O Último Azul | Rodrigo Santoro é destaque no novo cartaz do drama distópico brasileiro

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O cinema brasileiro vive um momento de projeção internacional com O Último Azul, dirigido por Gabriel Mascaro (Boi Neon, Divino Amor), que conquistou o prestigiado Urso de Prata – Grande Prêmio do Júri – no Festival de Berlim. O longa, aguardado ansiosamente pelo público nacional, estreia nos cinemas do Brasil em 28 de agosto e terá sua exibição de abertura no 53º Festival de Cinema de Gramado, nesta sexta-feira (15), no Palácio dos Festivais. A presença do diretor e do elenco principal, incluindo Rodrigo Santoro e Denise Weinberg, promete transformar a estreia em um evento que une prestígio, arte e emoção.

Rodrigo Santoro é o grande destaque no novo cartaz do longa, divulgado para celebrar a exibição em Gramado. Na imagem, que você pode conferir logo abaixo, o ator divide o espaço com Denise Weinberg, transmitindo a intensidade e a complexidade emocional de seus personagens. O pôster reforça a força dramática da narrativa e antecipa ao público a profundidade da relação entre Cadu e Tereza, protagonistas do filme, despertando ainda mais expectativa para a experiência cinematográfica que aguarda os espectadores.

Com produção da Desvia, de Rachel Daisy Ellis, e Cinevinay, de Sandino Saravia Vinay, e coprodução da Globo Filmes, Quijote Films (Chile) e Viking Film (Países Baixos), o longa já gera expectativa pela qualidade artística, pelo elenco envolvente e pela narrativa potente, situada na Amazônia brasileira. A Vitrine Filmes, responsável pela distribuição nacional, divulgou recentemente um novo cartaz do longa, destacando os personagens centrais Tereza e Cadu, interpretados por Denise Weinberg e Rodrigo Santoro, respectivamente, transmitindo a intensidade emocional que permeia todo o filme.

Situado em um Brasil quase distópico, o longa-metragem acompanha Tereza, uma mulher de 77 anos, que é obrigada pelo governo a se mudar para uma colônia habitacional destinada a idosos, local onde deveria “desfrutar” seus últimos anos de vida. Recusando-se a se resignar, Tereza embarca em uma jornada pelos rios da Amazônia para realizar seu último desejo. Ao longo do percurso, ela encontra personagens que refletem diferentes perspectivas sobre envelhecimento, liberdade e resistência.

Rodrigo Santoro, que interpreta Cadu, personagem próximo de Tereza, ressalta a importância de trabalhar em um projeto tão sensível e visualmente impactante. “O filme mistura a força humana com a força da natureza, e estar em cena com Denise e a equipe de Mascaro foi uma experiência transformadora. Cada detalhe do rio, da luz e das expressões humanas contribui para contar essa história”, comenta.

Denise Weinberg entrega uma interpretação carregada de emoção e nuance. Sua Tereza é resiliente, sensível e cheia de pequenas contradições que a tornam profundamente humana. Ao longo da narrativa, ela confronta não apenas as imposições externas do governo fictício, mas também os medos internos que acompanham o envelhecimento e a perda de autonomia.

Exibição de abertura e pré-estreias pelo Brasil

A exibição em Gramado marca um momento simbólico, reunindo elenco, equipe e público em torno de um cinema brasileiro que transcende fronteiras. Além disso, o filme terá sessões especiais em nove cidades brasileiras, com debates mediados pelo diretor Gabriel Mascaro e participação do elenco. São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Manaus, Manacapuru, Fortaleza, Salvador, Curitiba e Belo Horizonte receberão pré-estreias, proporcionando aos espectadores um contato direto com os bastidores e a criação artística do longa.

Em Recife, o público poderá ainda conferir o Urso de Prata conquistado em Berlim, exposto na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) a partir do dia 24 de agosto, em evento aberto e gratuito. Essa ação aproxima os fãs da produção e celebra a presença internacional do cinema brasileiro.

Uma trajetória de reconhecimento internacional

O filme já percorreu uma carreira de destaque antes mesmo de chegar aos cinemas nacionais. Vencedor de três prêmios na 75ª edição do Festival de Berlim, incluindo o Grande Prêmio do Júri, o longa teve reconhecimento também em festivais internacionais de prestígio, como o Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), onde integrou o programa Centrepiece, voltado a diretores contemporâneos de destaque.

A obra foi ainda selecionada para festivais como Guadalajara, Melbourne, Lima, Shanghai e Sydney, recebendo elogios de críticos e público. No Rotten Tomatoes, o filme atingiu 100% de aprovação, consolidando sua reputação como uma produção de alta qualidade, capaz de dialogar com plateias de diferentes culturas e contextos.

O elenco amazônico e a valorização local

Um dos aspectos mais notáveis de O Último Azul é a valorização da cultura local. Com filmagens em Manaus, Manacapuru e Novo Airão, o longa integra mais de 20 atores amazonenses, proporcionando autenticidade e inserindo vozes regionais em uma narrativa universal. A presença desses artistas contribui para a construção de personagens verossímeis, refletindo realidades e experiências próprias da Amazônia.

Essa escolha reforça o compromisso de Mascaro com a diversidade e a inclusão, transformando o longa em um projeto de reconhecimento e valorização da cultura local, ao mesmo tempo em que dialoga com questões globais sobre envelhecimento, liberdade e direitos humanos.

Produção e coprodução internacional

A produção do longa-metragem contou com parcerias nacionais e internacionais, envolvendo a Desvia, Cinevinay, Globo Filmes, Quijote Films e Viking Film. A Vitrine Filmes assume a distribuição nacional, garantindo que o longa chegue ao público brasileiro de maneira ampla e acessível. Essa colaboração internacional reforça a qualidade técnica e artística do projeto, permitindo que o filme mantenha padrão elevado de produção e seja competitivo nos festivais globais.

Gabriel Mascaro destaca que cada elemento da produção foi pensado para reforçar a narrativa: “Desde a escolha dos rios e cidades da Amazônia até o elenco local, tudo foi planejado para que a história tivesse densidade, verossimilhança e beleza visual. Queríamos que o espectador sentisse que estava dentro do percurso de Tereza, sentindo suas emoções e descobertas.”

Reflexão sobre envelhecimento e liberdade

Mais do que uma obra visualmente impactante, o filme provoca reflexão. A jornada de Tereza pelos rios da Amazônia simboliza resistência, autonomia e a luta por dignidade diante de sistemas que muitas vezes limitam escolhas individuais. O filme aborda questões universais de envelhecimento, memória e desejo, mostrando que o fim da vida não precisa ser sinônimo de passividade ou resignação.

Rodrigo Santoro complementa: “Cadu acompanha Tereza em sua jornada, mas cada personagem tem sua própria forma de resistência. A mensagem do filme é clara: a vida pode ser intensa e significativa até seus últimos momentos, e a busca por autonomia é um direito de todos.”

