No Domingo Legal, Celso Portiolli surpreende e envia recado carinhoso para Tatá Werneck e Adriane Galisteu ao vivo

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Neste domingo (12), Celso Portiolli, conhecido por seu carisma e irreverência, protagonizou um momento inusitado e delicado durante a apresentação do Domingo Legal. O apresentador do SBT aproveitou a atração para mandar um recado cheio de humor e carinho às colegas de profissão Tatá Werneck e Adriane Galisteu, quebrando o protocolo e arrancando aplausos da plateia. As informações são do iBahia.

O episódio aconteceu durante uma pausa descontraída na dinâmica do programa. Portiolli, sempre atento à repercussão de seu trabalho, mencionou os elogios que recebeu de Tatá e Galisteu em um episódio recente do Lady Night, talk show do Multishow comandado por Tatá Werneck. No programa, as apresentadoras brincaram ao comentar sobre a irreverência e o carisma de Portiolli, chamando-o de “pedaço de mal caminho” de forma bem-humorada.

“Deixa eu mandar um beijo carinhoso para a Tatá Werneck e para a Adriane Galisteu. Falaram muito bem de mim lá no Lady Night, falaram que eu sou um pedaço de mal caminho”, disse Portiolli, sorrindo e interagindo com o público. Mas ele não parou por aí. Com sua característica simpatia, continuou: “Quero mandar um recado para as duas, vocês também são maravilhosas. Pega meu beijo, eu adoro as duas. Eu já fui lá”, completou, arrancando risadas e aplausos da plateia presente.

O gesto, embora simples, ganhou destaque por mostrar uma faceta menos competitiva do ambiente televisivo. Em meio à disputa acirrada entre emissoras e programas de domingo, a demonstração de respeito e admiração entre profissionais de canais diferentes se destacou como um exemplo de cordialidade e humanidade.

Portiolli, que apresenta o Domingo Legal há anos, sempre se destacou pela habilidade de equilibrar humor, improviso e momentos emocionantes. Ele consegue transformar situações corriqueiras em episódios memoráveis, criando uma conexão genuína com o público. A homenagem às colegas da concorrência, portanto, não foi apenas um gesto de educação, mas também uma forma de reforçar sua imagem de apresentador próximo e acessível.

Tatá Werneck, conhecida por seu estilo irreverente e sua capacidade de improvisação, e Adriane Galisteu, veterana da televisão brasileira, demonstraram em outras ocasiões carinho e respeito por Portiolli. O encontro indireto entre os três, mediado pelas câmeras, mostrou que a admiração mútua pode existir mesmo entre profissionais que atuam em diferentes emissoras, reforçando que o reconhecimento sincero transcende a concorrência.

Convidados especiais e muita diversão marcam edição especial de Dia das Crianças

O programa encantou o público com uma mistura de nostalgia, música, diversão e emoção, reunindo convidados que marcaram gerações ainda na infância e que, naquele dia, seguiam brilhando em novas fases de suas carreiras. Foi uma verdadeira viagem no tempo, onde adultos relembraram sua infância e os pequenos se divertiram com atrações pensadas especialmente para eles.

O clássico quadro Passa ou Repassa teve um papel central nesta edição, trazendo toda a energia e a bagunça que se tornaram marca registrada da atração. O time azul foi formado por Lorena Queiroz, Stefany Vaz e Giulia Garcia, enquanto o time amarelo contou com Gabriel Miller, Nicholas Torres e Lucas Santos. Entre tortas na cara, desafios divertidos e muita interação, o público teve a oportunidade de relembrar momentos da infância desses artistas e acompanhar como eles cresceram, mantendo o talento e o carisma que conquistaram ainda jovens.

A diversão não parou por aí. A edição contou com shows musicais de nomes que encantam gerações inteiras: Patati Patatá e a Galinha Pintadinha subiram ao palco para animar a plateia com canções que marcaram a infância de milhões de brasileiros. A presença dessas atrações garantiu momentos de pura alegria, cantoria e dança, proporcionando uma experiência completa para toda a família.

O Sobrevivente | Edgar Wright e Glen Powell estrelam o último trailer de um thriller explosivo sobre poder

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Foto: Reprodução/ Internet

O britânico Edgar Wright — aquele mesmo que fez a gente dançar com Em Ritmo de Fuga e rir de zumbis em Todo Mundo Quase Morto — está de volta, mas agora jogando pesado. Seu novo filme, O Sobrevivente, ganhou seu último trailer, e a promessa é clara: um thriller distópico com sangue, suor e uma boa dose de ironia social.

Estrelado por Glen Powell (Todos Menos Você, Assassino por Acaso e Twisters) e Katy O’Brian (Manutenção Necessária, Missão Impossível 8 e Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania), o longa é uma nova versão do clássico de 1987, que por sua vez foi inspirado no livro de Stephen King, assinado sob o pseudônimo Richard Bachman. Mas nada aqui é repetição — Wright quer transformar o caos do futuro em um espelho nada confortável do presente.

Um jogo mortal em uma sociedade em ruínas

O filme se passa em 2025, em um mundo que parece ter desistido da humanidade. A economia afundou, as cidades são campos de guerra e a mídia transformou a dor em entretenimento. É nesse cenário que Ben Richards (Glen Powell) tenta desesperadamente salvar a filha doente e manter a família viva.

Sem alternativas, ele aceita participar do programa de TV mais brutal do planeta: “The Running Man”, um reality show em que os competidores têm 30 dias para sobreviver enquanto são caçados por assassinos profissionais em rede nacional. O prêmio é uma fortuna — e a chance de escapar da miséria. Mas logo Richards percebe que o verdadeiro inimigo talvez não sejam os caçadores, e sim o próprio sistema que transforma vidas em espetáculo. O resultado é uma história sobre liberdade, resistência e o custo da esperança.

