Dona de Mim | Resumo semanal da novela de 02/09 a 13/09

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No capítulo da novela Dona de Mim de terça-feira, 2 de setembro de 2025
Jaques mantém sua postura manipuladora, cercando Samuel com provocações sutis que buscam abalar sua confiança e testar seus limites. Ayla tenta agir como mediadora entre ele e Davi, mas percebe que a tensão cresce a cada encontro. Após o acidente de Filipa, Danilo se aproxima de Nina, oferecendo apoio e compreensão, mas a chegada de Jaques ao hospital gera desconforto e constrangimento para todos. Nathan identifica na fragilidade da situação uma oportunidade para se aproximar da família, sobretudo ao notar a confiança que Filipa ainda deposita no empresário. Enquanto isso, Rosa enfrenta dias difíceis com o avanço de sua doença e busca em Vivian apoio e conselhos. Em paralelo, Sofia, fragilizada, pede para morar com Leo, enfrentando diretamente a resistência de Samuel. Sempre atento, Jaques contrata Gerusa como babá de Sofia, reforçando sua influência e aumentando a pressão sobre Rosa, que vê seu espaço cada vez mais ameaçado.

No capítulo da novela Dona de Mim de quarta-feira, 3 de setembro de 2025
Cansada de viver sob o controle de Jaques, Sofia toma coragem e esconde a guitarra do empresário, numa forma silenciosa de resistência. Leo, preocupado com sua independência financeira, procura Manuel em busca de uma oportunidade de trabalho. No campo empresarial, Jaques comemora sua indicação como finalista do prêmio de Empresário do Ano, mas sua vaidade só acirra o desprezo de Samuel e intensifica a rivalidade entre eles. Danilo implementa mudanças bruscas na fábrica, deixando Pam e Kami inseguras com a perda de espaço. Alan aconselha Marlon sobre os desafios do mundo corporativo, preparando-o para escolhas difíceis. Jaques, ao descobrir que Sofia mexeu em seus pertences, perde o controle, enquanto Denise alerta Samuel sobre os riscos de novos conflitos. Em um momento de desabafo, Sofia revela a Rosa seus temores em relação a Jaques. Kami, por outro lado, celebra a conquista de sua primeira parceria como influenciadora. Desafiando a autoridade do empresário, Sofia decide se mudar para a casa de Leo, que passa a contar com Ryan para protegê-la.

Quinta-feira, 4 de setembro de 2025
O clima de alívio toma conta quando Leo e sua família celebram a liberdade de Ryan, enxergando um recomeço possível. Samuel decide permitir que Sofia passe alguns dias com Leo, mas se incomoda ao descobrir que Ryan também vive sob o mesmo teto, gerando tensões familiares. Alan e Jussara se preparam para um encontro decisivo com Enoque, que pode mudar os rumos de suas vidas. Kami pressiona Marlon sobre o futuro da relação, enquanto Jaques, manipulador, presenteia Davi e revela seu desejo de ter um filho, estratégia que causa estranheza. Samuel deixa Sofia sob os cuidados de Ayla e Gisele, e Ryan se revolta ao testemunhar Dedé sendo vítima de bullying. Ao mesmo tempo, Samuel procura Vivian em busca de respostas sobre a certidão de nascimento de Sofia. Tentando avançar profissionalmente, Leo se candidata a uma vaga na fábrica, mas sofre intimidações diretas de Jaques, que não poupa esforços para desestabilizá-la.

Sexta-feira, 5 de setembro de 2025
Filipa abre seu coração para Nina e confessa o medo que sente diante da influência de Jaques, expondo sua vulnerabilidade. Samuel apoia Leo em sua nova jornada profissional, criando uma parceria sólida em meio ao caos. A pedido de Filipa, Jaques autoriza a contratação de Leo, mas, nos bastidores, segue manipulando os acontecimentos para manter o controle. Samuel passa a investigar irregularidades em um carregamento da Boaz e pressiona Jaques em busca de respostas. Paralelamente, Gisele pede auxílio a Caco para lidar com Sofia. Enquanto isso, uma manifestação contra a Boaz ganha destaque na televisão, ampliando o desgaste da imagem de Jaques e expondo os dilemas entre família, trabalho e lealdade.

Sábado, 6 de setembro de 2025
Jaques se dá conta de que caiu em uma armadilha arquitetada por Tânia e reage com fúria, revelando sua vulnerabilidade emocional. Rosa, enfraquecida pela doença, chega a confundir Samuel com Josef, expondo sua fragilidade diante da família. Em contrapartida, Leo e Sofia declaram o amor que os une, fortalecendo o vínculo entre eles e trazendo esperança em meio às dificuldades. Filipa recebe alta hospitalar e decide se afastar da influência de Jaques, unindo-se ao lado de Samuel. No entanto, o rapaz sofre com a sensação de não ser reconhecido por Rosa. Ayla é surpreendida por um sangramento durante a gravidez e precisa iniciar repouso absoluto. Yara, movida por intenções ambíguas, tenta seduzir Manuel, enquanto Vespa pressiona Ryan a esconder mercadorias no salão. Samuel se dedica a orientar Leo na rotina da fábrica, preparando-a para os próximos desafios. Tomado por fantasmas do passado, Jaques sonha com Abel e acorda atormentado, enquanto Jeff questiona Ryan sobre seu envolvimento com Vespa, mantendo vivas as intrigas e os perigos.

