Sessão da Tarde desta segunda (03) traz história de superação e talento em Mãos Talentosas – A História de Ben Carson

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Nesta segunda, 3 de novembro, a Sessão da Tarde da Globo traz aos telespectadores uma história de superação que inspira gerações: Mãos Talentosas – A História de Ben Carson. O filme retrata a vida do neurocirurgião que saiu de uma infância marcada por dificuldades e limitações acadêmicas para se tornar referência mundial em sua área, mostrando como determinação, disciplina e apoio familiar podem transformar vidas. As informações são do AdoroCinema.

Ben Carson, interpretado por Cuba Gooding Jr., nasceu em Detroit e cresceu em meio a dificuldades financeiras. Na escola, suas notas eram baixas, e ele mesmo não acreditava no próprio potencial. Para quem o conhecia, o futuro parecia limitado, sem grandes perspectivas. Mas o que Ben não sabia era que sua vida mudaria completamente graças à força de vontade de sua mãe, Sonya Carson, e à própria determinação de superar obstáculos.

Sonya, interpretada por Kimberly Elise, era uma mãe solteira com pouco estudo formal, mas cheia de coragem e amor pelos filhos. Ela implementou regras rígidas, incentivou a leitura e o estudo, e, de forma silenciosa, ajudou Ben e seu irmão Curtis a acreditarem que poderiam ir além do que a sociedade esperava deles. Mesmo sem revelar que não sabia ler bem, Sonya pediu que os filhos escrevessem resenhas de livros que liam, estimulando a disciplina e o pensamento crítico.

Em pouco tempo, os resultados começaram a aparecer: Ben saiu do último lugar da turma para se tornar um dos melhores alunos. Esse marco não só mudou sua vida, mas também mostrou que dedicação e incentivo familiar podem abrir portas inesperadas, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

Obstáculos, fé e amadurecimento

O filme também não esconde os momentos de desafio emocional na vida do jovem Ben. Entre confrontos com colegas na escola e episódios de temperamento explosivo, ele precisou aprender a lidar com raiva e frustrações. Sua fé adventista do sétimo dia se tornou uma âncora, ajudando-o a refletir sobre seus atos e a encontrar um caminho de perdão e equilíbrio.

Mais tarde, Ben conquista uma bolsa de estudos para a Universidade de Yale, onde conhece Candy Rustin, sua futura esposa, que se torna parceira fundamental em sua trajetória pessoal e acadêmica. O filme mostra não apenas sua formação como médico, mas também os desafios éticos e emocionais que enfrentou como residente em neurocirurgia no Hospital Johns Hopkins.

Entre os momentos de maior tensão está a decisão de operar um paciente à beira da morte sem supervisão, assumindo riscos enormes para salvar uma vida. Essas cenas reforçam o comprometimento de Ben com sua vocação e a coragem necessária para seguir um caminho pouco convencional, mas fundamental para o bem de seus pacientes.

Um feito histórico

O ponto alto da narrativa ocorre em 1987, quando Ben Carson viaja para Ulm, na Alemanha, para realizar um procedimento arriscado: a separação de gêmeos siameses unidos pela cabeça. O filme acompanha cada etapa do planejamento meticuloso, mostrando não apenas a habilidade técnica do médico, mas também a tensão emocional envolvida em uma operação de vinte e duas horas.

O sucesso da cirurgia não só salva a vida das crianças, mas também consolida Ben Carson como referência mundial na neurocirurgia pediátrica. É um momento que celebra o talento, a dedicação e a coragem de quem transformou adversidade em excelência.

Reconhecimento e premiações

O longa-metragem estreou em 2009 na televisão e conquistou elogios da crítica. Cuba Gooding Jr. recebeu indicação ao Screen Actors Guild Awards de Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme, enquanto Thomas Carter, diretor do longa, foi indicado ao prêmio Directors Guild of America. O filme também ganhou reconhecimento em outras premiações, incluindo o Critics’ Choice Television Awards e quatro indicações ao Creative Arts Emmy Awards.

Mais do que os prêmios, o filme é lembrado pelo impacto emocional de sua história, inspirando públicos de todas as idades e mostrando que, por trás de grandes feitos, sempre há disciplina, coragem e apoio familiar.

Onde assistir

Além da exibição na Sessão da Tarde, Mãos Talentosas – A História de Ben Carson pode ser assistido a qualquer momento em plataformas de streaming. No Sony One, o filme está disponível por assinatura, permitindo que você reveja a história inspiradora sempre que quiser. Já no Prime Video, é possível alugá-lo a partir de R$ 11,90, oferecendo uma opção prática para quem deseja acompanhar a trajetória de Ben Carson do conforto de casa.

Justiça de Goiás determina que Amazon retire anúncios do Prime Video para assinantes antigos e mantenha valor da mensalidade

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Se você assina o Prime Video há um tempinho e ficou revoltado com a enxurrada de anúncios que começaram a aparecer nos filmes e séries, temos uma boa notícia: o Tribunal de Justiça de Goiás decidiu que a Amazon precisa parar com essa história — pelo menos para os assinantes antigos.

A decisão é liminar (ou seja, ainda pode ser revista), mas já dá um alívio pra muita gente. O juiz mandou a Amazon tirar as propagandas do ar para quem assinou o serviço antes de abril de 2025, quando a empresa começou a incluir anúncios no catálogo. E mais: a empresa está proibida de cobrar aquela taxa extra de R$ 10 pra remover os anúncios. Quem já pagava R$ 19,90 por mês vai continuar pagando esse valor — sem comerciais no meio da maratona.

A bronca veio do Ministério Público, que acusou a Amazon de mudar as regras do jogo no meio da partida. Segundo a promotoria, a empresa impôs as mudanças sem aviso claro, transformando um serviço que antes era 100% sem anúncios em algo que agora parece TV aberta — só que paga. O MP ainda disse que isso parece uma “venda casada disfarçada”, já que o cliente é forçado a pagar mais para ter a experiência que já estava incluída no plano original.

E a Justiça concordou. Para o tribunal, a Amazon foi nada transparente: não explicou quanto tempo durariam os anúncios, com que frequência eles apareceriam e nem deu escolha real para o usuário. Resultado? Frustrou a expectativa de quem assinou o serviço acreditando que ele era livre de propaganda — e agora se depara com interrupções em pleno filme de suspense ou no episódio final daquela série favorita.

