Gachiakuta vai além do mangá e do anime e anuncia adaptação em live-action para os palcos japoneses

0

A jornada de Gachiakuta continua se expandindo para além das páginas do mangá e das telas da televisão. Neste domingo, dia 21, foi anunciado que a obra criada por Kei Urana ganhará uma adaptação em live-action em um formato pouco convencional para produções do gênero: uma peça de teatro. O espetáculo terá apresentações programadas entre maio e junho de 2026, passando por Tóquio e Kyoto, duas das cidades mais importantes do cenário cultural japonês.

A novidade reforça o crescimento constante da franquia, que vem conquistando público desde sua estreia na Weekly Shōnen Magazine, da Kodansha, em fevereiro de 2022. Escrita e ilustrada por Kei Urana, com colaboração visual de Ando Hideyoshi, responsável pelos marcantes grafites que definem a identidade estética da obra, Gachiakuta rapidamente se destacou por sua proposta ousada, tanto em narrativa quanto em estilo artístico. Até novembro de 2025, a série teve seus capítulos reunidos em 17 volumes tankōbon, consolidando sua presença no mercado editorial.

O reconhecimento da obra ultrapassou as páginas do mangá. Entre julho e dezembro de 2025, a história ganhou uma adaptação em anime produzida pelo estúdio Bones Film, conhecida por trabalhos de grande impacto visual e narrativo. A boa recepção do público e da crítica levou ao anúncio de uma segunda temporada, confirmando o interesse contínuo pela história e por seu universo sombrio e provocador.

No centro da narrativa está Rudo, um jovem que vive nas favelas de uma sociedade extremamente desigual. Ele pertence aos chamados “tribais”, descendentes de criminosos e pessoas banidas da cidade principal, a Esfera. Desde cedo, Rudo convive com o desprezo da elite, que trata tudo o que considera inútil como lixo, incluindo vidas humanas. Esses descartes são lançados em um gigantesco abismo conhecido como Poço, um local cercado por medo e estigmas.

Criado por seu pai adotivo, Regto, Rudo cresce observando a crueldade do sistema que governa a Esfera. Regto lhe conta que seu pai biológico foi jogado no Poço antes mesmo de seu nascimento, acusado de um crime. Essa revelação molda profundamente a visão de mundo do garoto e fortalece seu sentimento de revolta contra a classe dominante, que vive cercada de privilégios enquanto descarta tudo aquilo que não lhe convém.

A história ganha contornos ainda mais trágicos quando Rudo encontra Regto assassinado ao retornar para casa. Preso no local do crime, ele é imediatamente acusado do homicídio, sem qualquer investigação justa. Por ser um tribal, Rudo é tratado como culpado desde o início. Condenado, ele é lançado no Poço, repetindo o destino de tantas outras pessoas excluídas pela sociedade. Antes de cair, o jovem faz um juramento silencioso de vingança contra aqueles que o condenaram injustamente.

No fundo do Poço, Rudo desperta em um cenário hostil, formado por montanhas de lixo, estruturas abandonadas e criaturas monstruosas criadas a partir dos resíduos descartados pela Esfera. Sua sobrevivência só é possível graças à intervenção de Enjin, um homem misterioso que o resgata e revela uma verdade chocante: o Poço não é o fim do mundo, mas a superfície, onde tudo aquilo que é rejeitado acaba se acumulando.

Enjin apresenta a Rudo os Limpadores, um grupo formado por indivíduos conhecidos como Doadores, capazes de extrair poder emocional de objetos e transformá-los em armas chamadas instrumentos vitais. Esses artefatos são usados para combater as criaturas que infestam o local. Mesmo relutante, Rudo aceita se juntar aos Limpadores, enxergando nessa escolha a única chance de sobreviver e, um dia, retornar à Esfera para confrontar o sistema que o destruiu.