Resumo semanal da novela Dona de Mim de 08/09 a 13/09

Capítulo 113 – Segunda-feira, 8 de setembro
Jaques percebe a armadilha montada por Tânia e explode em frustração, deixando à mostra sua vulnerabilidade. Rosa, cada vez mais fragilizada pela doença, confunde Samuel com Josef, revelando seu estado delicado. Enquanto isso, Leo e Sofia assumem o amor que sentem uma pela outra, fortalecendo a relação. Filipa recebe alta e confidencia a Nina o desejo de se afastar de Jaques, ao mesmo tempo em que ajuda Samuel, ressentido com a falta de reconhecimento da mãe. Ayla descobre que espera gêmeos, mas o alívio da notícia dá lugar à preocupação quando sofre um sangramento e precisa ser internada. Yara insiste em seduzir Manuel, enquanto Vespa pressiona Ryan a esconder um carregamento no salão. Samuel treina Leo nas funções da fábrica, preparando-a para novos desafios. À noite, Jaques é atormentado por sonhos com Abel, enquanto Jeff pressiona Ryan sobre seu envolvimento com Vespa, deixando a tensão ainda mais acirrada.

Capítulo 114 – Terça-feira, 9 de setembro
Com astúcia, Ryan despista Jeff e prova que sabe se defender das armadilhas ao seu redor. Enquanto isso, Gisele, Caco, Breno e Davi unem forças para apoiar Ayla durante a gravidez, dividindo responsabilidades. A aproximação repentina entre Jaques e Filipa deixa Davi em alerta, incomodado com o fascínio da sobrinha pelo tio. Ryan organiza uma batalha de rimas que vira sucesso no bairro, consolidando sua popularidade. Já Yara aumenta o jogo de sedução sobre Manuel. Jeff se mantém firme em proteger Stephany e vigia os passos de Ryan. Davi volta a se inquietar com a relação de Jaques e Filipa, e o empresário revela a ele seu passado amoroso com Olívia. Jeff surpreende Ryan escondendo o carregamento de Vespa e Durval, o que intensifica os conflitos. Enquanto isso, Dara alerta Marlon sobre a reaproximação de Kami e Ryan. Preocupado, Samuel confidencia a Leo que não considera Sofia segura em sua própria casa — e Ryan, ao ouvir, se revolta com a desconfiança.

Capítulo 115 – Quarta-feira, 10 de setembro
Samuel confronta Ryan e afirma que não quer ver Sofia ao lado dele, recebendo o apoio de Leo, que se mostra firme em defesa da menina. Nina aconselha Filipa a aceitar a ajuda de Jaques diante da complexidade do momento, dividindo seus sentimentos. Davi e Ayla, ainda em recuperação, decidem confiar a Leo o cuidado de Sofia, reconhecendo sua responsabilidade. Caco pede a Ayla uma chance de participar mais da vida das crianças, demonstrando maturidade. Rosa abre seu coração a Filipa e relembra o acidente de Olívia, trazendo à tona memórias dolorosas. Questionado por Leo, Samuel reflete sobre a guarda da filha. Ao mesmo tempo, Jeff decide apoiar Ryan em suas escolhas, fortalecendo sua aliança. No tribunal, o juiz nega o pedido de guarda de Samuel, e Leo toma uma decisão surpreendente: requer a responsabilidade legal pelos cuidados de Sofia, iniciando um novo embate familiar.

Capítulo 116 – Quinta-feira, 11 de setembro
Leo conquista a guarda provisória de Sofia, e a decisão judicial causa polêmica. Rosa e Filipa contestam a medida, mas Leo se prepara para a nova responsabilidade. Ryan se muda com Lucas, mas logo enfrenta as provocações de Vespa e Durval, que duvidam de sua capacidade de pagar a dívida. Rosa, consciente da gravidade de sua doença, decide doar suas ações da Boaz para Sofia e busca em Vivian apoio jurídico. Ao presenciar uma blitz policial, Ryan entra em pânico, despertando a desconfiança de Solange. Enquanto isso, Marlon sofre ao ver seus alunos com baixo desempenho no exame de kickboxing. Danilo reúne Alan e Marlon e mostra um vídeo impactante: Bárbara sendo deportada dos Estados Unidos, reacendendo tensões do passado.

Capítulo 117 – Sexta-feira, 12 de setembro
O vídeo da deportação de Bárbara mexe profundamente com Marlon, que repensa suas escolhas. Filipa inicia uma investigação sobre Denise e Jaques, em busca da verdade sobre a briga entre Olívia e Abel antes do acidente. Sofia sente falta da casa antiga, mas encontra acolhimento e carinho em Leo. Kami compartilha com Ryan a preocupação com um seguidor insistente que a ameaça. Rosa, Filipa e Davi visitam Sofia na casa de Leo, fortalecendo os laços familiares. Enquanto isso, Filipa começa aulas de teatro e se surpreende ao ver Jaques matriculado no mesmo curso. Sofia inicia na nova escola e tenta se adaptar à rotina. Nina revela a Filipa que não pretende deixar a casa de Jaques, alimentando a desconfiança da jovem. Ryan acompanha Dedé e Sofia na escola, disposto a protegê-los. Paralelamente, Jaques descobre que Abel era infértil, revelação que lança novas dúvidas sobre segredos do passado.

