Saiba quando Thunderbolts* chega na plataforma de streaming Disney+

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Após sua estreia nos cinemas em maio de 2025, Thunderbolts, o mais novo filme do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), finalmente chega ao streaming. A partir do dia 27 de agosto, os assinantes do Disney+ poderão acompanhar a saga desse grupo de anti-heróis, que desafia convenções e coloca à prova conceitos clássicos de heroísmo. Para muitos fãs, esta é a oportunidade de reviver a emoção das telonas ou conhecer um dos projetos mais ousados da Fase Cinco da Marvel.

Dirigido por Jake Schreier, com roteiro de Eric Pearson e Joanna Calo, o filme traz um elenco robusto e talentoso, incluindo Florence Pugh, Sebastian Stan, Wyatt Russell, Olga Kurylenko, Lewis Pullman, Geraldine Viswanathan, Chris Bauer, Wendell Pierce, David Harbour, Hannah John-Kamen e Julia Louis-Dreyfus. Diferente de outros filmes do MCU, a trama gira em torno de personagens que não são heróis convencionais; cada um deles carrega um passado conturbado e dilemas morais que tornam a narrativa mais intensa e imprevisível.

A Marvel começou a construir a ideia de uma equipe de anti-heróis em 2021, com sutis referências em filmes e séries. A proposta era apresentar um grupo capaz de desafiar os padrões estabelecidos pelos Vingadores, reunindo indivíduos com habilidades excepcionais, mas com motivações duvidosas. Em junho de 2022, o desenvolvimento de o longa foi oficialmente anunciado, com Schreier e Pearson à frente do projeto.

O elenco principal foi revelado em setembro de 2022, e novos nomes foram adicionados ao longo de 2023. Entre os roteiristas que ajudaram a aprimorar o projeto, Lee Sung Jin se juntou para reescrever o roteiro em março de 2023, trazendo contribuições importantes para o desenvolvimento emocional dos personagens. A produção enfrentou desafios significativos devido às disputas trabalhistas de Hollywood, o que acarretou mudanças no elenco e ajustes no cronograma. Joanna Calo entrou posteriormente para realizar reescritas adicionais.

As filmagens aconteceram entre fevereiro e junho de 2024, principalmente no Trilith Studios e Atlanta Metro Studios, em Atlanta, Geórgia, com locações adicionais em Utah e Kuala Lumpur. A diversidade de cenários e a qualidade técnica das filmagens ajudaram a criar um universo visualmente impressionante, capaz de equilibrar momentos de ação intensa e drama psicológico profundo.

Anti-heróis em ação

O filme começa na Malásia, onde Yelena Belova destrói um laboratório para proteger a diretora da CIA, Valentina Allegra de Fontaine, e esconder seu envolvimento no projeto super-humano “Sentinela”, desenvolvido pelo Grupo O.X.E.. Quando Valentina enfrenta um possível processo de impeachment, ela envia mercenários como Yelena, John Walker, Ava Starr e Antonia Dreykov para uma instalação secreta do O.X.E., instruindo-os a se enfrentarem até a morte.

Durante o confronto, Ava elimina Antonia, e um homem amnésico chamado Bob é libertado de uma cápsula de animação suspensa. Ao perceberem que foram manipulados para morrer, os mercenários conseguem escapar, mas não sem enfrentar confrontos internos e reviver memórias dolorosas. Ao interagir com Bob, Yelena e Walker revivem traumas do passado, mostrando que o filme não se limita a sequências de ação, mas explora profundamente a psicologia de cada personagem.

Valentina descobre a sobrevivência do grupo e do próprio Bob, que cria uma distração heroica para permitir a fuga dos demais. Bob é capturado e levado para a antiga Torre dos Vingadores em Nova York, agora transformada na “Torre de Vigilância”. Paralelamente, Alexei Shostakov resgata Yelena, Walker e Ava, nomeando-os de “Thunderbolts”, em homenagem a um antigo time de futebol da infância de Yelena.

Confronto com o Sentinela e surgimento do Vácuo

Os Thunderbolts logo se tornam alvos dos agentes de Valentina e acabam presos pelo Congressista Bucky Barnes, que deseja que testemunhem no processo de impeachment. Quando descobrem que Bob foi alvo de experimentos secretos, o grupo une forças com Barnes para enfrentar Valentina.

Bob foi transformado em um super-humano chamado Sentinela, que derrota facilmente os Thunderbolts. Ao desenvolver uma ilusão de superioridade divina, ele se volta contra Valentina, mas é contido por sua assistente Mel. Esse evento desencadeia o surgimento do alter ego destrutivo de Bob, o Vácuo, capaz de aprisionar os cidadãos de Nova York em dimensões baseadas em suas memórias traumáticas.

Para deter a ameaça, Yelena entra na dimensão das sombras e confronta seu próprio passado como Viúva Negra, enquanto ajuda Bob a retomar o controle de sua mente. Com o apoio da equipe, Bob consegue superar o Vácuo, libertando a cidade da escuridão sobrenatural.

De Thunderbolts a Novos Vingadores

Após a vitória, a equipe se prepara para prender Valentina. No entanto, a vilã manipula a mídia e realiza uma conferência de imprensa, apresentando os Thunderbolts como os Novos Vingadores. Embora relutantes, eles aceitam o novo título, percebendo que a imagem pública é tão importante quanto os atos heroicos.

A cena pós-créditos mostra que, quatorze meses depois, os Novos Vingadores e Bob enfrentam tensões com a equipe de Sam Wilson, enquanto uma nave espacial extradimensional com o símbolo “4” sugere futuras conexões com o Quarteto Fantástico.

Recepção e crítica

Apesar das críticas majoritariamente positivas, o filme teve arrecadação de 382,3 milhões de dólares, abaixo das expectativas. Analistas apontam que a complexidade da trama e o número elevado de personagens pode ter dificultado a identificação imediata do público. No entanto, a narrativa foi elogiada por explorar temas como trauma, redenção e moralidade ambígua, raramente abordados em filmes de super-heróis.

