Adeus (por enquanto), Charlie Cale: Poker Face encerra 2ª temporada com episódio final no Universal+

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Crédito: NBCUniversal/Divulgação

Charlie Cale nunca pediu para ser heroína de ninguém. Não carrega distintivo, não tem arma e definitivamente não quer ser encontrada. Mas, mesmo fugindo, ela nunca passa despercebida — talvez porque, ao contrário do mundo ao seu redor, Charlie tem um talento raro: ela sabe, com precisão desconcertante, quando alguém está mentindo.

Poker Face, série criada por Rian Johnson, chega ao fim de sua segunda temporada com um episódio que promete virar o jogo mais uma vez. No ar a partir de 11 de julho, exclusivamente no Universal+, o último capítulo — batizado com ironia amarga de The End of the Road — traz Charlie diante de uma presença ameaçadora, daquelas que colocam em xeque o que ainda resta de liberdade, escolha… ou paz.

Não foi uma temporada tranquila. Foram 12 episódios de cruzamentos improváveis, paradas inesperadas e crimes que brotavam onde menos se esperava. Em cada cidadezinha, posto de gasolina ou corredor de escola, Charlie se envolvia. Não por vocação, mas porque simplesmente não consegue ignorar quando alguém está mentindo — ou sofrendo. Talvez por isso ela seja tão magnética: sua bússola moral, por mais bagunçada que pareça, nunca aponta para o cinismo.

Ao longo da jornada, Charlie passou por universos improváveis: se misturou a jogadores de beisebol com ambições tortas, a professores cheios de segredos, a policiais competitivos e suas manias grotescas. A série foi muito além da fórmula do “caso da semana”. Ela mergulhou na fragilidade de gente comum e na crueldade de escolhas mal feitas. E quem assistiu, sabe: nada em Poker Face é preto no branco. Cada vilão tem uma rachadura. Cada mentira, um silêncio doído por trás.

O episódio final tem sabor agridoce. Com roteiro de Laura Deeley (The Crown) e direção da própria Natasha Lyonne, o capítulo promete colocar Charlie contra a parede de vez. Não há mais espaço para fuga. Não há mais margem para erro. Há apenas uma estrada que se estreita — e a pergunta que se arrasta desde o primeiro episódio: até quando se pode escapar de quem você é?

🎴 Mais que uma série de mistério: um retrato imperfeito da verdade

Poker Face nunca foi apenas sobre resolver crimes. Foi sobre observar. Sobre o peso das palavras ditas e das mentiras contadas com o olhar. Foi sobre desconfiar dos carismáticos, dos poderosos, dos “gente boa demais”. Foi sobre perceber o invisível — e, mesmo sem querer, fazer algo a respeito.

Charlie não é perfeita. Longe disso. Mas é, talvez, uma das protagonistas mais humanas, esquisitas e cativantes da televisão recente. Natasha Lyonne não interpreta: ela se funde à personagem com aquela exaustão charmosa de quem já viu demais, mas ainda tenta fazer a coisa certa.

🛣️ Última parada (por enquanto)

A série pode estar encerrando sua segunda temporada, mas deixa a sensação de que Charlie Cale ainda tem muitos quilômetros por percorrer — e muitos segredos por escancarar. Poker Face não fecha portas: deixa janelas abertas, com a poeira da estrada ainda no ar.

Os Caras Malvados 2 estreia em agosto com novas vilãs e um assalto que promete virar o jogo

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Foto: Reprodução/ Internet

Depois de tentarem deixar a vida de crimes para trás, os anti-heróis mais adoráveis da animação vão descobrir que “ser bonzinho” não é tão simples quanto parece. Os Caras Malvados 2, nova produção da DreamWorks Animation em parceria com a Universal Pictures, chega aos cinemas brasileiros no dia 14 de agosto com uma pergunta no ar: e se os ex-vilões fossem raptados por vilãs ainda piores?