Capítulo 118 – Sábado, 13 de setembro
Jaques descobre que foi enganado por Olívia e sua frustração cresce ainda mais. Samuel vai à casa de Ryan buscar Sofia e reafirma seu papel protetor como pai. Kami se sente acuada pelas ameaças de seu assediador e recebe apoio de Marlon. Tânia encontra a pasta com o atestado de infertilidade de Abel, trazendo à tona verdades escondidas. Ricardo alerta Tânia sobre os perigos de se aproximar demais de Jaques. Ryan defende Kami do assediador, conquistando de vez sua confiança e a gratidão de Marlon. Nina liga para Isabela, que se interessa pela aproximação entre Filipa e Jaques. Kami surpreende Marlon com uma festa de noivado, mas o clima muda com a inesperada chegada de Bárbara ao galpão, trazendo novas emoções e revelações que prometem virar a vida de todos de cabeça para baixo.

Sony Pictures apresenta novo trailer de Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado

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A contagem regressiva já começou: em um mês, os cinemas brasileiros vão receber o retorno arrepiante de uma das franquias de terror mais icônicas dos anos 1990. Com estreia marcada para 18 de julho de 2025, “Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado” ganhou um novo trailer cheio de tensão e pistas sombrias sobre o que esperar da sequência. A produção marca a volta do universo criado por Lois Duncan e eternizado no cinema em 1997 — agora sob o comando da diretora Jennifer Kaytin Robinson, conhecida por trazer um olhar moderno e afiado aos dramas juvenis.

👻 Uma nova geração, o mesmo segredo

No centro da trama estão cinco jovens amigos, que, após um acidente de carro com consequências trágicas, decidem esconder a verdade. Eles fazem um pacto de silêncio, achando que podem enterrar o passado. Um ano depois, descobrem da pior forma que alguns segredos não ficam enterrados para sempre. Alguém sabe o que eles fizeram — e está sedento por vingança.

Conforme o mistério se aprofunda e os assassinatos começam, o grupo precisa correr contra o tempo para entender quem está por trás dos ataques. A grande virada? Eles não são os primeiros. Tudo isso já aconteceu antes — e para sobreviver, eles terão que encarar o passado literalmente, buscando ajuda nos sobreviventes do Massacre de Southport, o evento central do filme original lançado em 1997.

🩸 Sangue novo e velhas feridas

Com produção da Sony Pictures, o novo capítulo traz um elenco renovado, liderado por Madelyn Cline (de Outer Banks) e Chase Sui Wonders (de Morte, Morte, Morte), dois nomes em ascensão no cinema jovem contemporâneo. A proposta é clara: unir o clima slasher clássico, com todos os seus becos escuros, bilhetes ameaçadores e assassinos mascarados, ao drama psicológico e visual moderno do horror atual.

O trailer entrega uma combinação de nostalgia e reinvenção. Há easter eggs para os fãs da trilogia original, menções diretas ao enredo de 1997 e cenas que homenageiam a estética noventista — ao mesmo tempo em que joga luz sobre os traumas, culpas e paranoias da nova geração.

🕯️ Legado e reinvenção

O primeiro filme, lançado em 1997 e protagonizado por Jennifer Love Hewitt, Sarah Michelle Gellar, Ryan Phillippe e Freddie Prinze Jr., virou símbolo do renascimento do terror adolescente e ajudou a moldar toda uma estética cinematográfica pós-Pânico (1996). Seu impacto cultural foi tão forte que virou referência em filmes, séries e até paródias.

Agora, quase três décadas depois, “Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado” retorna com a missão de resgatar o legado do gênero slasher — mas sem abrir mão de discutir os dilemas morais, a pressão das redes sociais e o impacto do silêncio cúmplice entre jovens em tempos de vigilância constante.

Embaúba Filmes lança trailer oficial de “Nada”, suspense poético dirigido por Adriano Guimarães

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A produtora Embaúba Filmes acaba de revelar o trailer oficial de Nada, um filme brasileiro que já está mexendo com as expectativas do público e da crítica, graças a sua proposta única e sensorial. Sob a direção de Adriano Guimarães, conhecido pelo elogiado Temporada, Nada promete transformar a experiência cinematográfica, unindo mistério, poesia e uma reflexão sobre a presença invisível da tecnologia em nossas vidas.

Um mergulho no silêncio e na memória

Diferente dos thrillers tradicionais, Nada é um convite ao silêncio e à contemplação. A narrativa acompanha uma comunidade comum que começa a sentir os efeitos de uma tecnologia invisível e inquietante, capaz de alterar a percepção do tempo e da realidade — um tema que desperta mais perguntas do que respostas, evocando a sutileza poética de Manoel de Barros e o minimalismo dramático de Samuel Beckett.

Com uma fotografia intimista assinada por André Carvalheira, o filme utiliza uma paleta de cores que enfatiza a tensão contida. O design de som, conduzido por Guile Martins, vai além da ambientação: os ruídos do passado ganham voz e tornam-se parte da narrativa, ampliando a sensação de estranhamento e imersão.

Reconhecimento no Brasil e no mundo

Desde a sua produção, Nada tem circulado por importantes festivais internacionais — da Espanha à Índia, da Rússia ao México — conquistando prêmios que ressaltam sua direção, arte e sonoridade. No Festival de Brasília, por exemplo, levou para casa os troféus de Melhor Direção, Direção de Arte e Edição de Som. O longa também recebeu apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal, do Ministério da Cultura e do Fundo Setorial do Audiovisual, destacando o papel fundamental do investimento público em obras que desafiam o convencional.

