Sessão da Tarde de Natal aposta em emoção e magia com “Genie – A Magia do Natal” nesta quarta (24)

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Na véspera de Natal, a Sessão da Tarde desta quarta-feira, 24 de dezembro, convida o público a desacelerar e refletir sobre o verdadeiro significado das festas de fim de ano com a exibição de Genie – A Magia do Natal. Mais do que uma fantasia leve, o filme propõe uma jornada sensível sobre escolhas, prioridades e a importância de valorizar o que realmente importa quando o tempo parece sempre insuficiente.

Lançado em 2023, o longa é dirigido por Sam Boyd e tem roteiro assinado por Richard Curtis, conhecido mundialmente por histórias que equilibram humor, afeto e humanidade. Ambientado em uma Nova York moderna e agitada, o filme atualiza um antigo conto natalino para os dilemas contemporâneos, especialmente aqueles vividos por quem se vê consumido pelo trabalho e pela busca incessante por sucesso.

O protagonista da história é Bernard, interpretado por Paapa Essiedu, um homem competente e ambicioso que trabalha em uma prestigiada casa de leilões. À primeira vista, sua vida profissional parece bem-sucedida, mas o preço cobrado é alto. Bernard vive sob pressão constante, tenta atender às exigências exageradas de seu chefe e acaba abrindo mão de momentos essenciais ao lado da família. O trabalho deixa de ser apenas uma ocupação e passa a dominar completamente sua rotina e seus pensamentos.

Esse desequilíbrio se torna evidente no aniversário de sua filha, Eve, quando Bernard chega atrasado, esgotado e sem sequer lembrar do presente prometido. O constrangimento daquele momento é mais do que um detalhe: ele simboliza a distância emocional que se formou entre pai e filha. Sua esposa, Julie, interpretada por Denée Benton, já cansada das ausências e promessas não cumpridas, se sente invisível dentro do próprio casamento. Pouco depois, a família se fragmenta, e Bernard se vê sozinho, tentando entender onde tudo começou a dar errado.

Como se não bastasse o colapso familiar, o protagonista também perde o emprego. A demissão surge como um golpe duro, mas necessário, desmontando a falsa sensação de segurança que ele acreditava ter construído. É nesse momento de fragilidade que o elemento fantástico surge de forma inesperada. Ao mexer em uma antiga caixa guardada em casa, Bernard liberta Flora, uma gênia com mais de dois mil anos de existência, interpretada com carisma por Melissa McCarthy.

Diferente da imagem clássica de gênios obedientes e silenciosos, Flora é expansiva, irônica, emotiva e cheia de personalidade. Ela explica que pode realizar desejos sem limites, mas deixa claro que a magia não substitui decisões conscientes. Ainda assim, Bernard, tomado pelo desespero de consertar tudo rapidamente, passa a usar os desejos de forma impulsiva, acreditando que soluções mágicas resolverão problemas construídos ao longo de anos.

Os resultados, como era de se esperar, nem sempre saem como o planejado. Alguns desejos acabam gerando situações caóticas e cômicas, criando momentos de humor que aliviam o tom dramático da narrativa. No entanto, por trás das trapalhadas, o filme constrói uma crítica clara à ideia de que felicidade pode ser alcançada por atalhos. Cada erro de Bernard reforça que não existe magia capaz de substituir presença, diálogo e responsabilidade emocional.

Com o passar do tempo, Bernard começa a enxergar além de seus próprios interesses. Ele se reaproxima da filha, passa a ouvir mais e a participar de pequenos momentos que antes ignorava. Paralelamente, decide usar alguns desejos para ajudar outras pessoas, realizando sonhos simples de Natal e oferecendo acolhimento a quem vive à margem da sociedade. Esses gestos, embora mágicos em sua execução, são profundamente humanos em sua intenção.

Flora também passa por uma transformação significativa. Após séculos sendo usada apenas como ferramenta para satisfazer vontades alheias, ela experimenta algo novo: pertencimento. Pela primeira vez, alguém demonstra preocupação genuína com seus sentimentos. A gênia desenvolve laços, cria conexões e até se permite viver um romance inesperado, mostrando que o desejo de amar e ser amada atravessa o tempo, a idade e até a imortalidade.

O ponto mais tocante da história acontece quando Bernard percebe que Flora carrega uma solidão silenciosa. Em um gesto de empatia e amadurecimento, ele faz um desejo que não beneficia diretamente a si mesmo: libertá-la. Esse momento marca a verdadeira mudança do personagem, que finalmente entende que amar também é saber abrir mão e pensar no bem do outro.

Mesmo após libertar Flora, Bernard ainda tem desejos restantes. Ao invés de buscar riqueza ou status, ele decide voltar no tempo e reviver um momento crucial: o aniversário da filha. Desta vez, faz escolhas diferentes. Abandona o emprego que o consumia, coloca a família em primeiro lugar e oferece à filha um presente simples, mas carregado de significado. O filme deixa claro que o valor daquele gesto não está no objeto, mas na intenção e no tempo dedicado.

