“Conversa com Bial” desta quarta (30/07) recebe Hyldon, que comemora 50 anos do clássico “Na Rua, na Chuva, na Fazenda”

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“É preciso chuva, é preciso rua, é preciso amor”. A frase, que poderia muito bem estar em um poema de Carlos Drummond de Andrade, ganhou corpo, melodia e alma na voz de um jovem baiano nos anos 1970. Meio século depois, ainda ecoa com a mesma ternura nas lembranças dos brasileiros. Na próxima quarta-feira, 30 de julho de 2025, o “Conversa com Bial” abre espaço para essa memória viva da música nacional: Hyldon, um dos pais da soul music brasileira, celebra os 50 anos do disco que mudou sua vida — e a de muitos ouvintes.

No estúdio da TV Globo, sob a condução serena e atenta de Pedro Bial, o artista revisita não só sucessos, mas também silêncios, recomeços, perdas e descobertas. A conversa é mais do que um bate-papo de fim de noite — é um mergulho em um tempo onde música, resistência e identidade negra se entrelaçavam para produzir arte com A maiúsculo.

Do interior baiano aos estúdios do Rio: um menino entre mundos

Nascido em Salvador em 1951, Hyldon cresceu entre a capital e o sertão, especialmente em Senhor do Bonfim, cidade marcada por seus carnavais e tradições populares. “Lá, a música era como o ar: estava em todo canto. Na feira, na igreja, no batuque dos terreiros”, lembra ele, com os olhos brilhando. Ainda criança, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Era o início de um deslocamento físico e emocional que moldaria seu estilo: entre o Nordeste e a Zona Norte carioca, entre a sanfona e a guitarra elétrica, entre Luiz Gonzaga e James Brown.

Foi no bairro da Penha que o adolescente Hyldon começou a fazer seus primeiros acordes. Ainda nos anos 60, montou uma banda para tocar nos bailes suburbanos. E foi ali que a alma soul começou a germinar — ao som de Marvin Gaye, Curtis Mayfield, Otis Redding e Stevie Wonder, ouvidos pelas ondas da rádio mundial, pelos vinis importados dos amigos e, claro, pelos ensaios de Tim Maia e Cassiano, que logo se tornariam parceiros e mentores.

“Na Rua, na Chuva, na Fazenda”: a simplicidade como forma de revolução

Lançado em 1975, o álbum Na Rua, na Chuva, na Fazenda é, até hoje, um retrato fiel de uma época e de uma sensibilidade rara. Não por acaso, seu título virou sinônimo de romantismo popular e resistência emocional.

A canção que dá nome ao disco surgiu de uma ideia quase cinematográfica. “Eu imaginava um casal pobre, em uma casinha de barro, mas com amor de sobra. E pensava: quantos amores resistem sem luxo, só com o essencial?”, conta. A melodia veio suave, com groove discreto, quase como um carinho. E o Brasil ouviu. E se apaixonou.

O disco, produzido de maneira quase artesanal, surpreendeu por sua coesão musical: baladas soul, arranjos minimalistas e letras introspectivas que tratavam do amor, da dor e do tempo. Era uma proposta ousada para um país acostumado com a grandiloquência das novelas e o samba das multidões. Mas o que Hyldon fazia era, no fundo, traduzir um sentimento coletivo que não cabia nas molduras da indústria fonográfica.

Soul, resistência e identidade negra

Na mesma época em que artistas como Jorge Ben e Gilberto Gil experimentavam com o groove e o funk, Hyldon se posicionava ao lado de Tim Maia e Cassiano como os fundadores da soul brasileira — um movimento que, além da estética, carregava também uma bandeira de afirmação racial.

“O soul era mais do que estilo. Era identidade, era um grito silencioso. A gente queria mostrar que preto também canta amor, também faz arranjo sofisticado, também tem sensibilidade”, diz ele no programa, com a firmeza de quem sabe o que viveu.

Tim Maia, com sua irreverência e genialidade, foi um dos grandes incentivadores da carreira de Hyldon. Cassiano, mais introspectivo, era seu par na busca por uma sonoridade própria, misturando elementos da música norte-americana com referências brasileiras. O trio, apesar de seguir caminhos diferentes, formou uma base simbólica para muitos que vieram depois — de Sandra de Sá a Liniker.

Invisibilidade e recomeços

Apesar do sucesso do primeiro álbum, Hyldon viu sua carreira sofrer com o desinteresse das gravadoras pelos projetos mais autorais. O segundo disco, Deus, a Natureza e a Música (1976), foi menos compreendido. “Queriam que eu repetisse o mesmo som. Mas eu queria experimentar, sair da zona de conforto”, afirma.

Nos anos 80, mesmo com o avanço da música pop e a febre das trilhas sonoras de novelas, Hyldon permaneceu na contramão do mercado. Produziu, compôs, colaborou com outros artistas, mas evitava concessões. Era uma escolha difícil — e solitária.

“Teve época em que eu sumia mesmo. Fazia música em casa, gravava em fita, esperava o momento certo. Nunca fui um artista de vitrine, sempre fui do bastidor. E tá tudo bem”, conta, com uma serenidade que só o tempo dá.

Quando o Brasil voltou a ouvir

Curiosamente, foi o cinema que trouxe Hyldon de volta ao radar do grande público. A trilha sonora de Cidade de Deus (2002), com Na Rua, na Chuva, na Fazenda, reacendeu o interesse por sua obra. Depois vieram Carandiru, Antônia e outros filmes que perceberam na sua música um retrato legítimo de afetos urbanos e populares.