Elenco e equipe que dão voz ao silêncio

Além de Adriano Guimarães na direção, o roteiro de Emanuel Aragão — que também escreveu o sucesso Que Horas Ela Volta? — confere ao filme uma profundidade rara. No elenco, nomes experientes como Bel Kowarick (Babilônia), Denise Stutz (Amores Roubados) e Thais Puello (3%) trazem a intensidade necessária para dar vida a esse universo enigmático. A edição de Sergio Azevedo fecha o time, garantindo ritmo e atmosfera à obra que, mesmo marcada pela lentidão e pelo silêncio, mantém o espectador atento e imerso.

Expectativa para um lançamento que foge do óbvio

Ainda sem data oficial para estreia comercial, o lançamento do trailer já intensifica a curiosidade em torno de Nada. Para quem busca um cinema brasileiro que se arrisca, que provoca e que desperta emoções pela sutileza, este filme surge como um dos lançamentos mais instigantes dos últimos tempos. Uma obra que promete ampliar os horizontes do que é possível no audiovisual nacional, deixando claro que o silêncio também fala — e muito.

Duda Beat e TZ da Coronel vivem um flerte que nunca se concretiza em Nossa Chance

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Foto: Reprodução/ Internet

Sabe aquele quase? Aquele olhar que fica, o toque que não vem, o desejo que cresce mais na cabeça do que na pele? É exatamente nesse território entre a fantasia e o real que Duda Beat mergulha em “Nossa Chance”, seu novo single com TZ da Coronel, lançado no dia 10 de julho. A faixa, que chegou já com clipe, é um convite a habitar esse espaço delicioso onde a imaginação é tão intensa quanto uma história vivida.

Um feat que é troca e tensão

Duda e TZ não cantam uma história de amor tradicional — eles flertam com ela. Ela, com sua voz suave e melodia carregada de expectativa. Ele, com versos densos e um flow que chega como presença forte, quase como uma interrupção necessária. Os dois se alternam nesse jogo de atração e contraste, onde o que não acontece é justamente o que mais importa.

É como se a música fosse um encontro suspenso: o clima é noturno, o instrumental desliza entre o pop e o trap, e a produção aposta na sutileza em vez do estouro. Nada é exagerado. Tudo vibra em camadas — como quem se aproxima devagar, sem entregar tudo de uma vez.

Desejo sem roteiro: “Queria te viver o que eu imaginei”

A letra é puro impulso. Fala do arrepio antes do toque, do desejo que se acende no olhar, da vontade que chega antes da razão. É sobre lembrar de algo que nunca aconteceu — mas que, de tão intensamente imaginado, virou memória. “Queria te viver o que eu imaginei”, canta Duda, e pronto: todo mundo já sentiu isso em algum momento da vida.

“Essa música fala de uma coisa que eu acho que todo mundo já sentiu: aquele desejo que nasce de um olhar, de uma troca, mas que nunca vira algo… e mesmo assim fica ali, martelando na cabeça, no corpo”, contou Duda em entrevista. É sobre o quase. Sobre o e se. Sobre a lembrança do que não foi.

Clipe: um romance que só existe na cabeça dela (e nossa)

No clipe, Duda aparece livre, intensa, entregue ao devaneio. É ela quem conduz a fantasia, quem sonha, quem deseja — mesmo que tudo só aconteça na mente. TZ surge como presença intermitente, como se estivesse ali e não estivesse ao mesmo tempo. O visual mistura sensualidade com uma estética vaporosa, quase etérea. É sonho, mas com cheiro de realidade.

Duda Beat em pleno voo criativo

Se alguém ainda tinha dúvidas, “Nossa Chance” confirma: Duda Beat está em um momento sólido, criativo e maduro. Ela não apenas domina sua linguagem — ela expande os limites dela. Com um olhar afiado para a música pop brasileira e uma habilidade rara de transformar sentimento em som, Duda constrói canções que são espelhos: a gente se ouve nelas.

Mais do que um feat pontual, a parceria com TZ da Coronel mostra como o pop pode ser versátil, íntimo e instigante ao mesmo tempo. E como o não dito — ou o quase vivido — pode render uma das músicas mais sensuais do ano.

“Nossa Chance” já está disponível em todas as plataformas digitais. Mas cuidado: você pode ouvir e acabar lembrando de alguém que nunca chegou a ser.”

Hamnet: A Vida Antes de Hamlet lança trailer emocionante e já é apontato como favorito ao Oscar 2026

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O aguardado trailer de Hamnet: A Vida Antes de Hamlet foi lançado nesta semana e rapidamente incendiou as redes sociais e os portais especializados em cinema. O vídeo antecipa a força dramática e a beleza visual do longa dirigido por Chloé Zhao, trazendo Jessie Buckley e Paul Mescal em interpretações intensas que prometem marcar a temporada. Baseado no romance de Maggie O’Farrell, o filme revisita a vida de William Shakespeare e sua família, tendo como ponto de partida a morte precoce de seu filho Hamnet, de apenas 11 anos. Abaixo, confira o vídeo:

Ainda antes da estreia oficial, a produção já é considerada por parte da imprensa americana como o grande favorito ao Oscar 2026, ocupando o mesmo espaço de reverência que Zhao conquistou com “Nomadland”, vencedor da estatueta de Melhor Filme e Melhor Direção em 2021.