Edgar Wright sai da zona de conforto — e mergulha no caos

Conhecido por sua linguagem visual vibrante e senso de ritmo quase musical, Wright agora aposta em algo mais denso. O filme promete ser um thriller intenso e político, mais próximo de 1984 do que das aventuras cheias de sarcasmo que marcaram sua carreira. O roteiro, assinado por Wright e Michael Bacall (Anjos da Lei), promete seguir mais fielmente o tom do livro de Stephen King — uma crítica feroz à mídia e ao poder das corporações que transformam o sofrimento humano em entretenimento.

Um filme de escala global e elenco poderoso

No elenco, Glen assume a linha de frente com uma performance que mistura vulnerabilidade e fúria. Depois de brilhar em Top Gun: Maverick e Hit Man, ele mostra um lado mais sombrio e desesperado. Katy interpreta uma caçadora dividida entre a obediência e a consciência, enquanto Josh Brolin e William H. Macy aparecem em papéis que o estúdio mantém em segredo — mas que prometem peso dramático.

Por que você vai querer ver

Porque O Sobrevivente não é só sobre escapar de assassinos — é sobre escapar da apatia.
Edgar Wright troca o humor pelo desespero, mas mantém o mesmo coração pulsante de seus filmes: ritmo, estética e emoção. Glen Powell, por sua vez, confirma que é um dos rostos mais versáteis de Hollywood.

No fim, o que Wright parece dizer é simples: talvez o verdadeiro jogo mortal seja viver em um mundo que transforma tudo em espetáculo. E, sinceramente? Mal podemos esperar para apertar o play.

Prêmio aCena anuncia indicados da 1ª edição e celebra a força da música e da noite pernambucana

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Foto: Reprodução/ Internet

O cenário cultural de Pernambuco ganha mais um marco histórico: foram anunciados os indicados à primeira edição do Prêmio aCena, uma celebração inédita que reconhece o talento, a resistência e a pluralidade da música e da vida noturna do estado. A iniciativa, idealizada pelo coletivo aCena Recifense, surge com o propósito de fortalecer o ecossistema artístico local e consagrar nomes que, em 2025, movimentaram pistas, palcos e corações por todo o território pernambucano.

A premiação, que acontecerá no dia 7 de dezembro, na Casa Bacurau, promete ser uma noite de homenagens, diversidade e reconhecimento, reafirmando o Recife — e Pernambuco como um todo — como um dos polos culturais mais criativos do país. As votações populares já estão abertas e podem ser realizadas até 30 de novembro, por meio de um formulário disponível neste link oficial.

Com 20 categorias que contemplam desde artistas e bandas até produtores culturais, fotógrafos, DJs, drags, estilistas e jornalistas, a seleção dos indicados foi feita por uma bancada de 26 jurados com diferentes áreas de atuação — um reflexo do caráter plural da iniciativa.

Além das categorias principais, o evento contará com dois reconhecimentos especiais:

  • Ícone d’aCena, homenagem a um artista cuja trajetória se tornou símbolo da cultura pernambucana.
  • Prêmio Tá com a Cena, voltado a figuras políticas que contribuíram significativamente para o fortalecimento das artes locais.

A força da noite e da música pernambucana

Quem conhece o Recife sabe: a cidade pulsa em ritmo de festa, resistência e criatividade. Dos palcos do Rec-Beat e do Coquetel Molotov às pistas da Club Metrópole e do Terra Café Bar, a capital e o interior do estado formam um caldeirão cultural único — onde o frevo, o brega, o forró e o pop se misturam em uma sonoridade inconfundível.

O Prêmio aCena surge justamente como um reconhecimento da importância dessa diversidade musical e da força das produções independentes. Ele não apenas celebra artistas consagrados, mas também dá espaço a novos nomes, produtores e espaços que fazem a engrenagem da cultura girar, muitas vezes de forma autônoma e colaborativa.

Os indicados que dão o tom da festa

A lista de indicados à primeira edição do prêmio reflete um retrato vibrante da produção cultural pernambucana em 2025.

Na categoria Espaço do Ano, nomes como Casa Bacurau, Club Metrópole, Concha Acústica e Alma Arte Café disputam o título de ponto de encontro mais marcante da noite recifense. Já entre os festivais, o destaque vai para eventos de peso como No Ar Coquetel Molotov 2024, Rec’N’Play 2025 e Rec-Beat 2025, que consolidam o estado como palco de inovação musical e cultural.

Quando o assunto é festa, a disputa esquenta ainda mais. Na categoria Festa do Ano, estão indicadas produções que dominaram as pistas e o imaginário do público, como Baile da Brota, Club Vittar, NBOMB, Pilhada, Tarantina e Soda.

Entre os produtores culturais, destaque para nomes como Allana Marques, Ana Garcia, Nadejda, TaraCrew e Victor Hugo Bione, que movimentaram bastidores e palcos com criatividade e ousadia.

Vozes e sons que definem uma geração

Na categoria Cantor do Ano, o leque é diverso e potente: Almério, Gomes, Isadora Melo, Joyce Alane, João Gomes, Relikia, Natascha Falcão e UANA representam diferentes vertentes e gerações da música pernambucana.

Já o Banda do Ano celebra coletivos musicais que mantêm vivo o espírito experimental e popular da cena, como Amigas do Brega, Bregadelic, Forró na Caixa, Mombojó e Orquestra Malassombro.

O brega, gênero que há décadas embala o coração e o cotidiano do povo pernambucano, também tem sua própria categoria. Entre os indicados a Artista Brega do Ano, nomes como Priscila Senna, Anderson Neiff, Rayssa Dias, Carina Lins e Raphaela Santos provam que o ritmo continua se reinventando e conquistando o país.

A arte em todas as formas

O Prêmio aCena vai além da música — ele também celebra a performance, a imagem, o estilo e o olhar artístico por trás da cena.

