Crítica – Wicked: Parte 2 entrega grandiosidade e emoção, mas perde força frente ao impacto do primeiro filme

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Depois do fenômeno cinematográfico que foi a Parte 1, o segundo capítulo da adaptação dirigida por Jon M. Chu chega aos cinemas sob expectativas quase míticas — e sem a mesma capacidade de sustentá-las. Se o primeiro filme conquistou o público pela força emocional, pelo apuro estético e pela fidelidade arrebatadora ao musical da Broadway, Wicked: Parte 2 tenta expandir o universo de Oz e concluir a jornada de Elphaba e Glinda com espetáculo, cor e densidade dramática. No entanto, o que deveria ser um desfecho épico assume um caráter mais irregular: visualmente exuberante, narrativamente relevante, mas dramaticamente menos necessário do que se imaginava.

Um espetáculo maior e paradoxalmente mais frágil

O novo longa é maior, mais ambicioso e, curiosamente, mais frágil. É inegável que esta Parte 2 é mais segura de si do que seu antecessor. Chu dirige com firmeza o gigantesco aparato visual, construindo cenários grandiosos, figurinos elaborados e efeitos digitais mais polidos, que ajudam a moldar uma Oz ainda mais viva — e mais ameaçada pela tirania, pelo medo e pelos jogos políticos do Mágico.

Porém, apesar desse rigor estético, a narrativa se esvazia em vários momentos, transmitindo a sensação de uma trama secundária, quase protocolar, como se existisse apenas para conectar o fim da Parte 1 ao arco clássico já conhecido de O Mágico de Oz. Com isso, o impacto dramático se dilui, e a transformação de Elphaba na temida “Bruxa Má” frequentemente parece mais uma sequência de episódios do que um clímax emocional genuíno.

A trilha sonora perde vibração e derruba parte da magia

A trilha sonora representa o primeiro grande tropeço. Se na Parte 1 as canções eram memoráveis e emocionalmente carregadas, aqui elas soam menos marcantes e, em muitos momentos, burocráticas. A montagem musical raramente alcança o mesmo vigor; números que deveriam ser catárticos acabam em técnica sem transcendência. É uma perda sentida, sobretudo considerando a potência vocal de Cynthia Erivo e o salto impressionante de Ariana Grande desde o filme anterior.

Grandes momentos icônicos, mas tratados como notas de rodapé

Ainda assim, Wicked: Parte 2 entrega algumas das passagens mais icônicas do universo da franquia. A falsa morte de Elphaba é construída com força visual e tensão legítima. A transformação de Boq no Homem de Lata ganha contornos sombrios e finalmente confere ao personagem uma importância que sempre lhe faltou. A introdução de Dorothy, Espantalho e Totó funciona como ponte eficiente para o mito original — embora a aparição seja mais apressada do que o ideal.

O problema é que todas essas tramas parecem existir mais para cumprir o destino já conhecido de Elphaba do que para impulsionar a narrativa, funcionando como pequenos marcadores obrigatórios, não como motores dramáticos de fato.

O Mágico perde força e a crítica política também

Outro ponto frágil é a figura do Mágico. Embora a obra sempre o tenha retratado como manipulador, aqui o personagem surge diminuído, quase irrelevante. Falta presença, falta ameaça, falta convicção. Para um antagonista que deveria simbolizar o colapso moral de Oz, a construção é tímida e superficial. É uma escolha que enfraquece a crítica ao autoritarismo — um dos pilares ideológicos que sustentam o universo Wicked.

Ariana Grande dá um show e carrega o filme nas costas

Se há, porém, um elemento que realmente eleva este segundo filme, esse elemento é Ariana Grande. Sua Glinda surge mais contraditória, vulnerável e politizada, ganhando profundidade que ultrapassa a versão tradicionalmente dócil do musical. Grande entrega uma performance madura, tecnicamente precisa e emocionalmente consistente, transformando diálogos simples em momentos de impacto.

A queda de relevância de Madame Morrible — reduzida quase a um adereço — abre espaço para que Glinda se torne protagonista de fato no destino político e afetivo de Oz. Se a indicação ao Oscar era apenas uma possibilidade na Parte 1, aqui se torna uma expectativa real.

Foto: Reprodução/ Internet

Cynthia Erivo mantém a intensidade — mas recebe menos do que merece

Cynthia Erivo, por sua vez, mantém a força interpretativa que a consagrou, oferecendo uma Elphaba intensa, ferida e politicamente marcada. No entanto, o roteiro limita seu alcance emocional. Falta densidade interna, falta conflito, falta a queda dramática que deveria sustentar a mitologia da personagem. A produção confia demais no conhecimento prévio do público — recurso sempre perigoso — e entrega menos do que Erivo tem potencial para realizar.

Um final grandioso, mas com gosto de “poderia ser mais”

No desfecho, Wicked: Parte 2 é grandioso e emocional, honra a mitologia criada há décadas e entrega o espetáculo que os fãs esperam. Mas também deixa uma sensação persistente de frustração. É um filme lindamente filmado, tecnicamente impecável, cheio de momentos poderosos, mas que não sustenta por si só a própria importância. Depende demais da Parte 1, e ainda mais do imaginário coletivo moldado por O Mágico de Oz.

A Queda do Céu chega aos cinemas brasileiros: Um chamado urgente para ouvir e enxergar os Yanomami

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Chega nesta quinta-feira, 20 de novembro, aos cinemas de diversas capitais e cidades brasileiras, o documentário “A Queda do Céu”, obra dirigida por Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, baseada no livro de mesmo nome escrito pelo xamã Yanomami Davi Kopenawa e pelo antropólogo Bruce Albert. Depois de uma trajetória internacional arrebatadora, marcada por 25 prêmios e exibição em mais de 80 festivais ao redor do mundo, o filme finalmente estreia no país onde sua mensagem é mais urgente — e onde seu impacto pode ser transformador.

A chegada do longa ao circuito nacional, passando por São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Poços de Caldas, Recife, Salvador, Sorocaba e Vitória, representa mais do que uma distribuição ampla: é a tentativa de aproximar o Brasil de uma realidade que sempre existiu, mas que muitos ainda desconhecem. “A Queda do Céu” não é apenas cinema — é testemunho, denúncia, espiritualidade e convite.