Após explorar a vulnerabilidade dos nômades modernos em “Nomadland” e se arriscar no universo dos super-heróis com “Eternos”, Chloé Zhao retorna ao território que melhor domina: a contemplação da dor humana e a beleza escondida no cotidiano. Em “Hamnet”, a diretora se une à própria Maggie O’Farrell para adaptar o romance vencedor do Women’s Prize for Fiction, oferecendo ao público não uma cinebiografia tradicional de Shakespeare, mas um retrato íntimo de uma família abalada pela perda e de uma mulher, Agnes, que sustenta o lar diante da tragédia. Com imagens poéticas do diretor de fotografia Łukasz Żal (“Ida”, “Cold War”) e produção de Steven Spielberg, Zhao constrói uma narrativa que é ao mesmo tempo grandiosa e profundamente pessoal.

A trama acompanha William Shakespeare (Paul Mescal) e Agnes (Jessie Buckley) na Inglaterra do século XVI, mergulhando em sua vida doméstica e nos dilemas do casal após a morte do pequeno Hamnet (Jacobi Jupe). Longe de se fixar apenas no dramaturgo, o filme mostra o homem dividido entre a criação artística e o luto, enquanto Agnes emerge como protagonista silenciosa, guiando os filhos e tentando ressignificar a dor. Poucos anos depois da perda, Shakespeare escreveria “Hamlet”, peça que muitos acreditam carregar os ecos dessa tragédia. O longa, portanto, funciona como uma investigação emocional de como o sofrimento se transforma em arte eterna.

O filme reúne um elenco de primeira linha, capaz de equilibrar experiência e juventude. Jessie Buckley (The Lost Daughter, Men, Wild Rose) assume o papel de Agnes com intensidade visceral, descrita pela crítica como a alma do filme, enquanto Paul Mescal (Aftersun, Normal People, Gladiator II) encarna Shakespeare de forma humana e vulnerável.

Jacobi Jupe (A Quiet Place, Honeyboy) vive o filho Hamnet, cuja ausência se torna presença constante na narrativa. Ao lado deles, nomes como Emily Watson (Breaking the Waves, Chernobyl), Joe Alwyn (The Favourite, Conversations with Friends), Olivia Lynes (Matilda the Musical), Bodhi Rae Breathnach (This Is Going to Hurt) e Freya Hannan-Mills (Matilda the Musical) ampliam o núcleo familiar e dão corpo às tensões dramáticas. O elenco secundário ainda inclui David Wilmot (Intermission, The Guard), Elliot Baxter (The Spanish Princess), Dainton Anderson (The Last Kingdom) e Jack Shalloo (Kick-Ass 2), completando uma produção que já se destaca pela coesão e pela força das atuações.

Após sua première mundial no Festival de Telluride, onde foi ovacionado, “Hamnet” chega aos cinemas dos Estados Unidos em lançamento limitado em 27 de novembro de 2025, expandindo para todo o país em 12 de dezembro. No Brasil, o longa tem estreia confirmada para 29 de janeiro de 2026, com distribuição da Universal Pictures. A expectativa é alta: além das credenciais artísticas, o filme já aparece nas apostas de premiação como candidato forte nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Atriz (Buckley) e Melhor Ator (Mescal).

Como Nasce um Rio | Curta baiano vence festival LGBTQIA+ e conquista plateias ao redor do mundo

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Uma animação brasileira está comovendo plateias ao redor do mundo ao tratar com lirismo e profundidade temas como identidade, desejo e pertencimento. Vencedor do prêmio de Melhor Curta L no 14º Festival Rio LGBTQIA+, Como Nasce um Rio, dirigido por Luma Flôres, é um exemplo do poder do cinema em criar pontes afetivas entre vivências individuais e coletivas.

Produzido pela Mulungu Realizações Culturais em parceria com a Anomura Filmes, o curta mergulha na jornada íntima de Ayla, uma personagem LGBTQIA+ em processo de descoberta e reconciliação consigo mesma. Longe de seguir uma narrativa convencional, a obra propõe uma experiência sensorial, onde som, imagem e movimento compõem uma linguagem simbólica que emociona, convida à escuta e evoca memórias.

Uma fábula visual sobre corpo, tempo e identidade

Com 8 minutos de duração, Como Nasce um Rio não busca explicações fáceis ou discursos didáticos. A proposta da diretora Luma Flôres é outra: abrir espaço para o silêncio, a contemplação e a fluidez — como um rio que encontra seus próprios caminhos. O curta traduz em poesia visual a vivência de alguém que aprende a aceitar os próprios desejos e a viver o corpo como território de existência.

A fotografia de Maíra Moura Miranda, a trilha sonora de Andrea Martins e a montagem delicada de Karol Azevedo completam uma estética que se distancia do óbvio. O filme não fala sobre resistência com gritos, mas com sutileza. E talvez seja justamente por isso que ele reverbera com tanta força.

