F1: O Filme acelera nas bilheterias e já faz história como maior estreia da Apple nos cinemas

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Foto: Reprodução/ Internet

A bandeira verde foi dada, e quem largou na frente foi F1: O Filme. A produção estrelada por Brad Pitt não apenas entrou com força total no circuito internacional, como já está quebrando recordes. Segundo a revista Variety, o longa deve encerrar o fim de semana com um impressionante US$ 60 milhões arrecadados, garantindo o posto de melhor estreia cinematográfica da Apple Studios até agora, tanto nos Estados Unidos quanto no exterior.

Só na sexta-feira (27), o filme já tinha feito US$ 25 milhões em solo americano, superando — com certa folga — os US$ 23,2 milhões conquistados por Assassinos da Lua das Flores, filme de Martin Scorsese que até então era o maior lançamento da Apple nas telonas.

O desempenho é ainda mais simbólico por se tratar de um projeto que mescla ficção com o universo real da Fórmula 1, algo nunca antes feito com essa escala. E o mais interessante: parte das cenas foi gravada durante os próprios finais de semana de corrida, em meio ao frenesi de verdade dos paddocks.

Brad Pitt volta à pista com elegância e adrenalina

No filme, Brad Pitt vive um ex-piloto veterano que retorna à Fórmula 1 para ajudar a levantar uma escuderia fictícia chamada APXGP. Seu parceiro nas pistas é o jovem talento vivido por Damson Idris, enquanto nos bastidores o elenco é reforçado por nomes de peso como Kerry Condon (Os Banshees de Inisherin), Javier Bardem (Onde os Fracos Não Têm Vez) e Tobias Menzies (The Crown).

É uma história sobre segundas chances, rivalidades nas curvas e a busca pela velocidade perfeita — mas também uma carta de amor à Fórmula 1, capturando com autenticidade a tensão, o glamour e os bastidores do esporte mais veloz do mundo. E com Pitt ao volante, o carisma se encarrega do resto.

Enquanto isso… M3GAN 2.0 engasga na largada

Do outro lado da pista, M3GAN 2.0 não conseguiu repetir o sucesso do primeiro filme. A aguardada sequência da boneca assassina high-tech, produzida por James Wan, estreou com apenas US$ 10,4 milhões na sexta-feira, e agora projeta um primeiro fim de semana abaixo dos US$ 20 milhões, número considerado decepcionante diante da expectativa criada.

Apesar de ainda contar com fãs da franquia e apelo nas redes sociais, a continuação parece ter sido ofuscada pelo brilho e barulho de F1 — tanto pela presença de Brad Pitt quanto pela força da Fórmula 1 como fenômeno global, especialmente após o sucesso da série Drive to Survive, da Netflix.

Apple Studios acelera no cinema — e o mercado sente o impacto

O desempenho de F1 marca um novo momento para a Apple, que até então vinha apostando majoritariamente em lançamentos híbridos — cinema e streaming — com foco em prestígio. Agora, com uma superprodução voltada para o grande público, o estúdio mostra que também sabe correr no circuito blockbuster e ganhar terreno com velocidade.

E com um calendário cada vez mais competitivo e recheado de grandes estreias, F1: O Filme mostra que o cinema ainda pode ser uma pista em que história, emoção e espetáculo correm lado a lado — e vencem.

10DANCE faz história ao se tornar o primeiro filme BL a estrear no Top 10 da Netflix Brasil

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O cinema Boys’ Love alcançou um marco inédito no mercado brasileiro. 10DANCE se tornou o primeiro filme do gênero BL a debutar diretamente no Top 10 da Netflix Brasil, consolidando um avanço significativo na visibilidade de produções asiáticas com narrativas LGBTQIA+ no país. O feito foi registrado poucos dias após o lançamento do longa na plataforma, ocorrido em 18 de dezembro de 2025, e reflete não apenas o interesse do público, mas também a ampliação do espaço para histórias que exploram afetos, identidade e relações humanas de forma sensível e madura.

Baseado no mangá homônimo, o longa-metragem acompanha a trajetória de dois dançarinos profissionais que compartilham o mesmo nome, mas vivem realidades e estilos completamente distintos. Shinya Sugiki é reconhecido como um mestre da dança de salão standard, conhecido por sua técnica rigorosa, disciplina extrema e postura clássica. Já Shinya Suzuki carrega o título de rei da dança latina, destacando-se pela intensidade, expressividade corporal e liberdade criativa. Ambos são figuras consagradas em seus respectivos estilos, mas separados por uma rivalidade silenciosa e por visões opostas sobre a arte da dança.

A narrativa ganha força quando os dois se veem diante de um desafio quase inalcançável: competir na exigente modalidade das dez danças, que reúne tanto o repertório standard quanto o latino. Para alcançar esse objetivo, Sugiki e Suzuki precisam fazer algo que jamais imaginaram: abandonar o orgulho, compartilhar conhecimentos e construir uma parceria verdadeira. A convivência forçada expõe não apenas diferenças técnicas, mas também conflitos emocionais, inseguranças e feridas mal resolvidas.

Apesar do choque inicial entre personalidades tão contrastantes, o filme desenvolve sua trama com atenção aos detalhes e às transformações internas dos protagonistas. O que começa como uma relação baseada em conveniência e tensão profissional gradualmente se transforma em algo mais profundo. A sintonia entre os dois passa a ultrapassar os limites do palco e da competição, revelando sentimentos que desafiam tanto a lógica do esporte quanto as barreiras emocionais que ambos construíram ao longo da vida.

O grande mérito de 10DANCE está na forma como equilibra o romance com o rigor técnico do universo da dança profissional. As sequências coreografadas não funcionam apenas como espetáculo visual, mas como linguagem narrativa. Cada movimento, cada ensaio e cada apresentação servem para expressar conflitos internos e aproximar os personagens, substituindo diálogos excessivos por gestos e olhares carregados de significado.

A direção fica a cargo de Keishi Otomo, cineasta experiente que conduz a história com precisão e sensibilidade. Otomo também assina o roteiro ao lado de Satoh Inoue, garantindo uma adaptação cuidadosa, que respeita o material original e, ao mesmo tempo, dialoga com o formato cinematográfico. O resultado é um filme que evita caricaturas comuns ao gênero e aposta em uma abordagem mais realista, centrada na evolução emocional dos protagonistas.