Genie – A Magia do Natal encerra sua história com uma mensagem acolhedora e necessária, especialmente em tempos acelerados. O longa lembra que sucesso profissional perde o sentido quando não há alguém com quem compartilhá-lo e que o verdadeiro espírito natalino está nos encontros, no cuidado e na capacidade de recomeçar.

Undercover Miss Hong apresenta nova prévia e destaca retorno de Park Shin-hye

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O k-drama Undercover Miss Hong começa a se consolidar como um dos lançamentos mais aguardados da televisão sul-coreana em 2026. Estrelada por Park Shin-hye, a produção teve recentemente um novo trailer e pôster oficial divulgados, reforçando o tom dinâmico e sofisticado da série. O material promocional antecipa uma narrativa que combina investigação financeira e humor pontual.

Na trama, Park Shin-hye interpreta Hong Geum-bo, uma inspetora de elite do Serviço de Supervisão Financeira. Aos 35 anos, a personagem é reconhecida por sua disciplina e eficiência, vivendo quase exclusivamente para o trabalho. Sua missão mais delicada surge quando irregularidades financeiras levantam suspeitas dentro de uma grande corretora de valores. Para se aproximar do centro do esquema sem levantar desconfianças, Geum-bo assume uma identidade falsa e passa a atuar como uma funcionária júnior de 20 anos, aproveitando sua aparência jovem para sustentar o disfarce.

A partir dessa infiltração, a série constrói sua narrativa em torno do contraste entre a experiência da protagonista e o papel que ela precisa representar diariamente. Acostumada a decisões estratégicas e investigações complexas, Geum-bo se vê obrigada a lidar com tarefas básicas, hierarquias rígidas e a falta de reconhecimento, o que gera situações de leve comicidade sem comprometer o tom profissional da história. Esse recurso ajuda a humanizar a personagem e aproxima o público de sua jornada.

O ambiente corporativo é retratado como um espaço de constantes disputas internas, interesses ocultos e relações construídas sob pressão. Enquanto investiga movimentações financeiras suspeitas, a protagonista precisa administrar interações delicadas com colegas de trabalho, manter sua identidade em segredo e evitar qualquer deslize que possa comprometer a operação. O roteiro explora com cuidado as tensões do mundo financeiro, destacando como ambição e poder influenciam comportamentos e decisões.

Entre os personagens centrais está Shin Jeong-woo, o CEO da corretora investigada. Ambicioso e estrategicamente calculista, ele se torna uma peça-chave dentro da trama, tanto pelo papel que ocupa na empresa quanto pela relação indireta que desenvolve com Geum-bo. A dinâmica entre os dois adiciona camadas de tensão e expectativa à narrativa, sustentando parte do suspense da série.

A vida pessoal da protagonista também é abordada de forma pontual, especialmente por meio de sua relação com a irmã mais nova, Hong Jang-mi. Essa conexão familiar funciona como um contraponto emocional à frieza do ambiente corporativo e às exigências da missão, oferecendo breves momentos de intimidade e vulnerabilidade que aprofundam o retrato da personagem principal.

Undercover Miss Hong tem estreia marcada para 17 de janeiro de 2026 no canal tvN, com exibição aos sábados e domingos, às 21h10, no horário da Coreia do Sul. A escolha do horário nobre evidencia a confiança da emissora no potencial da produção e no apelo de Park Shin-hye como protagonista.

Netflix confirma Johan Renck como diretor da série live action de Assassin’s Creed

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A adaptação em live action de Assassin’s Creed para a Netflix começa a ganhar forma concreta e sinaliza uma abordagem ambiciosa desde seus primeiros anúncios. A plataforma confirmou que Johan Renck será o diretor responsável por conduzir a série. O cineasta sueco ficou mundialmente conhecido pelo trabalho em Chernobyl, minissérie elogiada pela crítica e pelo público por sua narrativa densa, rigor histórico e forte carga emocional. A informação foi divulgada pela revista Variety e reforça a intenção da Netflix de investir em uma produção de alto nível, capaz de ir além do entretenimento superficial.

A escolha de Renck não é apenas simbólica. Seu histórico demonstra uma atenção especial à construção de atmosferas, ao desenvolvimento psicológico dos personagens e ao tratamento sério de temas complexos. Esses elementos dialogam diretamente com o universo de Assassin’s Creed, que sempre se destacou por explorar conflitos morais, disputas ideológicas e consequências humanas de decisões tomadas ao longo da história. A série promete, portanto, adotar um tom mais maduro e reflexivo, sem abrir mão da ação e do apelo visual que consagraram a franquia.

O elenco inicial já confirmado também indica um projeto em expansão. Laura Marcus, Toby Wallace, Lola Petticrew e Zachary Hart estão entre os primeiros nomes anunciados, embora seus papéis ainda não tenham sido revelados. A expectativa é de que novos atores sejam divulgados nos próximos meses, ampliando o escopo narrativo da produção. A diversidade do elenco sugere uma trama que pode transitar por diferentes épocas, culturas e pontos de vista, algo essencial para capturar a essência da saga.