Marty Supreme ganha pôster oficial e promete colocar Timothée Chalamet no topo do Oscar

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A Diamond Films finalmente revelou o pôster oficial de Marty Supreme, o novo e aguardadíssimo longa estrelado por Timothée Chalamet (Me Chame Pelo Seu Nome, Um Completo Desconhecido, Duna e Wonka) — e o burburinho já começou. Produzido por Benny Safdie, metade da dupla de diretores responsável por Bom Comportamento e Joias Brutas, o filme promete ser uma montanha-russa emocional ambientada na Nova York dos anos 1950.

Com estreia marcada para 8 de janeiro nos cinemas brasileiros, o longa chega com sessões especiais antes do lançamento oficial em 22 de janeiro — e já está sendo tratado como um dos grandes favoritos da temporada de premiações.

O retorno de Chalamet à disputa pelo Oscar

Timothée parece ter encontrado o papel da década. Depois de emocionar o público em Me Chame Pelo Seu Nome, mergulhar em épicos futuristas com Duna e brincar com o lado lúdico em Wonka, o astro agora retorna com uma atuação descrita como “a melhor de sua carreira”, segundo o crítico David Canfield, do The Hollywood Reporter.

Em Marty Supreme, Chalamet interpreta Marty Mauser, um jovem nova-iorquino obcecado pela ideia de ser o melhor — custe o que custar. É uma história sobre ambição, talento e solidão, conduzida pelo olhar caótico e brilhante de Benny Safdie, que transforma cada cena em um retrato elétrico da mente de um homem em busca da perfeição.

Um elenco de peso — e com estilos que se chocam

O elenco é formado por Gwyneth Paltrow (Shakespeare Apaixonado, Homem de Ferro) como Kay Stone, uma socialite elegante e enigmática que muda o destino do protagonista; Odessa A’zion (Hellraiser, Amigas para Sempre) como Raquel, uma mulher impulsiva e cheia de segredos; e Kevin O’Leary, conhecido do universo de reality shows e do cinema independente, como Milton Rockwell, um empresário tão carismático quanto perigoso.

Completam o time Tyler Okonma (Tyler, The Creator), em um papel coadjuvante misterioso como Wally, Abel Ferrara (O Rei de Nova York, Bad Lieutenant) interpretando Ezra, um mentor decadente, e Fran Drescher (The Nanny, Uncut Gems) como Sra. Mauser, a mãe de Marty — um dos papéis mais comentados do elenco.

Benny Safdie e o caos organizado

Benny Safdie, conhecido por seu estilo frenético e quase claustrofóbico de filmar, parece ter encontrado em Marty Supreme o terreno ideal para explorar a tensão entre talento e autodestruição. Depois do sucesso crítico de Joias Brutas, o diretor retorna com uma estética ainda mais imersiva, misturando câmera nervosa, trilha sonora jazzística e cortes abruptos que intensificam o caos interno de Marty.

Segundo Safdie, o filme é “uma sinfonia de barulho, suor e sonhos”. E o pôster oficial já dá o tom: Chalamet surge suado, exausto, em meio a luzes de néon, como se estivesse preso entre o glamour e o colapso. É cinema pulsando — e o pôster é só o primeiro convite para esse mergulho vertiginoso.

Um retrato de época — e de ego

Ambientado na Nova York dos anos 1950, o filme resgata o charme da era de ouro americana, mas sem romantismo. A cidade aparece como um personagem à parte: vibrante, sufocante, cheia de promessas e de ilusões.

Marty Supreme não é apenas um drama sobre fama. É uma reflexão sobre memória, fracasso e identidade, sobre o preço de querer ser lembrado em um mundo que esquece rápido demais. O personagem de Chalamet é o espelho do artista moderno — um homem dividido entre a necessidade de ser admirado e o medo constante de desaparecer.

Confira 3 doramas LGBTQIA+ para se apaixonar na Netflix

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Se você está zapeando o catálogo da Netflix em busca de emoções fortes, histórias que arrancam suspiros, choros (contidos ou escancarados), e aquele plot twist que te faz gritar “não acredito!”, respira fundo: a gente separou três doramas que vão te levar direto pro olho do furacão emocional — com direito a boybands em crise, sequestros que viram conexão e romances que desafiam tudo. Sim, tudo mesmo.

🎤 Thame e Po: Bate Coração (Tailândia)

“Entre câmeras, despedidas e batimentos acelerados.”

A boyband Mars está com os dias contados — e não estamos falando só de contratos vencidos. O grupo vive os bastidores tensos do seu último show quando Thame, o vocalista carismático (e cheio de conflitos), anuncia que vai seguir carreira solo… na Coreia do Sul. Aí você já imagina o climão, né? O documentarista Po, encarregado de registrar esse fim de ciclo, acaba virando mais do que um cinegrafista: se torna o ombro amigo (e talvez algo mais?) de Thame.

Esse dorama é pura montanha-russa emocional: tem briga de egos, lealdades testadas, e uma estética de bastidores que dá vontade de virar fã da Mars mesmo sabendo que é ficção. Ideal pra quem ama K-pop, drama bem dirigido e personagens que fazem a gente torcer mesmo quando erram.

📺 Ideal para: quem sente saudade do One Direction, ama histórias de amizade com tensão emocional e precisa de um motivo pra chorar no sofá.

🔫 Kidnap (Tailândia)

“Sequestrar alguém pode mudar sua vida — literalmente.”

Min está sem saída. O dinheiro pra comprar os remédios do irmão não aparece, e o desespero o empurra pro fundo do poço: ele aceita um trabalho como sequestrador. Mas na hora do “serviço completo”, ele trava. Em vez de matar o prisioneiro, esconde o cara em casa. A partir daí, o dorama vira um thriller psicológico com uma pitada de romance — e zero de previsibilidade.

Aos poucos, a convivência entre vítima e sequestrador vira algo que nem eles conseguem nomear: tem tensão, tem conexão, tem conflito interno. Tudo isso embalado por atuações intensas e uma trama que desafia rótulos. Não é só sobre crime — é sobre humanidade.

📺 Ideal para: quem curte histórias intensas com dilemas morais, clima de suspense e aquela química que surge onde menos se espera.

💌 Seu Nome Gravado em Mim (Taiwan)

“Porque amar, às vezes, é um ato de resistência.”

Prepare o coração: essa história é daquelas que ficam gravadas na alma. Ambientado na Taiwan de 1987, logo após o fim da lei marcial, o dorama (que também é um longa) acompanha Jia-han e Birdy, dois adolescentes que se apaixonam em um país ainda sufocado por conservadorismo, homofobia e regras sociais rígidas.

É uma história sobre o amor que nasce no silêncio, cresce no segredo e luta pra sobreviver num mundo que insiste em apagá-lo. Com trilha sonora melancólica, atuações delicadas e cenas que parecem poesia, “Seu Nome Gravado em Mim” é um soco no estômago e um abraço ao mesmo tempo.