No elenco, Ryoma Takeuchi e Keita Machida entregam performances consistentes e complementares, sustentadas por um intenso trabalho corporal. A química entre os atores é construída de forma gradual, refletindo o próprio desenvolvimento da relação entre seus personagens. Shiori Doi completa o elenco principal, contribuindo para o equilíbrio dramático da narrativa e ampliando o contexto competitivo em que a história se desenvolve.

Êta Mundo Melhor | Resumo semanal da novela de 04/09 a 13/09

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Capítulo 058 da novela Êta Mundo Melhor – Quinta-feira, 4 de setembro
O clima de emoção toma conta da vila com a consagração de Dita. Candinho, encantado, tenta se aproximar dela, mas seus planos são interrompidos por Manoela, que, tomada pelo ciúme, faz de tudo para afastá-los. Enquanto isso, em São Paulo, Zé dos Porcos chega trazendo notícias que podem virar o jogo na disputa pelo sítio, mexendo com os ânimos de todos. Tobias, decidido a pôr fim às intrigas, procura Sônia para esclarecer os boatos envolvendo Lauro. Ele promete uma conversa aberta, mesmo sem ter todas as respostas. Já Ernesto, cada vez mais acuado pelas mudanças ao seu redor, pressiona Tamires numa tentativa desesperada de retomar o controle da situação. No campo, o destino arma uma surpresa: Candinho cruza o caminho de Policarpo e Samir, encontro que abre espaço para revelações sobre origens e laços de sangue. Ao mesmo tempo, Celso conhece Marilda e Aderbal, um casal disposto a adotar Samir, reacendendo nele a esperança de que o menino finalmente encontre um lar e um futuro mais digno.

Capítulo 059 – Sexta-feira, 5 de setembro
O dia começa com esperança: Marilda e Aderbal se encantam pela possibilidade de adotar Samir, gesto que reacende em Celso o sonho de ver o menino amparado por um lar de verdade. Já Candinho, atento, começa a notar em Policarpo atitudes que despertam a desconfiança de que ele possa estar ligado ao filho perdido. Na rádio, a polêmica ganha força quando Olímpia contesta o resultado do concurso e sugere até uma recontagem, espalhando comentários por toda a cidade. Ao mesmo tempo, Sônia, dividida entre sentimentos e dúvidas, revela a Lauro que Tobias deseja encontrá-la, intensificando o triângulo amoroso. Na fábrica, Araújo surpreende Olga ao oferecer-lhe o cargo de secretária, enquanto Manoela, movida por inveja e rancor, pressiona Asdrúbal a desistir de Margarida. Do outro lado, Zé dos Porcos corre até Candinho para alertá-lo sobre o perigoso plano de Cunegundes e Quinzinho de tomar o sítio à força. Mas a tensão se agrava quando Cunegundes afirma ter recebido uma visão de Dom Pedro II, alimentando sua determinação. Entre reviravoltas e segredos, Sônia abre o coração e declara seu amor a Tobias. Mirtes confidencia a Tamires a existência da mala de dinheiro recuperada, enquanto Estela encontra coragem para dividir com Dita o segredo que tanto tem guardado.

Capítulo 060 da novela Êta Mundo Melhor – Sábado, 6 de setembro
Estela cumpre a promessa feita a si mesma e abre o coração para Dita, revelando segredos do passado que sempre carregou em silêncio. Em troca, encontra na amiga uma confidente atenta e solidária. Enquanto isso, um mal súbito atinge Anabela, que é levada às pressas ao hospital por Dirce, deixando a todos em sobressalto. Durante a recuperação, Estela permanece ao lado da jovem, fortalecendo um vínculo de afeto em meio à preocupação. Na fábrica, Olga assume oficialmente o cargo de secretária e inicia essa nova etapa com entusiasmo e disposição para provar seu valor. Já em outro núcleo, Zulma e Samir cruzam o caminho de Ivete, uma mulher enigmática cuja presença promete influenciar seus destinos. Paralelamente, Quincas leva Zé dos Porcos ao dancing numa tentativa de afastar as tensões, mas nem mesmo a diversão consegue abafar as inquietações. Maria Divina, por sua vez, começa a temer novos desatinos ao ouvir Cunegundes insistir em suas falas enigmáticas sobre Dom Pedro II. O clima se complica ainda mais quando Celso, tomado pelo desespero, toma uma atitude arriscada: altera secretamente a marca de nascença de Samir. A manobra ameaça impedir Candinho de reconhecer o próprio filho e lança a trama em uma perigosa reviravolta.

Resumo semanal da novela Êta Mundo Melhor de 08/09 a 13/09

Capítulo 061 – Segunda-feira, 8 de setembro
Ernesto vive momentos de puro desespero ao ser implacavelmente perseguido por Sabiá, até se ver encurralado por uma multidão, sem chance de escapar. Paralelamente, Tamires reafirma sua posição de mando e intimida Francine e Mirtes com ameaças que deixam claro o alcance de seu poder. No campo dos sentimentos, Sônia decide se abrir e declara seu amor a Lauro, mas Tobias não suporta mais a indefinição e pressiona o amigo a tomar uma decisão definitiva, encerrando de vez o impasse entre eles. Já na rádio, o clima é de emoção: Tales e Lúcio anunciam que Dita fará uma turnê como rainha do rádio, enchendo a jovem de expectativas e sonhos para o futuro. Enquanto isso, Olga surpreende Celso e Araújo ao demonstrar sua astúcia estratégica e promete manipular Asdrúbal em benefício próprio. O ritmo da trama se acelera quando Sabiá finalmente consegue capturar Ernesto. Ao mesmo tempo, Celso apresenta o casal interessado em adotar Samir, e Zulma oficializa o processo, reacendendo esperanças, mas também medos. Estela se desespera ao ver Ernesto hospitalizado, Dita sofre com a perspectiva de se afastar de Joaquim por causa da viagem, e Samir, tomado pelo pavor, implora a Candinho que não permita sua entrega a uma família que o assusta.

Capítulo 062 da novela Êta Mundo Melhor – Terça-feira, 9 de setembro
Com paciência e ternura, Candinho tenta acalmar os medos de Samir, mostrando ao menino que Aderbal e Marilda podem lhe oferecer carinho e proteção em um novo lar. Enquanto isso, Estela, sufocada pela angústia, busca em Celso a força necessária para enfrentar a delicada internação de Ernesto. No entanto, nem todos compartilham do mesmo espírito conciliador: Zulma, tomada pela fúria, jura que fará de tudo para arruinar Celso. Já Asdrúbal começa a desconfiar das verdadeiras intenções de Olga, percebendo que há muito mais por trás de suas atitudes calculistas. Em outro núcleo, Medeia se surpreende ao descobrir que Zé dos Porcos viajou para São Paulo atrás de Candinho, enquanto Olímpia e Lauro protagonizam um confronto marcado por mágoas antigas e palavras duras. No hospital, Ernesto passa a noite sob a vigilância implacável de Sabiá, e Estela, dividida entre razão e sentimento, desabafa a Celso, confessando que o homem que sempre amou agora se encontra frágil e indefeso diante dela. Aderbal e Marilda finalmente recebem Samir em sua casa. Mas o início dessa nova etapa, apesar de cheio de esperanças, revela-se também delicado e repleto de incertezas sobre o futuro do garoto.