Na categoria Drag do Ano, brilham nomes que transformam o palco em resistência e espetáculo, como Safira Blue, Ruby Nox, Poseidon Drag, Mia J, Sayuri Heiwa e Violet Smalls. Já os estilistas como Allura Nox, Camila Ferza e Leopoldo Nóbrega mostram que a moda pernambucana está em plena efervescência, com criações que traduzem identidade e pertencimento.

A fotografia também tem seu espaço, com indicados como Alan Rodrigues, Aysha Diablo, Jezz Maia e Luara Guerra, responsáveis por eternizar momentos da cultura local com sensibilidade e potência.

E, é claro, não poderia faltar o reconhecimento aos DJs, verdadeiros maestros da noite. Nomes como Nadejda, Makeda, Vands, Lala K e IDLibra disputam o prêmio de DJ do Ano, representando o vigor das pistas pernambucanas, onde o som é ferramenta de expressão e liberdade.

Trilhas, produções e histórias em movimento

A categoria de Produtor Musical do Ano celebra quem trabalha nos bastidores para dar forma e textura ao som da cena. Entre os indicados, nomes como Filipe Guerra, Sofia Freire, Luccas Maia, Marley no Beat e Zoe Beats reforçam a importância da produção autoral e experimental no cenário atual.

Os álbuns e EPs que marcaram o ano também estão em disputa. Destaque para “Puro Transe” de Gomes, “Casa Coração” de Joyce Alane, “Universo de Paixão” de Natascha Falcão e “Virando Noite” de Guma, além do projeto colaborativo “Dominguinho” com João Gomes, Mestrinho e jota.pê, que homenageia o mestre sanfoneiro e mantém viva a tradição nordestina em novas roupagens.

Cultura popular e resistência

Nenhum panorama da arte pernambucana estaria completo sem a presença da cultura popular. Por isso, o prêmio dedica uma categoria especial a esses mestres e guardiões da tradição. Entre os indicados, nomes como Lia de Itamaracá, Maciel Salú, Mestre Anderson Miguel, Mãe Beth de Oxum e Afoxé Oyá Alaxé reafirmam o valor das expressões que formam a base da identidade cultural do estado.

O olhar da mídia e da influência cultural

O Prêmio aCena também reconhece o papel fundamental da comunicação e da divulgação cultural. Entre os influencers culturais indicados estão Caio Braz, Camy Moury, Carol Maloca, Ester D SAN e o perfil Guia Boêmio, que ajudaram a expandir o alcance da cultura local nas redes.

Na categoria Jornalista Cultural do Ano, nomes como Emannuel Bento, Maya Santos, Samantha Oliveira e Wanessa Lins representam uma geração de comunicadores que constroem pontes entre artistas e público, registrando a história viva da arte pernambucana.

Vecna no Brasil! Jamie Campbell Bower confirma presença na Parada Estranha e enlouquece fãs de Stranger Things em SP

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Foto: Reprodução/ Internet

Você piscou e a Netflix decidiu soltar uma bomba no meio do domingo (16). Do nada, plim, surge Jamie Campbell Bower — o próprio Vecna em carne, osso e tentáculos imaginários — chamando os fãs brasileiros para a Parada Estranha, o evento gratuito inspirado no universo de Stranger Things. E se tem alguém que sabe como incendiar a internet, é ele.

No vídeo divulgado pela plataforma, Bower aparece daquele jeito intenso que só ele sabe fazer, olhando direto pra câmera e avisando que estará pessoalmente em São Paulo no dia 23 de novembro. O detalhe saboroso? Um dia depois do aniversário dele. Ou seja: vai comemorar por aqui mesmo. Se isso não é amor pelo público brasileiro, eu não sei o que é.

A Parada Estranha acontece na Av. Pedro Álvares Cabral, entre os portões 9 e 10 do Parque Ibirapuera, e começa às 15h30. É aberto ao público, totalmente gratuito e pensado para virar um daqueles momentos que a gente guarda na memória. Vai ter carro alegórico, alas temáticas, música, performances e uma energia coletiva que só fandom grande entrega. É tipo um Carnaval geek — só que com a presença oficial do maior vilão da série.

As datas da temporada final

Enquanto a cidade se prepara para ver Vecna de perto (sem precisar fugir), a Netflix já organizou o restante da festa: A estreia da última temporada de Stranger Things será dividida em três momentos que prometem movimentar o fim de ano dos fãs. O Volume 1 chega no dia 26 de novembro, às 22h, abrindo oficialmente a reta final da série.

Um mês depois, em 25 de dezembro, também às 22h, o Volume 2 desembarca como presente de Natal para quem já estiver surtando com os ganchos da primeira parte. E, para fechar 2025 com o coração na boca, o episódio final — com mais de duas horas de duração — será lançado na noite de 31 de dezembro, às 22h, praticamente um réveillon dentro do Mundo Invertido.

Ou seja, a gente vai terminar 2025 com o coração na mão, literalmente no último dia do ano. A produção continua nas mãos dos irmãos Duffer, ao lado de Shawn Levy e Dan Cohen, garantindo aquela assinatura visual e emocional que acompanhamos desde 2016.

O elenco, claro, retorna quase todo. Estão de volta Winona Ryder, David Harbour, Millie Bobby Brown, Finn Wolfhard, Gaten Matarazzo, Caleb McLaughlin, Noah Schnapp, Sadie Sink, Natalia Dyer, Charlie Heaton, Joe Keery, Maya Hawke, Priah Ferguson, Cara Buono, Brett Gelman e Jamie Campbell Bower.

Tem novidade também: Amybeth McNulty entra como regular, e Linda Hamilton, a eterna Sarah Connor, chega para reforçar ainda mais esse elenco de peso como a enigmática Dra. Kay.

Hawkins ferida, Eleven escondida e um silêncio que diz tudo

O último capítulo da saga nos leva ao outono de 1987, e Hawkins está irreconhecível. Depois da abertura das Fendas, a cidade vive sob quarentena militar — uma mistura de cenário pós-apocalíptico com um silêncio que só quem conhece o Mundo Invertido entende de verdade. É aquele clima que já coloca a gente tenso só de imaginar.