Um filme guiado pela sabedoria Yanomami

Filmado ao longo de um período intenso de convivência com a comunidade de Watorikɨ, o documentário acompanha Davi Kopenawa durante o ritual Reahu, um dos mais importantes da cultura Yanomami, voltado à cura, à despedida e à continuidade da vida. A câmera observa com delicadeza, respeitando tempos, ritmos e silêncios. Não há pressa em explicar: há espaço para sentir.

É justamente essa escolha estética e ética que dá ao filme seu caráter imersivo. O espectador entra em contato com o pensamento Yanomami não como espectador distante, mas como visitante convidado a ouvir. E ouvir, aqui, significa encarar a gravidade do momento: o garimpo ilegal que avança, as doenças que retornam, os rios contaminados, a floresta ferida.

Kopenawa, como tem feito há décadas, traduz para o mundo o impacto espiritual dessa destruição. Para os Yanomami, quando a floresta adoece, não é apenas o território que sofre. O céu, sustentado pelos seres espirituais e pelo equilíbrio da natureza, ameaça cair. A metáfora é literal, profunda e atravessa todo o longa.

Da COP30 ao grande público

Antes de chegar aos cinemas brasileiros, o filme teve uma exibição especial na COP30, onde foi recebido como uma obra essencial para compreender a crise humanitária que atinge os Yanomami e a dimensão global do problema ambiental. Enquanto líderes mundiais discutem políticas de preservação, “A Queda do Céu” mostra, com sensibilidade e contundência, o que acontece quando a floresta deixa de ser vista como lar e passa a ser tratada como recurso.

Uma trajetória internacional de respeito e impacto

A estreia mundial na Quinzena dos Realizadores de Cannes marcou o início de uma jornada que levou o documentário a países de todos os continentes. A obra conquistou prêmios importantes em festivais como:

  • DOC NYC (EUA) – Grande Prêmio do Júri
  • DMZ Docs (Coreia do Sul) – Prêmio Especial do Júri
  • Festival do Rio (Brasil) – Melhor Som e Melhor Direção de Documentário
  • GIFF (México) – Melhor Documentário Internacional
  • DocLisboa (Portugal) – Prêmio Fundação INATEL
  • Bozcaada EcoFilm Festival (Turquia) – Prêmio Principal Fethi Kayaalp

A recepção crítica também impressiona: o longa mantém 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, um feito raro até mesmo entre produções internacionais.

A crítica internacional reconhece a força da obra

Em sua análise no The New York Times, a jornalista Devika Girish descreveu o filme como “um lembrete doloroso de que os Yanomami resistem a invasões há mais de um século”. Para ela, um dos momentos mais marcantes é quando um ancião encara a câmera e pede aos diretores: “Parem de nos incomodar. Contem isso aos brancos.”

Outros críticos reforçaram essa visão:

  • Jason Gorber (POV Magazine) destacou o ritmo contemplativo e coerente com a espiritualidade Yanomami.
  • Ankit Jhunjhunwala (The Playlist) elogiou o mergulho profundo na vida da comunidade.
  • Carlos Aguilar (Variety) chamou o filme de “uma das obras documentais mais necessárias da memória recente”.

O que significa o filme estrear no Brasil agora

A chegada de “A Queda do Céu” aos cinemas brasileiros é mais do que o encerramento de um ciclo de festivais. Ela simboliza a devolução de uma conversa ao seu território original. É a oportunidade para que brasileiros de diferentes regiões se encontrem com uma narrativa que, apesar de fazer parte da história nacional, raramente ganha espaço no audiovisual. O filme possui classificação indicativa de 12 anos, o que permite que jovens também tenham acesso a essa discussão — essencial em um momento em que a pauta indígena, ambiental e humanitária pede atenção urgente.

No “Sensacional” de segunda (28), Buchecha relembra Claudinho, fala sobre depressão e emociona ao contar como o carinho dos fãs o salvou

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Foto: Reprodução/ Internet

Na noite desta segunda-feira, 28 de julho de 2025, o programa “Sensacional”, apresentado por Daniela Albuquerque na RedeTV!, promoveu mais que uma simples entrevista. A atração foi o cenário de um reencontro íntimo entre o cantor Buchecha e suas memórias, dores e conquistas. Com uma trajetória marcada por sucessos que embalaram a juventude dos anos 1990, Buchecha abriu o coração e falou, com rara franqueza, sobre a ausência do amigo e parceiro musical Claudinho, morto há mais de duas décadas. O encontro com Daniela foi delicado, sensível e profundamente humano.

“O buraco que ele deixou nunca será preenchido”, diz Buchecha, ainda com os olhos marejados de lembranças. “A saudade é irreparável e é impossível esse lugar ser ocupado.” O artista, cujo nome verdadeiro é Claucirlei Jovêncio de Souza, fala com o tom de quem ainda revive cada detalhe da história que mudou para sempre sua vida.

O dia que parou tudo: A tragédia que mudou os rumos da música brasileira

Era 13 de julho de 2002 quando um acidente de carro na Rodovia Presidente Dutra, no Rio de Janeiro, tirou a vida de Claudinho. A notícia chocou o Brasil e interrompeu, de forma abrupta, a carreira de uma das duplas mais amadas da música popular brasileira. Claudinho & Buchecha haviam conquistado o país com o estilo inédito do funk melody — romântico, dançante, positivo. Sucessos como “Só Love”, “Conquista”, “Nosso Sonho” e “Fico Assim Sem Você” estavam entre as músicas mais tocadas nas rádios, bailes, festas de rua e programas de TV.

Na entrevista, Buchecha relembra o exato instante em que recebeu a notícia e como o luto se abateu sobre ele. “Eu só olhei para o céu e falei: ‘Deus, por quê?’”, confidencia, com a voz embargada. “Você começa a se culpar. Por que eu não orei? Por que eu não estava com ele naquele dia? Vêm essas perguntas todas, que a gente nunca consegue responder.”

A premonição de um pai: o pedido inusitado de Claudinho

Em um dos momentos mais tocantes da conversa com Daniela Albuquerque, Buchecha compartilhou um episódio que, à época, parecia apenas curioso. “Ele estava no estúdio e começou a autografar vários CDs nossos para a filha dele, que tinha só três aninhos”, recorda. “Ele me pediu que eu entregasse aqueles CDs no dia em que ela completasse 15 anos.”

