Roll Over and Die ganha novo teaser e anuncia elenco de peso para estreia em 2026

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O universo dos animes acaba de receber uma nova promessa para 2026. A aguardada adaptação de Roll Over and Die: I Will Fight for an Ordinary Life with My Love and Cursed Sword! revelou nesta semana um novo teaser trailer e confirmou os nomes que darão voz aos personagens principais. A produção, que mistura fantasia sombria com temas de superação e afeto, é baseada na light novel homônima escrita por kiki — e vem chamando atenção por tratar temas delicados com uma abordagem mais madura e emocional.

A prévia divulgada apresenta um vislumbre do tom dramático da série e dá uma boa ideia do que os fãs podem esperar: batalhas intensas, personagens densos e uma protagonista que desafia o rótulo de “heroína tradicional”. No vídeo que você pode conferir logo abaixo é possível sentir a carga emocional da narrativa, com destaque para o laço entre Flum Apricot e Milkit, as duas protagonistas que compartilham não apenas uma jornada de sobrevivência, mas também um vínculo afetivo crescente.

Entre as novidades, o anúncio do elenco de voz empolgou o público. Flum será dublada por Ayaka Nanase, enquanto Miku Itou emprestará sua voz à tímida e leal Milkit. A escalação também inclui nomes conhecidos, como Misaki Kuno, Takaya Kuroda e Aya Endo, compondo um grupo diversificado que deve dar profundidade e autenticidade aos personagens. Ao todo, sete novos dubladores foram revelados, sinalizando que a produção está avançando a passos largos.

A direção do anime está nas mãos de Nobuhara Kamanaka, que lidera a equipe do estúdio A.C.G.T. Já o roteiro fica por conta de Mariko Kunisawa, que já mostrou talento em narrativas protagonizadas por mulheres fortes em Ascendance of a Bookworm. A trilha sonora será composta por Ryo Takahashi, responsável por títulos como Arifureta, prometendo momentos de tensão e emoção na medida certa.

Com cinco volumes publicados da light novel até agora, Roll Over and Die já tem uma base fiel de leitores. A série ganhou ainda mais força com a versão em mangá, ilustrada por Sunao Minakata e publicada na revista Comic Ride, que já conta com sete volumes encadernados. A chegada do anime, portanto, marca um novo capítulo para a obra — e aumenta a expectativa entre fãs do gênero dark fantasy.

A história gira em torno de Flum Apricot, uma jovem escolhida para integrar um grupo de heróis, mas que logo é traída, vendida como escrava e dada como morta. Tudo muda quando ela encontra uma espada amaldiçoada que, ironicamente, lhe dá poder ao invés de destruí-la. A partir daí, ela embarca em uma jornada ao lado de Milkit para descobrir não apenas os segredos por trás de seu mundo, mas também para tentar viver, pela primeira vez, uma vida comum — ou pelo menos algo próximo disso.

O diferencial da obra está na maneira como aborda temas como abuso, preconceito e o desejo de se reconstruir emocionalmente. Não é à toa que o título chama a atenção com sua proposta direta: “Roll over and die” (“role e morra”, em tradução livre) não é apenas uma provocação — é uma crítica ao destino imposto à protagonista e à forma como ela o desafia. Mais do que sobrevivência, Flum busca dignidade, afeto e pertencimento.

Outro ponto que deve chamar atenção na adaptação animada é a representação do relacionamento entre Flum e Milkit. Diferente de outros animes que tratam relações sáficas de forma superficial ou fetichizada, a obra aposta em um desenvolvimento emocional genuíno. As duas compartilham traumas, mas também constroem juntas um tipo de intimidade baseado no respeito e na cumplicidade.

Visualmente, o teaser indica que o anime vai apostar em uma paleta mais fria, com cenários sombrios e uma estética que remete à decadência de um mundo corrompido. Os primeiros character designs divulgados reforçam essa identidade visual: traços delicados contrastando com expressões marcadas pela dor. Tudo aponta para uma adaptação que não pretende suavizar a carga emocional da obra original.

Ainda sem data exata de estreia, o anime deve chegar às telas japonesas em algum momento de 2026. A expectativa é que a série também seja licenciada para streaming no Ocidente, dada a crescente popularidade de histórias que mesclam fantasia sombria com temáticas mais adultas. Com o mercado cada vez mais aberto a esse tipo de narrativa, a produção pode se destacar como um dos títulos mais impactantes do ano.

Para os fãs que buscam uma história diferente, com protagonistas femininas fortes, temas sensíveis tratados com respeito e uma dose intensa de emoção, a adaptação promete entregar tudo isso — e mais. E para quem ainda não conhece a obra, talvez seja a hora certa de mergulhar nas páginas da light novel ou do mangá, e acompanhar desde já a trajetória de Flum e Milkit.

Nova temporada de Cuquín estreia na HBO Max e no Cartoonito com aventuras inéditas para toda a família

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Ele é curioso, enérgico, tem um topete inconfundível e uma vontade imensa de descobrir o mundo ao seu redor. Estamos falando de Cuquín, o adorável caçula da Família Telerín, que acaba de voltar para novas aventuras na HBO Max e no Cartoonito. Com 20 episódios inéditos, a segunda temporada da animação promete encantar ainda mais crianças (e adultos nostálgicos) com histórias cheias de fantasia, descobertas e muitas gargalhadas.

Depois do sucesso da primeira temporada, exibida em vários países e querida por pais e filhos, Cuquín retorna com um cenário novo: a pré-escola. Ao lado de seus inseparáveis amigos — Clementina, Pelusín, Maripí, Colitas e Trapito —, o pequeno protagonista explora temas cotidianos com um olhar doce e criativo. A escola, nesse contexto, não é só um lugar de aprender letras e números: é uma porta aberta para invenções, brincadeiras e o nascimento de laços preciosos.

Nos episódios inéditos, a animação mergulha ainda mais fundo no mundo das crianças pequenas, apresentando situações familiares para quem vive (ou já viveu) essa fase tão intensa da vida. Trocar de roupa sozinho, dividir brinquedos, lidar com sentimentos como frustração e saudade — tudo é tratado com sensibilidade e humor, em histórias curtas que têm o dom de emocionar sem fazer discurso.

Um projeto com DNA afetivo e multicultural

A série animada é uma produção do estúdio espanhol Ánima Kitchent, em parceria com a Warner Bros. Discovery, e carrega em sua essência uma herança importante. O personagem nasceu nos anos 60 como parte da Família Telerín, grupo que estrelava vinhetas animadas na TV espanhola incentivando as crianças a irem para a cama (“Vamos a la cama, que hay que descansar…”). Décadas depois, Cuquín ganhou vida própria em 3D e conquistou uma nova geração com carisma, empatia e um olhar curioso sobre o mundo.