Tommy Shelby encara seu acerto final de contas em Peaky Blinders: O Homem Imortal, que revela primeiro teaser

0
Foto: Reprodução/ Internet

A lâmina voltou a brilhar. A Netflix divulgou o primeiro teaser oficial de “Peaky Blinders: O Homem Imortal, longa-metragem que encerra de vez a saga liderada por Tommy Shelby, personagem que transformou Cillian Murphy em um ícone global da dramaturgia contemporânea. Com legendas em português, a prévia não entrega grandes diálogos ou explicações, mas faz algo ainda mais poderoso: reconecta o público à atmosfera sombria, silenciosa e carregada de tensão que consagrou a série britânica ao longo de quase uma década.

O filme estreia em cinemas selecionados no dia 6 de março de 2026 e chega ao catálogo da Netflix em 20 de março do mesmo ano, apostando em uma estratégia híbrida que reforça o peso do projeto. Não se trata apenas de um “filme derivado”, mas do verdadeiro ponto final de uma história que atravessou guerras, crises políticas, disputas familiares e o colapso emocional de um homem que nunca soube viver longe do conflito.

O teaser de “O Homem Imortal” segue a cartilha que Peaky Blinders sempre dominou com maestria: imagens fortes, olhares vazios, ambientes enevoados e uma sensação constante de que algo está prestes a ruir. Não há exposição óbvia da trama, mas fica claro que o passado de Tommy Shelby continua sendo seu maior inimigo.

A prévia sugere um personagem mais envelhecido, marcado não apenas pelo tempo, mas pelo acúmulo de escolhas difíceis, perdas irreparáveis e inimigos que nunca deixaram de observá-lo. O título do filme, inclusive, parece carregar uma ironia cruel: Tommy pode ter sobrevivido a tudo, mas a que custo?

Desde sua estreia em 2013, Peaky Blinders se consolidou como um fenômeno cultural, e grande parte desse sucesso passa pela atuação de Cillian Murphy. Ao longo das seis temporadas, o ator construiu um protagonista complexo, distante de qualquer idealização clássica de herói. Tommy Shelby sempre foi brilhante, estratégico e carismático — mas também profundamente quebrado por dentro.

No longa, Murphy retorna para aquela que promete ser sua despedida definitiva do personagem. A expectativa é de um Tommy ainda mais introspectivo, lidando com as consequências de tudo o que construiu e destruiu. Se a série acompanhou sua ascensão, o filme parece interessado em explorar o peso final de seu legado.

Além de Murphy, o filme traz de volta nomes importantes da série, garantindo continuidade emocional e narrativa. Sophie Rundle, Ned Dennehy, Packy Lee, Ian Peck e Stephen Graham reprisam seus papéis, reforçando a sensação de fechamento para personagens que acompanharam o público por anos.

Ao mesmo tempo, “O Homem Imortal” apresenta novas adições de peso ao elenco, como Rebecca Ferguson, Tim Roth, Barry Keoghan e Jay Lycurgo. A presença desses atores indica que o filme não se limitará a resolver pendências antigas, mas também introduzirá novos conflitos, ameaças e dinâmicas de poder. Ainda que seus personagens estejam cercados de mistério, a escolha do elenco aponta para embates intensos, tanto psicológicos quanto políticos.

O roteiro é assinado por Steven Knight, criador da série, o que garante fidelidade total ao espírito de Peaky Blinders. Knight sempre deixou claro que a história de Tommy Shelby precisava de um encerramento mais amplo do que a televisão poderia oferecer, e o cinema surge como o espaço ideal para isso.

Na direção, Tom Harper assume a missão de traduzir para a linguagem cinematográfica tudo aquilo que fez da série um sucesso: fotografia estilizada, ritmo cadenciado, trilha sonora moderna contrastando com a ambientação histórica e uma narrativa que prefere sugerir a explicar. A promessa é de um filme visualmente ambicioso, sem perder o tom cru e humano que sempre definiu a obra.

As filmagens começaram em 30 de setembro de 2024, no Digbeth Loc Studios, em Birmingham, região que sempre serviu como base estética e simbólica da série. Outras gravações ocorreram em áreas de West Midlands e em St Helens, incluindo antigas instalações industriais, como as da Pilkington Watson Street.