Buchecha diz que só anos depois entendeu a dimensão daquele gesto, quase como se Claudinho, de alguma maneira, pressentisse que sua jornada seria interrompida cedo demais. A filha, hoje já adulta, guarda as relíquias como lembrança eterna do pai.

A escuridão da depressão: “Eu não queria nem tomar banho”

A perda de Claudinho não foi apenas pessoal. Ela mexeu com a identidade profissional, emocional e espiritual de Buchecha. A parceria musical não era uma sociedade artística qualquer — era uma irmandade. E o luto, como ele conta sem rodeios, veio acompanhado de uma forte depressão.

“Eu morava na beira da rua, numa casa de esquina na Ilha do Governador. As crianças paravam a van escolar em frente à minha casa e gritavam: ‘Buchecha, cadê você?’. Eu estava trancado no quarto, sem querer ver a luz do dia”, relata, com franqueza comovente. “Confesso que tinha até dificuldade para tomar banho. Não tenho vergonha de falar.”

Esses pequenos gestos — os gritos das crianças, a lembrança viva dos fãs — foram, aos poucos, empurrando Buchecha de volta à vida. O carinho popular se mostrou um antídoto contra a solidão e a dor.

De camelô a ídolo nacional: a origem humilde do artista

A história de Buchecha é, por si só, um retrato da luta de milhões de brasileiros. Nascido em 1º de abril de 1975, em São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro, ele cresceu na comunidade de Coronel Leôncio, em Niterói. Filho de Claudino de Souza Filho, compositor que também enfrentou a dureza da vida, Buchecha precisou abandonar os estudos aos 13 anos para ajudar a família. Trabalhou como camelô, servente de obras e office boy — funções que marcaram sua adolescência.

Foi ainda adolescente que conheceu o amigo Claudinho, com quem viria a formar a dupla que revolucionaria o funk carioca. Em 1992, incentivado pelo parceiro, participou do 1º Festival de Rap do Clube Mauá, no Rio. Venceram com a música “Rap da Bandeira Branca”. Em 1995, venceram outro festival com “Rap do Salgueiro”. Estava selada a parceria que encantaria o país.

Um sucesso meteórico: dos bailes ao topo das paradas

Logo no disco de estreia, lançado em 1996, Claudinho & Buchecha venderam mais de 1,2 milhão de cópias. A música “Conquista” dominou as paradas. Vieram outros hits: “Xereta”, “Quero Te Encontrar”, “Coisa de Cinema”. A mistura de romantismo, batidas envolventes e letras acessíveis tornaram a dupla um fenômeno não só no Brasil, mas também em países como Japão, Portugal, Argentina e EUA.

Foram seis álbuns de estúdio lançados até 2002. Em pouco tempo, os dois jovens de São Gonçalo se tornaram ícones da juventude, frequentando programas como Domingão do Faustão, Planeta Xuxa e H.

Vida solo, homenagens e reinvenção

A morte de Claudinho quase levou Buchecha a abandonar a música. Mas, incentivado por amigos e fãs, ele decidiu seguir. “Eu percebi que aquilo que a gente construiu não podia morrer com ele”, explica.

Em 2006, lançou o álbum Buchecha Acústico, relembrando os grandes sucessos da dupla com participações de MC Marcinho, Latino e Lulu Santos. Em 2012, realizou o sonho de gravar seu primeiro DVD solo, comemorando 15 anos de carreira, com participações de Jorge Vercillo e Belo.

Buchecha também viu sua música ser regravada por ícones da MPB, como Adriana Calcanhoto e Kid Abelha. Em 2010, viu mais uma tragédia atingir sua vida: o assassinato de seu pai, Claudino, em São Gonçalo. Mas, mais uma vez, escolheu resistir.

“Funk é poesia, é emoção, é realidade”

Em uma época em que o funk ainda era marginalizado, Claudinho & Buchecha ajudaram a mudar essa percepção. “O funk melody mostrou que o gênero também é poesia, é emoção, é realidade vivida com alegria”, reflete Buchecha.

Hoje, mesmo com o passar dos anos, ele segue sendo referência no gênero. Seu álbum mais recente, Funk Pop (2015), apostou na mistura de ritmos, sem abandonar a essência que o consagrou.

A música “Hot Dog”, lançada em 2012, ganhou destaque nacional ao ser trilha sonora da novela Avenida Brasil, um dos maiores sucessos da dramaturgia brasileira da TV Globo.

O legado vivo de Claudinho & Buchecha

Mais do que uma história de sucesso e superação, Buchecha carrega em si um compromisso com o passado e com os fãs. “Eu preferia tê-lo aqui, mesmo que não estivéssemos mais cantando juntos”, diz, com sinceridade. “Mas Deus quis assim. Eu sigo por nós dois.”

Em cada show, cada batida, cada verso entoado, Claudinho continua presente. Seja na lembrança viva dos que cresceram ouvindo suas canções ou nos novos fãs que redescobrem a dupla pelas plataformas digitais. Buchecha é, hoje, o guardião de uma história que continua viva.

E, como ele mesmo canta em um de seus maiores sucessos: “Nosso sonho não acabou”.

James Gunn revela a importância de Superman e Pacificador no novo Universo DC

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Foto: Reprodução/ Internet

Enquanto os motores do novo Universo DC começam a esquentar sob a liderança criativa de James Gunn, a curiosidade dos fãs sobre como tudo se conectará ganha cada vez mais força. Mas se você esperava que cada novo lançamento fosse uma peça indispensável no grande quebra-cabeça da DC, talvez seja hora de ajustar as expectativas — e celebrar a liberdade narrativa que vem aí.

Em entrevista ao Entertainment Weekly, Gunn falou com franqueza sobre o que realmente importa nesta primeira fase do novo DCU. E, para surpresa de muitos, deixou claro que nem todo projeto será essencial na construção da narrativa principal — pelo menos não de imediato.

“Superman é um pilar. Ele é fundamental para o que estamos construindo. O Pacificador também tem um papel importante nesse contexto maior. Já Comando das Criaturas… é divertido, tem seu valor, mas não é essencial para o arco central da história”, afirmou o diretor, sem rodeios.