Capítulo 063 – Quarta-feira, 10 de setembro
Samir conhece o quarto de sua nova casa e, apesar do carinho aparente de Aderbal e Marilda, o casal celebra em segredo o êxito de sua farsa, escondendo intenções sombrias. No sítio, Jasmin e as crianças sentem a falta do amigo e se entristecem com a separação. Candinho, cada vez mais inquieto, teme pelo futuro do menino, enquanto Celso alerta Estela de que Ernesto já foi capaz de enganar até os mais próximos — incluindo sua própria irmã e a ex-esposa de Candinho —, ressaltando o perigo que ele ainda representa. Dita, insegura com a responsabilidade da turnê, procura conselhos de Candinho para seguir adiante. Já Sônia recebe de Lauro uma posição definitiva: ele só pode lhe oferecer amizade, aumentando o peso do dilema afetivo. Em meio às distrações, Maria Divina foge para proteger suas galinhas, e Zé dos Porcos surpreende Francine com um convite inesperado para dançar. Mas o clima de leveza é abruptamente quebrado quando chega a notícia da fuga de Ernesto do hospital. Estela entra em desespero, e Candinho assume a missão de encontrá-lo, reacendendo a tensão e preparando o terreno para um confronto inevitável.

Capítulo 064 – Quinta-feira, 11 de setembro
Em um confronto eletrizante, Policarpo consegue derrubar Ernesto, permitindo que Sabiá o capture mais uma vez e o leve direto à delegacia. Lá, o vilão não perde tempo e liga para Tamires, exigindo a ajuda de um advogado para tentar escapar da justiça. Enquanto isso, no dancing, Zé dos Porcos se envolve em uma confusão e acaba expulso do local, ao passo que Celso recebe uma carta de Sandra, repleta de recordações e sentimentos do passado. Já no campo amoroso, Sônia se deixa levar pela emoção e beija Lauro, mas o gesto provoca irritação no rapaz, deixando-a frustrada e ainda mais dividida. Maria Divina, por sua vez, refugia-se na gruta com suas galinhas, aguardando a chegada de Zé dos Porcos, e Haydée pede a Tobias ajuda para preparar um presente especial. Na rádio, Dita deixa claro a Lúcio que só aceitará viajar em turnê se Joaquim puder acompanhá-la, impondo sua condição sem abrir espaço para discussão. No lar adotivo, Zulma e Zenaide visitam Samir, despertando a desconfiança de Aderbal e Marilda sobre suas intenções. Paralelamente, Candinho enfrenta Ernesto na delegacia e o pressiona a revelar o paradeiro de seu filho, mas esbarra na obstinação e no silêncio do rival, acendendo ainda mais a tensão.

Capítulo 065 – Sexta-feira, 12 de setembro
Frio e provocador, Ernesto encara Candinho e afirma que jamais revelará o paradeiro de seu filho, mergulhando o rapaz em angústia e desespero. Enquanto isso, Estela devolve às crianças as provas que guardava e passa a refletir sobre o futuro escolar de Samir, dividida entre responsabilidades e incertezas. Celso confirma que Ernesto continua preso, mas Zulma alerta Candinho sobre os riscos que cercam Marilda e Aderbal, acendendo novas desconfianças em torno do casal adotivo. Em paralelo, Sandra escreve em seu diário memórias de sua relação com Barão, enquanto Francine, ao avistar Zé dos Porcos no carro de Candinho, se convence de que ele enriqueceu. No sítio, Carneiro leva a Quinzinho a notícia do agravamento da saúde de Cunegundes, trazendo mais preocupações para a família. Já na prisão, Ernesto pede a Tamires que acione seu padrinho em busca de ajuda, reforçando sua rede de manipulações. Candinho, por sua vez, pressiona Celso para que revele as verdadeiras intenções de Marilda e Aderbal. E, nesse ínterim, o casal anuncia a Samir que pretende levá-lo em uma viagem. A novidade, em vez de animar, deixa o garoto inseguro e o clima cada vez mais ameaçador.

Capítulo 066 – Sábado, 13 de setembro
Samir pede a Candinho a chance de levar um amigo ao sítio, mas o rapaz, tomado pela desconfiança, decide antes consultar Padre Lucas para avaliar melhor as intenções de Marilda e Aderbal. Enquanto isso, Manoela entra em atrito com Dita, irritada com a decisão da jovem de priorizar Joaquim em vez da carreira na rádio. Já Haydée surpreende Lúcio com um presente inesperado, e Sabiá cria coragem para declarar seu desejo de namorar Zenaide. A tensão aumenta quando Samir confidencia a Zulma que está prestes a viajar com sua nova família, despertando ainda mais sua apreensão. Na delegacia, Ernesto recebe a visita de Mirtes, que logo depois é orientada por Tamires a procurar o advogado Doutor Paixão, em mais uma manobra para tentar libertá-lo. Em paralelo, Maria Divina mostra a Medeia a esmeralda encontrada na gruta, levantando novas dúvidas e possibilidades. Na cidade, Asdrúbal se envolve em um acidente que atinge Picolé e Zé dos Porcos, causando confusão. Mas o maior impacto vem no desfecho: Candinho e Zulma descobrem que Marilda e Aderbal fugiram levando Samir e Jasmin, desencadeando uma corrida desesperada contra o tempo para salvar as crianças.

Você Estava Lá | K-drama da Netflix com Lee Yoo-mi e Jeon So-nee ganha trailer oficial

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A Netflix segue investindo em produções que combinam suspense, drama psicológico e histórias humanas intensas. Você Estava Lá, série sul-coreana estrelada por Lee Yoo-mi, conhecida internacionalmente por Round 6, e Jeon So-nee, de Nossa Juventude Florescente, acaba de ganhar seu primeiro trailer, despertando grande curiosidade entre os fãs de K-dramas. A narrativa promete explorar relações complexas, dilemas morais e o peso das decisões extremas diante de situações desesperadoras. Abaixo, veja o vídeo:

Inspirada no romance japonês Naomi and Kanako, de Hideo Okuda, a produção acompanha mulheres que buscam escapar de contextos abusivos e opressivos. Com um enredo que mistura tensão, mistério e drama humano, a série oferece uma abordagem sensível sobre temas como violência doméstica, coragem e limites da sobrevivência.

