Crítica – Besouro Azul é um novo começo para o universo da DC

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Besouro Azul emerge como um alívio bem-vindo para os aficionados do subgênero de super-heróis, oferecendo uma trama acessível tanto para os iniciados quanto para aqueles que ainda não se aprofundaram nas intricadas histórias e quadrinhos. Uma decisão inteligente da produção foi não apresentar heróis da DC de maneira física; em vez disso, eles são sutilmente mencionados pela família do protagonista. Essa escolha se alinha com o atual período de reformulação em todo o universo da DC, onde a exposição física de personagens poderia comprometer o desenvolvimento dos personagens Jenny, Jaime e sua equipe, todos interpretados pelos atores deste filme.

A antagonista central do filme, Victoria Kord, interpretada magistralmente por Susan Sarandon, não possui raízes nos quadrinhos e foi criada exclusivamente para a produção cinematográfica. Sua motivação é impulsionada por uma busca vingativa devido à sua exclusão da herança da indústria fundada por seu pai. A personagem está disposta a tudo para consolidar a supremacia das Indústrias Kord no cenário global, buscando o Escaravelho, um artefato alienígena dotado de poderes mágicos. Sua ambição é realizar seu projeto grandioso, transformando sua empresa no nome dominante no setor. No entanto, a única ameaça que se interpõe é sua sobrinha Jenny Kord, interpretada por Bruna Marquezine, que se recusa a compactuar com os métodos e negócios sombrios de sua tia. Jenny acredita que tais atitudes destroem o legado de seu pai, um homem de caráter.

Jaime Reyes se vê arrastado para essa trama por mero acaso. Ao procurar um emprego na Torre Kord, ele se vê envolvido em um mistério que envolve Jenny e um misterioso artefato. Eventualmente, ele se torna hospedeiro do Escaravelho por um acidente. Incapaz de ignorar a situação, Jaime busca a ajuda de Jenny, o que os coloca em uma série de perigos. O filme documenta sua jornada para proteger sua família, lidar com as consequências de suas ações e dominar os poderes conferidos pelo Escaravelho.

O filmeestá marcado para estrear em 17 de agosto e promete cativar o público, especialmente no Brasil, onde a oportunidade de ver Bruna Marquezine em seu primeiro papel no universo DC é irresistível. Sua atuação exemplar brilha no filme. O protagonista, Xolo Maridueña, também faz uma estreia impressionante nas telonas. Apesar de serem novatos em Hollywood, ambos demonstram uma química notável, o que, segundo o diretor Angel Manuel Soto, foi uma peça fundamental para o sucesso do casal protagonista.

O filme cativa com suas performances sólidas e uma trama envolvente. O núcleo familiar acrescenta um toque divertido e leve, enquanto as cenas dramáticas evocam emoção e as sequências de luta mantêm os espectadores em suspense. A jornada de desenvolvimento do personagem principal, da negação à aceitação de seu novo papel como super-herói, é explorada com profundidade. O filme é repleto de humor cativante e referências latinas, destacando-se como um dos melhores exemplos em um subgênero que muitas vezes enfrenta saturação.

Crítica – John Wick 4: Baba Yaga é uma adição triunfante à franquia de suspense de ação

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O filme se revela como uma adição notável à renomada franquia de suspense e ação, expandindo o universo cinematográfico estabelecido e proporcionando uma experiência visualmente deslumbrante e envolvente para o público. Desde o primeiro até o último quadro, o filme se destaca como um exemplar de excelência em narrativa cinematográfica.

Do ponto de vista técnico, a produção é um verdadeiro espetáculo visual. Sob a direção de Chad Stahelski, o filme exibe uma maestria notável em composição e movimentação de câmera. Stahelski, conhecido por seu domínio na direção de cenas de ação, utiliza essas habilidades de forma magistral, elevando a experiência visual. As cenas de luta são coreografadas com precisão impressionante, cada movimento meticulosamente planejado e executado. A cinematografia de Dan Laustsen merece destaque especial, com sua escolha de paleta de cores e iluminação que contribui para um tom visual imersivo e estilizado. A trilha sonora e o design de som, assinados por Tyler Bates e Joel J. Richard, intensificam ainda mais a energia pulsante do filme, ampliando a intensidade de cada cena e criando uma experiência auditiva tão poderosa quanto a visual.