A fala deixa evidente que, embora esteja construindo uma narrativa interconectada, Gunn está longe de adotar o modelo rígido que marcou a Fase 3 da Marvel. Em vez disso, seu plano é permitir que cada obra respire por si — com começo, meio e fim próprios — ao mesmo tempo em que algumas delas se entrelaçam sutilmente para quem estiver atento aos detalhes.

“Quero que qualquer pessoa possa chegar e assistir ao próximo capítulo sem sentir que precisa fazer uma maratona antes. Claro, se você viu tudo, ganha uma camada a mais de significado. Mas a ideia é que nenhuma história dependa completamente da outra. Pelo menos por enquanto”, explicou Gunn.

Ele ainda revelou que essa abordagem poderá mudar à medida que o universo crescer e se tornar mais complexo. E, como todo bom contador de histórias, usou uma analogia direta com o cinema de super-heróis que moldou a última década:

“Pode ser que no futuro tenhamos algo como Guerra Infinita e Ultimato, onde você realmente precisa ter visto o primeiro para entender o segundo. Mas neste momento, estamos priorizando acessibilidade. Você não precisa ver Superman para curtir Supergirl, por exemplo.”

Essa filosofia reflete um cuidado não apenas com a narrativa, mas também com o público. Ao invés de criar uma teia de interdependência sufocante, Gunn está oferecendo uma nova chance para os fãs — veteranos ou novatos — de entrarem nesse universo sem medo de se perder.

E falando em Superman, o novo filme protagonizado por David Corenswet (Pearl) promete ser mais do que apenas mais uma origem do herói: ele será o coração emocional e moral do novo DCU. O elenco já chama atenção: Rachel Brosnahan (A Maravilhosa Sra. Maisel) como Lois Lane, Nicholas Hoult (Nosferatu) como o carismático e ameaçador Lex Luthor, Skyler Gisondo (Licorice Pizza) como o fiel Jimmy Olsen e Wendell Pierce como o lendário editor Perry White, do Planeta Diário.

Ao lado dele, o Pacificador de John Cena segue firme como uma das figuras mais importantes dessa nova fase — trazendo não só o humor e a ação, mas também a complexidade moral que Gunn tanto gosta de explorar.

E o que dizer de Comando das Criaturas? Segundo Gunn, o projeto funciona como uma janela criativa, quase como um experimento paralelo — onde novos personagens e tons podem ser testados, sem a pressão de mover a narrativa principal adiante. Pense nele como um livro de contos dentro de um universo em construção.

O recado está dado: o novo DCU será uma mistura de liberdade criativa com planejamento estratégico. E se James Gunn cumprir o que promete, teremos um universo rico, acessível, surpreendente — onde cada história pode ser aproveitada individualmente, mas que, vistas em conjunto, revelarão algo muito maior.

Após culpar Israel por baixa bilheteria, Gal Gadot faz retratação sobre Branca de Neve

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Foto: Reprodução/ Internet

Quando a Disney anunciou que revisitaria Branca de Neve, seu primeiro clássico animado, de 1937, em uma nova versão live-action, a expectativa era gigantesca. A animação original não apenas marcou a história do cinema, mas também inaugurou a era de longas-metragens animados do estúdio. O projeto, portanto, vinha carregado de responsabilidade, nostalgia e ambição.

O filme, dirigido por Marc Webb e estrelado por Rachel Zegler no papel da princesa e Gal Gadot como a Rainha Má, chegou aos cinemas em março de 2025 como uma das maiores apostas da Disney nos últimos anos. O orçamento, que girou entre 240 e 270 milhões de dólares, refletia a confiança do estúdio em transformar o conto dos Irmãos Grimm em mais um fenômeno bilionário, nos moldes de A Bela e a Fera (2017).

Mas a realidade foi bem diferente. O longa enfrentou uma enxurrada de polêmicas antes mesmo da estreia, dividiu a crítica e teve uma recepção fria nas bilheteiras. Para completar, o próprio elenco acabou envolvido em debates políticos e culturais que extrapolaram o cinema — e, mais recentemente, foi Gal Gadot quem precisou se retratar após declarações polêmicas feitas em Israel.

A polêmica declaração de Gal Gadot

Durante a turnê de divulgação em Israel, país natal da atriz, Gadot foi questionada sobre os motivos que explicariam o desempenho aquém do esperado de Branca de Neve nos cinemas. Sua resposta surpreendeu: ela sugeriu que parte do fracasso teria sido consequência de boicotes e críticas motivadas por questões políticas ligadas ao conflito Israel-Palestina.

A fala gerou repercussão imediata. Para muitos críticos, atrelar a má performance do filme exclusivamente às tensões políticas reduzia a complexidade do fracasso comercial e desviava a atenção de fatores internos da própria produção, como a recepção negativa ao roteiro, às mudanças em relação ao original e à estratégia de marketing da Disney.

Nas redes sociais, fãs e especialistas reagiram com indignação. Houve quem considerasse o comentário uma tentativa de transferir responsabilidades. Outros apontaram que a fala reforçava a dificuldade da atriz em separar sua identidade nacional de sua carreira em Hollywood.

O pedido de retratação no Instagram

Diante da repercussão, Gal Gadot recorreu ao Instagram para esclarecer seu posicionamento. Em um story, a atriz escreveu:

“Às vezes, respondemos perguntas de forma emotiva. Quando o filme saiu, senti que aqueles que são contra Israel me criticaram de forma muito pessoal. Foi por essa perspectiva que respondi. É claro que o filme não fracassou somente por pressões externas. Existem muitos fatores que determinam o êxito ou não de um filme, e o sucesso nunca é garantido.”

O tom foi de equilíbrio. Gadot buscou reconhecer que sua fala inicial havia sido impulsiva e que reduzir o fracasso do longa a uma única causa seria injusto. Ao mesmo tempo, reafirmou a dificuldade de se desvincular de sua identidade israelense em sua trajetória profissional.

Ainda assim, para parte do público e da crítica, a retratação não foi suficiente para encerrar a polêmica. O episódio expôs, mais uma vez, o peso da política e da representatividade em Hollywood, especialmente quando figuras públicas carregam bandeiras tão marcantes.