Reconhecimento que atravessa fronteiras

Após o prêmio no Festival Rio LGBTQIA+, um dos mais importantes do país no debate de gênero e diversidade, Como Nasce um Rio segue colecionando reconhecimentos internacionais. A animação já foi selecionada para o Tribeca Film Festival, em Nova York, para o Melbourne International Animation Festival, na Austrália, e para o Anifilm, na República Tcheca. Em sua nova fase, o curta entra na programação do 78º Edinburgh International Film Festival, um dos mais tradicionais do mundo, além de festivais na Suíça, Hong Kong, Canadá, Croácia e Kosovo.

No Brasil, o filme também foi destaque no XX Panorama Internacional Coisa de Cinema, em Salvador, vencendo tanto o júri oficial quanto o júri das associações BRADA, API e GAMA, que destacaram a força estética e a relevância política da obra.

Produção independente, identidade coletiva

Por trás do curta está a Mulungu Realizações Culturais, produtora baiana que tem se consolidado como referência na realização de conteúdos autorais com protagonismo de mulheres, pessoas negras e LGBTQIA+. O histórico da empresa inclui longas como Menarca, Receba! e o documentário Cais, além da coprodução de Mulheres Negras em Rotas de Liberdade, projeto filmado no Brasil e na África com participação de nomes como Sueli Carneiro, Luedji Luna e Conceição Evaristo.

“Lutando por Você” – Uma série que une ação, suspense e emoção disponível no Viki

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Foto: Reprodução/ Internet

No cenário cada vez mais diversificado das produções asiáticas para streaming, “Lutando por Você” destaca-se como um drama que combina ação, suspense e uma profunda carga emocional. Disponível na plataforma Viki, a série vem conquistando o público com uma trama que transcende o mero entretenimento, oferecendo uma reflexão sobre escolhas difíceis, relações humanas e o preço da sobrevivência.

Uma trama envolvente em meio a dilemas morais

A narrativa acompanha Da Hei, interpretado por Andy Ko, um jovem que enfrenta graves dificuldades financeiras em decorrência de despesas médicas. Para garantir sua subsistência, ele ingressa em uma organização misteriosa que oferece trabalhos de toda natureza, que vão desde tarefas corriqueiras, como encontrar animais perdidos, até atividades perigosas e moralmente ambíguas, incluindo ações violentas.

Neste ambiente repleto de incertezas, Da Hei conhece Xiao Bai (Nelson Ji), seu colega de quarto e parceiro nas missões. Porém, há um segredo por trás dessa convivência: Xiao Bai é, na verdade, um agente secreto infiltrado com a missão de desmantelar a organização da qual Da Hei faz parte.

A série constrói, ao longo dos episódios, uma dinâmica complexa entre os dois protagonistas, que desenvolvem uma relação de confiança e cumplicidade que desafia suas obrigações profissionais e pessoais, conduzindo a uma narrativa carregada de tensão e emoção.

Personagens que vão além dos estereótipos

Um dos pontos fortes de “Lutando por Você” está na construção dos personagens centrais. Da Hei é um personagem profundamente humano, que enfrenta dilemas cotidianos com coragem e vulnerabilidade. Andy Ko entrega uma atuação convincente, retratando o conflito interno de um jovem que precisa se reinventar em um ambiente hostil sem perder sua essência.

Já Xiao Bai, interpretado por Nelson Ji, traz a complexidade do agente infiltrado dividido entre seu dever e os laços que cria. Sua jornada mostra que, mesmo aqueles com missões claras, podem ser movidos por sentimentos e questionamentos pessoais.

Essa dualidade dos protagonistas é o que dá ritmo à série, mantendo o público engajado e interessado em seus destinos.

Qualidade técnica e narrativa

Sob a direção de Cai Fei Qiao, a série apresenta uma produção que alia qualidade técnica a um roteiro inteligente. A ambientação reforça a atmosfera de suspense e perigo, enquanto a edição equilibra cenas de ação com momentos introspectivos.

A trilha sonora é utilizada com precisão, ressaltando as tensões dramáticas e acentuando os vínculos emocionais entre os personagens. O roteiro evita clichês e oferece reviravoltas que enriquecem a narrativa, além de abordar questões sociais relevantes, como desigualdade e os desafios das camadas mais vulneráveis.

A relevância da série no panorama atual

A obra dialoga com uma audiência global que busca produções que misturem entretenimento de qualidade com temas profundos. Em um momento em que as plataformas de streaming investem em conteúdo diversificado, esta série asiática oferece uma perspectiva autêntica sobre a realidade de muitos jovens, suas batalhas internas e externas.

A série também contribui para ampliar a representatividade no gênero de dramas de ação, ao dar voz a personagens que refletem nuances reais, longe do maniqueísmo tradicional.

Disponibilidade e como assistir

A série está disponível no Viki, plataforma especializada em conteúdo asiático, que oferece legendas em diversos idiomas. O público pode optar por assistir gratuitamente com anúncios ou assinar o serviço VIP para acesso antecipado e sem interrupções.

O Retorno chega aos cinemas brasileiros trazendo Ralph Fiennes e Juliette Binoche de volta às telonas após quase três décadas

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Nesta quinta-feira, 4 de setembro, O Retorno chega aos cinemas brasileiros, trazendo uma releitura intensa e humana da última etapa da clássica obra de Homero, A Odisseia. O filme marca um momento especial para a distribuidora O2 Play, braço da O2 Filmes, que lança pela primeira vez um longa internacional em cópias dubladas e legendadas, permitindo que o público escolha como deseja vivenciar a experiência.