Na nova aventura, os Caras Malvados estão focados em manter a reputação limpa — ou ao menos tentando parecer mais comportados. Só que a paz não dura muito. De repente, a gangue é sequestrada por um novo trio de criminosas que não está ali para brincar. As Garotas Malvadas, lideradas por uma leopardo-das-neves estratégica e implacável, precisam de ajuda para executar um roubo ambicioso. E é claro que a confusão está garantida quando se junta quem quer mudar com quem ainda nem pensou nisso.

O elenco original de vozes retorna em grande estilo: Sam Rockwell como o carismático Sr. Lobo, Marc Maron como o rabugento Sr. Cobra, Craig Robinson como o exagerado e adorável Sr. Tubarão, Anthony Ramos no papel do impulsivo Sr. Piranha, e Awkwafina como a genial e sarcástica Srta. Tarântula, ou Webs. Cada um traz seu talento para manter a química afiada do grupo.

A novidade que movimenta a sequência são as Garotas Malvadas, três novas personagens que chegam com personalidade de sobra e um plano mirabolante nas mãos. Danielle Brooks dá voz à líder Kitty Kat, uma leopardo-das-neves tão elegante quanto perigosa. Maria Bakalova interpreta Pigtail, uma javali engenheira vinda da Bulgária, e Natasha Lyonne entra como Doom, uma corvo com faro para golpes e comentários ácidos. O trio chega para bagunçar as dinâmicas já caóticas da antiga gangue.

Baseado nos livros de Aaron Blabey, que já venderam mais de 30 milhões de cópias no mundo, o filme mantém a essência do primeiro longa: humor esperto, ritmo acelerado e personagens que, mesmo improváveis, são cativantes. A sequência aposta na interação entre dois mundos — o dos ex-vilões em reabilitação e o das vilãs profissionais — para explorar com leveza temas como redenção, identidade e o que realmente significa “ser do bem”.

Visualmente vibrante, com direção dinâmica e dublagens afiadíssimas, Os Caras Malvados 2 promete ser uma das grandes animações do ano. Com cenas de ação insanas, diálogos hilários e reviravoltas a cada esquina, a sequência chega para conquistar tanto o público infantil quanto os adultos que se divertiram com o primeiro filme.

A estreia está marcada para 14 de agosto, exclusivamente nos cinemas, com distribuição da Universal Pictures. Prepare-se para torcer, rir e, quem sabe, até repensar quem são os verdadeiros mocinhos da história.

Ingrid Guimarães troca o salto pelo mato na comédia Perrengue Fashion

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Você consegue imaginar uma influencer de moda tentando sobreviver no meio da floresta amazônica? Pois é exatamente isso que promete a nova comédia nacional Perrengue Fashion, estrelada por ninguém menos que Ingrid Guimarães, ícone do humor brasileiro quando o assunto é rir das próprias vaidades.

No longa, Paula Pratta (Ingrid), uma fashionista das redes sociais com milhões de seguidores e zero tempo para assuntos “fora da bolha”, vê sua vida virar do avesso quando o filho, Cadu (Filipe Bragança), abandona uma campanha publicitária para se jogar em uma missão ambiental no coração da Amazônia. Com a carreira em risco e a vaidade em jogo, Paula pega seu assistente fiel — o hilário Taylor (Rafa Chalub) — e vai parar no meio da floresta, tentando resgatar o filho… e o cachê da campanha de Dia das Mães.

Mas o que era pra ser uma visita rápida e prática vira um choque de realidade — e de valores. Longe do Wi-Fi, das selfies e do look do dia, Paula vai descobrir um mundo onde a natureza fala mais alto que o algoritmo, e onde salvar uma floresta pode ser mais importante que bombar no engajamento.

🎬 Bastidores, direção e estreia

Filmado entre São Paulo e a Amazônia, Perrengue Fashion tem direção de Flavia Lacerda (de O Auto da Compadecida 2) e roteiro assinado por Ingrid Guimarães ao lado de Marcelo Saback, Célio Porto e Edu Araújo — um time que já mostrou saber misturar humor com crítica social na medida certa.

A produção é da Amazon MGM Studios em parceria com a Morena Filmes, e o lançamento está marcado para o dia 9 de outubro nos cinemas de todo o Brasil.