Mas embora tenha nascido na Europa, Cuquín fala uma linguagem universal. A segunda temporada reforça esse valor multicultural ao abordar temas comuns a qualquer infância — como o medo do escuro, a emoção de fazer novos amigos ou o desafio de resolver conflitos sem brigar. Isso faz com que a série encontre eco tanto no Brasil quanto em outros países da América Latina, Europa e Estados Unidos.

A escolha da pré-escola como cenário central também ajuda nesse sentido. É nesse ambiente que muitas crianças vivem suas primeiras grandes experiências fora de casa. E é ali que se aprende a viver em grupo, a respeitar regras, a se expressar e a lidar com diferenças. Cuquín mostra tudo isso com leveza, do ponto de vista infantil, transformando cada situação do cotidiano em uma pequena aventura.

Estreias e maratonas para toda a família

A estreia da nova temporada já está disponível na plataforma HBO Max, com todos os 20 episódios acessíveis para quem quiser maratonar com as crianças em casa. Para os que preferem a programação da TV, o canal Cartoonito exibe a primeira parte da segunda temporada a partir de hoje, com episódios inéditos diariamente até o dia 8 de agosto, sempre às 8h da manhã — um horário perfeito para animar o início do dia dos pequenos.

No sábado, 9 de agosto, o canal ainda preparou uma maratona com os cinco primeiros episódios, ideal para quem perdeu algum ou quer rever tudo de uma vez. Uma ótima oportunidade para reunir a família no sofá, preparar pipoca (ou um suco gelado de frutas) e se encantar com as peripécias de Cuquín e sua turma.

Por que Cuquín faz tanto sucesso?

Em um mercado saturado de animações frenéticas, repletas de estímulos visuais e piadas adultas disfarçadas, a produção aposta no oposto: histórias simples, traços delicados e um ritmo que respeita o tempo da criança. Isso não quer dizer que a série seja parada ou pouco envolvente — pelo contrário. Cada episódio é uma pequena jornada que mistura humor, imaginação, desafios e afeto. O diferencial está na forma como tudo isso é apresentado, com empatia e delicadeza.

Além disso, Cuquín não é um herói perfeito. Ele erra, fica frustrado, chora, pede ajuda. E, justamente por isso, se conecta tão bem com os pequenos espectadores. Ele representa a criança real, que ainda está aprendendo a lidar com o mundo e que, acima de tudo, precisa de acolhimento. A série mostra que errar faz parte, e que crescer também significa aprender com os outros — sejam adultos, colegas ou irmãos.

O Agente Secreto marca a abertura do Festival de Brasília e reafirma a força do cinema político brasileiro

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Há sessões de cinema que são mais do que projeções. Elas reverberam como acontecimentos. Em 12 de setembro de 2025, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro — prestes a completar seis décadas de existência — abre sua 58ª edição com a exibição de O Agente Secreto, novo longa do aclamado cineasta Kleber Mendonça Filho. E ali, sob as luzes do Cine Brasília, não estará apenas o filme mais esperado do ano, mas uma reflexão viva sobre o Brasil, sua história política recente e o poder inquietante da imagem.

Depois de uma consagrada estreia mundial no Festival de Cannes, onde conquistou quatro prêmios — incluindo o de Melhor Direção e Melhor Ator para Wagner Moura — O Agente Secreto chega à sua primeira exibição no Brasil carregado de expectativas, memórias e significados. E talvez nenhum palco fosse mais simbólico do que o Festival de Brasília, local que moldou a trajetória de Kleber e onde a política e o cinema sempre caminharam lado a lado.

Um festival que molda e resiste

Criado em 1965, no auge do regime militar, o Festival de Brasília foi pensado como um espaço para o cinema brasileiro se afirmar artisticamente, politicamente, culturalmente. Em sua longa trajetória, enfrentou censura, crises de financiamento, ameaças institucionais, mas nunca deixou de ser palco de resistência. Não por acaso, tornou-se referência como o mais tradicional festival do cinema nacional. É o festival onde Glauber Rocha foi vaiado e aplaudido, onde filmes foram cortados, mas também consagrados. Onde os embates entre estética e política nunca foram evitados — apenas encenados, com todas as suas contradições, na frente da tela e na plateia.

Kleber conhece bem esse território. Em 2004, seu curta Vinil Verde venceu o prêmio da crítica no festival. Dois anos depois, voltou com Noite de Sexta, Manhã de Sábado. Em 2012, exibiu fora de competição O Som ao Redor, o longa que o catapultou ao cenário internacional. “Brasília foi fundamental para mim. O festival tem esse caráter formador, confrontador. A cidade, o cinema, as discussões — tudo é político ali. Voltar agora, com esse filme, tem um peso emocional e simbólico enorme”, declarou o cineasta em nota à imprensa.

O thriller da repressão: espionagem, memória e resistência

A obra é um filme sobre fantasmas. Não os sobrenaturais, mas os que rondam a história recente do Brasil: a ditadura militar, os desaparecidos, os arquivos secretos, os pactos de silêncio. Ambientado em Recife, em 1977, o filme acompanha Marcelo (Wagner Moura), um professor universitário perseguido por seus vínculos com a luta armada. Após deixar São Paulo por razões não totalmente claras, Marcelo retorna à sua cidade natal para recomeçar a vida, rever o filho pequeno, e se esconder dos olhos do Estado — mas encontra uma cidade vigiada, dividida, e marcada pela paranoia coletiva.

A tensão cresce à medida que o protagonista se envolve com figuras da resistência local e entra em conflito com agentes infiltrados, burocracias opressoras e traumas não resolvidos. A trama, densa e labiríntica, é atravessada por temas como traição, afeto, censura, e a difícil arte de sobreviver sem se corromper. O título, que remete à clássica obra de Joseph Conrad, não é gratuito: como no romance, o “agente secreto” é ao mesmo tempo símbolo do sistema e seu reflexo interior.

A direção de Kleber é precisa: planos longos, som diegético que incomoda, silêncios que dizem mais do que os diálogos. É um cinema que exige escuta e atenção — como quem tenta decifrar uma escuta clandestina.

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Um elenco que carrega o peso do país

Wagner Moura vive um dos papéis mais intensos de sua carreira. Seu Marcelo é contido, ferido, vigilante. Um homem que já viu demais, que carrega o cansaço da luta e a culpa dos que ficaram para trás. Sua performance em Cannes foi considerada “magnética” por críticos internacionais, e o prêmio foi apenas o reconhecimento de uma entrega rara.

Ao lado dele, nomes como Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Udo Kier, Thomás Aquino e Isabél Zuaa formam um elenco afiado, que representa diferentes faces de um país sob regime de exceção: o delator, o resistente, o cúmplice silencioso, o burocrata cínico.

A diversidade de sotaques, idades e histórias contribui para a sensação de um Brasil fragmentado, porém interligado por um fio de tensão constante. Cada personagem é um pequeno espelho da sociedade — e nenhum escapa ileso.

