Resenha – O Coração de Uma Mulher é uma Jornada poética e profunda

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No cenário literário, algumas obras se destacam não apenas pela envolvente narrativa, mas também pela capacidade de transcender as fronteiras da ficção e tocar a essência da experiência humana. É exatamente essa proeza que Maya Angelou alcança em seu mais recente trabalho, “O Coração de Uma Mulher“. Recebi o livro com antecedência para resenhá-lo e, sob a chancela da Editora Astral Cultural, ele promete ser um marco na literatura contemporânea.

A narrativa, habilmente entrelaçada com referências culturais e históricas significativas, mergulha na jornada de uma mulher em busca de sua identidade, navegando pelas complexidades da vida, do amor e da liberdade. Maya Angelou nos conduz por uma viagem que se torna, de certa forma, a jornada de muitas mulheres, revelando os desafios sociais, as dores e os triunfos que moldam suas vidas.

Partindo da Califórnia em direção à efervescente cidade de Nova York, acompanhamos a protagonista em sua imersão na sociedade e no mundo dos artistas e escritores negros. É no seio desse ambiente pulsante que ela encontra não apenas camaradagem, mas também engajamento político, integrando-se à luta pelos direitos dos afro-americanos. Angelou, com sua prosa poética e visceral, retrata não apenas o panorama cultural da época, mas também as profundezas da alma feminina e os dilemas enfrentados por uma mãe negra nos Estados Unidos.

Um dos aspectos mais cativantes do livro é a maneira como Angelou tece sua narrativa em torno das relações humanas. O leitor é apresentado a uma galeria de personagens marcantes, desde figuras históricas como Billie Holiday e Malcolm X até indivíduos fictícios que ecoam a vida em suas mais diversas nuances. É nesse intricado tecido de relações que se desenrola a jornada da protagonista, pontuada por encontros e despedidas, amores e desilusões.

No entanto, não são apenas os personagens que conferem profundidade à trama. A própria escrita de Angelou, carregada de emoção e lirismo, é um convite à reflexão sobre temas como identidade, pertencimento e resistência. Em suas páginas, encontramos passagens que nos transportam para além do tempo e do espaço, fazendo-nos sentir como se estivéssemos imersos na própria pele da protagonista.

É verdade que, em alguns momentos, a narrativa pode parecer superficial, deixando questões importantes apenas esboçadas. No entanto, essa aparente lacuna é compensada pela riqueza de detalhes e pela intensidade das emoções que permeiam cada página. Maya Angelou nos brinda com uma obra que, mesmo em seus momentos mais fugazes, ressoa com a autenticidade da experiência humana.

“O Coração de Uma Mulher” é mais do que um simples relato de vida; é um testemunho poderoso da resiliência e da determinação feminina, uma ode à força que reside no âmago de cada mulher. Maya Angelou, com sua prosa magistral, convida-nos a mergulhar nas profundezas do ser feminino e a descobrir, através das palavras, a beleza e a complexidade de uma jornada compartilhada.

Uma obra que transcende as fronteiras do tempo e do espaço, tocando o cerne da experiência humana de forma poética e profunda. Maya Angelou prova ser uma voz marcante da atualidade, oferecendo-nos um vislumbre da alma feminina e convidando-nos a refletir sobre o que significa ser mulher em um mundo repleto de desafios e possibilidades.

Crítica – A Baleia marca o retorno brilhante de Brendan Fraser aos cinemas

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Foto: Reprodução/ Internet

O filme retrata a vida de um homem em 1 semana, que ao mesmo tempo lida com a sua obesidade tenta se reconciliar com sua filha totalmente problemática e ainda assim acreditar que realmente pessoas são incríveis.

Aronofsky sustenta essa narrativa na obesidade do Charlie, além de explorar todos os problemas que uma pessoa em sua situação possa ter. Indo da compulsão alimentar a seu problema de saúde, a reconciliação com sua filha além de uma discussão espiritual sobre significado de ajuda ao próximo. Foi pensado que houve uma falta de exploração de outros assuntos, tendo o foco apenas na obesidade. Todavia, o início do filme é traçado por um homem que dá aulas de ensaio online com a câmera desligada por total vergonha do que as pessoas iriam achar caso o visse. Comprovando que a obesidade é um grande fator na vida do personagem que não sai de casa por vergonha do que as pessoas irão achar.

