Wagner Moura é apontado como favorito ao Oscar 2026 por O Agente Secreto

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O filme brasileiro O Agente Secreto, dirigido por Kleber Mendonça Filho e estrelado por Wagner Moura, retorna aos holofotes internacionais. A produção desponta como uma das grandes apostas do Brasil para o Oscar 2026, com Moura cotado como favorito na categoria de Melhor Ator e o longa sendo bem avaliado para Melhor Filme Internacional. Trata-se de uma conquista significativa para o cinema nacional, que vem se destacando cada vez mais em festivais e no cenário global.

Apesar de não aparecer entre os favoritos de Melhor Filme ou Melhor Direção, o longa é considerado uma possível surpresa nas categorias principais, justamente pelo impacto da narrativa e pela força das interpretações. Na corrida por Melhor Ator, Wagner Moura lidera a lista de especulações, seguido de perto por grandes nomes do cinema mundial como Leonardo DiCaprio (Uma Batalha Após a Outra), Timothée Chalamet (Marty Supreme), Michael B. Jordan (Pecadores) e George Clooney (Jay Kelly).

Na categoria de Melhor Filme Internacional, o longa brasileiro aparece atrás apenas de Valor Sentimental (Noruega) e Foi Apenas Um Acidente (França), acompanhado de produções da Coreia do Sul e da Ucrânia. É um cenário competitivo, mas que reforça a força da obra de Mendonça Filho.

Um neo-noir brasileiro que mistura suspense, política e drama

O Agente Secreto é um verdadeiro neo-noir político, combinando drama, suspense e thriller em uma narrativa envolvente que prende do começo ao fim. Produzido pela CinemaScópio, o longa teve sua estreia mundial no Festival de Cannes, em 18 de maio de 2025, onde já chamou atenção da crítica e do público. No festival, Wagner Moura recebeu o prêmio de Melhor Ator, enquanto Kleber Mendonça Filho foi consagrado como Melhor Diretor. Além disso, o longa conquistou o Prêmio FIPRESCI e o Prix des Cinémas d’Art et Essai, concedido pela Associação Francesa de Cinemas de Arte (AFCAE).

O elenco do filme é um destaque à parte, reunindo Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Udo Kier e Thomás Aquino, todos entregando interpretações intensas que reforçam a complexidade da narrativa e a densidade dos personagens. O filme foi escolhido pelo Brasil para representar o país na 98ª cerimônia do Oscar, marcando a terceira vez que uma obra de Kleber Mendonça Filho assume esse papel. Nos cinemas brasileiros, o longa estreia em 6 de novembro de 2025, com distribuição da Vitrine Filmes.

Tensão e dilemas em plena ditadura

A história se passa no Recife de 1977, durante o período da ditadura militar. Wagner Moura interpreta Marcelo, um professor universitário e especialista em tecnologia que retorna à cidade natal após anos afastado, tentando deixar para trás um passado turbulento em São Paulo, marcado por conflitos com um poderoso industrial e uma invenção de grande valor estratégico.

Marcelo vive sob constante vigilância, enquanto luta para proteger seu filho, que está sob os cuidados dos avós maternos, e, ao mesmo tempo, busca respostas sobre sua mãe falecida. Em sua jornada, ele encontra refúgio em um espaço seguro chamado “aparelho”, um lugar que abriga dissidentes e marginalizados, incluindo um casal de angolanos, o líder Euclides e Dona Sebastiana, figura maternal do grupo.

À medida que tenta reconstruir sua vida, Marcelo percebe que a cidade está cercada por espionagem e corrupção. Ele se vê inserido em uma rede de conspirações e precisa tomar decisões complexas para proteger quem ama, enquanto enfrenta dilemas morais que questionam lealdade, justiça e sobrevivência.

Temas universais com relevância social

O Agente Secreto é uma obra que fala de repressão, vigilância, memória, trauma e identidade, explorando ainda como a tecnologia pode ser usada para controle social. O longa consegue equilibrar tensão e humanidade, mostrando personagens que resistem e lutam em um contexto de opressão.

A obra constrói um retrato sensível e crítico do Brasil em um período conturbado, e mesmo sendo um thriller, não perde a ternura em cenas que abordam relações familiares, perdas e redenção. A direção de Kleber Mendonça Filho é marcada pelo cuidado em mesclar crítica social com elementos culturais e cinematográficos, entregando uma narrativa rica e envolvente.

O elenco e as interpretações

Wagner Moura, mais uma vez, mostra porque é considerado um dos melhores atores do país. Sua interpretação de Marcelo combina vulnerabilidade e força, transmitindo o conflito interno de um homem dividido entre proteger sua família e confrontar seu passado. Ao lado de Moura, Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Udo Kier e Thomás Aquino ajudam a construir um Recife imersivo e convincente, trazendo profundidade aos personagens e à trama. Cada interpretação reforça a tensão e a dramaticidade do longa, tornando-o um dos trabalhos mais consistentes do cinema brasileiro recente.