Grupos como Jota Quest e Kid Abelha regravaram seus sucessos. A crítica redescobriu seu trabalho com entusiasmo. E, em 2009, o disco Soul Brasileiro selou sua volta com pompa e parceiros de peso, como Zeca Baleiro, Carlinhos Brown e Chico Buarque.

A nova geração passou a ouvir Hyldon não como nostalgia, mas como frescor. A música, afinal, não envelhece quando fala direto ao coração.

O presente: discos, documentário e novas conexões

Nos últimos anos, o cantor não parou. Lançou novos álbuns, como As Coisas Simples da Vida (2016) e SoulSambaRock (2020), e participou de projetos colaborativos. Em 2025, foi lançado JID023, álbum produzido por Adrian Younge — nome cult da soul contemporânea — com uma sonoridade mais densa, experimental e, ainda assim, profundamente brasileira.

Uma das faixas contou com a última gravação de Ivan Conti (Mamão), do Azymuth, falecido pouco depois. O disco foi aclamado pela crítica especializada, que o apontou como uma obra-prima tardia.

Além disso, um documentário sobre sua vida está prestes a estrear em circuito de festivais. A produção revisita sua trajetória com imagens raras, depoimentos de amigos e novas interpretações de suas músicas feitas por jovens artistas da cena independente.

“A Profissional” leva ação implacável ao Cine Maior deste domingo (20/07), na tela da Record TV

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Neste domingo, 20 de julho de 2025, os espectadores da Record TV terão um encontro marcado com a tensão, a adrenalina e a vingança no ar. O “Cine Maior” exibe o eletrizante A Profissional (The Protégé), filme dirigido por Martin Campbell (007 – Cassino Royale) e estrelado por um trio de peso: Maggie Q, Samuel L. Jackson e Michael Keaton. Com uma trama que mistura ação afiada, drama pessoal e jogos mentais, o longa mergulha fundo no universo dos assassinos profissionais e da busca por justiça pessoal.

Mas A Profissional é mais do que apenas balas cruzando o ar: é também uma história sobre vínculos improváveis, traumas de infância, sobrevivência e o preço de viver à margem da humanidade. O filme, lançado originalmente em 2021, conquistou fãs do gênero e agora ganha uma nova chance de impactar o público brasileiro em rede nacional, ao alcance do controle remoto.

Anna: a assassina que aprendeu a viver nas sombras

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, no centro da narrativa está Anna (Maggie Q), uma matadora de aluguel fria, inteligente e letal, que foi resgatada ainda criança no Vietnã pelo lendário assassino Moody (Samuel L. Jackson). Moody não apenas salvou sua vida — ele moldou seu destino, tornando-se seu mentor e a única figura paterna que ela conheceu. A relação entre os dois, embora permeada por uma rotina de violência, é de profunda cumplicidade e afeto. Eles compartilham segredos, memórias e um modo de viver à margem, onde a confiança é uma moeda rara.

Quando Moody é brutalmente assassinado, Anna vê seu mundo ruir. A dor da perda se transforma em fúria e determinação. Ela parte então em uma jornada de vingança que a coloca no caminho de Michael Rembrandt (Michael Keaton), um enigmático e perigoso homem de negócios que guarda mais segredos do que aparenta. Entre os dois nasce uma estranha conexão — um jogo de sedução e ameaça, de igual para igual, que desafia suas convicções e os empurra para uma espiral cada vez mais perigosa.

A mente por trás da câmera: Martin Campbell

Martin Campbell é um nome conhecido entre os amantes da ação. Neozelandês de nascimento e britânico por formação, Campbell foi o responsável por revitalizar a franquia James Bond em duas ocasiões: com GoldenEye (1995) e Cassino Royale (2006). Sua assinatura está nos enquadramentos elegantes, nas coreografias de luta realistas e na construção de heróis que sangram, falham e se reinventam.

Em A Profissional, Campbell abandona o glamour dos espiões e mergulha em um submundo sujo, onde a moral é cinzenta e a violência tem um peso emocional. O diretor opta por cenas de ação menos estilizadas e mais cruas, dando ao filme uma atmosfera mais sombria, quase melancólica. Não é à toa: em seu cerne, o longa fala sobre orfandade, luto e identidades forjadas sob extrema violência.

Protagonismo feminino em um gênero masculino

Maggie Q, nascida Margaret Denise Quigley, é uma atriz que tem no currículo papéis marcantes em produções como Missão: Impossível 3, Divergente e na série Nikita. Em A Profissional, ela entrega sua performance mais complexa até então, equilibrando a frieza letal de uma assassina com momentos de fragilidade emocional intensos. Anna não é uma heroína no sentido clássico — ela é uma sobrevivente. E Maggie Q domina cada nuance dessa condição, seja nas lutas corpo a corpo meticulosamente coreografadas ou nos silêncios onde o olhar diz mais do que qualquer linha de diálogo.

O protagonismo feminino em filmes de ação ainda é um terreno em disputa. Embora nomes como Charlize Theron (Atômica), Uma Thurman (Kill Bill) e Angelina Jolie (Salt) tenham consolidado personagens memoráveis, o espaço ainda é dominado por homens. Anna se junta a esse seleto grupo com mérito e personalidade própria, sem apelar para estereótipos nem romantizações.