Uma estética da opressão

Do ponto de vista técnico, o longa é um primor. A direção de arte de Thales Junqueira reconstrói a Recife dos anos 70 com precisão afetiva e política: salas de aula sombrias, apartamentos com ventiladores barulhentos, ruas de paralelepípedo com postes de luz intermitente. A cidade aparece como um organismo nervoso, com suas janelas fechadas, seus cinemas decadentes, suas conversas sussurradas.

A fotografia de Evgenia Alexandrova usa a escuridão a seu favor: há uma constante sensação de vigilância, de que algo (ou alguém) observa, registra, acusa. Em alguns momentos, a câmera parece ela mesma um agente infiltrado — indiscreta, cúmplice, silenciosa.

A trilha sonora, sutil e atmosférica, é composta por sons concretos: passos, telefones que não param de tocar, o chiado de fitas cassete. Não há melodias fáceis nem recursos emocionais óbvios. O espectador é desafiado a sentir a opressão na pele, não apenas assisti-la.

De Cannes para o mundo

Após a consagração no Festival de Cannes foi ovacionado por 10 minutos e se tornou um fenômeno internacional. A distribuidora francesa MK2 vendeu os direitos para mais de 90 países, incluindo mercados estratégicos como China, Coreia do Sul, México, Alemanha, Índia e Estados Unidos.

A Neon, distribuidora responsável por sucessos como Parasita e Anatomia de Uma Queda, lançará o longa nos EUA em circuito limitado no fim de novembro, de olho na temporada de premiações. A aposta é alta: muitos já consideram O Agente Secreto um forte candidato ao Oscar de Filme Internacional.

No Brasil, o lançamento nacional está marcado para 6 de novembro, com distribuição da Vitrine Filmes. Mas antes, o longa passará por sessões especiais no Recife — terra natal de Kleber —, nos cinemas São Luiz e Cinema do Parque, reafirmando o compromisso do diretor com o cinema de rua e com as memórias coletivas da cidade.

Saiba qual filme vai passar na Sessão da Tarde desta quarta (06/08)

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Em tempos onde a correria do dia a dia parece não dar trégua e as responsabilidades crescem a cada instante, é fácil esquecer o poder transformador da imaginação e da conexão genuína com aqueles que amamos. Pensando nisso, a Sessão da Tarde traz nesta quarta-feira, 6 de agosto de 2025, uma história leve, divertida e profundamente tocante: Imagine Só!, um filme que mistura fantasia e comédia familiar, estrelado pelo carismático Eddie Murphy. A produção, dirigida por Karey Kirkpatrick, não é apenas um entretenimento para toda a família, mas também um lembrete delicado da importância do tempo compartilhado e da escuta verdadeira entre pais e filhos.

Um cenário realista e problemas que muitos conhecem

Segundo informa a sinopse do AdoroCinema, a trama gira em torno de Evan Danielson (Eddie Murphy), um executivo do mercado financeiro que enfrenta uma fase crítica. Após anos dedicando sua vida ao trabalho, Evan vê sua carreira ameaçada por um concorrente agressivo, Johnny Pena Branca (Thomas Haden Church). O peso da profissão, a pressão por resultados e a ansiedade de manter seu cargo começam a tomar conta da sua rotina, tornando cada vez mais difícil encontrar equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Divorciado e afastado da filha Olivia, uma menina introspectiva de 8 anos interpretada pela jovem e talentosa Yara Shahidi, Evan vive um distanciamento afetivo que dói. Olivia, ao contrário do pai, tem um mundo próprio — um universo imaginário repleto de princesas como Kupida, Sopida e a rainha Qwali — e um objeto especial, seu cobertor de estimação, carinhosamente chamado de “betoa”. A relação entre os dois é marcada por uma barreira invisível que a rotina e a falta de diálogo foram construindo com o tempo.

Esse contexto é bastante comum para muitas famílias, tornando a história altamente identificável. Quantos pais e filhos não se veem, em algum momento, desconectados pela correria, pelo trabalho ou até mesmo pelas diferenças de gerações? Imagine Só! aborda isso com uma sensibilidade rara, sem julgamentos, mostrando que a ponte para a reconexão pode estar em lugares inesperados.

O poder da imaginação: uma jornada para dentro do universo infantil

Quando tudo parece perdido, Evan recebe um convite da filha para adentrar o seu mundo imaginário. É nesse momento que o filme realmente ganha vida e magia. O universo criado por Olivia é colorido, fantasioso e cheio de personagens cativantes — princesas que representam forças, emoções e dilemas do cotidiano infantil.

A partir dessa imersão, Evan começa a enxergar as situações profissionais e pessoais sob outro ângulo, descobrindo soluções criativas para os problemas que antes pareciam insolúveis. A fantasia, longe de ser um mero escapismo, torna-se uma ferramenta poderosa para a transformação real, tanto interna quanto externa.

Esse aspecto do filme ressoa profundamente com o público, principalmente porque valoriza a criatividade e a imaginação como elementos essenciais para o crescimento humano, seja na infância ou na vida adulta. É um convite para nunca perdermos a capacidade de sonhar e de olhar o mundo com olhos curiosos e abertos.

Eddie Murphy em um papel diferente, mas igualmente cativante

Eddie Murphy, conhecido mundialmente por suas performances cômicas e energéticas, surpreende ao assumir o papel de Evan Danielson com uma pegada mais sensível e humana. Sua atuação é marcada pela naturalidade e pela capacidade de transitar entre momentos de humor e emoção com equilíbrio.

Ao longo do filme, vemos Murphy explorar a fragilidade de um pai que, apesar das falhas e limitações, quer se reaproximar da filha e superar seus próprios desafios. Esse lado mais vulnerável do ator faz com que o público se conecte com a personagem de forma genuína, mostrando que a comédia pode andar lado a lado com histórias que tocam o coração.

Já a pequena Yara Shahidi, que interpreta Olivia, traz uma autenticidade rara para a tela. Sua interpretação da menina sonhadora e reservada é cheia de nuances, mostrando que as crianças também carregam complexidades emocionais profundas, mesmo quando as expressam através da imaginação e do silêncio.

Um elenco de apoio que enriquece a narrativa

Além dos protagonistas, o filme conta com um elenco que acrescenta camadas à história. Thomas Haden Church, no papel do antagonista Johnny Pena Branca, representa a pressão externa e a competitividade feroz do mundo corporativo. A antagonista não é um vilão tradicional, mas um rival que simboliza as dificuldades que Evan precisa superar.

Outros nomes de peso como Martin Sheen, Nicole Ari Parker e participações especiais de atletas como Allen Iverson e Carmelo Anthony aparecem para trazer um toque de realidade e leveza, fortalecendo o equilíbrio entre fantasia e cotidiano.