Reconhecimento internacional

A estreia em Cannes confirmou o talento do diretor e do elenco. Críticos elogiaram a capacidade do filme de contar uma história local com impacto universal, equilibrando suspense, política e emoção. O reconhecimento internacional reforça a ideia de que o cinema brasileiro tem espaço e relevância no cenário mundial, e que histórias do país podem dialogar com qualquer público.

Expectativa para o Oscar 2026

Com Wagner Moura liderando a disputa por Melhor Ator e o filme forte na categoria de Melhor Filme Internacional, “O Agente Secreto” chega ao Oscar 2026 cercado de expectativa. Especialistas acreditam que, mesmo não sendo o favorito absoluto em todas as categorias, o longa pode surpreender graças à qualidade da direção, do elenco e à força da narrativa.

Caldeirão com Mion aquece o inverno com estreia especial direto de Foz neste sábado (19/07)

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Foto: Reprodução/ Internet

O Brasil tem muitos rostos, sotaques, ritmos e histórias. E quando um programa de entretenimento se propõe a reunir tudo isso sob o mesmo céu — e, neste caso, sob o mesmo véu de névoa das Cataratas do Iguaçu — o resultado é mais do que um show: é um retrato emocional do país real. É com essa proposta que o “Caldeirão de Inverno” estreia sua nova temporada neste sábado, dia 19 de julho de 2025, diretamente de Foz do Iguaçu, no Paraná. Sob o comando carismático de Marcos Mion, o programa ganha uma roupagem especial, com cenário natural impactante, presença de figuras locais, homenagens musicais e aquele toque de emoção que virou marca registrada da atração.

A nova temporada do “Caldeirão” chega com frescor e, ao mesmo tempo, com o calor humano que aquece as tardes de sábado do público da TV Globo. Mas, desta vez, tudo ganha um novo significado. Foz do Iguaçu, cidade símbolo de diversidade cultural, religiosa e linguística, se torna o ponto de partida para uma jornada que pretende revelar mais do que paisagens: quer mostrar a alma dos brasileiros.

O próprio Marcos Mion define a proposta

“A gente adora fazer essas viagens e levar o ‘Caldeirão’ para dentro do Brasil e o Brasil para dentro do ‘Caldeirão’. Mostrar a riqueza de um lugar que vai além da beleza natural. A ideia é emocionar, contar histórias que nos conectam”.

O palco é a natureza

Instalado com vista privilegiada das Cataratas do Iguaçu, o estúdio montado para as gravações mistura o impacto visual das quedas d’água com o dinamismo de um programa que une jogos, convidados famosos e histórias de gente comum. O efeito é cinematográfico. A sensação de grandiosidade da natureza aliada à leveza dos quadros do programa cria uma estética única: espetáculo e intimismo convivem lado a lado.

As belezas naturais não são só pano de fundo — são protagonistas. A produção fez questão de incluir imagens aéreas captadas por drones e helicópteros, aproveitando o cenário para compor vinhetas, transições e até momentos poéticos entre um quadro e outro.

Diversidade como essência

Foz do Iguaçu é conhecida por abrigar mais de 80 etnias convivendo em harmonia. É uma cidade que respira pluralidade, onde brasileiros, paraguaios, argentinos, muçulmanos, católicos, budistas e tantos outros compartilham o mesmo espaço com respeito e convivência.

Essa pluralidade está refletida no “Caldeirão de Inverno”. A produção mergulhou no cotidiano local e trouxe para a tela personagens que representam essa miscigenação, como Dona Evelina, guia turística há mais de 60 anos, que tem a mesma idade de existência do Parque Nacional do Iguaçu. Ela narra, com doçura e orgulho, a evolução da região, a chegada dos turistas, e, principalmente, o amor pela terra.

“Cada gota das Cataratas conta uma história”, diz Evelina, emocionada em um dos momentos mais tocantes do programa.

Música para aquecer corações

A estreia traz também uma homenagem memorável ao grupo Roupa Nova, ícone da música brasileira. A performance emociona e faz o público cantar junto hits como “Dona”, “Volta pra Mim” e “Sapato Velho”, que atravessam gerações. Para além do entretenimento, é uma forma de reforçar a memória afetiva do público com canções que embalaram amores, festas, despedidas e recomeços.

Os músicos, visivelmente comovidos, celebraram o momento como uma oportunidade rara de unir cenário, público e trajetória:

“Cantar com esse fundo das Cataratas e sentir essa energia é como renovar a fé na música e no Brasil”, disse Nando, um dos integrantes do grupo.

Quadros clássicos com tempero regional

O “Caldeirão de Inverno” também adapta seus quadros tradicionais para o clima local. No “Sobe o Som”, por exemplo, uma onça de pelúcia — símbolo da fauna da região — entra em cena para dar dicas aos participantes, que precisam adivinhar qual música está tocando.

