Às vezes, um filme nos faz questionar os critérios usados para chegar aos cinemas. “O Homem do Saco”, dirigido por Colm McCarthy, não só nos deixa com essa pergunta, mas nos faz refletir se o próprio diretor sabia o que estava tentando criar. Vendido como uma “história de fantasmas antiquada”, o longa acaba sendo uma colcha de clichês mal costurados, sem tensão, emoção ou personalidade.
A premissa tem certo potencial: Patrick (Sam Claflin), um inventor em crise, volta para a casa de infância com sua família e começa a ser atormentado por pesadelos e uma entidade misteriosa. Até aí, parece uma fórmula conhecida, mas aceitável. No entanto, a execução é desastrosa. Os sustos previsíveis e os diálogos sem vida tornam difícil qualquer envolvimento emocional com a história.
Nos primeiros quinze minutos, já se percebe que o filme tem apenas dois truques: barulhos ensurdecedores e luzes piscantes. Cada cena que tenta criar tensão se transforma em uma piada involuntária, deixando o espectador mais entediado do que assustado.
O grande antagonista, o temido Homem do Saco, é apresentado como uma figura mística que sequestra apenas crianças boas. Uma ideia intrigante, mas que rapidamente se desfaz com um visual risível. Em vez de provocar calafrios, o monstro parece uma fantasia de Halloween retirada da lixeira de uma loja de descontos.
A construção da mitologia em torno do vilão também é rasa e sem criatividade. O roteiro não explora o suficiente para tornar essa figura verdadeiramente assustadora ou simbólica.
Colm McCarthy, que já mostrou competência em projetos anteriores, parece perdido aqui. O ritmo arrastado, combinado com uma direção apática, faz com que até os momentos de tensão pareçam forçados. O resultado é um filme que se leva a sério demais, sem oferecer nada que justifique essa pretensão.
“O Homem do Saco“ não é apenas um filme esquecível — é um exemplo de como não se fazer terror. Sem sustos, sem tensão e sem originalidade, o longa deixa uma lição: às vezes, é melhor que certas histórias nunca saiam do papel.
Na próxima segunda-feira, 18 de agosto de 2025, os telespectadores da TV Globo terão a chance de rever um dos maiores clássicos da comédia romântica dos anos 1990. A partir da tarde, a emissora exibe o longa Noiva em Fuga (Runaway Bride), estrelado por Julia Roberts e Richard Gere, na tradicional Sessão da Tarde.
Dirigido por Garry Marshall, o mesmo cineasta responsável pelo icônico Uma Linda Mulher (1990), o filme chegou aos cinemas em 1999 e conquistou plateias ao redor do mundo. Mesmo com críticas nem sempre favoráveis, a produção tornou-se um sucesso estrondoso, arrecadando mais de US$ 309 milhões e consolidando a dupla Roberts e Gere como um dos casais mais carismáticos da história do cinema.
A exibição promete relembrar uma época em que as comédias românticas dominavam a programação da TV e enchiam as salas de cinema, conquistando fãs que buscavam histórias leves, divertidas e cheias de reviravoltas amorosas.
A história: quando o altar vira palco de fuga
O enredo acompanha Maggie Carpenter (Julia Roberts), uma jovem carismática e querida em sua cidade natal, mas que carrega uma fama incomum: a de abandonar os noivos no altar. Foram três casamentos interrompidos no último instante, o que lhe rendeu o apelido de “Noiva em Fuga”.
Enquanto isso, em Nova York, o colunista Ike Graham (Richard Gere) escreve um artigo sobre Maggie sem checar os fatos corretamente. O texto gera polêmica, custando a ele o emprego. Para tentar recuperar a reputação, Ike viaja até a cidade de Maggie e decide investigá-la de perto.
O que começa como uma missão jornalística logo se transforma em uma jornada pessoal: Ike descobre que Maggie, na verdade, tem dificuldade em se conhecer e acaba moldando sua identidade aos gostos de cada noivo. Aos poucos, os dois se aproximam e vivem momentos de afeto, confronto e reflexão.
A comédia romântica atinge o clímax quando Maggie, mais uma vez, foge no dia do casamento — desta vez com o próprio Ike. Só que, diferente das vezes anteriores, a fuga não simboliza o desprezo pelo parceiro, mas sim a necessidade de se encontrar. O desfecho reserva um casamento discreto, longe das pressões sociais, mostrando que o amor verdadeiro só floresce quando há espaço para a autenticidade.
Elenco de peso
Além de Julia Roberts e Richard Gere, o filme conta com um elenco de apoio que dá ainda mais charme à história: Christopher Meloni como Bob Kelly, o treinador de futebol e quarto noivo de Maggie. Joan Cusack no papel de Peggy, a melhor amiga e confidente da protagonista. Héctor Elizondo como Fisher, o chefe de Ike. Rita Wilson interpretando Ellie, editora e ex-esposa de Ike.
Bastidores e curiosidades
O caminho até que o filme saísse do papel foi longo: o projeto ficou em desenvolvimento por mais de uma década, com diferentes nomes cogitados para os papéis principais. Atrizes como Sandra Bullock e Demi Moore chegaram a ser cotadas para viver Maggie, enquanto Harrison Ford e Mel Gibson foram considerados para interpretar Ike.
As filmagens ocorreram em Berlim, Maryland, cidade que foi transformada em Hale, o cenário fictício da história. O charme do local ajudou a criar a atmosfera acolhedora e típica de uma pequena comunidade americana.
A trilha sonora também é memorável, reunindo nomes como U2, Dixie Chicks, Hall & Oates, Shawn Colvin e Eric Clapton. A canção “Before I Fall in Love”, de CoCo Lee, tornou-se um dos hinos do longa.
Sucesso de público, críticas divididas
No lançamento, em julho de 1999, o longa estreou no topo das bilheteiras, arrecadando mais de US$ 35 milhões apenas no primeiro fim de semana nos Estados Unidos. No total, somou US$ 309,5 milhões em todo o mundo, provando que o público estava sedento por uma nova comédia estrelada pela dupla Roberts e Gere.
A crítica, porém, foi menos entusiasmada. No site Rotten Tomatoes, o filme soma 46% de aprovação, sendo apontado como previsível e recheado de clichês. Ainda assim, mesmo os críticos mais duros reconheceram o carisma de Julia Roberts, que mais uma vez roubou a cena.
Uma comédia romântica que atravessa gerações
Mais de duas décadas após a estreia, o filme ainda figura entre os títulos mais lembrados do gênero. Sua exibição constante na TV aberta, em especial na Sessão da Tarde, reforça o carinho do público brasileiro pelo longa.
Para além da leveza e do humor, a história toca em um tema universal: a importância do autoconhecimento antes de assumir compromissos sérios. Maggie só encontra a felicidade quando aprende a ser fiel a si mesma — uma lição simples, mas atemporal.
Na terça-feira, 19 de agosto de 2025, um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema brasileiro recente: “Até que a Sorte Nos Separe”, será exibido na TV Globo. Lançado em 2012, o longa dirigido por Roberto Santucci conquistou o público com uma história bem-humorada, próxima da realidade de muitos casais brasileiros, e que mistura comédia, críticas sociais e reflexões sobre o consumo exagerado, seráexibido
O filme, inspirado no livro de finanças pessoais “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, do consultor Gustavo Cerbasi, apresenta uma narrativa leve e acessível, mas que, por trás das gargalhadas, provoca questionamentos importantes: até que ponto o dinheiro é capaz de transformar relacionamentos e mudar a vida de uma família?
O enredo que conquistou o público
A trama acompanha Tino (Leandro Hassum), um personal trainer carismático, casado com Jane (Danielle Winits). O casal tem a vida completamente transformada após ganhar 100 milhões de reais na Mega-Sena. A fortuna repentina os coloca em um novo patamar social, cheio de luxos, viagens e excessos.
Porém, o tempo passa — e, 16 anos depois, eles descobrem que a má administração financeira os deixou sem nada. Endividados, com três filhos e sem reservas financeiras, precisam lidar com uma nova realidade. Para complicar ainda mais a situação, Jane está grávida novamente, e o médico alerta Tino que a esposa não pode receber notícias ruins para não comprometer a saúde da gestação.
Desesperado, Tino conta com a ajuda do vizinho Amauri (Kiko Mascarenhas), um consultor financeiro metódico e autor do livro “5 Regras da Riqueza”. Entre trapalhadas, mal-entendidos e planos mirabolantes, o protagonista tenta esconder a falência da família enquanto busca soluções para sair do buraco. Essa combinação de situações inusitadas, dramas familiares e humor popular foi essencial para atrair milhões de espectadores aos cinemas.