📺 Ideal para: quem gosta de histórias LGBTQIA+ reais, doloridas e profundamente bonitas. E pra quem não tem medo de chorar — muito.

Guerreiras do K-Pop | Sucesso global da Netflix entra na lista de animações elegíveis ao Oscar 2026

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Tem filmes que a gente assiste sem esperar muita coisa… e, de repente, se pega completamente envolvido, emocionado, rindo, chorando e pensando: “meu Deus, por que ninguém me avisou que isso aqui era tão bom?”. Guerreiras do K-Pop é exatamente esse tipo de produção. Lançado pela Netflix em junho de 2025, o longa virou um fenômeno instantâneo. Explodiu nas redes sociais, conquistou o fandom de K-pop, chamou a atenção de críticos e, agora, deu um passo gigantesco: entrou na lista de animações elegíveis ao Oscar 2026.

Sim, você leu certo. Aquele filme cheio de coreografias brilhantes, batalhas mágicas, músicas que grudam na cabeça e personagens que parecem ter saído direto da sua timeline do TikTok… agora está mais perto do maior prêmio do cinema mundial.

E a verdade é que ninguém está realmente surpreso — só muito, muito orgulhoso.

A confirmação que fez o fandom inteiro surtar

Na sexta-feira (21), a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas soltou a lista de filmes que podem concorrer nas categorias de Melhor Animação, Melhor Documentário e Melhor Filme Internacional. É o famoso “pré-listão”, aquele momento em que a gente descobre quem está oficialmente no páreo.

E lá estava ele: Guerreiras do K-Pop, esse delírio delicioso que mistura fantasia, cultura coreana, shows pop, mitologia e emoção. O longa aparece ao lado de pesos pesados como Elio, Zootopia 2, Chainsaw Man – Arco da Reze e Demon Slayer – Castelo Infinito. Uma lista bem concorrida — mas totalmente coerente com a proporção que o filme tomou ao redor do mundo.

Pra quem acompanha cinema, já dava pra sentir que isso ia acontecer. Para os fãs das HUNTR/X, foi aquele tipo de notícia que faz você largar o celular no chão e gritar no quarto.

E com toda razão.

Mas afinal, por que esse filme mexeu tanto com as pessoas?

A resposta é simples e complexa ao mesmo tempo: Guerreiras do K-Pop não é só um filme. Ele é um abraço, uma explosão visual, uma história de identidade e, principalmente, uma carta de amor à cultura coreana — e às pessoas que crescem divididas entre mundos.

A diretora Maggie Kang sempre disse que queria criar algo que fizesse meninas asiáticas se sentirem vistas. Não apenas representadas de forma simbólica, mas de verdade. Com profundidade, vulnerabilidade e poder.

E ela conseguiu.

O filme acompanha Rumi, Mira e Zoey — três jovens idols que fazem parte do grupo HUNTR/X. No palco, elas são estrelas globais. Fora dele, são caçadoras de demônios, descendentes de mulheres que, há séculos, protegem o mundo por meio da música e da dança.

É uma premissa maluca? É.
Funciona? Totalmente.

O universo criado pela equipe da Sony Pictures Animation é vibrante, quase hipnotizante, cheio de cores neon, texturas de videoclipes e referências diretas ao K-pop e aos animes. Mas o que realmente pegou os espectadores foi a camada emocional.

Rumi, a protagonista, é meio humana e meio demônio — um segredo que ela tenta esconder até das melhores amigas. Essa dualidade, essa vergonha silenciosa, essa sensação de “não pertencimento”… tudo isso criou uma identificação absurda com o público.

Muita gente se encontrou nela. E talvez por isso o filme tenha viralizado tão rápido.

Um pouco da história (sem spoilers do final, relaxa)

O longa começa explicando que, há muito tempo, demônios invadiram o mundo humano, alimentando-se de almas e espalhando caos. Até que três mulheres comuns despertaram poderes ligados à música e à dança e criaram a barreira mágica Honmoon — que separa os dois mundos.

Ao longo das gerações, para manter o segredo e continuar usando suas vozes, cada trio de guerreiras passou a se apresentar como grupos musicais. E assim nasce a tradição: idols de um lado, caçadoras de demônios do outro.

No tempo presente, as HUNTR/X estão em ascensão global. Mas Rumi começa a perder a voz — e não é só nervosismo antes do show. É algo mais profundo e mais perigoso.

Enquanto isso, no submundo, o rei demoníaco Gwi-Ma está tentando voltar ao mundo humano. E, para isso, ele cria uma boy band demoníaca: os Saja Boys. Eles roubam fãs, roubam almas e se tornam uma ameaça gigantesca — tanto musical quanto sobrenatural.

A partir daí, o filme vira uma mistura deliciosa de drama, comédia, ação e muito pop.

Tem crises de identidade, tem amizade sendo testada, tem músicas que grudam, tem coreografias de tirar o fôlego, tem romance complicado, tem vilão carismático e tem uma construção de mundo que surpreendeu até quem entrou só esperando um passatempo.

Jinu, Rumi e uma história que pegou todo mundo de surpresa

Se existe um personagem que explodiu de popularidade ao ponto de render milhões de fanarts, esse foi Jinu.

O demônio que não parece tão demônio assim.
O vilão que não é exatamente vilão.
O garoto dividido entre culpa, saudade e esperança.

A relação dele com Rumi é um dos pontos mais comentados do filme. Sem cair em clichês pesados, os dois constroem uma conexão que fala sobre medo, aceitação e a coragem de assumir quem você é — mesmo quando isso dói.

Aliás, “dólar emocional” é algo que o filme usa com maestria. Ele não infantiliza o público. Não suaviza traumas. Não foge dos temas difíceis.

E talvez por isso tenha virado uma febre.

E agora… Oscar?

Entrar na lista de elegíveis não é o mesmo que ser indicado — mas já é metade do caminho. E, sinceramente? É um reconhecimento enorme.

A categoria de Melhor Animação no Oscar tem ficado cada vez mais disputada, especialmente com a força dos animes e com o retorno da Pixar ao holofote. Concorrer com Zootopia 2, Elio, Demon Slayer e Chainsaw Man não será fácil.

Mas Guerreiras do K-Pop tem algo que pesa:
ele virou um fenômeno cultural mundial.
E, no Oscar, isso importa.

A Academia tem reconhecido cada vez mais filmes que dialogam com grandes movimentos sociais, culturais e emocionais. E o longa da Netflix faz tudo isso — com brilho e personalidade.

Vidyut Jammwal será Dhalsim em novo filme de Street Fighter, revela site americano

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O universo de Street Fighter vai ganhar novas cores — e novos movimentos. O ator indiano Vidyut Jammwal, reconhecido por sua impressionante habilidade em artes marciais e por papéis de destaque em filmes de ação em Bollywood, foi escalado para interpretar Dhalsim, um dos personagens mais icônicos do game, no novo longa da Legendary Entertainment. A informação foi divulgada com exclusividade pelo portal Deadline nesta segunda-feira (15).