Assassin’s Creed nasceu em 2007 como uma série de jogos eletrônicos de ação e aventura com elementos de RPG, desenvolvida e publicada pela Ubisoft. Desde o início, a franquia se diferenciou por sua proposta narrativa, que mistura ficção histórica com eventos e personagens reais. No centro da história está o conflito milenar entre duas sociedades secretas. De um lado estão os Assassinos, defensores do livre arbítrio e da liberdade individual. Do outro, os Templários, que acreditam que a ordem absoluta é o caminho para alcançar a paz mundial. Essa rivalidade atravessa séculos e serve como base para todas as histórias da série.

Outro pilar fundamental do universo de Assassin’s Creed é a existência de uma civilização antiga que viveu antes dos humanos. Extremamente avançada, essa sociedade foi destruída por uma imensa tempestade solar, deixando para trás artefatos poderosos que influenciam o destino da humanidade. Esses objetos se tornam alvo da disputa entre Assassinos e Templários, adicionando uma camada de ficção científica à narrativa e conectando passado, presente e futuro.

A linha narrativa moderna da franquia começa em 2012, com Desmond Miles, um jovem que descobre ser descendente de importantes membros da Ordem dos Assassinos. Com o auxílio do Animus, uma máquina capaz de acessar memórias genéticas, Desmond passa a reviver as experiências de seus ancestrais. A partir desse recurso, o público é transportado para períodos históricos marcantes, como as Cruzadas, o Renascimento italiano, a Revolução Americana e o Egito Antigo. Essa estrutura permitiu à série revisitar momentos históricos sob uma perspectiva alternativa, mesclando fatos reais com elementos de ficção.

A origem criativa de Assassin’s Creed tem forte influência do romance Alamut, do escritor esloveno Vladimir Bartol, que aborda temas como fanatismo, manipulação ideológica e poder. Inicialmente, o projeto surgiu como um derivado da franquia Prince of Persia. O conceito original foi desenvolvido como uma ideia para Prince of Persia The Two Thrones, mas acabou evoluindo para uma nova propriedade intelectual. A equipe criativa optou por criar um universo próprio, ambientado no Oriente Médio e inspirado nos Assassinos islâmicos que atuaram durante o período das Cruzadas.

Com o passar dos anos, Assassin’s Creed se consolidou como uma das maiores franquias da indústria dos games. Os títulos foram lançados para uma ampla variedade de plataformas, incluindo diferentes gerações de consoles, computadores, dispositivos móveis e serviços de streaming. A maioria dos jogos principais foi produzida pela Ubisoft Montreal, com o apoio de outros estúdios da empresa em projetos paralelos, modos multijogador e versões portáteis. Essa expansão ajudou a manter a franquia relevante ao longo de quase duas décadas.

Além dos videogames, o universo de Assassin’s Creed também se expandiu para outras mídias. Livros, quadrinhos, produtos licenciados e um filme lançado em 2016 fazem parte desse ecossistema. Embora a adaptação cinematográfica tenha recebido críticas mistas, ela demonstrou o potencial da franquia fora dos consoles e abriu caminho para novas interpretações. A série da Netflix surge, assim, como uma oportunidade de explorar esse universo com mais profundidade, aproveitando o formato seriado para desenvolver personagens, conflitos e arcos narrativos de forma mais consistente.

Editora Jangada lança no Brasil “O Livro de Algum Outro Lugar”, nova obra do universo criado por Keanu Reeves

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A Editora Jangada acaba de colocar no mercado brasileiro o livro de algum outro lugar, título grafado inteiramente em letras minúsculas por escolha estética e conceitual. A obra marca uma nova etapa do universo ficcional idealizado por Keanu Reeves, conhecido mundialmente por sua carreira no cinema, e pelo roteirista de quadrinhos Matt Kindt, agora expandido para o campo literário com ainda mais densidade temática e ambição narrativa. Trata-se de um romance que cruza gêneros e provoca reflexões profundas ao unir ficção científica, fantasia, mitologia e elementos históricos sob um forte viés existencialista.

No centro da história está Unute, também chamado apenas de B, um personagem que transita entre o arquétipo do herói e a figura do anti-herói. Imortal há cerca de 80 mil anos, ele atravessa eras, civilizações e guerras carregando o peso de uma existência interminável. Longe de glorificar a imortalidade, o livro a trata como um fardo. O protagonista não busca poder, fama ou redenção, mas algo muito mais simples e, ao mesmo tempo, impossível: a chance de morrer e encerrar um ciclo que parece não ter fim.

O romance se passa em um universo paralelo ao da série de quadrinhos BRZRKR, criação lançada pela BOOM! Studios que rapidamente se tornou um fenômeno editorial. Inspirado nos berserkers da mitologia nórdica, guerreiros conhecidos por sua violência extrema e estados de fúria em batalha, o projeto conquistou números expressivos. Apenas o primeiro volume da HQ ultrapassou a marca de 615 mil cópias vendidas em 2021, consolidando-se como o maior sucesso do mercado desde o lançamento de Star Wars #1 em 2015.