Além de Leandro Hassum e Danielle Winits, que dão vida ao casal protagonista, o filme conta com um elenco de peso: Kiko Mascarenhas como Amauri, o vizinho certinho e consultor financeiro; Rita Elmôr como Laura, esposa de Amauri; Aílton Graça como Adelson, amigo atrapalhado de Tino; Rodrigo Sant’Anna como Vander, parceiro de confusões; Maurício Sherman como Olavo, o tio milionário de Jane; Julia Dalavia, ainda criança na época, interpretando Teté, filha mais velha do casal.
A força de Leandro Hassum no cinema nacional
Grande parte do carisma do filme se deve à atuação de Leandro Hassum, que já era conhecido pelo público por seus trabalhos no humor televisivo, especialmente no programa Zorra Total. No cinema, Hassum se consolidou como um dos maiores nomes da comédia brasileira da década de 2010, participando de franquias de sucesso e conquistando milhões de espectadores.
No filme, o ator tem espaço para explorar sua versatilidade, alternando entre momentos de exagero cômico e cenas mais sensíveis, principalmente quando precisa lidar com os dilemas da paternidade e as consequências de suas escolhas financeiras.
Danielle Winits, por sua vez, entrega uma interpretação que vai além do estereótipo da “nova rica”. Sua Jane é uma mulher que, apesar de mergulhar nos luxos, revela-se uma mãe dedicada, resiliente e determinada a proteger sua família.
Bastidores e curiosidades
O filme começou a ser rodado em janeiro de 2012 e teve como cenário diversos pontos da zona sul do Rio de Janeiro. O diretor Roberto Santucci, que já havia feito sucesso com a comédia De Pernas pro Ar (2010), apostou em uma dinâmica diferente para explorar o talento de improvisação de Leandro Hassum.
Para isso, várias cenas foram gravadas com três câmeras simultâneas, permitindo ao ator improvisar e criar piadas no momento, sem precisar repetir várias vezes. Essa escolha deu frescor às sequências e ajudou a manter a naturalidade dos diálogos.
Outra curiosidade é que esse foi o primeiro papel de protagonista de Danielle Winits no cinema. A atriz já tinha longa carreira na televisão, mas aproveitou a oportunidade para dar uma nova dimensão à sua versatilidade artística.
Sucesso de bilheteria
Mesmo recebendo críticas mistas e até negativas da imprensa especializada, o filme foi um verdadeiro sucesso de público. No primeiro fim de semana de exibição, atraiu cerca de 320 mil espectadores, tornando-se a melhor abertura de um filme nacional em 2012. Pouco tempo depois, ultrapassou a marca de 1 milhão de ingressos vendidos.
Ao todo, 1,6 milhão de pessoas assistiram ao longa nos cinemas, consolidando sua posição entre as maiores comédias brasileiras da década.
Recepção da crítica
A crítica, no entanto, não foi tão generosa quanto o público. Alguns especialistas classificaram o filme como um exemplo típico da “fórmula Globo Filmes”, com humor televisivo e exageros cômicos.
O crítico Bruno Carmelo, por exemplo, destacou que o filme parecia uma extensão de esquetes humorísticas da TV, enquanto Renato Marafon, do CinePOP, afirmou que a produção garantia risadas rápidas, mas não tinha profundidade para se manter na memória do espectador. Apesar disso, a opinião popular prevaleceu: o carisma dos atores e a leveza da narrativa garantiram ao filme um espaço afetivo no coração dos brasileiros.
As sequências e a expansão da franquia
O sucesso foi tanto que a produtora anunciou rapidamente duas continuações.
“Até que a Sorte Nos Separe 2” (2013) trouxe de volta Leandro Hassum, mas com Camila Morgado no papel de Jane, substituindo Danielle Winits.
“Até que a Sorte Nos Separe 3: A Falência Final” (2015) encerrou a trilogia, explorando novas trapalhadas financeiras do protagonista.
As sequências mantiveram o mesmo espírito de humor popular e se consolidaram como franquia de sucesso do cinema nacional.
Nesta quarta-feira, 20 de agosto de 2025, a emissora apresenta o emocionante drama americano “Megan Leavey”. O longa, lançado em 2017, dirigido por Gabriela Cowperthwaite, é baseado em fatos reais e conta a história da fuzileira naval Megan Leavey e de seu inseparável cão de combate Rex, que juntos enfrentaram os desafios de missões perigosas no Iraque e construíram um vínculo que transcende o tempo e o dever militar.
Mais do que uma história de guerra, o filme é um relato sobre coragem, lealdade e superação, que mistura emoção, ação e momentos de ternura, e que conquistou tanto a crítica quanto o público desde seu lançamento. Para quem gosta de dramas biográficos inspiradores, essa é uma oportunidade imperdível de acompanhar uma narrativa que mostra a força do espírito humano diante das adversidades.
A história real por trás do filme
O filme é inspirado na vida da fuzileira dos Estados Unidos Megan Leavey, uma jovem que se destacou por sua coragem e dedicação ao servir como adestradora de cães K9 da Polícia Militar. Sua história ganhou notoriedade não apenas pelo serviço militar, mas também pelo relacionamento profundo que desenvolveu com Rex (E168), um cão treinado para detecção de explosivos.
Durante suas missões no Iraque, Megan e Rex enfrentaram situações de extrema tensão, incluindo ataques de dispositivos explosivos improvisados. Em reconhecimento a seus feitos heroicos, Leavey recebeu a Medalha Coração Púrpura e a Medalha de Conquista da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais com um emblema “V” por heroísmo em combate.
Após a aposentadoria de Rex devido à paralisia facial em 2012, Megan conseguiu adotá-lo graças à intervenção do senador Chuck Schumer, encerrando um ciclo de dedicação que durou anos. Rex faleceu em dezembro de 2012, mas deixou um legado que inspirou o filme e milhares de pessoas ao redor do mundo.
A trama do filme
O enredo do filme acompanha Megan Leavey, interpretada por Kate Mara, desde sua entrada na Marinha dos EUA até suas experiências como adestradora de cães. Ao lado do cão Rex, Megan aprende a lidar com os desafios das missões de alto risco no Iraque, passando por situações que exigem coragem, disciplina e empatia.
O filme não se restringe às cenas de ação e combate. Ele também mostra a vida pessoal de Megan, sua relação com a família e os obstáculos emocionais que enfrenta ao se dedicar ao serviço militar. A mãe de Megan, interpretada por Edie Falco, representa o lado familiar e protetor da história, enquanto os colegas de farda, como o sargento Andrew Dean (Tom Felton) e o soldado Matt Morales (Ramón Rodríguez), ajudam a construir o contexto militar de forma realista.
O ponto alto do filme é a relação de parceria e amizade entre Megan e Rex. Essa ligação, baseada em confiança e companheirismo, é o fio condutor da narrativa e emociona o espectador ao mostrar como humanos e animais podem se entender e se proteger mutuamente, mesmo em situações extremas.
Um elenco talentoso e bem escolhido
O sucesso do filme também se deve à força do elenco. Kate Mara, que interpreta Megan, entrega uma performance intensa e convincente, equilibrando a vulnerabilidade e a determinação da protagonista. Ao lado dela, temos nomes renomados:
Edie Falco como Jackie Leavey, mãe de Megan; Common como o sargento de artilharia Massey; Ramón Rodríguez como o soldado Matt Morales; Tom Felton como Andrew Dean, veterano adestrador de cães; Bradley Whitford como Bob Leavey, pai afastado de Megan; Will Patton como Jim Leavey, padrasto da protagonista;
O próprio cão Rex é interpretado por Varco, que dá vida ao personagem de forma convincente, transmitindo emoção e presença em cena. Além disso, a verdadeira Megan Leavey aparece no filme como instrutora de treinamento, reforçando a autenticidade da narrativa.
Produção e filmagens
O anúncio do filme aconteceu em 7 de agosto de 2015, quando Gabriela Cowperthwaite foi confirmada como diretora do projeto. O roteiro, escrito por Pamela Gray, recebeu colaborações de Annie Mumolo, Tim Lovestedt e Jordan Roberts, garantindo que a história fosse contada de forma sensível, realista e emocionante.
As filmagens começaram em 12 de outubro de 2015, em Charleston, Carolina do Sul, com cenas gravadas na Cidadela e em locais que simulavam o deserto do Iraque. Outras filmagens ocorreram na Geórgia, Nova York e na Espanha, para recriar de forma convincente os ambientes de guerra e treinos militares. A atenção aos detalhes, especialmente nas cenas de combate e na interação entre Megan e Rex, ajudou a tornar o filme uma experiência imersiva para o público.
Lançamento e recepção
O filme foi lançado em 9 de junho de 2017 pela Bleecker Street e rapidamente chamou a atenção tanto da crítica quanto do público. Com uma arrecadação total de cerca de US$ 14 milhões, o longa se destacou por seu equilíbrio entre ação, drama e emoção realista.
A recepção crítica foi positiva. No site Rotten Tomatoes, o filme possui uma taxa de aprovação de 86%, com base em 104 avaliações, e uma classificação média de 6,8/10. O consenso crítico destaca: o filme homenageia seus temas da vida real com um drama sensível e edificante, cuja emoção honesta mais do que compensa sua abordagem suave da história.”