O elenco foi destacado como um dos pontos mais fortes, especialmente a química entre Florence Pugh, Sebastian Stan e Wyatt Russell. O desenvolvimento emocional dos personagens e os dilemas morais criaram momentos de tensão e empatia, tornando a experiência mais rica e envolvente.

Produção e desafios

O projeto enfrentou desafios logísticos e criativos, como mudanças no elenco e ajustes de roteiro devido a disputas trabalhistas. Schreier, com experiência em séries intimistas como Beef, trouxe uma abordagem que equilibra sequências de ação com momentos de introspecção e vulnerabilidade. As locações internacionais e os efeitos visuais de ponta contribuíram para criar cenas espetaculares, do combate físico ao confronto psicológico com Bob e o Vácuo.

O asterisco no título e a mudança de nome

O asterisco no título gerou curiosidade e debates entre os fãs. Ao final do filme, a equipe assume o nome Novos Vingadores, conectando o grupo ao legado dos Vingadores e reforçando a ideia de redenção. A mudança também sinaliza a importância da percepção pública na construção de heróis modernos.

Você Bem Melhor deste sábado (16/08) conta a emocionante história de Arthur e o caminho até o diagnóstico raro

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O programa Você Bem Melhor, exibido pela TV Aparecida neste sábado, 16 de agosto de 2025, às 16h, promete emocionar os telespectadores ao contar a história de Arthur, um menino cuja infância foi marcada por desafios inesperados. Sob a condução do doutor Rodrigo Gurgel, a atração vai mostrar a luta de uma família em busca de respostas sobre a saúde e o desenvolvimento do filho.

Ainda nos primeiros anos de vida, os pais de Arthur notaram que algo não parecia caminhar como esperado. Movimentos simples, como correr e pular, demoravam mais para surgir. O menino, que nasceu em plena pandemia, também apresentava uma fala enrolada, dificultando a comunicação. No começo, os pais acreditaram que essa lentidão estivesse relacionada ao isolamento social, que reduziu estímulos e convivência. Mas, com o tempo, a preocupação cresceu.

Na escola, os professores reforçaram essa percepção, levantando a hipótese de que Arthur pudesse estar dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Foi o ponto de partida para uma investigação mais aprofundada.

Terapias, dúvidas e uma espera difícil

Com orientação médica, Arthur iniciou acompanhamento fonoaudiológico. Sua irmã, que também passou por tratamento semelhante, teve alta rapidamente. Já ele, não apresentava evolução no mesmo ritmo, o que aumentava a ansiedade da família.

A rotina passou a ser preenchida por consultas, terapias e exames. Cada ida ao consultório trazia esperança, mas também insegurança. Os pais conviviam com a difícil realidade de não ter respostas rápidas e de precisar lidar com a comparação natural em relação ao desenvolvimento de outras crianças.

A busca por respostas

Foi então que um neuropediatra decidiu investigar além do óbvio. Entre diversos exames realizados, estava o Exoma, um teste genético complexo que leva meses para revelar resultados. Durante quase um ano, a família viveu a angústia da espera, equilibrando fé, paciência e resiliência.

O diagnóstico, finalmente alcançado, trouxe não apenas clareza sobre a condição de Arthur, mas também novas perspectivas de cuidado e acolhimento. É esse processo de descoberta e aprendizado que será detalhado no programa, em uma conversa sensível conduzida por Rodrigo Gurgel, com a presença dos pais do menino.

Um relato que acolhe outras famílias

A história de Arthur não é isolada. Muitos pais enfrentam jornadas semelhantes, repletas de dúvidas, idas a médicos e incertezas sobre o futuro. Ao compartilhar sua experiência no Você Bem Melhor, a família abre espaço para um diálogo necessário sobre desenvolvimento infantil, saúde mental e a importância do diagnóstico precoce.

Super Tela exibe “Mate ou Morra”: Adrenalina invade a tela da Record TV neste sábado (19)

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Neste sábado, 19 de julho de 2025, a Super Tela mergulha os espectadores em uma experiência de tirar o fôlego com “Mate ou Morra”, uma mistura explosiva de ação, ficção científica e suspense existencial. Dirigido por Joe Carnahan, o longa norte-americano transforma a luta pela sobrevivência em um quebra-cabeça de alta voltagem — onde a próxima chance pode ser a última.

Viver, morrer e tentar de novo

No centro da trama está Roy Pulver, interpretado com intensidade visceral por Frank Grillo. Ex-militar endurecido por batalhas internas e perdas silenciosas, Roy acorda todos os dias apenas para ser morto de novo, preso em um misterioso loop temporal que parece não ter saída.

Mas não se engane: o filme vai além da pancadaria. A repetição forçada desse dia o obriga a enfrentar não só os assassinos profissionais que o caçam sem trégua, mas também os próprios fantasmas que ele tentou esquecer. Cada morte não é apenas um fim — é uma pista, uma chance de tentar entender o porquê de tudo aquilo estar acontecendo.

Heróis imperfeitos, vilões carismáticos

O elenco reúne nomes de peso e figuras improváveis. Mel Gibson dá vida ao Coronel Clive Ventor, um antagonista que transita entre a frieza calculista e um carisma inquietante. Naomi Watts interpreta Jemma Wells, uma cientista envolvida em um projeto sombrio que pode ser a chave para o loop — e para o passado de Roy. Já Michelle Yeoh surge como Dai Feng, uma mentora de poucas palavras e ações precisas, trazendo gravidade e serenidade às sequências de maior intensidade.

Além deles, o filme surpreende com participações como Annabelle Wallis, Ken Jeong, Will Sasso e até Rob Gronkowski, que mostram que até em um cenário caótico há espaço para humor, ironia e uma boa dose de estilo.