Enquanto isso, Eleven está escondida novamente, fugindo das autoridades que intensificaram a busca por ela. E o grupo — esse que virou uma espécie de família para os fãs — volta a se reunir com uma missão clara: encontrar e matar Vecna de uma vez por todas.

Só que existe um problema: Vecna desapareceu. Ninguém sabe onde ele está, o que está planejando ou quando vai atacar. E esse silêncio, essa ausência, talvez seja mais assustadora do que qualquer aparição dele até agora.

Com a proximidade do aniversário do desaparecimento de Will, aquela sensação familiar começa a crescer no peito dos personagens — e no nosso também. A Netflix descreve essa temporada como “a batalha final”, enfrentando uma escuridão “mais poderosa e mortal” do que qualquer coisa anterior.

É a última vez que veremos esse grupo unido contra o inimigo que marcou a história da série.

E enquanto isso… o Brasil entra no clima

Com a Parada Estranha chegando e Jamie Campbell Bower desembarcando por aqui, o Brasil praticamente virou ponto oficial de encontro do fandom de Stranger Things. A reta final da série promete ser intensa, simbólica, emocional e, acima de tudo, inesquecível — dentro e fora da tela.

E se tem uma coisa que a gente aprendeu com Hawkins, é que enfrentar o fim ao lado de quem ama a história faz tudo valer mais a pena.

Então pode separar a roupa temática, preparar o coração e ajustar o relógio: Vecna está vindo, a Parada Estranha está logo aí e a temporada final está batendo na porta. O Mundo Invertido nunca esteve tão perto — e a gente está prontíssimo para atravessar.

Dare You To Death | Gravações do novo BL de JoongDunk chegam ao fim e suspense promete abalar o gênero

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As filmagens de Dare You To Death, o novo BL tailandês estrelado por Joong Archen Aydin e Dunk Natachai Boonprasert, chegaram ao fim — e a sensação entre fãs e equipe é de que algo grande está vindo aí. Com uma mistura ousada de romance, tensão policial e um toque de thriller psicológico, o drama surge como o projeto mais maduro da dupla, famosa por conquistar o público em Star in My Mind e Hidden Agenda. Agora, porém, eles deixam para trás o ar leve das produções anteriores para mergulhar em uma trama densa, perigosa e cheia de camadas emocionais.

Sob a direção de Dome Jade Bunyoprakarn e com criação original de MTRD.S, a série aposta em um universo de investigação criminal que cresce em complexidade a cada episódio. O que começa como um caso aparentemente simples se transforma em território instável, marcado por segredos, rivalidades e um suspense crescente que exige muito dos protagonistas — e também do público.

Um crime misterioso que une uma dupla improvável

De acordo com informações do My Drama List, a narrativa toma forma a partir da morte repentina de Puifai, interpretada por Pahn Pathitta Pornhumroenrut. Após uma noite de festa com amigos, a jovem é encontrada morta em circunstâncias que não fazem sentido algum. A partir daí, a delegacia entra em alerta, e o caso é entregues a dois policiais que, sinceramente, preferiam estar em qualquer outro lugar.

De um lado está Khamin (Dunk), um inspetor recém-chegado, metódico e pouco disposto a dar voto de confiança a alguém. Do outro, Capitão Jade (Joong), experiente, exigente e conhecido por sua personalidade difícil — especialmente quando o assunto é trabalhar em dupla. Os dois já tinham um histórico problemático antes de dividir o caso, e a convivência forçada só faz reacender atritos antigos.

Mas basta uma olhada mais profunda no crime para que ambos percebam que estão diante de algo maior: um padrão oculto, um modus operandi suspeito e uma sensação incômoda de que a morte de Puifai não foi um evento isolado.

Um serial killer à solta — e um jogo psicológico mortal

À medida que mergulham no caso, novas vítimas começam a surgir, sempre com pistas sutis que apontam para o mesmo assassino. O suposto serial killer age com inteligência e crueldade, brincando com a polícia e mantendo-se sempre um passo à frente. O clima de tensão cresce a cada episódio, enquanto Jade e Khamin precisam encarar não apenas o perigo iminente, mas também seus próprios medos, frustrações e vulnerabilidades.

Aqui, o BL se mistura com o suspense policial de um jeito pouco comum para o gênero. A relação dos protagonistas não nasce de gestos fofos ou tropeços românticos, mas da convivência forçada em um ambiente hostil, onde cada erro pode custar vidas. Essa construção lenta, marcada por desconfiança e tensão emocional, cria um vínculo raro — e alimenta um romance que se desenvolve no limite entre o perigo e a intimidade.

Joong e Dunk em sua fase mais intensa e madura

A química entre Joong e Dunk nunca foi segredo, mas Dare You To Death dá à dupla a chance de explorar um lado completamente novo. Joong interpreta Jade com um tom mais rígido, carregado de traumas e um senso de responsabilidade que quase o destrói por dentro. Ele é o tipo de policial que prefere afastar as pessoas para não correr o risco de perdê-las.

Dunk, por sua vez, entrega um Khamin impulsivo, analítico e movido por feridas emocionais que moldaram sua forma dura de enxergar o mundo. O choque entre suas personalidades gera conflitos intensos — mas também momentos de conexão que, aos poucos, quebram as defesas de ambos. É uma interpretação carregada de nuances, que foge dos arquétipos clássicos do BL e aposta em complexidade emocional.

Um elenco de apoio que intensifica o suspense

O drama não se apoia apenas na dupla principal: o elenco de apoio funciona como uma engrenagem essencial para o avanço da trama. Gan Preeyaphat Lawsuwansiri (Bell) e Ohm Thipakorn Thitathan (Jay) ajudam a criar o clima de tensão dentro da delegacia, oferecendo perspectivas diferentes sobre o caso e aproximando o público do dia a dia dos investigadores.