👠 Da passarela para o barro (com muito humor no caminho)

A ideia do filme é brincar com os contrastes entre o universo das redes sociais e o mundo real — aquele em que a floresta está queimando, a água escasseia e salvar o planeta é mais urgente do que viralizar. Com o carisma afiado de Ingrid e um elenco que mistura leveza e carisma, Perrengue Fashion promete risadas, identificação e até algumas reflexões sobre prioridades, família e o que realmente vale a pena.

Airbnb leva fãs para viver como Smurfs por um dia na floresta belga!

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Se você cresceu sonhando em morar numa casa de cogumelo, usar um chapéu branco engraçado e dançar com a Smurfette no meio da floresta… esse sonho azul está prestes a se tornar realidade! Em comemoração ao novo filme dos Smurfs, a Paramount Animation e o Airbnb resolveram abrir as portas da Aldeia Smurf para o mundo real — e, olha, tem vaga pra você (se for rápido no clique)!

No dia 3 de agosto de 2025, duas famílias sortudas vão embarcar numa jornada mágica no coração da floresta belga, terra natal dos nossos azuizinhos favoritos, pra viver como um Smurf de verdade. É isso mesmo: roupa, comida, música, dança e até tiro com arco — tudo no estilo Smurf.

🍄 Aventura começa na casa do Papai Smurf (mas shhh, ele tá viajando)

Assim que os convidados chegam na floresta, são recebidos por um anfitrião pra lá de especial: Nicolas Tytgat, nada menos que neto de Peyo, o criador dos Smurfs! Com o Papai Smurf fora da vila em missão (coisas do novo filme 👀), Nicolas assume o comando e guia as famílias por um dia recheado de atividades e surpresas mágicas.

O ponto de partida é a famosa casa-cogumelo do Papai Smurf, onde todo mundo recebe uma bebida de smurfberry geladinha — um suquinho roxo cheio de energia, sabor e, quem sabe, um toque de magia.

🎨👒 Faça seu próprio chapéu (afinal, cada Smurf tem seu estilo)

Antes de se jogar na floresta, é hora de entrar no look azul. Os participantes vão colocar a criatividade pra funcionar personalizando seus próprios chapéus de Smurf na mesa do Papai Smurf. Valem penas, adesivos, desenhos e até purpurina! E claro… quem for curioso pode tentar espiar os segredos da casa do Papai enquanto ele não volta. 👀

🏹 Tiro ao alvo, bolinhos azuis e dança na floresta

Com os chapéus prontos, começa a parte mais aventureira: explorar a floresta, praticar tiro com arco (sem acertar nenhum gnomo, por favor!) e se conectar com a natureza do jeitinho que os Smurfs amam.

Depois, todo mundo se junta pra um piquenique smurfístico, com bolinhos de smurfberry, batatinhas crocantes (a favorita da Smurfette!) e outras delícias inspiradas nos personagens.

Mas o ponto alto vem depois do lanche: um palco ao ar livre no meio da floresta vai ser cenário para a grande performance. Um coreógrafo — treinado diretamente pelos Smurfs da nova geração — vai ensinar os passinhos da coreografia viral do novo filme, pra todo mundo dançar junto. Spoiler: vai ter reboladinha azul, sim.

🍦 Sorvete + despedida + lembranças eternas

E pra fechar o dia com chave de ouro (e sabor de fruta roxa), rola um momento doce com sorvete de smurfberry, abraços no anfitrião e um “até logo” daqueles que deixam saudade.

Cada família vai embora com seu chapéu personalizado, fotos, sorrisos e memórias que nem o Gargamel vai conseguir apagar.

💙 Quer viver isso? Fica de olho no Airbnb!

Essa experiência exclusiva estará disponível para reserva no Airbnb em breve, e a dica é simples: se você piscar, pode perder. Então ativa o lembrete, chama a família e já vai ensaiando a dancinha!

Fúlvio Stefanini celebra sete décadas de carreira e fala sobre legado, vocação e a nova cara da televisão

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Se a arte é um espelho do tempo, poucos atores brasileiros refletiram tantas eras, estilos e formatos quanto Fúlvio Stefanini. Com impressionantes sete décadas de carreira, ele já foi galã de novela, patriarca de família, homem em crise, político, cômico, trágico, sonhador e realista. Aos 87 anos, não apenas continua em cena — como continua com algo raro: relevância.