Na estreia, os convidados são Gil do Vigor e Sarah Andrade, que disputam com as atrizes Giovana Cordeiro e Kenya Sade. A brincadeira flui entre risadas, improvisos e memórias musicais. Giovana, por exemplo, se emociona ao lembrar de quando foi a um show do Roupa Nova com a mãe, fã incondicional da banda.

“É impossível ouvir essas músicas e não lembrar da minha infância. Tem cheiro, tem memória, tem carinho”, comentou.

Desde que assumiu o comando do “Caldeirão”, Marcos Mion trouxe uma nova identidade ao programa. Mais do que um apresentador, ele se posiciona como um mediador afetivo entre o público e as histórias contadas ali. Ele escuta, reage, brinca, acolhe. E isso se torna ainda mais visível em uma temporada fora do eixo Rio-São Paulo.

“Fazer o ‘Caldeirão’ em Foz do Iguaçu é valorizar o Brasil fora dos holofotes. É sair da bolha e mostrar que há vida, emoção e talento em todo canto do país”, afirma Mion.

Para que essa conexão entre paisagem, emoção e espetáculo aconteça de maneira fluida, há uma equipe por trás que orquestra cada detalhe. A direção artística é de Geninho Simonetti, a produção é comandada por Tatynne Lauria e Matheus Pereira, enquanto a direção de gênero da TV Globo é assinada por Monica Almeida.

Essa estrutura técnica foi responsável por transformar as gravações em uma experiência imersiva. Cada câmera posicionada nas margens das Cataratas, cada plano sequência entre as árvores e passarelas do parque, foi pensada para fazer o público sentir que também está lá.

A proposta do “Caldeirão de Inverno” vai além da diversão. Ele assume o papel de catalisador de orgulho nacional. Em tempos em que o noticiário pesa, que as redes sociais saturam, que o tempo corre, assistir a um programa que desacelera e celebra o afeto, a cultura e o riso torna-se um gesto de resistência.

É como se o sábado ganhasse um novo significado. Não apenas mais um dia para descansar, mas uma oportunidade de se reconectar com o país, com a música, com as histórias reais. E, quem sabe, até com um pouco da própria esperança.

Aaron Sorkin prepara A Rede Social: Parte II — e promete mostrar o lado sombrio do império Facebook

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Em 2010, A Rede Social chegou aos cinemas como um soco elegante e preciso, revelando ao mundo os bastidores turbulentos da criação do Facebook. Era o retrato de uma geração que trocou dormitórios por escritórios, amizades por ações, e emoções por algoritmos. Agora, quase 15 anos depois, Aaron Sorkin está pronto para retomar essa história — mas com um olhar muito mais crítico, ácido e, talvez, necessário.

Segundo o Deadline, o roteirista vencedor do Oscar assumirá também a direção de A Rede Social: Parte II, em parceria com a Sony Pictures. Mas atenção: apesar do nome provisório, não se trata de uma sequência tradicional, daquelas que apenas atualizam o status dos personagens. O novo filme será uma “continuação” — um salto narrativo e moral — inspirado nos impactos reais que o Facebook provocou no mundo.

De startup genial a gigante polêmico

Lembra de quando o Facebook parecia só um site azul onde reencontrávamos amigos do ensino médio? Pois é. O mundo virou outra coisa — e a rede social também. Nos últimos anos, o Facebook passou a ser associado a escândalos envolvendo manipulação de dados, influência em eleições, colapso de privacidade, crises de saúde mental e até violência política.

O novo roteiro de Sorkin tem como ponto de partida as revelações bombásticas da série de reportagens The Facebook Files, publicada pelo Wall Street Journal em 2021. Os artigos trouxeram à tona documentos internos e relatos de ex-funcionários que mostravam como a empresa sabia, com precisão cirúrgica, dos efeitos nocivos de suas próprias práticas — e ainda assim, optava por não agir.

Sorkin, que por anos hesitou em escrever uma continuação por não encontrar “o momento certo”, revelou em entrevistas passadas que os eventos de 6 de janeiro de 2021 (a invasão do Capitólio nos EUA) foram um estopim criativo. Embora o novo filme não seja sobre esse episódio específico, ele deve abordar o clima de tensão e desinformação que envolveu as eleições americanas de 2020 — e o papel central das redes sociais nesse processo.

Não é apenas sobre Zuckerberg — é sobre todos nós

Se no primeiro filme vimos Jesse Eisenberg construir um império digital em meio a traições, egos e processos judiciais, o novo capítulo promete um foco menos biográfico e mais sistêmico. Segundo fontes ligadas à produção, a história vai explorar o efeito da rede social sobre adolescentes e pré-adolescentes, a proliferação de discursos de ódio e os impactos do Facebook em comunidades fora dos EUA — especialmente em países onde a plataforma se tornou praticamente sinônimo de internet.

É uma mudança de escopo e de tom. Agora, o protagonista parece ser o próprio mundo, à mercê de algoritmos que decidem o que vemos, sentimos e até votamos.

