Novo trailer de Bob Esponja: Em Busca da Calça Quadrada revive a magia da infância em uma aventura que mistura risadas e afeto

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Ele voltou — e ainda mais pronto do que nunca! O esponjoso mais otimista do oceano acaba de ganhar um novo trailer, e os fãs de todas as idades já estão rindo, chorando e, claro, morrendo de curiosidade. Bob Esponja: Em Busca da Calça Quadrada é o quarto filme da franquia e promete uma viagem divertida, maluca e, ao mesmo tempo, cheia de emoção — daquele jeitinho que só Bob Esponja sabe fazer.

O vídeo, lançado esta semana pela Paramount e que você pode conferir logo abaixo, é praticamente uma carta de amor à infância. Entre piadas nonsense, visuais de encher os olhos e o inconfundível riso de Tom Kenny, o trailer consegue o impossível: despertar saudade de um desenho que, de algum jeito, nunca nos deixou. Com estreia marcada para o dia 25 de dezembro nos cinemas brasileiros, o novo longa mistura animação digital de última geração com cenas em live-action, sob a direção de Derek Drymon, ex-showrunner da série original.

Uma busca que começa com um sonho (e acaba em confusão)

O trailer mostra Bob Esponja como a gente sempre conheceu: cheio de energia, esperanças e zero noção de perigo. Só que, dessa vez, ele tem uma missão — provar que é “um grandão”. Cansado de ser visto como o esponjoso bobo da Fenda do Biquíni, ele decide se aventurar nas profundezas do oceano em busca de algo que o torne especial.

O problema? Esse “algo” atende pelo nome de Holandês Voador — o temido fantasma pirata que assombra os mares (e os pesadelos da nossa infância). No vídeo, dá pra ver Bob e Patrick entrando num navio fantasma, gritando desesperados, e, claro, rindo de tudo minutos depois. É o caos perfeito.

Velhos amigos, novas vozes

Como todo bom reencontro, o trailer traz de volta aquele elenco que virou parte da nossa infância. Tom Kenny volta como Bob Esponja (e o inseparável caracol Gary), Bill Fagerbakke reprisa Patrick Estrela, Rodger Bumpass retorna como o mal-humorado Lula Molusco, e Carolyn Lawrence mais uma vez dá vida à corajosa Sandy Bochechas.

Clancy Brown (Seu Sirigueijo) e Mr. Lawrence (Plankton) completam o time, garantindo que o humor sarcástico e as brigas por hambúrgueres de siri não fiquem de fora.

A grande surpresa do trailer, no entanto, é ouvir a voz poderosa de Mark Hamill (o eterno Luke Skywalker) como o Holandês Voador. Ele traz uma mistura deliciosa de ameaça e comédia — o tipo de vilão que faz a gente rir mesmo quando devia ter medo.

E, pra completar, o elenco ainda conta com Ice Spice, Regina Hall, George Lopez, Sherry Cola e Arturo Castro em participações especiais, que prometem deixar o filme ainda mais diverso e divertido.

Do Festival de Annecy pro Natal dos fãs

O filme teve sua primeira exibição no Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy, na França, em junho de 2025 — e o público saiu encantado. A crítica destacou o visual inovador, a emoção sincera e o humor afiado. Nos EUA, a estreia será no dia 19 de dezembro, e no Brasil, em 25 de dezembro, bem no Natal. Um presente e tanto pra quem cresceu cantando “F.U.N.”, torcendo pelo Plankton (mesmo que ele não merecesse) e acreditando que felicidade pode morar num abacaxi debaixo do mar.

Wicked: Parte 2 quebra recordes e se torna a maior pré-venda da história para um filme livre — e o mundo da magia nunca esteve tão ansioso

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O ano ainda não acabou, mas Wicked: Parte 2 já cravou seu nome na história do cinema. A sequência musical estrelada por Ariana Grande e Cynthia Erivo acaba de se tornar o filme de classificação indicativa livre com a maior venda de ingressos antecipados de todos os tempos. A informação foi confirmada pela plataforma Fandango, referência em venda online de bilhetes nos Estados Unidos.

Mesmo sem divulgar números específicos, a companhia revelou que o novo Wicked já superou a marca que pertencida ao live-action A Bela e a Fera (2017), cuja pré-venda rendeu impressionantes US$ 174,7 milhões. E o mais curioso? A quebra do recorde não surpreende tanto: a franquia já vinha construindo um verdadeiro culto de fãs desde o lançamento da primeira parte, em 2024.

Liderança absoluta de 2025

Além do recorde histórico, Wicked: Parte 2 acumulou mais um triunfo impressionante: tornou-se o filme com a maior pré-venda de 2025, superando produções gigantes que já vinham movimentando as redes e alimentando expectativas desde o início do ano.

De acordo com informações do Deadline, o musical ultrapassou nomes de peso como Superman, que havia garantido US$ 125 milhões em bilheteria antecipada; Demon Slayer: Castelo Infinito, com US$ 70,6 milhões; e até o evento cinematográfico-musical de Taylor Swift, que marcou US$ 34 milhões. A mensagem do público é clara: poucos mundos são tão irresistíveis quanto Oz, e a vontade de retornar a ele é urgente, quase um chamado coletivo.