A volta triunfal do Brendan colocando-o como um dos mais cogitados a levar a estatueta de Melhor Ator no Oscar após todos esses anos fazendo papéis secundários, nos leva a um grande barco de sentimentalismo em grande tom de melancolia e solidariedade por tudo que seu personagem passa. Aqui não temos aquele protagonista em “A Múmia” e o Charlie enfrentando os problemas que o cercam com grande otimismo de que as pessoas são seres incríveis e seu desejo de fazer parte da vida da sua filha após 8 anos. Na porção coadjuvante, temos a Hong Chau que participou recentemente do humor ácido “O Menu” fazendo-o papel de uma grande amiga enfermeira que com o tempo somos levado a perceber que é algo muito além disso e Sadie Sink que faz a Max na série da Netflix “Stranger Things”, carregando seus papéis com uma mestria nos inserindo em seus mundos.

Diferente de seus filmes anteriores “A Baleia” é um adaptação da história do dramaturgo Samuel D. Hunter, mas ainda sim é perceptível aquela forma de fazer filme que só o Aronofsky tem. Explorando tudo que é sentimento do personagem, seja ele felicidade ou tristeza é perceptível sua forma de fazer arte. Todavia, diferente dos outros temos aqui algo mais real. Algo que nos aproxima da realidade do dia a dia, onde temos pessoas combatendo suas cicatrizes para continuar com um otimismo de que tudo vai ficar bem. Ainda segue aquela forma que apenas o Darren Aronofsky tem, quabdk achamos que tudo vai se ajeitar é ali que ele termina e o público fica travado e se perguntando “Logo agora?”.

Crítica – Barbie é inovadora e supera todas as expectativas

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Foto: Reprodução/ Internet

Acredito que um dos lançamentos mais aguardados dos últimos tempos seja o filme inspirado na boneca mais amada das meninas, que vai muito além de ser apenas uma boneca ou uma marca. Ao longo dos anos, muitos associaram a Barbie à versão estereotipada que conhecemos, mas essa produção cinematográfica vai surpreender a todos. Sob a direção talentosa de Greta Gerwig, conhecida por seu trabalho em filmes como “Lady Bird” e “Adoráveis Mulheres”, o filme dá vida a um dos brinquedos mais icônicos de todos os tempos, de forma incrivelmente inspiradora.

Com um elenco estelar liderado por Margot Robbie no papel-título e Ryan Gosling como Ken, o filme encanta tanto o público quanto os críticos, recebendo excelentes aprovações no Rotten Tomatoes e Meta Critic. Não é tarefa fácil levar uma marca tão significativa como “Barbie” para as telonas sem perder o seu brilho, mas a diretora Greta Gerwig não apenas alcança o padrão de qualidade esperado, como eleva a narrativa a novos patamares, impulsionada pelo talento e coragem de Robbie e Gosling.

A mensagem de empoderamento feminino é um dos pontos fortes do filme. Ao longo dos anos, a boneca estabeleceu padrões de beleza irrealistas, mas também se mostrou uma figura inspiradora, representando diferentes profissões e até mesmo uma boneca trans. O roteiro de Gerwig e Noah Baumbach vai além do óbvio, questionando o machismo estrutural e levantando questões sobre como as inseguranças afetam nossas vidas.

O filme não tem receio de confrontar a própria Mattel e a sociedade patriarcal, apontando como a boneca influenciou a autoestima das mulheres desde a sua criação. Essa ousadia é acompanhada por uma trilha sonora envolvente que conta com artistas como Dua Lipa, Ava Max, Nicki Minaj, Karol G, Lizzo, Charli XCX e Billie Eilish, que com seu sucesso “What Was I Made For?” ressoa com a mensagem do filme.

