Mistério, FBI e pomada branca: Série documental A Mulher da Casa Abandonada ganha data de estreia no Prime Video

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O Prime Video acaba de confirmar que “A Mulher da Casa Abandonada”, série documental baseada no podcast que virou obsessão nacional, estreia no dia 15 de agosto. A adaptação promete levar ao público, com novos elementos visuais e ainda mais reviravoltas, a história real de uma mulher que parecia apenas excêntrica, mas carregava um passado digno de thriller internacional.

Narrada e investigada pelo jornalista Chico Felitti, a série parte de uma figura enigmática que assombrava — e ao mesmo tempo despertava curiosidade — dos moradores de Higienópolis, bairro nobre de São Paulo. Ela se apresentava como “Mari”, saía raramente de casa e, quando aparecia, estava sempre com o rosto lambuzado por uma pomada branca. Quem era ela? Uma reclusa excêntrica? Uma senhora com manias estranhas? Ou algo muito mais sombrio?

Bom… a resposta surpreendeu até os mais viciados em true crime.

Por trás da fachada em ruínas de uma mansão tomada por limo e mistério, havia uma mulher que, duas décadas antes, fugiu dos Estados Unidos, onde era procurada por um crime grave — daqueles que envolvem tráfico humano e maus-tratos em condições análogas à escravidão. A investigação de Felitti, contada com maestria no podcast original da Folha de S.Paulo, revelou conexões com a capital norte-americana, o FBI, julgamentos abafados, e até uma empresa ligada à NASA, especializada em construir satélites e foguetes.

Sim, a história é real. E sim, é ainda mais absurda do que parece.

Com seis episódios, a série documental mergulha fundo nesse labirinto de identidade, silêncio, impunidade e choque cultural. E o mais perturbador: tudo isso estava acontecendo bem debaixo dos nossos narizes, em uma das regiões mais caras de São Paulo, onde ninguém desconfia de nada — ou prefere não desconfiar.

O sucesso estrondoso do podcast — que chegou a desbancar produções internacionais nos rankings brasileiros — transformou “A Mulher da Casa Abandonada” em um fenômeno. Agora, com imagens inéditas, entrevistas impactantes e a narração de Chico Felitti guiando os espectadores pelos bastidores da investigação, o mistério promete ganhar novas camadas e muito mais tensão.

Para quem já escutou o podcast, vale o retorno — com cenas reais e ângulos nunca antes vistos. Para quem não conhece, é a chance de embarcar em um dos casos mais bizarros e fascinantes da crônica policial brasileira recente.

“A Mulher da Casa Abandonada” estreia no Prime Video em 15 de agosto. E aí, vai encarar?

Peter Stormare revela bastidores da sequência de Constantine — e Keanu Reeves estaria insatisfeito com o rumo do roteiro

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Quase 20 anos após o lançamento de Constantine, os fãs do cultuado filme estrelado por Keanu Reeves continuam na expectativa por uma sequência. Mas, ao que tudo indica, a jornada para tirar o projeto do papel está longe de ser fácil — e quem trouxe novas luzes (ou melhor, sombras) sobre o assunto foi Peter Stormare, o icônico Lúcifer do longa original.

Durante entrevista ao site The Direct, para divulgar seu novo filme Stand Your Ground, Stormare comentou abertamente sobre os bastidores do tão falado Constantine 2, e deixou escapar que Keanu Reeves estaria insatisfeito com os rumos criativos da continuação.

“É muita troca de ideias, porque… acho que o Keanu, que eu conheço muito bem, não está muito satisfeito com os roteiros e, geralmente, com o que sai dos estúdios”, revelou Stormare. “O primeiro [filme] não fez tanto sucesso no começo, virou um filme cult, e agora é um dos maiores filmes cult de todos os tempos. Mas, para fazer uma sequência, os estúdios querem ter, sabe, carros voando. Eles querem pessoas dando mortais e lutando em cenas de ação”.

“Já fiz John Wick

O ator foi além, afirmando que Reeves deseja preservar o tom sombrio e espiritual que tornou o primeiro Constantine tão único. “Acho que o Keanu diz: ‘Já fiz John Wick. Este filme é espiritual. É sobre demônios e pessoas comuns. E eu queria que continuasse assim’”, contou Stormare.