Já Aungpao Ochiris Suwanacheep (Tar) e Chimon Wachirawit Ruangwiwat (Champion) ampliam o lado social do mistério, apresentando personagens que transitam entre suspeitos, testemunhas e vítimas — sempre levantando dúvidas sobre quem pode estar envolvido. Enquanto isso, Junho Wanwimol Jaenasavamethee (Cherene) e Prom Teepakron Kwanboon (Time) entram em momentos decisivos, trazendo pistas importantes ou comportamentos que soam estranhamente suspeitos.

Do lado técnico da investigação, dois personagens ganham destaque: os legistas Cinth Harit Cheewagaroon (Phut) e Fluke Jeeratch Wongpian (Thaenkhun Iriyasasanakul). Suas análises detalhadas e contribuições científicas funcionam como peças fundamentais no quebra-cabeça, aproximando o público do perfil psicológico do assassino e alimentando ainda mais o clima de urgência.

Direção afiada e trama sombria

A direção de Dome Jade Bunyoprakarn abraça sem medo o tom mais pesado da história. A estética escura, o ritmo investigativo e a construção de tensão contínua contrastam com a leveza típica dos BLs tradicionais — e esse contraste é justamente o que torna o projeto tão promissor. Cada cena parece carregada de significado, e cada detalhe narrativo é tratado como parte essencial para manter a atmosfera sombria que o público espera de um bom thriller.

Five Nights at Freddy’s 2 | Novo vídeo destaca A Marionete e revela os bastidores mais sombrios da aguardada sequência

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Foto: Reprodução/ Internet

O universo de Five Nights at Freddy’s está prestes a ganhar um novo capítulo — e, desta vez, mergulhar ainda mais fundo nas sombras que cercam a Freddy Fazbear’s Pizza. Um vídeo recém-divulgado pela Universal traz declarações da diretora Emma Tammi e dos atores Josh Hutcherson, Elizabeth Lail e McKenna Grace. Nele, a equipe comenta a importância da Marionete, personagem que há anos intriga jogadores e alimenta teorias sobre o passado sombrio do restaurante.

A Marionete ganha voz e profundidade

Nos depoimentos, Emma Tammi descreve A Marionete como uma presença silenciosa, carregada de dor e propósito — sentimentos que, segundo ela, definem grande parte da atmosfera do longa. Josh Hutcherson reforça essa visão ao afirmar que a criatura “não é apenas uma ameaça; ela tem motivações poderosas e uma história que precisa ser contada”.

Essa perspectiva aponta para um caminho mais emocional do que o primeiro filme explorou. Na franquia dos games, The Puppet sempre foi símbolo de um passado trágico: é a guardiã das crianças mortas, a ponte entre o horror visível e os traumas que moldaram o local onde tudo acontece.

McKenna Grace, recém-chegada à produção, vai além: diz que sempre enxergou algo “estranhamente humano” na personagem. A fala ecoa o sentimento de boa parte do público, que vê na Marionete uma mistura de dor, proteção e solidão — sentimentos que ganham nova expressão no longa.

Um caminho que Scott Cawthon já imaginava

A ideia de transformar o segundo jogo da franquia em filme não é recente. Desde 2018, Scott Cawthon comentava que isso só aconteceria se o primeiro longa encontrasse seu público — e encontrou. O sucesso de 2023 ultrapassou expectativas de bilheteria e mobilizou uma legião de fãs, garantindo terreno seguro para a continuação.

Agora, Cawthon volta a trabalhar lado a lado com Emma Tammi no roteiro. A presença dele ajuda a amarrar os elementos do universo original com a visão cinematográfica da diretora, criando uma continuidade mais sólida e coerente.

E, pela primeira vez, o cinema deve mostrar a origem verdadeira da pizzaria, um tema que sempre circulou entre teorias, fóruns e vídeos de fãs. O novo filme finalmente abre essas portas.

O retorno de Abby — e a busca por respostas

A trama se passa um ano após os eventos anteriores. Abby Schmidt, interpretada novamente por Piper Rubio, tenta lidar com as cicatrizes emocionais deixadas pelo que viveu. Ao fugir de casa para reencontrar seus antigos “amigos” animatrônicos, desencadeia uma série de acontecimentos que levam ao passado oculto da pizzaria.

Elizabeth Lail, que vive Vanessa, destaca essa relação afetiva entre Abby e os animatrônicos como elemento central da narrativa. “É uma conexão que só uma criança traumatizada conseguiria criar”, comenta no vídeo. Essa sensibilidade traz um aspecto mais íntimo à sequência, que promete equilibrar sustos com desenvolvimento emocional.

Produção mais ousada e visualmente intensa

Enquanto o primeiro filme apostou em um clima mais contido, a continuação quer expandir cenários, ampliar o escopo visual e aprofundar sensações. As filmagens foram realizadas em Nova Orleans e regiões vizinhas — cenários que ajudam a compor a estética decadente, misteriosa e carregada de simbolismos que o roteiro pede.

O diretor de fotografia Lyn Moncrief retorna para criar uma atmosfera que mistura luzes industriais, corredores claustrofóbicos e ambientes onde cada sombra parece esconder um segredo. Emma Tammi comentou que a intenção é “fazer o público sentir que está caminhando ao lado dos personagens”, levando a experiência de imersão a outro nível.

Matthew Lillard, que dá vida ao perturbador William Afton, confirmou durante a New York Comic-Con que as gravações começaram no fim de outubro de 2024. O cronograma seguiu até fevereiro de 2025, reforçando o cuidado técnico envolvido — especialmente no trabalho com animatrônicos, que continuam sendo um dos grandes diferenciais da franquia.

Elenco em sintonia — e novos rostos que aumentam a tensão

Josh Hutcherson (de “Jogos Vorazes”, “Ultraman: Rising”, “The Beekeeper”) volta ao papel de Mike Schmidt com uma carga emocional maior. Seu personagem agora precisa lidar não só com o trauma, mas com a responsabilidade de proteger Abby de um mal que se expande além do que acreditava saber.