Samuel L. Jackson: o mentor que se tornou lenda

Figura onipresente no cinema americano das últimas décadas, Samuel L. Jackson interpreta Moody com seu já conhecido carisma — mas também com uma inesperada ternura. Moody é duro, sim, mas vê em Anna algo que ele mesmo perdeu: uma chance de redenção, de deixar um legado que não seja apenas morte. Sua morte prematura na trama é o catalisador de toda a jornada de Anna, mas sua presença paira sobre o filme inteiro. É como se ele fosse o fantasma que orienta seus passos — ou que cobra sua promessa.

Michael Keaton: vilão ou vítima?

Michael Keaton entrega uma de suas performances mais ambíguas como Rembrandt, um antagonista que nunca é completamente definido como vilão. Ele é tão letal quanto Anna, mas também fascinantemente eloquente, inteligente e… sedutor. A química entre os dois personagens é estranha, tensa e carregada de subtexto. Em vários momentos, o espectador é levado a se perguntar: eles se desejam? Se odeiam? Se entendem? Ou tudo isso ao mesmo tempo?

Essa complexidade é mérito do roteiro de Richard Wenk (O Protetor, Os Mercenários 2), que foge do maniqueísmo e constrói diálogos carregados de ironia, cinismo e dilemas morais. Rembrandt não é um simples vilão de filme de ação — ele é um espelho de Anna, um “e se” de sua própria trajetória.

Bastidores e filmagens: de Bucareste ao Vietnã

As filmagens de A Profissional começaram em janeiro de 2020 e percorreram locações em Bucareste, Londres e Da Nang, no Vietnã. O cenário internacional reforça o caráter global da trama, com suas tramas de conspiração e operações secretas. A direção de fotografia aposta em tons escuros, ambientes urbanos sufocantes e cenários minimalistas, dando ao filme uma estética noir moderna.

Durante a produção, o filme passou por mudanças de título: inicialmente chamado Ana, depois The Asset, até ser lançado como The Protégé. Essas mudanças refletem as diferentes camadas da narrativa, que é tanto uma história de vingança quanto de identidade.

Recepção crítica: entre elogios e ressalvas

Na época de seu lançamento, The Protégé recebeu críticas mistas. Enquanto parte da imprensa especializada elogiou a performance de Maggie Q e a direção eficiente de Campbell, outros apontaram que a trama não traz grandes inovações ao gênero. Ainda assim, o filme conquistou um público fiel — especialmente entre os amantes de thrillers com protagonistas femininas fortes.

O consenso entre os críticos foi que o filme é competente, bem dirigido, com cenas de ação sólidas e atuações acima da média. Seu desempenho modesto nas bilheteiras (US$ 8 milhões arrecadados) pode ser atribuído à concorrência acirrada na época e ao cenário ainda afetado pela pandemia.

Impacto e legado: um novo clássico cult?

Desde então, A Profissional tem sido redescoberto por meio das plataformas de streaming como Telecine, Paramount+ e Prime Video. Sua exibição pela Record TV marca uma nova fase de popularização do filme no Brasil — especialmente entre os espectadores que buscam filmes de ação mais densos e bem construídos.

O longa também entrou na pauta de discussões sobre representatividade asiática em Hollywood, já que Maggie Q é uma das poucas atrizes de ascendência vietnamita a protagonizar uma grande produção de ação nos Estados Unidos. Sua performance é frequentemente citada como uma das mais subestimadas do gênero na década.

Cine Maior: ação com propósito na TV aberta

O “Cine Maior” da Record TV vem se destacando por trazer títulos de ação que não apenas entretêm, mas também provocam o público. Em um cenário onde o streaming domina a atenção, a TV aberta ainda desempenha um papel crucial ao democratizar o acesso a produções de alto nível. Filmes como A Profissional ganham uma nova vida ao atingir públicos diversos, muitos dos quais podem estar vendo Maggie Q ou Michael Keaton pela primeira vez.

Capitão América: Admirável Mundo Novo arrecada mais de US$ 300 milhões em bilheteria

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O mais novo filme do Universo Cinematográfico da Marvel, Capitão América: Admirável Mundo Novo, está mandando bem nas bilheteiras e conquistando o público. Neste sábado, a produção ultrapassou a marca dos US$ 300 milhões mundialmente, sendo US$ 150 milhões só nos Estados Unidos, segundo o Collider.

Com esse desempenho, o longa já está colado na bilheteria total de Capitão América: O Primeiro Vingador (2011), que encerrou sua jornada nos cinemas com US$ 370 milhões. E do jeito que as coisas estão indo, é bem provável que essa marca seja superada nos próximos dias.

Outro fator que está impulsionando o sucesso do filme é sua recepção positiva no mercado internacional. No Brasil, Admirável Mundo Novo liderou as bilheteiras no fim de semana passado, deixando para trás até filmes indicados ao Oscar. No total, o longa já soma quase US$ 150 milhões fora dos EUA, mostrando que a força do Capitão América vai muito além das fronteiras americanas.

Mesmo com algumas franquias enfrentando dificuldades, a Marvel Studios prova mais uma vez que ainda tem muito fôlego. Se continuar nesse ritmo, Capitão América: Admirável Mundo Novo tem tudo para ser um dos maiores sucessos do ano no gênero de super-heróis.

Elenco de peso

Um dos pontos altos do filme é a chegada de Harrison Ford ao MCU. O ator lendário assume o papel do General Thaddeus “Thunderbolt” Ross, agora presidente dos EUA, substituindo William Hurt, que faleceu em 2022. E tem mais: rumores indicam que o personagem pode se transformar no temido Hulk Vermelho, deixando os fãs ainda mais animados.

