Justine Triet estreia na FILMICCA com A Batalha de Solferino, um retrato visceral entre o caos público e o drama pessoal

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Nesta sexta-feira (07), a plataforma FILMICCA traz uma estreia que promete encantar os fãs do cinema francês contemporâneo: A Batalha de Solferino (2013), primeiro longa-metragem da premiada cineasta Justine Triet, vencedora do Oscar® de Melhor Roteiro Original por Anatomia de uma Queda (2023). Mais de uma década após seu lançamento, o filme retorna aos holofotes com a força de quem nunca perdeu atualidade — uma obra vibrante, caótica e profundamente humana, que já anunciava o talento arrebatador de sua diretora.

O nascimento de uma autora poderosa

Antes de se tornar um dos nomes mais comentados do cinema mundial, Justine Triet estreou atrás das câmeras com uma proposta ousada: filmar o caos da vida real sem filtros. Em A Batalha de Solferino, ela combina drama, humor e um toque documental para capturar a efervescência de um dia histórico na França — 6 de maio de 2012, data do segundo turno das eleições presidenciais que levaram François Hollande ao poder.

Triet aproveitou a atmosfera genuína das ruas de Paris tomadas por jornalistas, eleitores e manifestantes para construir um retrato de país em transformação. Mas o foco do filme não está na política, e sim em Laetitia, uma jornalista que tenta conciliar o trabalho em meio à multidão com a vida pessoal em ruínas.

Uma mulher entre o dever e o desespero

Interpretada pela talentosa Laetitia Dosch, a protagonista é uma repórter enviada para cobrir a movimentação do Partido Socialista no coração da capital francesa. Enquanto tenta manter a compostura profissional diante das câmeras, sua vida desaba fora do enquadramento: o ex-marido Vincent (vivido por Vincent Macaigne) aparece de surpresa, exigindo ver as filhas pequenas.

A partir daí, Triet transforma o filme num campo de batalha — não apenas político, mas emocional. De um lado, a mulher que precisa cumprir o trabalho; do outro, a mãe e ex-esposa que tenta impedir que o drama familiar invada o espaço público. Em meio a microfones, gritos e celulares tocando, a fronteira entre o íntimo e o coletivo se desfaz.

Filmado no calor dos acontecimentos

Um dos aspectos mais fascinantes de A Batalha de Solferino é o modo como foi produzido. Triet decidiu filmar as cenas durante o próprio dia das eleições, misturando atores, figurantes e cidadãos reais nas ruas tomadas pela euforia política. O resultado é um retrato de Paris em tempo real — vibrante, imprevisível e cheio de energia.

A câmera se move sem descanso, acompanhando Laetitia enquanto ela corre, tropeça, responde mensagens e tenta manter o controle em meio à multidão. Há algo de hipnótico em observar essa mulher sendo engolida pela própria rotina, cercada por câmeras e gritos, mas ainda assim tentando continuar. É o tipo de caos que só o cinema de Justine Triet consegue transformar em poesia.

Caos, humor e verdade

Triet tem uma habilidade rara de encontrar beleza na desordem. Seu olhar não julga os personagens — apenas os observa, com empatia e honestidade. Laetitia não é heroína nem vítima. Ela é humana: falha, cansada, contraditória. E é justamente essa humanidade que torna o filme tão poderoso.

Mesmo com um ritmo frenético, A Batalha de Solferino encontra espaço para momentos de humor e ternura. As discussões entre Laetitia e Vincent oscilam entre o trágico e o cômico, como se o filme nos lembrasse que a vida raramente cabe em um único tom.

Triet não suaviza o retrato da maternidade, tampouco idealiza a mulher moderna. Pelo contrário: mostra o peso da sobrecarga, o desespero silencioso e o cansaço físico e emocional de quem tenta fazer tudo ao mesmo tempo. É um filme que abraça o caos com afeto — e, por isso mesmo, emociona.

Reconhecimento internacional

Quando estreou na seção ACID do Festival de Cannes, A Batalha de Solferino foi imediatamente saudado pela crítica. O longa recebeu indicação ao Prêmio César de Melhor Primeiro Filme e foi incluído pela revista Cahiers du Cinéma entre os melhores títulos de 2013.

Esses reconhecimentos não foram apenas uma estreia promissora: foram o prenúncio de uma carreira brilhante. Em poucos anos, Justine Triet consolidou-se como uma das vozes mais originais do cinema francês, explorando as complexidades da vida urbana, das relações amorosas e da identidade feminina em filmes como Victoria (2016) e Sybil (2019), culminando com o sucesso mundial de Anatomia de uma Queda.