A magia por trás da produção

Dirigido por Jon M. Chu e escrito por Winnie Holzman e Dana Fox, Wicked: Parte 2 adapta o segundo ato do musical da Broadway de 2003, que por sua vez é inspirado no livro de Gregory Maguire — uma releitura moderna e sombria de O Mágico de Oz. A trama continua explorando a jornada de Elphaba e Glinda, personagens que conquistaram uma geração inteira.

O elenco principal retorna em peso: Cynthia Erivo, Ariana Grande, Jonathan Bailey, Ethan Slater, Bowen Yang, Marissa Bode, Michelle Yeoh e Jeff Goldblum reprisam seus papéis, garantindo continuidade emocional e estética entre os dois filmes.

A Universal Pictures e o produtor Marc Platt anunciaram a adaptação para o cinema em 2012 — e desde então, o caminho foi longo. Houve mudanças criativas, ajustes de cronograma e, claro, atrasos provocados pela pandemia.

As filmagens começaram em dezembro de 2022, foram interrompidas pela greve do SAG-AFTRA em julho de 2023 e só terminaram em janeiro de 2024. Para garantir que nada importante fosse sacrificado, a história foi dividida em duas partes. E essa decisão, ao que tudo indica, tem se mostrado acertada.

Estreias, expectativas e o que esperar

Wicked: Parte 2 — ou Wicked: For Good, como também é chamado — teve sua première mundial em São Paulo no dia 4 de novembro de 2025. A escolha do Brasil para a primeira exibição reforça o carinho da Universal pelo público latino, que abraçou com força o primeiro filme.

Nos Estados Unidos, o lançamento está marcado para 21 de novembro e deve movimentar tanto os cinemas quanto as redes sociais, especialmente considerando o engajamento gigantesco dos fãs de Ariana Grande.

Premissa: o que a história promete

A sequência se passa anos após os acontecimentos do primeiro filme. Agora conhecida como a temida “Bruxa Má do Oeste”, Elphaba segue fugindo enquanto luta pelos direitos dos Animais — um dos temas centrais da trama.

Do outro lado, Glinda assume oficialmente sua posição como “A Boa”, mas vive sob vigilância constante do Mágico e de Madame Morrible. As duas amigas — e antagonistas involuntárias — são empurradas para escolhas difíceis, especialmente quando uma certa garota do Kansas chega inesperadamente para virar Oz do avesso.

Re:ZERO surpreende fãs com trailer explosivo da 4ª temporada — e reacende o fenômeno isekai que marcou uma geração

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Depois de um longo silêncio que parecia interminável, Re:ZERO − Starting Life in Another World ressurgiu com o trailer oficial da quarta temporada, e o impacto foi imediato. Não foi apenas a volta de um anime querido: foi como reencontrar um pedaço de si mesmo que ficou guardado por anos. As redes sociais explodiram em nostalgia, ansiedade e um tipo de alegria que só quem acompanha Subaru desde sua primeira queda — e primeira morte — consegue explicar. O vídeo, curto mas carregado de emoção, trouxe antigos sentimentos de volta à superfície: a estranheza, a tensão, o encantamento e aquela melancolia tão familiar que sempre fez parte da identidade da saga.

O retorno marca mais que uma nova leva de episódios; ele representa o reencontro de uma comunidade inteira com um universo que amadureceu junto com ela. O anime não é apenas uma história; é uma experiência emocional marcada por dor, renascimento, escolhas difíceis e personagens que carregam fragilidade, força e humanidade de maneira única. Por isso, a nova temporada chega não só como continuação, mas como promessa de que tudo o que esse mundo construiu — seja na alegria ou no sofrimento — ainda tem muito a oferecer.

Um começo improvável que virou referência mundial

A história do anime nunca foi sobre perfeição. Nem no universo ficcional, nem na sua origem. Antes de se tornar anime premiado, antes das discussões infinitas sobre loops temporais e antes mesmo de Subaru virar um ícone moderno de vulnerabilidade masculina, a obra era apenas uma light novel publicada online no modesto site Shōsetsuka ni Narō. E talvez tenha sido justamente essa simplicidade que permitiu a Tappei Nagatsuki escrever com tanta verdade.

Enquanto outros isekais apresentavam protagonistas superpoderosos e quase indestrutíveis, Re:ZERO caminhou na contramão. Subaru não é heroico, não é confiável, não é forte — ele é humano. Ele erra, perde o controle, sofre, tenta novamente, sofre mais, avança um pouco e cai de novo. É justamente essa espiral desordenada, imperfeita e extremamente real que transformou a série em um fenômeno.

Da light novel às prateleiras do mundo

O sucesso inicial fez a obra crescer de forma quase orgânica. Em 2014, quando a Media Factory começou a publicar os volumes físicos, a história ganhou nova vida. Hoje são mais de quarenta volumes, cada um aprofundando ainda mais personagens, conflitos e cicatrizes emocionais. No Brasil, as edições da NewPOP ajudaram a criar um público fiel, que encontrou na série não apenas fantasia, mas um mergulho psicológico intenso.

Além das light novels, os mangás expandiram o universo com diferentes abordagens artísticas, oferecendo novas leituras do mesmo mundo. Spin-offs, antologias, coleções especiais, guias de personagens e até materiais inéditos reforçaram a força da franquia, mantendo-a ativa mesmo nos períodos longos entre as temporadas do anime.