Embora compartilhe o mesmo universo conceitual, o livro de algum outro lugar não funciona como uma adaptação direta nem exige conhecimento prévio das HQs. Pelo contrário, a obra foi pensada para ser lida de forma independente, oferecendo uma experiência completa por si só. O texto é fruto da colaboração entre Keanu Reeves e o escritor britânico China Miéville, parceria que chama atenção tanto pela diferença de trajetórias quanto pela força criativa do resultado final.

A narrativa se desenvolve por meio de uma estrutura pouco convencional, organizada em três eixos narrativos que se alternam e se complementam. Em um deles, acompanha-se um guerreiro imortal que aceita servir como objeto de estudo do exército dos Estados Unidos, interessado em reproduzir suas habilidades físicas extraordinárias. Em outro, surgem relatos em terceira pessoa que acompanham personagens comuns, de diferentes épocas, cujas vidas foram direta ou indiretamente marcadas pela presença de Unute ao longo dos séculos. Há ainda capítulos escritos em segunda pessoa, nos quais o próprio protagonista se dirige a si mesmo, revelando pensamentos, memórias fragmentadas e reflexões íntimas sobre culpa, violência e solidão.

A participação de China Miéville imprime ao livro um tom mais denso e perturbador. Autor premiado e referência da ficção especulativa contemporânea, Miéville é um dos nomes centrais do movimento conhecido como New Weird, que se caracteriza por narrativas híbridas, atmosferas estranhas e forte carga política e filosófica. Sua escrita se entrelaça às ideias de Reeves, resultando em um texto que desafia classificações fáceis e convida o leitor a sair da zona de conforto.

O lançamento do romance acontece em um momento estratégico, acompanhando a expansão de BRZRKR para outras mídias. Já está em desenvolvimento uma adaptação cinematográfica da HQ, que será dirigida por Justin Lin, responsável por comandar grandes produções como Velozes & Furiosos e Star Trek: Sem Fronteiras. Além do filme, o universo também ganhará uma série animada na Netflix, planejada para duas temporadas, ampliando ainda mais o alcance da história para novos públicos.

Sessão da Tarde exibe “Operação Presente” nesta terça (23) e aquece o coração de toda a família

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Na Sessão da Tarde desta terça, 23 de dezembro de 2025, a TV Globo apresenta o longa-metragem de animação “Operação Presente” (Arthur Christmas), uma produção que já se tornou figurinha carimbada na programação natalina e que segue conquistando públicos de todas as idades com uma mensagem simples, porém poderosa: o Natal só faz sentido quando ninguém é deixado para trás.

Lançado em 2011, o longa é uma coprodução britânico-americana assinada pelo consagrado estúdio Aardman Animations, conhecido mundialmente por obras criativas, carismáticas e com forte identidade autoral. Diferente de seus filmes mais clássicos em stop motion, “Operação Presente” marcou um momento importante na história do estúdio ao se tornar o segundo longa totalmente produzido em computação gráfica (CGI), após “Por Água Abaixo” (2006), sem perder o humor inteligente e o olhar humano que são marcas registradas da Aardman.

A trama parte de uma pergunta que atravessa gerações e sempre desperta curiosidade, especialmente nas crianças: como Papai Noel consegue entregar todos os presentes do mundo inteiro em uma única noite? A resposta apresentada pelo filme é criativa e divertida. Em um complexo ultrassecreto localizado no Polo Norte, funciona uma gigantesca central de operações altamente tecnológica, conhecida como a Operação Presente, responsável por garantir que milhões de lares recebam seus presentes com precisão quase militar.

No comando dessa engrenagem perfeita está o Papai Noel atual, auxiliado por milhares de elfos e por seus dois filhos, que representam visões completamente diferentes sobre o Natal. De um lado está Steve, dublado por Hugh Laurie, um personagem extremamente racional, eficiente e focado em números, estatísticas e desempenho. Do outro, surge Arthur, interpretado por James McAvoy, o filho mais novo, sensível, gentil e movido por uma crença genuína no espírito natalino.

O conflito central do filme nasce quando, apesar de toda a tecnologia e organização, uma criança acaba ficando sem receber seu presente. Para o sistema, trata-se de uma falha mínima, estatisticamente irrelevante. Para Arthur, no entanto, o erro é inaceitável. Em sua visão, se uma única criança for esquecida, então o Natal simplesmente não aconteceu como deveria. É essa empatia quase ingênua, mas profundamente humana, que transforma Arthur no coração da história.

Determinado a corrigir o erro antes do amanhecer do dia 25, Arthur assume uma missão aparentemente impossível: entregar pessoalmente o presente esquecido. Para isso, ele conta com a ajuda improvável do excêntrico Vovô Noel, dublado por Bill Nighy, uma figura que representa os tempos antigos, quando o Natal era feito com improviso, emoção e menos tecnologia. Juntos, eles embarcam em uma aventura caótica, divertida e emocionante a bordo de um trenó antigo, em total contraste com a moderna nave utilizada pela Operação Presente.