Elizabeth Lail (conhecida por “You”, “Once Upon a Time”, “Gossip Girl” 2021) retoma Vanessa com mais camadas e um senso crescente de conflito interno. Já entre os novos nomes, McKenna Grace (vista em “Annabelle 3”, “A Maldição da Residência Hill”, “Capitã Marvel”) e Skeet Ulrich (de “Pânico”, “Riverdale”, “Jericho**) chamam atenção: ela, por sua capacidade de entregar vulnerabilidade e intensidade; ele, pela energia enigmática que costuma imprimir em personagens sombrios.

Wayne Knight (de “Jurassic Park”, “Seinfeld”) e Teo Briones (de “Chucky”, “Ratched”) completam o elenco, reforçando a ideia de que Five Nights at Freddy’s 2 não pretende apenas repetir fórmulas, mas aprofundar sua mitologia.

Nova comédia de Judd Apatow com Glen Powell avança e tem início das filmagens definido

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Foto: Reprodução/ Internet

Hollywood sempre parece funcionar a partir de dois motores: o barulho das grandes franquias e o charme irresistível das comédias que chegam de surpresa, trazendo aquele toque de humanidade que o cinema às vezes esquece. E é justamente nesse segundo universo que Judd Apatow retorna com força — desta vez ao lado de Glen Powell, um dos nomes mais queridos e ascendentes da nova geração.

Depois de semanas de especulações, veio a confirmação: a fotografia principal da nova comédia está prevista para começar no início do próximo ano, em uma janela que coincide com a primavera norte-americana, entre março e junho. A informação, divulgada pelo site World of Reel, trouxe um misto de alívio e animação para quem aguarda o próximo projeto de Apatow, conhecido por transformar pequenas crises humanas em grandes histórias de humor e sensibilidade.

A Universal Pictures confirma que está financiando e distribuirá o filme mundialmente, reforçando que o estúdio acredita no potencial da produção — e principalmente no apelo de Glen como protagonista.

do teatro infantil ao estrelato

Para muitos espectadores, Powell pode ter estourado recentemente, mas sua história com os palcos é antiga. Antes de virar um nome quente em Hollywood, Powell cresceu imerso em teatro musical. Passou por montagens como The Music Man, Oliver e The Sound of Music, desenvolvendo cedo a capacidade de ocupar o palco com carisma, ritmo e emoção — características que hoje o acompanham no cinema.

Entre 1999 e 2003, ele integrou a premiada trupe Broadway Texas Players, experiência que ajudou a moldar sua compreensão sobre performance, timing e entrega cômica. E ainda jovem, começou a construir currículo também na televisão, participando de séries como Into the West, Jack and Bobby, CSI: Miami, Without a Trace e a queridinha Scream Queens.

Nos últimos anos, Powell passou de promessa a realidade. O sucesso de filmes como O Sobrevivente e o reconhecimento por sua versatilidade dramática e humorística fizeram dele um rosto cada vez mais procurado por diretores e roteiristas. Agora, ao se unir a Apatow — um mestre da comédia moderna — o ator entra em uma nova fase da carreira, com uma oportunidade de protagonizar uma obra que mescla humor, música e drama com potencial para alcançar públicos amplos.

O retorno ao terreno onde se sente em casa

Para quem acompanha a trajetória de Judd, a notícia de um novo filme já acende expectativas. Ele é responsável por alguns dos maiores sucessos da comédia dos anos 2000 e 2010, como Ligeiramente Grávidos e O Virgem de 40 Anos, mas também por obras que encontram a emoção mesmo quando não estão tentando ser dramáticas. Apatow tem o dom raro de retratar pessoas imperfeitas, confusas, em crise, mas profundamente humanas — personagens que poderiam ser nossos vizinhos, amigos ou até nós mesmos.

Nesta nova produção, Apatow retorna não apenas como diretor, mas como co-roteirista, dividindo a autoria da história com Glen. Essa parceria já chama atenção por si só: é raro ver o protagonista envolvido de forma tão direta na construção da própria narrativa, o que sugere que o filme terá um toque pessoal, carregado de nuances e provavelmente inspirado em reflexões reais sobre fama, fracasso e reinvenção.

Um astro do country em queda livre

Por enquanto, o que se sabe sobre o enredo é sucinto, mas revelador. O filme acompanha um astro da música country em queda livre, alguém que, após chegar ao topo, se vê confrontado com a própria humanidade — e com a necessidade de reconstruir quem é longe dos holofotes.

Esse tipo de narrativa é terreno fértil para Apatow, que gosta de explorar crises existenciais com humor ácido, mas também com afeto. E Powell, com seu histórico teatral e sua crescente versatilidade, parece o intérprete perfeito para esse tipo de personagem: alguém carismático, mas também frágil; engraçado, mas cheio de dores internas; confiante por fora, em ruínas por dentro.

Inspirada em uma aventura de RPG, The Mighty Nein desembarca no Prime Video com dublagem guiada por Sérgio Cantú

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A comunidade geek ganhou motivo para comemorar: The Mighty Nein, animação baseada nas campanhas do fenômeno Critical Role, acaba de chegar com força ao Brasil. O primeiro episódio dublado já está liberado gratuitamente no YouTube, enquanto os três capítulos iniciais entram no catálogo do Prime Video na quarta-feira, 19 de novembro. A partir daí, o público entra no ritmo do RPG: episódios semanais, como se cada lançamento fosse uma nova rodada de dados.

O que diferencia a versão brasileira não é apenas a fidelidade ao material original, mas o cuidado evidente na dublagem. Sérgio Cantú, um dos nomes mais reconhecidos do setor, coordenou todo o processo criativo e tomou uma decisão rara — e muito bem-vinda: reunir, no elenco principal, dubladores que também são jogadores de RPG. A ideia era trazer uma interpretação mais orgânica, carregada daquela vivência que só quem já ficou horas montando ficha, discutindo estratégia ou improvisando com amigos entende. O resultado aparece de imediato: as vozes não apenas interpretam os personagens, mas parecem se conectar a eles como se estivessem dentro da mesa.