Aaron Sorkin na direção: um novo olhar sobre a mesma fera

Dessa vez, David Fincher — responsável pela estética fria e cortante do primeiro filme — fica de fora. Aaron Sorkin, que desde então dirigiu títulos como Os 7 de Chicago e A Grande Jogada, assume as rédeas também por trás das câmeras. E com isso, a expectativa é de um filme mais carregado de política, dilemas éticos e críticas sociais afiadas.

Sorkin nunca escreveu apenas sobre tecnologia — ele escreve sobre poder, sobre as falhas humanas por trás das grandes ideias. E se o primeiro filme nos mostrou o gênio, agora parece a hora de encarar o monstro.

E o elenco? Velhos conhecidos ou novos rostos?

Ainda não há confirmação oficial de quem retorna. Jesse Eisenberg, Andrew Garfield, Justin Timberlake e Armie Hammer marcaram presença no original, mas o novo foco da narrativa pode abrir espaço para novos nomes, novos rostos e novos protagonistas. Afinal, esta não é mais apenas a história de Zuckerberg — é sobre os efeitos colaterais de seu legado.

A nova era exige um novo roteiro

Se antes o Facebook era a promessa de um mundo mais conectado, hoje ele é símbolo das contradições digitais: aproxima e afasta, informa e manipula, acolhe e adoece. Aaron Sorkin parece entender que a continuação de A Rede Social não precisa apenas mostrar o que aconteceu — mas questionar o que estamos nos tornando.

Dragões invadem o Brasil: turnê especial do live-action de Como Treinar o Seu Dragão terá elenco em São Paulo

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Mason Thames (right) as Hiccup with his Night Fury dragon, Toothless, in Universal Pictures’ live-action How to Train Your Dragon, written and directed by Dean DeBlois.

Pode preparar o grito de guerra viking (e uma caixa de lenços): a mágica e emocionante história de Como Treinar o Seu Dragão está prestes a ganhar vida nas telonas — agora em versão live-action. E os fãs brasileiros têm um motivo extra para comemorar. A Universal Pictures acaba de anunciar que São Paulo será palco de uma turnê especial para promover o novo filme, que estreia nos cinemas do Brasil no dia 12 de junho.

De 24 a 28 de maio, o diretor Dean DeBlois e os atores Gerard Butler (Stoico), Mason Thames (Soluço) e Nico Parker (Astrid) desembarcam na capital paulista para uma série de encontros com a imprensa, fãs e eventos promocionais. Uma rara e imperdível chance de ver de perto os rostos por trás dessa história que já conquistou corações ao redor do mundo.

Uma nova era para Berk — e para os fãs

Depois de mais de uma década encantando plateias com sua versão animada, Como Treinar o Seu Dragão ganha uma nova roupagem: um espetáculo em live-action que promete manter a essência mágica da trilogia da DreamWorks Animation, mas com um toque ainda mais épico e visceral. E a melhor parte? O responsável pela trilogia original, o aclamado Dean DeBlois — indicado três vezes ao Oscar e vencedor do Globo de Ouro — está de volta à direção, garantindo fidelidade à alma da saga.

Com mais de US$ 1,6 bilhão arrecadados nas bilheterias globais e milhões de fãs ao redor do mundo, a franquia baseada na obra da autora britânica Cressida Cowell é considerada uma das mais queridas da animação moderna. Agora, o desafio é transformar esse carinho em algo palpável — com atores de carne e osso, cenários reais e dragões mais vivos do que nunca (obrigado, CGI!).

Reencontros e novas apostas

No novo filme, o público reencontrará o carismático e impulsivo Soluço, interpretado agora por Mason Thames (O Telefone Preto), e a destemida Astrid, vivida por Nico Parker, que já brilhou em The Last of Us. Mas a nostalgia atinge em cheio com o retorno de Gerard Butler como Stoico, o chefe viking e pai de Soluço. Ele, que já havia dublado o personagem nas animações, agora assume o papel fisicamente, dando vida — e imponência — ao líder de Berk.

Ao lado deles está o sempre divertido Nick Frost, como o atrapalhado e excêntrico ferreiro Bocão Bonarroto, que traz alívio cômico e sabedoria rústica à jornada.

Dragões, tradição e uma amizade que muda tudo

A trama continua sendo um conto atemporal sobre coragem, descoberta e transformação. Ambientado na isolada e acidentada Ilha de Berk — onde vikings e dragões travam batalhas há gerações —, o filme acompanha a improvável amizade entre Soluço, um jovem subestimado por todos, e Banguela, um misterioso e temido dragão da raça Fúria da Noite.

Ao desafiar as tradições violentas do seu povo, Soluço inicia uma revolução silenciosa que pode mudar para sempre a relação entre humanos e dragões. Em um mundo dividido pelo medo, essa aliança improvável é posta à prova quando uma ameaça ancestral ressurge, forçando todos a escolherem entre a guerra ou um novo caminho de coexistência.

Emoção garantida — para todas as idades

Além de efeitos visuais impressionantes e cenas de voo que prometem tirar o fôlego, o longa aposta em mensagens universais sobre empatia, coragem e aceitação. É entretenimento de primeira, mas também um lembrete de que crescer significa, muitas vezes, aprender a ouvir o outro — mesmo quando esse “outro” cospe fogo.