E ele parece estar do lado do colega de elenco. “Conversamos sobre isso. Quero fazer Deus descendo exatamente da mesma forma, mas de terno preto e parecendo mais ou menos com o Lúcifer do primeiro filme”, brincou. “Sou 12 anos mais velho, então vai ser difícil, sabe, imitar completamente o primeiro filme. Mas acho que o Keanu quer fazer uma sequência muito próxima do original.”

O dilema: alma ou espetáculo?

O impasse criativo escancarado por Stormare reflete uma velha tensão entre arte e indústria. Enquanto os estúdios parecem querer transformar Constantine em mais um blockbuster com cenas de ação estilizadas, Keanu Reeves — assim como muitos fãs — enxerga a saga do detetive sobrenatural como uma narrativa mais introspectiva, focada em temas espirituais, fé, redenção e o eterno embate entre céu e inferno.

O Constantine original (2005), embora subestimado em seu lançamento, conquistou um status cult ao longo dos anos graças à sua estética noir, subtexto religioso e à atuação carismática de Reeves. A personificação elegante e sinistra de Lúcifer feita por Stormare também se tornou memorável, contribuindo para o fascínio duradouro pelo universo sombrio do filme.

Vai sair ou não vai?

Apesar do entusiasmo de fãs e elenco, o futuro da sequência ainda é incerto. O projeto já foi anunciado oficialmente diversas vezes, com o diretor Francis Lawrence (também responsável pelo primeiro filme) frequentemente ligado ao retorno. Mas os conflitos criativos e a pressão dos estúdios parecem atrasar — ou até ameaçar — o andamento da produção.

O que é certo, por ora, é que Keanu Reeves só deve voltar se o tom do filme respeitar a essência do original. E, cá entre nós, não tem como imaginar um Constantine 2 com carros voadores e tiroteios acrobáticos. Esse lugar já é de John Wick.

E os fãs?

Se depender dos fãs, a sequência não precisa de pirotecnia. Só queremos mais inferno, mais dilemas morais, e Keanu Reeves de sobretudo enfrentando criaturas das sombras com aquele olhar melancólico que só ele sabe fazer. E claro, Peter Stormare descendo dos céus de terno preto, como o diabo (literalmente) gosta.

Os Corretores | Fernanda Torres estrela e assina roteiro da sua nova comédia trágica com direção de Andrucha Waddington

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Fernanda Torres está de volta às telonas — e em dose dupla. A atriz, roteirista e autora vai protagonizar e assinar o roteiro de Os Corretores, seu mais novo projeto cinematográfico, que promete unir humor ácido, crítica social e caos emocional em uma comédia trágica ambientada no universo imobiliário.

Com direção de Andrucha Waddington, marido de Fernanda e parceiro criativo de longa data, o longa será produzido pela Conspiração Filmes, com coprodução da Globo Filmes. A produção deve começar no fim deste ano, e o anúncio oficial está previsto para ocorrer durante o painel da emissora no Rio2C, maior evento de criatividade da América Latina, com presença do diretor de produtos digitais da Globo.

Uma sátira entre quatro paredes — e muitas crises

Os Corretores é descrito como uma “comédia trágica imobiliária”, título que por si só já instiga a imaginação: pense em apartamentos absurdamente caros, promessas infladas, casais em crise e contratos que dizem mais sobre a alma humana do que sobre o valor do metro quadrado. Na trama, Fernanda Torres vive uma corretora de imóveis, em meio à selva urbana, tentando equilibrar negociações profissionais e desastres pessoais.

O papel do par da protagonista ainda não foi escalado, mas especula-se que o anúncio de elenco aconteça em breve, já que as filmagens se aproximam.

O olhar afiado de Fernanda e o pulso de Waddington

Conhecida por sua verve cômica afiada e um olhar crítico sobre os absurdos do cotidiano, Fernanda Torres leva para o roteiro sua assinatura inconfundível — como já mostrou em seus livros, crônicas e trabalhos anteriores como roteirista (Filhos da Pátria, Amor e Sorte). Agora, ela mergulha no universo da especulação imobiliária para construir uma fábula urbana sobre ambição, frustração e vendas que vão muito além de imóveis.