Essa diversidade de personagens contribui para que o enredo não se restrinja a uma simples história infantil, mas se abra para reflexões sobre relações interpessoais, desafios profissionais e a importância do apoio familiar.

Trilha sonora: a magia dos Beatles em cena

A trilha sonora de Imagine Só! merece destaque especial. Composta por Mark Mancina, que já havia trabalhado com o diretor em outras produções, a música acompanha o tom acolhedor e emocional do filme, com arranjos que misturam orquestra e sons leves.

Além disso, o filme apresenta versões de clássicos dos Beatles como “Here Comes the Sun”, “All You Need Is Love” e “Got to Get You Into My Life”. Essas músicas clássicas e cheias de significado reforçam a atmosfera de nostalgia, esperança e amor que permeia a história.

Para muitas gerações, os Beatles representam o encontro entre sonho e realidade, algo que o filme traduz com delicadeza em cada cena musical.

Produção e curiosidades

Gravado entre setembro e dezembro de 2007, com locações em Denver e Los Angeles, Imagine Só! é uma coprodução entre Estados Unidos e Alemanha, envolvendo grandes estúdios como Paramount Pictures e Nickelodeon Movies.

Originalmente lançado com o título Imagine That, o filme chegou ao Brasil com o nome Minha Filha é um Sonho, mas sua estreia nos cinemas foi cancelada, tendo sido lançado diretamente em vídeo com o título Imagine Só!.

Embora não tenha sido um sucesso comercial estrondoso — arrecadando cerca de 23 milhões de dólares mundialmente —, o longa conquistou seu público fiel e permanece até hoje como uma obra querida por quem valoriza histórias que emocionam e inspiram.

Além disso, foi o primeiro filme da Nickelodeon Movies a estrear no canal BET, marcando uma importante expansão do alcance da produtora.

Lições que ficam para a vida

Mais do que uma simples comédia familiar, o longna-metragem é um convite à reflexão sobre a importância da escuta, da empatia e do tempo compartilhado. Evan Danielson é, em muitos aspectos, o espelho dos pais modernos — pessoas que lutam para equilibrar as demandas profissionais com o desejo de estar presentes na vida dos filhos.

O filme mostra que, às vezes, a resposta para os problemas mais difíceis está em se permitir olhar o mundo através do olhar de uma criança — cheio de possibilidades, criatividade e esperança.

Essa mensagem, universal e atemporal, ganha uma força especial quando apresentada com humor e leveza, características que tornam a experiência de assistir ao filme prazerosa para todas as idades.

Onde posso assistir?

Além da exibição na TV Globo, você também pode assistir ao filme Imagine Só! em diversas plataformas digitais. Para quem é assinante, o longa está disponível no catálogo da Netflix, permitindo que você assista a qualquer momento com a comodidade do streaming. Se preferir, o filme também pode ser alugado no Prime Video, a partir de R$ 6,90, oferecendo flexibilidade para assistir quando quiser. Confira todas as opções de streaming e vídeo sob demanda (VOD) disponíveis para não perder essa divertida e emocionante história.

Saiba qual filme vai passar na Sessão da Tarde desta quinta (07/08)

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Nesta quinta-feira, 7 de agosto de 2025, os telespectadores da TV Globo terão a chance de embarcar em uma jornada de ação e emoção com a exibição de “Tomb Raider: A Origem” na tradicional Sessão da Tarde. Mas não se engane: o longa, estrelado pela sueca Alicia Vikander, vai muito além de tiroteios e tumbas escondidas. Esta é uma história de perda, coragem e transformação – e quem aceitar o convite para assistir, poderá encontrar muito mais do que apenas entretenimento.

De acordo com informações do AdoroCinema, inspirado no reboot da franquia nos videogames, lançado pela Crystal Dynamics em 2013, o filme estreou nos cinemas em 2018 e redefiniu o significado de ser Lara Croft. A nova versão não parte da figura já consagrada da arqueóloga destemida que resolve enigmas impossíveis. Ao contrário: aqui, acompanharemos o nascimento dessa mulher lendária, a partir de suas dúvidas, dores e escolhas.

Muito além da heroína: Lara como espelho da fragilidade humana

Lara Croft, neste filme, não será apresentada como uma figura mitológica ou invencível. Ao contrário, ela surgirá frágil, hesitante e machucada, tanto física quanto emocionalmente. Aos 21 anos, ela estará tentando escapar de um destino que a empurra para os corredores frios da empresa bilionária deixada por seu pai desaparecido. Entregadora de bicicleta em Londres, viverá uma existência simples — e, por vezes, solitária.

É neste ponto que a narrativa se destaca: o roteiro, assinado por Geneva Robertson-Dworet e Alastair Siddons, com direção do norueguês Roar Uthaug, vai nos conduzir pela transformação de Lara. E não será uma mudança instantânea ou fantasiosa. Cada decisão custará caro. Cada queda terá seu peso. Cada avanço virá com dor.

A busca por respostas sobre o desaparecimento do pai a levará até uma ilha inóspita, onde encontrará perigos reais e simbólicos. Ali, enfrentará não apenas o vilão Mathias Vogel (vivido com intensidade por Walton Goggins), mas também a si mesma: seus medos, sua culpa, seu instinto de sobrevivência e a verdade sobre o legado familiar.

Alicia Vikander e a nova Lara: menos ícone, mais mulher

Para dar vida a essa versão mais crua e humana da personagem, a escolha da atriz Alicia Vikander foi decisiva. Vencedora do Oscar por “A Garota Dinamarquesa” (2015), Vikander não apenas interpretará Lara — ela a reconstruirá do zero. A atriz se afastará da versão hipersexualizada da heroína interpretada por Angelina Jolie nas duas produções anteriores, e oferecerá ao público uma mulher de verdade: que cai, chora, hesita e, mesmo assim, continua.

A preparação da atriz será notável. Durante meses, ela treinará com especialistas em parkour, escalada, arco e flecha e combate físico. Sua performance física será intensa — mas jamais gratuita. Cada ferimento mostrado na tela dialogará com a dor interna da personagem.

A crítica, na época do lançamento, dividiu opiniões. Alguns apontaram que Lara se pareceria demais com um “saco de pancadas”, constantemente sendo vencida pelos obstáculos, enquanto outros elogiaram a coragem do filme em mostrar uma protagonista feminina longe do arquétipo da supermulher invencível.

Nas palavras de Vikander, dadas em entrevistas durante a turnê de divulgação, “Lara não começa sendo uma heroína. Ela se torna uma. E isso é muito mais verdadeiro com todas as mulheres que conheço”.

Uma narrativa de amadurecimento e escolha

Em “Tomb Raider: A Origem”, o maior tesouro não será encontrado em tumbas ou templos esquecidos. Ele estará na jornada de autoconhecimento da protagonista. Ao recusar seguir o caminho fácil, Lara mostrará que coragem não é ausência de medo, mas a decisão de continuar mesmo quando tudo parece ruir.

