Crítica – Sonho de Trem reafirma a potência cinematográfica da simplicidade poética

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Sonho de Trem surge como uma adaptação de notável maturidade estética, que respeita a densidade literária do conto de Denis Johnson e a converte em uma obra cinematográfica de rara delicadeza. O filme encontra seu vigor na atenção aos detalhes, no ritmo contemplativo e na capacidade de transformar gestos mínimos em acontecimentos carregados de significado. É um cinema que não se apressa e, justamente por isso, alcança profundidade emocional e rigor artístico.

A atuação de Joel Edgerton como Robert Grainier é construída com precisão e sutileza. Ele interpreta um homem ordinário que atravessa tempos extraordinariamente duros, marcado pela força do trabalho, pela solidão das longas distâncias e pelas transformações abruptas da modernização. Edgerton conduz o personagem com intensidade contida, estabelecendo um retrato verossímil de alguém que tenta preservar sua humanidade diante de um mundo cada vez mais impessoal e hostil. Sua performance sustenta o eixo emocional do filme e oferece ao público um protagonista silencioso, mas profundamente expressivo.

A narração que permeia a narrativa cumpre um papel essencial. Longe de ser apenas um recurso adaptativo, ela funciona como elemento estruturante, ampliando a dimensão histórica, social e afetiva da obra. A voz serena do narrador costura passado e presente com precisão, oferecendo ao espectador uma compreensão mais ampla do que está em jogo. Ao estabelecer esse diálogo entre memória individual e memória coletiva, o filme reforça sua ligação com a literatura e alcança um equilíbrio raro entre intimismo e crítica social.

A representação da expansão ferroviária é um dos elementos mais contundentes do filme. Sonho de Trem não ignora a violência inscrita no processo de modernização do início do século XX. A devastação ambiental, o deslocamento de comunidades inteiras e a exploração de trabalhadores imigrantes aparecem com clareza e sobriedade. O longa evidencia como o progresso, muitas vezes celebrado, foi construído às custas de vidas invisibilizadas e territórios feridos. Essa crítica se integra organicamente à narrativa, sem perder o foco humano que permeia toda a história.

No coração da trama, Felicity Jones entrega uma interpretação comovente como Gladys Grainier. Sua presença introduz ao filme uma camada de ternura, estabilidade e profundidade emocional. A relação entre Gladys e Robert é construída com cuidado e realismo, sem artifícios melodramáticos, e traduz de forma precisa o afeto que sobrevive aos desafios de uma vida marcada por ausências, trabalho árduo e incertezas. É nesse vínculo afetivo que a obra encontra sua porção mais luminosa.

A fotografia é um espetáculo à parte. A luz natural domina a composição das cenas, preenchendo-as com textura, poesia e autenticidade. Cada tomada parece buscar o encontro entre a beleza da paisagem e a fragilidade humana que nela habita. Essa abordagem estética reforça o tom contemplativo e eleva o filme a uma experiência visual que permanece na memória do espectador.

Sonho de Trem é, acima de tudo, um estudo sensível da condição humana em tempos de mudança. A obra celebra o poder dos silêncios, a importância das pequenas histórias e a força de quem vive às margens do grande curso da história. Com elegância narrativa, precisão técnica e profundidade emocional, o filme se estabelece como uma das adaptações mais refinadas de sua categoria, capaz de honrar o texto original ao mesmo tempo em que cria sua própria identidade cinematográfica.

Expectativa em alta! Primeiro teaser de Vingadores – Doomsday deve surpreender fãs com prévia enigmática

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A contagem regressiva para o primeiro teaser oficial de Vingadores – Doomsday ganhou força nas últimas semanas e reacendeu um tipo de empolgação que só a Marvel consegue provocar. Depois de mais de uma década acompanhando heróis, perdas, reviravoltas e encontros épicos, o público finalmente se aproxima da primeira prévia do que promete ser um dos maiores eventos cinematográficos da próxima fase do estúdio. A estreia de Avatar Fogo e Cinzas, o novo capítulo da franquia de James Cameron, abrirá espaço para que o trailer seja exibido nos cinemas, e o simples fato de isso acontecer já transformou dezembro em um mês de ansiedade coletiva. As informações são do Omelete.

A novidade, confirmada por um conhecido insider do mercado, é que o vídeo terá cerca de cinquenta segundos. É um material tão breve que não chega a ser realmente um trailer, mas paradoxalmente isso aumentou ainda mais a curiosidade. Quando algo tão grande surge em forma tão pequena, a sensação que fica é a de que cada fração de segundo foi calculada para ter impacto. A Marvel sabe brincar com a imaginação do público e entende que, às vezes, provocar é mais eficiente do que revelar.

Mesmo antes de qualquer imagem oficial, Vingadores – Doomsday já carrega uma trama de mudança. Há um ano de sua estreia, ele desperta aquela expectativa que antecede apenas os filmes realmente decisivos. É o retorno dos irmãos Russo ao comando de um capítulo dos Vingadores e, ao mesmo tempo, o início de um novo arco que se conecta diretamente com o futuro da franquia. São nomes que carregam muita história com o público, e a simples possibilidade de reencontrá-los na direção cria um sentimento de reencontro com algo que marcou profundamente um período do cinema. Agora, a promessa é que Doomsday inaugure uma fase mais madura, emocional e contundente, com um olhar renovado sobre heróis que já passaram por todo tipo de batalha.

