Na Tela Quente, TV Globo apresenta a premiada comédia Ficção Americana nesta segunda (10)

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Segunda é dia de Tela Quente, e a TV Globo promete fugir do comum. O filme da vez é Ficção Americana — uma comédia dramática que faz rir, pensar e, principalmente, questionar. Escrito e dirigido por Cord Jefferson, em sua estreia como diretor de longas, o longa traz Jeffrey Wright no papel de um escritor que se rebela contra o racismo disfarçado de “boa intenção” dentro do mercado literário. Pode parecer um tema pesado, e de fato é, mas Jefferson transforma esse terreno espinhoso em uma narrativa afiada, divertida e profundamente humana.

Quando a genialidade não vende

O protagonista é Thelonious “Monk” Ellison, um autor negro brilhante, culto, dono de uma mente afiada — mas que simplesmente não vende livros. O motivo? Ele se recusa a seguir o que o mercado quer: histórias “sobre negros” cheias de dor, violência e estereótipos. Para o público branco, Monk é “intelectual demais”. Para as editoras, falta “autenticidade”. Em resumo: ninguém sabe onde colocá-lo.

Cansado de tanta hipocrisia, ele decide dar o troco. Sob um pseudônimo, escreve um livro propositalmente recheado de tudo o que o mercado adora — clichês raciais, gírias forçadas e tragédias previsíveis. O resultado é um best-seller instantâneo. Críticos o chamam de “revolucionário”, o público o adora e Monk, de repente, vira o escritor do momento… justamente por tudo o que ele despreza.

O filme é uma daquelas obras raras que conseguem ser engraçadas e sérias ao mesmo tempo. Cord Jefferson, que já tinha mostrado talento em séries como Watchmen e The Good Place, acerta o tom em cheio. É uma história sobre o peso de representar, sobre o que acontece quando um artista é forçado a falar por um grupo inteiro, e sobre como o mercado adora lucrar com a dor dos outros enquanto diz estar “dando voz”. Mas Jefferson faz isso com leveza. O humor surge nos lugares certos, a ironia é afiada sem ser cruel, e a empatia é o que amarra tudo.

Uma história sobre família e solidão

O que faz Ficção Americana ser mais do que uma crítica social é o quanto ele é pessoal. Entre as reuniões editoriais e as confusões do sucesso inesperado, Monk também precisa lidar com a própria vida: a mãe, Agnes (Leslie Uggams), começa a enfrentar problemas de memória; o irmão, Clifford (Sterling K. Brown), vive uma crise de identidade e tenta se reencontrar; e a irmã, Lisa (Tracee Ellis Ross), serve como um elo emocional que tenta manter a família unida. Essas relações trazem para o filme um calor humano que equilibra o sarcasmo. É nesses momentos mais íntimos que o público enxerga o verdadeiro Monk — não o escritor cínico, mas o homem que só quer ser compreendido sem precisar caber em uma caixinha.

Jeffrey Wright está gigante

Quem já conhece Jeffrey Wright de Westworld ou The Batman sabe do que ele é capaz — mas aqui ele se supera. Sua atuação é um show de sutilezas: Monk é ao mesmo tempo arrogante, ferido, divertido e incrivelmente real. Wright domina cada cena, e é impossível não se identificar com seu olhar cansado diante de um mundo que insiste em simplificar tudo. Não à toa, o ator foi indicado ao Oscar de Melhor Ator — e muita gente apostava que ele merecia levar. O elenco ainda conta com Sterling K. Brown (maravilhoso como o irmão carismático e confuso), Issa Rae, John Ortiz, Erika Alexander, Adam Brody, Leslie Uggams e Keith David. Todos têm tempo para brilhar, cada um contribuindo com uma camada diferente para o mosaico de emoções que o filme constrói.

Um dos filmes mais premiados de 2023

O longa-metragem estreou no Festival de Toronto, em setembro de 2023, e foi um sucesso imediato. Levou o People’s Choice Award, prêmio que já previu vencedores do Oscar como Green Book e 12 Anos de Escravidão. Pouco depois, o filme foi lançado nos Estados Unidos pela Amazon MGM Studios e virou um dos títulos mais comentados da temporada. No Oscar 2024, recebeu cinco indicações, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator Coadjuvante (para Sterling K. Brown). Cord Jefferson levou para casa a estatueta de Melhor Roteiro Adaptado, e com razão — o texto é afiado como uma navalha e, ainda assim, profundamente humano.

Um espelho com senso de humor

O que faz Ficção Americana ser tão especial é que, no fundo, ele está falando sobre todos nós — sobre o que consumimos, o que achamos “autêntico” e o quanto deixamos os rótulos definirem as pessoas. Monk é um personagem que provoca o público: ele não é um herói nem uma vítima. É alguém tentando ser ouvido sem ser reduzido. E quem nunca se sentiu assim em algum momento? O filme também brinca com o próprio público branco liberal, aquele que quer apoiar causas sociais, mas muitas vezes faz isso de forma performática. Jefferson não poupa ninguém, mas o faz com elegância e afeto — sem ódio, só com lucidez.

Truque de Mestre – O 3º Ato inaugura sua jornada no Brasil com força total e lidera as bilheterias — e esse é só o começo

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Existe algo especial quando uma franquia retorna após anos adormecida. Não é apenas nostalgia; é a sensação de reencontrar um universo que parecia ter ficado parado no tempo, à espera do momento certo para ser revisitado. Foi com esse clima de reencontro que Truque de Mestre: O 3º Ato desembarcou nas salas de cinema brasileiras, iniciando sua jornada de maneira estrondosa. O novo filme da Lionsgate vendeu impressionantes 66 mil ingressos apenas no dia de estreia no Brasil, superando não só o primeiro longa da saga, mas também a sequência lançada em 2016. Os números isolados falam muito — e ao mesmo tempo dizem tão pouco perto do impacto emocional que esta estreia representa para os fãs que acompanharam, desde 2013, a evolução dos Cavaleiros e o mistério em torno da organização secreta conhecida como “O Olho”. As informações são do Omelete.

Diferente de outras franquias que aparecem nas telonas quase anualmente, Truque de Mestre sempre operou em outro ritmo. O primeiro filme foi uma surpresa mundial, atraindo o público por seu humor esperto, pelos truques grandiosos e pela combinação de carisma e mistério que envolvia o grupo dos Cavaleiros. A sequência, em 2016, veio reforçar o caráter global da franquia, expandindo o tabuleiro e levando a história para outros níveis de complexidade. Depois disso, um hiato prolongado tomou conta do universo. Durante quase dez anos, o que se viu foram rumores, entrevistas vagas, mudanças de equipe criativa e uma série de pistas que, ironicamente, pareciam parte de um truque de ilusionismo onde o filme estaria sempre por vir — até que finalmente chegou.