Dirigido por Sarah Smith, com codireção de Barry Cook, o filme equilibra com habilidade o humor afiado com momentos de pura emoção. O roteiro, escrito por Sarah Smith e Peter Baynham, constrói personagens carismáticos e situações cômicas sem abrir mão de reflexões importantes sobre responsabilidade, empatia e o impacto dos pequenos gestos. A mensagem é clara e acessível: eficiência é importante, mas nunca pode substituir o cuidado individual e o olhar atento ao outro.

O elenco de vozes reforça a força do filme. Além de James McAvoy e Hugh Laurie, o longa conta com Jim Broadbent como o Papai Noel, Imelda Staunton como a Mamãe Noel e Bill Nighy como o memorável Vovô Noel. Cada personagem adiciona camadas à narrativa, tornando a experiência envolvente tanto para crianças quanto para adultos, que conseguem captar as nuances emocionais e simbólicas da história.

O sucesso de “Operação Presente” não se limitou à recepção do público. O filme teve uma trajetória sólida nas bilheteiras mundiais, arrecadando cerca de US$ 147,4 milhões globalmente. Foram US$ 46,4 milhões na América do Norte, US$ 33,3 milhões no Reino Unido e US$ 67,6 milhões em outros mercados, números expressivos para uma animação com proposta mais afetiva do que grandiosa. No Reino Unido, o longa chegou ao topo das bilheteiras durante a semana do Natal, consolidando-se como um dos títulos mais populares da temporada.

Nos Estados Unidos e no Canadá, o filme estreou em quarto lugar, atrás de grandes produções da época, mas manteve um desempenho considerado positivo, arrecadando quase US$ 50 milhões no mercado interno, mesmo com um orçamento estimado em US$ 100 milhões. Já no Brasil, onde estreou em 2 de dezembro de 2011, “Operação Presente” rapidamente encontrou seu público, ocupando o segundo lugar nas bilheteiras e sendo exibido em 241 salas, muitas delas em 3D.

Yuri Higa estreia com single romântico, conquista as redes sociais e desponta como nova aposta do sertanejo pop

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O amor sempre foi uma das grandes forças da música brasileira, e é justamente por meio dele que Yuri Higa dá os primeiros passos oficiais em sua carreira. Com o lançamento de “Deus Desenhou”, o jovem cantor e compositor apresenta ao público uma canção que traduz sentimentos simples, verdadeiros e universais, marcando sua chegada ao cenário musical com identidade, sensibilidade e personalidade própria.

Mais do que um single de estreia, Deus Desenhou funciona como um cartão de visitas. A música revela quem é Yuri Higa artisticamente: um intérprete romântico, conectado às emoções do cotidiano e atento às sonoridades que dialogam com o público atual. A faixa se apoia na base do sertanejo contemporâneo, mas vai além, ao incorporar elementos do forró — como o triângulo bem marcado — e nuances do pop, resultando em um arranjo leve, dançante e acolhedor.

A canção fala sobre o impacto do amor verdadeiro na vida de alguém. Não se trata de uma transformação que apaga identidades, mas de um sentimento que amplia horizontes. Em Deus Desenhou, o eu lírico descobre o prazer de dividir a vida, de pensar em conjunto e de construir um “nós” sem perder a essência do “eu”. É uma narrativa delicada, que se reflete em versos simples e eficazes, capazes de criar identificação imediata com quem escuta.

Trechos como “cê me amarrou sem nem dar nó” e “o te amo é mais bonito na sua voz” demonstram a força da composição ao apostar em imagens cotidianas e afetivas. São frases que soam espontâneas, quase como uma conversa íntima, e que ajudam a explicar por que a música tem encontrado tanto eco entre os ouvintes. A combinação entre letra sensível e melodia envolvente transforma Deus Desenhou em uma daquelas canções feitas para ouvir, cantar junto e dedicar.

Além da música, Yuri Higa também chama atenção pela forma como constrói sua relação com o público. Em um cenário cada vez mais impulsionado pelas redes sociais, o artista tem se destacado pela proximidade e autenticidade. Em menos de 30 dias de trabalho intenso, Yuri já ultrapassou a marca de 40 mil seguidores no Instagram e soma mais de 21 mil no TikTok, números expressivos para um artista em início de carreira.

Nas plataformas digitais, ele compartilha trechos de suas músicas, bastidores de gravações, momentos simples do dia a dia e reflexões pessoais, criando uma conexão direta com os fãs. Essa presença constante e verdadeira ajuda a fortalecer sua imagem como um artista acessível, que divide não apenas o resultado final, mas também o processo e os sonhos por trás da carreira musical.

Carisma, presença e verdade parecem ser os principais pilares dessa estreia. Yuri Higa não surge como alguém que tenta seguir fórmulas prontas, mas como um artista que entende seu tempo e seu público, apostando em sentimentos reais e em uma estética musical que conversa com diferentes influências. Deus Desenhou nasce com clima de hit romântico, daqueles que atravessam playlists, viralizam em vídeos curtos e embalam histórias de amor reais.

Disponível em todas as plataformas digitais, a música também ganhou um clipe oficial no YouTube, ampliando ainda mais o alcance do lançamento e reforçando a identidade visual do artista. Com essa estreia promissora, Yuri Higa deixa claro que Deus Desenhou é apenas o começo de uma trajetória que tem tudo para render novos capítulos, novas canções e muitos refrões cantados em coro.