Kysha e Mine estreiam turnê 2026 com show histórico no Espaço Hall, no Rio de Janeiro

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O público jovem tem um encontro marcado com a emoção no próximo dia 16 de novembro, quando Kysha e Mine sobem ao palco do Espaço Hall, no Rio de Janeiro, para viver um dos momentos mais importantes da carreira. A dupla, que conquistou uma geração com hits cheios de energia e mensagens positivas, grava o primeiro audiovisual ao vivo e dá início à aguardada turnê 2026, que passará pelas principais capitais do país.

Com o nome simbólico Kysha e Mine – Best Friends Forever, o espetáculo comemora a trajetória das duas amigas que transformaram a cumplicidade e o amor pela música em sucesso. O show promete ser uma verdadeira festa, reunindo cerca de 5 mil fãs — e a empolgação é tanta que mais da metade dos ingressos já está esgotada.

Um show que marca o início de uma nova fase

Conhecidas pela espontaneidade e pela conexão genuína com o público infantojuvenil, que vai dos 7 aos 15 anos, Kysha e Mine chegam ao palco acompanhadas, pela primeira vez, de banda ao vivo. O novo formato promete surpreender os fãs com arranjos inéditos, coreografias vibrantes e um repertório que mistura grandes sucessos, músicas do EP Não Pare o Som, trilhas da série Lance de Escola e faixas inéditas criadas especialmente para o projeto.

Participações especiais e muita nostalgia

O espetáculo contará com participações de nomes que já fizeram parte da história da dupla, como MC Divertida, do hit TIK TAKA — que já ultrapassou 100 milhões de visualizações — e Belinha, parceira em Oxe Boy, Oxe Boyzinha. Outras surpresas ainda estão sendo mantidas em segredo, mas prometem emocionar quem acompanha a trajetória das meninas desde o início.

Muito além da música

Além da experiência musical, o público poderá aproveitar a lojinha oficial de Kysha e Mine, que estará montada no Espaço Hall com produtos exclusivos, como bonés, camisetas e cadernos personalizados. Tudo foi pensado para transformar o evento em uma celebração completa, divertida e acolhedora — perfeita para toda a família.

Bastidores de uma superprodução

Com direção musical dos renomados Umberto Tavares e Jefferson Júnior, o show aposta em uma sonoridade moderna e dançante. Já a parte visual está nas mãos de Victor Frad e Danilo Kundera, com Tatiana Nascimento e Igor Dias, da Casa Saturno, à frente da direção geral. O resultado promete unir o melhor da tecnologia com a sensibilidade artística que sempre marcou o trabalho de Kysha e Mine.

Heloísa Capelas lança Cure suas Raízes e liberte seus Filhos e propõe uma jornada de autoconhecimento e reconexão familiar

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A autora e especialista em inteligência emocional Heloísa Capelas lança, na próxima sexta-feira, 8 de novembro, seu mais novo livro, Cure suas Raízes e liberte seus Filhos. O evento de lançamento acontece na Livraria da Travessa do Shopping Villa-Lobos, em São Paulo, a partir das 19h, e contará com a presença da jornalista Izabella Camargo, responsável pelo prefácio da obra, além da escritora Telma Abrahão e da atriz Luciana Vendramini.

Nesta nova publicação, Heloísa convida o leitor a um mergulho interior. A obra parte de uma premissa sensível e transformadora: antes de educar um filho, é preciso compreender as próprias dores e acolher as feridas emocionais que carregamos desde a infância. Segundo a autora, muitos dos comportamentos, culpas e medos que os pais reproduzem têm origem em experiências não resolvidas, que se manifestam nas relações familiares de forma inconsciente.

“As feridas emocionais que trazemos da infância acabam moldando a maneira como nos relacionamos e educamos nossos filhos. Curar essas raízes é essencial para romper ciclos de dor e construir vínculos mais amorosos e conscientes”, explica Heloísa.

Com uma linguagem acolhedora e acessível, Cure suas Raízes e liberte seus Filhos não se limita ao universo da parentalidade. O livro é, sobretudo, um convite à reconciliação com a própria história. A autora propõe que cada leitor olhe para o “filho interior” que habita dentro de si, entendendo que a verdadeira libertação emocional começa quando reconhecemos nossas origens e aprendemos a nos perdoar.

“Esta é uma obra sobre amor e reconexão. Quando olhamos para dentro e acolhemos nossas dores, libertamos não apenas nossos filhos, mas também a nós mesmos. É um processo de cura que transforma gerações”, afirma a escritora.

Reconhecida por sua atuação no campo do autoconhecimento, Heloísa Capelas é diretora do Centro Hoffman no Brasil e uma das principais vozes sobre inteligência emocional no país. Com uma trajetória que inclui palestras, cursos e programas de desenvolvimento humano, ela já impactou milhares de pessoas com sua abordagem acolhedora e transformadora.