Entre expectativa e realidade: o filme em si

O live-action já nascia cercado de debates. A escolha de Rachel Zegler, atriz de ascendência colombiana e polonesa, gerou resistência em setores conservadores que esperavam uma protagonista mais próxima da aparência da animação de 1937.

Zegler também alimentou polêmicas em entrevistas ao criticar o filme original, chamando-o de antiquado e descrevendo o príncipe como “assustador”. Essas falas foram amplamente exploradas por opositores do longa, que intensificaram campanhas de boicote.

Outro ponto delicado foi a decisão da Disney de reinterpretar os Sete Anões. A proposta de diversidade e inclusão recebeu elogios de uns, mas desagradou fãs que esperavam fidelidade ao clássico.

Dessa forma, quando o filme estreou, já havia uma atmosfera carregada de debates e divisões.

O desempenho nas bilheteiras

A pré-estreia mundial, realizada no Alcázar de Segóvia, na Espanha, buscava reforçar a ligação com a animação original, cujo castelo icônico foi inspirado naquela construção. Apesar do glamour do evento, as expectativas não se confirmaram.

A crítica se mostrou dividida. Rachel Zegler foi elogiada por sua entrega no papel, e a fotografia chamou atenção pelo cuidado estético. No entanto, problemas de ritmo e a interpretação de Gal Gadot como vilã foram apontados como pontos fracos.

No total, o filme arrecadou 205,6 milhões de dólares, muito abaixo do necessário para cobrir seus custos e ainda distante do bilhão almejado pelo estúdio.

Curiosamente, a trajetória mudou quando o longa chegou ao Disney+ em junho. No streaming, o filme se tornou uma das produções mais assistidas do mês, mostrando como o público atual consome cinema de formas cada vez mais fragmentadas.

O contraste entre Rachel Zegler e Gal Gadot

Se dentro das telas Zegler e Gadot contracenaram como heroína e vilã, fora delas também se tornaram polos de debates distintos.

Zegler foi alvo de críticas por suas falas sobre a animação original e por sua postura considerada “desrespeitosa” com o legado da princesa. Gadot, por sua vez, acabou sendo o centro da polêmica política.

Esse contraste reforçou como o filme se tornou muito mais do que um simples live-action: ele virou símbolo de discussões sobre diversidade, representatividade, política e o próprio papel da nostalgia na cultura pop.

O peso das redes sociais

A trajetória do filme também é um retrato do poder das redes sociais sobre o cinema atual. Cada entrevista, cada declaração, cada rumor era dissecado em tempo real por fãs e detratores.

No TikTok e no Twitter, campanhas de boicote se espalharam rapidamente, mas também surgiram movimentos de apoio ao filme. Essa polarização, típica da era digital, certamente influenciou a forma como o público recebeu o longa nas bilheteiras.

Winny e Satang estampam a capa da RIZZ Magazine e celebram o sucesso de That Summer

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Foto: Reprodução/ Internet

Os atores Winny Thanawin (O Presidente da Minha Escola, Estrela na Minha Cabeça e Somos amigos) e Satang Kittiphop (Wednesday Club, Nosso céu e The Gifted: Graduation), uma das duplas mais queridas da nova geração de astros tailandeses, são as grandes estrelas da nova edição da RIZZ Magazine. A capa, lançada nesta semana, celebra o sucesso da série That Summer, já em exibição pela GMMTV, e consolida o momento de ascensão da dupla, cuja química dentro e fora das telas vem encantando fãs em toda a Ásia. Abaixo, confira a imagem:

Com um ensaio que mescla delicadeza, juventude e intensidade, Winny e Satang aparecem em um cenário que remete à trama serena e melancólica da série. As imagens, captadas com luz natural e tons suaves, traduzem a essência da série: um encontro entre o passado e o presente, entre o silêncio e o afeto. A RIZZ Magazine apostou em uma estética que foge da pose tradicional — Winny e Satang surgem espontâneos, risonhos em algumas fotos e introspectivos em outras, mostrando diferentes nuances do vínculo que os une tanto na ficção quanto na vida real.

A reportagem que acompanha o ensaio traz reflexões sobre o impacto de That Summer, produção que estreou recentemente e já se tornou um dos maiores destaques da temporada televisiva tailandesa. Na série, Winny interpreta Java, um jovem enviado pela mãe para viver com o tio em uma vila costeira, onde conhece Wave, personagem de Satang, um homem misterioso encontrado inconsciente à beira-mar. A partir desse encontro improvável, nasce uma relação marcada por aprendizado, empatia e descobertas emocionais — um retrato sobre como o amor e a memória podem transformar vidas.

Além da dupla protagonista, o elenco do dorama BL reúne alguns dos nomes mais promissores da televisão tailandesa. Mond Tanutchai Wijitvongtong dá vida a Peng, enquanto Ryu Phudtripart Bhudthonamochai interpreta o Dr. Wut, figura essencial na jornada de Wave. A trama ainda conta com participações marcantes de Neo Trai Nimtawat (Tum), Mint Thishar Thurachon (Kratae) e Fluke Gawin Caskey (Natee), além de aparições especiais de Tee Teeradech Vitheepanich, Namtan Tipnaree Weerawatnodom e Golf Ornanong Thaisriwong.

Com direção de Jojo Tidakorn Pookaothong e roteiro de Sai Nattamon Yimyam, o k-drama tem sido elogiada por sua fotografia lírica e pelo uso simbólico do mar como metáfora de renascimento. A série apresenta uma narrativa contemplativa, reforçada pela trilha sonora de Pure Kanin e pelo trabalho preciso do diretor de arte Sirisak Patkeat, que cria uma ambientação quase sensorial. O resultado é uma produção que emociona pela simplicidade e pelo olhar humano sobre o reencontro consigo mesmo.