Ao lado dela, Andrucha Waddington — diretor de filmes como Casa de Areia e séries como Sob Pressão — promete imprimir um ritmo dinâmico e visual sofisticado à produção, que deve brincar com a estética fria e luxuosa dos imóveis à venda em contraste com a bagunça emocional dos personagens que os vendem.

Contagem Regressiva | Jensen Ackles lidera nova série explosiva do Prime Video; Assista ao trailer

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O Prime Video acaba de lançar o trailer oficial de Contagem Regressiva, sua nova série original que mistura adrenalina, mistério e drama com aquele tempero apocalíptico que a gente tanto gosta. A estreia está marcada para 25 de junho, e, se depender das primeiras cenas divulgadas, vai ter gente maratonando com a respiração presa.

Ackles, eternizado como Dean Winchester em Supernatural e mais recentemente aclamado como Soldier Boy em The Boys, agora veste o distintivo do policial Mark Meachum, um agente de Los Angeles que vê sua rotina mudar drasticamente após um assassinato estranho sacudir a cidade. Só que esse não é só “mais um caso”. É o início de uma conspiração perigosa — daquelas que só os corajosos (ou desesperados) se atrevem a investigar.

Meachum é rapidamente jogado em um mundo sombrio ao ser recrutado para uma força-tarefa de agentes disfarçados. O objetivo? Descobrir quem está por trás de uma ameaça que pode colocar toda a cidade em colapso. O problema? Cada integrante da equipe tem seus próprios segredos, traumas e razões para desconfiar uns dos outros. E enquanto isso, o tempo corre. Literalmente.

Dos criadores de grandes sucessos… com um toque a mais de caos

A série é criada por Derek Haas, um nome que já faz parte do currículo da TV americana moderna, com passagens por Chicago Fire e FBI: International. Mas em Contagem Regressiva, Haas parece ter apertado o botão de emergência e decidido ir além: cenas frenéticas, narrativa não linear, personagens com camadas que se revelam como uma bomba-relógio prestes a explodir.

E falando em elenco, o time escalado não é nada modesto. Além de Ackles, temos Eric Dane (o eterno Dr. McSteamy de Grey’s Anatomy e o brutal Cal de Euphoria), Jessica Camacho (The Flash, Watchmen), Violett Beane (God Friended Me, Death and Other Details), Elliot Knight (The Boys) e Uli Latukefu (Young Rock). Um esquadrão de respeito, com rostos familiares e talento de sobra.

Ação com cérebro, coração e gatilhos (emocionais e literais)

Apesar de toda a pirotecnia, Contagem Regressiva não é só tiros e explosões. A série promete entregar uma trama mais cerebral e emocional, com conflitos morais, dilemas sobre confiança e escolhas impossíveis. Imagine 24 Horas misturado com True Detective, só que com a energia de um thriller moderno embalado por trilha sonora tensa e edição afiada. Tudo isso com o carisma de Ackles no centro da tormenta.

Ah, e para os fãs de teorias: o trailer já deixa no ar pistas de que a conspiração pode envolver setores do próprio governo, sabotagem interna e até possíveis agentes duplos. Se você é do tipo que gosta de pausar, voltar e criar teorias malucas com base em uma sombra suspeita, essa série foi feita pra você.

Combo exclusivo da Cinesystem traz balde em formato do Banguela para estreia de Como Treinar o Seu Dragão

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A magia do universo viking está prestes a invadir as telonas de forma épica e deliciosa. Para celebrar a aguardada estreia do live-action Como Treinar o Seu Dragão, que chega aos cinemas no dia 12 de junho de 2025, a Cinesystem preparou um combo exclusivo que promete conquistar fãs de todas as idades — especialmente os apaixonados por Banguela.

O destaque do combo é um balde de pipoca personalizado em duas partes, inspirado no adorável Fúria da Noite. A parte inferior representa o corpo do dragão, enquanto a tampa, removível, traz a cabeça articulada de Banguela, formando uma peça de colecionador única. O design detalhado e criativo transforma o item em muito mais do que um recipiente para pipoca: é um verdadeiro mimo para os fãs da franquia.