World Trigger terá novo anime anunciado na Jump Festa 2026 e retomará a história desde o volume 1

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O universo de World Trigger ganhará uma nova adaptação em anime. O anúncio foi feito durante a Jump Festa 2026 e confirmou que a série retornará à televisão com uma proposta clara: adaptar a história do mangá desde o volume 1, apresentando novamente os acontecimentos que deram origem à Agência de Defesa Border e ao conflito entre a humanidade e as criaturas vindas de outra dimensão. A decisão reforça o interesse em consolidar a obra como uma das narrativas de ficção científica mais estratégicas do mangá contemporâneo.

Criado por Daisuke Ashihara, World Trigger se diferencia dentro do gênero shōnen por priorizar raciocínio tático, planejamento coletivo e desenvolvimento psicológico dos personagens, em vez de depender exclusivamente de confrontos baseados em força física. A nova adaptação surge em um contexto de amadurecimento do público e de valorização de histórias com estruturas mais complexas, o que amplia a relevância do anúncio.

A trama se inicia quando um portal interdimensional se abre na Cidade de Mikado, localizada no Japão. A partir desse fenômeno, criaturas desconhecidas começam a invadir o mundo humano. Essas entidades, posteriormente chamadas de Neighbors, possuem resistência total às tecnologias convencionais da Terra, o que provoca um colapso imediato na capacidade de defesa da cidade. Em pouco tempo, Mikado se transforma no epicentro de uma crise que ameaça não apenas a região, mas toda a humanidade.

Diante da incapacidade das forças tradicionais de conter a invasão, um grupo até então desconhecido surge e passa a enfrentar os Neighbors utilizando armamentos específicos baseados na tecnologia dos próprios invasores. Esse grupo se apresenta como a Agência de Defesa Border, uma organização criada com o objetivo exclusivo de proteger a Terra contra ameaças provenientes de outros mundos. Com a implementação de um sistema de defesa eficiente, a Border consegue estabilizar a situação em Mikado e impedir que a invasão se espalhe para outras áreas.

Com o passar do tempo, mesmo com o surgimento ocasional de novos portais, a cidade passa a conviver com uma sensação de normalidade. A presença da Border se torna parte do cotidiano da população, funcionando como uma força de contenção constante e organizada. A história principal se desenvolve quatro anos e meio após a abertura do primeiro portal, período em que a estrutura da organização já está consolidada e dividida em diferentes níveis hierárquicos.

É nesse cenário que o leitor acompanha Osamu Mikumo, um jovem recruta da Border que foge dos arquétipos tradicionais de protagonistas do gênero. Sem habilidades físicas excepcionais ou talentos naturais em combate, Osamu se destaca por sua capacidade analítica, senso de responsabilidade e disposição para aprender. Sua trajetória representa um dos pilares narrativos da obra, ao abordar crescimento pessoal, tomada de decisões sob pressão e o peso das consequências em um ambiente de risco constante.

Ao seu lado está Yūma Kuga, um personagem que carrega uma ligação direta com o mundo dos Neighbors. Dotado de habilidades avançadas e experiência em combate, Yūma introduz uma perspectiva diferente sobre o conflito entre mundos, ampliando o debate sobre moralidade, sobrevivência e identidade. A relação entre os dois personagens é construída de forma gradual e fundamentada na cooperação, elemento central da narrativa de World Trigger.

Outro aspecto que consolidou a reputação da obra é a estrutura de seus combates. As batalhas não se baseiam apenas em confrontos diretos, mas em estratégias elaboradas, leitura do ambiente e coordenação entre equipes. Os chamados Rank Wars exemplificam esse conceito ao apresentar disputas organizadas entre esquadrões da Border, nas quais planejamento e execução têm peso decisivo. Esse formato contribui para uma progressão narrativa consistente e evita soluções simplistas.

O mangá World Trigger, conhecido no Japão como ワールドトリガー, é publicado pela Shueisha e conta atualmente com 29 volumes tankōbon lançados até dezembro de 2025. Mesmo com pausas ocasionais na serialização, a obra manteve estabilidade editorial e uma base de leitores sólida, resultado direto da construção cuidadosa de seu universo e da coerência interna de suas regras.

Globo Repórter de hoje (11) viaja ao coração selvagem da África e revela o teatro invisível do Delta do Okavango

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Foto: Reprodução/ Internet

Sexta-feira é dia de travessia. E hoje, 11 de julho, o Globo Repórter não só cruza oceanos, mas também atravessa os limites da natureza como raramente se vê na TV aberta. Com exclusividade no Brasil, a atração exibe uma superprodução da BBC sobre o Delta do Okavango, em Botswana — um dos últimos redutos verdadeiramente selvagens do planeta, onde cada gota d’água dita o destino de leões, antílopes e guepardos.