“Barbie” não é apenas um filme, é um espetáculo à parte, uma verdadeira obra-prima cinematográfica. Repleto de referências e nostalgia, ele despertará a criança interior de todos os espectadores. Além da estética deslumbrante, com cenários e figurinos fantásticos, o filme entrega uma mensagem poderosa e necessária para o público contemporâneo.

Assim, o filme não só presta homenagem à icônica boneca, mas também traz uma história cativante que inspira, empodera e desafia os padrões estabelecidos, tornando-se um filme imperdível para todas as idades. Prepare-se para ser transportado para o vibrante mundo de “Barbieland” e para se emocionar com essa jornada única de autodescoberta e empoderamento.

Resenha – Zé Carioca conta a história do Brasil

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Foto: Camylla Silva de Lima/ Almanaque Geek

A editora Culturama lançou dia 28 de março uma edição lindíssima em capa dura de Zé Carioca conta a história do Brasil, trazendo ao leitor um novo olhar sobre os acontecimentos mais notáveis da nossa história. As tramas que vemos em cada capítulo foram criadas por Eduardo Bueno, escritor e jornalista, com apoio de artistas brasileiros.

Passando por assuntos como a colonização, Independência e descobrimento do Brasil de forma didática e divertida. Com figuras lindas, revemos personagens queridos da Disney como Pateta, Donald, Peninha, Mickey etc. São 5 capítulos, já no primeiro conhecemos personagens como Pardalomeu de Magalhães e Pero Vaz de Peninha, com destaque para Pato Álvares Cabral. São trocadilhos e desenvolvimento narrativo que conquistam, no final de cada trama há um texto contextualizando esses acontecimentos reais.

Foram usadas referências de fotos atuais e acervos históricos, os ilustradores tiveram o trabalho de deixar tudo de forma verossímil. Um ponto que vale ressaltar é a beleza da colonização da capa, que ficou sob responsabilidade de Cris de Alencar. Terminamos a leitura desse quadrinho com um quentinho nostálgico no coração e com vontade de sair panfletando essa obra maravilhosa.

Crítica – Garfield: Fora de Casa é uma aventura inesquecível

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Garfield – Fora de Casa é mais do que apenas um filme, é uma verdadeira homenagem ao icônico gato laranja que conquistou corações ao redor do mundo. Nesta obra, somos agraciados com uma visão renovada e revigorante de Garfield, que nos cativa desde o primeiro momento com sua personalidade única e seu charme irresistível.

A animação é um espetáculo por si só, levando-nos a mergulhar em um mundo vibrante e cheio de vida. Cada cena é cuidadosamente elaborada para cativar o público, mantendo-nos presos à tela com sua beleza visual e detalhes encantadores.

No entanto, é o enredo que verdadeiramente rouba o show. A jornada do personagem em busca de casa é uma montanha-russa de emoções, repleta de reviravoltas inesperadas e encontros memoráveis. Ao lado de novos amigos e enfrentando desafios inimagináveis, Garfield nos leva a uma aventura que é tanto divertida quanto comovente.

O verdadeiro triunfo deste filme reside na maneira como ele captura a essência de gato comilão de forma autêntica e envolvente. Seu humor característico, sua preguiça inconfundível e seu carisma inegável são habilmente trazidos à vida, garantindo que os fãs de longa data e os espectadores novos se encantem com sua jornada.

A animação é uma experiência cinematográfica que transcende gerações. Com sua mistura perfeita de humor inteligente, momentos tocantes e uma animação deslumbrante, este filme é uma celebração do legado duradouro do protagonista e uma lembrança do poder duradouro da amizade e da busca pelo lar. Prepare-se para rir, se emocionar e se apaixonar novamente pelo gato mais adorável do cinema.