Com uma carreira marcada por coreografias intensas, dublês dispensados e carisma em cena, Jammwal é conhecido por títulos como Commando – A One Man Army, Força Letal e IB 71. A escolha do ator representa um marco duplo: será sua estreia em uma superprodução hollywoodiana e também um momento de afirmação da busca por diversidade e autenticidade no elenco da nova adaptação de Street Fighter.

Ao longo da última década, Vidyut Jammwal se consolidou como um dos principais nomes do cinema de ação indiano. Especialista em Kalaripayattu, arte marcial milenar originária do sul da Índia, o ator construiu uma carreira que alia disciplina física, espiritualidade e carisma. Essas mesmas características ecoam diretamente na figura de Dhalsim, o monge indiano do universo Street Fighter conhecido por sua filosofia pacifista e estilo de luta elástico e imprevisível.

Fontes próximas à produção revelaram que o ator foi cauteloso ao aceitar propostas de Hollywood, recusando projetos que não estivessem alinhados com sua visão artística e com representações respeitosas da cultura indiana. O papel de Dhalsim, portanto, não é apenas um passo na carreira internacional, mas um encontro simbólico entre personagem e intérprete.

Um novo rumo para a franquia

O novo filme de Street Fighter está sendo desenvolvido pela Legendary Entertainment, estúdio responsável por sucessos como Duna e Godzilla vs. Kong. A direção está nas mãos de Kitao Sakurai, conhecido por seu trabalho em Twisted Metal e pela estética provocadora da série The Eric Andre Show. O roteiro está a cargo de Dalan Musson, roteirista de Capitão América: Admirável Mundo Novo e da série Falcão e o Soldado Invernal.

Com essa equipe criativa, o projeto busca equilibrar ação estilizada, fidelidade ao universo dos games e uma abordagem mais contemporânea e diversa. A entrada de Jammwal no elenco sinaliza esse compromisso, oferecendo ao público um Dhalsim que não é apenas visualmente fiel, mas profundamente conectado à essência do personagem.

Embora detalhes da trama ainda estejam sob sigilo, espera-se que o novo filme se afaste da estética cartunesca de adaptações anteriores e mergulhe em uma leitura mais realista e emocional dos lutadores. Dhalsim, tradicionalmente um personagem de paz, que luta apenas quando necessário, pode ganhar uma camada mais profunda de espiritualidade e propósito — algo que o próprio Vidyut Jammwal, em entrevistas passadas, já declarou buscar em seus papéis.

Vermelho, Branco e Sangue Azul 2 | Prime Video divulga prévia do casamento que promete conquistar o público

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O universo da comédia romântica ganhou, nos últimos anos, uma obra que transcende o entretenimento e se transforma em um marco da representatividade LGBT+: Vermelho, Branco e Sangue Azul. Desde sua estreia em 2023 no Prime Video, o filme conquistou corações ao redor do mundo com a história do improvável romance entre Alex Claremont-Diaz, filho da primeira presidente mulher dos Estados Unidos, e o príncipe Henry, herdeiro da coroa britânica. E agora, fãs do casal mais icônico do cinema LGBTQIA+ têm motivos para celebrar: a sequência foi oficialmente confirmada, trazendo consigo o primeiro teaser que já anuncia o que todos esperavam — um casamento real.

O novo filme foi revelado pelo Prime Video sob o título em inglês Red, White & Royal Wedding, traduzido livremente como Vermelho, Branco e Casamento Real. O teaser é breve, mas suficiente para despertar a curiosidade de todos, oferecendo um vislumbre de um momento que promete ser tão emocionante quanto romântico: a união de Alex e Henry, agora consolidada, e as consequências políticas e pessoais que um casamento desse porte pode gerar em duas das famílias mais influentes do mundo. A expectativa é de que, assim como o primeiro filme, a sequência traga humor, emoção e uma celebração da diversidade de formas de amar.

Direção, roteiro e equipe criativa

Para assumir a direção do segundo filme, o Prime Video escolheu Jamie Babbit, conhecida por seu trabalho em Nuna Fui Santa e outros projetos que exploram narrativas queer com sensibilidade e autenticidade. A direção de Babbit promete trazer um olhar fresco e ao mesmo tempo respeitoso sobre personagens já estabelecidos, mantendo o tom romântico e cômico que fez o primeiro filme se destacar.

O roteiro será assinado por Gemma Burgess, Matthew López — que dirigiu o primeiro filme — e o autor do livro original, Casey McQuiston. Essa parceria sugere que a sequência manterá a fidelidade ao universo literário, enquanto expande os arcos dos personagens e explora novas dinâmicas, principalmente em torno do casamento, suas implicações políticas e o papel das famílias protagonistas. Apesar de detalhes específicos do enredo ainda serem mantidos em segredo, o anúncio oficial já é suficiente para gerar uma onda de entusiasmo entre fãs e críticos.

Retorno do elenco principal

Um dos grandes pontos de animação para a sequência é a confirmação do retorno de Nicholas Galitzine e Taylor Zakhar Perez como príncipe Henry e Alex Claremont-Diaz, respectivamente. A notícia foi divulgada pelo portal Deadline e representa um alívio para os fãs que temiam mudanças no elenco devido aos compromissos prévios de Galitzine com Mestres do Universo. Com as filmagens desse projeto concluídas, o ator está livre para se dedicar à sequência de Vermelho, Branco e Sangue Azul, garantindo a continuidade da química entre os protagonistas, elemento que se tornou marca registrada do primeiro filme.

A presença do elenco principal reforça não apenas a fidelidade à obra original, mas também a aposta do Prime Video em manter o charme e o carisma que conquistaram milhões de espectadores. Taylor Zakhar Perez e Nicholas Galitzine trouxeram vida e nuance aos personagens, equilibrando o humor leve com momentos de vulnerabilidade emocional, o que deverá se aprofundar na sequência.

Um olhar sobre o primeiro filme

Para entender a relevância da continuação, é importante relembrar a jornada que tornou Vermelho, Branco e Sangue Azul um fenômeno em 2023. O filme, baseado no romance homônimo de Casey McQuiston publicado em 2019, trouxe à tela uma história inovadora: Alex Claremont-Diaz, filho da primeira mulher presidente dos Estados Unidos, se envolve em um incidente inesperado durante uma visita ao Reino Unido, onde um confronto físico com o príncipe Henry é fotografado e amplamente divulgado.

Para evitar uma crise diplomática e midiática que poderia prejudicar a reeleição da mãe de Alex, os dois jovens são obrigados a fingir amizade. No entanto, com o tempo, essa relação forçada evolui para algo muito mais profundo. O que começa como uma “amizade colorida” se transforma em romance, trazendo à tona questões de identidade, expectativas familiares e responsabilidade pública. A história combinou romance, humor e comentários políticos sutis, conquistando tanto críticos quanto o público, e se tornando uma referência moderna de cinema queer.