Dirigido por Ruben Fleischer, conhecido por seu ritmo energético e por sua facilidade em equilibrar ação com humor, O 3º Ato representa tanto um retorno quanto uma reinvenção. Fleischer assume o controle de uma franquia que sempre foi marcada pela style over explanation, ou seja, pelo espetáculo visual que se sobrepõe às explicações detalhadas — algo que, na verdade, sempre funcionou muito bem dentro da proposta. A marca registrada de Truque de Mestre sempre foi o encantamento do público, que assiste a cenas impossíveis sabendo que há truques e reviravoltas sendo preparados nos bastidores. E, desta vez, o diretor abraça totalmente esse espírito, criando uma experiência que parece ainda mais ambiciosa e mais consciente de suas próprias forças.

O roteiro do novo filme fica por conta de Eric Warren Singer, Seth Grahame-Smith e Michael Lesslie, um trio que combina estilos diferentes, mas que funciona surpreendentemente bem ao unir passado e futuro da franquia. As ideias, lapidadas ao longo de quase uma década de desenvolvimento, conduzem o público de volta ao universo do Olho com mais profundidade do que nunca. Essa organização secreta, sempre envolta em mistério, ganha agora camadas inéditas, explorando não apenas sua estrutura, mas também seus conflitos internos e seu papel no cenário global. No centro dessa rede de segredos, claro, continuam os Cavaleiros — agora mais maduros, mais autocríticos e, ao mesmo tempo, mais desafiados do que nunca.

A volta dos Cavaleiros originais é uma das grandes forças do novo longa. Ver Jesse Eisenberg retomando seu papel como J. Daniel Atlas é reencontrar o ego inflado mais carismático do cinema recente. Woody Harrelson retorna com toda a irreverência que só ele sabe entregar, trazendo novamente o duplo papel com humor afiado e timing impecável. Dave Franco, sempre com seu charme despretensioso, segue como a peça mais leve e, ao mesmo tempo, mais humana do grupo. Mark Ruffalo, por sua vez, volta a mergulhar no emocionalmente complexo Dylan Rhodes, um personagem que nunca esteve totalmente em paz consigo mesmo ou com suas escolhas. E, claro, há Morgan Freeman — possivelmente a presença mais icônica de toda a franquia — novamente envolvido no jogo duplo que permeia sua trajetória desde o primeiro filme.

Mas o retorno que mais mexeu com a nostalgia dos fãs foi, sem dúvida, o de Isla Fisher. Ausente no segundo filme, sua personagem, Henley Reeves, sempre foi vista como uma alma necessária entre os Cavaleiros, alguém que equilibrava as personalidades fortes do grupo e adicionava um toque emocional que fez muita falta. Sua volta não é apenas um presente aos fãs: ela reestrutura a dinâmica do grupo, trazendo de volta uma peça essencial para que o quebra-cabeça funcione como nos velhos tempos.

A franquia, no entanto, não vive só de nostalgia. A nova produção aposta com força na introdução de uma nova geração de ilusionistas, ampliando o universo narrativo e preparando o terreno para histórias futuras. Justice Smith, Dominic Sessa e Ariana Greenblatt interpretam um trio de jovens mágicos que ganharam fama ao imitar — ou melhor, reinterpretar — os truques dos Cavaleiros originais. Esses “mágicos imitadores” chamam atenção do Olho justamente por sua irreverência, criatividade e pela obsessão em decifrar cada movimento dos ídolos. O filme transforma essa admiração em uma parceria improvável e dinâmica, onde a nova geração precisa aprender que nem tudo na magia é técnica: há intuição, coragem, risco e, sobretudo, responsabilidade.

Esse encontro entre veteranos e novatos cria uma das atmosferas mais cativantes do filme. A passagem de bastão é sugerida, mas nunca forçada. O convívio entre as duas gerações é marcado tanto por humor quanto por tensão, já que os jovens ilusionistas não estão acostumados à disciplina do Olho, enquanto os Cavaleiros precisam lidar com a dura realidade de que talvez ninguém seja insubstituível. A sensação que fica é a de que a franquia encontrou um caminho seguro para se reinventar sem jamais se descaracterizar.

Para completar o elenco, a presença de Rosamund Pike eleva o nível da narrativa. Pike interpreta Veronika Vanderberg, líder de um império global de diamantes que opera sob uma fachada de tradição, mas que na verdade funciona como um dos sindicatos criminosos mais poderosos do mundo. Sua personagem tem a frieza calculada que lembra alguns de seus papéis mais memoráveis, mas acrescenta algo novo: uma inteligência estratégica que desafia diretamente o coração da ilusão criada pelos Cavaleiros. Ela é o tipo de antagonista que nunca perde a compostura, mesmo quando descobre que está sendo manipulada. E, justamente por isso, se torna uma ameaça quase intransponível.

O grande golpe do filme gira em torno do “Diamante Coração”, a joia mais valiosa e protegida existente. Guardada por Veronika em um sistema de segurança aparentemente impenetrável, a joia se torna o alvo de uma operação coordenada pelos Cavaleiros e seus novos aprendizes — uma operação que exige não apenas habilidades técnicas, mas também uma grande dose de ousadia. É nesse ponto que O 3º Ato retoma a essência da franquia: truques impossíveis, reviravoltas que desafiam a lógica e sequências filmadas em ritmo frenético, todas preparadas para enganar o espectador tantas vezes quanto for possível.

Nas cenas do assalto, a produção combina truques reais — executados com consultoria de mágicos profissionais — com efeitos modernos que dão escala cinematográfica às ideias originais. A promessa sempre foi equilibrar a magia prática com o espetáculo visual, e aqui a intenção é cumprida com rigor. Os truques são elaborados, mas não parecem artificiais; os golpes têm lógica interna, mas nunca revelam tudo; e o público é constantemente convidado a duvidar do que está vendo. Esse é o encanto da franquia: a ilusão é tão importante quanto a revelação.

Super Tela 15/03/2025: Saiba qual filme vai passar hoje!