Hollywood nas Ruas | Série documental revela a Los Angeles além dos estúdios e estreia em janeiro no YouTube

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Los Angeles é conhecida mundialmente como a cidade onde sonhos ganham forma diante das câmeras. É o endereço dos grandes estúdios, das estreias milionárias e de narrativas que moldaram o imaginário coletivo ao longo de décadas. Mas o que existe quando o foco se afasta dos holofotes e se volta para as calçadas, avenidas e pessoas comuns que circulam pela cidade todos os dias? Essa é a pergunta que guia Hollywood nas Ruas, uma série documental independente que propõe um olhar sensível, direto e profundamente humano sobre a capital do entretenimento.

O projeto foi filmado ao longo de um ano inteiro e reúne entre 40 e 50 horas de material bruto, captado sem encenação, sem falas ensaiadas e sem filtros artificiais. A câmera acompanha o cotidiano de Los Angeles em tempo real, registrando encontros espontâneos e situações que revelam a cidade como ela realmente é. A estreia acontece no dia 12 de janeiro, às 21h, no canal do YouTube da Multitalentos.

A narrativa se desenvolve a partir da chegada da atriz brasileira Gabriella Vergani aos Estados Unidos. Em seus primeiros passos no país, ela vive o impacto de estar em uma cidade que simboliza oportunidades, mas que também impõe desafios constantes. Sua jornada funciona como ponto de partida para apresentar Los Angeles não apenas como cenário, mas como personagem central da série. A cidade aparece viva, contraditória e em constante transformação.

Filmada majoritariamente em locações reais, Hollywood nas Ruas constrói um retrato íntimo de regiões centrais e áreas turísticas que passaram por mudanças visíveis nos últimos anos. O projeto não busca o choque fácil nem a exploração sensacionalista das dificuldades urbanas. Pelo contrário, aposta na observação atenta, na escuta e na convivência direta com o espaço público para contextualizar fenômenos sociais de forma respeitosa e honesta.

Após a pandemia de COVID-19, Los Angeles enfrentou um agravamento de crises sociais que se tornaram cada vez mais evidentes nas ruas. Questões ligadas à saúde pública, moradia e uso de substâncias químicas passaram a fazer parte do cotidiano urbano. Dados nacionais do Centers for Disease Control and Prevention apontam os opioides sintéticos, especialmente o fentanil, como um dos principais fatores relacionados às mortes por overdose nos Estados Unidos.

No recorte local, o Departamento de Saúde Pública do Condado de Los Angeles registrou uma redução de 22 por cento nas mortes por overdose em 2024 em comparação a 2023, incluindo uma queda significativa de 37 por cento nos casos associados ao fentanil. Ainda assim, reportagens do Los Angeles Times indicam que a substância continua presente na dinâmica da cidade, influenciando diretamente a vida nas ruas e o funcionamento dos espaços urbanos.

É dentro desse contexto que Hollywood nas Ruas encontra sua força narrativa. A série expõe o contraste entre a imagem global de Los Angeles, construída ao longo de décadas pelo cinema e pela indústria cultural, e as realidades humanas que coexistem no mesmo território. Ao mesmo tempo, o projeto reconhece que a cidade segue sendo um dos maiores polos criativos do planeta, movimentando bilhões de dólares todos os anos e atraindo artistas de diferentes países em busca de oportunidades.

A câmera acompanha conversas casuais, deslocamentos urbanos e situações inesperadas, revelando histórias que dificilmente chegam às telas tradicionais. Gabriella Vergani surge como mediadora desse olhar, alguém que observa, escuta e aprende enquanto percorre uma cidade tão fascinante quanto desafiadora. Sua experiência pessoal se mistura ao retrato coletivo de uma metrópole que acolhe sonhos, mas também exige resiliência.

Com linguagem acessível e estética documental, Hollywood nas Ruas se posiciona como uma obra que valoriza o tempo e a presença. Em vez de respostas prontas, a série oferece reflexão e empatia, convidando o público a enxergar Los Angeles além dos estereótipos. A escolha pelo YouTube como plataforma de estreia reforça o caráter democrático do projeto e amplia seu alcance, conectando diferentes públicos a uma narrativa construída a partir da realidade.

Natal em risco! Tela Quente aposta em superprodução de ação com “Operação Natal” nesta segunda (22)

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A Tela Quente desta segunda-feira, 22 de dezembro de 2025, leva ao ar uma das produções mais ambiciosas já ambientadas no universo natalino. A TV Globo exibe Operação Natal, título brasileiro do filme Red One, uma comédia de ação que combina fantasia, aventura e espetáculo cinematográfico em uma narrativa que transforma o Natal em uma missão de escala global.

Lançado originalmente nos cinemas em 2024, o longa-metragem propõe uma releitura moderna e ousada dos símbolos clássicos natalinos. Em vez de trenós, apenas renas e presentes, o público é apresentado a uma estrutura secreta altamente tecnológica responsável por garantir que o Natal aconteça todos os anos sem falhas. Quando essa engrenagem perfeita entra em colapso, o mundo inteiro corre o risco de viver um fim de ano sem celebração.