O elenco que marcou a produção

O sucesso do primeiro filme não seria possível sem o talento do elenco diversificado que o acompanhou. Além de Taylor Zakhar Perez e Nicholas Galitzine, Uma Thurman interpretou Ellen Claremont, a primeira presidente mulher dos Estados Unidos e mãe de Alex, trazendo gravitas e presença à narrativa. Stephen Fry desempenhou o papel do rei James III, avô de Henry, equilibrando a trama com humor britânico refinado.

Sarah Shahi, Rachel Hilson, Ellie Bamber, Clifton Collins Jr., Aneesh Sheth, Akshay Khanna e Thomas Flynn compuseram o restante do elenco, cada um contribuindo para a riqueza das relações e o desenvolvimento dos personagens. Rachel Maddow ainda fez uma participação especial interpretando a si mesma, trazendo um toque de realidade política à narrativa ficcional. Essa combinação de talentos estabeleceu um padrão alto para a sequência, aumentando as expectativas do público.

Produção e desenvolvimento

O desenvolvimento do primeiro filme começou em 2019, quando a Amazon Studios adquiriu os direitos cinematográficos do livro após um leilão acirrado. Greg Berlanti foi anunciado como produtor, trazendo sua experiência em projetos que abordam temas LGBTQIA+ de forma inclusiva e popular. Em 2021, Matthew Lopez assumiu a direção, marcando sua estreia em longas-metragens, e co-escreveu o roteiro com Ted Malawer.

As filmagens ocorreram na Inglaterra entre junho e agosto de 2022, um período marcado por planejamento meticuloso para capturar a essência da história e a ambientação dos locais reais que compõem o universo britânico e americano da narrativa. A fotografia, os figurinos e a direção de arte trabalharam em conjunto para criar uma estética moderna e sofisticada, enquanto o roteiro equilibrava humor, romance e questões políticas e sociais.

O filme estreou no BFI IMAX de Londres em 22 de julho de 2023 e chegou ao Prime Video em 11 de agosto do mesmo ano. Desde então, tornou-se um sucesso instantâneo, gerando debates sobre representatividade, amor queer e a abordagem de temas políticos no cinema comercial.

A sinopse do primeiro filme

A história gira em torno de Alex Claremont-Diaz e do príncipe Henry. Alex é filho de Ellen Claremont, a primeira presidente mulher dos Estados Unidos, que está concorrendo à reeleição. Durante uma visita ao Reino Unido para um casamento real, ele se envolve em uma briga física com Henry, que é capturada pela mídia. Para evitar uma crise diplomática e um escândalo público que pudesse prejudicar a campanha da mãe de Alex, os dois jovens precisam fingir amizade.

O que começa como uma obrigação se transforma em um romance genuíno, mostrando não apenas a evolução do relacionamento entre Alex e Henry, mas também explorando temas de identidade, responsabilidade familiar e os desafios de estar sob os holofotes do mundo político e da realeza. A narrativa é uma celebração do amor em sua diversidade, abordando questões contemporâneas de forma leve, divertida e emocionante.

Altas Horas deste sábado (16) reúne Felca, Paolla Oliveira, Fábio Porchat, Caco Barcellos e shows de Gloria Groove e Xamã

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Neste sábado, 16 de agosto, o Altas Horas promete uma edição marcada por diversidade, emoção e entretenimento. Apresentado por Serginho Groisman, o programa reúne convidados de diferentes áreas, todos com trajetórias de superação, dedicação e criatividade. Influenciadores, atores, comediantes, jornalistas e músicos se encontram em um espaço de diálogo, reflexão e, claro, muita música.

Um dos grandes destaques da noite é o influenciador Felca, que retorna aos holofotes para falar sobre sua carreira e a forma como o conteúdo digital pode impactar a sociedade. Desde muito jovem, Felca demonstrou interesse pelo universo online, produzindo seus primeiros vídeos aos 12 anos. Seguindo a orientação dos pais, esperou amadurecer antes de investir profissionalmente. Em 2019, com mais experiência e visão crítica, retomou seu canal homônimo, conquistando rapidamente relevância e público fiel.

O diferencial de Felca vai além do entretenimento: ele utiliza o humor como ferramenta de reflexão. No programa, comenta seu vídeo mais recente, que aborda a exposição de crianças em conteúdos digitais — tema que gerou grande repercussão. Orgulhoso, Felca compartilha que recebe mensagens e fotos de pessoas assistindo ao conteúdo em família, na horizontal, algo incomum no consumo digital atual, predominantemente vertical.

“Se você não sente indignação, você não é um ser humano. Eu, como senti e tinha um público, simplesmente liguei a câmera e falei”, explica o influenciador, mostrando seu compromisso com a responsabilidade online. Para ele, cada vídeo é uma oportunidade de provocar reflexão, unindo crítica social e humor de maneira consciente.

A atriz Paolla Oliveira também marca presença, relembrando sua carreira e a repercussão da icônica personagem Heleninha Roitman, em Vale Tudo. Durante a conversa com Serginho, Paolla recorda sua transição de estudante de fisioterapia para atriz profissional:

“Estava terminando a faculdade de fisioterapia. Já estudava teatro e decidi tentar uma última chance: fiz um teste para a novela Belíssima e passei. Depois, percebi que minha missão estava apenas começando”, lembra.

Sua trajetória é marcada por disciplina, coragem e dedicação. Cada personagem interpretado reflete estudo e construção cuidadosa. No programa, Paolla compartilha experiências que vão além dos bastidores da TV, mostrando como resiliência e paixão são fundamentais para deixar um legado artístico duradouro.

Fábio Porchat: comédia e conexão com o público

O comediante Fábio Porchat conversa sobre os desafios enfrentados durante a pandemia, especialmente nas gravações do programa Que História É Essa, Porchat?, que precisou ser produzido sem plateia.

“Quando o programa voltou com plateia, fez muita diferença. Você sente a temperatura das histórias. Algumas vezes, via que a plateia ia morrendo junto com a narrativa, e eu precisava levantar”, recorda.

Porchat ressalta o papel do humor em tempos difíceis, defendendo a comédia como forma de resistência emocional e conexão com o público. Sua participação destaca não apenas talento cômico, mas também empatia e capacidade de transformar histórias pessoais em momentos compartilhados de emoção e risadas.

Caco Barcellos e o jornalismo que impacta

O jornalista Caco Barcellos, referência no jornalismo investigativo, também participa da edição. Ele relembra momentos marcantes de sua carreira, como o lançamento de Rota 66, em 1992, e os 19 anos à frente do Profissão Repórter, trajetória que consolidou sua reputação.

Barcellos enfatiza a importância de relatar histórias que impactam a sociedade, trazendo à tona realidades frequentemente ignoradas. Sua presença reforça o compromisso do Altas Horas em equilibrar entretenimento e reflexão, mostrando que a televisão pode ser um veículo de conhecimento e conscientização.