Tudo isso pavimentou o caminho para a adaptação que mudaria tudo.

Quando o anime estreou, tudo mudou

A primeira temporada do anime, lançada em 2016, não apenas adaptou o material original — ela capturou a essência emocional que define Re:ZERO. O estúdio White Fox conseguiu transformar loops de dor em poesia visual, equilibrar violência com sensibilidade e trazer à vida cenas que, até então, existiam apenas na imaginação dos leitores.

A recepção foi estrondosa: indicações ao Anime Awards, prêmios no Newtype Anime Awards, ótimas vendas, e mais importante, um impacto emocional que fez o anime ultrapassar as fronteiras do público otaku tradicional. A série virou tema de análises, ensaios, estudos e discussões que perduram até hoje.

Mesmo os longos intervalos entre temporadas não diminuíram a força da obra. Pelo contrário: reforçaram sua reputação de projeto que exige tempo, cuidado e maturidade para evoluir — assim como Subaru.

Por que Re:ZERO continua tão atual — e tão necessário — mesmo após tantos anos?

Poucos animes conseguem permanecer relevantes depois de longas pausas. Mas Re:ZERO é a exceção, e isso não acontece por acaso. A obra não depende de modismos visuais, nem de personagens caricatos, nem de humor exagerado para se manter viva. Ela sobrevive porque lida com questões humanas de forma profunda e honesta.

Subaru é um protagonista marcado por vulnerabilidade, ansiedade, autossabotagem e dependência emocional — temas cada vez mais discutidos nas novas gerações. Emilia, por sua vez, representa a força silenciosa de quem carrega traumas sem nunca ter tido espaço para ser fraca. Rem, Ram, Beatrice, Otto, Roswaal — todos são fragmentados de alguma forma.

Uma Batalha Após a Outra rompe barreiras e se torna a maior bilheteria da carreira de Paul Thomas Anderson

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Paul Thomas Anderson nunca foi conhecido por filmes de grande faturamento. Seu prestígio vinha da sofisticação narrativa, dos personagens complexos e de um cinema que abraçava o risco, não a matemática do mercado. Mas Uma Batalha Após a Outra mudou esse cenário de forma definitiva. De acordo com informações do Omelete, o longa ultrapassou US$ 200 milhões nas bilheterias mundiais, um resultado histórico para o diretor — e seu primeiro filme a romper essa marca. Até então, o recorde pertencia a Sangue Negro (2007), que somou US$ 76,4 milhões. Agora, esse número parece apenas uma nota de rodapé diante da enorme força global da nova produção.

A conquista impressiona porque o desempenho doméstico foi robusto, mas não gigantesco: cerca de US$ 70 milhões nos Estados Unidos. O que elevou o filme a esse patamar foi o mercado internacional, responsável por US$ 130 milhões, com destaque para Europa e Ásia. O longa, orçado entre US$ 130 e US$ 175 milhões, também se coloca como o projeto mais caro da filmografia de Anderson — e talvez o mais ousado em termos estéticos e narrativos.

O nascimento de um projeto ambicioso

A adaptação de Vineland, romance de Thomas Pynchon lançado em 1990, era um desejo antigo de Anderson. O diretor, que já demonstrara afinidade com a prosa caótica e labiríntica do escritor em Vício Inerente, encontrou no livro uma oportunidade de unir elementos da obra original a experiências pessoais acumuladas ao longo dos anos. Resultado: um híbrido que respeita a essência pynchoniana, mas carrega a assinatura emocional e cinematográfica típica de Anderson.

A trama acompanha um ex-revolucionário que tenta escapar do passado, mas se vê arrastado de volta a ele quando um militar corrupto passa a perseguir sua família. É uma história de perseguições, segredos e feridas que insistem em se abrir no momento em que deveriam cicatrizar. O elenco reforça o peso dramático: Leonardo DiCaprio, Sean Penn, Benicio Del Toro, Regina Hall, Teyana Taylor e Chase Infiniti conduzem o espectador por uma narrativa densa e cheia de camadas.

Uma experiência filmada como um épico moderno

As filmagens, realizadas na Califórnia, chamaram atenção por um detalhe técnico raro: o uso do VistaVision, formato amplamente utilizado entre os anos 1950 e 1960, famoso pela definição e profundidade excepcionais. Anderson reviveu o processo para dar ao longa uma textura visual particular — quase tátil — que destaca tanto a ação quanto a carga emocional da história.

Esse resgate estético transforma Uma Batalha Após a Outra em um épico contemporâneo que mistura tensão política, drama familiar e uma cadência cinematográfica que poucos diretores trabalham com tanta precisão.

Um passo rumo à consagração

A première mundial aconteceu em 8 de setembro de 2025, em Los Angeles, e despertou reações imediatas. Críticos e público destacaram o equilíbrio raro entre complexidade narrativa e vigor visual. Lançado comercialmente nos EUA em 26 de setembro pela Warner Bros., o filme recebeu elogios pela direção de Anderson, pela trilha sonora, pela fotografia intensa e pela maneira inesperada com que o diretor trabalha cenas de ação — um território pouco explorado em sua filmografia.