Um videogame emocional em forma de filme

“Mate ou Morra” é visualmente dinâmico e tem ritmo de jogo de ação: cortes rápidos, ângulos ousados e lutas cronometradas. Mas o que dá peso à narrativa é justamente o coração por trás do caos. Roy, entre mortes e fugas, descobre que salvar a si mesmo pode significar salvar o mundo — ou, pelo menos, as pessoas que ainda ama.

Sob a direção enérgica de Carnahan, o filme questiona até que ponto somos reféns de nossas escolhas e se é possível reescrever o próprio destino, mesmo que a cada tentativa o preço pareça mais alto.

Para assistir e reassistir

Se você perder a exibição na Record TV, não se preocupe. “Mate ou Morra” também está disponível em outras plataformas: pode ser alugado no Prime Video, assistido por streaming no Telecine, ou encontrado no catálogo da Netflix. Um prato cheio para quem gosta de ação com cérebro — e alma.

Resumo da novela Roque Santeiro de sábado, 03/05 (Viva)

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Abaixo, confira o resumo da novela Roque Santeiro do capítulo 166 – sábado, 03 de maio de 2025

A violência dá o tom desse capítulo tenso e doloroso. Matilde, cansada das chantagens e da manipulação de Ronaldo, finalmente toma uma atitude firme e diz um sonoro “não” quando ele aparece mais uma vez pedindo dinheiro. Mas a coragem dela acaba desencadeando o pior: transtornado e sem controle, Ronaldo parte pra cima e agride Matilde covardemente.

O momento é brutal e revoltante. Vizinhos ouvem os gritos e acionam a polícia, que chega a tempo de flagrar Ronaldo em plena agressão. Ele é preso na hora, algemado diante de todos, sem conseguir escapar da consequência de seus atos. Matilde, machucada física e emocionalmente, é amparada, mas o trauma da violência deixa marcas profundas.

Enquanto isso, em outro canto da cidade, o coração do Padre Albano vive um conflito daqueles. Cada vez mais envolvido por Tânia e os sentimentos que crescem dentro dele, o padre se vê dividido entre sua vocação religiosa e o desejo que insiste em falar mais alto. Sem saber o que fazer, ele se refugia na fé: reza, quase desesperado, pedindo forças para esquecer Tânia e manter-se fiel aos seus votos. Mas no fundo, ele sabe — não vai ser fácil abrir mão desse amor proibido.

Universal+ estreia nova temporada da premiada série Poker Face

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Poker Face, série criada por Rian Johnson, está de volta com sua aguardada segunda temporada, que estreia no Brasil no dia 9 de maio, com exclusividade na plataforma Universal+. Após conquistar fãs e prêmios com seu formato inovador, a produção retorna prometendo elevar ainda mais o nível de mistério, comédia e reviravoltas imprevisíveis.

O projeto leva a assinatura completa de Rian Johnson, indicado ao Oscar e responsável por sucessos como Entre Facas e Segredos e Glass Onion. Na nova leva de 12 episódios inéditos, o cineasta mantém a fórmula que virou marca registrada da série: episódios autônomos, roteiros afiados e uma protagonista carismática que desafia convenções do gênero policial com seu faro infalível para detectar mentiras.

Charlie Cale está de volta — e mais afiada do que nunca

Interpretada pela brilhante Natasha Lyonne (Russian Doll), a detetive amadora Charlie Cale retorna aos holofotes, ainda pilotando seu icônico Plymouth Barracuda e cruzando estradas norte-americanas em busca de respostas para crimes que surgem em sua trajetória errante. Cada episódio a coloca diante de criminosos excêntricos, situações inesperadas e dilemas morais que testam não apenas sua habilidade única de perceber quando alguém está mentindo, mas também sua empatia e senso de justiça.

Durante um painel no tradicional PaleyFest, realizado em março no lendário Dolby Theatre, em Los Angeles, Johnson celebrou o retorno da produção com entusiasmo. “Essa nova temporada tem algo realmente especial. Mal posso esperar para ver esses episódios nas telas de vocês”, afirmou o criador diante de uma plateia animada.

Episódios independentes e narrativa imprevisível: a força da série

Enquanto muitas produções atuais apostam em narrativas contínuas e arcos complexos que exigem fidelidade semanal, Poker Face vai na contramão: cada capítulo é uma nova história, com começo, meio e fim, mas sempre guiada pela presença magnética de Charlie. Segundo Johnson, esse formato é o coração do projeto:

“Não queríamos mergulhar em uma mitologia extensa nem tornar a trajetória da Charlie excessivamente complicada. O foco era simples: fazer episódios excelentes, com algo novo a cada vez. Queremos que o público seja constantemente surpreendido.”

Temporada 2: mais intensa, mais ousada — e cheia de surpresas

De acordo com o próprio criador, a segunda temporada aprofunda os elementos que tornaram a série um sucesso. “Na primeira temporada, nos divertimos muito. Na segunda, meu foco foi repetir o que funcionou — só que com mais intensidade”, revelou Johnson. A promessa é de tramas mais elaboradas, reviravoltas ainda mais surpreendentes e dilemas que exigirão da protagonista mais do que apenas seu dom de perceber mentiras.

Além disso, o novo ano contará com participações especiais de peso e referências elegantes a clássicos do gênero “whodunit”, misturando nostalgia policial, sátira social e pitadas generosas de humor mordaz — características que ajudaram a série a se destacar entre tantas outras.

Com tudo isso, Poker Face reforça sua posição como uma das séries mais originais, ousadas e instigantes da atualidade, provando que o crime perfeito pode até não existir — mas a série perfeita para investigá-lo, sim.