O elenco brilha mais uma vez, reafirmando o status de John Wick como um dos ícones do gênero de ação. Keanu Reeves entrega uma performance carregada de profundidade emocional, elevando seu personagem além de uma simples máquina de matar. Donnie Yen, com suas habilidades excepcionais nas artes marciais, adiciona um novo nível de dinamismo ao filme, interpretando um aliado de Wick que iguala suas proezas. Ian McShane retorna em seu papel como Winston, o enigmático proprietário do Continental Hotel, trazendo uma aura de autoridade e seriedade que agrega profundidade ao enredo. O retorno desses talentos, já conhecidos por suas performances anteriores na franquia, garante um desempenho coeso e energético.

O antagonista, interpretado por Bill Skarsgård, é um destaque intrigante, mas o roteiro poderia ter explorado mais seu potencial. Skarsgård oferece uma performance convincente, mas os elementos visuais e característicos do personagem não são totalmente desenvolvidos, o que pode ser visto como uma oportunidade perdida. Apesar disso, o antagonista se estabelece como um adversário formidável para Wick, e sua introdução é impactante.

Shamier Anderson também oferece uma atuação envolvente como um novo personagem no universo de John Wick. No entanto, seu arco narrativo parece subdesenvolvido, e seu carisma inicial se perde nas diversas tramas do filme. É uma pena, pois Anderson é um ator promissor que poderia ter enriquecido ainda mais o filme se tivesse um papel mais proeminente.

Por fim, as sequências de luta são algumas das melhores da franquia, com coreografias intrincadas e precisas que conferem um peso real a cada movimento. O filme se destaca pelo seu compromisso com efeitos práticos e acrobacias, resultando em cenas emocionantes que mantêm o público na ponta da cadeira.

O filme é uma produção de ação impressionante que agradará tanto aos fãs da franquia quanto aos novatos. Embora o roteiro pudesse ter explorado mais alguns personagens, o filme é uma conquista notável, com aspectos técnicos e atuações que elevam a experiência. Chad Stahelski e sua equipe reafirmam sua maestria em criar filmes de ação empolgantes e memoráveis.

Crítica – É Assim Que Acaba traz narrativa que se destaca entre os romances recentes

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O filme, estrelado por Blake Lively e Justin Baldoni, traz uma narrativa que se destaca entre os romances recentes no cinema. Baseado no livro homônimo da autora Colleen Hoover, o longa conta a história de Lily Bloom (Blake Lively), uma jovem que decide recomeçar a vida em Boston, onde abre uma floricultura. Logo após sua mudança, ela se encanta por Ryle (Justin Baldoni), um possível amor que parece promissor. No entanto, os traumas de infância de Lily desempenham um papel crucial na complexidade de seu relacionamento. Tudo parece perfeito até a chegada de Atlas (Brandon Sklenar), o primeiro grande amor de Lily, que abala o mundo que ela construiu ao lado de Ryle. Agora, Lily se vê diante de uma escolha difícil que poderá mudar sua vida.

Para quem conhece a história, o filme cria uma tensão constante desde o início, enquanto para os novos espectadores, o amor floresce em cada cena. A narrativa é contada principalmente a partir da perspectiva de Lily, o que, através do roteiro, da edição e do jogo de câmeras, proporciona uma imersão profunda na vida da protagonista. Essa abordagem permite que o espectador veja o mundo pelos olhos de Lily, questionando as nuances apresentadas e desenvolvendo uma empatia genuína pela personagem.

Blake Lively merece aplausos por sua interpretação impecável de Lily Bloom. Apesar das críticas iniciais sobre sua escolha para o papel, Lively entrega uma performance autêntica e emocionante, capturando a essência da personagem do livro. Sua escolha de expressões, timing nas piadas, e carisma enriquecem ainda mais a trama.

Um dos principais desafios do filme era retratar o passado de Lily de forma convincente. As cenas de flashback foram executadas com maestria, conectando-se de maneira coesa ao longo da narrativa e acrescentando camadas importantes à história. Kevin McKidd, que interpreta o pai de Lily, também merece destaque por sua performance intensa, especialmente em uma das cenas mais dramáticas do filme.