A tal mudança começou oficialmente no Brasil em 2 de abril de 2025, e desde então todos os usuários — novos e antigos — passaram a ver propagandas antes e durante os conteúdos. Só que a reação foi imediata: redes sociais lotadas de reclamações, gente cancelando assinatura e críticas à falta de respeito com o consumidor.

Agora, com essa decisão provisória, a Amazon terá que voltar atrás pelo menos para quem já era assinante antes da mudança. A empresa ainda pode recorrer, então essa novela pode ganhar novos capítulos. Mas, por enquanto, os consumidores saem na vantagem.

Vamos acompanhar os próximos passos — e, quem sabe, isso não abre um precedente para outras plataformas pensarem duas vezes antes de empurrar anúncios goela abaixo?

No Sem Censura desta sexta (15/08), Cissa Guimarães recebe Diogo Nogueira em edição especial

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Nesta sexta, 15 de agosto de 2025, às 16h, a TV Brasil abre espaço para uma edição especial e repleta de emoção do Sem Censura. Sob o comando carismático de Cissa Guimarães, o programa recebe um dos nomes mais queridos e respeitados da música brasileira: Diogo Nogueira. Cantor, compositor e legítimo representante do samba, ele chega para uma conversa descontraída e cheia de memórias, que mistura histórias de família, música e até futebol.

Além de Diogo, o encontro conta com a presença da sambista Marina Íris — que também carrega a música no sangue e é prima do artista — e do eterno craque Junior, ex-jogador do Flamengo e da seleção brasileira, que hoje brilha como comentarista esportivo. A roda de conversa tem a mediação da jornalista Fabiane Pereira, especialista em música e cultura.

Para quem não puder acompanhar ao vivo pela TV, o programa será exibido simultaneamente no aplicativo TV Brasil Play e no canal da emissora pública no YouTube. E, para os fãs de podcast, o Sem Censura também estará disponível no Spotify, permitindo que a experiência vá além da telinha. Haverá ainda uma reapresentação na própria TV Brasil, às 23h30 do mesmo dia.

Uma tarde de samba, histórias e emoção

O programa promete ser muito mais que uma simples entrevista: será um mergulho afetivo na trajetória de Diogo Nogueira. Filho do saudoso sambista João Nogueira, ele cresceu em um lar onde a música não era apenas trilha sonora, mas um modo de viver. E, embora tenha sido criado entre rodas de samba e bastidores de shows, seu caminho até a carreira musical não foi imediato.

Durante a conversa, Diogo relembra que, na juventude, o futebol quase falou mais alto. Chegou a treinar em clubes e sonhar com a carreira de jogador profissional, mas a música acabou sendo o chamado mais forte — e o palco, seu destino inevitável. Essa transição, recheada de dúvidas e descobertas, será contada com o humor e a leveza que marcam sua personalidade.

Para os fãs, o ponto alto da atração será vê-lo deixar a bancada e assumir o microfone no palco do Sem Censura, interpretando sucessos que se tornaram parte da história recente do samba, como “Alma Boêmia”, “Tô Fazendo a Minha Parte”, “Clareou”, “Pé na Areia” e “Poder da Criação”. Entre uma música e outra, ele também vai revisitar canções imortalizadas pelo pai, reforçando a herança artística que mantém viva com orgulho.

Encontros que viram histórias

Um dos momentos mais aguardados será a interação entre Diogo e o craque Junior, que traz memórias de sua carreira como jogador e comentarista, mas também revela bastidores da amizade com o sambista e sua família. A conexão entre os dois vai muito além da admiração mútua: eles compartilham duas paixões intensas — o samba e o Flamengo. Histórias de arquibancada, bastidores de shows e momentos de celebração prometem render boas risadas.

A presença de Marina Íris acrescenta ainda mais calor ao encontro. Prima de Diogo, ela cresceu junto dele, partilhando festas familiares, primeiras composições e a convivência com João Nogueira. Ao lado do primo, Marina relembra causos da juventude, revelando um lado mais íntimo e afetuoso do artista, longe dos holofotes. É aquela conversa de família que o público raramente vê, mas adora assistir.

A debatedora Fabiane Pereira conduz o diálogo com sensibilidade e conhecimento de causa. Especialista em música brasileira, ela ajuda a costurar a narrativa, destacando momentos marcantes da carreira de Diogo, desde os primeiros passos até a consolidação como um dos principais nomes do samba contemporâneo. Fabiane também provoca reflexões sobre o papel do samba hoje, em um cenário musical cada vez mais diverso.

O legado de João Nogueira e a construção de uma identidade

Não há como falar de Diogo sem mencionar o pai, João Nogueira, figura fundamental para a história do samba. Fundador do Clube do Samba e compositor de obras-primas, João deixou um legado de resistência cultural, poesia e brasilidade. Diogo, por sua vez, carrega o sobrenome com respeito, mas sempre fez questão de trilhar seu próprio caminho, encontrando sua voz e estilo.

No programa, ele deve revisitar essas memórias, contando como foi crescer ao lado de artistas como Beth Carvalho, Martinho da Vila e Clara Nunes, que frequentavam sua casa e serviam de inspiração. Ao mesmo tempo, relembra a dor da perda do pai em 2000, quando tinha apenas 19 anos, e como a música foi um instrumento de cura e reconexão com a própria história.

Mais de uma década à frente do Samba na Gamboa

O público que acompanha a TV Brasil também se lembra de Diogo como apresentador. Durante mais de dez anos, ele comandou o Samba na Gamboa, um espaço dedicado a mostrar a diversidade e a vitalidade do samba brasileiro, recebendo artistas consagrados e novos talentos. O programa ajudou a reforçar sua imagem como um verdadeiro embaixador do gênero.

Hoje, o Samba na Gamboa segue no ar sob o comando da cantora Teresa Cristina, mas a marca de Diogo permanece viva no formato. No Sem Censura, ele deve compartilhar bastidores dessa experiência, desde encontros inesperados até descobertas musicais que se tornaram parte do seu repertório.

Samba, futebol e a alma carioca

O episódio especial também é uma celebração da cultura carioca. Samba e futebol, duas paixões que movimentam corações no Brasil, são temas recorrentes na conversa. Junior traz memórias de vitórias históricas com a camisa do Flamengo e da seleção brasileira, enquanto Diogo relembra jogos inesquecíveis no Maracanã, seja como torcedor ou como garoto sonhando em ser jogador.