TV Brasil estreia nova temporada de Parques do Brasil com episódio especial sobre a Amazônia

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Neste domingo, 9 de novembro, a TV Brasil convida o público para uma nova imersão na natureza com a estreia da quarta temporada de Parques do Brasil. A série documental, uma das produções mais reconhecidas da emissora, retorna às telas às 19h com um episódio dedicado à Amazônia — uma homenagem mais que oportuna na véspera da COP30, que acontece em Belém (PA) entre 10 e 21 de novembro.

Em formato de diário de expedição, os novos episódios levam o telespectador a uma jornada por alguns dos lugares mais impressionantes do país. Cada capítulo de 26 minutos revela a beleza e a diversidade das unidades de conservação brasileiras, combinando imagens exuberantes com informações científicas e reflexões sobre o futuro ambiental do planeta. A trilha sonora, assinada por Flavia Tygel, reforça o tom poético da produção, que também estará disponível no aplicativo TV Brasil Play.

Para Antonia Pellegrino, diretora de Conteúdo e Programação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o retorno da série simboliza o papel essencial da TV pública em promover conhecimento e consciência ambiental. “Parques do Brasil é mais do que um programa sobre natureza. É uma janela que nos conecta à grandiosidade do país e nos faz pensar sobre o que estamos fazendo para preservá-lo. Essa é a força da televisão pública: educar, emocionar e inspirar”, afirma.

A estreia na véspera da COP30 não é coincidência. O lançamento da nova temporada reforça o compromisso da EBC com temas ambientais em um momento em que o Brasil ocupa posição central nas discussões sobre sustentabilidade global. A produção é fruto de uma parceria institucional entre a EBC, a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) — união que tem rendido uma das séries mais premiadas e respeitadas da televisão pública.

Um passeio pelo Brasil natural

Nesta temporada, o primeiro destino é o Parque Nacional da Amazônia, às margens do Rio Tapajós, onde a equipe acompanha de perto a rotina de pesquisadores e guardas-parques que lutam para proteger espécies ameaçadas, como a onça-pintada e a ararajuba. O episódio mergulha no coração da floresta, mostrando a convivência delicada entre o homem e um dos ecossistemas mais ricos do planeta.

Nos episódios seguintes, a série atravessa o país de norte a sul. Em Abrolhos (BA), as câmeras registram a vida marinha que transforma o local em um dos maiores berçários de baleias do Atlântico Sul. Na Chapada dos Veadeiros (GO), o Cerrado ganha protagonismo com suas formações rochosas e cachoeiras de beleza quase surreal. Já em Fernando de Noronha (PE), o destaque é o equilíbrio entre turismo e preservação. A jornada segue pelos Lençóis Maranhenses (MA), onde dunas e lagoas formam um cenário de outro mundo, e termina no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu (MG), que guarda registros milenares da presença humana em meio a paisagens de tirar o fôlego.

Ariana Grande cancela vinda ao Brasil para a première de Wicked: Parte 2 e desabafa nas redes: “Estou devastada”

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A notícia caiu como uma bomba para os fãs brasileiros na noite desta segunda-feira (4). A cantora e atriz Ariana Grande, uma das protagonistas do aguardado filme Wicked: Parte 2, anunciou que não poderá comparecer à première do longa em São Paulo. O motivo, segundo a artista, foi um problema técnico no avião que a impediu de viajar com segurança para o Brasil. As informações são do Omelete.

Em um comunicado publicado nos stories do Instagram, Ariana mostrou-se visivelmente abalada com a situação. “Brasil, não consigo acreditar que isso esteja acontecendo e estou completamente devastada por ter que enviar esta mensagem”, escreveu a estrela. Ela explicou que, poucas horas antes da decolagem, sua equipe foi informada de que a aeronave precisaria de manutenção urgente por questões de segurança. “Tivemos que desembarcar e o voo só sairá às 11h da manhã de amanhã, o que significa que eu não chegarei a tempo para a estreia”, completou.

Um cancelamento que parte o coração dos fãs

A ausência da artista no evento causou tristeza entre os fãs brasileiros, que aguardavam ansiosamente pela visita da cantora. Desde o anúncio de Wicked: Parte 2, o Brasil se tornou um dos países mais engajados nas redes sociais para promover o filme. A expectativa era de que a artista participasse da première em São Paulo, ao lado de membros do elenco e representantes da Universal Pictures.