O filme também traz o retorno de Tim Blake Nelson como O Líder, vilão introduzido em O Incrível Hulk (2008), e Liv Tyler como Betty Ross. Além disso, Danny Ramirez assume de vez o manto do novo Falcão, enquanto Carl Lumbly volta como Isaiah Bradley, veterano dos experimentos secretos do super soldado.

Entre as novidades no elenco, destaque para Xosha Roquemore e Shira Haas, que interpreta Sabra, uma personagem com papel crucial na história. E para fechar com chave de ouro, Giancarlo Esposito (Breaking Bad, The Boys) foi adicionado ao filme nas refilmagens e promete entregar mais um antagonista memorável.

Com um elenco de peso, ação de tirar o fôlego e uma trama que expande ainda mais o universo Marvel, Capitão América: Admirável Mundo Novo continua em exibição nos cinemas de todo o Brasil e já se firma como um dos grandes sucessos de 2025.

Universal celebra duas décadas de Orgulho e Preconceito com retorno especial aos cinemas brasileiros

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A Universal Pictures dá início a uma homenagem cheia de nostalgia e elegância a um dos romances mais emblemáticos do cinema moderno: Orgulho e Preconceito. Em celebração aos 20 anos de seu lançamento, o estúdio promove uma reestreia especial do longa dirigido por Joe Wright, permitindo que o público reviva — ou descubra pela primeira vez — a beleza e a delicadeza dessa obra que marcou gerações. A partir desta quarta-feira, 11 de dezembro, o filme volta às salas brasileiras com exibições em 2D e cópias legendadas, em sessões distribuídas pelas principais redes de cinema do país.

Lançado originalmente em 2005, o filme conquistou críticas entusiasmadas e quatro indicações ao Oscar, destacando-se por sua direção sensível, sua fotografia arrebatadora e a força de suas interpretações. O roteiro de Deborah Moggach adaptou com fidelidade e frescor o clássico de Jane Austen, obra que permanece como um marco da literatura inglesa e um retrato afiado das convenções sociais e dos dilemas afetivos do início do século XIX. A atuação de Keira Knightley como Elizabeth Bennet marcou sua carreira, trazendo à protagonista uma aura de inteligência, ousadia e vulnerabilidade que até hoje ressoa entre leitores e espectadores.

Ao retornar aos cinemas, Orgulho e Preconceito retoma sua narrativa imersiva na Inglaterra rural, onde a família Bennet convive com a pressão constante por casamentos vantajosos em meio a limitações financeiras. A chegada do gentil Sr. Bingley e de seu reservado amigo Sr. Darcy transforma a rotina do vilarejo e desencadeia uma trama de encontros, mal-entendidos, tensões emocionais e descobertas pessoais. A relação entre Elizabeth e Darcy, construída entre julgamentos precipitados, orgulho ferido e uma crescente admiração, permanece como uma das histórias de amor mais celebradas do cinema contemporâneo.

O filme também se destaca por sua riqueza estética, que valoriza paisagens campestres, interiores históricos e figurinos que dialogam com a elegância da época. A câmera de Wright — marcada por movimentos fluidos e composições que exploram o silêncio, o olhar e a emoção contida — ajuda a transformar cenas simples em momentos memoráveis. O baile de Netherfield, a caminhada ao amanhecer e o reencontro em Pemberley continuam a ser lembrados como ícones cinematográficos, celebrados não apenas pelos fãs de Austen, mas por amantes de romances em geral.

A reestreia também reacende a discussão sobre o impacto cultural duradouro do filme. Em duas décadas, Orgulho e Preconceito influenciou produções audiovisuais, inspirou debates sobre feminilidade, independência feminina e dinâmicas sociais, e consolidou Keira Knightley e Matthew Macfadyen como uma das duplas mais carismáticas do gênero. O longa se tornou referência para adaptações literárias posteriores e segue como porta de entrada para novos leitores da obra de Jane Austen.

Além disso, o retorno às telas oferece ao público a possibilidade de vivenciar o filme em sua plenitude visual. Para muitos fãs, será a primeira oportunidade de assistir à produção em tela grande, percebendo nuances que se perdem na exibição doméstica — desde a textura da fotografia até os detalhes sonoros que enriquecem os diálogos e os momentos de silêncio. Para quem já acompanhou o filme inúmeras vezes, trata-se de um reencontro afetivo com uma narrativa que permanece viva, relevante e profundamente humana.

A Universal reforça que a programação pode variar de acordo com cada rede exibidora, e recomenda que os espectadores consultem os horários diretamente nos sites ou aplicativos dos cinemas. A celebração dos 20 anos de Orgulho e Preconceito promete não apenas reafirmar o status do filme como um clássico contemporâneo, mas também proporcionar uma experiência cinematográfica que une gerações através de uma história atemporal sobre amor, escolhas e a coragem de desafiar convenções.

Sabor de Vida 27/04/2025: Chef Léo Roncon ensina receita de torta de limão

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No próximo domingo, 27 de abril de 2025, às 13h, o programa “Sabor de Vida”, da TV Aparecida, promete abrir ainda mais o apetite do público com receitas criativas e cheias de tradição. Sob o comando carismático de Bianca Láua e do talentoso chef Leonardo Roncon, a atração vai além do simples preparo de pratos: ela mergulha nas curiosidades dos ingredientes e na riqueza cultural que envolve cada receita.