Crítica: Furiosa – Uma Saga Mad Max traz ação e sequências eletrizantes

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Ao tratar da expansão de grandes franquias do passado, como o revival do excelente “Mad Max: Estrada da Fúria”, sempre temos um certo receio. Não por falta de mérito ou por sermos excessivamente exigentes, mas devido a experiências decepcionantes no cinema com produções de grande orçamento que não correspondem às expectativas. Mesmo confiando na palavra de George Miller e em seus trabalhos, muitas vezes impecáveis, é comum não nos empolgarmos tanto com projetos como “Furiosa”.

Mas seria ousado afirmar que o que vi na tela foi tão grandioso quanto seu filme antecessor? Seria loucura dizer que a épica história da jornada da Imperatriz Furiosa me deixou ainda mais satisfeito do que fiquei com “Estrada da Fúria”? Bem, pode parecer insano, mas afirmo com todas as letras que, para mim, esse sentimento foi real. O filme é um projeto que honra com grandeza o revival de 2015, de tal maneira que, na estreia em que estive presente, todos aplaudiram o filme, e isso me deixou muito entusiasmado.

Para atrizes como Anya Taylor-Joy se envolverem em um blockbuster, no mínimo, espera-se um roteiro à altura de seu talento. Não acho que ela, atualmente, faria parte de projetos medíocres ou sem prestígio. Quanto a isso, nos sentimos seguros em ir ao cinema, preparados para nos depararmos com um espetáculo visual, considerando que o universo de Mad Max exige esse tipo de característica. A cada segundo de tela com Furiosa, nos sentimos tão encantados com a proposta entregue que é difícil encontrar qualquer motivo para reclamação. Não se enganem com a doçura e aura angelical de Anya; quando caracterizada como Furiosa, ela se transforma completamente. Ela encarna uma personagem feroz, raivosa, cheia de ódio e com habilidades notáveis, a ponto de que Charlize Theron, intérprete anterior da Furiosa em 2015, deve ter ficado orgulhosa do que Anya entregou neste filme.

O filme nos apresenta uma longa introdução à origem de Furiosa. Os primeiros minutos já são repletos de ação e sequências eletrizantes, mas essa introdução se estende ao longo do filme. É nesse período que conhecemos os demais personagens da história, como Chris Hemsworth, que interpreta Dementus, o principal antagonista dessa jornada épica. No começo, demorei um pouco para reconhecê-lo, visto que sua caracterização o eleva ao patamar do filme. Não é como se estivéssemos vendo Thor (Marvel), mas um personagem totalmente novo, que dificilmente seria interpretado de maneira tão convincente por um ator desconhecido. Dito isso, afirmo que Furiosa encontrou um inimigo à altura para desenvolver sua história de dor, ação e vingança.

No entanto, devo mencionar algo que me incomodou: a introdução apresentando Furiosa quando criança (brilhantemente interpretada por Alyla Browne) é tão longa e maçante que me questionei várias vezes durante o filme se, em algum momento, realmente veríamos Anya aparecer. Creio que uma introdução de aproximadamente uma hora não cabe aqui, dado que o ritmo do filme é super acelerado, e isso é o que esperamos. Uma duração tão extensa para contar sua fase infantil se torna entediante. Não que eu odeie essa característica, mas no caso dela, não me senti confortável.

O filme não se apoia em easter eggs exagerados, como inúmeras referências ao filme de 2015. Não precisamos disso para aproveitar. Vi o longa ao lado de alguém que há muito tempo não assistia às obras do universo Mad Max e, mesmo assim, se sentiu tranquilo, sem achar que precisava estar familiarizado com os filmes anteriores para entender as referências. Como se trata de um prequel, é comum pensar que alguns elementos da narrativa seriam necessários para nos familiarizarmos com o projeto, mas isso não foi preciso. George Miller trabalha de maneira tão coesa que a satisfação de todos que assistem ao filme é notória.