Mesmo decepcionados, os fãs demonstraram empatia e apoio à cantora. Nas redes sociais, frases como “A segurança vem primeiro” e “Te esperamos, Ariana” tomaram conta do X (antigo Twitter). Muitos lembraram do carinho que ela sempre demonstrou pelo público brasileiro desde sua primeira passagem pelo país, em 2017, durante a turnê Dangerous Woman Tour.

O papel dos sonhos

Ariana vive um dos momentos mais importantes da carreira. Em Wicked: Parte 2, ela interpreta Glinda, a Bruxa Boa do Sul, uma das personagens mais icônicas do universo de Oz. O papel sempre foi um sonho antigo da artista, que desde a adolescência expressava publicamente o desejo de participar de uma adaptação de Wicked, o famoso musical da Broadway.

Ao lado de Cynthia Erivo, que dá vida à intensa e poderosa Elphaba, Ariana mergulhou de corpo e alma na produção dirigida por Jon M. Chu — o mesmo responsável por sucessos como Podres de Ricos e Em um Bairro de Nova York. O filme dá sequência aos eventos do primeiro longa, lançado em 2024, e deve concluir a história dividida em duas partes.

Do teatro à tela grande

O musical Wicked é uma das produções mais bem-sucedidas da história da Broadway. Estreou em 2003, com músicas de Stephen Schwartz e roteiro de Winnie Holzman, e rapidamente se tornou um fenômeno mundial. Inspirado no livro Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West, de Gregory Maguire, o espetáculo oferece uma nova perspectiva sobre o universo de O Mágico de Oz, mostrando como as bruxas Elphaba e Glinda se conheceram e como o destino as transformou em figuras opostas.

Com figurinos deslumbrantes, trilha sonora marcante e uma mensagem poderosa sobre empatia e aceitação, Wicked conquistou gerações de fãs e lotou teatros em diversos países, incluindo o Brasil. Agora, a adaptação cinematográfica busca traduzir toda essa magia para o cinema, com o mesmo encantamento e força emocional que marcaram o espetáculo original.

Um elenco digno de Oz

Além das protagonistas, o filme conta com um elenco de peso. Michelle Yeoh, vencedora do Oscar por Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, interpreta Madame Morrible, a temida diretora da Universidade Shiz. Jeff Goldblum vive o carismático e misterioso Mágico de Oz, enquanto Jonathan Bailey (de Bridgerton) dá vida ao príncipe Fiyero, que se envolve com ambas as bruxas.

Outros nomes completam o time: Ethan Slater, namorado de Ariana na vida real, será Boq, um Munchkin apaixonado por Glinda; Marissa Bode interpreta Nessarose, a irmã de Elphaba; e Keala Settle, de O Rei do Show, surge como a nova personagem Miss Coddle. Há ainda participações de Bowen Yang, Bronwyn James, Aaron Teoh e Adam James.

Segundo informações da produção, a segunda parte do filme deve apresentar a icônica Dorothy Gale, a menina do Kansas que chega à Terra de Oz — preparando o terreno para uma conexão direta com o clássico O Mágico de Oz (1939), estrelado por Judy Garland.

Um sonho dividido em duas partes

A decisão de transformar Wicked em dois filmes não foi por acaso. O diretor Jon M. Chu afirmou que o objetivo era preservar a integridade da história e permitir que cada arco emocional fosse explorado com profundidade. “É impossível condensar o universo e a jornada de Elphaba e Glinda em um único filme sem sacrificar o que torna Wicked tão especial”, explicou.

A primeira parte, lançada em 2024, foi elogiada pela crítica por sua abordagem visualmente deslumbrante, performances inspiradas e fidelidade ao espírito do musical original. Agora, a continuação promete ser a conclusão épica dessa jornada, com foco nas consequências das escolhas das protagonistas e na ascensão definitiva da Bruxa Má do Oeste.

A emoção de Ariana com o papel

Durante a divulgação do primeiro filme, a cantora confessou em diversas entrevistas que o papel de Glinda era um “presente dos deuses”. Emocionada, ela contou que chegou a chorar ao receber a confirmação do convite. “Eu sempre amei Wicked. Cresci ouvindo as músicas e sonhando com esse universo. Fazer parte disso é surreal”, disse.

A atriz também compartilhou o quanto se dedicou à preparação: estudou técnicas vocais, participou de workshops de atuação e mergulhou no estudo das nuances da personagem. Sua parceria com Cynthia Erivo foi apontada como um dos pontos mais fortes do filme, marcada por uma química sincera e poderosa.

Aqui Não Entra Luz, de Karol Maia, é selecionado para o IDFA e reafirma a força do cinema documental brasileiro

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O cinema brasileiro volta a conquistar espaço no exterior com o documentário “Aqui Não Entra Luz”, dirigido por Karol Maia. A produção, que arrebatou os prêmios de Melhor Direção e Prêmio Zózimo Bulbul no 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, foi selecionada para o Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA) — considerado um dos eventos mais importantes do gênero no mundo. O longa será exibido na mostra Frontlight, dedicada a obras que refletem sobre verdade, justiça e as urgências sociais do nosso tempo.