O destaque do elenco fica por conta da reunião de Ralph Fiennes e Juliette Binoche, que contracenam juntos quase 30 anos após o sucesso de “O Paciente Inglês”, filme que rendeu um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante a Binoche. A dupla, porém, já havia compartilhado as telas em “O Morro dos Ventos Uivantes”, em 1992, consolidando uma parceria que atravessa décadas.

Um retorno marcado pelo tempo e pelo trauma

Dirigido por Uberto Pasolini, conhecido por trabalhos como Ou Tudo ou Nada e Bel Ami – O Sedutor, o longa acompanha Odisseu retornando a Ítaca depois de vinte anos longe, após a guerra de Troia. Ele encontra um reino em ruínas, com pretendentes disputando a mão de sua esposa, Penélope, e ameaçando a vida de seu filho, Telêmaco.

Distante e abalado, Odisseu aparece nu nas praias de sua terra natal, simbolizando a vulnerabilidade de um homem marcado pela guerra. Ele é cuidado por aliados fiéis, Eumeu e Iias, que testemunharam o declínio da ilha enquanto ele lutava fora. A produção aposta em uma abordagem mais humanizada, evitando a presença de deuses ou criaturas míticas, e foca nas cicatrizes físicas e psicológicas do protagonista.

Penélope e Telêmaco: força e resistência diante do caos

Enquanto Odisseu retorna, Penélope lida com a pressão incessante dos pretendentes, que acreditam na morte do marido e desejam tomar o poder. Ela se mantém firme, tecendo a mortalha de seu sogro e recusando-se a se casar antes que a peça esteja pronta, simbolizando resistência, inteligência e paciência.

Telêmaco, por sua vez, enfrenta ameaças de morte enquanto tenta proteger a mãe e manter a integridade de seu lar. A relação entre pai e filho é um dos elementos centrais do filme, revelando dor, ressentimento e eventual reconciliação, mostrando que mesmo heróis lendários precisam lidar com conflitos familiares e responsabilidades.

Testes de coragem e identidade

Uma das cenas mais memoráveis é o reencontro de Odisseu com seu cão, Argos, que reconhece o dono após anos de espera e morre, reforçando a passagem do tempo e a perda. Disfarçado como um velho soldado, Odisseu é humilhado pelos pretendentes, mas demonstra inteligência e força ao derrotar um adversário e manter sua identidade em segredo.

A descoberta de sua verdadeira identidade por Euricléia, ama fiel da família, adiciona emoção e tensão, confirmando que lealdade e memória são temas fundamentais da narrativa. A presença de Telêmaco ao lado do pai nas cenas de combate reforça o aprendizado e a maturidade do jovem, que testemunha o poder, mas também a responsabilidade de um governante.

A prova do arco e a retomada do trono

O ponto alto do filme ocorre quando Penélope propõe um desafio aos pretendentes: apenas aquele capaz de encordoar o arco de Odisseu e disparar flechas com precisão terá direito à sua mão. Nenhum consegue, abrindo caminho para o retorno triunfante do rei. Odisseu demonstra coragem, habilidade e liderança, eliminando os pretendentes enquanto seus aliados impedem qualquer fuga.

Essa sequência combina ação e emoção, reforçando a reconstrução da ordem em Ítaca e o reencontro do herói com sua família. A tensão dramática entre Odisseu e Telêmaco, que inicialmente questiona o abandono do pai, é resolvida através de diálogo, compreensão e perdão, oferecendo uma das passagens mais humanas do longa.

Uma direção sensível e uma narrativa intimista

Uberto Pasolini equilibra ação e introspecção com maestria, evitando excessos visuais e concentrando-se na experiência emocional dos personagens. O roteiro, escrito por John Collee e Edward Bond, privilegia diálogos e cenas que exploram o trauma da guerra, a lealdade familiar e a reconstrução de laços.

A cinematografia é outro ponto alto, capturando a beleza áspera das praias de Ítaca e o contraste entre o luxo decadente do palácio e a simplicidade da vida cotidiana. Cada enquadramento reforça a passagem do tempo e a intensidade das emoções, enquanto a trilha sonora intimista contribui para imergir o público na narrativa.

Reflexões sobre guerra, poder e família

O Retorno provoca reflexões sobre os efeitos da guerra, as marcas deixadas pelo poder e a importância da família e da identidade. Odisseu, vulnerável e humano, mostra que até heróis enfrentam perdas e traumas, enquanto Penélope simboliza resistência e inteligência diante das pressões externas.

O filme também destaca a jornada de Telêmaco, que precisa compreender seu papel e responsabilidade dentro do legado familiar. Essa narrativa moderna e humanizada transforma o épico grego em uma história universal sobre coragem, lealdade e reconciliação.

Rendando Histórias | Exposição destaca 20 anos de tradição e criatividade das Rendeiras da Aldeia

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Foto: Reprodução/ Internet

O Museu A CASA do Objeto Brasileiro, em parceria com o coletivo Rendeiras da Aldeia, inaugura no dia 15 de novembro a exposição Rendando Histórias, uma homenagem à trajetória de quase duas décadas do grupo de mulheres e mães de Carapicuíba (SP). Desde 2006, elas se reúnem para produzir, preservar e difundir a Renda Renascença, técnica tradicional nordestina trazida principalmente de Pernambuco e Paraíba.