Durante seis meses, documentaristas se misturaram à poeira, ao calor, às sombras e ao instinto. Com lentes que enxergam o invisível e paciência que beira a devoção, eles flagraram rituais de caça, nascimentos, disputas silenciosas e alianças improváveis. Tudo isso, em um cenário que se transforma o tempo todo — como se a própria terra respirasse com pulmões gigantes.

Um ecossistema onde o tempo não tem pressa (mas os felinos, sim)

No Okavango, cada estação vira outro planeta. Quando as cheias chegam, aquilo que parecia deserto vira uma espécie de miragem real: um labirinto aquático repleto de cores, cheiros e presas. Quando a seca domina, o chão racha, e os animais precisam reaprender a sobreviver com o mínimo. Não há pausa. Não há conforto. Só a necessidade de continuar.

É nesse cenário que o programa mostra os felinos em sua forma mais crua — não como monstros, nem como mitos —, mas como mães, caçadores, filhotes e sobreviventes. As leoas, por exemplo, são vistas protegendo os pequenos em clareiras frágeis, enquanto o guepardo dispara como se o tempo corresse junto com ele. E corre.

As imagens — captadas com câmeras térmicas de última geração — mostram o que os olhos humanos não veem: o calor de um corpo em fuga, o silêncio que antecede o bote, a sinfonia dos bichos que só tocam de madrugada.

Água que salva, fogo que ameaça

Entre os grandes momentos do episódio está o contraste brutal entre o ciclo das inundações e o avanço das queimadas. A água, quando chega, parece milagre. Forma lagos temporários, chama de volta espécies migratórias, reveste de verde o que era cinza. Já o fogo, acelerado pelas mudanças climáticas, engole territórios, expulsa filhotes e silencia cantos. O documentário não foge dessa tensão: mostra que a natureza é maravilhosa — e frágil.

Não é só um documentário. É uma carta de amor (e alerta)

O Globo Repórter desta sexta vai além do retrato visual. Ele é quase um poema audiovisual sobre a beleza bruta da vida, feito com esmero, paciência e senso de urgência. Urgência para olhar, para entender, para proteger. Enquanto muita gente corre para os centros urbanos atrás de conexão, o programa convida a se desconectar do barulho humano — e ouvir o que diz a terra, o rio e o rugido ao longe.

Conversa com Bial de quarta (14/05) traz um papo imperdível com o jornalista José Trajano

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Foto: Reprodução/ Internet

Se você curte esportes e histórias de vida inspiradoras, essa edição do Conversa com Bial vai te conquistar! O jornalista esportivo José Trajano é o convidado da noite de quarta-feira, 14 de maio de 2025, para contar um pouco da sua trajetória na cobertura do esporte brasileiro, um percurso cheio de momentos marcantes e paixão pelo que faz.

Além disso, Trajano apresenta seu mais novo livro, “1960, quando as estrelas ficaram vermelhas”, onde ele traz relatos emocionantes da sua infância e compartilha histórias do último título estadual do América, o time do coração dele. É uma mistura de memórias pessoais com um resgate histórico que promete encantar tanto fãs de futebol quanto amantes de boas narrativas.

O Conversa com Bial vai ao ar de segunda a sexta-feira, sempre às 23h45, no GNT — e você ainda pode assistir logo depois do Jornal da Globo, na TV Globo.

Com apresentação e redação final do próprio Pedro Bial, o programa conta com a direção de Fellipe Awi e Mairo Fischer, produção de Anelise Franco e direção de gênero de Claudio Marques, garantindo um conteúdo de qualidade e um papo super envolvente.

F1: O Filme ultrapassa 1 milhão de espectadores no Brasil e conquista as bilheteiras com velocidade máxima

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Quando as luzes se apagam na sala de cinema e o rugido dos motores preenche o espaço, o espectador não está apenas assistindo a um filme — ele está sendo transportado diretamente para o centro de uma corrida de Fórmula 1. Com essa proposta visceral e ambiciosa, F1: O Filme não só chegou aos cinemas brasileiros, mas cruzou a linha de chegada como um dos maiores sucessos do ano. Em menos de um mês, o longa ultrapassou a marca de R$ 27,9 milhões em bilheteria no país, com mais de 1,1 milhão de pessoas já impactadas pela experiência.

O realismo como protagonista

Diferente de tudo que o gênero já viu, o longa dirigido por Joseph Kosinski (de Top Gun: Maverick) aposta em uma imersão radical: atores como Brad Pitt e Damson Idris gravaram cenas dentro de carros reais da Fórmula 1, nos próprios circuitos do campeonato mundial de 2024.

Não há truque de computação gráfica capaz de simular o que foi captado ali. O público sente o calor, o tremor, a tensão da largada. “É quase como se o cinema tivesse descoberto uma nova maneira de nos colocar dentro da ação”, diz o crítico esportivo e cineasta Lucas Pina, em entrevista exclusiva. “Você não vê a corrida — você participa.”