As atuações também chamaram atenção. DiCaprio entrega uma performance firme e contida, enquanto a jovem Chase Infiniti surge como revelação, trazendo verdade e força emocional ao papel da filha adolescente.

A narrativa se estende por décadas e mergulha em temas como extremismo político, racismo, vigilância estatal e como ideologias corroem — ou moldam — vínculos afetivos. Em sua juventude, “Ghetto” Pat Calhoun e Perfidia Beverly Hills compõem a organização revolucionária French 75. Vivem missões clandestinas, tensões internas e confrontos cada vez mais perigosos. Em meio a esse caos, Perfidia se envolve com Steven J. Lockjaw, um comandante militar cruel e obcecado por ela.

A militante engravida e dá à luz Charlene. Mesmo assim, não abandona a causa. Sua prisão leva a uma decisão extrema: entrar no programa de proteção a testemunhas. Nesse processo, Lockjaw inicia uma caçada violenta, enquanto Pat assume uma nova identidade para salvar a filha — agora uma bebê lançada ao mundo entre mentiras, violência e rupturas.

Anos passam. Pat vive como Bob, escondido em Baktan Cross, uma comunidade isolada na Califórnia. Sua vida gira em torno de manter Willa — nome que Charlene passa a usar — a salvo e distante de qualquer vestígio do passado. Ele carrega culpa, trauma e uma paranoia crescente, enquanto tenta dar à filha a normalidade que jamais teve.

Enquanto isso, Lockjaw ascende na estrutura militar dos EUA, tornando-se coronel e figura influente entre supremacistas brancos ligados ao Clube dos Aventureiros de Natal. Mas sua trajetória começa a ruir quando decide apagar de vez qualquer evidência de sua relação com Perfidia — incluindo a existência da filha mestiça.

A caça recomeça — e nada permanece escondido para sempre

A partir daqui, o filme assume a tensão de um thriller. Lockjaw envia tropas com o pretexto de uma operação anti-imigração, mas o objetivo real é capturar Bob e Willa. O que se segue é um percurso de fuga, violência e revelações. Bob tenta recorrer a antigos aliados, mas o trauma o impede até de lembrar a senha que poderia salvá-los.

Willa, por sua vez, é enviada para um convento de freiras revolucionárias, um dos tantos símbolos de resistência que o filme incorpora para reforçar seu comentário político.

O cerco se fecha quando Lockjaw descobre o paradeiro da filha. A revelação de que Willa é seu sangue o faz perder prestígio e ser expulso do grupo supremacista. Ainda assim, sua obsessão permanece. Willa, devastada pela verdade sobre sua origem e pela ausência da mãe, exige respostas de Bob — e o confronta armada, em uma das cenas mais doloridas e intensas do filme.

É nesse ponto que Anderson faz a trama crescer não pelo espetáculo, mas pelo drama emocional. O diretor mostra que as batalhas centrais da narrativa são internas, ainda que cercadas por violência e perseguição.

Stranger Things | Irmãos Duffer confirmam duração do episódio final e detalhes da última temporada

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A espera está quase no fim. Os criadores de Stranger Things, os irmãos Matt e Ross Duffer, finalmente revelaram detalhes que aumentam ainda mais a expectativa pelo desfecho da série da Netflix. Em entrevista ao Collider, Ross Duffer comentou sobre o episódio final da quinta temporada: “Acho que o único episódio que supera 90 minutos é o episódio final, que tem duas horas e alguma coisa. É como um filme”. Para os fãs, a promessa de um encerramento cinematográfico confirma que a saga de Hawkins terá um desfecho à altura de sua importância cultural.

Uma história que atravessa gerações

Desde sua estreia em 15 de julho de 2016, a série conquistou público e crítica, se tornando um fenômeno global. A série mistura ficção científica, suspense, terror e drama adolescente em uma narrativa ambientada nos anos 1980, na fictícia cidade de Hawkins, Estados Unidos. Tudo começa com o misterioso desaparecimento de Will Byers, um garoto de doze anos, e a chegada de Onze, uma menina com poderes telecinéticos que se une aos amigos de Will — Mike, Dustin e Lucas — em uma jornada que mistura amizade, mistério e perigo.

Os irmãos Duffer, ao desenvolverem a série em 2015, inicialmente chamaram o projeto de Montauk, inspirado em teorias da conspiração sobre experimentos secretos do governo americano. Com o tempo, Hawkins se tornou o coração da narrativa, permitindo que os criadores incluíssem referências culturais da década de 1980, como filmes de Steven Spielberg, John Carpenter e obras de Stephen King, além de videogames, música, animes e outras referências pop da época. Essa combinação de elementos realistas e sobrenaturais ajudou a criar um universo rico e envolvente, que conquistou diversas gerações de espectadores.

A evolução da história

Cada temporada de Stranger Things trouxe novos desafios e amadurecimento para os personagens. A segunda temporada, lançada em 27 de outubro de 2017, abordou as sequelas do desaparecimento de Will e os efeitos do Mundo Invertido sobre a cidade, explorando a dificuldade de voltar à normalidade após eventos traumáticos.