Essas locações não são apenas cenários, mas extensões da narrativa. O ambiente industrial, frio e desgastado reforça o sentimento de decadência e tensão que acompanha a trajetória de Tommy Shelby desde o início. As filmagens foram concluídas em 13 de dezembro de 2024, marcando o fim de uma produção cercada de expectativa tanto por parte do público quanto da própria equipe.

Segredos e um verão inesquecível: Por que “Luca” é a escolha perfeita da Tela Quente desta segunda (29)

0

Nesta segunda-feira, 29 de dezembro, a Tela Quente aposta em um filme que foge do óbvio e entrega algo raro: aconchego. Luca, animação da Pixar exibida pela TV Globo, é daquelas histórias que parecem simples à primeira vista, mas que, aos poucos, vão ganhando camadas emocionais e ficando com a gente mesmo depois dos créditos finais. Não é só um filme infantil. É uma lembrança de infância, um abraço de verão e uma metáfora delicada sobre crescer, se descobrir e pertencer.

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, a trama nos apresenta Luca Paguro, um jovem monstro marinho curioso, daqueles que vivem olhando para o horizonte e se perguntando o que existe além. Ele mora no fundo do mar com os pais superprotetores e a avó, que reforçam constantemente uma regra inegociável: nada de chegar perto da superfície. O mundo dos humanos, segundo eles, é perigoso, hostil e mortal para criaturas como eles. Mas Luca, como todo bom protagonista sonhador, sente que existe algo lá em cima que ele precisa conhecer.

Tudo muda quando ele cruza o caminho de Alberto Scorfano, um monstro marinho completamente diferente dele. Destemido, impulsivo e cheio de ideias malucas, Alberto revela um segredo que vira o mundo de Luca de cabeça para baixo: fora da água, monstros marinhos se transformam em humanos. É a partir desse momento que Luca se transforma em uma deliciosa aventura de verão, daquelas cheias de descobertas, pequenos medos e grandes sonhos.

Ao subir à superfície, Luca e Alberto chegam a Portorosso, uma pequena cidade litorânea na Riviera Italiana, nos anos 1950. O lugar parece ter saído de um cartão-postal: ruas coloridas, cheiro de massa fresca no ar, bicicletas cortando a praça e moradores que vivem em um ritmo tranquilo. É nesse cenário que eles conhecem Giulia Marcovaldo, uma garota humana determinada, inteligente e cheia de personalidade. O trio forma uma amizade improvável, mas extremamente verdadeira, daquelas que só acontecem quando a gente é jovem e acredita que o verão pode durar para sempre.

O grande charme de Luca está justamente nessas relações. A amizade entre Luca, Alberto e Giulia é construída de forma natural, com conflitos, ciúmes, risadas e momentos de silêncio. Luca, aos poucos, começa a se sentir parte de algo maior. Ao mesmo tempo, carrega o medo constante de ser descoberto, rejeitado ou expulso por ser diferente. Esse sentimento, tratado com tanta delicadeza pelo filme, é um dos motivos pelos quais Luca conversa tão bem com públicos de todas as idades.

Dirigido por Enrico Casarosa, o filme nasce de uma memória afetiva muito pessoal. O cineasta se inspirou na própria infância em Gênova, na Itália, para criar Portorosso e toda a atmosfera do longa. Isso fica evidente em cada detalhe: no jeito como as crianças vivem intensamente cada dia, na importância das pequenas coisas e naquela sensação única de que o verão é um período de transformação. Luca é, acima de tudo, um filme sobre crescer e perceber que o mundo é maior — e mais complexo — do que a gente imaginava.

Visualmente, a animação foge do padrão ultra-realista que muita gente associa à Pixar. Aqui, o traço é mais suave, quase artesanal. As influências vão do cinema italiano clássico ao estilo poético de Hayao Miyazaki, criando um visual acolhedor e cheio de personalidade. Portorosso não parece um cenário artificial, mas um lugar onde dá vontade de morar, mesmo que só por algumas horas.