“Conversa com Bial” desta quarta (30/07) recebe Hyldon, que comemora 50 anos do clássico “Na Rua, na Chuva, na Fazenda”

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“É preciso chuva, é preciso rua, é preciso amor”. A frase, que poderia muito bem estar em um poema de Carlos Drummond de Andrade, ganhou corpo, melodia e alma na voz de um jovem baiano nos anos 1970. Meio século depois, ainda ecoa com a mesma ternura nas lembranças dos brasileiros. Na próxima quarta-feira, 30 de julho de 2025, o “Conversa com Bial” abre espaço para essa memória viva da música nacional: Hyldon, um dos pais da soul music brasileira, celebra os 50 anos do disco que mudou sua vida — e a de muitos ouvintes.

No estúdio da TV Globo, sob a condução serena e atenta de Pedro Bial, o artista revisita não só sucessos, mas também silêncios, recomeços, perdas e descobertas. A conversa é mais do que um bate-papo de fim de noite — é um mergulho em um tempo onde música, resistência e identidade negra se entrelaçavam para produzir arte com A maiúsculo.

Do interior baiano aos estúdios do Rio: um menino entre mundos

Nascido em Salvador em 1951, Hyldon cresceu entre a capital e o sertão, especialmente em Senhor do Bonfim, cidade marcada por seus carnavais e tradições populares. “Lá, a música era como o ar: estava em todo canto. Na feira, na igreja, no batuque dos terreiros”, lembra ele, com os olhos brilhando. Ainda criança, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Era o início de um deslocamento físico e emocional que moldaria seu estilo: entre o Nordeste e a Zona Norte carioca, entre a sanfona e a guitarra elétrica, entre Luiz Gonzaga e James Brown.

Foi no bairro da Penha que o adolescente Hyldon começou a fazer seus primeiros acordes. Ainda nos anos 60, montou uma banda para tocar nos bailes suburbanos. E foi ali que a alma soul começou a germinar — ao som de Marvin Gaye, Curtis Mayfield, Otis Redding e Stevie Wonder, ouvidos pelas ondas da rádio mundial, pelos vinis importados dos amigos e, claro, pelos ensaios de Tim Maia e Cassiano, que logo se tornariam parceiros e mentores.

“Na Rua, na Chuva, na Fazenda”: a simplicidade como forma de revolução

Lançado em 1975, o álbum Na Rua, na Chuva, na Fazenda é, até hoje, um retrato fiel de uma época e de uma sensibilidade rara. Não por acaso, seu título virou sinônimo de romantismo popular e resistência emocional.

A canção que dá nome ao disco surgiu de uma ideia quase cinematográfica. “Eu imaginava um casal pobre, em uma casinha de barro, mas com amor de sobra. E pensava: quantos amores resistem sem luxo, só com o essencial?”, conta. A melodia veio suave, com groove discreto, quase como um carinho. E o Brasil ouviu. E se apaixonou.

O disco, produzido de maneira quase artesanal, surpreendeu por sua coesão musical: baladas soul, arranjos minimalistas e letras introspectivas que tratavam do amor, da dor e do tempo. Era uma proposta ousada para um país acostumado com a grandiloquência das novelas e o samba das multidões. Mas o que Hyldon fazia era, no fundo, traduzir um sentimento coletivo que não cabia nas molduras da indústria fonográfica.

Soul, resistência e identidade negra

Na mesma época em que artistas como Jorge Ben e Gilberto Gil experimentavam com o groove e o funk, Hyldon se posicionava ao lado de Tim Maia e Cassiano como os fundadores da soul brasileira — um movimento que, além da estética, carregava também uma bandeira de afirmação racial.

“O soul era mais do que estilo. Era identidade, era um grito silencioso. A gente queria mostrar que preto também canta amor, também faz arranjo sofisticado, também tem sensibilidade”, diz ele no programa, com a firmeza de quem sabe o que viveu.

Tim Maia, com sua irreverência e genialidade, foi um dos grandes incentivadores da carreira de Hyldon. Cassiano, mais introspectivo, era seu par na busca por uma sonoridade própria, misturando elementos da música norte-americana com referências brasileiras. O trio, apesar de seguir caminhos diferentes, formou uma base simbólica para muitos que vieram depois — de Sandra de Sá a Liniker.

Invisibilidade e recomeços

Apesar do sucesso do primeiro álbum, Hyldon viu sua carreira sofrer com o desinteresse das gravadoras pelos projetos mais autorais. O segundo disco, Deus, a Natureza e a Música (1976), foi menos compreendido. “Queriam que eu repetisse o mesmo som. Mas eu queria experimentar, sair da zona de conforto”, afirma.

Nos anos 80, mesmo com o avanço da música pop e a febre das trilhas sonoras de novelas, Hyldon permaneceu na contramão do mercado. Produziu, compôs, colaborou com outros artistas, mas evitava concessões. Era uma escolha difícil — e solitária.

“Teve época em que eu sumia mesmo. Fazia música em casa, gravava em fita, esperava o momento certo. Nunca fui um artista de vitrine, sempre fui do bastidor. E tá tudo bem”, conta, com uma serenidade que só o tempo dá.

Quando o Brasil voltou a ouvir

Curiosamente, foi o cinema que trouxe Hyldon de volta ao radar do grande público. A trilha sonora de Cidade de Deus (2002), com Na Rua, na Chuva, na Fazenda, reacendeu o interesse por sua obra. Depois vieram Carandiru, Antônia e outros filmes que perceberam na sua música um retrato legítimo de afetos urbanos e populares.

Grupos como Jota Quest e Kid Abelha regravaram seus sucessos. A crítica redescobriu seu trabalho com entusiasmo. E, em 2009, o disco Soul Brasileiro selou sua volta com pompa e parceiros de peso, como Zeca Baleiro, Carlinhos Brown e Chico Buarque.

A nova geração passou a ouvir Hyldon não como nostalgia, mas como frescor. A música, afinal, não envelhece quando fala direto ao coração.