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Na noite deste sábado, 15 de março, a Record TV vai exibir na Super Tela o emocionante filme 22 Milhas, que promete uma noite de pura adrenalina para quem adora uma boa história de ação e suspense. Lançado nos cinemas no dia 20 de setembro de 2018, o longa tem 1h35min de duração e é dirigido por Peter Berg, o mestre por trás de grandes filmes de ação.

Quem faz parte do elenco?

O elenco conta com Mark Wahlberg (conhecido por Transformers: A Era da Extinção e Ted), Lauren Cohan (de The Walking Dead e Batman v Superman: A Origem Da Justiça) e Iko Uwais (estrela de Operação Invasão e Ameaça Profunda), que entregam performances intensas e cheias de emoção.

Conheça a sinopse do filme:

A trama acompanha um agente da CIA, interpretado por Mark Wahlberg, que precisa transportar um informante de uma cidade na Indonésia para um refúgio em um aeroporto distante 22 milhas. Mas a missão não será fácil: com a ajuda de uma unidade de comando tático ultrassecreta, ele se vê cercado por inimigos implacáveis, enquanto tenta garantir que as informações vitais do informante não caiam em mãos erradas.

Opinião da crítica

Com uma avaliação de 2,1 de 5 nas críticas da imprensa e uma média de 3,6 nas notas dos usuários, 22 Milhas divide opiniões, mas é uma ótima opção para quem curte filmes cheios de tensão, ação e reviravoltas. O título original é Mile 22, e é recomendado para maiores de 14 anos, garantindo uma trama bem intensa.

Posso assistir de outra forma?

Para quem não puder acompanhar a exibição ao vivo, o filme está disponível em streaming: você pode assistir na Amazon Prime Video ou na Max, por meio de assinatura. A Super Tela começa a exibir 22 Milhas a partir das 23h00, logo após o Cidade Alerta, então já se prepara para uma noite de muita emoção e cenas eletrizantes. Não perca!

Neta de Raul Gil revela que familiares não podem comentar sobre o apresentador

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Na última sexta-feira, 15 de agosto, Raquel Gil, neta do renomado apresentador Raul Gil, fez uma declaração que trouxe à tona um conflito familiar delicado e pouco conhecido do grande público. Segundo ela, recebeu uma notificação extrajudicial enviada por seu próprio tio, Raul Gil Júnior, que a impede de comentar qualquer assunto relacionado à família. A revelação gerou repercussão imediata, levantando questões sobre liberdade de expressão, privacidade e a complexa dinâmica interna de famílias públicas. As informações são do site O Tempo.

Raquel, que se define como cantora e tradutora, iniciou seu relato explicando sua relação com a fama da família e seu desejo de manter a vida pessoal longe dos holofotes: “Sou cantora, tradutora e, mais importante, sou filha de Nanci Gil e neta de Raul. Provavelmente, vocês não me conhecem porque eu fico na minha mesmo, nunca falei nada porque nunca senti necessidade”, disse. Mesmo mantendo distância da vida pública da família, ela sentiu-se obrigada a se manifestar diante da situação legal.

O silêncio imposto: a ordem extrajudicial

De acordo com Raquel, a notificação recebida estabelece limites rígidos para qualquer comentário sobre sua própria família. “Recebemos uma ordem extrajudicial vinda do meu tio, ou seja, meu próprio sangue, que a gente não pode falar sobre a família na qual a gente nasceu, cresceu, à qual supostamente pertencemos”, explicou. Ela ressaltou que a medida impede que compartilhe experiências pessoais, mesmo que essas experiências tenham sido registradas por mídia ou testemunhadas por outras pessoas.

Além do impacto emocional, a proibição trouxe um temor constante de processos judiciais: “Não podemos falar nada da nossa história de vida, que foi registrada e gravada, não só pela imprensa, mas também experienciada por todos que testemunharam nossos desafios e conquistas. Estamos correndo o risco de uma ação indenizatória caso falemos algo que seja interpretado como fora da liberdade de expressão, mesmo que seja sobre nossa própria vida e história”, afirmou.

Uma carreira de décadas

O episódio envolvendo Raquel mostra um lado menos visível da vida de Raul, que construiu uma carreira de mais de 60 anos na televisão brasileira. Nascido em São Paulo, em 27 de janeiro de 1938, Raul é filho de imigrantes espanhóis e começou sua trajetória profissional como office-boy em rádios e TVs, enfrentando rejeições até se destacar no quadro “Calouros Toddy”, em 1957, na antiga TV Paulista.

A carreira do apresentador combinou música, humor e talento para entretenimento. Ele trabalhou com grandes nomes da época, como Manuel de Nóbrega, Adoniran Barbosa e Maria Teresa, além de viajar com a Caravana do Peru, liderada por Silvio Santos. Em 1960, Raul iniciou oficialmente sua carreira como cantor no programa “Alegria dos Bairros”, consolidando uma trajetória marcada por perseverança e talento.

Além de sua habilidade musical, Raul sempre se destacou pelo bom humor e talento em imitações, reproduzindo cantores e humoristas com grande precisão. Essas qualidades permitiram que ele transitasse entre programas de música e variedades, tornando-se um dos apresentadores mais versáteis e reconhecidos da televisão brasileira.

A trajetória na televisão

Em 1967, Raul substituiu José Vasconcellos de última hora em um programa na TV Excelsior, dando início ao “Raul Gil Room”. Em 1973, assinou com a RecordTV, estreando o famoso Programa Raul Gil, que mais tarde passou por diversas emissoras, incluindo Bandeirantes, Tupi, TV Rio e Manchete. Sua carreira é marcada por versatilidade e adaptabilidade, consolidando-se como um dos nomes mais tradicionais da TV brasileira.

Entre 2010 e 2024, Raul atuou no SBT, mas sua saída em dezembro de 2024 gerou especulações sobre negociações com outras emissoras, como Band e RedeTV!. Embora rumores sobre possíveis contratações circulassem, a assessoria do apresentador esclareceu que ele estava apenas de férias e que qualquer decisão sobre seu futuro na televisão seria tomada após esse período.

Família e vida pessoal

Além da carreira, a vida familiar do apresentador também é marcada por histórias que envolvem seus filhos e netos. Casado desde 1960 com Carmem Sanchez Gil, Raul tem dois filhos: Nanci Gil, jornalista e apresentadora, e Raul Gil Júnior, jornalista e diretor de TV. A família inclui três netas: Raquel, Carolina e Ana Helena, e ele também é tio do humorista Marquito, que iniciou sua carreira no próprio programa de Raul.