O cardápio do dia começa com um clássico que ganhou o coração dos brasileiros: o Pão de Alho. Chef Léo vai ensinar o passo a passo dessa delícia, cuja origem remete às bruschettas italianas — fatias de pão amanhecido embebidas em azeite ou manteiga, salpicadas com alho e levadas ao forno ou à grelha. No Brasil, o pão de alho se popularizou nos churrascos e ganhou inúmeras versões criativas: há variações recheadas com frango e requeijão, tomate seco com provolone, pimenta biquinho com azeitona, carne seca e até opções doces, como o surpreendente pão de alho com chocolate!

Na sequência, o prato principal promete agradar especialmente os amantes de churrasco: o Pirulito de Churrasco com Chimichurri. O chef vai mostrar como preparar essa receita que une suculência e sabor em uma apresentação divertida e prática. O destaque fica por conta do chimichurri, o molho argentino tradicionalmente feito com salsinha, alho, vinagre, azeite e um toque de especiarias. Ideal tanto para marinar quanto para finalizar carnes grelhadas, o chimichurri traz frescor e acidez que equilibram perfeitamente a gordura e o sabor defumado do churrasco, criando uma verdadeira explosão de sabores a cada mordida.

Para fechar o programa com chave de ouro (e açúcar!), vem a sobremesa: uma Torta de Limão refrescante e irresistível. Bianca e chef Leonardo vão explorar as origens dessa clássica sobremesa, cuja versão mais antiga é a famosa Lemon Meringue Pie inglesa do século XVIII. O merengue, por sua vez, foi inventado por confeiteiros suíços e franceses, enquanto o limão já era utilizado para aromatizar doces. A versão brasileira da torta é adaptada para o clima tropical: leva leite condensado, creme de leite e limão taiti, sendo servida geladinha, perfeita para dias mais quentes.

E não para por aí: o programa também vai trazer curiosidades sobre os alimentos utilizados nas receitas, mostrando suas origens, propriedades e dicas de como aproveitá-los melhor na cozinha do dia a dia.


Anote na agenda:
📅 Domingo, 27 de abril
🕐 A partir das 13h
📺 Na TV Aparecida

Não perca essa oportunidade de aprender, se inspirar e se deliciar com o “Sabor de Vida”! Afinal, cozinhar é muito mais do que preparar alimentos — é criar memórias afetivas com quem a gente ama. 🍽️💛

90 Minutos: nova série do Universal+ mistura futebol, drama, romance e um time de desajustados que vai te conquistar

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Nem sempre o jogo começa no apito do juiz — às vezes, ele começa com um campo prestes a virar cassino, um time quebrado e um ex-jogador problemático tentando dar jeito em tudo. Essa é a vibe de 90 Minutos, a nova série do Universal+, que estreia no dia 16 de julho com os 10 episódios liberados de uma vez só. Sim: é para maratonar sem culpa (e com muita emoção).

Criada por Joe Rendón (Tudo por Lucy) e Julio Berthely (Yo Fausto), a série é tipo aquela final de campeonato que ninguém esperava nada — mas que entrega reviravolta, gritaria e até romance nas arquibancadas.

Um time na pior. Um treinador improvável. E a cidade inteira na torcida.

Tudo gira em torno do Las Navajas, um time local que, convenhamos, está mais pra lanterna do que pra líder. Mas eles têm um motivo forte pra tentar ganhar o campeonato: o dinheiro do prêmio é a única forma de salvar o campo onde todos cresceram — ameaçado por um ricaço que quer transformar tudo num cassino cheio de luzes, roletas e zero raiz.

Aí vem o combo caótico: o técnico morre, o time sofre um roubo, o presidente da liga não ajuda em nada… e o capitão do time, num último suspiro de esperança, decide chamar El Veneno pra assumir o comando. Ex-craque, cheio de traumas, sumido há anos — e, claro, dono de um passado mal resolvido com a ex-namorada da cidade, Alma. Isso mesmo: além de tentar ganhar o campeonato, o novo técnico ainda vai ter que lidar com lembranças, saudade e umas faíscas que nunca se apagaram.

Futebol raiz, amores antigos e vilões sem escrúpulos

El Veneno é vivido por José María de Tavira, e Alma por Teresa Ruiz. Os dois mandam bem e carregam a carga emocional da história, mas o tempero tá mesmo na mistura de personagens: tem o veterano cabeça-dura (Don Gil), o ricaço malvado (Yuriel, vivido por Raúl Méndez) e um grupo de jogadores que parece ter saído direto de um time de várzea com roteiro próprio — Zindedin, Dany, Ghandi, Equis Equis… nomes tão absurdos quanto divertidos.

O resultado? Uma série que fala de futebol sem ser só sobre futebol. Fala de comunidade, amizade, escolhas, saudade e recomeços. E tudo isso com aquela trilha sonora boa, ritmo gostoso de acompanhar e clima de série que a gente assiste sorrindo — e termina com o coração quentinho.

“Quarteto Fantástico: Primeiros Passos” conquista aprovação de 89% dos críticos no Rotten Tomatoes

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Nesta quinta-feira, os fãs brasileiros de super-heróis têm um encontro marcado com a icônica “Primeira Família” da Marvel. Quarteto Fantástico: Primeiros Passos desembarca oficialmente nas telonas do país, antecedendo em apenas um dia o lançamento nos Estados Unidos, marcado para sexta-feira, 25 de julho de 2025. A estreia já vem acompanhada de uma expectativa imensa e de uma aprovação surpreendente: o site agregador Rotten Tomatoes revelou que 89% dos críticos que participaram das prévias oficiais consideram o filme uma produção positiva.