O presente: discos, documentário e novas conexões

Nos últimos anos, o cantor não parou. Lançou novos álbuns, como As Coisas Simples da Vida (2016) e SoulSambaRock (2020), e participou de projetos colaborativos. Em 2025, foi lançado JID023, álbum produzido por Adrian Younge — nome cult da soul contemporânea — com uma sonoridade mais densa, experimental e, ainda assim, profundamente brasileira.

Uma das faixas contou com a última gravação de Ivan Conti (Mamão), do Azymuth, falecido pouco depois. O disco foi aclamado pela crítica especializada, que o apontou como uma obra-prima tardia.

Além disso, um documentário sobre sua vida está prestes a estrear em circuito de festivais. A produção revisita sua trajetória com imagens raras, depoimentos de amigos e novas interpretações de suas músicas feitas por jovens artistas da cena independente.

Kleber Mendonça Filho estreia O Agente Secreto no Festival de Cannes 2025 neste domingo, 18

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Neste domingo, 18 de maio, o tapete vermelho do Festival de Cannes 2025 será tingido com as cores do cinema brasileiro. O aguardado novo longa do pernambucano Kleber Mendonça Filho, intitulado “O Agente Secreto”, será exibido em sessão de gala no icônico Grand Théâtre Lumière, às 15h (horário local) — ou 10h da manhã, no horário de Brasília — dentro da Competição Oficial do festival, concorrendo à cobiçada Palma de Ouro.

A atmosfera é de expectativa máxima. Cannes já foi palco de ovacionadas estreias do cineasta — como “Aquarius” e “Bacurau” —, mas esta é sua primeira vez competindo com um thriller político ambientado nos anos de chumbo do Brasil, em plena ditadura militar. “O Agente Secreto” mergulha num tempo onde o silêncio era regra, a vigilância constante e a liberdade, um risco calculado.

Tapete vermelho estrelado

A première contará com um elenco numeroso e estrelado, reunindo mais de 25 artistas brasileiros que viajaram à França para representar o filme. Entre eles, estão Wagner Moura (protagonista), Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Hermila Guedes, Carlos Francisco, Roney Villela e muitos outros. O diretor Kleber Mendonça Filho e a produtora Emilie Lesclaux também estarão presentes, reafirmando a força do cinema pernambucano no cenário global.

O desfile no tapete vermelho promete ser um dos momentos mais marcantes do festival, tanto pelo peso artístico do elenco quanto pela simbologia de um filme brasileiro sobre repressão e resistência ser exibido em um dos maiores palcos do mundo.

Um thriller que dialoga com o presente

No centro da trama está Marcelo, interpretado por Wagner Moura, um especialista em tecnologia que retorna ao Recife em 1977, após anos afastado. Sua intenção era encontrar paz, mas o que ele descobre é uma cidade tomada por desconfianças, segredos e um clima opressor, onde nada é o que parece. Aos poucos, ele se vê envolvido em uma rede de vigilância, controle e perseguições políticas — um reflexo sombrio de uma nação à beira do colapso.

Kleber constrói um suspense que pulsa com atualidade, mesmo situado no passado. A trilha sonora, a ambientação nostálgica e os silêncios carregados de tensão transformam “O Agente Secreto” em uma espécie de espelho distorcido do Brasil contemporâneo, provocando o espectador a olhar para a história com olhos abertos e senso crítico aguçado.

Produção internacional, alma brasileira

Com roteiro e direção de Kleber Mendonça Filho, e produção de Emilie Lesclaux, o longa é uma coprodução entre Brasil (CinemaScópio), França (MK Productions), Holanda (Lemming) e Alemanha (One Two Films). No Brasil, a distribuição será feita pela Vitrine Filmes, mas a estreia nos cinemas nacionais ainda não teve sua data confirmada.

Antes mesmo de sua chegada às telonas brasileiras, o filme já segue sua jornada internacional: após Cannes, “O Agente Secreto” integra a Competição Oficial do Sydney Film Festival, que acontece de 4 a 15 de junho, na Austrália. O diretor já tem história por lá — venceu o Sydney Film Prize em 2015 com “Aquarius” — e agora retorna com ainda mais bagagem e ousadia.

Representatividade e potência coletiva

Além da força narrativa, o filme também celebra a diversidade do talento nacional. Estarão presentes em Cannes artistas como Roberio Diógenes, Laura Lufési, Fafá Dantas, Isadora Ruppert, Ítalo Martins, Kaiony Venâncio, João Vitor Silva, Geane Albuquerque, Isabél Zuaa, Nivaldo Nascimento, Cely Farias, Albert Tenório, Ane Oliva, Buda Lira e muitos outros nomes que refletem a pluralidade do Brasil em cena. É um recado forte: o cinema brasileiro não só resiste, como se reinventa e se projeta com voz própria no circuito internacional.

Kleber, Cannes e o cinema como manifesto

Kleber Mendonça Filho é conhecido por transformar suas obras em atos políticos e estéticos. Em “O Som ao Redor”, “Aquarius” e “Bacurau”, ele já havia construído uma assinatura autoral que mescla denúncia, lirismo e crítica social com sofisticação visual. Agora, com “O Agente Secreto”, o cineasta parece dar um passo além — não apenas revisitando o passado, mas propondo um diálogo direto com o presente e o futuro do país.

“Ascensão e Queda dos Faraós” | Nova série do History2 mergulha na vida e no legado dos faraós egípcios

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Você já se perguntou o que tornava um faraó tão temido e reverenciado no Antigo Egito? Como esses líderes eram capazes de inspirar devoção quase divina enquanto governavam com mão firme um império milenar? A partir do dia 6 de agosto, às 22h, o canal History2 convida os curiosos, os apaixonados por história e os caçadores de mitos a embarcar numa viagem épica com a estreia da série “Ascensão e Queda dos Faraós” (Pharaohs: Rise and Fall). Em seis episódios, a produção resgata mais de três mil anos de história — e não economiza em intriga, glória, conquistas e colapsos.