A situação relatada por Raquel expõe a complexidade das relações familiares em contextos de grande exposição pública. Apesar da fama e reconhecimento, conflitos internos podem gerar tensões profundas, impactando a liberdade de expressão e a possibilidade de compartilhar experiências pessoais.

Liberdade de expressão vs. controle de imagem

Especialistas em direito familiar e comunicação afirmam que casos como o de Raquel não são incomuns em famílias públicas. A tentativa de controlar narrativas é muitas vezes uma forma de proteger a imagem familiar, mas pode entrar em conflito com o direito individual de relatar experiências pessoais. Mediar esses conflitos requer diálogo e compreensão, mas a existência de ordens extrajudiciais torna o processo mais complexo e delicado.

A importância de dar voz aos familiares

O relato de Raquel Gil mostra a importância de permitir que familiares de figuras públicas tenham voz. Mesmo vivendo à sombra da fama do avô, ela encontrou coragem para se posicionar, destacando sua própria identidade e autonomia. A atitude de Raquel é um lembrete de que, por trás das câmeras e do brilho da televisão, existem vidas complexas, sentimentos e histórias que merecem ser reconhecidos.

A Mulher Rei é o destaque da Tela Quente desta segunda (3): Viola Davis lidera épico de coragem e resistência

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Nesta segunda-feira, 3 de novembro de 2025, a Globo exibe na Tela Quente o filme A Mulher Rei, uma poderosa e inspiradora superprodução estrelada pela premiada Viola Davis. Lançado originalmente em 2022, o longa transporta o espectador para o início do século XIX, na África Ocidental, onde um exército de mulheres guerreiras se ergue para defender o seu povo contra invasores estrangeiros e o horror do tráfico de escravos.

Dirigido por Gina Prince-Bythewood, a mesma cineasta responsável por The Old Guard, o filme se inspira em eventos reais e conta a trajetória das Agojie, o lendário exército de mulheres do Reino de Daomé (atual Benim). À frente desse grupo está Nanisca (Viola Davis), uma general temida e respeitada que treina uma nova geração de guerreiras para enfrentar o poderoso Império de Oió e seus aliados europeus — forças que sustentam o comércio de escravos.

Entre as jovens recrutas está Nawi (Thuso Mbedu), uma moça determinada e rebelde que busca um propósito maior em meio à guerra e ao domínio masculino. A relação entre Nanisca e Nawi se torna o centro emocional da trama, revelando laços de afeto, dor e esperança. É através delas que o filme fala sobre o preço da liberdade, a força da coletividade e o poder transformador do amor e da lealdade.

Elenco de peso e atuações marcantes

Um dos grandes trunfos de “A Mulher Rei” é o elenco. Além de Viola Davis, vencedora do Oscar e referência em representatividade no cinema, o filme conta com John Boyega (Star Wars), Lashana Lynch (007: Sem Tempo para Morrer), Thuso Mbedu (The Underground Railroad) e Sheila Atim. Juntas, essas artistas formam um elenco poderoso, movido pela entrega e pela verdade em cena.

O treinamento físico foi intenso: as atrizes passaram meses praticando artes marciais e técnicas de combate para que as lutas ganhassem realismo. O resultado é impressionante — cada movimento, cada olhar e cada ferimento transmite a sensação de que estamos diante de guerreiras reais. Viola Davis chegou a dizer que esse foi “o papel mais desafiador e libertador” de sua carreira, um marco de representação para mulheres negras em grandes produções.

Um épico visual e emocional

Com um orçamento de cerca de 50 milhões de dólares, o filme se destaca por sua grandiosidade visual. As paisagens africanas, filmadas em tons quentes e vibrantes, criam uma atmosfera que mistura beleza e brutalidade. As batalhas são meticulosamente coreografadas, com câmeras que capturam tanto o impacto físico quanto o emocional de cada confronto.

Mas o filme vai além da estética. Em seu núcleo, há uma história profundamente humana sobre pertencimento, fé e resistência. A trilha sonora, assinada por Terence Blanchard, combina ritmos africanos e arranjos orquestrais, conduzindo o público por uma jornada sensorial em que cada batida de tambor ecoa como o coração de um povo.

Reconhecimento e impacto cultural

Desde sua estreia no Festival de Toronto, em setembro de 2022, o longa-metragem conquistou a crítica e o público. Viola Davis recebeu aclamação unânime por sua interpretação intensa e multifacetada, que equilibra força e vulnerabilidade. A direção de Gina Prince-Bythewood também foi amplamente elogiada por dar protagonismo a mulheres negras em um gênero tradicionalmente dominado por heróis masculinos.

Alguns historiadores questionaram as liberdades criativas do roteiro — principalmente quanto ao papel do Reino de Daomé no comércio de escravos —, mas o consenso geral é de que o filme cumpre sua missão maior: inspirar, dar visibilidade e reafirmar o poder das narrativas africanas contadas sob uma nova perspectiva.

Bilheteria, legado e relevância

Com uma arrecadação global de 97,2 milhões de dólares, o longa foi considerado um sucesso de público e crítica, especialmente por se tratar de um drama histórico original, sem ligação com franquias. Mais do que os números, o impacto de “A Mulher Rei” se mediu pela representatividade que levou às telas e pelo modo como reacendeu o interesse por histórias protagonizadas por mulheres fortes, independentes e culturalmente diversas.

De vilões a Vingadores: Marvel faz jogada ousada e revela novo título do filme Thunderbolts*

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Se você foi ao cinema achando que veria apenas Thunderbolts, a equipe de anti-heróis da Marvel, saiba que a maior surpresa não está nas cenas de ação — mas sim no título que aparece só no final. Sim, o longa agora também atende pelo nome de Os Novos Vingadores, pegando todo mundo de calças curtas e preparando o terreno para um novo ciclo no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).

Thunderbolts estreia em alta e já soma US$ 177 milhões no mundo

E não foi acidente. Segundo o diretor Jake Schreier, a troca de nome já era parte do plano — daqueles bem secretos, ao estilo Nick Fury. Em entrevista ao The New York Times, ele foi direto: “Isso era um plano. Todos se prepararam para isso.”

De estratégia de roteiro a jogada de marketing

Na prática, a revelação do título The New Avengers nos minutos finais do filme funciona quase como um “batismo” simbólico: o grupo de personagens quebrados, cínicos e sem perfil heroico finalmente assume o legado deixado pelos Vingadores originais.