Essa interseção entre música e esporte é um reflexo da própria história do Rio de Janeiro, onde a festa e a paixão se encontram nas ruas, nas rodas de samba e nos estádios. O programa mostra como essas expressões populares são parte da identidade nacional.

Para além da tela: a experiência multiplataforma

Um dos diferenciais dessa edição é a possibilidade de acompanhar o conteúdo em diferentes formatos. A transmissão simultânea pela TV, pelo TV Brasil Play e pelo YouTube permite que o público esteja presente de onde estiver. E, com o episódio também disponível em formato de podcast no Spotify, o Sem Censura se adapta aos hábitos de consumo contemporâneos, ampliando seu alcance e reforçando seu papel como vitrine da cultura brasileira.

Resumo da novela A Usurpadora de quarta-feira, 14/05 (SBT)

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Capítulo 043 – Quarta-feira, 14 de maio de 2025:

Estephanie, cada vez mais impaciente, pressiona Rodrigo para que ele denuncie Paulina às autoridades. No entanto, ele prefere manter a cautela e decide esperar pelo retorno de Carlos Daniel, na esperança de que o irmão resolva a situação com mais equilíbrio.

Enquanto isso, o pequeno Carlinhos continua sendo alvo de disputa. Ele se recusa a ir embora com Antônia, e por isso ela não consegue entregá-lo a Carlos Daniel — o que também a impede de receber a recompensa que tanto deseja. Mas o destino do menino dá uma guinada inesperada quando Isabel, atenta aos comportamentos suspeitos, descobre as verdadeiras e cruéis intenções de Antônia. Sem pensar duas vezes, Isabel toma uma decisão corajosa: leva Carlinhos diretamente à delegacia, tentando protegê-lo a todo custo.

Em outra frente da história, Douglas começa a observar com desconfiança o jeito como Paola se comporta em relação ao músico que conheceu na festa. A atitude dela o intriga e acende o alerta sobre suas reais intenções.

Enquanto isso, Estephanie continua tentando arrancar de Paulina a verdade sobre o paradeiro de Carlinhos. A conversa entre as duas vai muito além do presente — e acaba fazendo Paulina mergulhar nas lembranças de seu passado. Quando Estephanie sugere que Paulina e Paola podem ser irmãs gêmeas, a “usurpadora” é tomada por uma dúvida profunda. Ela se lembra da mãe, que faleceu levando consigo um segredo que talvez mudasse tudo.

Do lado de Paola, a vilã não está em sua melhor fase. Por conta das sequelas do acidente que sofreu, ela tem uma nova recaída. O médico a orienta a procurar o cirurgião que a operou, pois a situação pode ser mais delicada do que aparenta.

Dona Piedade, percebendo a gravidade de tudo que está acontecendo, pede a Paulina que viaje e vá ao encontro de Carlos Daniel, para ajudá-lo a encontrar o filho desaparecido. Sensível ao apelo, Paulina aceita — mas o reencontro guarda uma grande reviravolta. Ao chegar no hotel onde Carlos Daniel está hospedado com Leda, Paulina toma uma atitude surpreendente: revela que é a usurpadora. O choque da confissão promete abalar o que resta de confiança — e mudar o rumo de todas as relações.

Netflix anuncia “Guerreiras do K-Pop” como sua animação original mais assistida

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Quando o universo da música pop encontra a fantasia de um mundo habitado por caçadores de demônios, o resultado é algo único e inesquecível. Essa é a essência de Guerreiras do K-Pop, a animação original da Netflix que, desde seu lançamento em 20 de junho de 2025, não para de bater recordes e arrebanhar fãs ao redor do globo. Com 61,1 milhões de visualizações oficiais, o longa tornou-se o filme de animação original mais assistido da plataforma, superando marcas consolidadas e conquistando um espaço especial no coração dos espectadores.

Um fenômeno que vai além da tela

O sucesso de Guerreiras do K-Pop vai muito além da quantidade impressionante de visualizações. O filme alcançou com facilidade a atenção da crítica, da indústria do entretenimento e, principalmente, do público jovem, que vê ali um reflexo de suas próprias batalhas e sonhos. O título une o encanto da cultura pop coreana com uma trama envolvente, carregada de emoção, ação e, claro, muita música.

Por trás dessa produção vibrante está a Sony Pictures Animation, conhecida por seus projetos inovadores, e a Netflix, que reforça sua posição como plataforma que aposta na diversidade cultural e em histórias que dialogam com a atualidade global. O filme não apenas celebra o K-pop como fenômeno mundial, mas o reinventa em uma narrativa que mistura fantasia, mitologia e o poder transformador da música.

Nasce de uma paixão: a visão de Maggie Kang

A inspiração para o filme veio de uma vontade muito pessoal de Maggie Kang, diretora e co-roteirista da obra. Coreana-americana, Maggie desejava contar uma história que falasse sobre suas raízes de maneira autêntica, sem perder a universalidade que a cultura pop pode proporcionar. Em parceria com Chris Appelhans, Danya Jimenez e Hannah McMechan, ela criou um universo onde o K-pop se torna a arma mais poderosa contra o mal.

Essa busca por uma narrativa verdadeira e impactante levou a equipe a investir em uma animação que fizesse jus à riqueza visual dos shows de K-pop, à energia dos videoclipes e à delicadeza dos dramas coreanos. O resultado é uma estética única, que mistura iluminação de palco, fotografia editorial e a dinâmica característica dos animes japoneses.

Uma história que mistura fantasia, música e emoção

A trama se passa em um mundo onde o mal se manifesta em demônios que roubam as almas humanas para alimentar seu tirano, Gwi-Ma. Para conter essa ameaça, um trio de caçadoras de demônios, que ao longo das gerações usa o poder da voz para selar esses seres, mantém a barreira mágica chamada Honmoon. Hoje, essa missão é assumida pelo grupo feminino de K-pop Huntr/x, composto por Rumi, Mira e Zoey.

Enquanto brilham nos palcos com coreografias impecáveis e músicas contagiantes, as meninas vivem uma vida dupla como caçadoras de demônios. Mas o segredo mais difícil de Rumi guardar é sua própria origem: meio demônio, ela teme que essa verdade possa destruir tudo o que construíram.

Quando a rivalidade com a boy band demoníaca Saja Boys começa a ameaçar a segurança da barreira e a estabilidade do mundo, Rumi é forçada a confrontar seus medos, seu passado e sua verdadeira identidade. É uma narrativa carregada de temas profundos, como a vergonha cultural, a aceitação e a força da amizade.