As vozes do elenco original ajudam a dar vida a esse universo. Jacob Tremblay entrega um Luca sensível e genuíno, enquanto Jack Dylan Grazer faz de Alberto um personagem carismático, que usa a bravata como forma de esconder suas próprias inseguranças. Emma Berman, como Giulia, traz equilíbrio ao trio, representando coragem, curiosidade e empatia. Juntos, eles formam um conjunto que funciona de maneira orgânica e emocionante.

Por trás da fantasia e do humor leve, o longa-metragem fala sobre temas muito reais. A ideia dos monstros marinhos que precisam esconder quem realmente são funciona como uma metáfora poderosa sobre se sentir diferente, deslocado ou fora do padrão. O filme aborda aceitação, medo do julgamento, amadurecimento e a importância de encontrar pessoas que nos enxerguem de verdade. Tudo isso sem discursos pesados ou explicações óbvias — Luca prefere mostrar, sentir e deixar que o público interprete.

A trilha sonora de Dan Romer acompanha esse tom com precisão. As músicas ajudam a criar o clima italiano e reforçam as emoções da história, sem nunca roubar a cena. É o tipo de trilha que você talvez não perceba conscientemente o tempo todo, mas que faz toda a diferença na experiência.

Lançado originalmente em 2021, em meio à pandemia, o filme acabou chegando direto ao streaming em muitos países, onde rapidamente se tornou um fenômeno. Foi o filme mais assistido do ano nas plataformas digitais e recebeu elogios da crítica, além de indicações ao Globo de Ouro e ao Oscar de Melhor Animação. Com o tempo, ganhou relançamento nos cinemas e até um curta derivado, Ciao Alberto, mostrando que o público realmente se conectou com aquele universo.

Longa japonês Sol de Inverno chega aos cinemas nesta quinta, 16

0

Aí vem mais uma daquelas histórias que aquecem o coração! Nesta quinta-feira, 16 de janeiro, a Michiko Filmes lança nos cinemas o filme japonês “Sol de Inverno”, dirigido pelo talentoso Hiroshi Okuyama. Se você curte uma boa dose de emoção, delicadeza e aquela sensação de conforto que só o cinema sabe trazer, esse é o filme pra você.

A trama gira em torno de Takuya, um menino de 9 anos interpretado pelo adorável Keitatsu Koshiyama. No começo, ele é só mais um garoto tentando se enturmar na pista de gelo, mas o hóquei – que é a paixão dos amigos – simplesmente não é a dele. Quem nunca se sentiu fora do lugar, né?

Mas tudo muda quando ele, sem querer, descobre um mundo completamente novo e fascinante: a patinação artística. É aí que entra Sakura (vivida pela talentosa Kiara Takanashi), uma jovem que arrasa nas coreografias e deixa Takuya encantado.

Vendo o interesse e o potencial do menino, o treinador Hisashi Arakawa (Sôsuke Ikematsu, brilhante no papel) decide apostar nele como parceiro de Sakura. Só que o filme vai muito além do gelo. A relação entre eles se torna algo maior: uma conexão cheia de aprendizado, superação e, claro, muita emoção.

O longa-metragem já passou por festivais de peso como Cannes, Toronto e a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, arrancando elogios por onde passa. Em Cannes, por exemplo, foi chamado de “joia escondida” na seção Un Certain Regard. E olha que não é pra qualquer um, hein?

O diretor Hiroshi Okuyama está sendo comparado ao incrível Hirokazu Kore-eda (de filmes como “Assunto de Família” e “Monster”), por causa da sensibilidade com que conta a história e pela forma única de dirigir as crianças no elenco. Já dá pra imaginar que vem coisa boa, né?

Onde assistir?

Aqui no Brasil, o filme estreia em algumas cidades: Curitiba, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e São Paulo. Então, se você tá em uma dessas, já marca na agenda e combina com os amigos ou a família.