Um Recomeço para o Quarteto Fantástico

Desde sua criação, em 1961, pelo lendário quadrinista Stan Lee e pelo artista Jack Kirby, o Quarteto Fantástico se consolidou como um dos pilares do universo Marvel. Porém, apesar da popularidade nos quadrinhos, a trajetória da equipe nas telonas tem sido repleta de altos e baixos. Após um filme de 2015 que não atendeu às expectativas — tanto de público quanto da crítica —, o icônico grupo superou um período nebuloso e se prepara para brilhar novamente, desta vez sob a tutela da Marvel Studios e da Walt Disney Studios Motion Pictures.

Este novo longa é o 37º filme do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) e, segundo os responsáveis, marca o início de uma nova fase para o estúdio, chamada de Fase Seis. Com o subtítulo Primeiros Passos, o título já traz um sinal claro: não será um simples reboot, mas um novo capítulo, com uma visão renovada para Reed Richards, Sue Storm, Johnny Storm e Ben Grimm.

Uma Produção de Grandes Expectativas e Riqueza de Detalhes

Dirigido por Matt Shakman, conhecido pelo sucesso da minissérie WandaVision, o filme contou com um time robusto de roteiristas — Jeff Kaplan, Ian Springer, Josh Friedman, Cameron Squires, Eric Pearson e Peter Cameron — que trabalharam juntos para criar uma trama que foge da repetição. Shakman optou por uma narrativa que não reconta a origem do Quarteto, mas os mostra já estabelecidos, vivendo em um universo alternativo com um forte toque retro-futurista dos anos 1960.

A ambientação é um dos aspectos mais encantadores do filme. Inspirado no otimismo da Corrida Espacial e na imaginação de futuros espaciais da época, o cenário do filme remete a uma estética que mistura o clássico com o futurista, criando uma atmosfera visual única, que tem encantado até mesmo os especialistas em design de produção. Segundo o diretor, o público verá “parte do que conhecemos dos anos 60, mas também parte do que nunca vimos antes”.

Um Elenco de Estrelas para uma Família Icônica

O elenco principal é um dos grandes trunfos desta nova produção. Pedro Pascal — que vem conquistando audiências em séries como The Mandalorian — assume o papel do líder e cérebro do grupo, Reed Richards, também conhecido como Senhor Fantástico. Pascal descreveu seu personagem não apenas como um super-herói, mas como um brilhante cientista, uma mente inquieta que mais parece “o brilho de um polvo” quando em ação. Esta profundidade intelectual é o foco da construção do personagem, um reflexo do quanto o filme quer fugir de clichês e explorar a humanidade por trás dos poderes.

Vanessa Kirby interpreta Sue Storm, a Mulher Invisível, que nesta versão é mãe grávida, o que adiciona uma camada emocional poderosa à trama. Kirby enfatizou que sua personagem é “a pessoa mais emocionalmente inteligente” do planeta, e buscou trazer nuances que vão além do estereótipo da heroína maternal, incluindo referências a momentos sombrios e conflitantes da história em quadrinhos, onde Sue assume a persona “Malice”.

Joseph Quinn, conhecido por sua participação na série Game of Thrones, dá vida a Johnny Storm, o irreverente e carismático Tocha Humana. Ele traz uma nova dimensão ao personagem, deixando de lado o papel de mulherengo insensível das versões anteriores para apresentar um jovem mais consciente, embora ainda cheio de bravata e humor, equilíbrio perfeito para o tom do filme.

Já Ebon Moss-Bachrach interpreta Ben Grimm, o Coisa, com uma abordagem que mescla captura de movimento e CGI para dar vida ao personagem rochoso. Moss-Bachrach comentou sobre as semelhanças entre Ben e seu personagem em The Bear, ressaltando o forte senso de lealdade e moralidade do Coisa, que humaniza a criatura por trás da pedra.

O elenco conta ainda com Julia Garner como a enigmática Surfista Prateada, que traz uma presença misteriosa e elegante, e Ralph Ineson como o colossal Galactus, o ser cósmico devorador de planetas que traz uma ameaça palpável ao Quarteto.

Inovação Técnica e Narrativa: O Futuro do MCU

A Marvel Studios não poupou esforços para garantir um espetáculo visual e emocional. As filmagens aconteceram no renomado Pinewood Studios, em Londres, e em locações da Inglaterra e Espanha, com uma produção que buscou misturar tecnologia de ponta em efeitos visuais com cenários e adereços práticos, para dar mais vida e autenticidade ao universo dos heróis.

O design de produção teve como base referências como o filme 2001: Uma Odisseia no Espaço e o trabalho do designer Syd Mead, criando um laboratório futurista que é ao mesmo tempo aconchegante e funcional. Os trajes da equipe trazem uma mistura de azul-claro e branco, inspirados em versões clássicas dos quadrinhos dos anos 80, mas com uma pegada moderna e elegante.

Além disso, a trilha sonora, assinada por Michael Giacchino, já vem conquistando fãs com seu tom otimista e heroico, combinando com a proposta de “primeiros passos” e descobertas que o filme propõe.