Personagens complexos para uma geração que busca identificação

Um dos grandes acertos do filme está no elenco de vozes que dão vida a esses personagens tão ricos. Arden Cho, conhecida por suas atuações em séries de sucesso como Chicago Med e Teen Wolf, interpreta Rumi, a líder vocal do Huntr/x. Sua voz consegue transmitir a dualidade da personagem, dividida entre seu lado humano e demoníaco, enquanto sua voz de canto, feita por Ejae, dá o brilho necessário às cenas musicais.

May Hong, Audrey Nuna, Ji-young Yoo, Rei Ami e Andrew Choi completam o grupo, cada um trazendo sua personalidade e talento para compor o trio principal e seus antagonistas, como Ahn Hyo-seop no papel de Jinu, líder da boy band rival. O passado complexo de Jinu adiciona camadas de drama e empatia ao personagem, rompendo com clichês do “vilão unidimensional”.

Outro destaque do elenco são nomes como Yunjin Kim, Ken Jeong e Daniel Dae Kim, que interpretam personagens coadjuvantes essenciais, equilibrando humor, mistério e emoção na narrativa.

A diversidade do elenco e o envolvimento de dubladores e cantores de várias origens refletem a vontade da produção de fazer algo culturalmente rico, acessível e, ao mesmo tempo, fiel às suas raízes coreanas.

A música como alma do filme

Não seria exagero dizer que a trilha sonora de Guerreiras do K-Pop é protagonista tanto quanto os personagens. Com composições originais do renomado Marcelo Zarvos, o filme mistura pop, hip-hop e baladas de uma forma que amplifica a emoção e o ritmo da história.

Músicas como “Golden” e “Takedown” são mais que faixas para embalar cenas; elas são armas narrativas, que impulsionam o desenvolvimento dos personagens e das relações entre eles. O sucesso da trilha sonora nas paradas da Billboard, Spotify e outras plataformas comprova o impacto da produção no cenário musical atual.

Esse casamento perfeito entre imagem e som elevou o filme a um patamar de sucesso multidimensional — não apenas entretendo, mas criando uma experiência sensorial completa.

O legado de uma produção que respeita e inova

O cuidado com que a equipe de criação abordou o projeto desde seu início, em 2021, é visível em cada detalhe. O desafio de contar uma história tão culturalmente específica para um público global foi enfrentado com respeito, pesquisa e muita paixão.

A Sony Pictures Animation, com sua experiência em filmes inovadores como Homem-Aranha no Aranhaverso, trouxe um alto padrão técnico e criativo. A Netflix, por sua vez, deu o suporte necessário para que a produção tivesse alcance internacional, reforçando seu compromisso com narrativas diversas e inclusivas.

O resultado não é apenas um filme de entretenimento, mas um marco para a indústria da animação e para a representação cultural na mídia.

Aclamado por crítica e público

Desde sua estreia, a recepção foi esmagadoramente positiva. Críticos destacaram a qualidade da animação, o roteiro equilibrado entre ação e emoção, a profundidade dos personagens e, claro, a trilha sonora que conquistou as paradas musicais.

Fãs da cultura coreana, do K-pop e da animação encontraram na obra uma produção digna e emocionante. Além disso, o filme atingiu audiências que normalmente não estariam tão próximas, aproximando mundos e fortalecendo pontes culturais.

Por que você precisa ver essa animação?

Se você gosta de histórias com protagonistas femininas fortes, música envolvente e temas atuais, este filme é para você. Ele combina batalhas épicas e dilemas pessoais com a energia contagiante do K-pop, criando uma experiência única que fica na memória e no coração. Mais que um entretenimento, é um convite para refletir sobre quem somos, de onde viemos e o poder que temos para superar nossos medos.

Marcelo Mansfield relembra trajetória no humor e anuncia peça comemorativa no programa “Companhia Certa” desta segunda (28/07)

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Sabe aquele cara que você talvez não lembre o nome de primeira, mas assim que ele aparece na tela você pensa “pô, esse aí marcou minha infância”? Pois é. Esse cara é Marcelo Mansfield, e ele vai estar na madrugada desta segunda-feira, 28 de julho de 2025, a partir da meia-noite, batendo um papo dos bons com Ronnie Von, no programa “Companhia Certa”, da RedeTV!.

Com quase quatro décadas de carreira, Mansfield é uma daquelas figuras que seguram a marra do riso sem forçar a barra. Ele transita do teatro à TV com a mesma naturalidade com que muda de personagem no palco. E agora, num momento pra lá de especial, ele anuncia um novo espetáculo solo, “O Show do Mansfield”, que estreia em agosto, em São Paulo, pra celebrar suas quatro décadas de estrada.

Mas não espere uma entrevista certinha, com roteiro fechado e frases prontas. O que vai ao ar é mais parecido com uma conversa de bar entre dois amigos que se admiram de verdade — recheada de lembranças, piadas e até uns desabafos sobre a arte de fazer humor no Brasil.

Quem é esse tal de Mansfield?

Se você cresceu nos anos 90 e assistia TV Cultura, é bem provável que tenha visto um sujeito de jaleco, meio doido e totalmente carismático chamado Dr. Barbatana, no programa “Rá-Tim-Bum”. Adivinha quem era? Sim, ele mesmo, Marcelo Mansfield.

Mas a história dele vai muito além disso. O cara foi um dos primeiros a apostar no tal do stand-up comedy por aqui, quando ainda era novidade e ninguém entendia direito o formato. Lá por 2005, ele fundou o Clube da Comédia Stand-Up, e trouxe junto uma galera que depois ficou gigante, tipo Danilo Gentili, Oscar Filho e Marcelo Adnet.

“Eu só queria rir das coisas e fazer os outros rirem também”, conta Mansfield durante o programa. E não é modéstia. A verdade é que ele ajudou a desenhar um novo jeito de fazer humor no país — mais direto, mais cru, mais verdadeiro.

Dos palcos ao sofá da sala

Se você ainda acha que não conhece Mansfield, talvez tenha cruzado com outro personagem icônico dele: o impagável “Seu Merda”, figura ácida, debochada e um tanto revoltada, nascida no projeto “Terça Insana” e que depois foi parar no “Agora É Tarde”, da Band. Politicamente incorreto no melhor dos sentidos, o personagem fazia graça justamente por ser um retrato do absurdo da sociedade.