O combo completo ainda acompanha bebida e pipoca, tornando a experiência de assistir ao filme ainda mais imersiva — ideal para quem deseja se sentir em plena ilha de Berk, onde dragões e vikings vivem em um frágil equilíbrio.

Sobre o filme

Com direção e roteiro de Dean DeBlois, responsável pela trilogia original animada, o novo Como Treinar o Seu Dragão promete manter a essência emocional da história, agora com um toque de realismo e efeitos visuais impressionantes.

A trama acompanha Soluço (Mason Thames), um jovem viking criativo e desajustado que vive sob a sombra de seu pai, o imponente Chefe Stoico (Gerard Butler). Tudo muda quando Soluço encontra e, ao invés de matar, cria um laço de amizade com um temido Fúria da Noite, batizado carinhosamente de Banguela. A relação entre os dois desafia as crenças da aldeia e marca o início de uma jornada de empatia, coragem e descobertas.

Com Nico Parker também no elenco, o live-action tem 2h05min de duração e classificação para todas as idades, sendo uma excelente pedida para famílias, nostálgicos e novos espectadores.

Onde encontrar?

O combo do Banguela estará disponível por tempo limitado nas bombonieres da Cinesystem, exclusivamente nas sessões do filme. Com uma tiragem especial, a recomendação é garantir o seu logo na estreia — antes que o dragão voe para longe!

Crítica – Confinado é um duelo sufocante entre classes dentro de um carro e fora da bolha social

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“Confinado” é um thriller psicológico enxuto, mas profundamente simbólico, que transforma um espaço limitado — o interior de um carro trancado — em um palco tenso para um embate ideológico entre classes. Em vez de recorrer a grandes cenários ou reviravoltas mirabolantes, o filme aposta na intimidade, no silêncio e na densidade emocional para construir sua narrativa, tornando-se uma experiência claustrofóbica tanto física quanto socialmente.

A trama gira em torno de William, um homem rico e influente, representante da elite corporativa, e Eddie, um trabalhador em situação de vulnerabilidade, marginalizado pelo sistema. O encontro entre os dois é forçado, inesperado, e rapidamente se transforma em um jogo psicológico de poder, medo e sobrevivência. A tensão é constante, mas não se restringe à ameaça física: ela pulsa nas entrelinhas, nos olhares, nos julgamentos e nos silêncios que dizem mais do que as palavras.

O grande trunfo do filme está em sua capacidade de usar a linguagem visual como ferramenta de discurso. A direção aposta em enquadramentos fechados, muitas vezes centrando-se nos rostos dos personagens ou nos limites estreitos do carro, o que amplia a sensação de aprisionamento. A iluminação fria e o design de som minimalista ajudam a compor uma atmosfera sufocante, onde não há espaço para alívio — emocional ou moral.

O carro, aqui, não é apenas um cenário. Ele se converte em metáfora clara e potente: um microcosmo da estrutura social, com suas divisões rígidas e papéis predeterminados. William, mesmo preso, carrega os privilégios que sua classe lhe confere — o controle, a arrogância, a falsa sensação de imunidade. Eddie, por sua vez, encontra naquele momento uma chance de virar o jogo, mesmo que brevemente, expondo as feridas e fraturas de um sistema que o empurrou para os extremos.

As atuações são outro ponto alto. O intérprete de Eddie transmite com precisão a frustração acumulada, a raiva contida e a complexidade de alguém que não é herói nem vilão, apenas um ser humano tentando sobreviver em um mundo hostil. Já William é interpretado com uma frieza que beira o desprezo, mas sem caricatura: há nuances, há rachaduras que vão surgindo conforme a máscara de superioridade começa a desmoronar.

Diferente de filmes que abordam o conflito de classes de forma didática ou panfletária, “Confinado” opta por uma abordagem mais sutil. A crítica social está lá, mas emerge das ações e reações dos personagens, da construção simbólica do espaço, e principalmente da tensão que se instala entre os mundos que eles representam. Ao evitar soluções fáceis e moralismos, o longa propõe um olhar mais incômodo e realista sobre o abismo social que nos cerca.

Ao final, “Confinado” deixa o espectador com mais perguntas do que respostas — e essa é justamente sua força. Em tempos de polarização e desigualdade crescente, o filme nos obriga a encarar os limites de nossas próprias bolhas, e como, muitas vezes, somos cúmplices de um sistema que aprisiona a todos, ainda que em graus e formas diferentes.