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, a trama tem início com um evento inesperado que abala profundamente o Polo Norte: o sequestro do Papai Noel. A situação gera um estado de emergência máxima dentro da Força-Tarefa ELF, uma organização internacional e sigilosa criada para proteger o Natal e tudo o que ele representa. À frente dessa operação está Callum Drift, comandante experiente e extremamente disciplinado, interpretado por Dwayne Johnson.

Conhecido por sua postura rígida e comprometimento absoluto com a missão, Callum vê-se diante de um desafio que exige mais do que força física e estratégia militar. Para localizar o Papai Noel e evitar o colapso das festividades ao redor do mundo, ele precisa recorrer a uma ajuda nada convencional: Jack O’Malley, o caçador de recompensas mais famoso do planeta. Vivido por Chris Evans, Jack é irreverente, imprevisível e guiado por regras próprias, características que entram em choque direto com o estilo metódico do comandante da ELF.

A parceria entre os dois protagonistas se torna o eixo central da narrativa. A diferença de personalidades cria conflitos constantes, mas também estabelece uma dinâmica envolvente, que equilibra humor e ação. Enquanto Callum representa a ordem e a responsabilidade, Jack personifica o improviso e a ousadia. Juntos, eles percorrem diferentes cenários em uma corrida contra o tempo para resgatar o símbolo máximo do Natal antes que seja tarde demais.

O Papai Noel, interpretado por J. K. Simmons, surge em uma versão menos idealizada e mais contemporânea, reforçando a proposta do filme de atualizar figuras tradicionais para o público atual. Sua ausência não afeta apenas a entrega de presentes, mas ameaça o próprio espírito natalino, afetando crianças e adultos em todas as partes do mundo. A narrativa, assim, amplia o alcance emocional da história, transformando a missão em algo que vai além de uma simples operação de resgate.

O elenco de Operação Natal é um dos grandes atrativos da produção. Além de Dwayne Johnson e Chris Evans, o filme conta com Lucy Liu, Kiernan Shipka, Mary Elizabeth Ellis, Nick Kroll e Kristofer Hivju. Cada personagem desempenha um papel estratégico dentro da trama, contribuindo para a construção de um universo rico e repleto de possibilidades narrativas.

Dirigido por Jake Kasdan e escrito por Chris Morgan, a partir de uma história idealizada por Hiram Garcia, o filme é uma produção canadense e norte-americana que aposta em uma estrutura típica de grandes blockbusters. A proposta é clara: entregar entretenimento de alto impacto, com cenas de ação elaboradas, efeitos visuais de ponta e uma narrativa acessível a diferentes faixas etárias.

As filmagens aconteceram entre outubro de 2022 e fevereiro de 2023, em Atlanta, e envolveram uma complexa logística de produção. O projeto enfrentou desafios nos bastidores, incluindo atrasos que impactaram diretamente o orçamento, elevando os custos para cerca de 250 milhões de dólares. O valor expressivo reflete a escala da produção, que investe pesado em cenários grandiosos, tecnologia avançada e sequências de ação que reforçam o caráter espetacular do filme.

O filme estreou nos cinemas do Brasil, Portugal, Timor-Leste e Macau em 7 de novembro de 2024, chegando posteriormente a outros mercados internacionais. Desde então, o longa se consolidou como uma opção diferenciada dentro do gênero natalino, ao fugir do tom excessivamente sentimental e apostar em uma abordagem mais dinâmica e contemporânea.

A Odisseia | Novo filme de Christopher Nolan ganha primeiro trailer e promete redefinir o épico mitológico no cinema

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Foto: Reprodução/ Internet

O aguardado novo projeto de Christopher Nolan finalmente começou a tomar forma pública. A Odisseia, adaptação cinematográfica do clássico poema épico de Homero, teve seu primeiro trailer divulgado e rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados entre cinéfilos e fãs de grandes produções. A prévia apresenta imagens grandiosas e impactantes, revelando vislumbres de Odisseu, do icônico cavalo de Troia, do temido Ciclope e de outros elementos fundamentais da mitologia grega, deixando claro que Nolan pretende entregar uma experiência cinematográfica épica, ambiciosa e visualmente arrebatadora. Abaixo, confira o vídeo:

Conhecido por sua abordagem autoral, narrativas complexas e domínio técnico incomparável, Christopher Nolan assume o desafio de adaptar uma das histórias mais antigas e influentes da humanidade. Escrita há quase três mil anos, A Odisseia, de Homero, é considerada um dos pilares da literatura ocidental e já inspirou inúmeras releituras em diferentes mídias. No entanto, esta será a primeira vez que a jornada de Odisseu ganhará uma superprodução contemporânea assinada por um dos cineastas mais respeitados do cinema moderno.

O filme é escrito e dirigido por Nolan e traz Matt Damon no papel principal, interpretando Odisseu, o astuto rei de Ítaca. A trama acompanha sua longa e perigosa jornada de retorno ao lar após o fim da Guerra de Troia. Enquanto tenta reencontrar sua esposa, Penélope, Odisseu enfrenta desafios que vão muito além dos campos de batalha, lidando com deuses, monstros e forças sobrenaturais que colocam à prova sua inteligência, resistência e humanidade.