Resenha – Vingadores do Futuro é a união perfeita entre o universo da Marvel e o mangá japonês 

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O universo dos Vingadores da Marvel sempre foi um dos mais queridos pelos fãs de quadrinhos em todo o mundo. A equipe de heróis, formada por personagens icônicos como Homem de Ferro, Capitão América, Thor e Hulk, sempre foi sinônimo de aventura, ação e emoção. E agora, com a chegada do mangá Vingadores do Futuro, os fãs têm ainda mais motivos para se animarem. 

Baseado no universo dos Vingadores da Marvel, “Vingadores do Futuro” apresenta novos personagens baseados nos personagens de mangá japonês, além dos clássicos Vingadores. Com uma técnica de ilustração que mistura traços do mangá com quadrinhos convencionais, o mangá é voltado para o público infantil, com uma leitura muito leve e fácil de entender. 

A história do mangá é envolvente e empolgante. Os heróis da equipe Vingadores do Futuro têm a difícil tarefa de proteger o planeta Terra de ameaças inimagináveis. Mas, para isso, precisam trabalhar em equipe, cada um utilizando seus poderes e habilidades para derrotar o mal que ameaça o mundo. 

Os personagens de “Vingadores do Futuro” são muito bem construídos e cativantes. Cada um tem sua personalidade própria e única, o que faz com que o leitor se identifique e torça por eles. Além disso, a interação entre os personagens é muito bem desenvolvida, o que cria um ambiente de camaradagem e amizade entre eles. 

Outro ponto forte do mangá é a sua arte. Os desenhos são extremamente bem feitos e detalhados, com uma mistura perfeita entre os traços do mangá japonês e os quadrinhos convencionais. As cenas de ação são espetaculares, com uma dinâmica que prende o leitor e o faz sentir como se estivesse dentro do mangá. 

Por ser voltado para o público infantil, “Vingadores do Futuro” apresenta uma linguagem simples e acessível, o que torna a leitura muito fácil e prazerosa. Mas, mesmo assim, a história não é simplista. Ela é capaz de cativar não apenas as crianças, mas também os adultos que gostam de uma boa aventura. 

Em resumo, “Vingadores do Futuro” é um mangá que vale a pena ser lido. Com uma história envolvente, personagens cativantes e uma arte incrível, ele é capaz de conquistar o coração dos fãs de quadrinhos em todo o mundo. Se você ainda não conhece, não perca mais tempo e comece a ler agora mesmo. 

Crítica – Wonka: Nostalgia e encanto no universo do chocolate

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Antes de se estabelecer como o cérebro visionário por trás da maior fábrica de chocolate do mundo, Willy Wonka enfrentou uma série de desafios que moldaram seu destino. Optando por abandonar seu lar, embarcou em uma jornada extraordinária, atravessando obstáculos que incluíram encontros com os icônicos assistentes, os Oompa Loompas, e também com indivíduos determinados a sabotar sua ascensão profissional. Conscientes do potencial de Willy, esses adversários estavam empenhados em derrubá-lo a todo custo, cientes de que seu sucesso representaria uma ameaça aos lucros das três principais potências do universo do chocolate na época.

A película oferece uma imersão nos detalhes nostálgicos do clássico de 1971, estrelado por Gene Wilder. Desde os trejeitos característicos do personagem, como as repetitivas subidas e descidas das escadas, até a presença marcante da icônica música “Pure Imagination” ao longo da narrativa, com uma notável interpretação de Chalamet na canção.

O filme cativa com sua atmosfera infantil extremamente agradável, capaz de encantar espectadores de todas as idades, e soube explorar de maneira eficaz suas duas horas de duração, embora não seja uma imposição estrita. Consegue arrancar sorrisos espontâneos ao longo de toda a projeção, proporcionando uma experiência cinematográfica leve e prazerosa.

Além da trama principal, o filme adiciona uma camada narrativa adicional centrada na pequena Noodle, que está em busca de suas origens. Essa história secundária contribui para a riqueza do enredo, oferecendo uma dimensão emocional adicional e expandindo o universo do filme de maneira envolvente. A jornada de Noodle adiciona uma profundidade que ressoa emocionalmente com o público, enriquecendo ainda mais a narrativa e acrescentando um toque de complexidade à trama geral.