A história acompanha um grupo de outsiders e fugitivos que, mesmo sem querer, acaba responsável por uma missão decisiva: recuperar um artefato poderosíssimo, o Cristal, que caiu em mãos perigosas. A explosão misteriosa na fronteira deixa Wildemount prestes a mergulhar numa guerra, e enquanto Beauregard investiga uma trama oculta nas sombras, Caleb se alia a alguém improvável para invadir uma loja mágica de animais. É o tipo de caos organizado que quem joga RPG reconhece — uma missão que começa pequena, mas cresce rápido e te pega pelo colarinho.

O elenco reúne nomes como Raphael Rossatto, Carina Eiras, Aline Guioli, Filipe Albuquerque, Luísa Viotti, Natali Pazete e o próprio Sérgio Cantú, todos acostumados tanto aos estúdios quanto às aventuras de mesa. Essa familiaridade não é detalhe: ela molda o ritmo, influencia as interpretações e transforma a animação numa experiência que conversa diretamente com quem já viveu a tensão de um teste decisivo de destreza ou a alegria de um crítico perfeito. A naturalidade com que eles se apropriam dos personagens reforça a sensação de que o universo da série respira a mesma atmosfera que os jogadores reconhecem.

Essa conexão não é apenas profissional. Em julho, parte do elenco se reuniu em uma sessão online de RPG com tema de X-Men, mostrando que o envolvimento com o gênero vai muito além da cabine de gravação. Raphael Rossatto, por exemplo, que deu voz ao Gambit em X-Men ’97, assumiu o mutante também nessa aventura paralela; Cantú interpretou o Noturno, papel que já dubla oficialmente; e Carina Eiras trouxe de volta sua Tempestade dos filmes. São encontros que revelam o quanto esse time transita com naturalidade entre trabalho, fandom e diversão.

Com mais de três décadas de carreira, Sérgio Cantú se mantém como um dos profissionais mais versáteis da dublagem brasileira. Ele já marcou gerações dando voz a personagens como Sheldon Cooper, Andrew Garfield, L de Death Note, Zac Efron, Shia LaBeouf, Elijah Wood e Jesse Eisenberg, além de se destacar como diretor capaz de imprimir referências geek e toques criativos que enriquecem cada projeto. Seu trabalho recente em Twisted Wonderland: A Série reforça essa habilidade de unir técnica, imaginação e paixão.

Em The Mighty Nein, esse repertório se reflete tanto na escolha do elenco quanto na forma como a dublagem foi construída. A série chega ao streaming não apenas como mais uma adaptação, mas como uma obra que carrega um olhar brasileiro sobre o universo de RPG, cheia de detalhes pensados para quem entende e ama o gênero. Para fãs de Critical Role, jogadores de mesa ou apenas curiosos em busca de uma animação envolvente, a produção nasce com energia própria — e com aquela sensação de que uma grande campanha está prestes a começar.

Amanda Azevedo comemora indicação a Melhor Atriz de Comédia no Rio Webfest e consolida força das produções independentes

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Foto: Reprodução/ Internet

Amanda Azevedo vive um desses momentos que parecem resumir anos de trabalho silencioso, ideias anotadas em cadernos amassados e sonhos que persistem mesmo quando o cronograma aperta. A atriz, roteirista e diretora criativa acaba de ser indicada ao prêmio de Melhor Atriz de Comédia no Rio Webfest, uma das maiores vitrines mundiais para produções digitais. A nomeação vem por sua atuação em Histórias de Quase Amor pra Quem Tem Pressa, websérie independente que ela cria e protagoniza ao lado do parceiro artístico Felipe Souza.

Para quem acompanhou o crescimento orgânico do projeto, a notícia emociona, mas não surpreende. A série nasceu pequena, filmada com delicadeza e vontade, e cresceu abraçada pelo público que reconheceu na história o reflexo de suas próprias urgências amorosas. Mais de 6 milhões de visualizações depois, Amanda chega ao festival com a mesma postura artesanal que fez o projeto existir: pés no chão, coração aberto e uma gratidão que atravessa a voz quando ela fala sobre tudo isso.

A narrativa acompanha Rita e Roberto, dois jovens que se conhecem de maneira despretensiosa em uma loja de vinis. A partir desse encontro, a série constrói um mosaico de afetos interrompidos, diálogos rápidos e a sensação constante de que o tempo nunca está completamente a favor. Rita, vivida por Amanda, é uma personagem doce, desorganizada e cheia de frestas emocionais. É também uma figura profundamente contemporânea, alguém que tenta ser adulta enquanto ainda guarda esboços de poesia dentro da mochila.

O festival reconheceu não apenas a força da atuação de Amanda, mas também a coesão estética e narrativa do projeto. Além da indicação à Melhor Atriz de Comédia, a websérie concorre em outras quatro categorias: Melhor Websérie de Comédia, Melhor Microssérie, Melhor Websérie Vertical e Melhor Direção. As nomeações confirmam que o cuidado com cada cena, cada figurino vintage e cada silêncio calculado não passaram despercebidos.

Amanda recebe essa nova fase com a generosidade de quem entende que nada foi construído sozinha. Lembra, sempre que pode, das trocas com Felipe Souza, que divide com ela a criação, os roteiros e a direção. Lembra também do olhar poético do filmmaker Adam Maskot, responsável pela fotografia que empresta à série um ar cinematográfico, quase contemplativo, como se cada frame pudesse ser colocado numa moldura. E lembra da pequena comunidade que ajudou a sustentar o projeto desde os primeiros testes de câmera.