Um filme pra todo mundo se emocionar

Sabe aquele tipo de história que parece simples, mas tem uma profundidade que toca lá dentro? “Sol de Inverno” é exatamente isso. Um filme sobre encontros que, mesmo rápidos, podem mudar vidas pra sempre. Sobre descobrir quem você é, encontrar sua paixão e criar laços que ficam.

“Sol de Inverno” estreia nesta quinta, 16 de janeiro, nos cinemas. Se você tá precisando de uma dose de emoção de verdade – e quem não tá? – esse é o programa perfeito. Chama o pessoal, pega a pipoca e deixa essa história te aquecer.

Resumo da novela Dona de Mim de sábado, 17/05

0

O sábado (17 de maio de 2025) promete fortes emoções em Dona de Mim! Vem aí um capítulo cheio de reencontros, decisões importantes, conflitos e um flagra que pode virar o jogo…

🧳 Leo decide dar mais uma chance ao passado e aceita voltar a trabalhar na mansão de Abel. Os dois firmam um novo acordo, e, apesar das mágoas, a convivência promete ser cheia de tensão (e talvez redenção?). Stephany e Yara vibram com a alegria de Leo por estar mais perto de Sofia — e a gente também torce por esse reencontro cheio de afeto.

⚡ Já Marlon não consegue segurar o incômodo com esse retorno. Ele parte pra cima de Leo e os dois acabam discutindo sobre tudo que ficou mal resolvido entre eles no passado. E o clima só não fica mais pesado porque Marlon também vive um dia marcante: seu primeiro dia na polícia. E quem acompanha tudo com brilho nos olhos é Alan, que não esconde o orgulho.

🤝 Davi, aos poucos, tenta se reaproximar de Leo… mas quem acaba interrompendo o momento é Sofia. Será que ela percebeu algo ou foi só coincidência? 👀

🧵 No mundo da moda, a bomba do dia: Jaques anuncia que a coleção de Filipa foi um verdadeiro fracasso. E Abel não perdoa — diz que vai afastá-la da Boaz! A relação entre Rosa e Jaques também entra em rota de colisão por causa de Abel. E parece que ninguém escapa da confusão…

🚨 Marlon ainda ouve poucas e boas de Castanho, que tenta colocá-lo nos eixos após seu comportamento impulsivo. Mas a cereja do bolo vem no fim do capítulo: Jaques, todo sedutor, se insinua para Filipa… e adivinha quem vê tudo? Tânia, que flagra os dois no flagra!

Low Life promete ação, trapaças e caçadores de tesouro na nova aposta coreana do Disney+

0

Imagine uma Coreia do Sul nos anos 1970, em plena ebulição, onde o sonho de uma vida melhor passa por becos escuros, apostas arriscadas e… um navio naufragado repleto de riquezas escondidas no fundo do mar. É nesse cenário — entre a esperança e a desilusão — que se desenrola Low Life, nova série sul-coreana que chega ao Disney+ no dia 16 de julho, com três episódios de estreia.

A série gira em torno de dois vigaristas de pequeno porte: um tio experiente, calejado pela vida, e um sobrinho que ainda acredita que pode mudar o destino da família. Os dois vivem de trambiques até que um boato antigo sobre um tesouro perdido no litoral sul-coreano reacende aquela velha faísca de ambição. Afinal, quem nunca sonhou com o golpe perfeito?

O que começa como um plano arriscado logo se transforma numa guerra velada, onde entram em cena mafiosos, empresários poderosos e todo tipo de oportunista farejando ouro. Nada é simples — e todo mundo esconde algo.

Uma história sobre sobrevivência… com alma e cinismo

Low Life pode até falar sobre tesouros, mas no fundo é sobre escolhas. Sobre até onde alguém está disposto a ir para deixar de ser invisível. Oh Gwanseok (vivido por Ryu Seung-ryong, de Em Movimento) sabe que já passou do ponto de retorno. Não quer redenção — quer resultado. Já seu sobrinho, Oh Heedong (Yang Se-jong, de Doona!), ainda acredita em certo romantismo: se der certo, vão sair limpos, vão começar de novo, vão ter paz. Mas o mundo que eles encaram não joga limpo.