Essa abordagem será especialmente tocante em um momento da cultura pop em que o público — especialmente feminino — tem buscado protagonistas mais complexas e reais. A Lara deste filme não representará apenas uma mulher forte. Ela representará uma mulher inteira: cheia de dúvidas, dores, mas também esperança e vontade de fazer diferente.

Bastidores de uma superprodução com alma

O filme será fruto de uma longa jornada também nos bastidores. Depois que a GK Films adquiriu os direitos da franquia em 2011, foram vários os roteiros rejeitados, atrizes cogitadas (inclusive Daisy Ridley, de “Star Wars”), e trocas de equipe. A versão que finalmente será produzida unirá esforços de grandes nomes: Metro-Goldwyn-Mayer, Warner Bros. Pictures, GK Films e Square Enix.

As filmagens acontecerão em locais desafiadores, como a Cidade do Cabo (África do Sul), além de estúdios no Reino Unido. Algumas cenas mais simbólicas da infância de Lara serão rodadas em uma mansão histórica no interior da Inglaterra, Wilton House, que já apareceu em produções como “The Crown”.

E se a produção será grandiosa, os efeitos seguirão na direção oposta à artificialidade. A equipe optará por efeitos práticos, trilhas sonoras contidas e uma câmera que acompanha de perto o corpo cansado de Lara, em vez de filmá-la como uma musa inalcançável. Tudo será feito para criar identificação.

Um filme com impacto duradouro — e bilheteria relevante

Quando foi lançado, em 2018, o filme faturou mais de 273 milhões de dólares nas bilheteiras internacionais. Superou o desempenho de “A Origem da Vida”, segundo longa da era Jolie, e se consolidou como um dos filmes baseados em videogames mais bem-recebidos pelo público até então.

A crítica, como sempre, se dividirá. Haverá quem veja na narrativa uma fórmula previsível demais. Outros enxergarão uma renovação de fôlego e propósito. Mas para o público jovem e feminino, a nova Lara será um símbolo de representatividade — não porque ela vencerá todos os desafios, mas porque ela persistirá mesmo sem certezas.

Onde mais assistir?

Para quem não puder acompanhar a exibição na TV Globo ou quiser rever a aventura em outro momento, “Tomb Raider: A Origem” também está disponível em plataformas digitais. O longa pode ser assistido por streaming na Amazon Prime Video, para assinantes da plataforma. Já quem preferir alugar ou comprar o filme sob demanda, encontra opções na própria Amazon Prime Video a partir de R$ 11,90, com qualidade HD. É sempre válido conferir a disponibilidade atualizada em outros serviços como Apple TV, Google Play Filmes ou Claro TV+, já que o catálogo pode variar. Assim, a jornada de Lara Croft pode ser vivida ou revivida a qualquer hora, em qualquer tela.

The Paper apresenta trailer e um escritório pouco convencional no universo de The Office

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Depois de quase uma década acompanhando as trapalhadas e dramas da equipe da Dunder Mifflin, os fãs de The Office têm agora um novo motivo para celebrar. A tão aguardada série The Paper, que expande o universo criado pelo clássico da comédia americana, acaba de lançar seu trailer oficial, trazendo um gostinho do humor irreverente, personagens cativantes e histórias que prometem conquistar tanto os fãs antigos quanto novos públicos. Abaixo, confira o vídeo divulgado:

Ambientada no mesmo universo fictício da série original, porém em um cenário diferente, a trama mergulha no cotidiano de um jornal local, um microcosmo que reflete os desafios do mundo real — e com o estilo único do formato mockumentary que marcou época com The Office. Com uma mistura equilibrada de humor e crítica social, a série estreia no streaming Peacock no dia 4 de setembro de 2025, com grande expectativa para seu lançamento no Brasil em breve. As informações são da CNN.

O que é The Paper?

Criada pelos renomados Greg Daniels e Michael Koman — ambos nomes consolidados e respeitados no cenário da comédia televisiva — The Paper surge como um spin-off de The Office, série que conquistou fãs em todo o mundo entre 2005 e 2013, mudando para sempre o modo como a comédia é feita na televisão americana.

Se na produção original o foco era o escritório da empresa de papel Dunder Mifflin, desta vez a história acompanha a equipe de um jornal local, o Toledo Truth-Teller, situado em Toledo, Ohio. O enredo gira em torno do cotidiano de repórteres, fotógrafos e funcionários que tentam manter viva uma instituição que, apesar da crise do jornalismo impresso, ainda representa uma voz importante na comunidade.

A narrativa mostra a luta constante de uma redação que enfrenta cortes, pressões digitais, falta de recursos e conflitos internos, mas que, mesmo assim, não perde o bom humor, a paixão pelo que faz e a esperança de continuar fazendo a diferença.

Ao contrário da rotina de escritório estática de Scranton, a série apresenta um ambiente de trabalho dinâmico, onde o caos e o imprevisto são frequentes — o que abre espaço para cenas engraçadas, personagens carismáticos e uma crítica social sutil, mas impactante.

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Rostos novos com boas surpresas e participações especiais

O destaque da série fica por conta de Domhnall Gleeson, ator irlandês reconhecido por sua versatilidade em produções como Star Wars, Ex Machina e Brooklyn. Em The Paper, Gleeson interpreta Ned Sampson, o editor-chefe que precisa conduzir a equipe durante uma fase turbulenta, equilibrando as pressões financeiras com a missão editorial do jornal.

Ao seu lado está Sabrina Impacciatore, atriz italiana que ganhou notoriedade em séries como The White Lotus e filmes aclamados internacionalmente. Sua personagem, uma repórter experiente e determinada, traz profundidade e complexidade à trama, mostrando as nuances das mulheres que trabalham no jornalismo tradicional.

O elenco principal ainda inclui nomes promissores como Melvin Gregg, Chelsea Frei, Ramona Young e Gbemisola Ikumelo, jovens talentos que dão nova energia e diversidade à produção, criando uma dinâmica interessante entre personagens veteranos e novatos.

Para os fãs mais saudosistas, a série reservou uma surpresa especial: a participação de Oscar Núñez, que retorna como Oscar Martinez, seu querido personagem de The Office. Essa conexão direta entre as séries cria um elo emocional forte, além de fortalecer a sensação de continuidade do universo narrativo.

A herança de The Office

Para compreender o impacto que The Paper pode ter, é essencial relembrar o legado de The Office. A série original foi uma revolução no gênero de comédia televisiva, trazendo o formato mockumentary — ou “falso documentário” — para contar histórias aparentemente comuns, mas cheias de humanidade, humor e emoção.