Crítica – A Lenda de Ochi é um conto mágico com mistério, emoção e um toque dos anos 80

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“A Lenda de Ochi” é, antes de tudo, uma obra que desafia os moldes contemporâneos do cinema fantástico. Dirigido com precisão sensível, o filme constrói uma atmosfera densa e etérea, enraizada em uma Romênia nebulosa que parece suspensa no tempo — um lugar onde os personagens falam como se tivessem saído diretamente do século XVIII, com sotaques carregados e gestos cerimoniosos. É nesse cenário que o longa ergue sua narrativa: um conto de fadas do Velho Mundo, sombrio e repleto de camadas emocionais.

No centro da história está Yuri, uma jovem que habita um universo masculino onde suas emoções e desconfianças são invisíveis aos demais. Sua relação com Petro, o irmão adotivo que ostenta uma falsa bondade, revela-se apenas nas entrelinhas — nos olhares desconfiados e nos silêncios que dizem mais do que qualquer diálogo. O papel de Maxim, líder dos jovens locais, funciona quase como um narrador vivo, guiando o público por meio de suas falas autoritárias e tradicionalistas. Mas é na introspecção de Yuri que o filme encontra sua alma.

A chegada do enigmático Ochi — criatura silenciosa, ferida e evocativa — é o ponto de virada que liberta Yuri da apatia. A conexão entre os dois é silenciosa e simbólica, representando o despertar de sua própria identidade e desejo de fuga. Ao decidir escapar com Ochi, Yuri arrasta o espectador para um mundo onde o surreal se torna tangível, e a fantasia, uma poderosa ferramenta de resistência.

Visualmente, “A Lenda de Ochi” é um espetáculo artesanal. A escolha por fantoches e criaturas físicas — em vez de efeitos digitais — remete diretamente aos clássicos dos anos 1980, como E.T. – O Extraterrestre e Gremlins, e dá ao filme um charme retrô encantador. O universo criado tem textura, tem peso, tem presença. É palpável e, por isso mesmo, mágico. A trilha sonora minimalista acentua o clima de fábula, sem nunca se sobrepor à narrativa.

Embora muitos espectadores possam estranhar o ritmo contemplativo e o uso limitado de diálogos — principalmente no arco de Yuri —, o silêncio aqui é deliberado. É através da ausência de palavras que o filme revela suas intenções mais profundas: questionar a autoridade, explorar o isolamento feminino e celebrar a liberdade de imaginar.

“A Lenda de Ochi” é um sopro de originalidade que ousa não seguir fórmulas. Não entrega explicações fáceis, não se apressa em agradar. É cinema para sentir, não apenas assistir. E, nesse processo, conquista pela sensibilidade, pela forma e, sobretudo, pela coragem de evocar a magia das histórias de outrora com frescor e alma. Uma pequena joia para quem ainda acredita que os contos de fadas podem, sim, ser sombrios — e libertadores.

Conheça o Skyglass, a passarela de vidro mais insana de Canela (RS)

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Se você está planejando um passeio pela Serra Gaúcha e quer algo que vá além de fondue e passeio de maria-fumaça, segura essa dica: o Skyglass Canela é o tipo de lugar que vai te fazer questionar suas escolhas… especialmente se você tem medo de altura.

Uma passarela no céu? Sim, e de vidro!

Imagina só: você, a mais de 360 metros de altura, pisando numa passarela de vidro transparente, com o Vale da Ferradura inteirinho se estendendo bem debaixo dos seus pés. Parece cena de filme? Parece. Mas é real e fica em Canela, no Rio Grande do Sul. O Skyglass é simplesmente a maior plataforma de vidro da América Latina, e olha… não é pra cardíaco.

A estrutura é tão resistente que aguenta até furacão (literalmente: suportaria ventos de mais de 200 km/h), mas mesmo assim, dá aquele frio na barriga que faz parte da diversão. O visual é de cair o queixo — isso, claro, se você conseguir parar de olhar pra baixo por um segundo.

E se andar no vidro não for o suficiente?