Schreier ainda comentou que a Marvel estava preparada para abraçar o movimento assim que os primeiros spoilers pipocaram na internet: “É muito divertido que eles tenham se mostrado abertos a aceitar isso”, disse o diretor, ao comentar sobre os materiais promocionais que agora carregam o novo nome.

Ou seja: quando a cena final vazou (e os fãs começaram a compartilhar o clipe como se fosse um troféu), a Marvel simplesmente entrou na onda e atualizou a comunicação oficial. Marketing em tempo real, com selo de aprovação geek.

Um time improvável com missão impossível

Mas quem são esses “novos heróis” que agora carregam o nome mais poderoso do MCU? O grupo, montado inicialmente como uma força-tarefa questionável, reúne figuras controversas, mas carismáticas:

  • Yelena Belova/Viúva Negra (Florence Pugh),
  • Bucky Barnes/Soldado Invernal (Sebastian Stan),
  • John Walker/Agente Americano (Wyatt Russell),
  • Alexei Shostakov/Guardião Vermelho (David Harbour),
  • Fantasma (Hannah John-Kamen),
  • Treinadora (Olga Kurylenko),
  • e o poderoso Sentinela, interpretado por Lewis Pullman, cuja presença pode ser tanto solução quanto ameaça.

Sob a liderança da enigmática Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus), esse time improvável é enviado para missões que os obrigam a rever seus valores — ou pelo menos a fingir que têm algum.

Só que, como toda boa história Marvel, o mundo entra em colapso, e só os improváveis conseguem fazer o que ninguém mais tem coragem de tentar. O resultado? Uma jornada de redenção cheia de ironias, explosões e decisões morais que colocam o espectador para refletir: quem merece realmente ser chamado de herói?

Vingadores repaginados: acerto ou heresia?

O anúncio do novo título causou polêmica entre os fãs mais saudosistas. Afinal, ver o nome “Vingadores” atrelado a personagens como Walker ou Fantasma foi um baque. Mas, por outro lado, a Marvel nunca teve medo de chacoalhar as estruturas — e essa pode ser justamente a faísca necessária para acender a nova fase do estúdio.

Thunderbolts, ou melhor, Os Novos Vingadores, mostra que não é preciso nascer herói para carregar um escudo (ou uma cicatriz). Às vezes, tudo o que você precisa é de uma segunda chance — e de um nome novo no letreiro final. O filme segue em cartaz nos cinemas de todo o Brasil.

Crítica | Kleber Mendonça Filho reinventa o cinema político e a memória brasileira em O Agente Secreto

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Kleber Mendonça Filho consolida sua posição como um dos cineastas mais audaciosos do Brasil contemporâneo em O Agente Secreto, apresentado na Competição Oficial deste ano. Ao contrário de diretores que dialogam com gêneros cinematográficos clássicos de maneira convidativa, como Paul Thomas Anderson ou Richard Linklater, Mendonça adota um caminho mais instigante: suas referências não existem para confortar o público, mas para desestabilizá-lo, provocar reflexão e despertar curiosidade. O cineasta cria um cinema de intensidade calculada, em que cada elemento — da narrativa à ambientação — participa de uma teia de significados que desafiam a percepção imediata do espectador.

O longa se passa em Recife, cidade já simbólica na filmografia de Mendonça Filho, aqui recriada em 1977, um período marcado por tensões políticas e sociais no Brasil. No centro da narrativa está um ex-acadêmico em conflito com o governo, inicialmente apresentado como Marcelo e depois revelado como Armando. Essa ambiguidade nomeia o tom da obra: um filme que se recusa a ser facilmente categorizado, que opera em um espaço de incertezas, misturando memória, política e cinema de gênero. O próprio enredo, estruturado quase como um mosaico, recusa linearidade: cada personagem, evento e detalhe histórico atua como fragmento de uma realidade maior, conduzindo o espectador por camadas de significado que exigem atenção e reflexão.

Com uma duração próxima de duas horas e quarenta minutos, O Agente Secreto apresenta um universo densamente povoado, entrelaçando narrativas secundárias que, à primeira vista, parecem dispersas, mas que se articulam para criar uma representação vívida de uma época. Mendonça Filho demonstra maestria em integrar elementos de cenário, como o carnaval, a imprensa local e referências cinematográficas da década de 1970, sem reduzi-los a meros indicadores temporais. Pelo contrário, cada detalhe contribui para a construção de uma textura narrativa própria, rica e polifônica.

O filme se distingue também pela inserção inesperada do presente na narrativa, promovendo uma reflexão sobre memória política e social. Essa estratégia, que já aproxima o longa de obras como Ainda Estou Aqui (2024), de Walter Salles, vai além da comparação: enquanto Salles oferece compreensão e contextualização, Mendonça Filho provoca desconforto e frustração, recusando o prazer didático do cinema baseado em fatos reais. O espectador é constantemente desafiado a decifrar nuances, subtextos e ambiguidades, tornando a experiência cinematográfica ativa e exigente.

Sequências como a perseguição de Armando por assassinos de aluguel ilustram o domínio do diretor sobre a tensão narrativa. Ao subverter expectativas — desviando o clímax e negando a catarse tradicional do thriller — Mendonça reafirma seu compromisso com um cinema politicamente engajado e formalmente inventivo. Essa recusa deliberada ao conforto emocional e narrativo não é apenas um recurso estilístico, mas um posicionamento crítico que atravessa toda a obra.

Além disso, o diretor manipula habilmente os códigos do cinema de gênero. O que poderia se tornar uma narrativa linear e previsível, adequada a formatos de streaming convencionais, é transformado em um cinema de subversão e complexidade. Cada desvio, cada pausa, cada corte inesperado funciona como um recurso expressivo, ampliando camadas de significado e mantendo o filme vivo na memória do espectador muito depois da exibição.

O Agente Secreto é um cinema de tensão e reflexão, que se recusa a ser facilmente consumido. Desafiador e repleto de arestas, o filme convida o público a perder-se para, paradoxalmente, encontrar uma representação profunda de uma época e um espelho crítico do presente. Mendonça Filho reafirma sua singularidade, articulando memória, política e cinefilia em um longa que confirma seu lugar como um dos autores mais originais e relevantes do cinema brasileiro contemporâneo.

Dica no Viki | “Assassinos de Corações” entrega romance perigoso e segredos em série envolvente

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Imagina só: você recebe uma missão secreta, precisa se infiltrar em uma hamburgueria suspeita, e quem aparece por trás do balcão é justamente aquele alguém com quem você teve uma noite inesquecível. Não dá pra dizer que a vida de Kant é monótona.