Quanto ao visual do filme, temos mais do mesmo, mas isso não é algo ruim. O universo de Mad Max nos convence por sua autenticidade, e isso é mantido no filme. Claro, temos várias novidades nas cenas de ação, com técnicas e golpes diferenciados e criativos, mas de uma forma que sentimos que fazem parte do universo e nos mantêm entretidos ao longo de suas 2 horas e 29 minutos. Em determinados momentos, me perguntei se o que estava vendo era efeito prático ou CGI, mas apenas por curiosidade. Nada disso afeta o ritmo do filme; muito pelo contrário, agrega valor e o torna ainda mais grandioso. O filme nos oferece sequências de ação de tirar o fôlego, nos mantendo presos na cadeira de tão empolgante que é.

Talvez este seja um dos filmes mais esperados por muitas pessoas, o que não era o caso para mim, mas com certeza é um dos melhores filmes do ano, e não tenho mais nada a acrescentar.

Crítica – Velozes e Furiosos 10 é um mundo de velocidade, adrenalina e perigos iminentes

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Foto: Reprodução/ Internet

Velozes e Furiosos 10 é o mais recente capítulo da icônica franquia cinematográfica que conquistou milhões de fãs ao redor do mundo. Nesta décima sequência, o público é novamente transportado para um mundo repleto de velocidade, adrenalina e perigos iminentes, com adições que prometem surpreender e cativar de maneira ainda mais intensa.

A trama centra-se em Toretto, interpretado magistralmente por Vin Diesel, e sua equipe de pilotos habilidosos. Desta vez, eles enfrentam um novo vilão com uma motivação pessoal e obscura: a vingança contra seu próprio pai. Esse antagonista, marcado por transtornos mentais, cria uma atmosfera de tensão e incerteza que coloca em risco a vida de Toretto e de sua equipe, elevando o drama a um novo nível.

Uma das adições mais intrigantes ao enredo é o retorno de antigos rivais que, em uma reviravolta surpreendente, se unem a Toretto para enfrentar o novo inimigo comum. Essa dinâmica de alianças inesperadas e parcerias duvidosas adiciona camadas de complexidade à trama, mantendo o público constantemente em suspense e ávido por desvendar quem está verdadeiramente ao lado de quem.

Como é característico da franquia, o filme leva a ação desenfreada a um novo patamar. As cenas de perseguição são intensas, repletas de manobras arriscadas e acrobacias espetaculares, proporcionando uma verdadeira festa visual para os amantes do gênero. A direção habilidosa e a qualidade técnica do filme garantem que cada momento de ação seja envolvente e eletrizante, mantendo o público grudado na tela.

No entanto, o filme não se limita apenas à ação, ele explora temas mais profundos, como a importância da família, a redenção e a superação de adversidades. Através dos personagens carismáticos e bem desenvolvidos, o filme provoca reflexões sobre questões universais, tornando a trama mais rica e emocionalmente impactante.

O elenco merece destaque por suas atuações notáveis. Vin Diesel entrega uma performance impecável, personificando com maestria o icônico Toretto, com sua determinação inabalável e aura de liderança. Os demais membros do elenco também brilham, trazendo nuances e carisma aos personagens que se tornaram queridos ao longo da saga.

O desfecho é de tirar o fôlego, culminando em uma cena angustiante que coloca Toretto e seu filho em uma situação de vida ou morte. Esta conclusão eletrizante deixa os espectadores ansiosos por um possível filme épico que possa encerrar a franquia com chave de ouro.

Em resumo, o filme é uma montanha-russa de emoções, repleta de ação eletrizante, reencontros surpreendentes e reviravoltas cativantes. Com sua qualidade técnica impecável, elenco talentoso e uma trama que equilibra adrenalina com reflexões mais profundas, o filme oferece uma experiência cinematográfica que agrada tanto aos fãs de longa data quanto aos novos espectadores em busca de entretenimento de qualidade. Prepare-se para mergulhar em um universo de velocidade e intensidade como nunca antes.

Crítica – O Pastor e o Guerrilheiro mostra o passado mirando em nosso futuro

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Foto: Reprodução/ Internet

Inspirado no livro de Glênio Sá, o longa-metragem brasileiro O Pastor e o Guerrilheiro é ambientado entre duas linhas temporais, sobrepondo cenas entre 1968 a 1974 com a história de Miguel, um comunista que se perdeu do seu grupo e foi pego por militares, torturado e trancafiado numa cela onde conheceu Zaqueu, um cristão evangélico que foi preso por engano, e cenas dos últimos dias de 1999, antecedendo a virada do milênio, onde conhecemos Juliana, ativista que descobre ser filha de um coronel torturador na época da ditadura.