No caminho, surge Yang Jungsook (Im Soo-jung, de Melancholia), uma mulher de negócios que nunca entra em uma disputa sem a intenção de ganhar — e que, aos poucos, muda todas as regras do jogo.

Sem heróis. Só sobreviventes.

Esqueça os mocinhos clássicos. Aqui, ninguém é completamente bom, nem totalmente mau. Todos vivem de pequenos desvios, grandes silêncios e uma vontade quase desesperada de escapar do destino que herdaram. É um retrato amargo, mas profundamente humano — e com uma fotografia que evoca o clima suado, esfumaçado e tenso das grandes histórias de crime noir.

Low Life foi criada e dirigida por Kang Yun-seong, o mesmo por trás de The Outlaws e Big Bet, duas produções que já mostraram como o diretor sabe contar histórias de homens perigosos à beira do abismo. Agora, ele troca o cenário urbano por mares revoltos, mas mantém a essência: gente quebrada tentando se reconstruir… nem que seja em cima de escombros.

Quando e como assistir?

A série tem 11 episódios, com lançamentos semanais a partir do dia 16 de julho, sempre às quartas-feiras, no Disney+. O final — duplo, para ninguém desgrudar da tela — chega no dia 13 de agosto.

Quem embarcar em Low Life não vai encontrar redenção fácil, mas vai esbarrar em personagens que respiram verdade. Gente que erra, mente, ama e tenta, do jeito que dá, sobreviver.

E no meio de tudo isso, uma pergunta persiste: e se o maior tesouro nem estiver debaixo d’água?

Dica na Netflix: Te Espero no Fim da Jornada — Um filme sobre encontros improváveis, feridas abertas e o poder transformador da conexão

0
Foto: Reprodução/ Internet

Algumas histórias não precisam de grandes reviravoltas para emocionar. Elas só precisam ser honestas. Te Espero no Fim da Jornada é assim: um filme que fala baixinho, mas que vai fundo. Não grita, não pressiona, não tenta ser o que não é — e talvez por isso mesmo, acabe tocando de um jeito inesperado.

Na trama, conhecemos Tian Yu, um escritor de Hong Kong que já teve seus dias de brilho, mas hoje caminha à beira do próprio abismo. Assombrado por uma acusação de plágio e por lembranças que ainda doem, ele carrega um vazio difícil de explicar. Em meio ao caos interno, decide embarcar numa viagem até Taipei — uma fuga, talvez. Ou um último suspiro antes de desistir de tudo.

É lá que ele conhece Xiang, um jovem que vive à margem, entre becos e riscos, mas que tem no olhar uma certa inquietude bonita de se ver. Xiang não pergunta muito, não invade. Apenas oferece companhia, abrigo e uma promessa: levar Tian Yu até a tal Baía das Baleias, um lugar escondido no mapa, que dizem ser passagem para algo maior — um tipo de paraíso, quem sabe.

O que começa como uma jornada geográfica logo se transforma numa viagem interna. E o que parecia apenas um roteiro improvável entre um escritor melancólico e um quase-gângster, vai revelando um vínculo que não se encaixa em definições fáceis. Há silêncio, mas também afeto. Há mágoa, mas também esperança. E, acima de tudo, há o reconhecimento de que, às vezes, tudo o que a gente precisa é encontrar alguém que nos veja de verdade.

Dirigido por Angel Ihan Teng, o longa taiwanês é puro lirismo. A câmera passeia com calma, permitindo que a relação entre os protagonistas floresça com tempo, com verdade, com espaço para respirar. Nada é forçado — nem o drama, nem a emoção. O filme entende que as grandes mudanças acontecem no detalhe: num toque, num desabafo tímido, num gesto de cuidado que salva sem alarde.