Além de Matt Damon, o elenco de A Odisseia chama atenção pelo peso e diversidade de talentos. O filme conta com Tom Holland, Anne Hathaway, Zendaya, Lupita Nyong’o, Robert Pattinson, Charlize Theron e Jon Bernthal, entre outros nomes de destaque. Embora os detalhes sobre os personagens interpretados por cada ator ainda estejam sendo mantidos em sigilo, a expectativa é de que o elenco dê vida a figuras centrais da mitologia, como deuses, aliados e antagonistas que cruzam o caminho de Odisseu ao longo de sua jornada.

A produção é assinada por Christopher Nolan e sua esposa e parceira de longa data, Emma Thomas, por meio da produtora Syncopy. A distribuição ficará a cargo da Universal Pictures, estúdio com o qual Nolan já colaborou anteriormente em Oppenheimer (2023), filme que se tornou um enorme sucesso de crítica e público, além de conquistar importantes prêmios da indústria cinematográfica.

O desenvolvimento de A Odisseia começou a ser comentado em outubro de 2024, quando foi revelado que Nolan estava trabalhando em um novo projeto para a Universal. Nos meses seguintes, rumores sobre o elenco e o escopo da produção aumentaram a curiosidade do público. Em dezembro de 2024, a confirmação de que se tratava de uma adaptação direta do poema de Homero consolidou o interesse global em torno do filme.

As filmagens ocorreram entre fevereiro e agosto de 2025 e se destacam pela escala internacional. A equipe passou por diversos países e paisagens impressionantes, incluindo Marrocos, Grécia, Itália, Escócia, Islândia e o Saara Ocidental. Essa diversidade de locações reforça a proposta de criar um mundo visualmente autêntico e grandioso, capaz de traduzir a sensação de uma jornada épica que atravessa mares desconhecidos, ilhas misteriosas e territórios hostis.

Com um orçamento estimado em US$ 250 milhões, o longa se torna o filme mais caro da carreira de Christopher Nolan. O investimento elevado reflete não apenas a ambição narrativa, mas também a aposta em inovação técnica. A produção marca a primeira vez que Nolan realiza um longa-metragem filmado inteiramente com câmeras IMAX de 70 mm, garantindo imagens de altíssima resolução e uma experiência imersiva sem precedentes nas salas de cinema.

Narrativamente, o filme promete respeitar a essência do poema original, acompanhando os encontros de Odisseu com figuras míticas como as Sereias, a feiticeira-deusa Circe e outros seres que representam tentações, perigos e desafios morais. Mais do que uma simples aventura, o filme é uma história sobre perseverança, identidade, saudade e o desejo humano de retornar ao lar, temas que permanecem universais mesmo após milênios.

Love Alert estreia dia 28 e apresenta novo BL tailandês com romance marcado por tensão e provocações

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O cenário dos dramas BL ganha um novo título em 2025 com a estreia de Love Alert, marcada para o dia 28. Adaptada do romance Mi Kham Tuean Prot Ramatrawang, de Nottakorn, a série aposta em uma narrativa onde interesses pessoais, disputas de ego e convivência forçada dão origem a um romance silencioso e inesperado.

Criada por Nottakorn, que também assina a obra literária original, a produção segue uma linha mais realista dentro do gênero BL, valorizando o desenvolvimento psicológico dos personagens e as transformações que ocorrem a partir do contato humano. Em vez de grandes declarações, Love Alert constrói sua força nos detalhes e na tensão emocional constante.

Em Love Alert, os personagens se aproximam inicialmente movidos por conveniência e objetivos pessoais. Nenhum deles busca, de fato, um envolvimento emocional, mas a convivência diária acaba quebrando defesas e revelando sentimentos que surgem de forma gradual. A série aposta em olhares, silêncios e confrontos verbais para desenvolver seus romances, evitando soluções rápidas ou idealizadas.

A produção conta com um quarteto protagonista, formado por James Hayward Prescott (Cara mau, meu chefe, 14 Novamente, Episódio especial do Bad Guy My Boss), Kad Ploysupa (Grande Dragão: O Seriado, Geração Y 2, Colega de quarto ruim), David Matthew Roberts (A Lua Oculta, Mi Kham Tuean Prot Ramatrawang) e Fam Thanuphat Poungsuwan (Tritão Amante), que conduzem os principais conflitos e relações da história. A dinâmica entre os personagens se constrói a partir de provocações constantes, jogos de poder e aproximações calculadas, criando um clima de tensão emocional que se transforma ao longo dos episódios.

Inserida no momento de forte expansão dos BLs tailandeses no mercado internacional, a série chega como uma aposta promissora para o público que busca histórias mais maduras, com conflitos bem definidos e relações construídas passo a passo. Com estreia marcada para o dia 28, Love Alert promete conquistar fãs ao mostrar que, às vezes, o amor nasce exatamente onde ninguém está preparado para sentir.

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