Segunda temporada de Hell’s Paradise ganha Trailer oficial e promete intensificar a aventura de Gabimaru

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O universo dos animes nunca deixa de surpreender, e 2026 já desponta como um ano promissor para os fãs de Hell’s Paradise. O aclamado anime, inspirado no mangá de Yuji Kaku, acaba de revelar o primeiro trailer oficial de sua segunda temporada, reacendendo a expectativa daqueles que acompanham a jornada de Gabimaru e do carrasco Yamada Asaemon Sagiri desde 2023. Com visuais de tirar o fôlego, cenas de ação ainda mais intensas e a promessa de explorar profundamente a complexidade de seus personagens, esta nova fase promete não apenas encantar os fãs de longa data, mas também conquistar novos espectadores. Abaixo, confira o vídeo:

A primeira temporada de Hell’s Paradise estreou em abril de 2023 e rapidamente se destacou entre os lançamentos do ano. Com 13 episódios exibidos até julho, o anime conquistou o público não apenas pelo enredo envolvente, mas também pelo cuidado meticuloso do estúdio MAPPA na criação de cenas visualmente impactantes e sequências de combate eletrizantes. No Brasil, a série está disponível pela Crunchyroll e Netflix, com áudio original legendado em português e dublagem nacional, garantindo uma experiência acessível e imersiva.

Agora, a segunda temporada chega para expandir ainda mais esse universo. Prevista para estrear em janeiro de 2026, o trailer oficial indica que a história seguirá intensa e implacável, apresentando desafios ainda maiores para Gabimaru e Sagiri. De acordo com a sinopse, a era Edo se aproxima do fim, e Gabimaru, reconhecido como o ninja mais forte de Iwagakure, permanece condenado à morte. Sua única chance de sobrevivência é encontrar o lendário Elixir da Vida em uma ilha misteriosa, descrita por rumores como a terra budista de Sukhavati.

A jornada de Gabimaru

Gabimaru, também conhecido como “O Vazio”, é um personagem fascinante não apenas por suas habilidades extraordinárias, mas também por sua complexidade emocional. Condenado à morte, ele carrega um passado sombrio e um amor profundo por sua esposa — um sentimento que guia todas as suas ações. A segunda temporada promete aprofundar esse lado humano, revelando que, por trás de um corpo quase imortal, existe um homem guiado por perda, esperança e desejo de redenção.

Ao lado de Sagiri, seu carrasco designado, Gabimaru embarca em uma missão que vai muito além da busca pelo elixir. O caminho até a ilha é repleto de perigos: criaturas desconhecidas, estátuas assustadoras e ermitões nativos que guardam segredos antigos. Além disso, ele não está sozinho — outros condenados à morte também foram enviados à ilha, cada um acompanhado por seu próprio carrasco, criando uma dinâmica complexa de rivalidade, alianças e sobrevivência.

Essa configuração permite que os espectadores não apenas apreciem os confrontos físicos, mas também mergulhem nas batalhas internas e dilemas morais de cada personagem. Gabimaru não é apenas um herói de ação; ele é um personagem tridimensional cujas decisões têm consequências profundas para todos ao seu redor.

O mangá original

A base da série está no mangá Hell’s Paradise: Jigokuraku, publicado no serviço online Shonen Jump+ entre 2018 e 2021. Criado e ilustrado por Yuji Kaku, o mangá compreende 13 volumes que exploram o mundo sombrio da era Edo, misturando história, fantasia e terror. A obra conquistou fãs não apenas no Japão, mas internacionalmente, sendo publicada simultaneamente em inglês na plataforma Manga Plus e licenciada para lançamento digital e impresso na América do Norte pela Viz Media.

Além da história principal, Kaku lançou capítulos especiais e um one-shot chamado Forest of Misfortune em 2023, que expandem o universo de Hell’s Paradise e aprofundam a mitologia da lendária ilha de Shinsenkyo. Para os fãs que desejam compreender todas as nuances da trama, esses conteúdos extras oferecem contexto e enriquecem a experiência narrativa, preparando o terreno para os desafios da segunda temporada.

Spin-offs e conteúdos derivados

O sucesso de Hell’s Paradise também gerou um spin-off cômico chamado Jigokuraku: Saikyō no Nukenin Gaman no Gabimaru, ilustrado por Ōhashi e publicado entre 2019 e 2020. Com tom leve e humorado, o spin-off mostra o lado mais descontraído de Gabimaru e outros personagens, oferecendo um contraponto à intensidade da série principal.

Essa diversidade de conteúdos é comum em franquias de sucesso e evidencia a habilidade de Yuji Kaku em equilibrar drama e humor, mantendo o público engajado em diferentes níveis. Novos leitores e fãs de longa data encontram, assim, múltiplos pontos de conexão com a história.

A produção do anime

A adaptação para anime de Hell’s Paradise foi um marco para o estúdio MAPPA, conhecido por títulos como Jujutsu Kaisen e Attack on Titan (temporadas finais). A primeira temporada já impressionou com seu alto padrão de animação, detalhando combates e respeitando fielmente o traço de Kaku.

Com a segunda temporada, a expectativa é que MAPPA eleve ainda mais esses padrões. O trailer indica sequências de ação mais rápidas e intensas, somadas a efeitos visuais que prometem tornar a ilha de Shinsenkyo ainda mais imersiva.

A trilha sonora também desempenha papel crucial na atmosfera da série. Misturando elementos tradicionais japoneses e composições modernas, a música intensifica tanto o clima histórico quanto a tensão das cenas de combate. Espera-se que a segunda temporada continue essa tradição, usando a música para amplificar emoções e marcar momentos-chave da narrativa.

ALMA Festival terá transmissão inédita ao vivo pelo Multishow e Globoplay direto do Rio de Janeiro

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Foto: Reprodução/ Internet

Pela primeira vez desde sua criação, o ALMA Festival — um dos principais encontros da cultura urbana no Brasil — será transmitido ao vivo para todo o país. A cobertura inédita acontece no dia 19 de julho, a partir das 18h, com exibição simultânea no Multishow e no Globoplay, direto do Riocentro, no Rio de Janeiro. O público poderá acompanhar mais de oito horas ininterruptas de programação, em uma jornada que une música, games, performance e atitude.

Um palco para as vozes das ruas

Com três palcos ativos simultaneamente, o ALMA Festival 2025 chega à sua edição mais grandiosa e diversa, refletindo a pluralidade da cultura urbana brasileira. O line-up reúne nomes de peso do rap, trap e funk, gêneros que há décadas vêm transformando as narrativas das periferias em potência criativa.