Música e energia: Gloria Groove e Xamã

A edição musical conta com apresentações de Gloria Groove e do rapper Xamã, representando diferentes universos da música brasileira contemporânea.

Gloria Groove apresenta o show Serenata da GG, interpretando hits como Nosso Primeiro Beijo, Loucuras de Amor e A Tua Voz. Ela explica que o projeto é uma homenagem ao amor e à cultura do pagode, citando influências de grupos como Raça Negra.

“Estou muito feliz que a ‘Serenata da GG’ ganhou o país. Cresci dentro do ambiente do pagode e este projeto celebra o amor”, afirma.

Xamã, por sua vez, agita o programa com Malvadão 3, Leão e Dualidade. O rapper, nome artístico de Geizon Carlos, relembra o início da carreira nas batalhas de rima e a escolha de seu nome artístico, que substituiu o antigo Nightwoof. Para ele, a música é uma forma de expressar experiências, emoções e identidade dentro do hip hop nacional.

Homenagem a Arlindo Cruz

Outro momento especial é o quadro Memória Altas Horas, que homenageia o sambista Arlindo Cruz e celebra os 25 anos da atração. A retrospectiva resgata momentos marcantes de suas participações, lembrando o público da importância de preservar a memória musical brasileira.

A homenagem destaca a conexão histórica do programa com artistas consagrados e o papel do Altas Horas em valorizar a cultura nacional, reforçando sua identidade como espaço de registro e celebração da música e da tradição.

Um mosaico de histórias e talentos

A edição deste sábado é, acima de tudo, uma celebração da diversidade de talentos e experiências do Brasil. A mistura de influenciadores digitais, atores, comediantes, jornalistas e músicos cria um mosaico de trajetórias humanas, revelando desafios, conquistas e paixões.

Mais do que entretenimento, o programa aproxima o público de histórias inspiradoras, oferecendo reflexões e momentos de emoção. Cada entrevista e performance musical é uma oportunidade de aprender, se conectar e se emocionar.

Felca simboliza a nova geração de criadores digitais que une humor e responsabilidade social, enquanto Paolla Oliveira reforça a importância da dedicação e da persistência artística. Fábio Porchat e Caco Barcellos mostram que, seja pela comédia ou pelo jornalismo, contar histórias é uma forma de tocar vidas. Gloria Groove e Xamã elevam a energia e conectam público e artistas, e a homenagem a Arlindo Cruz resgata memória, tradição e cultura.

Resumo semanal da novela Cara e Coroa 09/04/2025 a 12/04/2025

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Foto: Reprodução/ Internet

Capítulo 183 – quarta, 09 de abril
Vivi decide levar Nandinha para passar uma tarde especial com Miguel, numa tentativa de aproximar ainda mais o avô da neta. Enquanto isso, Amorim informa a Mauro que Pedro tem sido visto frequentemente na companhia de Anselmo, o que acende um alerta. Desconfiado, Mauro acusa Bruna de ter revelado seus planos na casa de Antenor. Bruna nega com veemência, mas Mauro, furioso, a ameaça de morte. O que ele não percebe é que Heitor está escondido, ouvindo toda a conversa.

No mesmo tempo, Laurinha procura Rômulo e faz um apelo direto: que ele assuma a paternidade do filho de Ana, revelando um lado mais sensível da trama. Enquanto isso, Vivi implora para que Fernanda permita que Rubinho a visite, mas a resposta é negativa e firme. Em outro ponto da história, Pepe desabafa com Kika sobre a situação entre Juan, Cacilda e Aníbal, confessando sua tristeza com o conflito que abalou os laços do trio circense.

Natália, por sua vez, vai ao hotel se encontrar com Heitor e aproveita para avisar Mauro de que Fernanda quer vê-lo com urgência, criando expectativa para um acerto de contas.


Capítulo 184 – quinta, 10 de abril
Diante da mensagem recebida, Mauro aceita se encontrar com Fernanda. Vivi, determinada a ajudar, revela a Rubinho onde Fernanda está escondida. Em meio a tudo isso, Júlia e Pedro decidem reatar o namoro, reacendendo um sentimento que parecia perdido.

Mauro comparece à casa de Guilhermina, onde se depara com Fernanda cheia de coragem. Ela exige que ele se afaste de Pedro imediatamente e ameaça destruir sua vida caso não obedeça. Durante a conversa tensa, Fernanda vai além: o acusa diretamente de ter matado Heloísa e o pai de Heitor, deixando Mauro fora de si. Nesse momento, Rubinho chega e, tomado pela raiva, parte para cima de Mauro, dando início a uma intensa briga.

Do lado de fora, a tensão atinge o auge: Amorim, pronto para matar Pedro, é surpreendido por Anselmo, que não pensa duas vezes antes de atirar na perna do capanga. Mesmo ferido, Amorim ainda consegue apontar a arma para Anselmo e atira, aumentando o clima de desespero. Enquanto isso, em contraste com o caos, o batizado de Leninha e do bebê de Ana acontece em clima de paz e alegria, reunindo todos os familiares e amigos em um raro momento de ternura.


Capítulo 185 – sexta, 11 de abril
O batizado continua em clima de festa, com todos celebrando a nova fase na vida das crianças. Contudo, a felicidade se mistura com apreensão: Anselmo foi atingido no ombro e está sendo tratado. Revoltado com o atentado contra Pedro, Miguel decide tomar uma atitude drástica e resolve denunciar Mauro à polícia, o que abala profundamente Antenor, que não consegue acreditar no que o filho se tornou.

Mauro desaparece sem deixar rastros, aumentando a tensão entre os personagens. Enquanto isso, Geninho, com sua imaginação fértil, tenta distrair Belinha prometendo levá-la para dentro de seu quadro — uma metáfora inocente e encantadora que mostra a pureza do menino. No circo, Kika comenta com Cacilda sobre a estreia da nova temporada do espetáculo de Juan Caruso, o que desperta o ciúme de Aníbal, que demonstra sua irritação.

Nadine visita a Ilha do Adeus e Miguel, ainda esperançoso, tenta retomar a amizade com a médica. Já Cosme, seguindo novas pistas, interroga Bruna sobre o paradeiro de Mauro. Ela, nervosa, entra em contato com ele e o alerta: a polícia está à sua procura. Fernanda, por sua vez, toma uma decisão: pede a Heitor que a leve até a casa de Rubinho, revelando o desejo de esclarecer de vez o que sente.


Capítulo 186 – sábado, 12 de abril
No trajeto com Heitor, Fernanda desabafa: admite que ainda ama Rubinho, revelando que todo o tempo longe dele foi, na verdade, uma tentativa de protegê-lo. Em outro lugar, Mauro se encontra com Amorim em São Paulo e tenta convencê-lo a desistir da lista de eliminações. No entanto, o capanga se recusa e deixa claro que vai continuar sua missão, o que preocupa ainda mais Mauro.