No Metacritic, o longa recebeu pontuação média de 66 em 100, indicando “críticas geralmente favoráveis”, e a pesquisa do público pelo CinemaScore deu ao filme nota A, refletindo a apreciação do público por sua narrativa inspiradora e envolvente.
Prêmios e homenagens
O filme também foi reconhecido em festivais de cinema e premiações por sua abordagem sensível e pela inspiração que oferece. Entre os prêmios, destaca-se o Truly Moving Picture Award, concedido pelo Heartland Film Festival, que reconhece filmes que emocionam e inspiram audiências.
Mais do que uma homenagem à vida de Megan e Rex, o filme reforça o valor dos cães de combate, muitas vezes subestimados, e a importância do serviço militar em situações de conflito, mostrando o lado humano por trás da farda.
Curiosidades sobre o filme
Mensagem inspiradora: o filme é frequentemente usado em escolas e centros de treinamento militar para discutir coragem, ética e trabalho em equipe.
Rex não era apenas um personagem: o cão que interpreta Rex nas filmagens é baseado em cães reais de combate, treinados para detectar explosivos e salvar vidas em zonas de guerra.
Participação especial da verdadeira Megan Leavey: ela aparece no filme como instrutora de treinamento, dando autenticidade à narrativa.
Cenários realistas: para reproduzir o Iraque de forma convincente, foram usadas locações na Espanha que lembram o deserto, além de construções cenográficas em Charleston.
Trabalho com atores e animais: as cenas entre Kate Mara e Rex exigiram semanas de treino para que a química entre eles fosse natural e emocionante.
Nesta quinta, 21 de agosto, a TV Globo apresenta “Mais que Especiais“, comédia dramática francesa que mistura humor e emoção para contar a história de pessoas que dedicam suas vidas a cuidar de crianças com autismo severo. O filme acompanha Bruno (Vincent Cassel) e Malik (Reda Kateb), dois homens que lideram organizações que treinam jovens de comunidades menos favorecidas para se tornarem cuidadores de crianças com necessidades especiais. Ao mesmo tempo em que se dedicam aos pequenos, eles enfrentam a pressão do governo, que ameaça fechar a clínica “A Voz dos Justos” por falta de alvará.
Uma rotina intensa e desafiadora
A narrativa de Mais que Especiais se inicia em um ritmo frenético: Bruno e Malik correm por bairros diferentes, atrás de crianças autistas que escaparam de seus cuidados, atravessando ruas e empurrando pessoas, até garantir a segurança dos jovens. Esse movimento constante não apenas estabelece a urgência da missão dos protagonistas, mas também coloca em destaque o cotidiano exaustivo e muitas vezes invisível dos cuidadores que lidam com situações extremas. A ação intensa inicial prepara o espectador para entender o equilíbrio delicado entre caos e humanidade presente no restante do filme.
Cinema popular com apelo social
O diferencial de Mais que Especiais está na forma como os diretores Olivier Nakache e Éric Toledano, conhecidos por sucessos como Intocáveis e Samba, constroem um cinema popular com forte apelo emocional, sem perder a relevância social. Ambos têm o dom de enxergar os conflitos sociais de maneira detalhada e sensível, traduzindo problemas complexos em cenas verossímeis e diálogos que refletem a realidade. Ao mesmo tempo, suas histórias carregam uma mensagem otimista: apesar das dificuldades, o amor, a amizade e a persistência podem transformar vidas.
A estética e o ritmo do filme
Visualmente, o filme aposta em imagens ágeis e barulhentas, com câmeras na mão que seguem os cuidadores durante suas corridas e emergências. É comum que um telefone toque enquanto uma criança grita ao fundo ou que um inspetor exija explicações em meio a uma sala cheia de papéis. Esse estilo de filmagem reforça o caráter caótico, porém humano, da rotina desses profissionais.
Diversidade e superação de preconceitos
Outro ponto relevante é a escolha de Bruno e Malik como protagonistas de origens e religiões diferentes: judeu e muçulmano, respectivamente. Essa decisão narrativa vai além de uma simples caracterização dos personagens; simboliza a possibilidade de colaboração entre culturas, etnias e classes sociais. A relação entre os dois personagens mostra que, mesmo em contextos sociais complexos e muitas vezes hostis, a empatia e a dedicação podem superar preconceitos e obstáculos institucionais.
O paralelo entre cuidadores e crianças
O roteiro também evidencia um ponto importante: a interdependência entre cuidadores e crianças. Os desafios enfrentados pelas crianças autistas são colocados lado a lado com as dificuldades vividas pelos jovens da periferia que atuam como cuidadores. Isso cria um paralelo natural que reforça a ideia de que todos, independentemente da idade ou condição social, carregam suas próprias batalhas.
Humor e humanidade
Apesar do peso da missão, o filme consegue equilibrar drama e leveza, utilizando momentos de humor para aliviar a tensão. As falhas dos protagonistas são exploradas com sutileza, tornando-os mais humanos e acessíveis ao público. Vincent Cassel e Reda Kateb se destacam por suas performances naturais e envolventes, transmitindo tanto a intensidade quanto a ternura necessárias aos personagens.
Reconhecimento às organizações sociais
O filme também faz uma reflexão interessante sobre a atuação de organizações não-governamentais em prol de grupos vulneráveis. Ao acompanhar Bruno e Malik, o público é convidado a valorizar e reconhecer o trabalho de instituições que, muitas vezes, operam à margem do sistema formal, mas cumprem um papel social crucial.
Nesta sexta-feira, 22 de agosto, a emissora exibe Miss Simpatia 2 – Armada e Poderosa, sequência do sucesso de 2000 Miss Simpatia. O filme mistura ação, comédia e momentos de pura diversão, trazendo Sandra Bullock de volta ao papel da agente do FBI Gracie Hart, agora transformada em uma celebridade nacional após os eventos do primeiro longa. A história acompanha Gracie em uma nova missão, cheia de desafios, glamour e uma boa dose de humor que marca a carreira da atriz.
De agente do FBI a estrela da mídia
Após ter se infiltrado no concurso de beleza Miss Estados Unidos no primeiro filme, Gracie Hart se vê agora lidando com a fama. Sua identidade como agente federal foi exposta enquanto ela tentava impedir um assalto a banco, e o FBI decide capitalizar seu prestígio transformando-a na “cara” da instituição. Entre participações em programas de televisão e entrevistas sobre moda e livros, Gracie é agora um ícone público, mas sua vida pessoal e profissional passa por mudanças drásticas.
O filme explora de forma divertida os desafios de equilibrar a fama com a responsabilidade de ser uma agente federal. Gracie precisa lidar com a atenção constante da mídia, críticas do público e as expectativas elevadas de sua instituição, enquanto ainda mantém sua essência determinada e combativa que encantou os espectadores no primeiro longa.
Novos desafios e uma parceria inesperada
A rotina de Gracie se complica com a chegada da agente Sam Fuller (Regina King), transferida de Chicago para Nova Iorque. Inicialmente, as duas não se entendem, e o FBI decide designar Sam como guarda-costas de Gracie, criando uma dinâmica de rivalidade e humor ao longo do filme. A relação entre elas evolui de desentendimentos e ciúmes profissionais para uma colaboração eficaz, mostrando que até mesmo diferenças de personalidade podem ser superadas com confiança e trabalho em equipe.
Enquanto Gracie lida com a fama e os holofotes, também enfrenta problemas pessoais: o término com o agente Eric Matthews, agora em Miami, reforça a solidão que acompanha sua vida de heroína pública. Entre risadas e situações cômicas, o público acompanha a jornada de Gracie tentando conciliar a carreira, a fama e sua própria vida emocional, tornando a personagem ainda mais humana e próxima da plateia.
Uma missão em Las Vegas
O ponto central da narrativa se desenrola quando os amigos de Gracie, Cheryl Fraser (a atual Miss Estados Unidos) e Stan Fields, são sequestrados em Las Vegas. Determinada a resgatá-los, Gracie parte para a cidade do entretenimento acompanhada de Sam, que segue uma pista própria após perceber que Stan pode ter sido o alvo principal. A sequência mistura ação, suspense e comédia, levando os espectadores a uma verdadeira aventura pelo mundo glamouroso e excêntrico de Las Vegas.
O roteiro se aproveita de locais icônicos, como o Treasure Island Hotel and Casino e o Venetian Resort, para criar cenários visualmente impactantes. Além disso, o filme aposta em momentos inesperados, como a visita de Gracie e Sam ao Oasis Drag Club, onde interagem com concorrentes e acabam cantando clássicos de Tina Turner, demonstrando a leveza e a capacidade da produção de equilibrar humor e tensão.