Adaptada da produção britânica criada por Ricky Gervais e Stephen Merchant, a versão americana, liderada por Greg Daniels, conquistou milhões de fãs ao redor do mundo ao retratar o ambiente de trabalho em um escritório comum com personagens que se tornaram ícones da cultura pop, como Michael Scott, Jim Halpert, Pam Beesly e Dwight Schrute.

A força de The Office estava em transformar o ordinário em extraordinário, mostrando como as relações humanas — suas tensões, amores, amizades, desentendimentos — são universais e ao mesmo tempo únicas em cada contexto.

The Paper herda esse espírito, mas com um olhar renovado para os tempos atuais. A escolha de um jornal local como cenário é estratégica: o jornalismo enfrenta uma crise mundial, entre a digitalização, fake news, cortes de verba e uma disputa constante para se manter relevante e íntegro.

Ao explorar esses temas com o mesmo humor inteligente e empatia, a série promete não só divertir, mas também provocar reflexões sobre o papel da informação, da imprensa e da responsabilidade social.

Temas contemporâneos e diversidade

Além de homenagear a série original, a produção aposta em temas contemporâneos que ampliam o escopo da comédia. A crise do jornalismo tradicional é o pano de fundo para histórias que abordam desde a pressão por clicks e engajamento digital até questões éticas sobre o que deve ou não ser publicado.

A série também destaca a diversidade em seu elenco e roteiros, trazendo personagens femininas fortes, pessoas de diferentes etnias e orientações, que refletem o mundo atual em transformação. Essa pluralidade garante que a narrativa seja rica e inclusiva, ampliando o alcance e a identificação do público.

A aposta no formato mockumentary, aliado a essas questões contemporâneas, cria um equilíbrio entre nostalgia e inovação, proporcionando aos espectadores momentos de riso, mas também de empatia e compreensão.

Onde e quando assistir?

A estreia da série está confirmada para o dia 4 de setembro de 2025, exclusivamente pelo serviço de streaming Peacock, disponível nos Estados Unidos. Embora ainda não haja uma data oficial para o lançamento no Brasil, a expectativa é que a série chegue em breve às plataformas brasileiras, seja via Peacock Brasil (caso disponível) ou outras parceiras de streaming.

Os fãs brasileiros, acostumados a acompanhar as séries americanas de forma rápida, certamente terão acesso a essa nova produção, que traz o mesmo humor inteligente e sensibilidade emocional que conquistaram milhões em todo o mundo.

Por que vale a pena acompanhar a série?

Para quem é fã de The Office, a nova série representa uma oportunidade de revisitar o universo de humor e humanidade que marcou a série original, mas agora com um frescor e uma atualidade que refletem os desafios do mundo moderno.

Para quem nunca assistiu The Office, é uma excelente porta de entrada para o formato mockumentary, com personagens bem construídos, enredos envolventes e um equilíbrio perfeito entre comédia e drama.

A série mostra que, mesmo em um cenário de crise e incertezas, o riso e a empatia continuam sendo ferramentas poderosas para entendermos as relações humanas e as instituições que moldam nossas vidas.

Com um elenco talentoso, roteiros bem escritos e uma direção que respeita a tradição e aposta na inovação, The Paper tem tudo para se tornar um sucesso entre críticos e público, garantindo muitas risadas e reflexões ao longo das temporadas.

Kamila Simioni compartilha sua trajetória no Sensacional desta segunda (11/08)

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Foto: Reprodução/ Internet

Nesta segunda-feira, 11 de agosto de 2025, o Sensacional, apresentado por Daniela Albuquerque na RedeTV!, recebe Kamila Simioni, uma mulher de muitas faces: empresária, musa do Carnaval e influenciadora digital. Mas, por trás do brilho e do sucesso, há uma trajetória marcada por desafios profundos, superações diárias e uma busca incessante por amor e pertencimento.

Kamila não hesita em abrir o coração ao falar sobre sua infância, um período que, para muitos, deveria ser recheado de carinho e proteção, mas que para ela foi marcado pela ausência de amor dentro da própria casa. “Nunca tive amor na minha família. Isso é um fato”, revela com uma franqueza que dói, mas que também liberta.

É nesse silêncio do afeto que Kamila buscou refúgio em “lugares” que a acolhessem, ainda que de forma imperfeita. “Eu procurava no submundo a proteção que não tive”, conta, descrevendo com poucas palavras o quanto a solidão pode fazer uma pessoa buscar qualquer ponto de luz — mesmo que distante dos padrões convencionais de segurança.

Essa frase simples é, na verdade, um grito silencioso que muitos carregam: a dor de não ser vista, de não ser ouvida, de sentir-se invisível dentro do próprio lar. Kamila expõe essa ferida para que outras pessoas possam se reconhecer, e quem sabe, encontrar forças para também buscar a cura.

O despertar para uma nova vida: um sonho como bússola

Aos 28 anos, quando muitos já acumulam histórias e escolhas, Kamila sentiu que precisava se reinventar. A insatisfação tomou conta de sua vida em vários níveis — como filha, irmã, mãe e mulher. E foi nesse ponto de ruptura que a fé entrou com força.

“Fiz uma oração a Deus pedindo um sinal e fui dormir. Acordei lembrando do sonho que tinha desde criança: ter o meu próprio salão”, relembra ela. Esse sinal foi o primeiro passo para virar a página e começar a construir uma vida que tivesse sentido para ela.

Deixando para trás o que não a fazia bem, Kamila investiu no seu sonho com coragem e determinação. Há dez anos, o salão que ela sempre quis se tornou uma realidade, um espaço de trabalho, criatividade e, acima de tudo, autonomia. É nesse ambiente que ela encontrou um lugar para ser dona do próprio destino, para mostrar que é possível se reerguer, mesmo quando o caminho é difícil.

Maternidade: o amor que transforma e também desafia

No programa, Kamila compartilha, com emoção, o impacto que a maternidade teve em sua vida. O nascimento do primeiro filho foi um momento de alegria, mas também de adaptação, dúvidas e aprendizado constante.

O parto natural do segundo filho trouxe complicações que a fizeram enfrentar o inesperado. “Foi uma experiência intensa, que me mostrou a força que a mulher tem”, diz ela, lembrando das angústias e superações que vieram junto com o desafio.

A maternidade, para Kamila, é um processo que mistura alegria, medo e esperança. Ela fala com sinceridade sobre o que é ser mãe solo — ou, como prefere, mãe guerreira — e como isso exige uma resiliência diária para garantir o melhor para os filhos, mesmo quando as circunstâncias não são fáceis.

Amor próprio e recomeço: o fim de um ciclo

Solteira hoje, Kamila não evita falar do fim do casamento com o policial civil Leonardo Simioni. A conversa revela que o término, embora doloroso, foi um passo necessário para que ela pudesse reencontrar a si mesma.