O elenco da série reúne talentos que dão profundidade e autenticidade à narrativa. Lee Yoo-mi (Round 6, All of Us Are Dead) interpreta Hui-su, mesclando fragilidade e força em uma atuação que revela a complexidade de alguém tentando sobreviver a um relacionamento abusivo. Jeon So-nee (Nossa Juventude Florescente, My Liberation Notes) vive Eun-su, oferecendo uma personagem sensível e determinada, cuja amizade e parceria são cruciais para o desenrolar da história.

Jang Seung-jo (Snowdrop, One the Woman) aparece como Jin-pyo, o marido ameaçador de Hui-su, transmitindo a tensão que permeia a vida da protagonista. Lee Moo-saeng (The Glory, VIP) interpreta Chen Shaobo, o proprietário da loja de departamentos, enquanto Lee Ho-jung (Move to Heaven, Tale of the Nine Tailed) dá vida ao detetive Noh Jin-young, trazendo perspectiva e conflito à trama.

Uma história de tensão e sobrevivência

No centro da trama está Hui-su, interpretada por Lee Yoo-mi, uma jovem que sonhava em escrever livros infantis, mas que se vê aprisionada em um casamento marcado pelo abuso, vivido ao lado de Jin-pyo (Jang Seung-jo, de Snowdrop). Sua vida diária se transforma em um ciclo de medo, solidão e sofrimento psicológico, e qualquer saída convencional parece impossível.

É nesse contexto que surge Eun-su (Jeon So-nee), atendente de uma loja de departamentos de luxo, que se torna amiga e aliada de Hui-su. As duas desenvolvem um plano extremo para se libertar do abuso, mas a chegada inesperada de um visitante ameaça pôr tudo a perder. A narrativa mergulha nas escolhas difíceis que indivíduos em situações de desespero podem ter que enfrentar, mostrando a humanidade e a vulnerabilidade das personagens mesmo em momentos de tensão extrema.

Adaptação literária e abordagem emocional

O romance de Hideo Okuda é reconhecido por sua narrativa intensa e pelos personagens femininos complexos, que precisam enfrentar dilemas extremos. A adaptação sul-coreana mantém o foco nos conflitos internos e nas emoções das protagonistas, oferecendo ao público uma experiência envolvente, que mistura suspense e análise psicológica.

O roteiro é assinado por Kim Hyo-jeong, e a direção ficou a cargo de Lee Jeong-rim, conhecida por seu trabalho em VIP. Essa parceria garante que a narrativa explore não apenas os eventos externos, mas também os efeitos internos das escolhas das personagens. A construção dramática da série permite que os espectadores compreendam os sentimentos, medos e motivações de Hui-su e Eun-su, criando empatia e conexão emocional.

Produção e ambientação

A produção foi oficialmente confirmada pela plataforma de streaming em setembro de 2024, com Ghost Studios atuando como co-produtora para garantir qualidade técnica e artística. A série foi desenvolvida com atenção especial à ambientação, criando cenários que reforçam a tensão psicológica e emocional da narrativa.

O interior da loja de departamentos e a residência de Hui-su foram escolhidos para contrastar luxo e opressão, reforçando a sensação de perigo constante. A fotografia, cuidadosamente planejada, aproxima o público das emoções das personagens, enquanto a trilha sonora complementa os momentos de suspense e conflito.

Estreia em festivais e plataforma

Antes de chegar à Netflix, os dois primeiros episódios de Você Estava Lá serão exibidos no 30º Festival Internacional de Cinema de Busan, na seção On Screen, em 18 de setembro de 2025. A apresentação antecipada permite que críticos e público especializado avaliem a produção, destacando sua naEstreia em festivais e plataforma

Pecadores: Ryan Coogler e Michael B. Jordan revelam os bastidores intensos do novo sucesso de bilheteria

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A Warner Bros. Pictures liberou um novo vídeo exclusivo que mergulha nos bastidores de Pecadores (Sinners), longa dirigido por Ryan Coogler e protagonizado por Michael B. Jordan, que interpreta dois irmãos com destinos entrelaçados e marcados por feridas profundas. No material, Coogler compartilha reflexões sobre o processo criativo e celebra a parceria de longa data com Jordan, destacando a ousadia envolvida no projeto.

Acho que só o Michael conseguiria fazer isso com autenticidade. Foi uma chance rara de explorarmos o desconhecido juntos”, comenta o diretor. A produção exigiu de Jordan não apenas um domínio técnico apurado, mas também uma entrega emocional poderosa para dar vida aos irmãos Fuligem e Fumaça — personagens que representam faces opostas de uma mesma dor.

🔥 Dois irmãos, dois mundos — um destino comum

Com uma trama marcada por intensidade emocional, Pecadores se debruça sobre a trajetória de Fuligem e Fumaça, irmãos criados sob o mesmo teto, mas moldados por escolhas radicalmente diferentes. Um é silencioso, introspectivo e marcado pela perda; o outro, explosivo, instável e forjado pela sobrevivência. A dualidade entre eles é o motor da história, que alterna entre o drama existencial e a tensão de um thriller urbano.

No vídeo, Jordan revela que “viver dois personagens tão densos foi um dos maiores desafios da minha carreira”. Ele descreve o trabalho como um mergulho profundo em sentimentos que vão da culpa à redenção, do amor fraterno ao conflito irreparável.

🎥 Um tributo ao cinema, segundo Coogler

Para Coogler, Pecadores vai além de uma história de irmãos. “Este filme é, para mim, uma carta de amor ao cinema — aos grandes épicos de alma trágica, mas também às pequenas histórias de humanidade que nos moldam”, afirma o cineasta, conhecido por trabalhos como Creed e Pantera Negra. A fotografia carregada de simbolismos, o uso de silêncios como ferramenta narrativa e a trilha sonora impactante reforçam essa homenagem.

💰 Bilheteria e reconhecimento

Lançado recentemente nos cinemas brasileiros, Pecadores já arrecadou mais de R$ 15 milhões, firmando-se como um dos grandes destaques do ano nas bilheteiras nacionais. A produção foi ovacionada em pré-estreias internacionais e vem conquistando elogios da crítica especializada, que aponta o longa como um dos mais maduros e provocativos da carreira de Coogler e Jordan.