A Complexa Jornada da Produção: Entre Greves e Escolhas de Elenco

O caminho para este filme não foi simples. O projeto passou por diversas fases, começando quando a 20th Century Fox tentava reviver a franquia após o fracasso de 2015. Com a aquisição da Fox pela Disney em 2019, o controle do Quarteto Fantástico passou para a Marvel Studios, que decidiu recomeçar do zero.

Vários diretores estiveram envolvidos na negociação, até que Matt Shakman assumiu o comando em 2022. O processo de escolha do elenco foi delicado e cuidadoso, enfrentando greves trabalhistas e recusas de atores como Adam Driver e Emma Stone, que estavam entre os cotados para Reed e Sue.

A Marvel Studios também buscou diversidade e autenticidade, especialmente no papel de Ben Grimm, que na nova versão é interpretado por um ator judeu, alinhando-se à representação dos quadrinhos. Essa busca por precisão e representatividade foi um diferencial nesta fase de desenvolvimento.

Uma História que Olha para o Passado e o Futuro

Quarteto Fantástico: Primeiros Passos não é apenas mais um filme de super-heróis; é uma celebração da família, da ciência e da coragem diante do desconhecido. Ao optar por um universo alternativo, ambientado em uma década marcada por grandes avanços e sonhos espaciais, o filme conecta a nostalgia com a inovação.

A trama promete levar o espectador a uma aventura cósmica, onde a equipe enfrentará o poderoso Galactus, enquanto lida com desafios pessoais e a complexidade das relações familiares. Esta dualidade entre o macro — salvar o planeta — e o micro — o crescimento pessoal e familiar — é o coração do filme.

O Que Podemos Esperar nas Telonas?

Com 89% de aprovação nas prévias, o filme já mostra que está conquistando críticos e fãs. É importante lembrar que essa taxa não é uma nota, mas uma indicação de quantos espectadores viram o filme positivamente — um índice alto que sinaliza qualidade e potencial de sucesso.

TV Globo exibe Oblivion no Domingo Maior: Tom Cruise em ação e mistério no futuro pós-apocalíptico

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Neste domingo, 13 de julho, o Domingo Maior da Globo traz uma aventura de ficção científica que mistura suspense, ação e questionamentos sobre identidade e memória. O filme Oblivion (2013), estrelado por Tom Cruise, mergulha o espectador em um planeta Terra devastado e um enredo cheio de reviravoltas.

🌍 Um planeta irreconhecível e um futuro incerto

Ambientado no ano 2077, Oblivion apresenta uma Terra drasticamente transformada após uma guerra devastadora contra uma raça alienígena. A maior parte da humanidade abandonou o planeta e agora vive em uma colônia lunar, enquanto Jack Harper (Tom Cruise) permanece na Terra para garantir a manutenção dos equipamentos de segurança essenciais para a sobrevivência.

Com apenas duas semanas restantes para se juntar à colônia, a rotina de Jack muda completamente quando ele encontra uma espaçonave desconhecida com uma mulher dentro. Esse encontro inesperado o leva a questionar tudo o que acreditava sobre sua missão e sobre o passado do planeta.

🎬 Elenco e direção de peso

Dirigido por Joseph Kosinski e com roteiro assinado por Kosinski e Karl Gajdusek, Oblivion reúne um elenco de estrelas, além de Tom Cruise, com nomes como Olga Kurylenko, Nikolaj Coster-Waldau, Melissa Leo e Morgan Freeman, garantindo profundidade e carisma à narrativa.

A produção equilibra cenas de ação eletrizantes com um suspense psicológico envolvente, convidando o espectador a desvendar os segredos ocultos por trás do futuro sombrio apresentado.

📺 Onde assistir e detalhes técnicos

O filme tem duração de 1h 54min e está classificado como ficção científica e ação. Além de sua exibição no Domingo Maior, Oblivion está disponível para streaming na Amazon Prime Video (por assinatura) e pode ser alugado digitalmente a partir de R$ 6,90.

Imperdível para fãs de ficção científica e thrillers futuristas

Com um roteiro que mistura tecnologia, mistério e drama, Oblivion é uma excelente pedida para quem busca um entretenimento intenso e reflexivo na televisão. Prepare-se para uma viagem ao futuro, onde nada é exatamente o que parece.

Criada por Dick Wolf, 8ª temporada da série americana FBI estreia em 12 de outubro

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A premiada série F.B.I., criada por Dick Wolf, retorna às telas americanas em 12 de outubro de 2025 com sua aguardada oitava temporada. Reconhecida por retratar com intensidade o cotidiano dos agentes especiais do FBI em Nova York, a produção segue conquistando público ao mesclar investigação rigorosa com nuances humanas, consolidando-se como um dos principais dramas policiais da atualidade.

Nesta nova fase, a trama se aprofunda a partir de um ataque a bomba que abala a cidade, desencadeando uma complexa teia de conspirações. O caso não só desafia a capacidade técnica e estratégica dos agentes liderados por Maggie Bell (Missy Peregrym) e Omar Adom “OA” Zidan (Zeeko Zaki), mas também expõe seus limites emocionais e éticos. A série acerta ao humanizar seus protagonistas, mostrando que, por trás do uniforme, existem pessoas sujeitas a dúvidas, falhas e conflitos.

Contudo, apesar do sucesso contínuo e da fórmula eficiente, F.B.I. precisa enfrentar o desafio de evitar a repetição de clichês típicos do gênero policial, oferecendo frescor em roteiros e personagens. A expectativa é que essa temporada traga uma narrativa mais robusta e crítica, capaz de ir além da adrenalina das operações para discutir questões institucionais e sociais pertinentes à realidade contemporânea.