No primeiro momento do filme, somos apresentado ao Coronel que após cometer suicidio deixa parte de sua herança para Juliana, sua filha bastarda fruto de um relacionamento com sua empregada, neste momento conhecemos o primeiro conflito do longa, Juliana não sabe se irá aceitar ou não sua parte da herança, afinal, ela não quer receber dinheiro de um ex-torturador militar, isso vai contra todos os seus princípios e suas lutas, acompanhamos seus conflitos diários, hora envolvendo a sua avó que depende do SUS para fazer seu tratamento, hora entre ela e seu amigo, que embora leve uma vida confortável financeiramente falando, não se preocupa em saber de onde vem a fortuna da sua família, e julga Juliana por pensar em aceitar a herança. Um filme com histórias pesadas que se tornam menos densas por conta da forma que foram apresentadas, intercalando os momentos e décadas fazendo com que o espectador não se sinta cansado, mas sim estimulado a ver a solução daqueles problemas enfrentados por nossos protagonistas.

Com direção de José Eduardo Belmonte, o filme nos mostra o conceito de manter a lembrança viva para não cometermos os mesmos erros, e nos dá uma vontade de fazer diferente, a forma como a política e a juventude são apresentadas estão extremamente atuais, a força de vontade de se manter vivo e de um novo amanhã do personagem Miguel nos dá a perspectiva de alguém que estava no meio de um dos momentos mais sombrios do Brasil e ainda assim acreditava no propósito maior da sua causa, a forma de viver de Zaqueu nos mostra como embora a tempo passe a cicatriz sempre vai estar lá para lembrar do que foi passado, assombrando vidas e limitando o futuro dos que o rodeiam por temer que a diferença sempre traga alguma consequência que não possa ser suportada, já Juliana mostra como a promessa, e a luta por um futuro diferente abrange a todos, e que nenhuma luta é em vão.

Crítica – Guardiões da Galáxia Vol. 3 mantém o equilíbrio entre a melancolia e o otimismo

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Guardiões da Galáxia Vol. 3, a terceira e última parte da saga dos heróis intergalácticos da Marvel Studios, é um filme que explora temas mais profundos e sombrios do que suas antecessoras. Apesar disso, o longa-metragem consegue manter o equilíbrio entre a melancolia e a otimismo, proporcionando uma reflexão sobre a vida, seu propósito e a figura cultural de Deus.

O diretor James Gunn mais uma vez apresenta sua habilidade em manter a identidade da franquia. A química entre os personagens é um dos pontos fortes da produção, assim como as histórias divertidas que caracterizam o universo dos Guardiões. Mas desta vez, há uma carga emocional mais profunda, que envolve o passado do Rocket.

Chukwudi Iwuji interpreta o vilão Alto Evolucionário com maestria, sendo considerado um dos mais desalmados e puramente maus do Universo Cinematográfico Marvel. O personagem consegue envolver o público de diferentes maneiras, despertando emoções diversas.

Embora o personagem de Will Poulter, Adam Warlock, não tenha uma função muito clara no enredo, os outros membros do grupo têm seus momentos de destaque, e a dinâmica entre eles é respeitada pelo roteiro. A ação é conduzida de forma competente, com cenas eletrizantes que são impulsionadas por músicas que se tornam parte integrante da narrativa.

O filme também explora temas filosóficos, o que o diferencia de outras produções da Marvel. A mensagem otimista sobre a vida e seu propósito é uma das grandes lições que se pode tirar da trama, que consegue trazer reflexões profundas de forma acessível e divertida.