Crítica – Múmias e o Anel Perdido é carismático e divertido

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O filme nos apresenta uma aventura animada que segue três múmias enquanto elas se infiltram em Londres para recuperar uma antiga aliança de casamento da Família Real, que foi furtada pelo ambicioso arqueólogo Lord Sylvester Carnaby. Embora a premissa possa parecer familiar, a animação consegue cativar seu público-alvo, composto principalmente por crianças e adolescentes.

A estrutura narrativa do filme não foge muito dos clichês comuns em produções do gênero. As histórias de animação que misturam aventuras e comédia frequentemente seguem um padrão similar, e este não é uma exceção. No entanto, a execução é suficientemente encantadora para garantir que os pequenos espectadores se mantenham engajados. Os personagens principais são carismáticos e têm uma dinâmica que contribui para o apelo geral do filme, apesar de alguns diálogos e piadas não atingirem seu potencial máximo de humor. Ainda assim, há momentos de diversão genuína e risadas garantidas, mesmo que esparsas.

A animação é ideal para uma saída em família ao cinema ou até mesmo para um momento de descontração sozinho. O longa oferece uma pausa agradável dos problemas cotidianos e proporciona uma diversão leve e sem grandes pretensões. Além disso, o filme inclui uma cena pós-créditos, que pode ser um atrativo extra para os fãs de surpresas cinematográficas.

A produção americana é dirigida pelo cineasta espanhol Juan Jesús García Galocha, conhecido por seu trabalho em “No Mundo da Lua”. O roteiro é coescrito por Jordi Gasull, que também trabalhou em “As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas”. A trilha sonora, que adiciona um charme extra ao filme, é composta por Fernando Velazquez, vencedor do Prêmio Goya.

“Múmias e o Anel Perdido” estreia nas telonas nesta quinta-feira, 23 de fevereiro, com distribuição da Warner Bros. É uma excelente escolha para quem busca uma experiência cinematográfica leve e agradável.

Crítica – O Dublê é uma jornada eletrizante pelos bastidores de hollywood

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O filme “O Dublê” mergulha de cabeça em um turbilhão de adrenalina e emoção, oferecendo aos espectadores uma experiência cinematográfica eletrizante e memorável. Com Ryan Gosling e Emily Blunt liderando o elenco, somos levados a uma jornada fascinante pelos intrincados bastidores de Hollywood, onde a linha entre realidade e ficção se desfaz em uma trama irresistível.

Sob a direção hábil de David Leitch, conhecido por seus trabalhos em filmes como “John Wick” e “Deadpool 2”, somos apresentados a Colt Seavers (interpretado por Gosling), um dublê experiente que se vê obrigado a abandonar sua carreira após um acidente devastador. Sua vida toma um rumo inesperado quando Olivia (interpretada por Blunt), uma roteirista talentosa e objeto de seu afeto, o convida a participar de seu mais recente projeto cinematográfico.

A partir desse ponto, somos levados a uma aventura emocionante e repleta de risadas, onde a química entre os personagens é palpável e as cenas de ação são de tirar o fôlego. Gosling e Blunt brilham em seus papéis, entregando performances envolventes que nos cativam do início ao fim.

A trilha sonora, cuidadosamente selecionada, eleva ainda mais a experiência do filme, com destaque para a envolvente “All too Well” de Taylor Swift, que se entrelaça de forma magistral com a história de amor dos protagonistas.

O longa não se contenta em ser apenas um filme de ação excepcional; ele transcende os limites do gênero ao apresentar uma narrativa complexa e em camadas, convidando o público a explorar temas como a importância dos dublês no cinema. O filme lança luz sobre esses profissionais muitas vezes esquecidos, destacando sua coragem e dedicação ao arriscar suas vidas para dar vida às cenas mais emocionantes das telonas.

Ao fazer isso, o filme nos faz refletir sobre a discrepância entre a fama dos atores e o anonimato dos dublês, oferecendo uma homenagem merecida a esses verdadeiros heróis por trás das câmeras. É uma lembrança poderosa de que, por trás de cada grande história cinematográfica, existe uma equipe talentosa e dedicada, trabalhando incansavelmente para criar a magia que vemos na tela grande.