Mansfield sempre teve essa pegada: humor com conteúdo, com um pé no teatro e outro no cotidiano. Ele não tem medo de cutucar a ferida, mas faz isso com tanta inteligência que até quem se sente atingido, ri. E isso, convenhamos, é uma arte.

O novo espetáculo: Mansfield por ele mesmo

E é justamente isso que ele traz de volta com “O Show do Mansfield”. A peça não é só um show de stand-up, nem uma coletânea de personagens — é quase uma autobiografia cômica no palco, onde ele revisita momentos marcantes, personagens inesquecíveis e situações bizarras da vida de um artista brasileiro que nunca quis ser celebridade, mas acabou virando referência.

“É como se eu estivesse abrindo meu baú de memórias e deixando o público brincar com tudo”, brinca Mansfield. E esse “baú” vem cheio: tem história de bastidores, cenas de teatro, trechos da infância, encontros e desencontros com a fama, reflexões sobre a TV e, claro, aquelas piadas que só quem viveu o palco entende.

Para quem já acompanhava, é um reencontro. Para quem não conhece, é um convite. E para quem ama comédia com alma, é um prato cheio.

O começo da caminhada: de Boston a Barbatana

Nem todo mundo sabe, mas a carreira artística de Mansfield começou longe do Brasil. Nos anos 80, ele morou nos Estados Unidos, passou por Boston e Los Angeles, participou de grupos de teatro, estudou sitcoms e absorveu muito da comédia americana — o que, mais tarde, moldou sua visão sobre o stand-up.

Quando voltou ao Brasil, ele já era um artista com pegada internacional, mas com alma paulistana. Entrou para o grupo Harpias, fez teatro alternativo, criou e apresentou programas de humor na TV Gazeta, foi roteirista de filme cult, escreveu colunas em jornais, e ainda arrumou tempo pra fazer mais de 500 comerciais de TV.

E mesmo com esse currículo de fazer inveja, ele nunca perdeu o jeito simples e o olhar aguçado pra vida. “Acho que só continuei porque me diverti fazendo tudo isso. Se não fosse pra rir, nem teria graça”, ele diz.

Humor, coração e crítica

Durante o papo com Ronnie Von, Mansfield deixa claro que nunca viu o humor só como “entretenimento por entretenimento”. Pra ele, rir também é resistir, é pensar, é se conectar com o outro. “A piada pode te derrubar, mas também pode te levantar”, filosofa.

Essa sensibilidade atravessa toda a conversa. Entre risadas e histórias, ele fala dos amigos que fez (e perdeu), dos perrengues da profissão, da relação com o público e da importância de continuar criando, mesmo depois de tanto tempo de estrada.

“Eu nunca quis ser o mais famoso, só queria continuar sendo eu mesmo. Se isso tocou alguém, então valeu a pena”, resume Mansfield, num dos momentos mais sinceros da entrevista.

Demon Slayer: Castelo Infinito | Tanjiro enfrenta Akaza novamente em novo vídeo divulgado

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O universo do anime se prepara para um momento decisivo. Foi divulgado recentemente um novo comercial de Demon Slayer: Castelo Infinito, trazendo à tona a aguardada batalha entre Tanjiro Kamado, protagonista da série, e Akaza, o temido demônio conhecido como Lua Superior 3. Esse confronto promete intensificar ainda mais a narrativa da franquia, que já conquistou fãs no mundo inteiro com sua combinação única de emoção, ação e arte visual impecável. Abaixo, confira o vídeo:

O reencontro de Tanjiro e Akaza

O embate entre Tanjiro e Akaza não é novidade para os fãs da série, mas sua retomada traz consigo uma carga emocional muito maior. Na luta anterior, o poderoso hashira Kyojuro Rengoku sucumbiu diante de Akaza, deixando uma marca profunda no grupo dos Exterminadores de Demônios. Agora, Tanjiro volta a enfrentar esse adversário, determinado a vingar o amigo e proteger seus entes queridos. O comercial mostra ainda a presença de Giyu Tomioka, o primeiro hashira que Tanjiro conheceu e que atua como um importante suporte durante esse embate, fortalecendo o time na batalha que se avizinha.

Um filme aguardado e sua importância na franquia

O longa-metragem é uma adaptação do arco homônimo do mangá criado por Koyoharu Gotouge, publicado entre 2016 e 2020. Diferente dos lançamentos anteriores, que foram mais voltados a compilações como Swordsmith Village e Hashira Training, este filme será uma produção cinematográfica completa em formato de longa-metragem, assim como foi Mugen Train em 2020. Essa decisão se justifica pelo ritmo acelerado e pela densidade dramática da história, que exigem um tratamento especial para transmitir a intensidade dos acontecimentos.

Anunciado em junho de 2024, logo após o fim da quarta temporada do anime, a produção se posiciona como a primeira parte de uma trilogia que promete dar continuidade a uma das sagas mais populares dos últimos anos. A estreia está programada para 18 de julho de 2025 no Japão, sob a responsabilidade da Aniplex e da Toho, duas das maiores distribuidoras do país.

O enredo do filme gira em torno de Tanjiro Kamado, um jovem que decide se juntar ao Demon Slayer Corps após sua irmã Nezuko ser transformada em demônio. Essa decisão impulsiona uma jornada repleta de desafios e batalhas épicas. No arco do Castelo Infinito, o cenário é um campo de batalha sombrio onde a tensão atinge seu ápice.

Durante um treinamento especial, conhecido como Treinamento dos Hashira, os principais exterminadores de demônios se preparam para um confronto final contra as forças malignas lideradas por Muzan Kibutsuji, o demônio mais poderoso e temido. Quando Muzan ataca o quartel-general da corporação, Tanjiro e seus aliados são transportados para o Castelo Infinito — um local onde os demônios mais perigosos se escondem, estabelecendo o palco para a batalha decisiva entre o bem e o mal.

Qualidade técnica e equipe de produção

Um dos grandes destaques da franquia é sua excelência técnica, que vem impressionando fãs e críticos ao redor do mundo. O filme está sob a direção de Haruo Sotozaki, que já havia conduzido as temporadas anteriores e o filme Mugen Train. Com o estúdio Ufotable à frente da produção, o longa-metragem promete manter a qualidade visual primorosa, mesclando animação tradicional com técnicas digitais que elevam a experiência do público a outro nível.