Deuses na Terra ou mestres da propaganda?

Muito antes dos presidentes, imperadores ou reis modernos, havia os faraós. E para o povo egípcio, eles não eram apenas líderes: eram divindades vivas. Essa aura de sacralidade não era por acaso — fazia parte de uma engrenagem política e simbólica que os mantinha no topo por gerações. A obra vai além da superfície das pirâmides e dos sarcófagos dourados. A série investiga como esses governantes usavam templos, monumentos e até arte em pedra para afirmar sua autoridade e se manterem no imaginário coletivo como figuras quase eternas.

E por trás de cada estátua colosal ou mural colorido, havia uma estratégia bem pensada. Como explica um dos especialistas da série, as construções monumentais — que hoje encantam turistas e estudiosos — tinham um papel claro: reforçar a imagem do faraó como alguém inquestionável, conectado diretamente aos deuses. Mais do que fé, era política em alto estilo.

Do primeiro unificador à última rainha

A série começa com Narmer, o primeiro faraó documentado da história egípcia, por volta de 3150 a.C. Foi ele quem teria unificado o Alto e o Baixo Egito — um feito que, na época, representava mais do que controle territorial: era o nascimento de uma nova era. Mas como manter um reino unido pela força? A resposta pode estar em um dos primeiros registros de propaganda já criados pela humanidade: a famosa Paleta de Narmer, um artefato que mostra o faraó literalmente esmagando seus inimigos. Uma imagem poderosa, feita para espalhar temor e respeito.

E assim segue a jornada da série, atravessando os séculos com outras figuras marcantes, como Ramsés II, que deixou como legado monumentos que desafiam o tempo, e chegando até Cleópatra VII — a mulher cuja história ainda hoje divide historiadores entre a lenda e a realidade. Ela foi a última faraó do Egito, e sua queda marcou o fim de uma civilização que, por mais de três mil anos, moldou a ideia de poder absoluto.

Uma história contada com novos olhos

O grande mérito da série é trazer uma abordagem contemporânea a um tema milenar. A série reúne egiptólogos renomados, historiadores e arqueólogos que, com paixão e conhecimento, reconstroem o quebra-cabeça das dinastias egípcias. O foco não está apenas nos feitos — mas também nos erros, nos conflitos internos, nas traições palacianas e nas escolhas políticas que, muitas vezes, aceleraram a ruína de impérios inteiros.

E o melhor: tudo é apresentado com ritmo envolvente, imagens impactantes e reconstituições visuais de tirar o fôlego. É quase como caminhar pelas margens do Nilo há milhares de anos, observando o esplendor dos templos e o burburinho dos mercados enquanto o faraó passa em sua carruagem dourada.

Uma jornada pelo tempo e pelo poder

Mais do que um documentário histórico, Ascensão e Queda dos Faraós é um convite à reflexão sobre como o poder funciona — ontem e hoje. Por que algumas lideranças duram séculos e outras desmoronam rapidamente? Como a imagem de um líder pode ser usada como ferramenta de domínio? E o que resta, no fim das contas, quando a glória passa?

A série não oferece respostas fáceis, mas provoca o espectador a pensar. E faz isso com narrativa cativante, misturando o fascínio do passado com perguntas que ainda ecoam no presente. Se você gosta de história, política, psicologia do poder ou simplesmente quer entender por que até hoje somos hipnotizados pelas pirâmides, essa série é pra você.

Tremembé | Série do Prime Video sobre detentos famosos e o sistema prisional já está disponível

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Nesta sexta-feira, 31 de outubro de 2025, o Prime Video estreia Tremembé, série original que explora o cotidiano de um dos presídios mais emblemáticos do Brasil. Conhecido popularmente como “o presídio dos famosos”, Tremembé II é palco de histórias de detentos que ganharam notoriedade nacional. A produção combina true crime e drama, com direção de Vera Egito (que também assina o roteiro ao lado de Ulisses Campbell, Juliana Rosenthal, Thays Berhe e Maria Isabel Iorio) e chega justamente no Halloween, reforçando o clima de tensão, mistério e reflexão sobre crime e punição.

Um olhar que vai além do fato policial

Tremembé não se limita a recriar casos famosos, como os de Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e os irmãos Cravinhos. A série aprofunda-se na convivência diária dentro do presídio, mostrando rivalidades, alianças, estratégias de sobrevivência e as pequenas fragilidades humanas que surgem mesmo em um ambiente extremo.

Cada episódio convida o público a refletir sobre dilemas universais: medo, arrependimento, orgulho e a busca por reconhecimento. Ao mesmo tempo, a produção evidencia problemas estruturais do sistema prisional brasileiro, como superlotação, falhas de gestão e os impactos sociais de se tornar notório no país. Dessa forma, Tremembé oferece não apenas entretenimento, mas debate e reflexão social.

Saiba quem dá vida aos detentos

O elenco de Tremembé é um dos grandes atrativos da série, reunindo nomes consagrados e emergentes da televisão e do cinema brasileiro. Marina Ruy Barbosa (Império, Totalmente Demais, Deus Salve o Rei) interpreta uma detenta inspirada em Suzane von Richthofen, combinando intensidade e vulnerabilidade. Bianca Comparato (3%, Avenida Brasil) assume papel baseado em Elize Matsunaga, trazendo profundidade emocional à trama. Carol Garcia (A Dona do Pedaço, Quanto Mais Vida, Melhor!) vive outra detenta central, transmitindo a complexidade do dia a dia prisional.

Entre os personagens masculinos, Felipe Simas (Totalmente Demais, Salve-se Quem Puder) interpreta Daniel Cravinhos, enquanto Kelner Macêdo (Guerreiros do Sol, cinema e séries independentes) vive Christian Cravinhos, explorando o peso de suas decisões dentro da prisão. Completam o elenco Letícia Rodrigues (Malhação, Verdades Secretas), Anselmo Vasconcelos (O Auto da Compadecida, Velho Chico) e Lucas Oradovschi (Outras Produções Independentes), todos contribuindo para a densidade dramática da produção e fortalecendo a autenticidade da narrativa.