Entre os artistas confirmados na transmissão estão BK, ConeCrew Diretoria, Duquesa, L7nnon, MC Cabelinho, MC Tuto e Veigh — nomes que, além de acumularem milhões de ouvintes nas plataformas digitais, traduzem em suas obras temas como resistência, identidade e representatividade.

“O ALMA sempre teve esse compromisso: não ser apenas um festival de música, mas um espaço onde as histórias das ruas ganham visibilidade. Neste ano, com a transmissão nacional, essa missão se amplia ainda mais”, afirma Lucas Albertim, fundador da 4Fly, produtora responsável pelo evento.

Uma transmissão que marca um novo capítulo

A parceria com os canais do Grupo Globo marca uma virada histórica. Pela primeira vez, o ALMA chega a uma audiência nacional, em uma exibição multiplataforma que amplia sua presença e influência.

“É uma vitória imensa para a cultura urbana”, celebra Albertim. “Estamos levando para as casas de milhões de brasileiros a energia que vem da favela, da juventude preta, dos coletivos que batalham diariamente por espaço. Isso representa um reconhecimento inédito e necessário.”

A iniciativa reforça o papel estratégico da música urbana nas programações do Multishow e do Globoplay, que vêm investindo cada vez mais em conteúdos que refletem a diversidade artística brasileira.

ALMA é mais que música: é atitude

Desde a sua criação, o ALMA Festival se propõe como uma experiência multidisciplinar, reunindo Arte, Esporte, Música e Atitude — uma sigla que define sua essência. Em 2025, essa proposta ganha nova força com o torneio “Controle de Ouro do ALMA”, realizado em parceria com a Player1, plataforma de eSports da Globo.

O desafio gamer será disputado nos bastidores do festival, mas fará parte da transmissão ao vivo. A competição será liderada pelos artistas L7nnon e Papatinho, que comandam equipes compostas por nomes da música e do cenário gamer nacional. A ação reflete o espírito transversal do festival, que conecta música, juventude e novas linguagens digitais.

“O ALMA representa essa nova geração que consome e produz cultura de formas múltiplas. Música e game são duas potências da periferia, e ver isso tudo junto em um festival como esse é revolucionário”, diz Gabriela Antunes, curadora cultural do evento.

Um festival que pulsa com o Brasil

Mais do que um espetáculo, o ALMA Festival 2025 promete ser um acontecimento cultural, com impacto dentro e fora dos palcos. Ao reunir artistas consagrados e novas vozes, ao abraçar as batalhas de rima e os torneios de eSports, ao ser transmitido para todo o país por dois dos maiores canais de mídia do Brasil, o festival reforça seu papel como plataforma de visibilidade, conexão e transformação.

Invocação do Mal 4: O Último Ritual se torna o maior sucesso de terror da história do Brasil

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Foto: Reprodução/ Internet

O cinema brasileiro tem um novo recordista. Invocação do Mal 4: O Último Ritual, a mais recente produção da franquia de terror estrelada por Patrick Wilson e Vera Farmiga, alcançou um marco histórico: tornou-se oficialmente o maior filme de terror já lançado no país. Desde a estreia, o longa já levou mais de 3,6 milhões de pessoas às salas de cinema e ultrapassou a marca impressionante de R$ 76 milhões em bilheteria, provando que o público brasileiro abraça com entusiasmo histórias de suspense e sobrenatural quando bem produzidas.

O longa fecha a saga dos investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren em um caso extremamente pessoal e sombrio. Combinando elementos de horror clássico, drama familiar e momentos de emoção intensa, O Último Ritual consegue entregar ao público não apenas sustos, mas também uma narrativa envolvente, que mergulha nos laços familiares e na coragem de enfrentar o desconhecido.

“Em O Último Ritual, conseguimos explorar os Warren como uma família de verdade. Já tínhamos visto pequenas pistas disso antes, mas aqui mostramos como eles lidam com as tensões do dia a dia e com a proteção instintiva de sua filha”, comenta Mia Tomlinson, atriz que interpreta Judy Warren. “O vínculo entre mãe e filha é muito forte, mas também real, cheio de conflitos e preocupações, e isso dá uma dimensão emocional inédita à história.”

Uma história que mistura terror e emoção

O filme começa em 1964, com Ed e Lorraine investigando um antigo espelho em uma loja de curiosidades. Quando Lorraine toca no objeto, ela desmaia e tem visões de uma entidade e de seu filho ainda não nascido, causando um momento de pânico que leva Ed a levá-la imediatamente ao hospital. A tensão se intensifica quando Judy nasce morta, obrigando os pais a lutar desesperadamente para trazê-la de volta à vida. Esse início estabelece o tom emocional do longa, mostrando que mesmo os investigadores mais experientes podem ser vulneráveis diante do desconhecido.

Vinte e dois anos depois, a narrativa se desloca para a Pensilvânia, onde a família Smurl se muda para uma casa de dois andares. Jack e Janet Smurl vivem na residência com os pais de Jack e suas quatro filhas. Durante a instalação de um grande espelho, eventos sobrenaturais começam a ocorrer: objetos caem misteriosamente, vozes ecoam pelos cômodos e aparições de sombras assustam as filhas mais velhas. Inicialmente céticos, os Smurls rapidamente percebem que o espelho é a origem das manifestações e precisam decidir se buscam ajuda externa ou enfrentam o mal sozinhos.

Enquanto isso, Judy, agora jovem adulta, começa a desenvolver suas habilidades psíquicas. Suas visões incluem a boneca Annabelle e uma mulher idosa, o que a preocupa e mobiliza seus pais. Quando o Padre Gordon é atacado pelo demônio e comete suicídio, Judy decide ir sozinha para a Pensilvânia, guiada por suas percepções sobrenaturais, demonstrando coragem e determinação, além de mostrar que o sobrenatural faz parte do legado da família Warren.

Ao chegar à casa dos Smurls, Ed e Lorraine enfrentam uma série de manifestações cada vez mais intensas. O espelho amaldiçoado, agora claramente identificado como a fonte de todo o mal, manipula eventos e ameaça a segurança da família. Combinando orações, estratégias e os recém-descobertos poderes de Judy, o trio consegue finalmente derrotar a entidade e destruir o espelho, restabelecendo a paz na casa. Nos momentos finais, Judy se casa com seu noivo Tony Spera, cercada por personagens que já marcaram a franquia, enquanto Ed e Lorraine refletem sobre os últimos trinta anos de batalha contra o mal, reafirmando que a fé e a confiança foram essenciais em sua jornada.