A mostra evidencia o papel das artesãs na preservação do patrimônio cultural, ao mesmo tempo em que valoriza a criatividade e o trabalho coletivo que transformam a renda em expressão artística e social. A exposição conta com o apoio do Proac Edital e ficará em cartaz até 11 de janeiro de 2026, oferecendo aos visitantes uma imersão no universo das Rendeiras da Aldeia.

Tradição e comunidade em diálogo

A exposição organiza-se em dois eixos centrais. O primeiro destaca a força do trabalho coletivo, mostrando como o ofício fortalece vínculos comunitários e mantém vivas práticas tradicionais. O segundo explora a relação das Rendeiras com a festa do Cavalo-Marinho, tradição pernambucana incorporada à cultura local como o “Boizinho da Aldeia”.

A partir dessa influência, as artesãs criam máscaras de renda que representam personagens da cultura popular, como Mestre Ambrósio, Empata-Samba e Catirina, conectando a produção manual à memória e à identidade cultural da região.

A Renda Renascença ganha novas dimensões

Em “Rendando Histórias”, a Renda Renascença ultrapassa a bidimensionalidade do tecido e assume formas tridimensionais, revelando a potência criativa do coletivo. A mostra evidencia como técnicas tradicionais podem dialogar com design contemporâneo, explorando espaço, volume e estética de maneira inovadora.

O trabalho das Rendeiras transcende o ofício: é memória, resistência cultural e expressão artística, transformando fios e pontos em narrativas que atravessam gerações.

Programação de abertura

A abertura da exposição contará com atividades especiais, entre 13h e 14h30. O público poderá participar do “Papo de Casa”, mediado por Lucilene Silva, e da apresentação musical “Cantos das Rendeiras”.

O espetáculo musical apresenta os cantados de trabalho entoados durante o rendar, transmitidos de geração em geração, carregados de memórias, afetos e resistência cultural. Já o “Papo de Casa” reunirá artistas, artesãs e parceiros do projeto — incluindo Ana Vaz, Alexandre Rousset, Viviane Fortes, Vera Cristina Athayde, Mestra Wilma da Silva e Aliane Lindolfo — em um diálogo sobre tradição, prática artesanal e design contemporâneo.

Saiba quem foi eliminado no Chef de Alto Nível de terça (12/08)

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Na última terça, 12 de agosto, o reality culinário Chef de Alto Nível deu um importante passo na sua primeira temporada ao iniciar a tão esperada fase individual da competição. Exibido pela Globo, o nono episódio marcou o momento em que as equipes lideradas por Alex Atala, Jefferson Rueda e Renata Vanzetto deram lugar à disputa solo, onde cada participante assume integralmente a responsabilidade pelo próprio destino na cozinha. Foi também a noite de despedida para duas competidoras que emocionaram com sua trajetória: Luiza e Flan.

A transição para a fase individual trouxe consigo uma carga ainda maior de tensão e desafio. Até então, os cozinheiros contavam com o suporte de suas equipes para dividir as tarefas, somar forças e trocar experiências. Agora, cada um está sozinho, encarando o fogão, o relógio e os julgamentos dos mentores. Sem aliados, cada decisão, cada escolha de ingrediente e técnica passa a ser fundamental para garantir a permanência no jogo. Essa mudança de dinâmica não apenas elevou o nível das provas, mas também expôs o lado mais vulnerável e humano dos participantes.

Além do desafio de cozinhar sob pressão, o episódio destacou a importância do cobiçado Broche do Tempo — um prêmio que vai muito além do símbolo. Quem conquista o broche ganha dez segundos extras para escolher ingredientes na próxima prova e, de quebra, o direito de cozinhar na cozinha do topo, equipada com os melhores utensílios e maior variedade de alimentos. Essa vantagem pode ser decisiva, já que o acesso facilitado aos recursos permite explorar o potencial criativo ao máximo, enquanto os demais cozinham em ambientes com limitações que exigem ainda mais habilidade.

A prova individual que abriu essa etapa foi intensa. Os participantes tiveram que mostrar autonomia e adaptabilidade para lidar com as limitações impostas pelas cozinhas intermediária e precária, além de brilhar quando tinham acesso à cozinha do topo. Cada prato entregue era uma carta aberta aos jurados, revelando a técnica, a criatividade e a personalidade de quem o preparava. Em um ambiente onde o erro pode custar caro, Luiza e Flan não conseguiram alcançar o padrão exigido e foram eliminadas, deixando para trás não só suas receitas, mas também laços fortes criados durante a competição.

A despedida delas emocionou colegas e mentores, que reconheceram a garra, o empenho e o talento de ambas ao longo do programa. Mais do que uma competição, o Chef de Alto Nível tem sido palco de histórias reais de superação, amizade e paixão pela gastronomia. Cada eliminação representa um capítulo que chega ao fim, mas também o aprendizado e crescimento que ficarão para sempre na memória dos participantes e do público.

O formato brasileiro, inspirado no norte-americano Next Level Chef, tem conquistado espaço ao desafiar cozinheiros profissionais e amadores em provas que exploram diferentes níveis de cozinha — desde a mais equipada até a mais precária. Essa diversidade de ambientes exige técnica apurada e criatividade redobrada, características essenciais para quem sonha em ser o melhor e levar o prêmio máximo para casa.

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