A força de Histórias de Quase Amor pra Quem Tem Pressa está justamente na autenticidade. O processo de criação foi totalmente independente, uma escolha que exigiu mais trabalho, mas também mais liberdade para construir um universo próprio. Amanda e Felipe cuidaram de cada detalhe, desde o tom dos diálogos até a construção visual, passando por escolhas de figurino que reforçam o clima retrô da série. A dupla criou uma obra que parece falar baixinho com o espectador, convidando-o a respirar fundo e revisitar seus próprios quase-amores.

As indicações no Rio Webfest reforçam o impacto desse gesto criativo. Para Amanda, voltar ao festival é revisitar um lugar que marcou seu início. Em 2020, seu primeiro projeto autoral foi selecionado pelo evento, e ela afirma que aquele momento serviu como um impulso emocional que a manteve firme. Hoje, retornar com múltiplas indicações e novamente como Melhor Atriz de Comédia simboliza uma trajetória que amadureceu, se expandiu e encontrou novas formas de existir.

O Rio Webfest, que ocorre entre 28 de novembro e 2 de dezembro, tornou-se um espaço de encontros e descobertas no audiovisual digital. Criadores, estudantes e profissionais de diversas áreas se reúnem em oficinas, painéis e palestras que celebram não apenas o produto final, mas também os processos, as experimentações e os pequenos bastidores que costumam ficar invisíveis. No dia 1º de dezembro, às 10h, Amanda e Felipe participam de um painel dedicado à websérie, onde vão compartilhar o caminho criativo, as dificuldades da produção independente e as curiosidades por trás das gravações que encantaram as redes.

Amanda descreve essa fase como um reencontro consigo mesma. Ela afirma que, ao olhar para a personagem Rita, enxerga versões suas que já foram mais apressadas, mais ansiosas, mais dispostas a acreditar que o amor caberia dentro de intervalos curtos. Talvez por isso a personagem tenha gerado tanta identificação: porque nasce de um lugar real, de uma sensibilidade que Amanda não teme expor.

SuperPop dedica edição desta quarta (26) aos bastidores reais da série Tremembé e recebe convidados diretamente ligados aos casos

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Crédito: Divulgação/RedeTV!

A edição desta quarta-feira, 26 de novembro, do programa SuperPop será marcada por um debate de grande repercussão nacional. Ao vivo, a partir das 22h45 na RedeTV!, Luciana Gimenez conduz uma conversa profunda sobre o impacto da série Tremembé, produção lançada recentemente pelo Prime Video que reconta episódios reais que ainda despertam forte comoção no país. A proposta do programa é ampliar a discussão para além da ficção, reunindo pessoas que viveram essas histórias de maneiras muito diferentes.

A participação de Ana Carolina Oliveira e o peso da memória

Uma das presenças mais aguardadas da noite é a de Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni. O assassinato da menina em 2008 marcou profundamente o Brasil e permanece como um dos crimes mais dolorosos na memória coletiva. Ana Carolina fala sobre o impacto emocional de ver tragédias pessoais transformadas em obras de entretenimento e sobre sua decisão de não assistir à série Tremembé. Sua participação reforça a importância de considerar o ponto de vista das famílias que continuam carregando o peso de perdas irreparáveis.

Relatos de quem conheceu Tremembé por dentro

A edição também recebe o jornalista Acir Filló, autor do livro Diário de Tremembé, escrito durante o período em que esteve preso na unidade prisional. Ele compartilha vivências e detalhes sobre a rotina no presídio conhecido por abrigar alguns dos detentos mais mencionados pela mídia brasileira. Filló comenta como foi conviver com presos que inspiraram personagens da série e explica como a narrativa audiovisual se aproxima ou se distancia da realidade.

Outro convidado é Ricardo de Freitas Nascimento, conhecido como Duda, que manteve um relacionamento com Cristian Cravinhos enquanto ambos cumpriam pena. No programa, Duda revisita essas memórias e analisa a forma como a série retratou episódios que fizeram parte de sua história pessoal.

O SuperPop também exibe um depoimento exclusivo de Sandra Regina Ruiz Gomes, o Sandrão, que ganhou notoriedade dentro do presídio por relacionamentos com Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga. Condenado pela morte de um adolescente, ele comenta sua convivência com detentas que se tornaram foco de grande atenção pública.

Para acrescentar uma nova perspectiva, a atração recebe ainda Luzia Sanches, ex-advogada e amiga de Suzane von Richthofen. Ela apresenta uma visão diferente sobre a convivência com Suzane ao longo dos anos e comenta aspectos da personalidade da jovem que nem sempre chegam ao conhecimento do grande público.

Especialistas analisam as repercussões sociais e psicológicas

Para contextualizar os relatos e ampliar a reflexão, o SuperPop recebe a promotora de Justiça Eliana Passarelli e a psicóloga Fernanda Landeiro. As especialistas abordam o impacto psicológico dos crimes retratados na série, discutem os desafios enfrentados pelo sistema prisional brasileiro e analisam como histórias dessa natureza influenciam a percepção da sociedade sobre justiça, punição e empatia.

Elas também falam sobre o crescente interesse do público por produções de true crime e avaliam em que medida esse tipo de conteúdo contribui para a compreensão da realidade ou, ao contrário, pode reforçar estereótipos e reviver traumas.

Entenda o universo da série

Lançada em outubro de 2025, a série Tremembé tem direção de Vera Egito e roteiro assinado por uma equipe que inclui Ullisses Campbell, autor dos livros que serviram de base para grande parte da narrativa. A produção reúne nomes como Marina Ruy Barbosa, Bianca Comparato, Felipe Simas, Letícia Rodrigues e outros artistas em uma trama que mescla drama e elementos documentais.

A série retrata a convivência entre detentos como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e os irmãos Cravinhos, explorando relações de poder, disputas internas e alianças improváveis. Mesmo inspirada em fatos reais, a obra assume uma abordagem dramatizada, o que gera discussões sobre limites éticos e responsabilidade social.

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