Brad Pitt no papel mais acelerado da carreira

O astro vencedor do Oscar interpreta Sonny Hayes, um ex-piloto que deixou a Fórmula 1 no auge e retorna ao mundo das corridas em um momento de crise pessoal e profissional. Sua missão: ajudar a salvar uma equipe à beira do colapso, treinando e convivendo com um jovem talento cheio de garra e ambição.

A química entre Pitt e Idris (que vive Joshua Pierce) é um dos pontos altos do filme, e remete ao clássico embate entre experiência e juventude, algo muito presente no universo do automobilismo. Já Javier Bardem, no papel de Ruben Cervantes, entrega a intensidade de um homem que aposta tudo na última cartada.

O toque de Hamilton: autenticidade com assinatura campeã

Se a autenticidade é a alma do filme, muito disso se deve ao envolvimento direto de Lewis Hamilton, heptacampeão mundial da Fórmula 1 e produtor do projeto. Ele foi responsável por garantir que todos os detalhes — dos capacetes aos diálogos dos boxes — refletissem a realidade do paddock.

O próprio diretor conta que tudo começou com um simples e-mail: “Eu escrevi para o Lewis dizendo que queria fazer o filme de corrida mais autêntico já feito. Ele não hesitou em topar”, lembra Kosinski.

Trilha sonora que acelera o coração

E como se não bastasse a adrenalina visual, a trilha sonora do filme tem a assinatura do lendário Hans Zimmer, responsável por transformar motores em música e curvas em emoção. “A música não apenas acompanha a cena — ela a conduz”, afirmou o compositor em material de divulgação. A batida das faixas se funde com o som dos pneus queimando, resultando numa das trilhas mais intensas do cinema recente.

Cultura pop e legado da Fórmula 1

O sucesso de F1: O Filme também marca um ponto de virada cultural: é a primeira vez que o automobilismo é retratado com tamanha profundidade, qualidade e impacto cinematográfico. Não é à toa que o filme já é apontado como um divisor de águas no gênero esportivo.

Em exibição nos cinemas

Com distribuição em todo o Brasil, F1: O Filme segue em cartaz nas principais redes de cinema. Para quem busca uma experiência cinematográfica de tirar o fôlego, essa é uma sessão obrigatória — e, preferencialmente, na maior tela possível.

Dia D | Steven Spielberg retorna ao suspense do desconhecido em novo filme com estreia em 2026

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Foto: Reprodução/ Internet

A Universal Pictures divulgou o primeiro trailer de “Dia D” (Disclosure Day), novo longa-metragem dirigido por Steven Spielberg (“O Resgate do Soldado Ryan”, “A Lista de Schindler”), e a prévia já deixa claro que o cineasta volta a explorar um de seus terrenos favoritos: o impacto do desconhecido sobre pessoas comuns. Com um clima de tensão crescente e muitas perguntas no ar, o filme desponta como um dos lançamentos mais aguardados do próximo ano. Abaixo, confira o vídeo:

Com lançamento previsto para 11 de junho de 2026 nos cinemas brasileiros, o longa-metragem marca o reencontro de Steven com o roteirista David Koepp (“Jurassic Park”, “Guerra dos Mundos”), parceiro recorrente em produções que equilibram espetáculo, tensão e conteúdo. A nova colaboração renova a expectativa do público por uma história que transita entre o suspense, a ficção e o drama humano, elementos que se tornaram a assinatura criativa da dupla ao longo dos anos.

O elenco reforça o peso da produção e chama atenção pela variedade de perfis. O protagonismo fica por conta de Josh O’Connor (“The Crown”, “Rivais”), que divide a cena com Emily Blunt (“Oppenheimer”, “No Limite do Amanhã”). Também integra o time Eve Hewson (“Flora and Son”, “Behind Her Eyes”), além de nomes consagrados como Colin Firth (“O Discurso do Rei”, “1917”), Colman Domingo (“Rustin”, “Sing Sing”) e Wyatt Russell (“Lodge 49”, “Thunderbolts”). É um elenco pensado para sustentar conflitos emocionais intensos, algo essencial para um filme que promete trabalhar mais com tensão psicológica do que com respostas fáceis.

O trailer evita explicar demais, mas entrega pistas suficientes para despertar curiosidade. A história parece girar em torno de um evento global, algo que esteve oculto por muito tempo e que, ao vir à tona, ameaça mudar completamente a forma como a humanidade enxerga a própria realidade. Não há cenas de ação exageradas nem grandes discursos explicativos. O que domina é a sensação de urgência, o silêncio desconfortável e olhares carregados de apreensão.

As comparações com “Contatos Imediatos de Terceiro Grau” são inevitáveis, já que Spielberg retorna ao tema do encontro com algo além da compreensão humana. A diferença é o tom. Se no clássico de 1977 havia fascínio e certa inocência diante do desconhecido, “Dia D” parece seguir um caminho mais sombrio e ansioso. Aqui, a revelação não soa como uma promessa de descoberta, mas como um choque inevitável.