Por que o filme é um sucesso absoluto

O sucesso de O Último Ritual vai além da bilheteria. O longa representa um fechamento significativo para a franquia, equilibrando terror intenso com drama familiar e momentos de emoção genuína. Essa combinação cria uma experiência completa para o público, que não apenas sente medo, mas também se conecta emocionalmente com os personagens.

A direção do filme é outro ponto forte. Cada cena de suspense é cuidadosamente construída, dos momentos de tensão silenciosa às sequências de terror extremo. A narrativa visual é valorizada, permitindo que gestos, olhares e pequenos detalhes transmitam tanto quanto os diálogos. Esse cuidado ajuda a criar uma atmosfera imersiva, na qual o público se sente parte da história, acompanhando de perto o sofrimento, a coragem e a fé dos protagonistas.

Além disso, o filme é marcado por uma atenção especial aos efeitos visuais e à direção de arte. Os cenários, a iluminação e a movimentação de câmera trabalham juntos para criar uma sensação constante de desconforto e expectativa, enquanto os efeitos de maquiagem e CGI dão vida às entidades sobrenaturais de forma convincente. Tudo isso contribui para que cada cena funcione como uma experiência completa, mantendo a tensão e o envolvimento do início ao fim.

Personagens e desenvolvimento emocional

Outro diferencial de O Último Ritual é o desenvolvimento emocional dos personagens. Judy Warren, interpretada por Mia Tomlinson, ganha destaque nesta última parte da saga, mostrando que as habilidades psíquicas da jovem não são apenas uma ferramenta de terror, mas também um elemento narrativo que conecta a nova geração à história dos Warrens.

Ed e Lorraine, interpretados por Patrick Wilson e Vera Farmiga, consolidam-se como pilares da narrativa. O filme dá ênfase ao relacionamento deles como pais e como casal, mostrando que a força para enfrentar o mal não vem apenas do treinamento ou da experiência, mas também da união familiar, da fé e do amor. Essa abordagem aproxima o público dos personagens, permitindo que o espectador sinta empatia e preocupação genuína com seus destinos.

Além disso, a inclusão de figuras conhecidas da franquia nos momentos finais, como Carolyn Perron, Janet Hodgson e David Glatzel, reforça a ideia de legado e continuidade, criando um fechamento emocional que agrada tanto os fãs antigos quanto novos espectadores.

Resumo da novela O Rico e Lázaro de sexta, 25/04/2025 (Record TV)

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Capítulo 140 – Sexta-feira, 25 de abril de 2025

O clima em Babilônia é de tensão e incerteza. O desaparecimento repentino do rei Nabucodonosor abala os alicerces do palácio e provoca um efeito dominó entre nobres e servos. Beroso, inquieto e desconfiado, questiona Daniel sobre o paradeiro do monarca, mas suas palavras são cautelosas. Daniel, por sua vez, mantém a serenidade, mas carrega no olhar a preocupação com o que está por vir.

Enquanto isso, os sábios se reúnem em segredo, trocando suposições e temendo que a ausência do rei represente mais do que um simples desaparecimento. Nitócris, tomada por um pressentimento sombrio, não consegue disfarçar a angústia diante do sumiço do pai. Sua inquietação cresce à medida que as horas passam sem qualquer notícia.

Do lado de fora do palácio, Joana, Rebeca e Hurzabum seguem com sua missão de solidariedade. Movidos pela compaixão, deixam os muros da cidade para levar ajuda aos necessitados, mesmo em tempos tão conturbados. A fé e a esperança são suas armas silenciosas contra a dor que paira no ar.

Nebuzaradã, por sua vez, assume uma postura implacável. Ele ordena uma varredura total em toda a cidade. Os oficiais, sob sua liderança e também de Rabe-Sáris, espalham-se por todos os cantos, determinados a encontrar o rei a qualquer custo. Portas são abertas, casas reviradas, e o pânico começa a se espalhar entre os cidadãos.

No palácio, a situação de Sammu-Ramat se agrava. A sacerdotisa volta a sangrar, e Darice, já profundamente abalada, entra em estado de alerta. Quando Sammu começa a tossir sangue, o desespero toma conta. Darice tenta manter o controle, mas o medo de perder sua senhora a consome.

Enquanto isso, Nabonido dá sinais de apoio a Evil-Merodaque, o que pode indicar movimentos políticos silenciosos em meio à crise — alianças se formam nas sombras, e o trono, sem rei, torna-se cada vez mais vulnerável.

Joana, Rebeca e Hurzabum seguem sua missão além dos portões da cidade, levando conforto e alimentos a quem mais precisa. Em um momento de pausa, compartilham palavras de fé e lembranças dos profetas, fortalecendo uns aos outros.

Dalila e Raquel, em conversas íntimas, demonstram o desejo de deixar Babilônia ao lado dos maridos. O peso da opressão e os ventos de guerra despertam nelas o sonho de um recomeço longe da corrupção e do sofrimento.

Ebede, introspectivo, relembra as profecias de Jeremias, como se buscasse respostas no passado para compreender os sinais do presente. Cada palavra do profeta ressoa como um alerta silencioso sobre o futuro da cidade.

Na busca incessante pelo rei, os oficiais invadem a casa de Elga, provocando medo e indignação. Nada é poupado. Em outro ponto da cidade, Zac reencontra Malca na rua. O rapaz se oferece para ajudá-la e, em meio ao caos, um laço de gentileza começa a se formar entre eles.

Enquanto isso, na Casa da Lua, os soldados chegam sem aviso. O local é revistado com rigor, e Zabaia entra em pânico ao perceber que sua produção clandestina de cerveja corre o risco de ser descoberta. Seu segredo, se revelado, pode levá-lo à ruína.

Entre buscas frenéticas, alianças veladas e corações aflitos, o capítulo mostra que, em tempos de crise, cada escolha carrega o peso do destino. A cidade treme, o trono está vazio, e o futuro de Babilônia parece mais incerto do que nunca.

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