Em Porto do Céu, o grande dia chega: o circo de Juan Caruso faz sua estreia. Mas Diana, assustada, não consegue enfrentar o número da roda da morte. Quando todos pensam que o espetáculo será prejudicado, Cacilda se prontifica a substituí-la, mostrando coragem e compromisso com o show.

Enquanto isso, Rubinho se emociona ao rever Fernanda. Ela, cheia de sentimento, pede um beijo e explica o motivo de seu afastamento, selando um momento de reconexão entre os dois. Ao mesmo tempo, Antenor chama Bruna para uma conversa séria sobre o paradeiro e os atos de Mauro, preparando o terreno para um possível desfecho dramático.

Crítica – Cães de Caça é um retrato brutal da desigualdade e da corrupção coreana

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A Coreia do Sul vem se consolidando como uma potência audiovisual que vai muito além dos doramas românticos. Nos últimos anos, o país tem explorado, com maestria, os bastidores sombrios de sua própria sociedade — e Cães de Caça é um exemplo contundente dessa virada. Lançada pela Netflix, a primeira temporada da série é um soco no estômago: visceral, estilosa e crítica, ela mistura ação, drama social e comentários políticos, sem perder o ritmo ou a humanidade de seus personagens.

Entre o ringue e a rua: a luta pela sobrevivência

A trama se passa em plena pandemia de COVID-19 — um contexto que, mais do que pano de fundo, serve como metáfora da asfixia econômica e moral que paira sobre a sociedade. Kim Geon-woo (vivido com intensidade por Woo Do-hwan) é um jovem boxeador talentoso e honesto, que vê sua vida desabar quando sua mãe, dona de uma pequena mercearia, se endivida até o pescoço. O sonho de ser atleta profissional se transforma em um pesadelo de cobranças, humilhações e ameaças.

Ao lado do amigo Hong Woo-jin (interpretado por Lee Sang-yi, em um papel de lealdade comovente), Geon-woo acaba ingressando no universo dos empréstimos privados — uma indústria clandestina e brutal, onde cada dívida é uma sentença. Sob a tutela do lendário Sr. Choi (um excelente Heo Joon-ho), os dois aprendem que nem todos os agiotas são monstros — mas todos, em algum nível, estão presos a um sistema podre.

Choi, que outrora dominou o submundo financeiro, ressurge com uma nova proposta: emprestar dinheiro sem juros aos mais necessitados, tentando equilibrar a balança da injustiça. É um ideal nobre, mas ingênuo — e logo o grupo entra em rota de colisão com Kim Myeong-gil (vivido com frieza e carisma por Park Sung-woong), CEO da Smile Capital e símbolo máximo da ganância que consome os vulneráveis.

Corrupção como estrutura, não exceção

A série não economiza nas críticas à corrupção política e econômica que permeia a Coreia do Sul — e, por extensão, qualquer país moderno onde a desigualdade é normalizada. Desde o primeiro episódio, a série escancara o vínculo entre os agiotas e os bastidores do poder, revelando como empresários, políticos e forças policiais se entrelaçam em um mesmo jogo de interesses.

Em vez de transformar o crime em espetáculo, o roteiro faz o oposto: revela como ele se infiltra no cotidiano. As ruas, as academias, as pequenas lojas de bairro e os escritórios luxuosos se tornam arenas de guerra, onde os “caçadores” e os “caçados” trocam de papéis a todo instante.

A violência é seca, física, quase artesanal. Em um país com uma das legislações mais rigorosas do mundo contra armas de fogo, as cenas de luta ganham uma autenticidade visceral. Punhos, facas e canivetes substituem pistolas e explosões, e o resultado é uma brutalidade quase tátil — dolorosa de assistir, mas impossível de ignorar.

O corpo como campo de batalha

O corpo em Cães de Caça é tanto arma quanto símbolo. Kim Geon-woo carrega no rosto uma cicatriz profunda — resultado de um confronto que o marca física e emocionalmente. Essa ferida é mais que um traço estético: é o retrato da violência que o sistema imprime em quem ousa resistir.

A série é repleta de coreografias de luta impressionantes, com direção de ação digna dos melhores thrillers asiáticos. Nada é gratuito. Cada soco é uma escolha moral, cada queda um lembrete de que sobreviver, ali, é um ato de resistência. A ausência de armas de fogo amplifica o realismo e confere um senso de urgência que poucas produções ocidentais conseguem reproduzir.

Entre o drama humano e o noir urbano

Apesar da brutalidade, a trama é, acima de tudo, uma história sobre compaixão. O vínculo entre Geon-woo, Woo-jin e o Sr. Choi é o coração da narrativa. São personagens que tentam, de alguma forma, manter um resquício de ética em um mundo onde tudo tem preço. Há uma sensibilidade latente nos pequenos gestos — como o cuidado do protagonista com sua mãe, ou a solidariedade entre boxeadores em meio ao caos.

Visualmente, a série aposta em uma estética fria e contrastante. As ruas de Seul são filmadas com tons metálicos, enquanto os interiores — academias, lojas, apartamentos modestos — ganham uma luz mais quente e humana. Essa dicotomia reforça o embate central da trama: o sistema desumaniza, mas as relações ainda podem redimir.

Pandemia e desigualdade: um retrato de época

Ambientar a história durante a pandemia não é um acaso. A série transforma esse período recente em espelho social: enquanto muitos tentavam sobreviver ao vírus, outros enfrentavam uma crise econômica devastadora. Cães de Caça mostra como a desigualdade não é apenas estatística, mas uma questão de vida ou morte.

O vírus, nesse contexto, é apenas uma face de uma infecção muito mais antiga — a do dinheiro fácil, da exploração e da ausência de empatia. A mensagem é clara: a pandemia não criou a desigualdade, apenas escancarou o que já existia.

Elenco e atuações: um equilíbrio entre força e fragilidade

Woo Do-hwan entrega uma das atuações mais intensas de sua carreira, alternando vulnerabilidade e fúria com naturalidade impressionante. Seu Geon-woo é o herói relutante por excelência — alguém que apanha, sangra e ainda assim insiste em acreditar na bondade.

Lee Sang-yi funciona como o contraponto perfeito: mais racional, mas igualmente marcado pela lealdade. Já Park Sung-woong rouba todas as cenas em que aparece — seu vilão é tão elegante quanto aterrorizante. E Heo Joon-ho, veterano absoluto, oferece uma performance contida e magnética, transformando o Sr. Choi em uma figura quase mítica.

“Globo Repórter” desta sexta (25/07) dorme nas alturas e revive histórias no coração do Brasil

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Existe um Brasil que raramente ganha espaço nas manchetes. Um país que não se mede em PIB, que não se traduz em hashtags, nem se resume a planilhas frias nas mesas de Brasília. Esse Brasil pulsa no meio do mapa — entre chapadas, cachoeiras, rios, trilhas, quilombos e igrejas centenárias. É o Brasil que canta sem microfone, reza de joelhos, dança diante do abismo como forma de resistência e expressão.

