações pessoais do protagonista.

O elenco de apoio reforça o peso dramático da produção. Estão no filme Park Hee-soon (My Name, Seven Days), Lee Sung-min (The Spy Gone North, Revenant), Yeom Hye-ran (The Glory, Miracle in Cell No. 7), Cha Seung-won (Believer, The Greatest Love) e Yoo Yeon-seok (Mr. Sunshine, Hospital Playlist). Cada um desses nomes contribui para a construção de um universo social marcado pela competição, pela hipocrisia e pelo medo constante da exclusão.

Inspirado no romance “O Corte” (The Ax), do escritor americano Donald E. Westlake, o filme parte de uma premissa aparentemente simples, mas devastadora em suas implicações. Após perder o emprego, Man-su entra em uma busca obsessiva por recolocação profissional. Currículos enviados, entrevistas frustradas e portas fechadas passam a definir sua rotina. Aos poucos, a narrativa revela como o desespero pode corroer princípios éticos e empurrar uma pessoa comum a decisões extremas. “Se não há uma vaga para mim, terei que criá-la. Eu não tenho outra saída”, diz o protagonista, em uma frase que sintetiza o tom perturbador do filme.

O roteiro é assinado por Park Chan-wook (Oldboy), Lee Kyoung-mi (Crush and Blush), Don McKellar (Exotica, Blindness) e Jahye Lee, combinação que reforça o caráter internacional e multifacetado da produção. A adaptação do livro de Westlake ganha novas camadas ao ser transportada para o contexto sul-coreano, país onde a pressão por sucesso profissional e estabilidade econômica é intensa e socialmente determinante. Park utiliza esse pano de fundo para construir uma sátira sombria sobre meritocracia, desemprego e o valor da dignidade em um mercado cada vez mais impessoal.

A trajetória internacional do filme também contribui para seu prestígio. O longa teve estreia mundial no Festival de Veneza, um dos mais importantes do circuito cinematográfico, e ganhou destaque na programação do London Film Festival, no Reino Unido. As exibições reforçaram a percepção de que o longa representa uma fase mais madura e reflexiva de Park Chan-wook, sem abrir mão de sua identidade autoral. Críticos destacaram a habilidade do diretor em equilibrar tensão, ironia e comentário social, transformando uma história de desemprego em um thriller inquietante.

Natal em risco! Tela Quente aposta em superprodução de ação com “Operação Natal” nesta segunda (22)

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A Tela Quente desta segunda-feira, 22 de dezembro de 2025, leva ao ar uma das produções mais ambiciosas já ambientadas no universo natalino. A TV Globo exibe Operação Natal, título brasileiro do filme Red One, uma comédia de ação que combina fantasia, aventura e espetáculo cinematográfico em uma narrativa que transforma o Natal em uma missão de escala global.

Lançado originalmente nos cinemas em 2024, o longa-metragem propõe uma releitura moderna e ousada dos símbolos clássicos natalinos. Em vez de trenós, apenas renas e presentes, o público é apresentado a uma estrutura secreta altamente tecnológica responsável por garantir que o Natal aconteça todos os anos sem falhas. Quando essa engrenagem perfeita entra em colapso, o mundo inteiro corre o risco de viver um fim de ano sem celebração.

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, a trama tem início com um evento inesperado que abala profundamente o Polo Norte: o sequestro do Papai Noel. A situação gera um estado de emergência máxima dentro da Força-Tarefa ELF, uma organização internacional e sigilosa criada para proteger o Natal e tudo o que ele representa. À frente dessa operação está Callum Drift, comandante experiente e extremamente disciplinado, interpretado por Dwayne Johnson.

Conhecido por sua postura rígida e comprometimento absoluto com a missão, Callum vê-se diante de um desafio que exige mais do que força física e estratégia militar. Para localizar o Papai Noel e evitar o colapso das festividades ao redor do mundo, ele precisa recorrer a uma ajuda nada convencional: Jack O’Malley, o caçador de recompensas mais famoso do planeta. Vivido por Chris Evans, Jack é irreverente, imprevisível e guiado por regras próprias, características que entram em choque direto com o estilo metódico do comandante da ELF.

A parceria entre os dois protagonistas se torna o eixo central da narrativa. A diferença de personalidades cria conflitos constantes, mas também estabelece uma dinâmica envolvente, que equilibra humor e ação. Enquanto Callum representa a ordem e a responsabilidade, Jack personifica o improviso e a ousadia. Juntos, eles percorrem diferentes cenários em uma corrida contra o tempo para resgatar o símbolo máximo do Natal antes que seja tarde demais.

O Papai Noel, interpretado por J. K. Simmons, surge em uma versão menos idealizada e mais contemporânea, reforçando a proposta do filme de atualizar figuras tradicionais para o público atual. Sua ausência não afeta apenas a entrega de presentes, mas ameaça o próprio espírito natalino, afetando crianças e adultos em todas as partes do mundo. A narrativa, assim, amplia o alcance emocional da história, transformando a missão em algo que vai além de uma simples operação de resgate.

O elenco de Operação Natal é um dos grandes atrativos da produção. Além de Dwayne Johnson e Chris Evans, o filme conta com Lucy Liu, Kiernan Shipka, Mary Elizabeth Ellis, Nick Kroll e Kristofer Hivju. Cada personagem desempenha um papel estratégico dentro da trama, contribuindo para a construção de um universo rico e repleto de possibilidades narrativas.

Dirigido por Jake Kasdan e escrito por Chris Morgan, a partir de uma história idealizada por Hiram Garcia, o filme é uma produção canadense e norte-americana que aposta em uma estrutura típica de grandes blockbusters. A proposta é clara: entregar entretenimento de alto impacto, com cenas de ação elaboradas, efeitos visuais de ponta e uma narrativa acessível a diferentes faixas etárias.

As filmagens aconteceram entre outubro de 2022 e fevereiro de 2023, em Atlanta, e envolveram uma complexa logística de produção. O projeto enfrentou desafios nos bastidores, incluindo atrasos que impactaram diretamente o orçamento, elevando os custos para cerca de 250 milhões de dólares. O valor expressivo reflete a escala da produção, que investe pesado em cenários grandiosos, tecnologia avançada e sequências de ação que reforçam o caráter espetacular do filme.

O filme estreou nos cinemas do Brasil, Portugal, Timor-Leste e Macau em 7 de novembro de 2024, chegando posteriormente a outros mercados internacionais. Desde então, o longa se consolidou como uma opção diferenciada dentro do gênero natalino, ao fugir do tom excessivamente sentimental e apostar em uma abordagem mais dinâmica e contemporânea.

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