Na Sessão da Tarde desta terça (25), Globo exibe “Incontrolável”, thriller explosivo inspirado em uma história real

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Foto: Reprodução/ Internet

A tarde desta terça-feira, 25 de novembro, será movida a pura tensão para quem sintonizar a Globo. O filme escolhido para a Sessão da Tarde é “Incontrolável” (Unstoppable), dirigido por Tony Scott e estrelado por dois gigantes: Denzel Washington (Chamas da Vingança, O Voo) e Chris Pine (Star Trek, A Qualquer Preço). Lançado em 2010, o longa virou um dos thrillers de ação mais elogiados de sua época, com narrativa enxuta, ritmo acelerado e atuações marcantes.

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, a história parte de um cenário que assusta só de imaginar: um trem quase do tamanho de um prédio, carregado de substâncias altamente tóxicas, fica completamente desgovernado. Sem operador, sem freio e ganhando velocidade a cada quilômetro, a composição segue em direção a pequenas cidades, colocando milhares de vidas em risco. Não há tempo para erro e essa sensação de urgência permeia cada minuto do filme.

É nesse contexto extremo que entram os protagonistas. Denzel Washington, como Frank Barnes, entrega mais uma performance sólida, dando vida a um maquinista veterano, consciente da gravidade da situação. Ao lado dele está Chris Pine, interpretando Will Colson, um condutor mais jovem, cheio de conflitos pessoais e inseguranças, mas determinado a provar seu valor. O contraste entre experiência e impulsividade funciona como um motor emocional para o filme, mostrando como esses dois homens completamente diferentes precisam se unir para tentar evitar a tragédia iminente.

A equipe de apoio também reforça o impacto da narrativa. Rosario Dawson (Sete Vidas, Demolidor: A Série) brilha como Connie, a coordenadora de operações da ferrovia que acompanha o caos de longe, tentando criar um plano viável enquanto o trem avança sem controle. O time inclui ainda Ethan Suplee (Meu Nome é Earl), Kevin Dunn (Transformers) e Kevin Corrigan (Ilha do Medo), todos somando tensão e autenticidade à história.

O filme ganha ainda mais força ao revelar que foi inspirado no Incidente do CSX 8888, ocorrido em 2001, em Ohio, quando um trem real percorreu mais de 100 km sem condutor e carregando materiais perigosos. Tony Scott transforma esse episódio em um espetáculo cinematográfico eletrizante, fazendo com que o público se pergunte o tempo todo: “Como isso vai acabar?”

Onde assistir “Incontrolável”?

Além da exibição na Sessão da Tarde, quem quiser rever o filme ou assistir pela primeira vez fora do horário da TV aberta tem uma opção bem acessível. “Incontrolável” está disponível no catálogo do Disney+, dentro da categoria de filmes de ação. Basta ser assinante da plataforma para assistir quando quiser, sem custo adicional.

Crepúsculo volta às salas de cinema em evento especial pelo aniversário da franquia

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Foto: Reprodução/ Internet

A saga Crepúsculo retorna ao coração dos fãs com um novo capítulo em sua história cinematográfica. A Lionsgate revelou recentemente um trailer inédito que anuncia o relançamento do primeiro filme da franquia nas salas de cinema dos Estados Unidos, entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro, em comemoração ao 20º aniversário da série literária de Stephenie Meyer. Esta celebração marca não apenas a nostalgia de quem cresceu acompanhando Isabella Swan e Edward Cullen, mas também a oportunidade para uma nova geração se encantar com a história que revolucionou o universo dos romances sobrenaturais no cinema.

Lançado originalmente em 21 de novembro de 2008, o filme “Crepúsculo”, dirigido por Catherine Hardwicke e com roteiro de Melissa Rosenberg, rapidamente se tornou um fenômeno cultural. Com Kristen Stewart no papel de Bella Swan e Robert Pattinson como Edward Cullen, a história de amor entre a jovem humana e o vampiro misterioso cativou públicos de todas as idades. A química entre os protagonistas e a tensão sobrenatural presente em cada cena transformou o filme em um ícone do cinema adolescente, consolidando a saga como referência no gênero.

A produção começou sob a batuta da Paramount Pictures, mas, após três anos de desenvolvimento, os direitos foram adquiridos pela Summit Entertainment, que iniciou a pré-produção com foco na fidelidade ao romance de Meyer. As filmagens ocorreram nos estados de Washington e Oregon, capturando a atmosfera chuvosa e melancólica de Forks, cidade que se tornaria tão emblemática quanto os próprios personagens. Cada enquadramento e cada detalhe de cenário foram pensados para criar uma imersão completa no universo sombrio e romântico da saga.

A história que transformou a vida de Bella Swan

A narrativa gira em torno de Isabella Swan, uma jovem de 17 anos que se muda de Phoenix para Forks para morar com seu pai, o chefe de polícia Charlie Swan. De início, Bella é uma adolescente introspectiva e reservada, mas sua vida muda radicalmente ao conhecer os Cullen: Edward, Alice, Emmett, Rosalie e Jasper. A princípio, Edward demonstra comportamento distante e hostil, despertando a curiosidade e o fascínio de Bella. Aos poucos, ela descobre, através de lendas contadas pelo amigo de infância Jacob Black, que a família Cullen são vampiros “vegetarianos”, ou seja, que se alimentam apenas de sangue de animais.

O enredo se intensifica com a ameaça de James, um vampiro rastreador que caça Bella, motivando Edward e sua família a protegerem a jovem. O confronto final ocorre em um estúdio de balé, onde Bella é atacada, mas salva por Edward, reforçando a dimensão romântica e protetora do amor que une os Cullen. A narrativa, carregada de suspense e emoção, explora a complexidade dos sentimentos de Bella e a tensão entre o desejo e o perigo, tornando a saga um marco na cultura pop.

Um elenco que fez história

O sucesso de Crepúsculo se deve em grande parte à força de seu elenco. Kristen Stewart trouxe à Bella Swan uma combinação de vulnerabilidade e determinação, criando uma personagem complexa que ressoou com milhões de fãs. Robert Pattinson, no papel de Edward Cullen, equilibrou o mistério do vampiro com uma intensidade emocional que consolidou sua imagem como ícone romântico.