Crítica – Dungeons & Dragons traz a magia das partidas de RPG para as telas do cinema

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Quando soube da adaptação para o cinema do clássico jogo de RPG Dungeons & Dragons, confesso que tive minhas reservas. A experiência de Hollywood com filmes baseados em jogos tem sido, na maioria das vezes, desastrosa, e a ideia de trazer um jogo de RPG para a tela grande parecia uma aposta arriscada. No entanto, após assistir a Honra entre Rebeldes, minha perspectiva mudou radicalmente.

Dirigido por John Francis Daley e Jonathan Goldstein, o filme apresenta uma abordagem que consegue capturar a essência das partidas clássicas de D&D e a transforma em uma aventura visualmente deslumbrante. Embora o desenvolvimento da trama seja acelerado e possa deixar alguns espectadores desorientados no início, o ritmo frenético mantém a audiência entretida do começo ao fim.

A história segue um grupo de ladrões em uma missão para roubar um artefato poderoso de um mago, enfrentando criaturas fantásticas e situações cada vez mais absurdas ao longo do caminho. As bizarrices e elementos fantasiosos do enredo podem parecer exagerados, mas o roteiro mantém-se coeso, evitando que a narrativa se perca.

O elenco é um dos pontos altos do filme. Chris Pine, conhecido por seus papéis em Star Trek e Mulher-Maravilha, brilha como o carismático líder do grupo de ladrões. Sua performance sólida e bem construída faz com que o público se identifique com seu personagem. Justice Smith, que já teve destaque em Pokémon: Detetive Pikachu e Jurassic World: Reino Ameaçado, traz uma combinação de inocência e vulnerabilidade ao seu papel de jovem ladino, tornando-o ainda mais cativante.

Michelle Rodriguez, com sua habitual intensidade, interpreta mais uma personagem de temperamento forte e destemido. Embora o papel não seja uma grande novidade em sua carreira, ela consegue infundir a personagem com nuances que a tornam interessante. Sophia Lillis também se destaca, roubando a cena com seus poderes impressionantes e sequências de ação emocionantes, mostrando que tem um futuro promissor em Hollywood.

Apesar de suas qualidades, Honra entre Rebeldes não é um filme perfeito. Algumas cenas são previsíveis e o roteiro poderia ter explorado mais a dinâmica entre os personagens. No entanto, o filme entrega uma aventura repleta de magia, fantasia e ação, agradando especialmente aos fãs do gênero.

A produção pode não revolucionar o gênero ou apresentar inovações surpreendentes, mas é uma opção divertida e empolgante para quem busca uma aventura épica no cinema. Com um elenco talentoso e uma direção competente, o filme é uma escolha que vale a pena para aqueles que apreciam um pouco de escapismo e magia nas telonas.

Crítica – Campeões é divertido e tocante que aquecerá seu coração

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No mundo em que vivemos, onde os direitos de todos deveriam ser algo comum e aceito, e onde a discriminação deveria ser uma palavra esquecida, percebemos que ainda temos muito o que evoluir. Este filme, ao mesmo tempo em que é divertido, é tocante e nos mostra uma mensagem tão linda que com certeza sairemos do cinema com o coração quentinho e alegre. O longa-metragem é um remake do drama espanhol Forjando Campeões, lançado em 2018.

O longa é um ótimo filme para se assistir e sair do cinema com a energia lá em cima. A trama acompanha Marcus, interpretado por Woody Harrelson (Venom), que, por sinal, está excelente no papel. Acredito que não poderia ter sido feita uma escolha melhor para o personagem, pois ele dá vida a um técnico de basquete profissional que começa a treinar um time de jogadores com deficiência intelectual como parte de sua sentença de serviço comunitário. Seu desafio não é apenas levar o time à vitória, mas também se conectar com os jogadores e aprender a lidar com as diferenças entre eles.