O roteiro é cuidadosamente elaborado pela equipe de produção interna do estúdio, que adapta com fidelidade o mangá original de Koyoharu Gotouge, preservando a essência dos personagens e os elementos centrais da trama, enquanto ajusta o ritmo para o formato cinematográfico.

O elenco de vozes que dá vida aos personagens

A voz dos personagens é uma peça fundamental na construção da empatia com o público. Para Castelo Infinito, o elenco de dubladores japoneses confirma nomes já consolidados na franquia. Natsuki Hanae, por exemplo, retorna como Tanjiro, trazendo toda a força e sensibilidade do protagonista. Akari Kitō dubla Nezuko, oferecendo um equilíbrio entre inocência e ferocidade. Outros nomes de peso como Hiro Shimono (Zenitsu), Yoshitsugu Matsuoka (Inosuke) e Takahiro Sakurai (Giyu Tomioka) completam o time, entregando performances que aprofundam a complexidade dos personagens.

Além deles, a presença dos Hashira — exterminadores de elite — é reforçada pelo trabalho de vozes que dão personalidade a figuras como Shinobu Kocho, Tengen Uzui e Mitsuri Kanroji, entre outros, enriquecendo o universo da história.

O significado do confronto entre Tanjiro e Akaza

Mais do que um combate físico, a luta contra Akaza carrega um peso simbólico e emocional intenso. Akaza não é um simples vilão; sua história traz nuances que revelam conflitos internos, motivados por seu passado humano antes de se tornar um demônio. Essa dualidade torna o personagem complexo e multifacetado, elevando o nível da narrativa.

Tanjiro, por sua vez, precisa enfrentar não apenas um inimigo poderoso, mas também os fantasmas de suas próprias perdas e dúvidas. O combate se torna uma prova de sua coragem, determinação e crescimento pessoal, ressoando com o público que acompanha sua trajetória desde o início da série.

Impacto cultural e a expansão global da franquia

Desde seu lançamento, o anime tem sido uma força transformadora no cenário do anime. O sucesso da série e do filme Mugen Train contribuiu para colocar o anime em destaque mundial, quebrando recordes de bilheteria e ampliando o interesse por produções japonesas. Demon Slayer: Castelo Infinito chega para fortalecer ainda mais essa posição, trazendo novidades que certamente atrairão não só os fãs antigos, mas também novos espectadores.

Quarteto Fantástico: Primeiros Passos bate a marca de US$ 500 milhões e se firma no MCU

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O mais novo filme do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, rapidamente se firmou como um sucesso global, ultrapassando US$ 506 milhões em bilheteria mundial. Combinando ação, drama familiar e humor equilibrado, o longa trouxe uma abordagem fresca para os heróis clássicos da Marvel, conquistando tanto fãs antigos quanto novos espectadores.

Nos Estados Unidos, o longa-metragem arrecadou US$ 265,8 milhões, enquanto o mercado internacional somou US$ 240,5 milhões, formando um total global de US$ 506,3 milhões. Isso faz do longa o segundo maior filme de super-heróis de 2025, atrás apenas de Superman (US$ 611,7 milhões).

A estreia norte-americana rendeu US$ 118 milhões, a quarta maior abertura doméstica do ano, atrás de produções como Um Filme Minecraft, Lilo & Stitch e Superman. Entre os países que mais contribuíram para o sucesso internacional estão Reino Unido, México, França, Brasil e Austrália.

Do fracasso ao renascimento

Após a frustração de Quarteto Fantástico (2015), a Marvel Studios assumiu o controle da franquia quando a Disney adquiriu a 20th Century Fox. O objetivo era criar uma narrativa totalmente nova, sem recorrer às origens já conhecidas dos personagens.

A direção ficou a cargo de Matt Shakman, com roteiro de uma equipe composta por Jeff Kaplan, Ian Springer, Josh Friedman, Cameron Squires, Eric Pearson e Peter Cameron. Inicialmente, Jon Watts foi anunciado como diretor, mas deixou o projeto em 2022. Shakman assumiu a produção com a missão de equilibrar ação, humor e drama, criando um universo que fosse ao mesmo tempo fiel aos quadrinhos e inovador para o público moderno.

Elenco de destaque

O filme apresenta Pedro Pascal (The Mandalorian, Narcos, O Último Duelo, Kingsman: O Círculo Dourado) como Reed Richards, Vanessa Kirby (The Crown, Pieces of a Woman, Missão: Impossível – Efeito Fallout, Hobbs & Shaw) como Sue Storm, Ebon Moss-Bachrach (The Bear, Girls, A Série Divergente: Convergente, A Incrível História de Adaline) como Ben Grimm e Joseph Quinn (Stranger Things, Game of Thrones, Overlord, The Girl in the Spider’s Web) como Johnny Storm.

O elenco conta ainda com Julia Garner (Ozark, A Assistente, Emily, Maniac), Sarah Niles (After Life, Enterprice, This Is Going to Hurt, Crashing), Mark Gatiss (Sherlock, Doctor Who, The League of Gentlemen, Dracula), Natasha Lyonne (Russian Doll, Orange Is the New Black, Poker Face, But I’m a Cheerleader), Paul Walter Hauser (Eu, Tonya, Black Bird, Cruella, I Wanna Dance with Somebody) e Ralph Ineson (A Bruxa, Harry Potter, The Green Knight, Boardwalk Empire).

Enredo envolvente

Em 1964, na Terra-828, o mundo comemora os quatro anos do Quarteto Fantástico. Reed Richards, Sue Storm, Ben Grimm e Johnny Storm conquistaram poderes extraordinários depois de serem expostos a raios cósmicos durante uma missão espacial. Desde então, a equipe se tornou referência em heroísmo e inspiração global. Reed usa sua inteligência para criar tecnologias revolucionárias, Sue lidera iniciativas de paz com a Fundação Futuro, enquanto Ben e Johnny equilibram força e carisma em suas missões. A expectativa aumenta ainda mais quando Reed e Sue anunciam que esperam um filho, deixando todos curiosos sobre se a criança herdará dons especiais.