Além dos protagonistas, o elenco de apoio contribuiu para a construção de uma família de vampiros singular: Peter Facinelli (Carlisle), Elizabeth Reaser (Esme), Ashley Greene (Alice), Jackson Rathbone (Jasper), Nikki Reed (Rosalie) e Kellan Lutz (Emmett). Cada personagem possuía habilidades e personalidades distintas, enriquecendo o universo da saga e permitindo que os espectadores mergulhassem em uma mitologia vampírica inovadora e detalhada.

Desafios e bastidores da produção

O caminho para a tela grande não foi simples. Inicialmente, o roteiro desenvolvido pela Paramount era significativamente diferente do livro, o que gerou discussões sobre a adaptação. Quando a Summit Entertainment assumiu o projeto, a meta passou a ser uma fidelidade maior à obra de Meyer, capturando a perspectiva de Bella e a essência emocional da narrativa. A colaboração entre Hardwicke e Rosenberg foi essencial para manter o equilíbrio entre ação, romance e suspense, garantindo que o filme falasse diretamente aos fãs do livro.

As filmagens enfrentaram desafios logísticos e climáticos, já que a cidade de Forks é conhecida por seu clima chuvoso constante, fator que contribuiu para a atmosfera melancólica do filme, mas também exigiu adaptabilidade da equipe técnica. A atenção aos detalhes – desde o design de produção até a iluminação – reforçou a imersão, tornando Forks quase um personagem por si só, com sua névoa, chuva e florestas densas, elementos essenciais para o tom da história.

Impacto cultural e financeiro

O sucesso de Crepúsculo transcendeu as telas. No primeiro dia de exibição, o filme faturou US$ 35,7 milhões, atingindo US$ 69,6 milhões no fim de semana de estreia, quase dobrando seu orçamento inicial de US$ 37 milhões. Mundialmente, arrecadou US$ 393 milhões, consolidando-se como um dos maiores sucessos de filmes de vampiros da época. A venda de DVDs adicionou US$ 191 milhões, enquanto a trilha sonora se tornou icônica, com músicas que ainda evocam a emoção e a nostalgia do filme.

O impacto cultural vai além das finanças: a saga influenciou moda, comportamento adolescente e até mesmo a forma como histórias de vampiros são contadas no cinema. O conceito dos vampiros “vegetarianos” e a mitologia envolvendo a tribo Quileute trouxeram inovação ao gênero, estabelecendo um universo rico que seria explorado nas sequências e garantindo a fidelidade dos fãs à franquia.

O trailer inédito e a experiência cinematográfica atual

O trailer inédito do relançamento de 2025 traz uma combinação de cenas clássicas e imagens recém-editadas, recriando momentos emblemáticos com uma perspectiva renovada. O público poderá revisitar a primeira vez que Bella e Edward se encontram, os instantes de tensão com James, e a construção gradual do romance que se tornaria referência para várias gerações. A expectativa é que a experiência nas telonas supere a nostalgia, permitindo que novos fãs se apaixonem por Forks e seus moradores sobrenaturais.

A mitologia que conquistou gerações

Um dos grandes diferenciais da saga é a construção de um universo detalhado e coerente. Os vampiros Cullen, com suas regras e códigos de conduta, contrastam com o mito tradicional de vampiros perigosos, enquanto a tribo Quileute introduz a mitologia de metamorfos, ampliando o imaginário dos espectadores. Esses elementos criam uma narrativa rica, que combina romance, aventura e fantasia de forma única, permitindo que a história continue a cativar novas gerações mesmo décadas após seu lançamento.

Além disso, a saga trata de temas universais, como amor, coragem, lealdade e escolhas pessoais, ressoando com públicos de diferentes idades. A jornada de Bella, de uma adolescente insegura a alguém capaz de enfrentar desafios sobrenaturais, inspira identificação e empatia, tornando o filme mais do que uma história de vampiros, mas uma narrativa sobre crescimento e autodescoberta.

A Melhor Mãe do Mundo acumula prêmios e fortalece candidatura ao Oscar 2026

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Foto: Reprodução/ Internet

“A Melhor Mãe do Mundo”, novo longa da diretora Anna Muylaert, ainda nem chegou aos cinemas brasileiros, mas já conquistou um espaço importante no circuito internacional. Com estreia marcada para o dia 7 de agosto, o filme vem acumulando prêmios em festivais prestigiados e se destacando como um dos títulos mais fortes do ano. A trajetória sólida coloca a produção como um possível nome do Brasil para disputar uma vaga no Oscar 2026, na categoria de Melhor Filme Internacional.

Uma história de fuga, recomeço e amor incondicional

A trama acompanha Gal, uma mulher que vive nas ruas de São Paulo com os filhos Rihanna e Benin, depois de fugir de um relacionamento abusivo. Catadora de recicláveis, Gal luta para recomeçar a vida em meio à dureza da cidade e à marginalização social. Mas sua força está no afeto: a maternidade, mesmo em meio ao caos, é o elo que sustenta sua caminhada. A atuação de Shirley Cruz é o coração do filme — potente, real e absolutamente comovente.

Elenco diverso e participações especiais marcantes

Além de Cruz, o elenco é um ponto alto da produção. Rejane Faria brilha no papel coadjuvante, ao lado de nomes como Luedji Luna, Rubens Santos e os jovens Rihanna Barbosa e Benin Ayo, que interpretam os filhos de Gal. O longa ainda conta com participações especiais surpreendentes, como Katiuscia Canoro, Lourenço Mutarelli e o rapper Dexter, que dão ainda mais autenticidade e força narrativa à obra.

Reconhecimento em Guadalajara e Recife

No 40º Festival Internacional de Cinema de Guadalajara (FICG), no México, A Melhor Mãe do Mundo conquistou três prêmios: Melhor Interpretação para Shirley Cruz, Melhor Roteiro para Anna Muylaert e Melhor Fotografia para Lílis Soares. Já no Cine PE, um dos principais festivais de cinema do Brasil, o filme foi a grande estrela da noite, vencendo em cinco categorias — incluindo Melhor Filme pelo Júri Oficial, Melhor Atriz (Shirley Cruz), Melhor Atriz Coadjuvante (Rejane Faria), Melhor Roteiro (Muylaert) e Melhor Montagem (Fernando Stutz).


Um filme brasileiro ganhando o mundo

A jornada do longa começou com sua estreia mundial no Festival de Berlim, e desde então ele vem ganhando espaço em importantes eventos internacionais. Na França, venceu no CinéLatino Toulouse, onde recebeu o Prêmio do Público, e no La Fiesta del Cine, em Nice. Também foi exibido no Canal+, aumentando sua visibilidade junto ao público europeu. Nos Estados Unidos, integrou a programação do San Francisco International Film Festival, reforçando sua presença global e alimentando expectativas em torno de uma possível campanha para o Oscar.