Elenco diversificado e carismático
Além de Sandra Bullock e Regina King, O fime conta com um elenco diversificado que acrescenta profundidade e humor à narrativa. William Shatner retorna como Stan Fields, enquanto Heather Burns interpreta Cheryl Fraser. Diedrich Bader assume o papel de Joel, o novo estilista de Gracie, e Treat Williams, Ernie Hudson e Abraham Benrubi completam o elenco com personagens que acrescentam pitadas de comicidade e drama.
Cameos de celebridades, como Dolly Parton, Regis Philbin e Joy Philbin, conferem ainda mais charme e autenticidade ao filme, misturando elementos da vida real com a ficção de maneira divertida e leve. A química entre os atores é um dos pontos altos, garantindo que o público se conecte com as situações absurdas e engraçadas que se desenrolam durante a trama.
Produção e bastidores
A ideia de uma sequência para o longa surgiu durante as filmagens de outro projeto de Sandra Bullock, Doze Semanas de Amor (Two Weeks Notice). Junto do roteirista Marc Lawrence, Bullock discutiu a possibilidade de dar continuidade à história de Gracie Hart, explorando novos cenários e situações cômicas.
As filmagens do filme começaram em abril de 2004, com uma sessão principal de cinco semanas no sul de Nevada, incluindo locais icônicos de Las Vegas, como o Treasure Island e o Venetian Resort. Outras filmagens aconteceram em Los Angeles e Nova Iorque, além do Tribunal do Distrito Federal Lloyd D. George, usado como sede do FBI no filme. Sandra Bullock também atuou como produtora, descrevendo a experiência como “esquizofrênica” devido à alternância entre interpretar e gerenciar a produção
Humor e ação: a fórmula do sucesso
O filme mantém a combinação de ação e humor que tornou o primeiro longa tão popular. Situações exageradas, diálogos rápidos e cenas de perseguição fazem parte da narrativa, garantindo entretenimento contínuo. A interação entre Gracie e Sam, em especial, é um dos pontos altos do filme, trazendo momentos de tensão seguidos de gargalhadas, o que reforça a natureza leve e divertida da história.
Apesar de críticas mistas, o público sempre valoriza a química entre Sandra Bullock e o elenco coadjuvante, bem como a habilidade do filme de equilibrar ação, comédia e elementos emocionais. A heroína improvável continua sendo um ícone de determinação, coragem e humor, características que conquistaram fãs ao redor do mundo.
Recepção crítica e bilheteria
Lançado em março de 2005 pela Warner Bros., o filme arrecadou mais de 101 milhões de dólares mundialmente. No entanto, o filme recebeu críticas geralmente desfavoráveis, com 15% de aprovação no Rotten Tomatoes e uma pontuação de 34/100 no Metacritic. Críticos como Roger Ebert e Robert Koehler consideraram a sequência desnecessária e pouco inspirada.
Apesar das críticas negativas, o público respondeu de forma mais favorável, dando ao filme uma nota B no CinemaScore. O longa conseguiu atrair fãs do original e espectadores que buscavam entretenimento leve, reforçando a importância do carisma de Sandra Bullock e da abordagem divertida da narrativa.
A evolução de Gracie Hart
Um dos elementos mais interessantes de Miss Simpatia 2 – Armada e Poderosa é a evolução da personagem principal. Gracie Hart deixa de ser apenas a agente disfarçada e se torna uma figura pública, enfrentando dilemas de fama, imagem e responsabilidade. A sequência explora de forma divertida o choque entre seu passado como agente e sua nova vida de celebridade, criando momentos cômicos e situações inesperadas que aproximam a personagem do público.
Além disso, o filme mantém a mensagem de coragem, determinação e lealdade. Gracie não hesita em se colocar em risco para proteger os amigos, mostrando que heroísmo não está apenas em grandes ações, mas também nos gestos cotidianos de cuidado e coragem.
Legado e influência
Embora não tenha sido tão aclamado quanto o primeiro filme, o longa continua sendo lembrado por seu humor, ação e pela presença marcante de Sandra Bullock. O longa contribuiu para consolidar a personagem Gracie Hart como ícone do cinema de comédia e ação, e a sequência serviu para explorar temas como fama, responsabilidade e amizade de uma maneira divertida e acessível.
A mistura de ação, comédia e elementos de cultura pop fez do filme um entretenimento leve, ideal para o público que procura diversão sem grandes pretensões, mas com personagens cativantes e situações hilárias.
Se você ainda não conseguiu ver Megan 2.0 na telona, ou se simplesmente não quer sair do conforto da sua casa, prepare-se: o terror tecnológico mais aguardado do ano já tem data para invadir as plataformas digitais. A partir do dia 15 de julho, o filme estará disponível para aluguel ou compra nas principais lojas online — sim, você pode garantir seu acesso sem nem precisar sair do pijama.
Dirigido e roteirizado por Gerard Johnstone, o longa-metragem mergulha novamente no universo da boneca assassina que conquistou e aterrorizou o público. Dois anos depois, acompanhamos Gemma (Allison Williams), agora uma autora renomada que defende a regulação da inteligência artificial, enquanto sua sobrinha Cady luta para escapar do controle rígido da tia.
Mas a verdadeira ameaça surge quando a tecnologia original de M3GAN é roubada por um empresário ambicioso, que cria Amelia — uma versão militarizada da boneca que rapidamente ultrapassa os limites do controle humano. Entre dança e destruição, o filme explora o conflito entre humanidade e tecnologia, questionando até onde o avanço pode ir antes de se tornar uma arma contra seus próprios criadores.
Quer ver agora?
É aquela velha dúvida: pagar para alugar e ver rapidinho, ou investir para ter o filme na sua biblioteca para assistir quantas vezes quiser? A Universal Pictures deu essa liberdade para o público brasileiro:
Aluguel por volta de R$ 24,90 (assistir no seu tempo, mas só uma vez dentro do prazo)
Compra definitiva por aproximadamente R$ 49,90 (filme seu para sempre, sem pressa!)
E o melhor: você encontra Megan 2 na Apple TV, Google Play, YouTube Filmes e até no Prime Video, nessa última plataforma ainda apenas no aluguel.
E o streaming por assinatura, quando chega?
Aqui vem o detalhe que importa para quem assina serviços e prefere não pagar a mais por filme avulso: Megan 2 deve desembarcar no Prime Video entre agosto e setembro — seguindo o ritmo da parceria global entre Universal e Amazon.
Por enquanto, nada confirmado para Netflix, que costuma ser o porto seguro da galera do streaming, mas que, neste caso, não deve exibir o filme tão cedo.
Vale a pena antecipar ou esperar a boa e velha maratona do streaming?
Se você é daqueles que não resiste a uma estreia e quer comentar spoilers na semana do lançamento, alugar digital é a jogada certa. Já para quem gosta de planejar aquela sessão pipoca sem pressa, esperar a chegada no Prime Video pode ser mais econômico e confortável.
O importante mesmo é garantir que Megan 2 não fique só na lista de desejos — porque a experiência da continuação da boneca assassina é para sentir, tremer e se surpreender.
O cronograma essencial de Megan 2 para o seu calendário
15 de julho: Megan 2 já disponível para aluguel e compra nas principais plataformas digitais
Agosto a setembro: previsão de chegada no catálogo do Prime Video para assinantes
Cinema: já em cartaz desde o fim de junho — para quem gosta de viver o terror na tela grande
Capítulo 049 da novela As Filhas da Senhora Garcia – Quinta-feira, 11 de setembro
Camila intensifica sua pressão sobre Juan, determinada a romper de vez os laços dele com Mar e assumir o controle de sua vida, transformando a disputa silenciosa em um jogo de estratégias, manipulações e conflitos emocionais, enquanto Luis tenta intervir para evitar que a tensão exploda em um escândalo irreversível. O clima familiar se torna sufocante, com desentendimentos, olhares desconfiados e mal-entendidos transformando cada canto da residência em um campo de batalha psicológico. Valeria, devastada pela revelação sobre Rocío, se fecha emocionalmente para Arturo, buscando se proteger da dor que ameaça consumi-la, ao mesmo tempo em que Mar, aconselhada por Luis a se afastar de Juan antes que a situação chegue ao limite, encontra apoio inesperado em Valeria e, enfim, revela uma verdade sombria e impactante, capaz de mudar o destino da família para sempre, mergulhando a casa Portilla em um ápice de tensão e desespero.
Capítulo 050 da novela As Filhas da Senhora Garcia – Sexta-feira, 12 de setembro
Arturo, ferido pela rejeição de Valeria, enfrenta a solidão profunda e a frieza da mulher que ama, enquanto ela cria forças para enfrentar Ofélia e acusá-la de manipular Mar e manter a mentira sobre a verdadeira paternidade do bebê, mostrando que, mesmo em meio à dor, a busca pela justiça pode prevalecer. Paula, revelando seu lado mais sombrio, trama dopar Luis para assumir o controle absoluto da família, colocando todos em risco iminente, e Mar, em um gesto de coragem, rompe o pacto silencioso que mantinha a ordem na casa ao expulsar Camila e assumir, enfim, sua posição de liderança. O ápice da tormenta se instala quando Rocío, dilacerada pela culpa e pelo desespero, provoca um acidente que deixa Graciela à beira da morte, evidenciando que os segredos, traições e escolhas da família Portilla continuam a gerar consequências inesperadas, dramáticas e de longo alcance emocional.