Na noite desta quarta-feira (9), Fúlvio é o convidado do apresentador Ronnie Von no programa Companhia Certa, da RedeTV!, onde relembra passagens marcantes da vida artística, compartilha aprendizados e joga luz sobre um tema que lhe é caro: a vocação verdadeira pela arte de interpretar.

“A televisão mudou porque o mundo mudou”

Durante o papo com Ronnie, Fúlvio fala com franqueza e serenidade sobre as transformações que assistiu — de dentro — no fazer televisivo. O tempo das famílias reunidas no sofá, esperando o capítulo das 20h, parece coisa de um Brasil que já não existe. E ele sabe disso. “As pessoas não têm mais tempo para assistir novela”, observa. “Mudou o comportamento, a vida do telespectador. É preciso acompanhar a vida como ela se apresenta.”

Longe de um saudosismo amargo, Stefanini encara as mudanças com maturidade. Ele entende que os formatos precisam se adaptar ao mundo veloz, múltiplo e fragmentado de hoje — mas reconhece, com certa nostalgia, que as novelas perderam a centralidade que um dia tiveram na formação cultural do brasileiro.

Uma vida dedicada à arte — e à persistência

Sete décadas de carreira não se constroem com sorte. E Fúlvio é direto ao falar sobre isso: “Só os apaixonados conseguem seguir em frente, porque não é fácil. É uma profissão competitiva, que exige talento, perseverança, determinação e, acima de tudo, vocação.”

A fala tem peso. Afinal, Stefanini viu gerações de artistas irem e virem, viu modas passarem e estilos nascerem. E seguiu ali, reinventando-se sem trair sua essência. Ele sabe que, no palco ou diante da câmera, quem não ama profundamente o que faz, desiste no primeiro tropeço.

Palco e paternidade: o encontro entre gerações em O Pai

Hoje, Fúlvio está em cartaz com o espetáculo “O Pai”, no Teatro UOL, onde interpreta um homem em processo de perda cognitiva, num mergulho íntimo, sensível e devastador sobre o avanço da demência. A peça lhe rendeu o Prêmio Shell de Melhor Ator (2017) e o Prêmio Bibi Ferreira (2023).

Mas o que torna essa montagem ainda mais especial é quem está por trás da direção: seu filho, Léo Stefanini. É sobre esse laço artístico-familiar que o ator reflete com ternura: “Essa é uma das poucas profissões que não são institucionais. Pai não doa espectador para o filho”, diz, com sorriso no rosto e olhos marejados. “Mas estar em cena dirigido por ele é uma troca rara. Um diálogo entre gerações que vai muito além do texto.”

Trata-se, aqui, não só de encenar uma peça, mas de dividir o palco da vida — e da arte — com quem herdou o ofício, mas trouxe novos olhares, novas perguntas e nova escuta.

Um tributo em forma de conversa

A participação de Fúlvio no Companhia Certa é mais do que uma entrevista: é uma celebração em vida. Um tributo a um artista que não parou no tempo, que acompanha as transformações do mundo com humildade, mas sem perder a memória de onde tudo começou.

Aos 87 anos, ele segue atuando com a vitalidade de um estreante e a sabedoria de um mestre. Sabe que envelhecer em cena é resistir, mas também aceitar a passagem do tempo como matéria-prima da arte.

Em tempos de pressa, superficialidade e fama instantânea, Fúlvio Stefanini é o oposto disso tudo: consistência, profundidade e entrega.

Sonhar com Leões com Denise Fraga vai a Gramado — e traz à tona a coragem de morrer como se vive: com afeto, escolha e algum riso

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Tem filmes que não querem apenas entreter — querem conversar com você. Ou melhor: te provocar com jeitinho, fazer rir enquanto você engole o choro, e te deixar pensando dias depois da sessão. Assim é Sonhar com Leões, nova tragicomédia estrelada por Denise Fraga, que foi oficialmente selecionada para a 53ª edição do Festival de Cinema de Gramado (de 13 a 23 de agosto) e estreia nos cinemas no dia 11 de setembro.