🎬 Ficha Técnica
Título: Te Espero no Fim da Jornada
Direção: Angel Ihan Teng
Elenco: Terrance Lau Chun-him, Fandy Fan, Chan Tzu-hsuan
Duração: 1h43min
Gênero: Drama romântico / Taiwanês
Na Netflix
Classificação indicativa: 16 anos

Dica no MUBI: A Substância – Um corpo, duas versões e o preço da perfeição

0
Foto: Reprodução/ Internet

Já parou pra pensar no que faria se pudesse criar uma nova versão de si mesmo? Uma cópia fiel, só que mais jovem, mais bonita, mais “aprimorada”? Em A Substância, essa fantasia vira realidade — mas o preço, como sempre, é mais alto do que parece.

Dirigido e roteirizado pela francesa Coralie Fargeat (Revenge), o filme é uma bomba estética e emocional, com uma performance corajosa de Demi Moore, que entrega aqui um dos papéis mais impactantes (e autoficcionais) da carreira. Ela vive Elisabeth Sparkle, uma ex-estrela do mundo fitness que, depois de décadas sendo símbolo de juventude e disciplina, é descartada pela TV como quem joga fora um pote de creme vencido.

Humilhada, esquecida e à beira de um colapso, Elisabeth aceita experimentar uma droga experimental — uma substância misteriosa que promete “regenerar” sua juventude. Mas essa não é uma fórmula mágica de rejuvenescimento. É outra coisa. A substância cria outra você. Literalmente.

É aí que entra Margaret Qualley, vivendo a nova Elisabeth — mais nova, mais confiante, mais livre. Por contrato, as duas precisam dividir o mesmo corpo em turnos semanais: sete dias para a original, sete dias para a nova. Simples na teoria. Mas no fundo, quem vai querer abrir mão da própria existência assim, tão facilmente?

Um thriller de identidade com sangue, brilho e crítica social

A Substância é grotesco, estiloso, dolorido e brilhante — tudo ao mesmo tempo. Um terror corporal que conversa com filmes como A Mosca ou Cisne Negro, mas com uma linguagem muito própria. É uma fábula feminista sobre envelhecer sob os holofotes, ser descartada pelo sistema, e sobre o desejo desesperado de continuar sendo vista.

Entre cenas que beiram o absurdo e outras que apertam o peito, o longa constrói uma metáfora visceral sobre fama, vaidade, autoimagem e o terror de ser esquecida. E o mais interessante é que nada disso é pregado com discurso — tudo vem pelo corpo, pela imagem, pelo desconforto que a câmera imprime.

Demi Moore se entrega de corpo e alma. Literalmente. Ao lado de Margaret Qualley (em mais uma atuação física e vibrante), as duas constroem um embate tenso, emocional e até melancólico entre a mulher que tenta manter sua identidade e a outra que só quer existir — custe o que custar.

E no meio disso tudo, o espectador assiste à guerra silenciosa (e às vezes sangrenta) entre essas duas versões de uma mesma mulher. Quem vence, afinal? A que já viveu ou a que promete durar para sempre?

🎬 A Substância (The Substance)
Direção e roteiro: Coralie Fargeat
Elenco: Demi Moore, Margaret Qualley, Dennis Quaid
Duração:
Classificação: 18 anos
Disponível agora na MUBI
Também para aluguel no Prime Video

Bianca Andrade é destaque do novo episódio de Tá Feito com Fernanda Torres

0
Foto: Reprodução/ Internet

Quem vê o império, nem sempre imagina a conta do primeiro batom. No novo episódio da série Tá Feito com Fernanda Torres, que estreia nesta terça-feira (8), a influenciadora e empresária Bianca Andrade — a Boca Rosa de milhões — volta ao começo da própria história para lembrar como a maquiagem, a internet e uma noção de finanças caseira ajudaram a mudar sua vida.

Entre uma risada e outra, Bianca narra sua origem na favela da Maré, no Rio, e a relação com o dinheiro quando ainda era só a filha da dona que vendia salgadinhos. “Minha mãe guardava R$50 no armário do travesseiro. Se a gente emprestava, ela devolvia com juros”, lembra, com o tipo de afeto que só quem aprendeu economia doméstica na prática consegue carregar.