Resumo semanal da novela As Filhas da Senhora Garcia de 15/09 a 19/09
Capítulo 051 – Segunda-feira, 15 de setembro
No saguão do hospital, Mar e Juan se encontram inesperadamente em um cenário cuidadosamente preparado por Paula, que arma uma cilada sofisticada ao registrar cada gesto e palavra do casal com câmeras discretas, acumulando provas que podem ser usadas como instrumento de manipulação. Ciente das fragilidades emocionais de Mar, Paula arquiteta um plano calculado para conquistar sua confiança, explorando sentimentos de insegurança e esperança, e se posicionando como uma figura de aparente apoio. Enquanto isso, Susana, tomada pelo desejo de vingança, recorre a Gloria para interceder junto ao Sr. Portilla, articulando estratégias que visam prejudicar Ofélia e reacender antigas rivalidades familiares. O clima de intriga se intensifica, envolvendo todos em uma rede de desconfiança e jogadas calculadas que ameaçam a estabilidade da família.
Capítulo 052 – Terça-feira, 16 de setembro
Luis, cada vez mais preocupado com as influências negativas que cercam Mar, confronta Juan de forma firme, estabelecendo limites claros e exigindo respeito pela jovem, ao mesmo tempo em que enfrenta as provocações de Camila, reafirmando sua autoridade paterna e tentando protegê-la de escolhas precipitadas. Paralelamente, Ofélia decide investigar a origem de um quadro misterioso que chega à mansão Portilla e, ao visitar a galeria de arte, começa a juntar peças de uma teia de manipulações que cercam sua família. Convencida de que Paula representa um perigo real, Ofélia alerta Mar, mas sua filha, ingênua e confiante, acaba caindo na armadilha ardilosamente preparada, revelando como a astúcia e a persuasão da rival podem colocar todos em risco e aumentar ainda mais a tensão na casa Portilla.
Capítulo 053 – Quarta-feira, 17 de setembro
Um dia de aparente rotina se transforma em crise quando Camila desmaia de repente, levando Juan e Mar a correrem para o hospital, onde recebem a notícia inesperada de que ela está grávida, revelação que mistura alegria, preocupação e responsabilidade e que imediatamente altera a dinâmica emocional da família. Enquanto isso, Paula segue em sua escalada manipuladora, acionando uma repórter amiga para registrar imagens de Ofélia em situação de fragilidade e pobreza, explorando sua vulnerabilidade para controlar a narrativa sobre a família Portilla e expandir sua influência. O ambiente de intriga e manipulação se adensa, deixando Mar, Juan e Ofélia em posição ainda mais vulnerável frente às investidas calculadas da rival.
Capítulo 054 – Quinta-feira, 18 de setembro
Sozinha e debilitada, Ofélia é socorrida por Amparo, que percebe a gravidade de sua situação e imediatamente solicita a ajuda de Juan para levá-la ao hospital, garantindo que receba cuidados médicos. Amparo tenta contato com as filhas de Ofélia, mas se depara com a indiferença e o afastamento delas, o que apenas reforça o abandono e a negligência que a matriarca enfrenta. Diante desse quadro de solidão e desprezo, Ofélia toma uma decisão firme: não mais se deixará subjugar pelas manipulações e humilhações de quem deveria protegê-la. Sua postura ganha contornos de coragem e dignidade, marcando um ponto de virada em sua trajetória e sinalizando o início de uma luta para recuperar o controle de sua vida.
Capítulo 055 – Sexta-feira, 19 de setembro
Valéria, movida pelo desejo de reconstruir os laços familiares, insiste em se reaproximar de Ofélia com paciência e amor, enfrentando a resistência da mãe em um esforço persistente de reconciliação. Ao mesmo tempo, Paula e Leonardo intensificam os preparativos para o lançamento da nova marca, organizando cada detalhe do evento com precisão estratégica para consolidar poder e prestígio, reforçando sua habilidade em manipular as circunstâncias a seu favor. Mar, por sua vez, se emociona ao testemunhar a dedicação de Juan no cuidado com Ofélia e, em um gesto sincero e generoso, lhe deseja felicidade ao lado de Camila e do bebê que está por vir, encerrando o dia com uma nota de esperança e reconciliação em meio às intrigas e tensões que ainda pairam sobre a família Portilla.
Neste domingo, 3 de agosto de 2025, o Cinemaço da TV Globo traz uma produção nacional carregada de tensão, ação e sentimentos brutos: Cano Serrado, drama com clima de faroeste moderno dirigido por Erik de Castro. A história coloca o espectador dentro de uma espiral de vingança e erro de identidade que poderia muito bem ter saído de um clássico do gênero western, mas se passa em solo brasileiro — com direito a caminhões na estrada, clima seco do interior e muita raiva reprimida.
Uma bala carregada de dor e justiça
O protagonista da história é Sebastião, interpretado com intensidade por Rubens Caribé. Sargento aposentado, Sebastião está devastado pela morte do irmão, um caminhoneiro brutalmente assassinado em circunstâncias misteriosas. Tomado pelo luto e pela sede de justiça — ou talvez de vingança — ele decide investigar por conta própria e punir os responsáveis. Mas como costuma acontecer nas boas histórias de faroeste, nada sai como o planejado.
Ao se deparar com dois policiais locais, Manuel (vivido por Paulo Miklos) e Marcos Sá (interpretado por Fernando Eiras), Sebastião comete um engano fatal: os toma como suspeitos do crime. A partir daí, a situação foge completamente do controle. O que era uma investigação solitária se transforma em uma caçada desenfreada, colocando toda uma cidade no meio do fogo cruzado.
Quando o interior vira palco de tensão
Com produção da Globo Filmes em parceria com a BSB Cinema Produções, Cano Serrado mistura a atmosfera quente e carregada do sertão com um visual sujo e realista. A fotografia de Edu Felistoque e Willian Pacini capta com maestria esse ambiente seco, quase sufocante, onde as emoções dos personagens parecem evaporar com o calor do asfalto.
A trilha sonora de Patrick De Jongh contribui para o clima western contemporâneo, misturando regionalismo com acordes tensos e introspectivos. O silêncio também tem papel importante: muitas vezes, o que não é dito pesa tanto quanto os confrontos armados.
Quem faz parte do elenco?
O elenco do filme reúne nomes conhecidos do cinema, da televisão e da música, entregando performances intensas e multifacetadas. Rubens Caribé (Os Matadores, A Casa de Alice) interpreta o sargento Sebastião com raiva contida e uma dor que beira o insuportável. Paulo Miklos (É Proibido Fumar, Estômago) dá vida ao policial Manuel, num papel silencioso e cheio de nuances. Fernando Eiras (O Cheiro do Ralo, Dom) interpreta Marcos Sá, parceiro de Manuel, completando a dupla que é confundida com os assassinos e acaba no centro da tempestade. Milhem Cortaz (Tropa de Elite, Carandiru) vive o explosivo Rico, enquanto Jonathan Haagensen (Cidade de Deus, Irmandade) interpreta Luca, um jovem envolvido na rede de suspeitas.
A força feminina vem com Naruna Costa (Sintonia, Todas as Flores), que vive Roberta, e Silvia Lourenço (Hoje, Nome Próprio), como Sílvia. O elenco ainda conta com Rodrigo Brassoloto (Ferrugem, Estômago) como Romão, Sérgio Cavalcante (Polícia Federal – A Lei é para Todos) como Flavio, Ronaldo Lampi (Onde Está a Felicidade?) como Manerveres, Cesário Augusto (Cheiro do Ralo) como Raimundo, Mariana Molina (Malhação, Além da Ilusão) como Isabel, Mauricio Witczak (Entre Nós, O Filme da Minha Vida) como João, Antonio do Rosário (Nada a Declarar) como Fulgêncio, Cibele Amaral (Do Outro Lado do Paraíso) como Francisca, e André Araujo (O Pastor e o Guerrilheiro) como Juvenal. As informações são do Gshow.
Faroeste à brasileira? Sim, e com personalidade
O longa não esconde suas inspirações no gênero do faroeste. Há um justiceiro solitário, uma cidade abalada, autoridades confusas, tiroteios e até trilha sonora com toques de western. Mas o que o filme faz de interessante é abrasileirar essa fórmula, inserindo elementos regionais, ambientações que fogem do estereótipo norte-americano e dilemas morais bem locais.
Aqui, o “bang bang” não acontece em saloons, mas em postos de gasolina, nas estradas poeirentas e nos becos das pequenas cidades do interior. A lei é falha, o luto é pesado e a violência parece ser a única linguagem que os personagens conhecem.