Esqueça os clichês. Aqui, a morte não entra pela porta como vilã. Ela aparece como convite à reflexão, com trilha suave, absurdos poéticos e um pouco de ironia bem colocada. No centro da história está Gilda, uma mulher brasileira vivendo em Lisboa, que recebe a notícia de que tem apenas mais um ano de vida por conta de um câncer. Mas, em vez de se agarrar à esperança, ela toma outra decisão: quer partir com autonomia, lucidez e dignidade — enquanto ainda é ela mesma.

Rir do fim não é falta de respeito — é uma forma de entender a vida

Com direção e roteiro do sensível e irreverente Paolo Marinou-Blanco, Sonhar com Leões aposta num caminho raro: o equilíbrio fino entre a comédia e a dor. Não é um filme sobre morte. É um filme sobre o direito de decidir como viver até o último segundo.

E quem conduz essa travessia é ninguém menos que Denise Fraga, num dos papéis mais potentes e sutis de sua carreira.

“Tratar um tema tão delicado com humor e inteligência foi o maior desafio — e também a maior beleza desse projeto”, conta Denise. “Quando conseguimos rir, conseguimos entender. O riso abre portas para conversar com o que nos assusta.”

Gilda é daquelas personagens que parecem carregar o peso do mundo — e ainda assim, sabem sorrir na hora errada, tropeçar com charme e olhar a própria finitude com a coragem de quem já viveu demais para se contentar com pouco.

O absurdo é real — e nos ensina

Sonhar com Leões não se esconde atrás do drama. Pelo contrário: escancara o cotidiano de quem está diante do fim com situações inesperadas, personagens excêntricos e até uma pitada de surrealismo. Afinal, como lidar com o último ato da vida? Fazendo listas? Cancelando planos? Se despedindo? Ou simplesmente… seguindo até onde dá, com um pouco de vinho e muita honestidade?

A beleza do filme está justamente nessa linguagem híbrida, que une poesia, crítica, imaginação e leveza. E tudo isso costurado com um olhar carinhoso, quase cúmplice, sobre temas que costumam ser evitados — morte, autonomia, liberdade, empatia, medo e afeto.

Um filme que atravessa fronteiras — geográficas e emocionais

Coproduzido entre Brasil, Portugal e Espanha, Sonhar com Leões já passou por importantes festivais internacionais, como:

🌍 Black Nights Film Festival (Estônia)
🎬 Red Sea International Film Festival (Arábia Saudita)
🎞️ Festival Internacional de Cinema de Guadalajara (México)

E agora retorna ao Brasil com pompa, sensibilidade e um público pronto para ouvir o que ele tem a dizer. Ou, melhor dizendo, sentir.

“Mais do que contar uma história, o filme é um convite a conversas sinceras sobre como desejamos viver — e, com coragem, como queremos partir”, explica Eduardo Rezende, diretor da Capuri, uma das produtoras do projeto. “Com Denise no papel de Gilda, encontramos o tom exato entre a força emocional e a delicadeza absurda que essa trama precisava.

Uma fábula urbana sobre a morte — que, no fundo, é sobre o que ainda estamos tentando aprender

Com estreia marcada para 11 de setembro, Sonhar com Leões quer mais do que emocionar. Ele quer mexer na ferida com mãos delicadas, e lembrar que a vida, mesmo quando prestes a terminar, ainda pode ser um espaço para escolher, amar, rir e se reconhecer.

Thiago & Ísis e os Biomas do Brasil estreia em 24 de julho com aventura ecológica para toda a família

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Sabe aquele tipo de filme que faz a criançada se encantar na poltrona do cinema, os pais se emocionarem e todo mundo sair com vontade de abraçar uma árvore? Pois é exatamente isso que Thiago & Ísis e os Biomas do Brasil promete entregar a partir do dia 24 de julho, nas telonas de todo o país.