A presença do filme no festival europeu marca uma vitória não apenas para o cinema nacional, mas também para as vozes historicamente silenciadas que ele representa. A produção mergulha na vida de mulheres negras trabalhadoras domésticas, trazendo à tona não só a luta por direitos, mas também as alegrias, afetos e sonhos que sustentam sua existência.

De senzalas aos quartos de empregada: um percurso de memória e afeto

O projeto nasceu em 2017, a partir de uma pesquisa pessoal da diretora sobre a arquitetura das senzalas e dos quartos de empregada — espaços físicos que, ao longo da história, traduzem as marcas do racismo e da desigualdade no Brasil. A princípio, o foco era investigar como o passado escravocrata ainda molda a organização doméstica contemporânea. Mas, conforme o processo avançava, o documentário ganhou novos contornos.

“Comecei interessada em entender o espaço, o quarto, o símbolo. Mas, no caminho, percebi que estava diante de algo muito maior — de histórias vivas, de mulheres que continuam sendo o pilar do país. Esse filme foi se transformando junto comigo. No fim, é um filme sobre amor, resistência e ancestralidade”, explica Karol.

A diretora destaca que sua intenção foi construir uma narrativa a partir da escuta — permitindo que as próprias trabalhadoras contassem suas trajetórias, suas dores e, sobretudo, suas conquistas. “A história do Brasil costuma ser contada de cima para baixo. Quis inverter esse olhar e dar o protagonismo a quem sempre sustentou tudo, mas quase nunca teve voz”, completa.

Um retrato de força, alegria e sobrevivência

Distribuído pela Embaúba Filmes, o documentário propõe uma abordagem sensível, evitando clichês ou discursos de vitimização. Em vez disso, o documentário celebra a vitalidade e o poder das mulheres retratadas — sua capacidade de criar beleza e esperança mesmo nas condições mais adversas.

A crítica especializada tem reconhecido essa delicadeza. Para Maria do Rosário, da Revista de Cinema, a obra “herda o melhor do espírito de Eduardo Coutinho, dando às personagens a chance de narrar suas próprias vidas com encanto e profundidade”. Ela destaca ainda o talento da diretora em encontrar, junto à pesquisadora Isabella Santos, quatro mulheres carismáticas “dotadas do poder da fabulação”.

Em cada depoimento, o espectador é convidado a refletir sobre o Brasil que existe dentro das casas — aquele onde a desigualdade social convive com gestos de afeto, e onde a rotina das trabalhadoras domésticas revela não apenas sobrevivência, mas também dignidade e sabedoria.

Uma trajetória que continua iluminando caminhos

Com sua exibição no IDFA, o documentário se insere no circuito internacional de produções que desafiam o olhar e ampliam o entendimento sobre o mundo. Para Karol Maia, mais do que um prêmio, a conquista representa um gesto de reparação simbólica: “Essas mulheres merecem ser vistas e celebradas. São elas que, há séculos, mantêm o país de pé. A luz que o título menciona pode não entrar nos quartos, mas vem de dentro delas, e é essa luz que o filme quer mostrar.”

Orquestra Ouro Preto e Antonio Vaz Lemes transformam trilhas de videogames em espetáculo sinfônico no Sesc Geek Experience 2025

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Neste sábado, 8 de novembro, às 14h45, o Sesc Palladium, em Belo Horizonte, será tomado pela fusão entre música erudita e cultura pop. A Orquestra Ouro Preto, sob regência do maestro Rodrigo Toffolo, realiza uma apresentação única dentro do Sesc Geek Experience 2025, com participação especial do pianista Antonio Vaz Lemes, criador do projeto PianoQueToca. O concerto promete uma imersão emocionante nas trilhas sonoras que marcaram gerações de gamers e amantes da música.

Com arranjos exclusivos e sonoridade envolvente, a Orquestra Ouro Preto mergulha no universo dos jogos para apresentar um repertório que vai muito além da nostalgia. Temas de clássicos como The Legend of Zelda, Super Mario, Sonic, Dark Souls, Castlevania, Donkey Kong Country e Hollow Knight ganham vida sob uma nova perspectiva — com o peso, a emoção e o esplendor de uma orquestra completa.

Mais do que uma homenagem à cultura geek, o concerto celebra a sofisticação artística das trilhas de games, que há décadas encantam fãs e se consolidam como parte do patrimônio musical contemporâneo.