De vídeos no quarto ao primeiro milhão: o saldo é muito mais do que cifras

Ao lado de Fernanda Torres, que guia a conversa com um charme que mistura escuta atenta e ironia afiada, Bianca reconstrói sua caminhada — do YouTube quando ainda era mato, passando pela transição de influenciadora a empresária, até se tornar uma das figuras mais reconhecidas da nova economia brasileira.

Não é só sobre número de seguidores, nem sobre cosméticos. É sobre entender onde se pisa, inclusive no terreno instável das finanças. Com a mãe hoje à frente da área financeira da sua empresa, Bianca mostra que dá pra construir algo grande com base no que se tem: curiosidade, coragem, câmera no modo selfie — e muita disciplina.

“Ela começou com vídeos no quarto e conquistou o mundo”, diz Fernanda. “É uma história de superação, sim. Mas também de inteligência e visão.”

Dinheiro não precisa ser tabu — pode ser conversa de mesa, de espelho, de comunidade

A série, produzida pelo Itaú Unibanco, parte da premissa de que falar de dinheiro é falar de escolhas, autonomia e afeto. Sem planilhas complexas ou jargões do mercado, Tá Feito entrega algo mais raro: um espaço em que histórias reais explicam por que organizar as finanças é também organizar a vida.

A presença de Bianca nesse episódio escancara uma virada de chave: a conversa sobre dinheiro não é mais exclusiva de executivos engravatados. Ela pode — e deve — passar pela quebrada, pela internet, pela maquiagem, pelo lar. Porque, no fim, todo mundo quer a mesma coisa: viver bem, com liberdade para decidir o próprio rumo.

The Paper estreia em setembro e promete reviver o universo de The Office com tinta, café frio e caos editorial

0
Foto: Reprodução/ Internet

Depois de anos de especulação, meme e nostalgia de escritório, o primeiro derivado oficial de The Office finalmente vai sair do papel — literalmente. Intitulada The Paper, a nova série tem estreia marcada para 4 de setembro no streaming da Peacock (EUA), com os quatro primeiros episódios lançados de uma vez só. Depois disso, serão dois episódios novos por semana, até o final da temporada em 25 de setembro.

Mas calma: nada de Michael Scott, Dwight ou faxinas com arroz no teclado. A ideia aqui não é repetir Scranton, mas expandir o universo documental que conquistou o mundo. A trama de The Paper começa quando a equipe de documentaristas que acompanhou a Dunder Mifflin resolve buscar um novo assunto. Eles encontram um jornal tradicional do Centro-Oeste americano à beira da falência, liderado por um editor meio desesperado que tenta manter o impresso vivo… com a ajuda de repórteres voluntários. Sim, dá pra rir e chorar só com essa premissa.

De escritório para redação: o caos só mudou de cenário

Protagonizada por Domhnall Gleeson (Ruído Branco, Questão de Tempo) e Sabrina Impacciatore (The White Lotus), The Paper promete manter o estilo “mockumentary” que tornou The Office uma referência de humor cínico, humano e desconfortavelmente familiar.

Agora, em vez de papel sulfite, os personagens lidam com pautas atrasadas, impressoras obsoletas, redes sociais que ninguém entende e um jornalismo em crise que parece lutar contra sua própria extinção. Tudo isso enquanto são filmados por uma equipe de documentário que insiste em registrar cada suspiro constrangedor.

Uma nova chance pro absurdo real

Se The Office foi sobre a vida sem glamour nos cubículos e a arte de ser ridículo sob luz fluorescente, The Paper parece mirar em um novo tipo de absurdo: o de tentar manter relevância em um mundo que já seguiu em frente. Um jornal físico, feito por voluntários, tentando sobreviver na era do TikTok? Pode apostar que vai ter muito mais do que deadline perdido e manchete trocada.

A produção é da Universal Television e conta com o selo criativo da mesma equipe que trouxe The Office ao auge. Embora ainda não tenha confirmação de lançamento oficial no Brasil, a expectativa é que a série seja exibida futuramente pelo Peacock via Globoplay ou outro serviço parceiro.

almanaque recomenda