A terceira temporada, estreada em 4 de julho de 2019, se passa no verão americano de 1985 e acompanha os personagens lidando com a transição para a adolescência, enquanto enfrentam novas ameaças sobrenaturais e uma equipe russa tentando abrir novamente o portal para o Mundo Invertido. Já a quarta temporada, dividida em dois volumes lançados em maio e julho de 2022, expandiu o universo da série, mostrando que Hawkins e seus moradores jamais seriam os mesmos após confrontos com forças inimagináveis.

O último capítulo

A quinta temporada, anunciada como a última, será lançada em três volumes no Brasil, com estreias nos dias 26 de novembro, 25 de dezembro e 31 de dezembro de 2025, sempre às 22h, pelo horário de Brasília. O episódio final, com cerca de duas horas de duração, promete um fechamento épico, dando aos fãs a oportunidade de acompanhar o desfecho de suas histórias favoritas de forma cinematográfica.

O elenco retorna praticamente completo, incluindo Winona Ryder, David Harbour, Finn Wolfhard, Millie Bobby Brown, Gaten Matarazzo, Caleb McLaughlin, Noah Schnapp, Sadie Sink, Natalia Dyer, Charlie Heaton, Joe Keery, Maya Hawke, Priah Ferguson, Brett Gelman, Cara Buono e Jamie Campbell Bower. Entre as novidades estão a promoção de Amybeth McNulty a personagem regular e a entrada de Linda Hamilton no elenco principal, acrescentando ainda mais força dramática à temporada final.

Produção e legado cultural

Além dos irmãos Duffer, a produção conta com Shawn Levy e Dan Cohen como produtores executivos. Desde seu lançamento, a série foi amplamente reconhecida por sua atmosfera nostálgica, trilha sonora envolvente, roteiro bem construído e direção precisa. Stranger Things não apenas conquistou o público, mas também inspirou uma linha de produtos derivados, incluindo livros, quadrinhos, brinquedos e videogames, tornando-se um verdadeiro ícone da cultura pop contemporânea.

Premiada e indicada em importantes cerimônias, como Emmy Awards, Globo de Ouro e British Academy Television Award, a série consolidou-se como uma das produções mais influentes da última década, provando que histórias sobre amizade, coragem e mistério continuam a ressoar profundamente com o público.

A Queda do Céu chega aos cinemas brasileiros: Um chamado urgente para ouvir e enxergar os Yanomami

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Chega nesta quinta-feira, 20 de novembro, aos cinemas de diversas capitais e cidades brasileiras, o documentário “A Queda do Céu”, obra dirigida por Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, baseada no livro de mesmo nome escrito pelo xamã Yanomami Davi Kopenawa e pelo antropólogo Bruce Albert. Depois de uma trajetória internacional arrebatadora, marcada por 25 prêmios e exibição em mais de 80 festivais ao redor do mundo, o filme finalmente estreia no país onde sua mensagem é mais urgente — e onde seu impacto pode ser transformador.

A chegada do longa ao circuito nacional, passando por São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Poços de Caldas, Recife, Salvador, Sorocaba e Vitória, representa mais do que uma distribuição ampla: é a tentativa de aproximar o Brasil de uma realidade que sempre existiu, mas que muitos ainda desconhecem. “A Queda do Céu” não é apenas cinema — é testemunho, denúncia, espiritualidade e convite.

Um filme guiado pela sabedoria Yanomami

Filmado ao longo de um período intenso de convivência com a comunidade de Watorikɨ, o documentário acompanha Davi Kopenawa durante o ritual Reahu, um dos mais importantes da cultura Yanomami, voltado à cura, à despedida e à continuidade da vida. A câmera observa com delicadeza, respeitando tempos, ritmos e silêncios. Não há pressa em explicar: há espaço para sentir.

É justamente essa escolha estética e ética que dá ao filme seu caráter imersivo. O espectador entra em contato com o pensamento Yanomami não como espectador distante, mas como visitante convidado a ouvir. E ouvir, aqui, significa encarar a gravidade do momento: o garimpo ilegal que avança, as doenças que retornam, os rios contaminados, a floresta ferida.

Kopenawa, como tem feito há décadas, traduz para o mundo o impacto espiritual dessa destruição. Para os Yanomami, quando a floresta adoece, não é apenas o território que sofre. O céu, sustentado pelos seres espirituais e pelo equilíbrio da natureza, ameaça cair. A metáfora é literal, profunda e atravessa todo o longa.

Da COP30 ao grande público

Antes de chegar aos cinemas brasileiros, o filme teve uma exibição especial na COP30, onde foi recebido como uma obra essencial para compreender a crise humanitária que atinge os Yanomami e a dimensão global do problema ambiental. Enquanto líderes mundiais discutem políticas de preservação, “A Queda do Céu” mostra, com sensibilidade e contundência, o que acontece quando a floresta deixa de ser vista como lar e passa a ser tratada como recurso.

Uma trajetória internacional de respeito e impacto

A estreia mundial na Quinzena dos Realizadores de Cannes marcou o início de uma jornada que levou o documentário a países de todos os continentes. A obra conquistou prêmios importantes em festivais como:

  • DOC NYC (EUA) – Grande Prêmio do Júri
  • DMZ Docs (Coreia do Sul) – Prêmio Especial do Júri
  • Festival do Rio (Brasil) – Melhor Som e Melhor Direção de Documentário
  • GIFF (México) – Melhor Documentário Internacional
  • DocLisboa (Portugal) – Prêmio Fundação INATEL
  • Bozcaada EcoFilm Festival (Turquia) – Prêmio Principal Fethi Kayaalp

A recepção crítica também impressiona: o longa mantém 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, um feito raro até mesmo entre produções internacionais.