Aí entra o Abusado. E o nome não é à toa. Trata-se de um monotrilho suspenso com cadeirinhas penduradas sob a passarela. Isso mesmo: você fica com os pezinhos no ar, balançando bem acima do vale. Adrenalina pura! Ideal pra quem quer sair com aquele vídeo épico pro Instagram e, claro, testar os próprios limites.

Ah, mas tem museu também!

Se você quiser algo mais pé no chão (literalmente), o parque abriga o Memorial do Ferro de Passar. É isso mesmo, uma coleção de mais de 300 ferros de passar roupa de várias épocas e lugares do mundo. Pode parecer aleatório, mas é bem interessante e rende fotos curiosas. E olha: depois de enfrentar o Skyglass, até ferro de passar parece emocionante.

Onde fica esse paraíso dos corajosos?

O Skyglass está cravado em Canela, mais precisamente na Rua Constante Félix Orsolin, número 9800. O parque abre todos os dias, das 9h30 às 18h, e o ideal é chegar cedo — tanto pra evitar filas quanto pra aproveitar a luz do dia na melhor hora.

Os ingressos variam: a entrada básica dá acesso à passarela e ao museu, mas se quiser incluir o Abusado, prepare-se pra desembolsar um pouco mais. Dá pra comprar online e ainda garantir um descontinho camarada.

Dica de ouro: vá de tênis, leve uma blusa (o vento ali em cima não perdoa) e não esquece o celular — vai por mim, você vai querer registrar tudo.

Se Canela já era conhecida pelo charme europeu e pelo Natal Luz, agora pode se orgulhar também de ser o lugar onde você literalmente anda nas nuvens. O Skyglass é aquele tipo de experiência que mistura medo, euforia e beleza natural num só pacote. E se você sobreviver (brincadeira… ou não), vai sair de lá querendo repetir.

Bora encarar?
Mais infos e ingressos: skyglasscanela.com.br

📸 Dica bônus: Vai com roupa bonita, porque as fotos lá em cima ficam simplesmente cinematográficas. E quem sabe você não viraliza?

Série de Harry Potter revela trio principal; descubra quem são os novos rostos de Hogwarts

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O Expresso de Hogwarts está prestes a partir novamente — desta vez rumo à HBO — com uma promessa que já está mexendo com o coração dos fãs: uma série totalmente nova, com cara de épico televisivo, que pretende adaptar cada livro da saga de J.K. Rowling com tempo, detalhes e, claro, muito feitiço. Mas enquanto a data de estreia segue trancada a sete chaves no cofre de Gringotes, o elenco começa a tomar forma — e que forma!

A produção ainda mantém mistério sobre o trio principal (Harry, Rony e Hermione), mas nomes de peso já foram confirmados para ocupar as cadeiras do corpo docente de Hogwarts. E o resultado é um verdadeiro desfile de talentos com magia no currículo e presença de palco digna de professores de bruxaria.

Um Dumbledore com gravidade e coração

A nova encarnação do professor Alvo Dumbledore será de ninguém menos que John Lithgow, premiado ator de filmes e séries como Conclave e The Crown. Lithgow tem aquela aura de autoridade misturada com sensibilidade que pode dar ao personagem uma profundidade ainda maior do que vimos nos cinemas. Um Dumbledore mais intelectual, talvez mais político, mas ainda assim com aquele olhar de quem sabe de segredos demais.

McGonagall afiada como uma pena de corvo

No papel da sempre firme e afiada Minerva McGonagall, entra Janet McTeer, conhecida por seu trabalho em A Rainha Branca e Ozark. Com presença de palco e voz que faz calar até os alunos da Sonserina, McTeer promete entregar uma McGonagall que é mais do que uma professora: uma força silenciosa dentro da resistência bruxa.

Snape com nova complexidade

Paapa Essiedu, que brilhou em I May Destroy You e Gangs of London, vai assumir o papel do enigmático e torturado Severo Snape. É uma escalação ousada e potente — Paapa tem um estilo introspectivo, quase imprevisível, que pode acentuar ainda mais a ambiguidade do personagem. Preparem-se para rediscutir o “Always”.