O título original, Disclosure Day, ajuda a entender essa proposta. A ideia de “disclosure” aponta para uma revelação definitiva, um momento sem volta. Entre fãs, já surgem interpretações que ligam o nome “Dia D” a um paralelo simbólico com o marco histórico da Segunda Guerra Mundial. Só que, desta vez, a batalha não acontece em um campo físico, mas na mente coletiva das pessoas, forçadas a lidar com uma verdade que pode desmontar certezas antigas.

Ao longo da carreira, Spielberg sempre demonstrou habilidade para transformar conceitos grandiosos em histórias profundamente humanas. Mesmo quando fala de extraterrestres, guerras ou eventos globais, o foco costuma estar nas reações individuais, no medo, na esperança e na fragilidade emocional. Pelo que o trailer indica, “Dia D” segue exatamente esse caminho, apostando mais na atmosfera e na construção de tensão do que em explicações diretas.

Nick Souza lança “Abre Espaço” com Papi AQ e reforça protagonismo da música latina

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Foto: Reprodução/ Internet

Na próxima quinta-feira (31), o cantor e produtor Nick Souza lança “Abre Espaço”, uma parceria pulsante com o rapper Papi AQ. A faixa chega carregada de referências da música urbana brasileira, especialmente dos funks de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro, mas não se limita ao som. É, acima de tudo, um manifesto — um grito de identidade e pertencimento de artistas imigrantes que fincaram raízes na cena musical canadense.

Nick sabe bem o que é viver entre mundos. Cresceu no Canadá, mas leva no sangue e nos beats as sonoridades brasileiras. Foi durante uma temporada recente em Toronto que a ideia de “Abre Espaço” surgiu: “A gente queria marcar nosso território, mostrar que não estamos aqui só de passagem. Estamos construindo algo, ocupando um lugar que, historicamente, nunca foi entregue a nós”, explica o artista.

O som que cruza fronteiras

Mais do que uma colaboração entre dois nomes promissores da música latina no Canadá, a música é também um encontro criativo que cruza idiomas, gêneros e territórios culturais. A produção da faixa é assinada por Nick, que começou o beat ainda sozinho, e depois o levou para o estúdio em Toronto, onde gravou com Papi AQ.

A cereja do bolo veio com os DJs ShrimpTempura e Kamila Aguilar. Usando equipamentos CDJ, eles manipularam a acapella com efeitos eletrônicos que adicionaram ainda mais textura e camadas à música. O resultado? Um som vibrante, cheio de personalidade, que soa tão contemporâneo quanto universal.

Clipe com crítica social e referência a Childish Gambino

A faixa será lançada já acompanhada de um videoclipe que promete levantar discussões. Inspirado visualmente por This Is America, o potente trabalho audiovisual de Childish Gambino, o clipe da música caminha na mesma direção crítica: abordar as tensões sociais, os espaços invisíveis e os silenciamentos vividos por imigrantes em países como o Canadá — inclusive dentro da própria indústria cultural.

“A ideia era criar uma obra que dissesse: ‘estamos aqui, temos voz, e nossa arte tem valor’. A gente também representa um coletivo gigante que vive às margens e que merece ser visto. E o clipe é uma forma de gritar isso, com imagem e som ao mesmo tempo”, comenta Nick.

Uma amizade que virou música

A parceria entre Nick Souza e Papi AQ não é de agora. Os dois artistas se conhecem há anos e já vinham construindo uma relação de respeito mútuo dentro da comunidade latina-canadense. “A gente se entende muito, temos histórias parecidas. Sempre falávamos de gravar juntos, mas agora foi o momento certo. E ficou incrível. É um som com verdade, com força e com nossa cara”, revela Nick, animado com o resultado.

Papi AQ, por sua vez, também é uma figura respeitada na cena alternativa e urbana do Canadá. Seu estilo mistura influências do hip-hop, trap e reggaeton, com letras que falam sobre identidade, resistência e comunidade. A junção com Nick, que transita entre o funk, o eletrônico e o pop alternativo, cria uma fusão sonora rica e cheia de frescor.

Representatividade que não é moda — é urgência

Mais do que um lançamento musical, “Abre Espaço” traz uma camada política que não pode ser ignorada. Em tempos em que a cultura latina e a arte de imigrantes ainda enfrentam barreiras de visibilidade fora dos seus países de origem, o single chega como um lembrete de que ocupar espaços é, muitas vezes, uma batalha diária.

“Tem muito artista talentoso vivendo fora do Brasil que não é enxergado. Às vezes, o mercado lá fora é fechado, elitizado, ou simplesmente não está pronto pra receber quem vem com algo diferente. A gente não quer ser exceção — queremos ser o começo de uma virada”, desabafa Nick.

O que vem por aí

Com o lançamento dessa canção, Nick Souza inicia uma nova fase em sua carreira, marcada por um discurso mais direto e por colaborações que reforçam sua raiz multicultural. Ele promete mais novidades para os próximos meses, incluindo outros feats e talvez até um projeto visual completo, que deve aprofundar ainda mais os temas abordados no novo single.

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