Justiça ou vingança?
O grande motor do filme é a ambiguidade entre justiça e vingança. Sebastião não é exatamente um herói. Seu desejo de justiça é legítimo, mas seus métodos são extremos. Ele erra, e seus erros custam caro. Ao confundir os policiais com os assassinos de seu irmão, ele coloca vidas inocentes em risco e embaralha ainda mais as linhas entre certo e errado.
Uma produção feita com garra
A ficha técnica do filme mostra o esforço coletivo de artistas e técnicos que acreditaram na proposta da trama. Com produção executiva de Christian de Castro e Edu Felistoque, o filme ganhou força mesmo com orçamento modesto. A montagem ágil, assinada por Gab Felistoque, contribui para a tensão crescente, e a direção de arte de Luiza Conde constrói um mundo palpável, onde a violência está sempre à espreita.
Quase quatro décadas após a primeira aparição do lendário caçador alienígena nas telonas, a saga Predador ganha um novo fôlego com Terras Selvagens, que estreia em 6 de novembro de 2025. No centro da nova trama está Elle Fanning, uma escolha ousada, interpretando Thia — uma sintética da Weyland-Yutani Corporation que, ao lado de um jovem Predador exilado, luta para sobreviver em um planeta tão hostil quanto enigmático. Abaixo, confira o trailer do filme:
O novo trailer, que você pode conferir logo abaixo, deixou fãs e críticos em alerta: o que parecia mais uma continuação, talvez seja, de fato, o ponto de reinvenção mais corajoso da franquia até agora.
De monstros a aliados: uma nova narrativa nasce
A história se passa em um futuro distante, em um planeta remoto, onde Thia desperta após um pouso forçado. Ela é uma androide criada para servir — mas com falhas de sistema que a tornaram “demasiado humana”. É nesse mundo inóspito que ela conhece um jovem Predador (interpretado por Dimitrius Schuster-Koloamatangi), que, como ela, foi rejeitado por aqueles que o criaram.
Essa premissa, que mistura ficção científica, ação e drama psicológico, é conduzida com sensibilidade pelo diretor Dan Trachtenberg (Rua Cloverfield, 10), conhecido por extrair tensão com poucas palavras e muito ambiente. Ao contrário dos filmes anteriores, onde o Predador era o inimigo, aqui ele se torna um espelho — e isso muda tudo.
Elle Fanning: vulnerável, intensa, inesperada
Ao longo da carreira, Elle Fanning tem provado que é capaz de habitar personagens com uma força silenciosa, como em The Neon Demon ou The Great. Em Terras Selvagens, ela se despede dos papéis clássicos de princesas ou vítimas e mergulha numa figura complexa: uma inteligência artificial em busca de propósito, empatia e sobrevivência.
Thia não luta como uma soldado. Ela pensa, hesita, observa. E quando age, o faz com uma mistura de instinto e cálculo. Sua relação com o Predador cresce sem palavras, apenas com gestos, olhares e escolhas compartilhadas. Juntos, eles não enfrentam apenas inimigos externos — mas os próprios sistemas que os consideram descartáveis.
O Predador de Dimitrius: juventude, exílio e dignidade
Dimitrius Schuster-Koloamatangi traz um Predador que carrega uma juventude que nunca vimos antes na franquia. Ele não é o guerreiro lendário, o caçador implacável. Ele é um pária. Frágil, hesitante, mas com sede de honra — e de pertencimento.
Seu traje é menos elaborado, seu corpo mais esguio. O olhar, porém, transmite algo raro para uma criatura até então vista como um monstro: dúvida. É um Predador que aprende. Que escolhe não matar, mas proteger. E essa escolha custa caro — tanto para ele quanto para Thia.
A selva do futuro: estética brutal, beleza decadente
O planeta onde tudo se passa foi construído com uma estética decadente e orgânica, que remete às ruínas de civilizações perdidas misturadas a florestas alienígenas, cavernas de cristais e tempestades ácidas. A fotografia aposta em tons ferrugem, esmeralda e cinza, numa paleta que mistura a decadência de mundos esquecidos com a beleza selvagem do desconhecido.
O som é outro personagem do filme. O silêncio domina, cortado apenas por ruídos naturais ou o zumbido ameaçador de tecnologias alienígenas. A trilha sonora é sutil, mas cresce nos momentos de confronto emocional — mais do que físico.
O passado que moldou o presente: a evolução de uma franquia de culto
1987: o nascimento do mito
Tudo começou em 1987. No auge dos filmes de ação musculosos, Predador foi lançado com Arnold Schwarzenegger liderando uma tropa de elite enviada à selva da América Central para resgatar reféns. O que parecia um thriller militar clássico logo revelou sua verdadeira natureza: um filme de horror e ficção científica sobre a sobrevivência diante do desconhecido.
O monstro, interpretado por Kevin Peter Hall, era algo novo. Com mandíbulas expostas, tecnologia de invisibilidade, visão térmica e um código de honra, o Predador não era apenas uma ameaça. Era um ritualista. Um caçador. Um guerreiro. Diferente de qualquer vilão alienígena que o cinema já tinha visto.
1990: o Predador urbano
Predador 2 levou o monstro para Los Angeles em plena guerra de gangues. Danny Glover substituiu Schwarzenegger como protagonista e a caçada se tornou urbana. O filme foi menos celebrado à época, mas introduziu elementos importantes para o universo expandido, como a nave dos Predadores e a famosa cena em que um crânio de xenomorfo (de Alien) aparece — dando origem aos crossovers futuros.
2004–2007: os crossovers com Alien
Alien vs. Predador (2004) e Aliens vs. Predador: Requiem (2007) dividiram opiniões. Se por um lado eram emocionantes para os fãs que queriam ver essas duas criaturas icônicas em confronto, por outro, sofriam com roteiros frágeis e pouco desenvolvimento de personagens. Ainda assim, foram sucessos de bilheteria e consolidaram a relação entre as duas franquias.
2010: o respiro de “Predadores”
Produzido por Robert Rodriguez, Predadores (2010) voltou ao conceito original: humanos sendo caçados em um planeta desconhecido. Com Adrien Brody no papel principal, o filme trouxe novas variações da espécie e uma tentativa de retomar a tensão e o mistério do primeiro longa. Foi bem recebido, mas não revitalizou a franquia como esperado.
2018: o tropeço de O Predador
O Predador (2018), dirigido por Shane Black, tentou misturar comédia, ação e ficção científica com uma trama confusa sobre engenharia genética. Apesar do elenco promissor, o tom do filme destoou do legado da franquia e não agradou nem ao público nem à crítica.
2022: a surpresa de Predador: A Caçada
Foi só em 2022, com Predador: A Caçada, que a franquia voltou a surpreender. Situado no século XVIII, o longa acompanhava uma jovem indígena, Naru, enfrentando um Predador com arco, flecha e inteligência. A abordagem intimista, quase artesanal, e o foco na cultura nativa americana renderam elogios e um novo respeito à marca.
Terras Selvagens – o passo mais ousado
Predador: Terras Selvagens é, talvez, o filme mais arriscado da franquia. Não por trazer algo “inédito”, mas por se afastar do confronto violento como única proposta. Aqui, a sobrevivência é emocional, filosófica. É sobre o que nos torna dignos de existir — mesmo que sejamos um robô com falhas ou uma criatura caçada pelo próprio povo.
Dan Trachtenberg entrega um filme que não tem pressa. Ele quer que a floresta seja sentida. Que o perigo seja latente. Que a amizade entre Thia e o jovem Predador surja com dor, hesitação e confiança conquistada com sacrifício.
O mundo do esporte profissional nunca pareceu tão eletrizante e apaixonante. É exatamente essa combinação que promete Heated Rivalry, a nova série LGBTQ+ anunciada pelo serviço de streaming Crave, com estreia marcada para 28 de novembro. Baseada no segundo livro da série Game Changers, da autora best-seller Rachel Reid, a produção mergulha na intensidade de um romance secreto entre dois astros do hóquei profissional, mostrando os desafios de manter um relacionamento oculto em meio à pressão da carreira e da rivalidade esportiva.
O trailer divulgado pelo Crave destaca o contraste entre a competitividade do esporte e o romance secreto. As primeiras cenas mostram partidas intensas entre Montreal e Boston, com o som dos patins no gelo e os gritos da torcida aumentando a sensação de urgência e rivalidade. Em cortes rápidos, Shane e Ilya aparecem em encontros privados, trocando olhares carregados de emoção e gestos que revelam tanto desejo quanto conflito. Abaixo, confira o vídeo:
A história acompanha Shane Hollander, capitão do Montreal Voyageurs, e Ilya Rozanov, estrela do Boston Bears. Enquanto a mídia e os fãs os veem como inimigos declarados, trocando provocações e disputando cada ponto com ferocidade, a verdade é muito diferente: longe dos holofotes, os dois vivem um romance intenso e clandestino. A narrativa de Reid explora não apenas a paixão entre eles, mas também os dilemas de identidade, coragem e escolha em um ambiente que não aceita fragilidade emocional.