Dirigido por João Amorim, o longa mistura animação, live-action e fantoches supercarismáticos para contar a história dos irmãos Thiago e Ísis, que embarcam com o pai numa verdadeira jornada pelo coração da natureza brasileira. No caminho, eles vão cruzar o Cerrado, o Pantanal e a Mata Atlântica, conhecer bichos incríveis, encarar desafios e aprender — junto com o público — o valor imenso dos nossos ecossistemas.

Mas calma, não é um documentário chato! A proposta aqui é encantar, divertir, informar e emocionar tudo ao mesmo tempo, com música, humor, aventuras e aquele jeitinho brasileiro de contar boas histórias com coração.

Uma história que começa com curiosidade… e vira missão de vida

O filme é inspirado na série de sucesso exibida no Canal Futura, TV Brasil, Canal Educação e também disponível na Globoplay, que já encantou milhares de crianças pelo país. Só que agora, nas telonas, tudo ganha mais cor, mais som, mais emoção. Thiago e Ísis não são apenas irmãos aventureiros — são nossos guias nessa expedição cheia de descobertas, segredos da natureza e dilemas reais sobre preservação, espécies ameaçadas e o papel de cada um na proteção do planeta.

A trama chega às salas de cinema em um momento simbólico: o ano da COP30, que acontecerá no Brasil. Ou seja, além de divertido, o filme também é um convite — leve, criativo e acessível — para pensarmos sobre o futuro do meio ambiente. E, principalmente, sobre como educar as próximas gerações para amar e cuidar daquilo que é nosso.

Música boa, personagens cativantes e um universo que vai muito além da tela

Não bastasse o filme em si, o projeto se desdobra em outras plataformas. As canções originais, que fazem parte da trilha sonora do longa, estarão disponíveis no Spotify, perfeitas para os pequenos ouvirem em casa, no carro ou na escola. E a história também chega às livrarias, em versão literária lançada pela Editora Franco — ou seja, Thiago e Ísis vão conquistar a criançada não só nas telas, mas também nas páginas e nas playlists.

E sabe o que é ainda mais incrível? O filme já é multipremiado! Antes mesmo da estreia oficial nos cinemas, Thiago & Ísis e os Biomas do Brasil passou por 25 festivais nacionais e internacionais, levando sete prêmios importantes, incluindo:

🏆 Melhor Filme Infantojuvenil – FESTin (Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa)
🏆 Melhor Longa-Metragem Documentário Ambiental – New York Documentary Film Awards 2024
🏆 Melhor Diretor de Longa-Metragem – Portugal Indie Film Festival 2024

Não é pouca coisa, hein?


Para rir, refletir e se reconectar com a natureza

Thiago & Ísis e os Biomas do Brasil é daquelas produções que mostram que entretenimento infantil pode (e deve!) ser inteligente, criativo e engajado. É um filme que diverte sem subestimar a inteligência da criança e emociona sem ser piegas. Um conteúdo que funciona tão bem para o pequeno de cinco anos quanto para o adulto que o acompanha na sessão.

É sobre olhar a natureza com mais atenção, sobre valorizar o Brasil que existe fora dos grandes centros urbanos, e sobre entender que cada animal salvo, cada floresta preservada, é um passo rumo a um futuro mais bonito — e mais possível.

Fim de uma era: Queer Eye chega ao fim na 10ª temporada e se despede como um dos realities mais amados da Netflix

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Foto: Reprodução/ Internet

Nem todo makeover é sobre roupas novas, cortes de cabelo ou receitas práticas. Às vezes, a maior transformação acontece quando alguém diz: você merece ser cuidado. Desde 2018, foi isso que o Fab Five fez semanalmente em Queer Eye, reality da Netflix que uniu carisma, escuta, empatia e humanidade como nenhum outro. Agora, com a confirmação de que a 10ª temporada será a última, o programa se prepara para sua despedida — deixando fãs do mundo todo com o coração apertado e cheio de gratidão.

O anúncio veio pelas redes sociais da Netflix, com uma foto oficial dos bastidores da nova temporada, e trouxe de volta a lembrança do impacto que a série teve: não apenas nas pessoas que passaram pelas transformações no programa, mas também em milhões de espectadores que se viram, se emocionaram, se permitiram mudar.