A crítica internacional reconhece a força da obra

Em sua análise no The New York Times, a jornalista Devika Girish descreveu o filme como “um lembrete doloroso de que os Yanomami resistem a invasões há mais de um século”. Para ela, um dos momentos mais marcantes é quando um ancião encara a câmera e pede aos diretores: “Parem de nos incomodar. Contem isso aos brancos.”

Outros críticos reforçaram essa visão:

  • Jason Gorber (POV Magazine) destacou o ritmo contemplativo e coerente com a espiritualidade Yanomami.
  • Ankit Jhunjhunwala (The Playlist) elogiou o mergulho profundo na vida da comunidade.
  • Carlos Aguilar (Variety) chamou o filme de “uma das obras documentais mais necessárias da memória recente”.

O que significa o filme estrear no Brasil agora

A chegada de “A Queda do Céu” aos cinemas brasileiros é mais do que o encerramento de um ciclo de festivais. Ela simboliza a devolução de uma conversa ao seu território original. É a oportunidade para que brasileiros de diferentes regiões se encontrem com uma narrativa que, apesar de fazer parte da história nacional, raramente ganha espaço no audiovisual. O filme possui classificação indicativa de 12 anos, o que permite que jovens também tenham acesso a essa discussão — essencial em um momento em que a pauta indígena, ambiental e humanitária pede atenção urgente.

Crítica – O Bebê de Rosemary é um terror psicológico que assombra pelas entrelinhas

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Foto: Reprodução/ Internet

O Bebê de Rosemary (1968), dirigido por Roman Polanski, permanece como um dos pilares do horror psicológico justamente por evitar caminhos fáceis. Em vez de apostar em sustos calculados ou no grotesco explícito, o filme constrói seu terror na sugestão – e na manipulação silenciosa do olhar do espectador. Cada cena funciona como um convite à dúvida, à suspeita e ao desconforto. E, à medida que a paranoia de Rosemary cresce, também cresce a nossa, até que o próprio conceito de realidade se torna instável.

A narrativa acompanha Rosemary Woodhouse, jovem recém-instalada com o marido em um edifício antigo de Nova York, impregnado de histórias sinistras e vizinhos invasivos. Quando engravida, o que deveria ser um período de alegria se transforma em um mergulho angustiante. Entre dores inexplicáveis, sonhos que beiram o ritualístico e um controle crescente exercido por aqueles ao redor, Rosemary começa a acreditar que é vítima de uma conspiração. Mas Polanski trabalha deliberadamente a incerteza: tudo pode ser verdade, e nada pode ser verdade.

Esse jogo entre percepção e delírio é sustentado com rigor formal. O apartamento torna-se uma espécie de cárcere sofisticado — ambientes estreitos, portas que nunca se fecham completamente, corredores que parecem absorver o silêncio. A câmera de Polanski explora limitações espaciais de forma opressiva, enquadrando Rosemary frequentemente em posições de fragilidade. O design de som — passos abafados, diálogos cochichados, ruídos domésticos que ganham contornos ameaçadores — potencializa a atmosfera, fazendo com que o cotidiano se converta em palco de inquietação.

O ritmo, aparentemente lento, é calculado e cirúrgico. O horror se infiltra nas conversas triviais, nas visitas inconvenientes, em detalhes quase imperceptíveis. É um terror que não se anuncia, mas se instala. O que não vemos, o que não é explicado, pesa mais do que qualquer imagem explícita poderia transmitir. Polanski entende que o medo nasce daquilo que nos escapa — e usa essa compreensão como ferramenta narrativa primordial.

No entanto, a força do filme não se limita ao suspense. O Bebê de Rosemary articula um comentário contundente sobre controle, violência simbólica e apropriação do corpo feminino. A fronteira entre o sobrenatural e o social se dilui: a opressão vivida por Rosemary, seja ela orquestrada por uma seita satânica ou pelo paternalismo que a cerca, evidencia uma violência estrutural que permanece desconfortavelmente atual. A gravidez se transforma em metáfora para a perda de autonomia — uma mulher cujo corpo é decidido, manipulado e invadido por forças externas, sejam elas humanas ou demoníacas.

Mais de meio século após sua estreia, a obra ainda provoca, inquieta e inspira debates. Seu poder não está em respostas — que Polanski deliberadamente recusa —, mas nas perguntas que lança e nas sensações que desperta. O Bebê de Rosemary continua a ser uma obra-prima justamente porque compreende que o terror mais profundo não reside no que é mostrado, mas no que permanece na penumbra, à espera de ser completado pela imaginação de quem assiste.

Anime Drops of God é anunciado pela Pony Canyon e promete levar o mundo dos vinhos ao público em 2026

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A Pony Canyon anunciou oficialmente que o universo de Drops of God, uma das histórias mais fascinantes já criadas sobre vinho, ganhará vida em uma adaptação em anime. A produção, feita pelo estúdio Satelight — o mesmo por trás de títulos populares como Fairy Tail — já começou a movimentar os fãs e promete chegar ao Japão em 2026. Não é exagero dizer que poucas obras uniram tão bem cultura, emoção e conhecimento como esta.