“O público vai se surpreender com a força dessas composições”, explica o maestro Rodrigo Toffolo, diretor artístico da Orquestra. “A música dos games tem um poder de conexão impressionante. Ela desperta memórias, emoções e cria pontes entre diferentes gerações. Trazer isso para o palco sinfônico é uma forma de reconhecer o valor artístico dessas obras.”

Antonio Vaz Lemes: o piano que conversa com o mundo digital

A participação de Antonio Vaz Lemes promete ser um dos pontos altos da noite. Conhecido nacional e internacionalmente, o pianista conquistou milhões de admiradores nas redes sociais com o PianoQueToca, projeto que leva a música de concerto para novas plateias e mostra que o piano pode dialogar com todos os estilos — da música clássica à cultura pop, dos animes aos videogames.

Descrito pela revista Gramophone, de Londres, como “um Pollini latino-americano”, Antonio é reconhecido por unir virtuosismo técnico e sensibilidade artística. Seu trabalho se destaca justamente por aproximar o público jovem da música instrumental e por transformar o piano em um canal de comunicação acessível e contemporâneo.

“Ver a música dos games ganhar forma orquestral é uma experiência indescritível”, afirma Antonio. “Essas melodias fazem parte da vida de milhões de pessoas e têm uma carga emocional gigantesca. Tocá-las junto da Orquestra Ouro Preto é unir o erudito ao popular de um jeito que toca fundo no coração.”

A inovação como marca da Orquestra Ouro Preto

Reconhecida pela crítica como uma das formações mais versáteis do país, a Orquestra Ouro Preto tem se destacado por sua capacidade de romper fronteiras entre estilos musicais. De homenagens a Alceu Valença e Beatles a projetos com bandas contemporâneas, o grupo tem levado a música de concerto a públicos cada vez mais diversos.

Com o Orquestra Ouro Preto Geek Experience, o grupo reafirma sua vocação inovadora. A proposta é fazer com que a plateia viva a emoção dos jogos por meio do som — um convite para reviver aventuras, batalhas e jornadas épicas, agora traduzidas em arranjos sinfônicos de tirar o fôlego.

Cultura geek e arte sinfônica lado a lado

O concerto faz parte da programação do Sesc Geek Experience 2025, evento que transforma o Sesc Palladium em um verdadeiro hub da cultura pop. A edição deste ano acontece ao longo de dois dias, com torneios de eSports, concurso de cosplay, batalhas de K-pop, experiências imersivas e convidados especiais.

Para o público, é uma oportunidade de celebrar o universo geek em sua forma mais ampla — da criatividade e tecnologia aos laços de comunidade que unem fãs de todas as idades. E, no centro dessa celebração, a música se torna o elo que conecta mundos.

Truque de Mestre: O 3º Ato promete espetáculo de ação e ilusão em trailer final eletrizante

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A espera chegou ao fim para os fãs dos Quatro Cavaleiros. Nesta segunda-feira (3), a Lionsgate divulgou o trailer final de Truque de Mestre – O 3º Ato, terceiro capítulo da aclamada franquia de ilusionismo e crimes que conquistou o público com truques inacreditáveis e reviravoltas eletrizantes. O vídeo, que você confere abaixo, marca o retorno triunfante do elenco original e apresenta uma nova geração de mágicos prontos para desafiar a lógica — e as leis da física (e da própria justiça).

Os Cavaleiros estão de volta — e com um novo truque

Depois de enganar o FBI e expor poderosos criminosos ao longo dos dois primeiros filmes, o grupo formado por Jesse Eisenberg (A Rede Social, A Verdadeira Dor e Batman vs Superman: A Origem da Justiça), Woody Harrelson (Jogos Vorazes e Proposta Indecente), Isla Fisher (Os Delírios de Consumo de Becky Bloom e O Prazer de sua Companhia) e Dave Franco (Juntos, Se Não Fosse Você e Nerve: Um Jogo Sem Regras) retorna com um novo golpe em vista. Desta vez, os Quatro Cavaleiros enfrentam o desafio mais arriscado de suas carreiras: roubar o maior diamante do mundo de um temido sindicato internacional do crime.

O vídeo, repleto de cenas de ação e truques visuais de tirar o fôlego, mostra o quarteto usando suas habilidades de manipulação, hipnose e escapismo em um jogo de gato e rato que mistura espetáculo e perigo. A missão, claro, vai muito além do roubo — trata-se de uma batalha de inteligência e prestígio, em que cada ilusão pode ser a diferença entre o sucesso e a ruína.

Uma nova geração entra em cena

Para manter o equilíbrio entre tradição e renovação, o terceiro filme apresenta novos personagens que trazem fôlego e diversidade à narrativa. Justice Smith, Dominic Sessa e Ariana Greenblatt interpretam jovens ilusionistas que se juntam à equipe dos Cavaleiros, mostrando que a arte da mágica continua viva — e evoluindo.