Essa é a premissa eletrizante — e deliciosamente caótica — de “Assassinos de Corações”, nova série tailandesa disponível no Viki que mistura romance, suspense e muitas reviravoltas. Mas mais do que uma história de investigação, essa produção mergulha fundo em emoções cruas, desejos não resolvidos e dilemas que fazem qualquer coração bater mais forte… ou se perder completamente.

Entre tatuagens, hambúrgueres e segredos

Kant (interpretado pelo carismático First Kanaphan Puitrakul) é tatuador e vive uma rotina aparentemente tranquila — até receber um pedido nada comum: ajudar a polícia se infiltrando em uma hamburgueria administrada por dois irmãos suspeitos de envolvimento em crimes graves.

Só que a missão toma um rumo totalmente inesperado quando Kant descobre que Bison (Khaotung Thanawat Ratanakitpaisan), o irmão mais novo e igualmente enigmático, é alguém que ele conhece muito bem. Uma noite do passado, cheia de química e promessas não ditas, agora volta à tona no pior (ou melhor?) momento possível.

Na tentativa de arrancar informações, Kant decide usar o charme e seduzir Bison, mas tudo se complica com a presença constante de Fadel (Joong Archen Aydin), o irmão mais velho e super protetor, que parece disposto a tudo para manter Bison longe de qualquer ameaça — inclusive Kant.

Amor e tensão no ar (e na chapa)

É aí que entra em cena Style (Dunk Natachai Boonprasert), o melhor amigo de Kant. Ele não só tem o dom de mexer com motores, como também com o coração de Fadel — com quem tem um passado cheio de faíscas mal resolvidas. A ideia? Usar Style para distrair Fadel. Mas o plano, claro, não sai tão simples quanto parece.

A cada episódio, alianças se formam e se desfazem, sentimentos se confundem e o perigo se aproxima. O que parecia só mais uma missão, se transforma em um tabuleiro emocional onde ninguém joga limpo — e onde o coração pode ser a peça mais frágil de todas.

Mais do que BL: é sobre dilemas reais em um mundo fora do comum

Assassinos de Corações entrega muito mais do que os fãs de BL (boys love) estão acostumados. Sim, tem química, olhares intensos, tensão sexual e momentos de cortar a respiração — mas também tem profundidade emocional, temas delicados, e personagens que estão longe de serem estereótipos.

Eles amam, erram, protegem, se arrependem. São irmãos, amigos, amantes e suspeitos ao mesmo tempo. O passado de cada um pesa, e o futuro parece sempre por um fio. A série te faz rir num episódio e chorar no outro — tudo com uma direção refinada de Jojo Tichakorn Phukhaotong, que sabe exatamente quando acelerar e quando deixar o silêncio falar por si.

Elenco que entrega alma, suor e intensidade

A escolha do elenco é um verdadeiro presente para quem acompanha a nova geração do BL tailandês. First Kanaphan Puitrakul (de The Shipper e Not Me) interpreta Kant com sensibilidade e entrega emocional genuína, equilibrando carisma com vulnerabilidade. Ao seu lado, Khaotung Thanawat Ratanakitpaisan (conhecido por The Eclipse e Moonlight Chicken) dá vida a Bison, um personagem enigmático e intenso, com um passado cheio de camadas.

Joong Archen Aydin (de Star and Sky: Sky in Your Heart e Hidden Agenda) assume o papel de Fadel, o irmão mais velho, com uma presença marcante e protetora, trazendo força e emoção à trama. Já Dunk Natachai Boonprasert (visto em Vice Versa e Our Skyy 2) interpreta Style com charme, leveza e um toque de rebeldia, equilibrando tensão e humor nos momentos certos.

Completam o elenco Pepper Phanuroj Chalermkijporntavee (de Bad Buddy) e JJ Chayakorn Jutamas (de The Warp Effect), que contribuem com nuances e ritmo à história. A direção é assinada por Jojo Tichakorn Phukhaotong (responsável por obras como 3 Will Be Free e Friend Zone), conhecido por sua capacidade de combinar estética arrojada com profundidade emocional.

Todos sob a batuta criativa de Jojo Tichakorn, que já tem no currículo outras joias do gênero e prova mais uma vez que sabe conduzir tramas ousadas com sensibilidade e identidade visual marcante.

Vale a pena assistir?

Sim — e não só pela estética caprichada ou pelos atores que já são queridinhos da fanbase BL. Assassinos de Corações vale pela narrativa provocante, pela forma como brinca com temas como desejo, lealdade, culpa e redenção. Vale pela coragem de explorar os sentimentos masculinos com delicadeza e intensidade. E, claro, pelo combo irresistível de suspense e romance.

Onde assistir?

📺 Assassinos de Corações
📍 Disponível no Viki

Universal Pictures divulga último trailer de Wicked: Parte II e aumenta a expectativa para a conclusão épica das Bruxas de Oz

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A magia de Oz está prestes a retornar às telonas. A Universal Pictures divulgou nesta semana o último trailer oficial de Wicked: Parte II — também chamado de Wicked: For Good —, a aguardada sequência do fenômeno mundial que conquistou o público em 2024. O filme chega aos cinemas brasileiros em 20 de novembro de 2025, prometendo encerrar a história de Elphaba e Glinda de forma grandiosa, emocionante e definitiva. Abaixo, confira o vídeo:

O trailer final do filme oferece um vislumbre do que está por vir. Nas imagens, vemos Elphaba em fuga, abraçando sua identidade e lutando contra as injustiças de Oz, enquanto Glinda surge cercada de pompa, mas também de responsabilidades e dilemas éticos. O vídeo antecipa ainda momentos de confronto direto entre as duas protagonistas, deixando claro que a amizade construída no primeiro filme será colocada à prova. A chegada inesperada de Dorothy Gale do Kansas — personagem icônica de O Mágico de Oz — promete alterar os rumos da trama, servindo como gatilho para transformações definitivas no destino de todo o reino.

Com direção de Jon M. Chu, conhecido por transformar musicais em espetáculos cinematográficos como Em um Bairro de Nova York, o novo capítulo mergulha nas consequências da ascensão de Elphaba como a temida Bruxa Má do Oeste e da transformação de Glinda na adorada Bruxa Boa. O trailer reforça que o tom da continuação será mais sombrio, político e emocional, trazendo não apenas efeitos visuais impressionantes, mas também dilemas humanos que atravessam gerações.