No Brasil, ainda sem data oficial para a estreia, a série mantém uma base sólida de fãs, ávidos por acompanhar o desenrolar das investigações que já viraram referência em entretenimento televisivo. Se a oitava temporada conseguir manter o equilíbrio entre ação e profundidade emocional, F.B.I. reafirmará sua posição no concorrido universo dos dramas policiais.

Twisted Wonderland | Universo dos vilões da Disney ganha vida em anime com novo trailer

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O universo da Disney está prestes a ser explorado de uma maneira completamente diferente. O anime Twisted Wonderland, baseado no popular jogo para celular do mesmo nome, acaba de ganhar um novo trailer, antecipando uma história que mistura magia, mistério e personagens sombrios, todos inspirados nos vilões mais icônicos da Disney. A série estreia na Disney+ em 29 de outubro de 2025, já com três temporadas confirmadas, prometendo expandir o universo que conquistou fãs ao redor do mundo.

Produzido pela Aniplex em parceria com a Walt Disney Japan, o anime acompanha Yuu, um jovem transportado para outro mundo por um espelho mágico. Ao chegar à Faculdade Corvo Noturno, uma escola mágica de ensino superior, ele se depara com sete dormitórios distintos, cada um baseado em um vilão clássico da Disney. Lá, Yuu é acolhido pelo enigmático diretor da escola e conhece alguns dos melhores alunos, mergulhando em desafios que testarão não apenas suas habilidades, mas também sua coragem e caráter.

Uma escola mágica e cheia de segredos

A Faculdade Corvo Noturno não é uma escola comum. Cada dormitório tem sua própria personalidade, refletindo a essência do vilão que o inspirou. De Heartslabyul, rebelde e charmoso, a Octavinelle, estratégico e calculista, cada ambiente apresenta desafios diferentes, revelando conflitos internos e oportunidades para crescimento. O anime promete explorar esses aspectos de forma profunda, transformando figuras tradicionalmente “más” em personagens tridimensionais com motivações complexas.

Os fãs do jogo já conhecem essa abordagem inovadora: os vilões deixam de ser antagonistas unidimensionais e ganham histórias, dilemas e sentimentos que os tornam cativantes. Para o anime, essa proposta será ampliada, combinando elementos visuais impressionantes com narrativas emocionais que exploram a amizade, a rivalidade e a busca de Yuu por um caminho de volta para casa.

Do celular para o streaming

Twisted Wonderland começou como um jogo para celular, lançado no Japão pela Aniplex e Walt Disney Japan, com Yana Toboso — criadora de Black Butler — responsável pelo conceito original, roteiro principal e design dos personagens. Com um estilo sombrio e elegante, Toboso conseguiu equilibrar a fantasia com o drama e a intriga, dando vida a um mundo que mescla beleza e tensão.

A versão em inglês do jogo foi lançada em 20 de janeiro de 2022 nos Estados Unidos e Canadá, conquistando rapidamente uma base de fãs dedicada. O sucesso do game se deve à narrativa envolvente, à complexidade dos personagens e à jogabilidade que combina aventura e estratégia. Agora, o anime busca traduzir essa experiência para uma narrativa televisiva, permitindo que novos públicos descubram a história de Yuu e seus colegas da Faculdade Corvo Noturno.

Jogabilidade que inspira a narrativa

O jogo é descrito como uma “Villains Academy ADV”, ou aventura acadêmica de vilões. Os jogadores interagem com três elementos principais: lições, histórias e testes. Nas lições, os personagens ganham experiência e aprimoram suas habilidades; nas histórias, os jogadores exploram o universo narrativo; e nos testes, enfrentam desafios para medir a força de seus personagens, recebendo recompensas de acordo com sua pontuação.

O jogo também opera com um sistema gacha, permitindo que os jogadores obtenham personagens aleatórios usando a moeda Magic Gems. Outra inovação é o “Quarto de Hóspedes”, lançado na versão japonesa em maio de 2022, que permite aos jogadores personalizar os dormitórios e convidar seus personagens favoritos para interações únicas, aproximando o público da narrativa e ampliando a imersão.

Três temporadas, três histórias

O anime será dividido em três temporadas, cada uma adaptando um capítulo do jogo: Episódio de Heartslabyul, Episódio de Savanaclaw e Episódio de Octavinelle. Cada temporada explorará a vida nos dormitórios, os conflitos entre os alunos, os desafios mágicos e o crescimento de Yuu em sua jornada.

Segundo a equipe de produção, a intenção é manter a fidelidade ao jogo, mas expandir aspectos emocionais e de desenvolvimento de personagens. O público poderá acompanhar a evolução de relações complexas, rivalidades intensas e momentos de ternura e humor, proporcionando uma experiência completa e envolvente.

Vilões como protagonistas

Uma das maiores inovações da história é transformar vilões tradicionais em personagens com profundidade emocional. Eles deixam de ser simplesmente “o mal” e ganham histórias pessoais, dilemas e características que despertam empatia. Cada dormitório reflete a personalidade do vilão em que foi inspirado, criando um microcosmo com regras, valores e desafios próprios.

Essa abordagem não apenas cativa os jogadores do jogo, mas também promete conquistar fãs de anime e Disney que procuram histórias mais complexas e envolventes. A narrativa consegue equilibrar momentos de tensão, humor e emoção, permitindo que cada personagem se destaque e que o público se conecte com suas jornadas individuais.

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