A vilã da vez é Rosamund Pike, que dá vida a Veronika Vanderberg, uma matriarca poderosa e impiedosa que comanda o sindicato criminoso envolvido no roubo. Já Morgan Freeman retorna como o enigmático Thaddeus Bradley, ex-mágico e figura-chave na organização secreta “O Olho”. Sua relação com os protagonistas promete ser um dos pontos mais intrigantes da trama.

Entre o mistério e o espetáculo

Sob a direção de Ruben Fleischer (Zumbilândia: Atire Duas Vezes, Venom, Caça aos Gângsteres e Uncharted: Fora do Mapa), o novo capítulo promete elevar a franquia a um novo patamar. O roteiro, escrito por Michael Lesslie, Seth Grahame-Smith e Eric Warren Singer, mistura ação e humor com o mesmo charme dos filmes anteriores, mas agora com uma pegada mais sombria e emocional.

O projeto vem sendo desenvolvido desde 2015, quando a Lionsgate confirmou oficialmente a sequência de Truque de Mestre 2. Após mudanças criativas e um longo período de espera, Fleischer assumiu o comando em 2022, trazendo um olhar mais dinâmico e moderno para a saga. O resultado, segundo a própria produção, é um filme que combina nostalgia e inovação em doses equilibradas.

Um título que faz jus à mágica

O nome original do longa, Now You See Me: Now You Don’t, traduzido como “Agora Você Me Vê, Agora Não Vê Mais”, já entrega o espírito da história — uma metáfora perfeita para o mundo dos truques e das aparências enganosas. Curiosamente, esse título foi cogitado ainda em 2016, mas só agora ganha vida, reforçando o clima de fechamento e renascimento da trilogia.

A ilusão continua

Mais do que um filme sobre roubos elaborados, o longa-metragem promete revisitar o verdadeiro encanto da franquia: o poder da ilusão. O público é convidado a mergulhar novamente em um universo onde nada é o que parece, onde cada cena pode esconder um truque e onde a mágica é apenas o disfarce para uma trama de ambição, lealdade e redenção.

One Piece | Novo teaser antecipa a grandiosa jornada da 2ª temporada e reforça a fidelidade ao mangá

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A contagem regressiva dos fãs de One Piece está quase no fim. A Netflix liberou um novo teaser da série live-action — e o vídeo já está movimentando as redes sociais como uma verdadeira onda de empolgação. A prévia revela cenas inéditas da tão esperada segunda temporada, momentos de bastidores cheios de descontração e aquele espírito de parceria entre elenco e equipe que tornou a produção tão querida desde o início. Confira o vídeo abaixo:

Um sucesso que navegou além das expectativas

Quando a primeira temporada estreou em 31 de agosto de 2023, poucos imaginavam que a plataforma de streaming conseguiria fazer jus ao universo grandioso e excêntrico de One Piece. Mas bastaram alguns episódios para que o público e a crítica se rendessem. A série conseguiu o que parecia impossível: traduzir o espírito do mangá sem perder o coração da história. O carisma de Iñaki Godoy como Luffy, o olhar frio e determinado de Mackenyu como Zoro, a força emocional de Emily Rudd (Nami), o humor espirituoso de Jacob Gibson (Usopp) e o charme de Taz Skylar (Sanji) formaram uma química irresistível.

Com uma estética vibrante, um roteiro que mistura humor e emoção na medida certa e efeitos visuais dignos de cinema, a produção rapidamente se tornou a série mais assistida da Netflix no segundo semestre de 2023. O sucesso foi tão estrondoso que, em menos de duas semanas, a plataforma anunciou oficialmente a renovação para a segunda temporada, para alegria dos fãs em todos os cantos do mundo.

Novos ventos e grandes aventuras à vista

Os bastidores da nova temporada estão cheios de expectativas. Sob o comando de Matt Owens e Steven Maeda, a série é fruto da parceria entre Kaji Productions, Tomorrow Studios e Shueisha, editora responsável pelo mangá original. Eiichiro Oda, sempre atento aos detalhes, segue participando ativamente como consultor criativo, garantindo que cada decisão mantenha o DNA de One Piece intacto. Isso é um dos pontos mais celebrados pelos fãs — afinal, nada mais tranquilizador do que saber que o próprio criador está de olho em tudo.

As gravações começaram em junho de 2024, reunindo o elenco principal e apresentando novos personagens que prometem dar ainda mais profundidade ao universo dos Piratas do Chapéu de Palha. No teaser, é possível ver novas locações marítimas, cenas de ação eletrizantes e momentos de descontração entre o elenco, que reforçam a sensação de que o clima nos bastidores continua leve e cheio de camaradagem.