Agenda cheia antes da estreia nos cinemas

Antes da estreia oficial no Brasil, o filme ainda será exibido em dois eventos de peso. De 16 a 20 de julho, participa da Mostra Arte Caleidoscópio, e, entre 25 de julho e 2 de agosto, marca presença no Bonito CineSur. São exibições estratégicas que ajudam a manter o longa em evidência, aproximando-o de novos públicos e consolidando sua recepção crítica.

Anna Muylaert reafirma sua força no cinema nacional

Com A Melhor Mãe do Mundo, Anna Muylaert volta ao centro da discussão sobre o papel social e político do cinema brasileiro. Assim como em Que Horas Ela Volta?, ela dá protagonismo a mulheres que raramente são vistas com dignidade nas telas. Gal é sobrevivente, mãe, trabalhadora, mas, acima de tudo, é uma mulher que insiste em existir — mesmo quando o mundo insiste em apagá-la.

Nos cinemas a partir de 7 de agosto

Distribuído pela +Galeria, o longa estreia em circuito comercial no dia 7 de agosto. Se os prêmios já colocam o filme entre os destaques do ano, o que vem agora é o encontro com o público — aquele que sente, se identifica e se transforma diante de uma boa história. E A Melhor Mãe do Mundo tem tudo para ser uma das mais tocantes que o cinema brasileiro contou nos últimos tempos.

Opinião | O terror já não nos assusta como antes — e talvez esse seja o problema

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Tem uma coisa que a gente não pode negar: o terror, quando é bom, deixa a gente com medo até de abrir a geladeira de madrugada. Mas, convenhamos, quantas vezes você realmente saiu do cinema sentindo aquele friozinho na espinha nos últimos anos? Dá pra contar nos dedos, né?

A verdade é que o cinema de terror anda precisando se reinventar — ou melhor, tem tentado se reinventar, mas nem sempre acerta o ponto. E isso não é culpa do gênero em si. O problema tá mais em como o medo vem sendo reciclado, embalado e vendido como se fosse sempre a mesma história: casa mal-assombrada, espírito vingativo, adolescente burro que desce pro porão, jumpscare atrás de jumpscare. Você assiste e pensa: “Ué, já vi isso antes… umas 47 vezes”.

Mas, calma, nem tudo está perdido. Ainda tem gente fazendo coisa boa — e é sobre isso que a gente precisa falar.

O terror já foi underground. Agora é pop. E isso muda tudo.

Antigamente, o terror era aquele primo esquisito dos outros gêneros. Tava lá nos cantos, sangrando, gritando, mas nunca era levado muito a sério. Era visto como “entretenimento barato”. Só que aí, nos últimos 20 anos, o jogo virou. Filmes como O Sexto Sentido, O Chamado, Atividade Paranormal, Invocação do Mal e, mais recentemente, Corra! e Hereditário, colocaram o terror na mesa dos grandes. E, junto com isso, veio a responsabilidade: o público ficou mais exigente, mais analítico, mais… chato?

Talvez não chato, mas definitivamente mais atento. A galera quer mais do que susto. Quer história, quer simbologia, quer profundidade emocional. O terror passou a ser uma lente potente pra explorar temas sérios: racismo, luto, depressão, relações familiares. Isso é lindo. Mas também criou um novo desafio: como manter o susto e o incômodo quando o público já tá preparado pra tudo?

O grande dilema: susto ou reflexão? E se der pra ter os dois?

Um dos maiores erros do terror atual é achar que precisa escolher entre ser inteligente ou ser assustador. Como se não desse pra fazer as duas coisas. Spoiler: dá, sim. E alguns diretores estão provando isso.

Jordan Peele é o exemplo mais falado. Com Corra! e Nós, ele mostrou que dá pra fazer terror com crítica social, mas sem esquecer da tensão e do impacto visual. Ari Aster, com Hereditário e Midsommar, transformou o trauma em pesadelo. Robert Eggers foi lá e entregou A Bruxa e O Farol, misturando o grotesco com o existencial. São filmes que te perturbam porque são estranhamente… possíveis. Eles conversam com nossos medos reais: de perder alguém, de enlouquecer, de não ser ouvido.

Mas aí o mercado percebe isso, e o que acontece? Começam as cópias. E, claro, nem todo mundo tem o mesmo talento. O resultado? Uma leva de filmes que parecem feitos em série: tem a estética, tem o clima, mas não tem alma.

A armadilha da fórmula: quando o susto é só automático

A gente precisa falar dos jumpscares. Eles não são o problema em si — aliás, quando bem usados, funcionam muito bem. O problema é quando viram muleta. A cena tá calma demais? Taca um barulho alto do nada! Um gato pulando, uma porta rangendo, uma TV que liga sozinha. Tudo previsível.

O susto genuíno não vem do volume alto, vem da construção do medo. E isso exige roteiro, direção, atuações minimamente comprometidas. Por isso, quando um filme realmente entrega isso, ele se destaca. Porque o resto virou ruído.

Streaming: liberdade criativa ou zona de conforto?

Com a explosão do streaming, o terror ganhou espaço como nunca antes. Netflix, Prime Video, Star+, Max, Apple TV… todo mundo quer um terrorzinho pra chamar de seu. O lado bom: mais gente fazendo, mais diversidade de histórias, mais espaço pra narrativas alternativas.

O lado ruim? Muita coisa sendo feita às pressas, pra cumprir catálogo. Filmes esquecíveis, genéricos, que parecem feitos por inteligência artificial: título misterioso, capa escura, personagens aleatórios, e uma reviravolta final que tenta ser genial, mas só confunde.

O terror não pode virar fast food. Porque ele depende da atmosfera, da tensão construída aos poucos, da empatia com os personagens. Não dá pra “maratonar” terror como se fosse uma série de comédia. Precisa respirar.

E o terror brasileiro? Tá acordando, mas ainda tá tímido

Olha, tem coisa boa sendo feita aqui também. Filmes como Morto Não Fala, As Boas Maneiras, O Animal Cordial e Noites Alienígenas mostram que o terror nacional tem potencial de sobra. O problema, como sempre, é grana e distribuição. É difícil competir com os blockbusters americanos.

Mas se tem uma coisa que o Brasil tem é medo real. Nossa realidade é cheia de tensão, violência, desigualdade, fantasmas políticos, traumas históricos. O cinema de terror brasileiro ainda pode beber muito dessa fonte. Basta ter coragem — e investimento.