Um Hagrid versão bromance e caos

No lado mais acolhedor — e desajeitado — da escola, o gigante Rúbeo Hagrid será vivido por Nick Frost, comediante e ator de Todo Mundo Quase Morto. A escolha já arrancou sorrisos entre os fãs, que veem no ator britânico o equilíbrio perfeito entre humor, ternura e aquela vibe de tiozão que cuida de dragões no quintal.

E ainda: Quirrell, Filch e o silêncio sobre Voldemort

Outros nomes já confirmados incluem Luke Thallon como o misterioso Professor Quirrell — aquele mesmo, da nuca sinistra — e Paul Whitehouse como o insuportavelmente cismado Argus Filch, o zelador que odeia crianças quase tanto quanto ama sua gata.

Mas o assunto que realmente está azedando o suco de abóbora nos corredores do fandom é o vilão-mor: quem será o novo Voldemort?

A aposta quase unânime dos fãs recai sobre Cillian Murphy. O ator irlandês, conhecido por interpretar figuras intensas como Tommy Shelby em Peaky Blinders e o próprio Oppenheimer, já foi questionado sobre o papel — e respondeu com aquele sorrisinho de quem acabou de lançar uma maldição silenciosa. “É um personagem fascinante. Quem sabe?”, disse ao Omelete, jogando mais lenha na fogueira do que um dragão com indigestão.

Uma nova chance para viver Hogwarts com mais calma

A proposta da série é simples e promissora: um livro por temporada, dando espaço para que personagens secundários ganhem vida, arcos sejam aprofundados e eventos sejam vivenciados com mais impacto emocional. Coisas que os filmes, mesmo adorados, nem sempre conseguiram abraçar. J.K. Rowling está envolvida como produtora, o que garante fidelidade ao texto original — e inevitavelmente reacende polêmicas sobre sua figura pública. Mas na narrativa, pelo menos, a aposta é por um retorno ao espírito das páginas.

O que temos, por enquanto, é uma receita que mistura tradição com frescor: um novo elenco, a mesma Hogwarts (com efeitos atualizados), e uma nova geração prestes a descobrir que a cicatriz ainda arde quando o perigo está por perto.

E enquanto não vemos o novo Harry receber sua carta, seguimos acompanhando cada confirmação de elenco como se fosse um novo capítulo da série. Afinal, se tem algo que o universo bruxo sabe fazer bem, é manter o mundo trouxa em suspense.

Jacarés à solta! Predadores Assassinos é a atração do Cinemaço deste domingo, 25/05

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Foto: Reprodução/ Internet

Se você gosta de filme com adrenalina pura, respiração presa e aquele suspense que faz até o sofá parecer perigoso… pode preparar a pipoca! O Cinemaço deste domingo, 25 de maio de 2025, vai te deixar grudado na TV com Predadores Assassinos — um daqueles filmes em que tudo que pode dar errado… dá errado mesmo!

A história é o seguinte: durante um furacão poderoso que devasta uma cidade da Flórida, uma jovem (vivida por Kaya Scodelario) ignora os alertas de evacuação e volta à sua antiga casa para tentar resgatar o pai (interpretado por Barry Pepper), que está ferido e preso no porão. Até aí já seria uma missão complicada, certo?

Mas a coisa piora. MUITO.

Além da água subindo rapidamente e da casa desmoronando aos poucos, eles descobrem que não estão sozinhos: jacarés gigantes e famintos invadiram o local, trazidos pela enchente, e estão sedentos… por mais do que água. A partir daí, começa uma batalha desesperadora por sobrevivência, com cenas que vão fazer você dar aquele gritinho interno (ou externo mesmo, tá tudo bem!).

O filme, no original chamado Crawl, foi dirigido por Alexandre Aja, que já tem um histórico respeitável no gênero terror e suspense. Ele sabe como prender a atenção do começo ao fim, e em “Predadores Assassinos” entrega um verdadeiro show de tensão, com direito a água até o pescoço — literalmente.

No elenco, além de Scodelario e Pepper, temos também Morfydd Clark, completando o trio de rostos conhecidos. Mas a grande estrela mesmo são os jacarés digitais que parecem saídos de um pesadelo molhado.

Então, se você curte um bom filme de desastre com pitadas de terror e muito aperto no coração, essa é a pedida certa pra fechar o domingo com emoção.

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