O Fab Five como a gente aprendeu a amar — e o novo integrante que chegou para ficar

Desde o início, Queer Eye conquistou o público com seus cinco especialistas carismáticos: Antoni Porowski, que ensinou a muitos que cozinhar pode ser um gesto de afeto consigo mesmo; Tan France, que descomplicou a moda e deu aula sobre autoestima com um blazer impecável; Karamo Brown, que ouviu dores profundas e acolheu cada história com a sensibilidade de um terapeuta de alma; Jonathan Van Ness, que transformou cuidados pessoais em rituais de amor-próprio, com brilho e sinceridade; E, claro, Bobby Berk, o arquiteto de ambientes — e de reconciliações emocionais dentro de casa.

A saída de Bobby após a 8ª temporada foi sentida como uma pequena perda dentro do universo da série. Mas sua cadeira foi ocupada com leveza por Jeremiah Brent, que estreou na 9ª temporada trazendo sua experiência no reality Ordem na Casa (vencedor do Emmy), seu olhar delicado para os espaços — e uma postura que uniu elegância e compaixão.

Agora, com a 10ª e última temporada a caminho, os cinco encerram juntos essa história com a mesma energia que sempre os moveu: a certeza de que toda pessoa merece se sentir valorizada e pertencente.

Muito além do espelho: o impacto de Queer Eye

Queer Eye foi um fenômeno por vários motivos. Pela leveza, pelo humor, pelos momentos emocionantes. Mas, principalmente, por conseguir falar de temas profundos com respeito, ternura e acolhimento. Racismo, gordofobia, homofobia, traumas familiares, saúde mental, abandono, religiosidade, luto, identidade de gênero — tudo isso esteve em pauta ao longo das temporadas. E nunca de forma sensacionalista, mas com vulnerabilidade compartilhada.

Era sobre fazer alguém se olhar no espelho com menos culpa, menos vergonha, mais amor. E isso, para muitas pessoas, foi revolucionário.

Em uma cultura obcecada por “melhorar a aparência”, Queer Eye disse: você já é digno de amor do jeito que é — só precisa se lembrar disso.

Um adeus sem amargura — só com gratidão

A 10ª temporada ainda não tem data confirmada de estreia, mas o sentimento de encerramento já começa a bater forte. Os fãs sabem que vai ser difícil dar tchau para esse grupo que virou companhia, conselheiro, abraço e risada ao longo dos anos. E ao mesmo tempo, sabem que o fim faz parte de qualquer transformação verdadeira.

Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado está de volta — e não é só mais um reboot

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Foto: Reprodução/ Internet

Você pode até tentar enterrar um segredo, mas cedo ou tarde ele cava caminho de volta. E no caso de Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado, ele volta com sede de vingança e um gancho afiado. O novo reboot do clássico slasher dos anos 90 vem aí — com cara nova, sangue novo, e conexões diretas com o terror original que marcou uma geração inteira de adolescentes paranoicos.

Sob direção de Jennifer Kaytin Robinson (Do Revenge) e roteiro de Leah McKendrick, o longa promete mais do que sustos previsíveis. Ele mergulha na ferida aberta de uma cidade onde tragédias são recicladas como maldição — e onde jovens continuam achando que guardar um segredo mortal é uma boa ideia.

Velha fórmula, novos traumas

Na versão atualizada da trama, o grupo de jovens que comete um acidente fatal é formado por cinco amigos. Eles fazem o que qualquer personagem de terror faria: escondem o ocorrido, fazem um pacto de silêncio e seguem suas vidas como se nada tivesse acontecido. Spoiler? Não dá certo.

Logo, mensagens ameaçadoras começam a aparecer, corpos começam a cair e os cinco percebem que o pesadelo que estão vivendo não é inédito. A cidade de Southport já tem um histórico sombrio — e quem conhece o filme original de 1998 vai pescar a referência de primeira: o famoso Massacre de Southport.

Só que, desta vez, os protagonistas resolvem fazer algo que o elenco dos anos 90 jamais faria: procurar ajuda. Mais precisamente, dos dois únicos sobreviventes daquela tragédia antiga. E é aí que o filme conecta o presente ao passado, atualizando o jogo com mais complexidade, mais tensão e — se depender do roteiro — mais reviravoltas.