O elenco principal de Heated Rivalry traz Hudson Williams (Tracker, Allegiance) como Shane Hollander e Connor Storrie (Joker: Folie à Deux, April X) como Ilya Rozanov. Entre os coadjuvantes, François Arnaud (The Borgias, Blindspot), Robbie G.K. (Overcompensating, The House Call), Sophie Nélisse (Yellowjackets, The Book Thief), Ksenia Daniela Kharlamova (The Boarding School Murders), Dylan Walsh (Nip/Tuck, The Stepfather) e Christina Chang (The Good Doctor, 24) completam o time, garantindo talento e experiência na tela.
A frase sintetiza o núcleo dramático da série: a luta constante entre a vida pública e os sentimentos que ambos precisam controlar. Reid constrói um enredo que vai além do romance, trazendo reflexão sobre aceitação, coragem e a complexidade dos relacionamentos LGBTQ+ em ambientes conservadores e competitivos.
No livro original, Reid já é conhecida por criar personagens profundamente humanos. Shane é disciplinado, meticuloso e constantemente pressionado a manter sua imagem profissional impecável. Ilya, por outro lado, é talentoso, provocador e impossível de ignorar, criando uma tensão irresistível entre os dois. O contraste entre suas personalidades gera não apenas conflitos internos, mas também momentos de grande química e vulnerabilidade.
O “Domingo Legal” do dia 27 de abril chega para agitar a sua manhã no SBT com muita diversão, desafios eletrizantes e grandes emoções, tudo isso sob o comando sempre animado e carismático de Celso Portiolli. E a programação promete agradar toda a família, misturando competição, boas risadas e histórias inspiradoras.
Abrindo a festa, o tradicional e querido “Passa ou Repassa” coloca frente a frente duas equipes que vão esbanjar carisma e espírito esportivo numa disputa pra lá de animada. Representando o time azul dos cantores, entram em cena MC Livinho, a jovem revelação Zaynara — que também brilha nas redes sociais —, e o aclamado rapper Projota. Eles vêm prontos para provar que ritmo e conhecimento andam lado a lado. Já no time amarelo dos atores, a disputa ganha ainda mais charme e humor com a presença da atriz Ju Knust, do divertido Eri Johnson, e do galã Juliano Laham. Entre perguntas capciosas, brincadeiras e, claro, muitas tortadas na cara, a rivalidade entre música e atuação promete momentos épicos, com direito a muita risada e torcida.
E as atrações não param por aí! Logo em seguida, o palco do programa recebe mais uma edição do amado quadro “Famoso da Internet”, que traz os vídeos mais engraçados e bombados da semana. Um time de jurados superespecial estará pronto para avaliar e se divertir junto com o público: a cantora Raquel Tombesi (da banda Cheiro de Amor), o ator e humorista Carlinhos Aguiar, a irreverente e sempre surpreendente Narcisa, a multifacetada Pepita e o eterno “príncipe” da música brasileira, Ronnie Von. Juntos, eles prometem muitas gargalhadas, comentários afiados e aquela disputa divertida para eleger os vídeos que mais brilharam na internet.
Para quem gosta de demonstrações de superação e força física, o “Domingo Legal” traz de volta Bitelo, conhecido como um dos homens mais fortes do Brasil. Encarando novos desafios extremos, Bitelo promete impressionar a todos com demonstrações de resistência e força que desafiam os limites do corpo humano, arrancando aplausos da plateia e surpreendendo quem acompanha de casa.
A emoção também marca presença no quadro “Até Onde Você Chega?”, onde participantes têm a oportunidade de transformar suas vidas em uma jornada de desafios e conquistas, rumo ao tão cobiçado prêmio milionário. Cada decisão é crucial e o suspense toma conta a cada etapa superada.
Encerrando o programa em alta velocidade, chega o momento de torcer com o popular “Comprar é Bom, Levar é Melhor”. Desta vez, quem entra na corrida contra o tempo é a simpática família Estevão, vinda diretamente de Campo Largo, no Paraná. Com muita agilidade e memória afiada, eles tentarão faturar até 80 mil reais em prêmios, respondendo às perguntas de Celso e encarando a divertida maratona de compras.
Com um cardápio completo de alegria, emoção e desafios, o “Domingo Legal” reafirma seu lugar como um dos programas mais queridos e animados da televisão brasileira. Então já sabe: prepare a pipoca e se conecte com essa festa de boas energias a partir das 11h15 da manhã, no SBT!
Se você, como eu, cresceu ouvindo histórias de vampiros que misturam mistério, medo e um toque sombrio de romance, a notícia de um novo filme do Drácula sempre causa aquele frio na espinha — mas também aquela curiosidade quase irresistível. Em 2025, o diretor francês Luc Besson resolveu revisitar a lendária figura do conde Drácula, trazendo para as telas sua visão de uma história que se propõe ser mais do que um simples filme de terror: é, na intenção, uma “história de amor eterno”.
Porém, para além das expectativas que um clássico pode despertar, a chegada desse novo Drácula trouxe uma mistura de empolgação, decepção e um debate pesado que vai muito além da telona — afinal, o nome de Besson também está envolvido em controvérsias que não podemos ignorar. Então, que tal a gente conversar com calma sobre essa obra que tem dado o que falar? Vou contar tudo: os pontos altos, as falhas, o contexto, o elenco e o que essa adaptação representa — ou não — para a mitologia vampírica.
Luc Besson no comando
Antes de falar sobre o filme, vamos combinar: falar de Luc Besson é falar de uma figura que mexe com paixões, seja por seu estilo marcante, seja pelas polêmicas que o acompanham nos últimos anos.
Besson não é nenhum novato. Ele já dirigiu clássicos cult, como “O Quinto Elemento” e “Nikita”, filmes que marcaram a cultura pop e conquistaram fãs ao redor do mundo com sua estética visual ousada e personagens carismáticos. Mas nos últimos tempos, seu nome também tem sido associado a acusações sérias, especialmente relacionadas a agressões sexuais. E isso pesa — e muito — na forma como o público e a crítica recebem seus trabalhos.
É uma discussão importante: será que dá para separar a obra do artista? Não existe uma resposta única, mas é inegável que a sombra dessas acusações deixa um gostinho amargo e dificulta assistir ao filme sem pensar no que está por trás das câmeras.
Qual é a proposta do filme?
Dito isso, vamos para o que o filme entrega. Logo no início, fica claro que essa não é uma versão tradicional do Drácula. Aqui, o personagem principal, interpretado por Caleb Landry Jones, não é aquele monstro sedento por sangue e medo. Ele é um vampiro melancólico, atormentado, que parece mais um anti-herói romântico do que um vilão assustador.
O filme tenta construir uma narrativa onde Drácula é alguém que sofre, que busca redenção e até amor. Esse tom é refletido no subtítulo escolhido para a produção: Uma História de Amor Eterno.
A ideia até tem seu charme e poderia funcionar muito bem se o roteiro fosse mais sólido e as emoções fossem realmente transmitidas para o espectador. Mas, infelizmente, a execução não acompanha essa ambição.
Foto: Reprodução/ Internet
Roteiro fraco e personagens apagados
Um dos principais problemas da produção é justamente o roteiro, que não consegue sustentar a proposta de forma convincente. A trama é confusa, cheia de buracos e algumas escolhas parecem até contraditórias.
Os personagens clássicos da história, como Mina, Jonathan Harker e Van Helsing, aparecem de forma muito superficial, praticamente como meros figurantes. Zoë Bleu, que vive Elisabeta/Mina, tem pouco espaço para desenvolver sua personagem, e o mesmo acontece com o Jonathan, que mal é mencionado.
Já Van Helsing, interpretado por Christoph Waltz, é um padre caçador de vampiros que poderia ser o contraponto ideal para Drácula. Porém, sua presença não é tão marcante quanto se espera, e a relação entre ele e o vampiro nunca ganha a complexidade ou a tensão necessárias.
Quebra de regras e falta de coerência
Se você é fã do universo vampírico, provavelmente já sabe que há regras básicas que não podem ser violadas — ou pelo menos, não sem uma boa justificativa. Uma das mais famosas é a vulnerabilidade dos vampiros à luz do sol.
Em Uma História de Amor Eterno, essa regra é ignorada várias vezes. Em uma cena, o sol pode matar Drácula, e em outra, ele simplesmente caminha tranquilamente à luz do dia, sem nenhum dano aparente. Isso não só irrita o espectador que entende o universo, mas também enfraquece a credibilidade da história.
As atuações: O que salva no meio do caos
Apesar das falhas, o elenco tenta entregar o melhor possível. Caleb Landry Jones traz para Drácula uma interpretação interessante, mostrando um vampiro mais vulnerável e humano, o que rende algumas cenas que funcionam emocionalmente.