“Às vezes, a gente precisa se afastar para se encontrar de verdade”, reflete. O fim da relação não foi um fracasso, mas uma oportunidade para redescobrir sua identidade, colocar limites e decidir o que realmente quer para sua vida.

Esse capítulo da sua história é um convite para muitas pessoas que enfrentam relações tóxicas ou desgastadas, mostrando que o amor-próprio deve sempre ser prioridade.

A construção da sua própria voz e influência

Kamila também conquistou seu espaço como influenciadora digital, usando as redes sociais para compartilhar sua rotina, seus desafios e suas conquistas. Mais do que uma musa do Carnaval, ela se tornou uma voz para quem busca inspiração para superar adversidades.

Em meio a uma era onde a autenticidade é valorizada, Kamila mostra que é possível ser verdadeira, vulnerável e forte ao mesmo tempo. Ela inspira milhares de seguidores a se amarem, a buscarem seus sonhos e a acreditarem na transformação pessoal.

Reflexões para além da tela: a importância do acolhimento

A história de Kamila nos lembra da importância de olhar para dentro das famílias e das comunidades com mais empatia. O afeto, o diálogo e o cuidado emocional são fundamentais para o desenvolvimento saudável de qualquer pessoa.

Ao compartilhar sua trajetória, Kamila também abre espaço para que outros se sintam encorajados a falar sobre suas dores, buscar ajuda e construir um futuro diferente do passado que os marcou.

Empreender como forma de libertação

O empreendedorismo de Kamila não é apenas uma fonte de renda, mas uma forma de afirmar sua liberdade e seu poder. Ao criar seu salão, ela encontrou um espaço onde pode expressar sua criatividade, trabalhar com paixão e manter a autonomia que sempre desejou.

Sua história reforça o papel transformador que o empreendedorismo pode ter, especialmente para mulheres que precisam romper com ciclos de dificuldades e traumas.

Flávia Garrafa abre o coração e diverte no Companhia Certa com Ronnie Von, nesta segunda (11/08)

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Foto: Reprodução/ Internet

Na madrugada desta segunda, 11 de agosto, às 0h, a RedeTV! exibirá uma edição especial do programa Companhia Certa, comandado pelo carismático Ronnie Von. O convidado da noite é a atriz e psicóloga Flávia Garrafa, uma artista multifacetada que tem encantado o público há mais de três décadas por meio de seu talento na dramaturgia e sua sensibilidade para temas profundos, sempre temperados por um humor inteligente e afiado.

Flávia chega ao programa em um momento especial de sua carreira. Atualmente em cartaz com os solos de humor “Fale Mais Sobre Isso” e “Faça Mais Sobre Isso”, ela une a sua formação acadêmica em Psicologia com sua experiência como atriz para criar espetáculos que provocam não apenas risadas, mas também reflexão. A entrevista com Ronnie Von promete uma viagem por histórias que atravessam o universo da arte e da mente humana, revelando como o humor pode ser uma poderosa ferramenta de transformação.

Nascida em 17 de abril de 1974, Flávia possui uma trajetória singular. Formada em Psicologia pela renomada Universidade de São Paulo (USP) em 1996, ela decidiu ampliar seus horizontes e se aprofundar no teatro. Para isso, foi até Nova Iorque, onde estudou no Lee Strasberg Theatre and Film Institute, uma das escolas mais conceituadas para atores, reconhecida mundialmente pela técnica do “Método”. Passou quase um ano nos Estados Unidos aprimorando suas habilidades antes de retornar ao Brasil para consolidar sua carreira artística.

Essa junção entre psicologia e artes cênicas não é mera coincidência na vida de Flávia. Ela acredita que o humor, a empatia e a compreensão do comportamento humano caminham lado a lado. Para ela, o palco é um espaço seguro onde as emoções podem ser exploradas, discutidas e transformadas. E é exatamente isso que ela tem feito, mesclando essas duas áreas com muita criatividade.

O humor como instrumento de transformação

Durante a entrevista, Flávia compartilha a visão de que o humor não serve apenas para divertir, mas para provocar mudanças internas e sociais. “O riso abre portas que muitas vezes estão fechadas pelo medo ou pela dor”, explica ela, com a serenidade de quem conhece bem os labirintos da mente humana. Seus solos, “Fale Mais Sobre Isso” e “Faça Mais Sobre Isso”, são exemplos claros dessa proposta: convidar o público a refletir sobre temas cotidianos, conflitos emocionais e relações interpessoais, tudo com leveza e graça.

Para Flávia, o humor é uma forma de terapia coletiva — um convite para olhar para dentro, mas sem peso, com acolhimento e um sorriso. E essa combinação parece funcionar. Seu público se identifica, ri, mas também se reconhece nas situações apresentadas, criando uma cumplicidade que ultrapassa o simples entretenimento.

Momentos marcantes da carreira

Com mais de 30 anos de atuação, Flávia Garrafa acumula uma filmografia diversificada que inclui cinema, televisão e teatro. Sua carreira no cinema apresenta trabalhos desde 2003, com o filme “Cristina Quer Casar”, até produções mais recentes como “Meu Casulo de Drywall” (2023) e “Chama a Bebel” (2024). Nesses trabalhos, ela demonstra versatilidade ao interpretar personagens distintos, sempre com uma autenticidade que cativa.

Na televisão, Flávia participou de séries e novelas muito populares, como “Sandy & Junior” (1999), “Morde & Assopra” (2011) e “Espelho da Vida” (2018), entre outras. Sua presença marcante mesmo em papéis menores revela sua dedicação e profissionalismo. Além disso, ela já protagonizou quadros humorísticos como em “Tô de Graça”, onde interpretou Abigail, e tem sido presença constante em produções que misturam comédia e crítica social.

Mas é no teatro que Flávia realmente deixa sua marca mais profunda. Com uma carreira que começou no início dos anos 1990, ela participou de peças que vão de clássicos como “Bodas de Sangue” (1994) a comédias contemporâneas como “Sex Shop, uma Comédia Erótica” (2001-2002) e o sucesso do público “Fale Mais Sobre Isso” (2015-2022). O teatro é sua casa, onde pode explorar com mais liberdade as nuances do humor e da emoção.

Psicologia e arte: um diálogo constante

Flávia não é apenas uma atriz; ela também é professora de teatro e psicóloga, um diferencial que enriquece sua abordagem artística. Em suas palavras, “entender o comportamento humano me ajuda a construir personagens mais reais e profundos. Ao mesmo tempo, atuar me traz uma compreensão mais prática das emoções e relações.”

Essa troca constante entre as duas áreas confere aos seus trabalhos uma profundidade rara no meio artístico. Ao abordar temas como ansiedade, relacionamentos, papéis sociais e autoaceitação, Flávia consegue levar o público a uma experiência que vai além do riso imediato.