Uma nova geração de suspeitos (e vítimas)

Esqueça o quarteto bonitinho de 1998. O reboot aposta em uma nova leva de talentos: Madelyn Cline (Outer Banks), Chase Sui Wonders (Bodies Bodies Bodies) e Jonah Hauer-King (A Pequena Sereia). Eles dão vida aos jovens que vão descobrir, da pior maneira, que culpas não morrem com o tempo — elas voltam com um gancho ensanguentado na mão.

E como todo bom slasher, é claro que vai ter confusão amorosa, falsidade entre amigos, desconfiança crescente e cenas em que você vai gritar para a tela: “NÃO ENTRA NESSE QUARTO!”. O caos está garantido.

Um reboot que não se limita a reviver

Reboots estão por toda parte, mas este aqui não tenta apenas copiar o original com filtros da geração Z. Ele reconhece o legado, amplia a mitologia e atualiza o clima de paranoia com dilemas mais reais. Afinal, quem nunca escondeu algo, achando que podia controlar as consequências?

Só que, neste caso, as consequências vestem uma capa de chuva preta e têm sede de vingança.

Antes de ver o novo, que tal revisitar o antigo?

O Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado original, lançado em 1998, foi dirigido por Jim Gillespie e escrito por Kevin Williamson (sim, o mesmo de Pânico). Estrelado por Jennifer Love Hewitt, Sarah Michelle Gellar, Ryan Phillippe e Freddie Prinze Jr., o longa virou um fenômeno do terror adolescente e nos deu uma frase inesquecível:

Eu sei o que vocês fizeram no verão passado.”

Se quiser refrescar a memória antes da nova versão chegar, o filme está disponível por streaming na Netflix e pode ser alugado em plataformas como Prime Video.

Entre Nós, o Amor: drama francês estreia dia 17 de julho com olhar sensível sobre maternidade e recomeços

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Foto: Reprodução/ Internet

Na próxima quinta-feira, 17 de julho, chega aos cinemas brasileiros o emocionante drama francês Entre Nós, o Amor (Une Vie Rêvée), dirigido por Morgan Simon e distribuído pela Imovision. Com 97 minutos de duração, o longa mergulha na vida de uma mulher à margem da sociedade que, apesar de tudo, ainda busca algum sentido no afeto — e talvez, quem sabe, no milagre do Natal.

Nicole: entre dívidas, frustrações e silêncios

Aos 52 anos, Nicole vive um cotidiano que passa longe das idealizações românticas da meia-idade. Moradora de um conjunto habitacional nos subúrbios franceses, ela enfrenta o peso de estar desempregada, endividada e emocionalmente exausta. A relação com o filho adolescente, Serge, de 19 anos, está por um fio. E, como se não bastasse, ela ainda perde o talão de cheques e o cartão de crédito — mais uma rachadura num cotidiano que já vinha se despedaçando.

Entre as rugas que se aprofundam e os silêncios que se acumulam, Nicole tenta manter a dignidade e encontrar um motivo para levantar da cama todos os dias. E é nesse cenário cru e realista que o filme começa a desenhar um fio de esperança.

Quando o Natal chega e o inesperado acontece

O pano de fundo natalino não traz glamour nem luzes piscando em excesso. Em vez disso, Entre Nós, o Amor aposta num retrato sóbrio e íntimo da solidão, dos laços quebrados e da resistência emocional. Mas é justamente nesse clima gelado — típico do inverno francês — que o calor humano se insinua: a possibilidade de um reencontro, de uma reconciliação ou de um gesto inesperado pode mudar o destino dessa mulher invisível para o mundo, mas intensamente viva por dentro.

Um filme sobre invisibilidade social — e amor que persiste

Com uma direção delicada e um olhar afiado para as dores silenciosas do cotidiano, Morgan Simon constrói um drama que fala sobre o que muitas vezes não se vê: o amor entre mãe e filho, o peso do envelhecimento feminino, a violência da pobreza — e a força discreta de quem continua tentando, mesmo sem ter mais forças.

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