A rotina dos heróis é abalada com a chegada da Surfista Prateada, que alerta sobre Galactus, um ser cósmico capaz de devorar planetas inteiros. Determinados a proteger a Terra, o Quarteto rastreia a energia da visitante e usa um motor mais rápido que a luz para alcançar um planeta distante, em busca de respostas. Lá, eles se deparam com a destruição causada pela nave de Galactus e acabam capturados. O vilão revela que o bebê de Reed e Sue possui um poder que poderia saciar sua fome cósmica e propõe poupar a Terra em troca da criança. Recusando a oferta, os heróis escapam, e Sue dá à luz Franklin enquanto retornam ao planeta, perseguidos pela Surfista Prateada.

Ao voltar à Terra, Reed compartilha os acontecimentos em uma coletiva de imprensa, gerando polêmica. A decisão de proteger apenas Franklin provoca protestos, dividindo a opinião pública. Johnny começa a estudar a linguagem da Surfista Prateada e descobre detalhes sobre os mundos que ela visitou e os planetas que Galactus já consumiu. Sue, por sua vez, enfrenta os manifestantes, explicando que não abrirá mão de seu filho nem da humanidade.

Para enfrentar a ameaça, Reed cria um plano audacioso: construir pontes de teletransporte gigantescas que permitam deslocar a Terra inteira para um sistema solar seguro, longe do alcance de Galactus. Enquanto as nações do mundo colaboram, a Surfista Prateada retorna, determinada a destruir as pontes. Johnny consegue detê-la e descobre que seu verdadeiro nome é Shalla-Bal, uma arauto de Galactus que protege seu próprio planeta, Zenn-La. Com a ameaça temporariamente contida, o Quarteto usa Franklin como isca para atrair Galactus até a última ponte.

A batalha final se desenrola em Nova York. Sue usa todo o seu poder para proteger Franklin, enquanto Reed coordena o resgate. Johnny se arrisca para empurrar Galactus para dentro do portal, mas Shalla-Bal intervém, garantindo que o vilão seja finalmente neutralizado. Exausta, Sue parece sucumbir, mas Franklin consegue trazê-la de volta à vida. Com a Terra salva, a equipe se prepara para novos desafios e celebra cinco anos de heroísmo.

Quais são as cenas pós-créditos?

O filme ainda apresenta cenas pós-créditos que conectam passado e futuro. Quatro anos depois, Sue lê para Franklin em casa e o encontra interagindo com um homem misterioso de capa verde e máscara metálica. Em outra cena, a televisão mostra o desenho animado clássico do Quarteto Fantástico, homenageando o legado dos heróis e sinalizando novas aventuras que ainda estão por vir.

Personagens e dilemas humanos

O filme explora cada personagem de maneira detalhada. Reed representa a mente estratégica, Sue encarna empatia e liderança, Ben une força física e coração, e Johnny equilibra leveza e coragem. O nascimento de Franklin, filho de Reed e Sue, intensifica o drama, pois Galactus vê na criança uma fonte de poder capaz de saciar sua fome cósmica. Além das batalhas, o longa aborda temas universais como responsabilidade, sacrifício e coragem, mostrando que heroísmo vai muito além de superpoderes. A equipe enfrenta desafios internos e externos, revelando a humanidade por trás dos heróis.

Produção e filmagens

As gravações começaram em julho de 2024 no Pinewood Studios, em Londres, com locações na Inglaterra e Espanha. A Marvel Studios investiu em tecnologia de ponta e efeitos visuais para criar um mundo retro-futurista, inspirado nos anos 1960, mas com elementos modernos e espetaculares.

Lançamento e recepção

O longa estreou mundialmente em 21 de julho de 2025, no Dorothy Chandler Pavilion, em Los Angeles, e chegou aos cinemas dos Estados Unidos em 25 de julho, marcando o início da Fase Seis do MCU. A recepção foi positiva, destacando o equilíbrio entre ação, narrativa e desenvolvimento emocional dos personagens. Com uma arrecadação global superior a US$ 491 milhões, o filme se tornou o mais lucrativo da franquia e um dos dez maiores sucessos de 2025 até o momento. A sequência já está confirmada, prometendo dar continuidade à história do Quarteto Fantástico no MCU.

Diamond Films libera trailer intenso de “Marty Supreme”, novo drama esportivo com Timothée Chalamet em busca do Oscar

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Foto: Reprodução/ Internet

A Diamond Films virou o dia de cabeça para baixo nesta sexta, 14, ao publicar o primeiro trailer de Marty Supreme, um drama esportivo intenso e estilizado que coloca Timothée Chalamet (Um Completo Desconhecido, Duna, Me Chame Pelo Seu Nome) em uma de suas performances mais ousadas até agora.

O vídeo caiu nas redes como uma faísca em um galpão cheio de gasolina: fãs, críticos e curiosos começaram imediatamente a comentar o tom frenético das imagens, a estética carregada de tensão e, claro, a entrega visceral do ator, que parece completamente transformado.
Sem repetir qualquer fórmula de seus trabalhos anteriores, Chalamet surge mais bruto, inquieto e elétrico — e já há quem enxergue no filme um forte candidato à temporada de prêmios. Abaixo, confira o vídeo:

Uma Nova York subterrânea, um esporte improvável e um diretor que ama o caos

O projeto é comandado por Josh Safdie (Joias Brutas, Bom Comportamento), cineasta que se tornou sinônimo de histórias claustrofóbicas e personagens à beira de um ataque nervoso. Depois do impacto de Joias Brutas, Safdie troca o universo das apostas ilegais modernas pela Nova York dos anos 1950, mas leva consigo a mesma energia anárquica.

Desta vez, ele mira o mundo do tênis de mesa — um cenário quase mítico para quem viveu aquela época e que, curiosamente, o cinema sempre ignorou. O trailer já mostra que o diretor não tem qualquer interesse em seguir padrões: o pingue-pongue aqui ganha aura de rock sujo, suor quente e um tipo de intensidade que faz a bola parecer uma pequena granada quicando de um lado ao outro.

Safdie assina o roteiro ao lado de Ronald Bronstein (Daddy Longlegs, Joias Brutas), parceiro de longa data e igualmente obcecado por personagens quebrados. Juntos, eles constroem uma Nova York viva, densa e barulhenta: um mosaico de artistas, esportistas, boêmios e figuras excêntricas que habitavam clubes esfumaçados, porões apertados e galpões improvisados — todos querendo provar alguma coisa para si mesmos e para o mundo.