Rumando para novas águas

Embora a Netflix mantenha a trama da nova temporada sob sigilo, o que se sabe é que Luffy e sua tripulação continuam navegando em busca do lendário tesouro One Piece, deixado pelo mítico “Rei dos Piratas”, Gold D. Roger. O novo ciclo deve mergulhar em arcos icônicos do mangá, trazendo personagens muito aguardados e desafios ainda maiores. Tudo indica que os próximos episódios vão aprofundar os laços entre os membros da tripulação — e testar a coragem e os sonhos de cada um deles.

Um marco para o live-action

Desde sua estreia, a série tem sido apontada por especialistas como uma das melhores adaptações de anime já feitas, superando o estigma que tantas produções anteriores carregavam. Ao unir tecnologia de ponta, elenco apaixonado e profundo respeito pela obra original, a série conseguiu algo raro: agradar tanto os fãs veteranos quanto o público que nunca havia mergulhado no mundo dos piratas e frutas místicas. O impacto foi tamanho que a trama deixou de ser apenas uma série para se tornar um símbolo de como a adaptação certa pode conectar culturas, gerações e emoções.

Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Castelo Infinito será relançado nos cinemas em 2026 e promete reacender a emoção dos fãs

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O universo de Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba segue expandindo seus horizontes — e o coração dos fãs. Depois de emocionar milhões de pessoas ao redor do mundo em 2025, o filme Castelo Infinito será relançado nas telonas em 2026, convidando o público a reviver um dos capítulos mais arrebatadores da jornada de Tanjiro Kamado. O anúncio, feito pela conta oficial do anime nos Estados Unidos, foi recebido com euforia nas redes sociais, provando que a chama dos caçadores de demônios continua mais viva do que nunca.

Um retorno à altura de um épico

Mais do que um simples relançamento, Castelo Infinito marca um reencontro com a essência emocional e visual que transformou Demon Slayer em um fenômeno global. O longa é o ponto de virada da saga criada por Koyoharu Gotouge — um mergulho profundo na batalha final contra Muzan Kibutsuji, o demônio ancestral cuja sombra paira sobre todos os capítulos da história.

Diferente dos filmes anteriores, como Mugen Train, To the Swordsmith Village e Hashira Training, essa produção eleva o tom narrativo a outro patamar. Sob a direção sensível e precisa de Haruo Sotozaki e com a excelência técnica do estúdio Ufotable, Castelo Infinito traz um espetáculo de animação e emoção. A escolha de adaptar o arco final em uma trilogia cinematográfica, em vez de episódios de anime, reflete o peso dramático e a complexidade desse clímax — uma história que exige o fôlego e a imersão que só o cinema pode proporcionar.

O confronto que marcou uma geração

Em Castelo Infinito, Tanjiro Kamado e seus companheiros enfrentam o momento mais desafiador de suas vidas. O longa começa com o ataque à Mansão Ubuyashiki, onde o líder dos caçadores é surpreendido por Muzan. O embate, brutal e inesperado, transporta Tanjiro e os Hashira para o misterioso castelo — um labirinto vivo que muda de forma e parece pulsar junto com as intenções malignas de seu criador.

Dentro desse cenário grandioso e sufocante, cada luta se torna mais do que uma simples disputa de força: é uma batalha pela alma humana. O filme é permeado por perdas dolorosas, sacrifícios e laços inquebráveis. Cada personagem encontra seu limite — e, ao ultrapassá-lo, revela o verdadeiro significado da coragem e da esperança.

Mais do que um festival de cores e movimento, Castelo Infinito é uma jornada de amadurecimento, um espelho das emoções humanas e um tributo ao amor fraternal que sempre guiou Tanjiro e Nezuko desde o primeiro episódio da saga.

Um sucesso que fez história

O lançamento do filme, em julho de 2025, foi um acontecimento global. Em apenas três dias, o filme vendeu mais de 3,8 milhões de ingressos no Japão, arrecadando cerca de 5,5 bilhões de ienes — o equivalente a 37 milhões de dólares. O impacto foi imediato: filas se formaram nas portas dos cinemas, sessões extras foram abertas e a produção rapidamente se tornou o filme japonês mais rápido da história a ultrapassar a marca dos 10 bilhões de ienes em bilheteria.

Com o passar das semanas, a conquista se ampliou. Em pouco mais de um mês, Castelo Infinito ultrapassou os 200 milhões de dólares em arrecadação mundial, consolidando Demon Slayer como uma das franquias mais lucrativas e influentes do cinema de animação contemporâneo.

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