Participação do sistema e críticas sociais

Mais do que drama, Tremembé se propõe a levantar questões sociais e estruturais do sistema prisional brasileiro. Ao mostrar a rotina de um presídio que abriga detentos célebres, a série aborda superlotação, ressocialização, estigmatização e os impactos da fama dentro da prisão. A pesquisa para a produção foi extensa e detalhada, incluindo livros, entrevistas e estudos sobre os casos reais, garantindo fidelidade aos fatos sem perder o ritmo dramático. Ao equilibrar entretenimento e reflexão, Tremembé provoca debates sobre ética, justiça e a forma como a sociedade encara o crime e a punição.

Confira o resumo semanal da novela Três Graças (28/10 a 08/11)

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Capítulo 008 da novela Três Graças de terça-feira, 28 de outubro
Joélly mantém segredo sobre quem é o pai de seu filho, preocupando Chica, que também percebe o desconforto de Rivaldo ao descobrir que Célio perdeu o emprego. Viviane confessa a Gerluce que está impressionada com Leonardo, enquanto Josefa repreende Arminda por maltratar Claudia. Misael promete a Joaquim que não descansará até ver Ferette atrás das grades. Um exame inesperado de Lígia surpreende a todos: não há vestígios do remédio que vinha tomando, levando Gerluce a interromper o tratamento com os medicamentos da Fundação. Paralelamente, Josefa revela a Claudia que Arminda e Ferette sempre tiveram um caso, e o empresário, atento ao interesse da cuidadora pelo misterioso “quarto das Três Graças”, a orienta a vigiar a menina. Gerluce, preocupada, desabafa com Josefa e, mais tarde, enfrenta Ferette sem perceber o perigo. Entre discussões e tensão, Raul e Joélly discutem sobre a gravidez, enquanto ele tenta esconder seu medo de Bagdá.

Capítulo 009 – quarta-feira, 29 de outubro
Joélly reage com firmeza às insistências de Raul para que interrompa a gravidez, afirmando que criará o filho sozinha, se necessário. Juquinha incentiva Paulinho a ligar para Gerluce, enquanto Lorena compartilha com Zenilda suas suspeitas sobre Arminda, desconfiando das intenções da cuidadora. Em outro núcleo, Kasper recebe a devastadora notícia da morte de seu irmão em um acidente de carro, deixando João Rubens desesperado ao tentar consolá-lo. Viviane alerta Gerluce sobre a crescente suspeita em relação aos remédios da Fundação, e Arminda reage com frieza à tragédia de Kasper, ironizando a dor alheia. Lorena, preocupada com Maggie, decide dormir em sua casa para confortá-la, enquanto Gerluce encontra coragem para denunciar o esquema criminoso que lentamente se revela, assumindo um papel ativo na luta contra a fraude.

Capítulo 010 da novela Três Graças de quinta-feira, 30 de outubro
Viviane e Gerluce unem forças para investigar os medicamentos da Fundação, enfrentando um cenário cada vez mais perigoso. Em meio à tensão, Joélly se emociona ao ouvir da mãe que seu nascimento foi o dia mais feliz de sua vida. Maggie incentiva Lucélia a se mudar para São Paulo em busca de novas oportunidades, enquanto Arminda finge amizade com Zenilda para se aproximar de seus segredos. Ferette presta uma homenagem pública à chef Samira, reforçando sua imagem de benfeitor. Josefa reage com fúria à provocação de Arminda e, em seguida, sofre um atropelamento que deixa Gerluce em pânico; felizmente, o socorrista confirma que não houve ferimentos graves. Célio demonstra interesse por Arminda ao perceber sua riqueza, e Gerluce descobre, ao ouvir uma conversa entre Ferette e Arminda, que a Fundação está envolvida em uma grande farsa.

Capítulo 011 – sexta-feira, 31 de outubro
Ferette percebe que Gerluce descobriu sua fraude e começa a ameaçá-la, aumentando a tensão em torno da cuidadora. Kellen alerta Joélly sobre os riscos de Raul e Bagdá se encontrarem na Chacrinha, enquanto Viviane observa os comentários de clientes sobre a ineficácia dos remédios, reforçando suas suspeitas. Joaquim revive seu arrependimento por ter renegado Gerluce e a neta, e Joélly se desespera diante de uma proposta indecente feita por Raul. Josefa promete a Gerluce que um dia revelará tudo o que sabe sobre Ferette, permitindo que a cuidadora use essas informações a seu favor. Paralelamente, Raul descobre ser sócio minoritário da Fundação, e Ferette ordena que Macedo investigue Gerluce. Júnior combina com Maggie a finalização de um serviço de informática, mas ao chegar em casa encontra o pai desfalecido. Paulinho tenta animar Gerluce, que, tomada pela preocupação, prefere ir para casa resolver um assunto urgente.

Capítulo 012 – sábado, 1º de novembro
Kellen comunica a Viviane sobre a morte do pai de Júnior, enquanto Joaquim incentiva Misael a intensificar a denúncia contra os remédios adulterados. Arminda pressiona Raul a assinar documentos da Fundação, mas Gerluce finalmente revela a Viviane que ouviu Ferette e Arminda planejando administrar remédios falsos a Josefa. Alarmada, Viviane orienta Gerluce a reunir provas antes de agir. Bagdá, ao saber da morte de Albano, decide custear o enterro e ordena que Maggie volte para casa. Paralelamente, Macedo instrui Ramalho a vigiar Gerluce, que entra em um ônibus sem perceber estar sendo seguida. Ao descer, ela é abordada por Kátia, esposa de Gilmar, deixando claro que o relacionamento com o motorista terminou. A tensão cresce à medida que os inimigos de Gerluce se aproximam, fechando o cerco contra ela e aumentando o perigo que a cercará nos próximos episódios.