O que o público quer — e o que o terror precisa entregar

A gente quer mais do que o velho truque da porta que se fecha sozinha. Queremos sentir. Queremos sair do cinema mexidos. Não precisa nem ser com medo — pode ser com estranhamento, com desconforto, com reflexão. O terror pode ser mais do que o barulho. Pode ser silêncio, pode ser sugestão, pode ser sutileza.

O bom terror deixa rastro. Não é aquele que você esquece depois dos créditos. É aquele que fica com você quando as luzes se apagam. É o que faz você olhar duas vezes pro espelho do banheiro.

Vale a pena assistir Drácula – Uma História de Amor Eterno? O filme promete, mas entrega pouco

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Foto: Reprodução/ Internet

Se você, como eu, cresceu ouvindo histórias de vampiros que misturam mistério, medo e um toque sombrio de romance, a notícia de um novo filme do Drácula sempre causa aquele frio na espinha — mas também aquela curiosidade quase irresistível. Em 2025, o diretor francês Luc Besson resolveu revisitar a lendária figura do conde Drácula, trazendo para as telas sua visão de uma história que se propõe ser mais do que um simples filme de terror: é, na intenção, uma “história de amor eterno”.

Porém, para além das expectativas que um clássico pode despertar, a chegada desse novo Drácula trouxe uma mistura de empolgação, decepção e um debate pesado que vai muito além da telona — afinal, o nome de Besson também está envolvido em controvérsias que não podemos ignorar. Então, que tal a gente conversar com calma sobre essa obra que tem dado o que falar? Vou contar tudo: os pontos altos, as falhas, o contexto, o elenco e o que essa adaptação representa — ou não — para a mitologia vampírica.

Luc Besson no comando

Antes de falar sobre o filme, vamos combinar: falar de Luc Besson é falar de uma figura que mexe com paixões, seja por seu estilo marcante, seja pelas polêmicas que o acompanham nos últimos anos.

Besson não é nenhum novato. Ele já dirigiu clássicos cult, como “O Quinto Elemento” e “Nikita”, filmes que marcaram a cultura pop e conquistaram fãs ao redor do mundo com sua estética visual ousada e personagens carismáticos. Mas nos últimos tempos, seu nome também tem sido associado a acusações sérias, especialmente relacionadas a agressões sexuais. E isso pesa — e muito — na forma como o público e a crítica recebem seus trabalhos.

É uma discussão importante: será que dá para separar a obra do artista? Não existe uma resposta única, mas é inegável que a sombra dessas acusações deixa um gostinho amargo e dificulta assistir ao filme sem pensar no que está por trás das câmeras.

Qual é a proposta do filme?

Dito isso, vamos para o que o filme entrega. Logo no início, fica claro que essa não é uma versão tradicional do Drácula. Aqui, o personagem principal, interpretado por Caleb Landry Jones, não é aquele monstro sedento por sangue e medo. Ele é um vampiro melancólico, atormentado, que parece mais um anti-herói romântico do que um vilão assustador.

O filme tenta construir uma narrativa onde Drácula é alguém que sofre, que busca redenção e até amor. Esse tom é refletido no subtítulo escolhido para a produção: Uma História de Amor Eterno.

A ideia até tem seu charme e poderia funcionar muito bem se o roteiro fosse mais sólido e as emoções fossem realmente transmitidas para o espectador. Mas, infelizmente, a execução não acompanha essa ambição.

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Roteiro fraco e personagens apagados

Um dos principais problemas da produção é justamente o roteiro, que não consegue sustentar a proposta de forma convincente. A trama é confusa, cheia de buracos e algumas escolhas parecem até contraditórias.

Os personagens clássicos da história, como Mina, Jonathan Harker e Van Helsing, aparecem de forma muito superficial, praticamente como meros figurantes. Zoë Bleu, que vive Elisabeta/Mina, tem pouco espaço para desenvolver sua personagem, e o mesmo acontece com o Jonathan, que mal é mencionado.

Já Van Helsing, interpretado por Christoph Waltz, é um padre caçador de vampiros que poderia ser o contraponto ideal para Drácula. Porém, sua presença não é tão marcante quanto se espera, e a relação entre ele e o vampiro nunca ganha a complexidade ou a tensão necessárias.

Quebra de regras e falta de coerência

Se você é fã do universo vampírico, provavelmente já sabe que há regras básicas que não podem ser violadas — ou pelo menos, não sem uma boa justificativa. Uma das mais famosas é a vulnerabilidade dos vampiros à luz do sol.

Em Uma História de Amor Eterno, essa regra é ignorada várias vezes. Em uma cena, o sol pode matar Drácula, e em outra, ele simplesmente caminha tranquilamente à luz do dia, sem nenhum dano aparente. Isso não só irrita o espectador que entende o universo, mas também enfraquece a credibilidade da história.

As atuações: O que salva no meio do caos

Apesar das falhas, o elenco tenta entregar o melhor possível. Caleb Landry Jones traz para Drácula uma interpretação interessante, mostrando um vampiro mais vulnerável e humano, o que rende algumas cenas que funcionam emocionalmente.

Christoph Waltz, mesmo com um personagem limitado pelo roteiro, mantém sua presença imponente. Zoë Bleu tem potencial, mas o roteiro não lhe dá espaço para brilhar.

No geral, as atuações são um dos poucos pontos positivos da produção, mostrando que, quando há talento, mesmo uma história fraca pode ser parcialmente resgatada.

O legado de Drácula e as dificuldades de reinvenção

Adaptar uma obra clássica é sempre um desafio. Drácula, em particular, é uma história que já ganhou centenas de versões no cinema, teatro, televisão e literatura. Cada nova tentativa precisa encontrar um jeito de respeitar a fonte e, ao mesmo tempo, trazer algo novo.

Muitos diretores conseguiram isso, fazendo do vampiro não só um símbolo do horror, mas também uma figura complexa, cheia de camadas e mistérios. Alguns exploraram o romance, outros o terror, e alguns, o psicológico.

Vale a pena assistir?

Se você é fã de filmes de terror e vampiros, pode valer a pena assistir a Drácula – Uma História de Amor Eterno só para formar sua própria opinião e experimentar essa visão alternativa do personagem.

Mas vá preparado: não espere o horror gótico clássico, nem um romance arrebatador. O filme exige paciência e, talvez, um olhar indulgente.

Se quiser um bom filme de Drácula, pode ser melhor recorrer a outras versões mais tradicionais ou inovadoras — mas que consigam equilibrar roteiro, personagens e atmosfera.

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