É esse Brasil profundo, simbólico e visceral que o Globo Repórter explora nesta sexta-feira, 25 de julho de 2025, em uma das jornadas mais sensoriais e emocionantes da televisão brasileira dos últimos anos.

Do rapel ao sagrado: uma jornada de corpo e alma

A reportagem, conduzida pelo jornalista Chico Regueira, não é apenas uma viagem física. É uma travessia existencial por territórios que formam não só o centro geográfico, mas também o cerne da identidade brasileira. De Minas Gerais à Chapada dos Veadeiros, passando por Ouro Preto, Brasília e a Candangolândia, o programa percorre geografias externas e internas — da adrenalina do rapel ao silêncio ancestral de uma senhora de 92 anos.

A aventura se inicia com uma trilha que já foi desbravada por tropeiros, garimpeiros e migrantes. São 24 quilômetros percorridos a pé pela Serra da Lapinha, em Minas, onde o cerrado e a mata atlântica se encontram como se disputassem espaço com o mistério.

O céu que fala: lendas e luzes inexplicáveis

Na Serra, moradores relatam aparições de luzes que cruzam o céu em movimentos inexplicáveis. Para uns, são espíritos. Para outros, fenômenos naturais. Para o Globo Repórter, são parte de um imaginário coletivo que insiste em sobreviver à racionalidade do século XXI.

“Não importa se é verdade ou não. É verdade para quem viu. E isso basta”, diz Chico Regueira, com a delicadeza de quem compreende que, no Brasil profundo, realidade e crença dançam juntas.

Cavalos como companheiros de travessia

No meio da trilha, o que mais impressiona não são os obstáculos naturais, mas a relação entre os moradores e seus cavalos. Esses animais não são apenas meio de transporte — são parceiros, extensão da própria alma dos tropeiros que, no passado, abriram caminhos com os pés no barro e os olhos no infinito. As cenas de cavalgada não têm pressa — e por isso mesmo emocionam.

Dormir no alto da cachoeira: uma experiência transcendental

Se a travessia é poética, o que vem a seguir é quase mítico. Pela primeira vez na televisão brasileira, uma equipe jornalística dorme a quase 200 metros de altura, no platô da Cachoeira do Tabuleiro, em Conceição do Mato Dentro — a maior de Minas e a terceira maior do Brasil.

Mais do que sua altura imponente, a cachoeira impressiona por sua espiritualidade. Ali, a natureza se impõe como uma catedral sem paredes, onde a água canta e a rocha prega. Nesse altar natural, conhecemos Jéssica, uma jovem guarda-parque que dança à beira do abismo como forma de meditação. “A natureza me escuta quando o mundo não escuta mais”, confessa, num dos momentos mais impactantes do programa — sem narração, sem trilha. Só o som do vento e da água.

A força da imagem: quando o corpo também grava

A experiência transforma a equipe. Dormir ali, sob estrelas tão próximas que quase tocam o rosto, altera a percepção. “A câmera grava, mas o corpo também grava. A alma grava”, diz Chico Regueira nos bastidores. O relato é íntimo e revela que, mais do que reportagem, o programa viveu uma imersão espiritual.

Ouro Preto e Mariana: cidades onde o tempo escorre como ouro

Do topo da montanha, o Globo Repórter mergulha para as entranhas da história. Em Ouro Preto e Mariana, o tempo ainda é medido pelo som dos sinos das igrejas, acionados manualmente por sinaleiros e mantidos com esmero por relojoeiros que tratam os mecanismos como filhos. “Isso aqui não é só um relógio. É a respiração da cidade”, diz um deles.

Mina da Passagem: nadar sobre a dor

Em Mariana, a equipe visita a Mina da Passagem, a maior mina de ouro aberta à visitação no mundo. Os túneis, escavados por mãos escravizadas, hoje estão inundados por águas cristalinas. Ali, a equipe mergulha em um cenário de beleza trágica. “É lindo, mas é triste. A gente nada sobre dor”, sussurra Chico. Os guias compartilham ditados populares, causos e assombrações. Um Brasil subterrâneo que ainda reluz — não mais pelo ouro, mas pela memória.

Brasília: o sonho moderno que quase foi sustentável

No Planalto Central, o programa troca a natureza bruta pela utopia urbana. Brasília, conhecida por suas formas geométricas, foi idealizada para o futuro — mas carrega em seus arquivos um passado que poderia ter sido mais ecológico do que jamais imaginamos.

Pesquisadores da UnB descobriram registros de um plano urbano que previa reaproveitamento de água, reflorestamento, hortas comunitárias e bairros autossuficientes — tudo antes de a palavra “sustentabilidade” virar tendência.

Candangolândia: os operários que viram Brasília nascer

Na Candangolândia, vila dos operários que construíram a capital, a equipe conversa com trabalhadores que testemunharam o nascimento da cidade. Dormiam em barracos improvisados, comiam pouco, mas sonhavam alto. “Eu vi Brasília nascer. E ainda acredito que ela pode renascer”, diz seu Raimundo, 85 anos, com os olhos marejados.

Rafting e urgência: navegando sobre o futuro do país

De volta à natureza, a equipe encara o rafting pelo Rio Paranã, o maior em volume do Brasil Central. A aventura embala uma verdade dura: mais da metade das nascentes do Cerrado estão ameaçadas.

O Cerrado é o berço das águas brasileiras. Seus rios abastecem regiões inteiras, mas o desmatamento, a mineração e o avanço da agropecuária seguem devorando silenciosamente o bioma. “Estamos navegando sobre o futuro do Brasil. Se o Cerrado secar, seca o país”, alerta o narrador, em um momento de pura urgência ambiental.

Kalungas: o Brasil que resistiu ao apagamento

A jornada se encerra na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, com o povo Kalunga — o último quilombo a resistir à escravidão. Escondidos nas montanhas por séculos, os Kalungas desenvolveram um modo de vida resiliente, independente e profundo.

Ali vive Dona Procópia, 92 anos, indicada ao Prêmio Nobel da Paz por sua luta na preservação da cultura quilombola. Em sua casa simples, entre cantigas, rezas e plantas medicinais, ela ensina os jovens a se reconectarem com suas raízes. “Minha avó foi escravizada. Minha mãe foi negada. Eu fui esquecida. Mas estou aqui. E ainda falo”, diz, com um sorriso que emociona mais do que qualquer discurso.

Um Brasil que resiste — e quer ser ouvido

O programa acompanha o cotidiano de Dona Procópia: a oração da manhã, o café coado no pano, a conversa com os jovens Kalungas que ela orienta com sabedoria. Ali, entre montanhas e histórias, sobrevive um Brasil que resistiu ao apagamento, mas que agora quer — e precisa — ser escutado.

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