Christoph Waltz, mesmo com um personagem limitado pelo roteiro, mantém sua presença imponente. Zoë Bleu tem potencial, mas o roteiro não lhe dá espaço para brilhar.
No geral, as atuações são um dos poucos pontos positivos da produção, mostrando que, quando há talento, mesmo uma história fraca pode ser parcialmente resgatada.
O legado de Drácula e as dificuldades de reinvenção
Adaptar uma obra clássica é sempre um desafio. Drácula, em particular, é uma história que já ganhou centenas de versões no cinema, teatro, televisão e literatura. Cada nova tentativa precisa encontrar um jeito de respeitar a fonte e, ao mesmo tempo, trazer algo novo.
Muitos diretores conseguiram isso, fazendo do vampiro não só um símbolo do horror, mas também uma figura complexa, cheia de camadas e mistérios. Alguns exploraram o romance, outros o terror, e alguns, o psicológico.
Vale a pena assistir?
Se você é fã de filmes de terror e vampiros, pode valer a pena assistir a Drácula – Uma História de Amor Eterno só para formar sua própria opinião e experimentar essa visão alternativa do personagem.
Mas vá preparado: não espere o horror gótico clássico, nem um romance arrebatador. O filme exige paciência e, talvez, um olhar indulgente.
Se quiser um bom filme de Drácula, pode ser melhor recorrer a outras versões mais tradicionais ou inovadoras — mas que consigam equilibrar roteiro, personagens e atmosfera.
Neste domingo, 14 de setembro, a Temperatura Máxima apresenta uma das aventuras mais aguardadas dos últimos anos: “Uncharted – Fora do Mapa”. O filme, baseado na aclamada franquia de videogames da Naughty Dog, combina ação, suspense, humor e mistério, levando o público a uma corrida eletrizante por um tesouro histórico perdido há séculos. Ao longo de sua narrativa, o longa explora cenários deslumbrantes, desafios complexos e personagens que conquistam o público com carisma e energia.
A história acompanha Nathan Drake, interpretado por Tom Holland, um jovem órfão com espírito aventureiro e uma habilidade nata para se envolver em situações perigosas. Nate é recrutado pelo veterano caçador de tesouros Victor “Sully” Sullivan, vivido por Mark Wahlberg, que atua como mentor e figura paterna para o protagonista. Juntos, eles embarcam em uma jornada para descobrir uma fortuna desaparecida de Fernão de Magalhães, navegador português do século XVI. Mas a missão está longe de ser tranquila: o vilão Moncada, interpretado por Antonio Banderas, e seus aliados estão determinados a encontrar o tesouro antes deles, colocando Nate e Sully em uma série de perseguições, armadilhas e enigmas desafiadores.
O roteiro mistura sequências de ação intensas com momentos de humor e emoção, criando uma narrativa envolvente que agrada tanto aos fãs da franquia quanto ao público que conhece os personagens apenas através do cinema. A aventura de Nathan Drake é marcada por descobertas, traições inesperadas e reviravoltas que mantêm o espectador atento a cada cena. Além disso, a história funciona como uma espécie de prequela, mostrando a origem do jovem caçador de tesouros antes dos eventos narrados nos jogos.
Um elenco de peso e personagens cativantes
Tom Holland dá vida a Nathan Drake, combinando energia, carisma e uma dose de irreverência que torna o personagem próximo do público. Holland, conhecido por seu papel como Homem-Aranha no Universo Cinematográfico Marvel, trouxe juventude e frescor ao papel, além de uma interpretação que equilibra ação e momentos emocionais. Seu desempenho ajuda a construir a relação de mentor-aprendiz com Sully, elemento central da narrativa.
Mark Wahlberg, como Victor Sullivan, incorpora a figura de mentor experiente, charmoso e sagaz, responsável por guiar Nate e prepará-lo para os perigos do mundo da caça ao tesouro. Wahlberg imprime ao personagem uma mistura de autoridade e humor, estabelecendo uma dinâmica que é, ao mesmo tempo, divertida e emocionante. Antonio Banderas interpreta Moncada, vilão astuto e implacável que se tornou uma ameaça constante para os protagonistas. Sua presença adiciona tensão à trama, criando confrontos memoráveis e estratégicos que desafiam Nate e Sully a cada passo.
Sophia Ali vive Chloe Frazer, personagem destemida e habilidosa que se envolve na aventura de Nate. Chloe é uma caçadora de tesouros independente, que possui uma relação de parceria e rivalidade saudável com Nathan, adicionando complexidade e química às cenas de ação. Tati Gabrielle interpreta uma das vilãs mais intrigantes da narrativa. Sua personagem oferece surpresas e contribui para a construção de um enredo mais profundo, com desafios inesperados para os protagonistas.
O elenco é complementado por participações menores, mas significativas, que ajudam a dar densidade à história, tornando cada cena mais envolvente e visualmente impressionante. A escolha do elenco foi estratégica, buscando atores capazes de transmitir carisma, emoção e ação ao mesmo tempo, algo essencial para uma adaptação de sucesso de um jogo tão amado.
A difícil jornada de adaptação
Levar Uncharted para o cinema não foi uma tarefa simples. O projeto começou a ser discutido em 2008, quando o produtor Avi Arad iniciou conversas com a Sony para transformar o jogo em filme. Durante mais de uma década, o projeto passou por diversas mãos, incluindo roteiristas e diretores como David O. Russell, Neil Burger, Seth Gordon e Travis Knight. Cada mudança trouxe ajustes no roteiro, no elenco e na direção, refletindo a dificuldade de transformar um universo complexo de videogame em um longa-metragem coeso e emocionante.
Um dos momentos mais comentados do processo foi a campanha do ator Nathan Fillion para interpretar Nathan Drake. Fillion, muito querido pelos fãs da franquia, chegou a lançar uma mobilização nas redes sociais, apoiado por milhares de jogadores. No entanto, a Sony decidiu apostar em Tom Holland, que trouxe uma interpretação mais jovem e dinâmica do personagem, capaz de atrair tanto fãs antigos quanto novos públicos.
Além disso, o desenvolvimento da produção foi afetado pela pandemia de COVID-19, que provocou atrasos nas filmagens e no lançamento do filme em diversas partes do mundo. Mesmo diante desses desafios, a equipe conseguiu concluir o projeto e lançá-lo em fevereiro de 2022, oferecendo uma experiência cinematográfica que conquistou o público e os críticos.
Filmagens e direção
A direção de Ruben Fleischer, conhecido por Venom e Zumbilândia, foi decisiva para dar ritmo e identidade à narrativa. Fleischer apostou em sequências de ação realistas, mescladas com humor e emoção, preservando a essência do jogo e criando momentos cinematográficos memoráveis.
As filmagens começaram em março de 2020, em locais na Alemanha, e se deslocaram para a Espanha em seguida. Devido à pandemia, a produção precisou ser temporariamente suspensa, retornando em julho do mesmo ano com protocolos de segurança rigorosos, incluindo distanciamento social e uso de máscaras nos bastidores. O cuidado com detalhes visuais e cenográficos foi essencial para reproduzir a sensação de imersão característica dos jogos da franquia.
Lançamento e recepção
Uncharted – Fora do Mapa chegou aos cinemas em 17 de fevereiro de 2022 no Brasil, um dia antes da estreia nos Estados Unidos. O filme foi exibido em formatos especiais, incluindo IMAX, RealD 3D e Dolby Cinema, garantindo uma experiência envolvente para os fãs. A recepção do público foi positiva, destacando a química entre Holland e Wahlberg, as sequências de ação e a fidelidade ao universo do jogo.
Além disso, o filme abriu espaço para possíveis continuações, explorando o início da carreira de Nathan Drake e as aventuras que consolidariam seu status como um dos caçadores de tesouros mais conhecidos do entretenimento. A mistura de ação, comédia e drama, aliada à construção cuidadosa dos personagens, tornou Uncharted uma opção atraente tanto para fãs de longa data quanto para quem está conhecendo a franquia agora.
Curiosidades e bastidores
O desenvolvimento do filme é repleto de curiosidades interessantes. Durante a fase de roteiros, diversos escritores foram chamados para adaptar a história, incluindo o casal Marianne e Cormac Wibberley e o roteirista David Guggenheim. A escolha de Tom Holland também serviu para conectar o público jovem à narrativa, aproveitando a popularidade do ator e sua experiência em filmes de ação.
O marketing do filme também se destacou, com parcerias, como a firmada com o Hyundai Motor Group, que integrou veículos e tecnologias ao universo cinematográfico, reforçando a sensação de realismo e aventura.
Outro ponto de interesse foi a inspiração em Uncharted 4: A Thief’s End, o quarto jogo da franquia. Embora o filme seja uma prequela, ele absorve elementos visuais e narrativos que agradam aos fãs dos jogos, incluindo enigmas históricos, mapas antigos e sequências de ação elaboradas.