Não é biografia — é obsessão

Embora o filme beba levemente da trajetória de Marty Reisman (ídolo do tênis de mesa nos anos 1950), a proposta passa longe de uma cinebiografia tradicional. Marty Supreme é, antes de tudo, uma história sobre fixação: a de um jovem que se recusa a desaparecer na multidão. No trailer, Marty aparece como um garoto talentoso, mas constantemente desacreditado. A câmera o segue de perto — perto demais — em treinos frustrados, competições clandestinas e momentos de pura autodestruição emocional. A Nova York recriada no filme não serve apenas como pano de fundo; ela pulsa junto com o protagonista. É como se cada esquina ecoasse os conflitos dele.

A transformação de Timothée Chalamet

As reações mais entusiasmadas ao trailer giram em torno da metamorfose de Chalamet. Ele adota um corpo inquieto, gestos fragmentados, olhares que queimam de determinação e desespero. Não é o charme melancólico de Me Chame Pelo Seu Nome nem o heroísmo contido de Duna — é outra coisa.
Há uma agressividade silenciosa, uma vulnerabilidade exposta, uma energia que sugere que o personagem está sempre um passo de perder tudo — inclusive a si mesmo.
Para muitos, essa pode ser a atuação mais arriscada da carreira do ator.

Um elenco inesperado e cheio de personalidades

O filme reúne um grupo improvável (e delicioso) de participações. Gwyneth Paltrow (Shakespeare Apaixonado, Contágio) interpreta Kay Stone, uma figura enigmática que aparece pouco, mas diz muito com os olhos.
Odessa A’zion (Hellraiser, Convite Maldito) surge como Raquel, presença que parece tanto impulsionar quanto desequilibrar Marty emocionalmente.

A grande surpresa é Fran Drescher (The Nanny, Beautician and the Beast), conhecida por décadas pelo humor brilhante na TV. Aqui, ela interpreta a mãe do protagonista em um papel grave, denso e completamente distante do que o público espera dela.

Outro nome que chamou a atenção é o de Tyler, The Creator (multivencedor do Grammy, videoclipes e projetos visuais), creditado como Tyler Okonma, fazendo sua estreia como ator. Mesmo com poucos segundos de trailer, sua presença já deixa claro que ele não entrou no projeto para fazer figuração.

A lista ainda inclui Kevin O’Leary (Shark Tank), Philippe Petit (O Equilibrista), Spenser Granese (The Last of Us), Emory Cohen (O Lugar Onde Tudo Termina, Brooklyn), Sandra Bernhard (Pose, Scandal), Isaac Mizrahi (Unzipped) e até ex-jogadores icônicos como Tracy McGrady (NBA Hall of Fame) e Kemba Walker (Boston Celtics, Charlotte Hornets).

Resenha – Feitos Um Para o Outro é um romance sobre as dores e contradições do crescer juntos

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Foto: Reprodução/ Almanaque Geek

Feitos Um Para o Outro, da autora italiana Biondi, é um romance que se apresenta inicialmente como uma delicada narrativa sobre um casal jovem tentando se encontrar na turbulência dos primeiros anos da vida adulta. A trama, situada em Bolonha, acompanha Manuel e Mia, dois jovens que dividem um pequeno quarto num alojamento estudantil, imersos em uma realidade marcada por sonhos, inseguranças e as pressões da independência.

A escrita de Biondi revela sensibilidade e sutileza ao retratar as nuances emocionais de um relacionamento em sua fase inicial — sem recorrer ao melodrama exagerado ou a clichês desgastados. O texto navega habilmente entre as esperanças e as dúvidas típicas de quem encara o futuro com certa ansiedade, traduzindo em diálogos naturais e cenas cotidianas as tensões entre afeto e conflito.

No entanto, apesar de suas qualidades narrativas, o livro carrega uma controvérsia que polariza opiniões: o tratamento dado à traição cometida por Mia.

Aqui reside o principal desafio da obra. A autora escolhe abordar a traição de forma relativamente superficial, sem aprofundar as complexas implicações emocionais e éticas do ato. A decisão unilateral de Mia — que pede demissão sem diálogo prévio, abalando a estabilidade financeira que ambos buscavam — e, sobretudo, a traição, são fatos que poderiam render uma análise profunda sobre maturidade, confiança e consequências. Contudo, Biondi opta por minimizá-los na narrativa.

Além disso, Mia é retratada com uma ambiguidade problemática: sua postura parece simbolizar uma resistência ao amadurecimento. Ela valoriza o lazer e a liberdade ao lado dos amigos e rejeita a cobrança legítima de Manuel por responsabilidade e compromisso. Por sua vez, Manuel, que sonha em ser escritor e trabalha numa pizzaria para se sustentar, é caracterizado como alguém quase obsessivo e desequilibrado, numa inversão que gera desconforto, pois coloca a vítima da traição como antagonista da história.

Essa dinâmica – que transforma Manuel em um “vilão” na percepção da própria parceira e do círculo social dela – levanta questões importantes sobre representação de gênero, responsabilidade afetiva e o que se considera “culpa” num relacionamento. A narrativa, ao promover uma reconciliação rápida e quase sem consequências reais, perde a oportunidade de explorar os dilemas e as dores que acompanham uma traição, assim como a reconstrução (ou não) da confiança.

Para leitores que valorizam a profundidade emocional e a coerência psicológica, o livro pode parecer simplista ou até ingênuo na resolução dos conflitos. O perdão, no romance, não exige tempo, nem reflexão profunda, nem crescimento genuíno — e isso pode soar como uma romantização perigosa de uma falha grave.

Contudo, é justamente essa ambivalência que torna Feitos Um Para o Outro um texto instigante. A obra não oferece respostas definitivas nem pretende julgar seus personagens com rigidez moral. Em vez disso, convida o leitor a refletir sobre as complexidades do amor jovem, as contradições do amadurecimento e os limites da tolerância nas relações afetivas.

Manuel e Mia são personagens imperfeitos, com sonhos conflituosos e inseguranças típicas da idade. Talvez eles nunca tenham sido, na realidade, “feitos um para o outro” no sentido romântico idealizado, mas são, sim, retratos verossímeis da confusão que é crescer amando.

Em síntese, Feitos Um Para o Outro é uma obra recomendada para leitores que buscam mais do que um romance açucarado, que estejam dispostos a enfrentar as sombras e os incômodos do amor real. É um convite a entender que a vida adulta, com suas responsabilidades e escolhas, nem sempre permite finais lineares ou simples — e que o amor, por mais lindo que seja, também é um terreno de complexidade e desafio.

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