Um legado que começou no teatro e conquistou o cinema

A trajetória de Wicked é digna de conto de fadas. Nascido como musical da Broadway em 2003, o espetáculo se tornou um fenômeno cultural, sendo assistido por milhões de pessoas em todo o mundo e gerando debates sobre amizade, poder e preconceito. Sua adaptação para o cinema era aguardada havia mais de uma década, mas somente em 2024 o público finalmente pôde assistir ao primeiro filme.

O impacto foi imediato. Wicked: Parte I não apenas dominou as bilheteiras globais, como também conquistou a crítica especializada. O longa recebeu dez indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, e saiu vitorioso em categorias técnicas como Figurino e Design de Produção. A performance arrebatadora de Cynthia Erivo e Ariana Grande foi elogiada pela força vocal e pela intensidade dramática, criando uma nova geração de fãs para a saga.

Agora, a segunda parte chega com a missão de concluir essa narrativa e responder às perguntas deixadas em aberto: como Elphaba se tornará, de fato, a Bruxa Má do Oeste que o público conhece? E como Glinda lidará com o peso de ser reconhecida como a Bruxa Boa diante da manipulação do Mágico e de Madame Morrible?

Elenco de grandes nomes: o coração da produção

O filme é estrelado por Madelyn Cline (Outer Banks, Glass Onion: Um Mistério Knives Out), Chase Sui Wonders (Corpos, Corpos, Corpos, Cidade em Chamas) e Jonah Hauer-King (A Pequena Sereia, Mulheres ao Poder). O elenco ainda conta com Bill Heck (I’m Your Woman, The Old Man), Gabriel Labelle (The Fabelmans, American Gigolo), Kaylee Bryant (Legacies, Santa Clarita Diet) e Lukas Gage (Euphoria, The White Lotus, Você). No Brasil, as dublagens de Myra Ruiz (Elphaba) e Fabi Bang (Glinda) — atrizes que já brilharam nas montagens teatrais de Wicked no país — fortalecem a conexão emocional do público local com a história.

Bastidores de uma superprodução

A jornada de Wicked até o cinema foi longa e cheia de obstáculos. O projeto foi anunciado em 2012, mas enfrentou sucessivos adiamentos devido a questões de agenda, mudanças criativas e, posteriormente, à pandemia de COVID-19.

As filmagens de Wicked: Parte I e Parte II começaram em dezembro de 2022, no Reino Unido. Jon M. Chu decidiu rodar as duas partes quase em sequência, garantindo continuidade visual e emocional. Em julho de 2023, entretanto, a greve dos atores de Hollywood paralisou a produção, que só pôde ser retomada em janeiro de 2024.

Entre os destaques da produção estão os cenários gigantescos construídos de forma prática: a icônica Estrada de Tijolos Amarelos foi pavimentada de verdade, e milhões de tulipas coloridas foram plantadas para recriar Munchkinland. A equipe de som, liderada por Simon Hayes, insistiu em gravar os números musicais ao vivo no set, proporcionando maior autenticidade às performances.

Música: o fio condutor da narrativa

Se há algo que define Wicked, é sua trilha sonora. Composta por Stephen Schwartz, ela reúne clássicos que marcaram gerações de espectadores da Broadway. Canções como “Defying Gravity” e “For Good” já fazem parte do imaginário popular, e no cinema ganharam força renovada com as vozes de Cynthia Erivo e Ariana Grande.

Para a segunda parte, Schwartz escreveu novas músicas especialmente para o filme. Segundo o compositor, as adições foram pensadas para aprofundar a narrativa e não apenas para diferenciar a adaptação do musical. “Elas precisam adicionar algo à história ou aos personagens. Não podem ser apenas mudanças por mudar”, afirmou.

A promessa é de momentos musicais ainda mais emocionantes, capazes de levar o público às lágrimas e consolidar Wicked: Parte II como uma experiência sensorial completa.

Um tom mais sombrio e político

Enquanto o primeiro filme tinha um caráter mais mágico e introdutório, a segunda parte mergulha em questões mais pesadas. O Mágico e Madame Morrible representam a manipulação política e midiática, controlando narrativas para manter seu poder em Oz.

Nesse contexto, Elphaba se torna símbolo de resistência, mas paga o preço do preconceito e do medo que sua imagem desperta. Glinda, por sua vez, enfrenta a pressão de corresponder às expectativas de todos, mesmo que isso signifique abrir mão de suas próprias convicções.

Essa dualidade confere profundidade ao enredo, tornando-o mais atual e relevante, em sintonia com debates contemporâneos sobre poder, justiça e identidade.

A chegada de Dorothy

Um dos pontos mais aguardados pelos fãs é a aparição de Dorothy Gale, a jovem que caiu em Oz vinda do Kansas. Embora sua presença no musical original seja breve, o diretor Jon M. Chu já revelou que a personagem terá um papel mais proeminente no filme, servindo como catalisadora de mudanças drásticas na relação entre Elphaba e Glinda.

Essa escolha narrativa busca equilibrar respeito ao clássico de 1939 com uma nova perspectiva, sem tirar o protagonismo das bruxas, mas mostrando como seus destinos se entrelaçam com a heroína já conhecida do público.

No “Companhia Certa” desta segunda (21/07), Fábio Porchat revela histórias inéditas e fala sobre carreira e humor

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Ronnie Von e Fábio Porchat (Foto: Divulgação RedeTV!)

Na noite desta segunda-feira, 21 de julho de 2025, às 0h, o público terá um encontro especial com um dos maiores nomes da comédia brasileira da atualidade. Fábio Porchat — ator, humorista, roteirista, diretor e apresentador — será o convidado do programa Companhia Certa, comandado por Ronnie Von. Essa participação reforça a relação de admiração e respeito que existe entre os dois, especialmente depois que Porchat conduziu com maestria o programa no último sábado, 11, em uma edição comemorativa dos 81 anos do veterano apresentador.

Em um bate-papo leve, divertido e, ao mesmo tempo, repleto de momentos de reflexão, Porchat revisitará memórias, falará sobre seu processo criativo e dividirá histórias pessoais, como sua profunda amizade com o saudoso Paulo Gustavo. Além disso, ele abordará temas importantes, como o papel do humor na sociedade, a responsabilidade do artista e os desafios de construir uma carreira sólida em um meio tão dinâmico quanto a comédia brasileira contemporânea.