O filme apresenta muitos clichês, que são frequentemente vistos em filmes de esporte e superação. No entanto, consegue trabalhá-los de forma eficaz ao longo de toda a narrativa, tornando-a confortável e divertida de assistir. Embora previsível em certos momentos, a comédia não se limita apenas a momentos de diversão e alegria. Também mostra as dificuldades enfrentadas por cada personagem, tanto como atletas quanto como pessoas com deficiência. A superação demonstrada a cada treino e no dia a dia nos mostra ainda mais como somos capazes de superar qualquer obstáculo que nos seja proposto, e como a determinação e a persistência para alcançarmos nossos objetivos são válidas.

Ao longo do filme, Woody Harrelson oferece uma interpretação brilhante e possui uma sensibilidade ímpar, conferindo ao personagem uma voz tão tocante que com certeza tocará o coração do espectador na poltrona. Ele consegue retratar o técnico como alguém ambicioso e cabeça dura, ao mesmo tempo que revela seu lado romântico e extremamente sensível. A química entre ele e Kaitlin Olson (Alex) na tela é impecável, trazendo leveza e diversão ao enredo. O elenco demonstra uma grande sinergia e consegue manter um alto nível de qualidade, conferindo à história contada um tom leve e emocionante.

Além disso, o filme aborda de forma sensível e realista as questões relacionadas à deficiência intelectual, mostrando o potencial e a habilidade dos jogadores que compõem o time. Ao explorar as dificuldades que eles enfrentam em suas vidas diárias, tanto no âmbito esportivo quanto pessoal, somos convidados a refletir sobre a importância da inclusão e da aceitação das diferenças. A narrativa ressalta a capacidade de cada pessoa de superar desafios, conquistar seus sonhos e encontrar seu lugar no mundo.

É interessante observar que o filme equilibra habilmente os momentos de comédia e diversão com cenas mais emotivas, que evocam empatia e sensibilidade. Ele nos lembra que, por trás das limitações e obstáculos, existem histórias de superação e força que merecem ser valorizadas. A mensagem transmitida é poderosa e inspiradora, lembrando-nos de que todos têm o direito de serem reconhecidos, respeitados e amados, independentemente de suas habilidades ou diferenças.

Campeões é um filme que nos faz rir, chorar e refletir sobre a importância de construirmos uma sociedade mais inclusiva e igualitária. Com seu elenco talentoso, narrativa envolvente e mensagem positiva, ele nos convida a enxergar além das limitações e a valorizar a diversidade. É uma obra que toca o coração, nos lembra da resiliência humana e da capacidade de transformar desafios em oportunidades de crescimento e união.

Em suma, a obra é um filme que vai além de ser apenas uma história de superação esportiva. É um lembrete poderoso de que, apesar das diferenças, todos merecem igualdade de oportunidades e respeito. Ao assistir a esse filme, somos convidados a refletir sobre nossas próprias atitudes e ações em relação à inclusão e à aceitação das diferenças. É uma experiência cinematográfica que certamente nos deixará com o coração aquecido e a alma inspirada.

Resenha – Gild é o início de uma fantasia épica

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Foto: Camylla Silva/ Almanaque Geek

Gild é uma releitura da tão conhecida história do rei Midas, porém cheia de originalidade, é uma fantasia dark. A escrita da Raven Kennedy é instigante, imersiva e totalmente envolvente. Somos transportados a mente da Auren rapidamente e mergulhamos em sua gaiola dourada, onde o rei a mantém presa há 10 anos. Auren é sua favorita, o “mascote” intocável do castelo. Uma protagonista intensa, acompanhar a mente dela foi um prazer. Conhecemos o Sexto reino, onde literalmente tudo é de ouro.

Recheado de plots twists, aquelas reviravoltas de tirar o fôlego quando menos esperamos… Personagens sendo bem construídos, diálogos que prendem a atenção, é uma série que tem grande potencial e iniciou causando impacto.

Para os fãs de fantasia que estão um pouco cansados de mais do mesmo, Gild traz um prato recheado de novidades. Essa foi uma leitura rápida e certeira demais, não há monotonia, fui envolvida pela narrativa e atmosfera criada pela autora e me senti em um novo lar… Já esperando ansiosamente por mais dos 6 reinos, por mais da jornada de autoconhecimento e libertação da Auren. Estamos começando aqui uma fantasia épica.

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