Uma história guiada por sentimentos e taças de vinho

Para quem ainda não conhece, a trama acompanha a inesperada jornada de Shizuku Kanzaki. Ele leva uma vida comum trabalhando na Taiyo Beer, até receber a notícia da morte de seu pai, Yutaka Kanzaki, um crítico de vinhos respeitado e temido no mundo inteiro.

Apesar do vínculo quebrado entre eles, o pai deixou algo que mudaria completamente seu destino: um testamento enigmático. Nele, Shizuku só receberia sua parte da herança caso fosse capaz de identificar treze vinhos descritos poeticamente — os “Doze Apóstolos” e o lendário “Gotas de Deus”, a joia suprema da coleção.

É um desafio injusto para alguém que nunca tocou uma taça de vinho, mas Shizuku logo descobre que sua sensibilidade natural e suas memórias de infância escondem muito mais potencial do que imaginava.

Um duelo movido pela busca de identidade

A missão fica ainda mais intensa quando Shizuku descobre que não está sozinho na disputa. Seu pai havia adotado, pouco antes de morrer, Issei Tomine — um crítico jovem, brilhante e já reconhecido internacionalmente.

Issei representa tudo que Shizuku não é: técnico, disciplinado, estudioso. Enquanto Issei enxerga o vinho pela lógica e pela estrutura, Shizuku o sente. Ele traduz sabores em imagens, emoções e lembranças. A rivalidade entre os dois é a espinha dorsal da narrativa: mais do que provar vinhos, os dois tentam decifrar quem foram e quem querem ser.

Esse encontro entre razão e sensibilidade faz de Drops of God uma obra única, quase um poema sobre o que aprendemos e carregamos das pessoas que amamos — mesmo quando o amor é complicado.

Duas décadas de história e impacto global

Desde sua estreia em 2004, na revista Weekly Morning, o mangá se tornou um fenômeno. Criado pelos irmãos Yuko e Shin Kibayashi — que assinam sob o pseudônimo Tadashi Agi — e ilustrado com elegância por Shu Okimoto, a série construiu um legado raro: mudou a forma como muitos enxergam o vinho e chegou a influenciar diretamente a venda de diversos rótulos mencionados na trama.

Mais do que um mangá: uma experiência sensorial

O impacto de Drops of God sempre esteve além das páginas impressas. Para muitos leitores, a série foi uma porta de entrada para o universo da enologia. Para sommeliers e críticos, tornou-se referência por unir precisão técnica e profundidade emocional. Mais do que ensinar sobre vinhos, a obra ensina a observar detalhes, a prestar atenção nas sensações e até a compreender melhor as pessoas.

Cada vinho apresentado na história é tratado como uma lembrança engarrafada: pode carregar tristeza, alegria, saudade, desejo ou descoberta. Essa leitura emocional é um dos maiores charmes da obra e um dos desafios para a adaptação em anime.

Aposta alta para o estúdio Satelight

Dirigido por Kenji Itoso em colaboração com YANCHESTER, o anime tem a missão de transformar descrições poéticas e sensações subjetivas em cenas visuais. Se o estúdio conseguir captar a mesma delicadeza do mangá, o resultado pode ser um dos projetos mais marcantes de 2026.

Universal apresenta novo trailer de Song Sung Blue: Um Sonho a Dois, drama musical com Hugh Jackman e Kate Hudson

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Foto: Reprodução/ Internet

A Universal Pictures apresentou na manhã desta segunda, 24 de novembro, um novo trailer de “Song Sung Blue: Um Sonho a Dois”, produção que chega aos cinemas brasileiros em 29 de janeiro de 2026. A prévia reforça o clima emocional do longa e reposiciona o filme entre os lançamentos mais aguardados do início do próximo ano, especialmente para o público que acompanha dramas musicais com toque biográfico. Abaixo, confira o trailer divulgado:

A direção é assinada por Craig Brewer, cineasta que transita com naturalidade entre comédias, retratos culturais e histórias de reinvenção. Brewer, conhecido por trabalhos como “Meu Nome é Dolemite” e “Um Príncipe em Nova York 2”, assume aqui uma abordagem mais intimista. “Song Sung Blue: Um Sonho a Dois” acompanha a trajetória de Mike e Claire Sardina, um casal de músicos vivido por Hugh Jackman e Kate Hudson. Ambos cresceram acreditando que a carreira artística os levaria a grandes palcos, mas a vida adulta transformou o sonho em pequenas apresentações, contas acumuladas e a necessidade de seguir em frente mesmo quando o brilho parece ter apagado.

A guinada na história surge quando Mike e Claire decidem formar uma banda tributo dedicada ao icônico Neil Diamond. O gesto, que poderia soar como despedida de quem já desistiu de alcançar o estrelato, acaba funcionando como um recomeço inesperado. O filme investiga essa reinvenção, explorando a cumplicidade, os conflitos e os medos de um casal que tenta se reencontrar enquanto revive memórias musicais que marcaram a juventude.