Resumo da novela Três Graças de 3 de novembro a 8 de novembro

Capítulo 013 – segunda-feira, 03 de novembro
Lucélia incentiva Maggye a mentir para os pais, mas se surpreende ao ver Kasper e João Rubens orgulhosos por ela ter comparecido ao velório de Albano. Joélly reflete sobre a proposta indecente feita por Raul, enquanto Misael aconselha Joaquim a se reaproximar da família. Ramalho observa Gerluce em conversa com Paulinho, e Arminda continua a destratar Célio. Samira encontra Raul na Fundação, e Joélly tenta descobrir com Kellen o que a amiga está escondendo sobre sua história. Raul assina os documentos passados por Ferette, descobrindo que Arminda administrará o dinheiro do filho, enquanto Ferette percebe que Gerluce é amiga de Viviane. Sem perceber, Raul acaba revelando a Samira sobre a gravidez de Joélly e seu problema com drogas. Josefa orienta Gerluce a esconder as cópias das chaves de sua casa, e a cuidadora utiliza uma delas para abrir o cômodo onde está a escultura das Três Graças, temendo ser flagrada por Arminda. Ferette pede a Leonardo que o mantenha informado sobre Viviane, aumentando a tensão nos bastidores da Fundação.

Capítulo 014 – terça-feira, 04 de novembro
Gerluce consegue deixar o quarto das Três Graças sem ser percebida por Arminda, enquanto Lorena incentiva Maggye a ligar para Júnior. Viviane busca conselhos com Gerluce ao ser procurada por Leonardo, e Paulinho se encontra com Gerluce, sendo questionado por Ramalho sobre a abordagem. Paulinho garante ao investigador que não deseja mais encontrá-lo em sua região. Gilmar observa discretamente Gerluce saindo do carro de Paulinho. Ferette, ao saber que Ramalho foi abordado por Paulinho, ordena que Macedo cancele a investigação. Maggye comenta com Lorena sobre Lucélia, e Joélly se recorda do dia em que conheceu Raul, revivendo memórias que ainda a afetam.

Capítulo 015 – quarta-feira, 05 de novembro
Viviane confronta Bagdá, enquanto Arminda combina com Ferette que vigiará Gerluce. A cuidadora comenta com Viviane sobre sua ansiedade pela consulta médica de Joélly, e mãe e filha entram no posto de saúde, enfrentando momentos de tensão. Arminda se irrita com o atraso de Gerluce, e a enfermeira que atende Joélly pressente que a jovem está grávida de uma menina. Gerluce ignora Gilmar, que a responsabiliza pela saída de Kátia de casa, e acaba discutindo com Arminda e Josefa, aumentando os conflitos entre elas.

Capítulo 016 – quinta-feira, 06 de novembro
Lígia revela a Joélly que Gerluce nunca contou quem é o pai de sua neta, deixando a jovem reflexiva. Maggye estranha a forma como Lucélia fala sobre Júnior, enquanto Viviane se surpreende ao receber flores de Leonardo, e Gerluce deduz o interesse do filho de Ferette na amiga. Um dos meninos do bando de Bagdá sugere um plano para cobrar a dívida de Raul, e Josefa comenta com Gerluce que sua discussão com Arminda a deixou tensa. Bagdá fornece coordenadas para invadir a casa de Raul, e Gerluce se preocupa com o estado de saúde de Lígia, cogitando pegar o dinheiro que viu no quarto de Arminda. Bagdá arromba a janela de um quarto e se depara com a escultura das Três Graças, enquanto Raul se vê ameaçado. Arminda ignora os pedidos de socorro de Josefa, que avisa a Joélly sobre a invasão. No meio do caos, Paulinho e Gerluce iniciam um romance.

Capítulo 017 – sexta-feira, 07 de novembro
Raul marca encontro com Joélly para contar sobre a invasão de Bagdá, e Kellen sugere que a amiga vá para uma sala na igreja, preocupada com sua segurança. Ao notar a janela do quarto da escultura aberta, Arminda entra em pânico e informa Ferette que a casa foi invadida, confirmando que nada foi roubado do cômodo das Três Graças. Joaquim insiste em afirmar a Misael que não tem família, sendo criticado pelo amigo por não defender Joélly das ofensas sofridas na comunidade. Raul pede ajuda a Joélly diante da ameaça, e a jovem reafirma sua decisão sobre a gravidez. Ferette e Arminda planejam administrar remédio falsificado a Josefa, enquanto esta comenta com Gerluce sobre a estranheza de Macedo saber da relação dela com Paulinho. Célio negocia um emprego com Macedo em troca de revelar o que presenciou na noite da invasão à casa de Arminda. Gerluce entra no quarto das Três Graças para pegar o dinheiro necessário para os remédios de Lígia, mas se desespera ao perceber que ficou presa no cômodo.

Capítulo 018 – sábado, 08 de novembro
Gerluce decide devolver o dinheiro e consegue escapar do quarto das Três Graças pela janela, sendo observada por Célio, enquanto Cristiano registra toda a cena. Samira confidencia a Raul detalhes de seu passado, e Maggye convida Júnior para jantar em sua casa, reforçando os laços entre eles. Lígia explica a Joélly que a filha entenderá o motivo de Gerluce ter escondido a identidade do pai, e o pastor avisa a Kellen que o pai de Joélly será libertado da prisão. Leonardo demonstra claramente seu interesse por Viviane, e Lucélia observa Maggye conversando com Júnior. Josefa resiste ao remédio que Arminda tenta forçá-la a tomar, enquanto Gerluce entra em desespero ao encontrar Lígia desmaiada em casa, deixando claro que os perigos e tensões ainda estão longe de terminar.

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