O filme é uma obra que se destaca por sua personalidade única e que difere em tom de sua própria franquia. A saída de James Gunn do comando dos Guardiões representa um desafio para quem assumir a responsabilidade no futuro, mas, ao mesmo tempo, também abre espaço para novas possibilidades criativas. No geral, o filme é um desfecho emocionante e satisfatório para a saga dos heróis espaciais mais queridos do MCU.

Além dos pontos já mencionados, o longa-metragem também destaca a importância da família e das relações interpessoais. O filme explora os laços afetivos entre os membros do grupo, mostrando que a união é a chave para superar os desafios que surgem no caminho.

A narrativa também se destaca por apresentar um olhar mais humano sobre os personagens, especialmente sobre Rocket, que enfrenta seus demônios interiores e descobre sua verdadeira identidade ao longo da trama. O arco do personagem é emocionante e traz uma nova dimensão para sua jornada, que já havia sido explorada nos filmes anteriores.

Outro ponto interessante é a participação de personagens secundários, que ganham mais destaque nesta última parte da saga. Mantis, interpretada por Pom Klementieff, tem um papel fundamental na trama, ajudando o grupo a enfrentar o vilão e lidando com suas próprias questões pessoais. Já Nebulosa, vivida por Karen Gillan, tem sua história de redenção concluída de forma satisfatória, fechando um arco que havia sido iniciado em filmes anteriores.

Com tudo isso, o longa se destaca como um dos filmes mais emocionantes e completos do MCU. A obra consegue equilibrar humor, filosofia, ação e emoção de forma magistral, criando uma experiência cinematográfica única e inesquecível.

A despedida de James Gunn do comando da franquia deixa um vazio, mas também abre espaço para novas possibilidades. Fãs aguardam ansiosamente para saber quem assumirá a responsabilidade de levar adiante as aventuras dos Guardiões da Galáxia no futuro.

No entanto, é importante lembrar que o legado deixado por Gunn e sua equipe é inegável. A franquia se tornou um sucesso de crítica e público, conquistando uma legião de fãs pelo mundo todo. Os Guardiões da Galáxia se estabeleceram como personagens icônicos do Universo Cinematográfico Marvel, deixando um legado que certamente será lembrado por muitos anos.

Crítica – Air: A história por Trás do Logo é um filme humanizado

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O filme, dirigido por Ben Affleck, é uma proposta leve e encantadora para uma sessão de cinema. O longa-metragem oferece uma visão fascinante e divertida sobre os bastidores da Nike e a icônica linha de tênis Air Jordan, explorando a trajetória dos personagens envolvidos com muito carisma e humanidade.

A trama se concentra em Sonny (interpretado por Matt Damon), um executivo da Nike que aposta sua carreira e a de sua equipe na contratação de Michael Jordan, um novato ainda não testado nas quadras da NBA. A história gira em torno dos desafios e das estratégias para trazer Jordan para a Nike, mostrando a coragem e a visão de Sonny em um momento crucial para a marca.

O filme, embora aborde o universo dos esportes e das marcas, se destaca por sua abordagem mais pessoal e menos capitalista. À medida que a narrativa avança, o público se vê envolvido de maneira cativante e afetuosa, torcendo pelos personagens e se surpreendendo com a profundidade das relações retratadas. A conexão com a mãe de Jordan, uma mulher forte e determinada, é um dos pilares emocionais do filme, destacando a importância da família e o papel crucial que ela desempenha na vida do atleta.

A produção se revela mais do que um simples filme sobre uma linha de tênis; é uma celebração das relações humanas e da determinação pessoal. O longa consegue transmitir uma sensação de conforto e proximidade, prometendo e entregando uma experiência rica em emoções e insights sobre o impacto das escolhas e das relações no mundo dos esportes e dos negócios.

Com uma abordagem que combina humor, drama e uma perspectiva mais íntima, o filme promete agradar a uma ampla audiência. Sua estreia nos cinemas brasileiros em 6 de abril marca a chegada de uma obra que não só entretém, mas também ressoa de forma significativa, oferecendo uma visão fresca e inspiradora sobre o sucesso e as conexões pessoais por trás de grandes marcas.

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