Vida pessoal e parcerias importantes

De 2012 a 2020, Flávia foi casada com o diretor Pedro Vasconcelos, uma parceria que certamente influenciou sua trajetória profissional e pessoal. Ao longo desses anos, a atriz construiu uma rede sólida de contatos e aprendizados, ampliando seu repertório e enfrentando os desafios da vida artística com coragem e determinação.

Você Bem Melhor deste sábado (16/08) conta a emocionante história de Arthur e o caminho até o diagnóstico raro

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O programa Você Bem Melhor, exibido pela TV Aparecida neste sábado, 16 de agosto de 2025, às 16h, promete emocionar os telespectadores ao contar a história de Arthur, um menino cuja infância foi marcada por desafios inesperados. Sob a condução do doutor Rodrigo Gurgel, a atração vai mostrar a luta de uma família em busca de respostas sobre a saúde e o desenvolvimento do filho.

Ainda nos primeiros anos de vida, os pais de Arthur notaram que algo não parecia caminhar como esperado. Movimentos simples, como correr e pular, demoravam mais para surgir. O menino, que nasceu em plena pandemia, também apresentava uma fala enrolada, dificultando a comunicação. No começo, os pais acreditaram que essa lentidão estivesse relacionada ao isolamento social, que reduziu estímulos e convivência. Mas, com o tempo, a preocupação cresceu.

Na escola, os professores reforçaram essa percepção, levantando a hipótese de que Arthur pudesse estar dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Foi o ponto de partida para uma investigação mais aprofundada.

Terapias, dúvidas e uma espera difícil

Com orientação médica, Arthur iniciou acompanhamento fonoaudiológico. Sua irmã, que também passou por tratamento semelhante, teve alta rapidamente. Já ele, não apresentava evolução no mesmo ritmo, o que aumentava a ansiedade da família.

A rotina passou a ser preenchida por consultas, terapias e exames. Cada ida ao consultório trazia esperança, mas também insegurança. Os pais conviviam com a difícil realidade de não ter respostas rápidas e de precisar lidar com a comparação natural em relação ao desenvolvimento de outras crianças.

A busca por respostas

Foi então que um neuropediatra decidiu investigar além do óbvio. Entre diversos exames realizados, estava o Exoma, um teste genético complexo que leva meses para revelar resultados. Durante quase um ano, a família viveu a angústia da espera, equilibrando fé, paciência e resiliência.

O diagnóstico, finalmente alcançado, trouxe não apenas clareza sobre a condição de Arthur, mas também novas perspectivas de cuidado e acolhimento. É esse processo de descoberta e aprendizado que será detalhado no programa, em uma conversa sensível conduzida por Rodrigo Gurgel, com a presença dos pais do menino.

Um relato que acolhe outras famílias

A história de Arthur não é isolada. Muitos pais enfrentam jornadas semelhantes, repletas de dúvidas, idas a médicos e incertezas sobre o futuro. Ao compartilhar sua experiência no Você Bem Melhor, a família abre espaço para um diálogo necessário sobre desenvolvimento infantil, saúde mental e a importância do diagnóstico precoce.

A Grande Viagem da Sua Vida | Sony Pictures revela cartaz do romance estrelado por Margot Robbie e Colin Farrell

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A Sony Pictures acaba de divulgar o cartaz oficial de A Grande Viagem da Sua Vida, filme que promete levar o público a uma jornada inesperada de autodescoberta, romance e fantasia. Estrelado por Margot Robbie (“Barbie”, Aves de Rapina) e Colin Farrell (“Os Banshees de Inisherin”, O Lobisomem), o longa é dirigido pelo cineasta sul-coreano Kogonada, conhecido pelo delicado olhar poético em produções como Columbus e After Yang.

O cartaz já transmite a essência da produção: Margot Robbie e Colin Farrell aparecem lado a lado, sugerindo uma conexão instantânea, enquanto o cenário evoca uma atmosfera mágica, marcada por cores vibrantes e uma estética que mistura realidade e fantasia. O elenco ainda conta com participações especiais de Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”, Solo: A Star Wars Story) e Kevin Kline (“Um Peixe Chamado Wanda”, In & Out), trazendo peso cênico e diversidade de estilos à narrativa. Essas escolhas reforçam o apelo do filme, unindo talentos consagrados do drama, comédia e fantasia em uma produção que promete equilíbrio entre emoção e encantamento visual.

Uma história sobre encontros e escolhas

Na trama, Sarah (Margot Robbie) e David (Colin Farrell) são dois solteiros que se conhecem durante o casamento de um amigo em comum. O encontro casual, que poderia ser apenas mais um na vida de ambos, se transforma em uma experiência extraordinária graças a uma reviravolta do destino. O antigo carro de David, guiado por um GPS aparentemente comum, leva a dupla a um campo isolado, onde encontram uma porta vermelha misteriosa.

Ao atravessá-la, Sarah e David entram em uma viagem única, capaz de conectá-los aos momentos decisivos de suas vidas. Cada passagem pelo passado permite que eles revivam memórias importantes, compreendam escolhas feitas e reflitam sobre possibilidades futuras. O filme, portanto, funciona como um convite à reflexão: se pudéssemos revisitar certas decisões da vida, quais mudanças faríamos?

Entre fantasia e emoção

O grande diferencial do longa está no equilíbrio entre drama humano e elementos fantásticos. Kogonada é mestre em transformar pequenas ações em experiências visuais e emocionais profundas, e em “A Grande Viagem da Sua Vida”, cada cena parece cuidadosamente planejada para despertar empatia e surpresa.

A química entre Robbie e Farrell é outro destaque. Margot, que recentemente conquistou o público com Barbie, mostra seu lado mais introspectivo, enquanto Farrell transita com naturalidade entre o humor sutil e a intensidade dramática. Essa combinação garante momentos leves, divertidos e, ao mesmo tempo, reflexivos, permitindo que o público se conecte com os personagens de forma genuína.

Phoebe Waller-Bridge e Kevin Kline completam o elenco com participações que acrescentam camadas de humor e experiência à história, tornando a narrativa ainda mais rica e envolvente.

A magia da narrativa

Mais do que uma viagem pelo tempo, o filme explora a complexidade das relações humanas e a força das memórias. Cada decisão tomada pelos protagonistas revela facetas de suas personalidades e reforça a ideia de que o passado e o presente estão profundamente conectados.

A porta vermelha que guia Sarah e David simboliza essa ligação entre experiências e escolhas. É um recurso narrativo que desperta curiosidade e fascínio, ao mesmo tempo em que oferece um espelho para o público refletir sobre sua própria vida.

Estreia e expectativa

O longa-metragem chega aos cinemas brasileiros em 18 de setembro, com previsão de ser uma das produções mais comentadas do semestre. A combinação de elenco internacional, direção sensível e roteiro que mistura fantasia e emoção promete atrair tanto fãs de dramas reflexivos quanto espectadores em busca de histórias envolventes e visuais impressionantes.

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