O novo trailer destaca a delicadeza dessa transformação. As imagens mostram shows pequenos em bares, discussões domésticas que se misturam ao cansaço da estrada, momentos de humor espontâneo e aquele tipo de carinho silencioso que só existe entre pessoas que realmente se conhecem. A trilha sonora desponta como um dos principais atrativos. Neil Diamond autorizou pessoalmente o uso de clássicos como “Song Sung Blue”, o que fortalece a autenticidade do longa e já desperta grande apelo nostálgico.

Hugh Jackman e Kate Hudson lideram o elenco com química evidente, mas não estão sozinhos. Michael Imperioli, Fisher Stevens, Jim Belushi, Ella Anderson, King Princess, Mustafa Shakir e Hudson Hilbert Hensley completam o time. Juntos, constroem o ambiente de cidade pequena que o filme abraça — um cenário onde a rotina parece previsível, mas onde pequenas reviravoltas podem mudar tudo.

As filmagens ocorreram em diferentes cidades de Nova Jersey entre outubro e dezembro de 2024. Locais residenciais do condado de Monmouth e ruas tranquilas de Old Tappan foram escolhidas para criar uma atmosfera cotidiana, reforçando a ideia de que histórias marcantes também surgem em cenários aparentemente comuns. A fotografia teve início sob a responsabilidade de Amy Vincent e, posteriormente, passou para a direção de Erika Slezak, que assumiu a etapa final. A combinação de olhares promete entregar uma estética acolhedora, com foco no emocional e no realismo dos ambientes.

TV Brasil exibe episódio inédito de Samba na Gamboa com Mingo Silva neste domingo (30)

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Neste domingo, 30 de novembro, às 13h, a TV Brasil leva ao ar mais um episódio inédito do programa Samba na Gamboa, e a atração promete emocionar os fãs do gênero. Sob o comando afetuoso de Teresa Cristina, o convidado desta semana é o sambista Mingo Silva, artista que carrega consigo a força do samba de raiz e uma trajetória construída com dedicação, história e muita música.

O encontro entre Teresa e Mingo cria um clima de celebração, memória e partilha, elementos que tornaram o programa uma referência entre os admiradores do samba. E, desta vez, o público terá a chance de conhecer de perto a caminhada de um artista que ajudou a escrever capítulos importantes da cultura carioca.

Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Mingo Silva cresceu cercado pelas tradições do samba. Foi nas rodas de bairro, nos encontros informais e nos palcos improvisados que ele descobriu seu lugar no mundo. Desde os primeiros passos na música, esteve próximo de grandes nomes do gênero, como Luiz Carlos da Vila, Monarco, Noca da Portela e Ratinho. Esse convívio não apenas influenciou sua formação artística, mas também moldou seu olhar sobre a importância de preservar a memória do samba.

Mingo também se tornou conhecido por construir espaços culturais que fortalecem o gênero. Ele é um dos fundadores da roda de samba do Beco do Rato, no Rio de Janeiro, um ponto de encontro para sambistas e admiradores da música de raiz. Em Niterói, ajudou a criar o Samba da Amendoeira, que se transformou em referência local e palco para artistas consagrados. Nessas vivências, o músico abriu shows de cantores como Diogo Nogueira e Jorge Aragão, consolidando seu espaço na cena contemporânea do samba.

Durante o programa, Mingo conversa com Teresa Cristina sobre o processo criativo e emocional por trás de seu primeiro álbum solo, Arte do Povo. Lançado em 2020, o disco representa um marco em sua carreira, por reunir composições autorais que refletem sua vivência nas rodas e sua relação afetiva com os mestres que o acompanharam ao longo dos anos. O álbum traz participações importantes, como Zeca Pagodinho, Moacyr Luz e João Martins, ampliando ainda mais o alcance e o significado do projeto.

No bate-papo descontraído, Mingo revela detalhes da produção, fala sobre parcerias e destaca como cada faixa do álbum foi construída para homenagear o povo, a cultura e as histórias que influenciaram sua caminhada. Teresa Cristina, sempre sensível às narrativas de seus convidados, conduz a conversa com leveza e profundidade, permitindo que o público conheça não apenas o artista, mas também o homem por trás da música.

Além do diálogo inspirador, o episódio oferece um repertório especial preparado para a ocasião. Entre as canções apresentadas pelos dois artistas estão clássicos como “Olhando-me no Espelho”, “Leviana”, “Impossível Recomeçar” e “Sem Compromisso”. Mingo e Teresa também interpretam faixas marcantes como “Amor Não É Brinquedo”, “Doce Mistura”, “É Lenha” e “Agora É Cinza”.

O público ainda poderá desfrutar de músicas que evocam ancestralidade e força cultural, como “Povo do Ayê”, além de composições emblemáticas como “Rei da Madrugada” e “Boiadeiro Navizala”. O repertório abrange diferentes fases e estilos do samba, criando um mosaico musical que conversa com espectadores de todas as idades.

Com o carisma de Teresa Cristina e a autenticidade de Mingo Silva, o episódio deste domingo reafirma o propósito do Samba na Gamboa: valorizar o samba, seus artistas e sua história. A atração segue como um importante espaço de encontro entre gerações, preservando tradições e abrindo caminho para novas narrativas dentro do gênero.

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