Carisma e inteligência: um encontro de gerações no sofá do Companhia Certa

Desde que estreou na televisão brasileira, Fábio Porchat chama atenção não apenas pelo talento, mas também pelo carisma natural que lhe permite se conectar com públicos dos mais variados. No Companhia Certa, programa de Ronnie Von conhecido pelo tom intimista e pela qualidade das entrevistas, ele terá a chance de mostrar uma faceta mais pessoal e reflexiva.

É também um momento de celebração, já que Ronnie Von recentemente completou 81 anos, e foi justamente Fábio quem comandou a edição especial — um gesto simbólico que representa a passagem do bastão entre gerações. Agora, no papel de convidado, Porchat poderá revelar histórias inéditas e visões de mundo que o tornam único.

O processo criativo por trás do sucesso

Uma das características mais marcantes de Fábio Porchat é sua versatilidade. Com uma carreira que transita entre teatro, televisão, cinema, internet e stand-up, ele é um artista completo que entende profundamente as várias nuances do humor. Em seu programa no GNT, Que História É Essa, Porchat?, essa essência fica clara.

“Pensei: ‘O que eu sei fazer? Sei bater papo, improvisar, consigo melhorar as histórias das pessoas e ainda sou engraçado […] E se eu fizesse o programa só com o ‘filé mignon’ dos talk shows?”, conta Porchat durante a entrevista. Essa ideia de criar um formato dinâmico, centrado na sua personalidade e estilo, mostra a confiança que ele tem no seu trabalho e o desejo constante de inovar.

Porchat também destaca que seu programa foi pensado para que “o programa corra atrás de mim e não o contrário”. Essa inversão traz uma nova dinâmica para o talk show, colocando o apresentador no centro, mas sempre deixando espaço para a conversa e o improviso natural.

A amizade com Paulo Gustavo: parceria, aprendizado e saudade

Um dos momentos mais emocionantes da conversa é quando Porchat fala sobre Paulo Gustavo, grande amigo e parceiro de cena, que nos deixou precocemente em 2021. Os dois se conheceram na escola de teatro no Rio de Janeiro e, desde então, criaram uma conexão artística e pessoal muito forte.

“Éramos uma dupla em Infraestruturas. Eu escrevia os textos e corria para ele ler comigo, porque ele era brilhante, muito engraçado, então ele me falava: ‘Hum, isso aqui não tá funcionando’. Eu ia para casa, mexia. Esses textos não foram escritos pelo Paulo, mas, evidentemente, têm o DNA dele em todos eles e em mim também, lógico”, relembra Porchat.

Essa troca constante de críticas, ideias e sugestões ajudou a moldar grande parte do humor brasileiro dos anos 2000, especialmente um estilo que mistura sátira social com linguagem coloquial e humor ácido. Paulo Gustavo e Fábio Porchat representam uma geração que quebrou barreiras e levou a comédia nacional a novos patamares.

Porta dos Fundos: a revolução do humor na internet

Fábio Porchat é também um dos sócios-fundadores da produtora Porta dos Fundos, fenômeno que transformou o cenário da comédia no Brasil. Fundada em 2012, junto a Antonio Tabet, Gregório Duvivier, João Vicente de Castro e Ian SBF, a produtora conquistou milhões de fãs ao levar esquetes humorísticos ao YouTube, com roteiros inteligentes e críticas afiadas à sociedade.

“Tem que fazer rir, esse é o ponto de partida. Mas o humor também pode lançar luz sobre certos assuntos e, às vezes, jogar sombra. O humor está aí para provocar reflexão”, afirma Porchat, ressaltando o papel social da comédia. O canal rapidamente se tornou um dos mais influentes da internet brasileira, usando sua plataforma para questionar preconceitos, política, cultura e a vida cotidiana com irreverência.

Nem sempre as reações foram positivas: algumas esquetes geraram polêmica, e Porchat chegou a receber ameaças por vídeos que criticavam instituições como a polícia. Ainda assim, ele mantém firme a visão de que o humor é uma ferramenta poderosa para provocar mudanças e abrir debates.

Trajetória e formação: de um jovem ousado a referência nacional

Fábio Porchat nasceu no Rio de Janeiro, em 1º de julho de 1983, filho de Fábio Ferrari Porchat de Assis, político e roteirista. Passou parte da infância em São Paulo e, desde jovem, mostrou talento especial para comunicação e arte. Em 2002, participou do programa do Jô Soares com uma esquete aplaudida de pé, que abriu portas para sua carreira.

Com formação em Artes Cênicas pela Casa de Arte das Laranjeiras (CAL), no Rio, Porchat construiu seu caminho com peças teatrais de sucesso e participações em programas como Zorra Total e Esquenta. Em 2005, estreou no teatro com Infraestruturas, ao lado de Paulo Gustavo, sob direção de Malu Valle — espetáculo que marcou o início de sua trajetória brilhante.

No cinema, participou de filmes como Vai que Dá Certo, Meu Passado Me Condena e dublou o personagem Olaf na versão brasileira de Frozen. Sua versatilidade o levou também para a TV paga, com programas como Papo de Segunda no GNT, além de apresentar talk shows na Record.

Humor com propósito: reflexões e responsabilidades

Para Porchat, o humor vai muito além do entretenimento; é uma forma de diálogo, protesto e até terapia coletiva. Em tempos difíceis, ele acredita que a comédia tem o poder de aproximar as pessoas e trazer à tona temas delicados.

“Rir é um ato político. Quando a gente ri de algo, está assumindo uma posição, dizendo que não aceita certas coisas. Isso pode incomodar, mas também abrir portas para o diálogo”, explica. Essa postura mostra a maturidade de quem já enfrentou altos e baixos, críticas, e soube usar sua visibilidade para falar de temas importantes.

Episódios inéditos e momentos de descontração

No Companhia Certa, Porchat promete revelar histórias nunca antes contadas, mostrando seu lado mais humano e espontâneo. Conhecido por valorizar a autenticidade, ele não tem medo de rir de si mesmo ou de tratar assuntos delicados com leveza.

A edição traz também momentos de humor afiado, fruto da química entre Porchat e Ronnie Von, que juntos criam um ambiente de conversa natural e agradável — quase como um encontro entre amigos.

O futuro de Fábio Porchat: sempre em busca de inovação

Com a carreira consolidada, Porchat segue explorando novas frentes. Seu programa no GNT se mantém relevante, ele continua à frente do Porta dos Fundos e desenvolve projetos em cinema, teatro e televisão.

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