Os rumores mais comentados nas últimas semanas dizem que o teaser mostrará uma breve introdução à trajetória de Doutor Destino, dando o tom de tragédia pessoal que molda sua ambição e sua busca por poder. Nada disso foi confirmado, mas a internet transformou essas suposições em combustível para teorias que crescem diariamente. O que se comenta é que a Marvel quer preparar o público não apenas para um vilão poderoso, mas para alguém capaz de misturar dor, genialidade e obsessão em medidas perigosas. A escolha de Robert Downey Jr. para o papel só intensificou o fascínio ao redor do personagem. O ator, que durante anos foi a alma do MCU como Tony Stark, agora retorna em uma posição completamente oposta. É uma virada simbólica, emocional e histórica, capaz de mexer com fãs antigos e novos.

A expectativa ao redor do teaser também reflete um momento particular do MCU. Os últimos anos foram marcados por mudanças estruturais e por um esforço em reorganizar narrativas, personagens e direções criativas. O retorno dos Russo e o envolvimento de roteiristas centrais da história do estúdio sinalizam uma tentativa de reencontrar o equilíbrio e a força emocional que caracterizaram a fase mais celebrada do universo compartilhado. E Doomsday parece ser o projeto que carrega esse senso de reorganização interna. Não se trata apenas de mais um filme com dezenas de personagens, mas de uma narrativa que busca consequência, coerência e impacto real.

Soma-se a isso um elenco gigantesco, reunindo personagens de diversas linhas dentro do universo Marvel. Heróis de Wakanda, Vingadores clássicos, membros do Quarteto Fantástico, novos nomes e veteranos das antigas adaptações da Fox estarão lado a lado pela primeira vez. Essa união nunca foi concebida apenas para impressionar, mas para construir um conflito em escala inédita, em que cada personagem tem algo em jogo, algo a perder e algo pelo qual lutar. A presença de tantos rostos conhecidos cria uma sensação familiar e, ao mesmo tempo, um clima de conclusão iminente, como se cada arco individual estivesse prestes a convergir para um único ponto.

As filmagens, realizadas em diferentes países, foram descritas por parte do elenco como intensas e emocionalmente exigentes. Muitos atores comentaram que o roteiro valoriza não apenas as sequências de ação, mas também momentos silenciosos de vulnerabilidade, perdas e escolhas difíceis. Isso reforça a impressão de que Doomsday não deseja apenas ser grandioso, mas também profundamente humano. A Marvel já provou mais de uma vez que seus melhores momentos surgem quando o épico encontra o íntimo. E os Russo sabem trabalhar exatamente nesse meio-termo, equilibrando espetáculo com emoção genuína.

Agora, resta ao público esperar. Quando o teaser finalmente surgir nas telas, será a primeira peça concreta de um quebra-cabeça que ainda está distante de ser completo. Cinquenta segundos parecem insuficientes para tamanha expectativa, mas talvez seja exatamente isso que tornará o momento tão marcante. Um fragmento enigmático pode ser suficiente para incendiar discussões, teorias e sentimentos que estavam adormecidos desde Ultimato. A sensação é de que o público está prestes a reviver aquela emoção de acompanhar um grande evento cinematográfico desde o início.

Aventura e emoção em família! “Shazam!” é o grande destaque da Temperatura Máxima deste domingo (14) na Globo

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A tarde deste domingo, 14 de dezembro de 2025, promete aventura e boas risadas na Globo. A emissora exibe na faixa da Temperatura Máxima o filme “Shazam!”, produção lançada em 2019 que conquistou o público ao apresentar um super-herói diferente do padrão tradicional: menos sisudo, mais humano e com o coração de uma criança. Misturando ação, fantasia e comédia, o longa se tornou um dos títulos mais carismáticos do universo cinematográfico da DC Comics, ideal para reunir a família em frente à televisão.

Dirigido por David F. Sandberg, “Shazam!” aposta em uma narrativa leve e acessível, sem abrir mão de emoção e mensagens profundas. A trama acompanha Billy Batson, um garoto órfão que passou grande parte da vida pulando de lar em lar enquanto tenta, obstinadamente, reencontrar a mãe biológica. Desconfiado, irônico e acostumado a se virar sozinho, Billy representa milhares de jovens que cresceram sem raízes sólidas e aprenderam cedo a não esperar muito do mundo. Sua trajetória ganha uma reviravolta inesperada quando ele é escolhido por um antigo e misterioso mago para receber poderes extraordinários.

Ao pronunciar a palavra “Shazam”, Billy se transforma em um herói adulto com força sobre-humana, resistência, velocidade e habilidades mágicas. O detalhe que dá identidade ao filme é que, apesar do corpo poderoso, sua mente continua sendo a de um adolescente em fase de descobertas. Essa dualidade é explorada com inteligência e humor, principalmente através da atuação de Zachary Levi, que assume a versão heroica do personagem com entusiasmo, espontaneidade e um carisma que rapidamente conquista o público.

O aprendizado sobre como usar esses poderes acontece ao lado de Freddy Freeman, interpretado por Jack Dylan Grazer, um garoto inteligente, fã assumido de super-heróis e dono de comentários afiados. Freddy se torna o maior aliado de Billy, ajudando-o a testar limites, entender referências do universo DC e, principalmente, se divertir com a nova realidade. A amizade entre os dois é um dos pontos altos do filme, garantindo cenas engraçadas, leves e cheias de identificação com o público jovem.

Apesar do tom descontraído, “Shazam!” não deixa de apresentar conflitos mais densos. O vilão da história, Dr. Thaddeus Sivana, vivido por Mark Strong, é um personagem marcado pela frustração e pela rejeição. Ainda criança, Sivana também foi considerado digno dos poderes do mago, mas acabou descartado por não demonstrar pureza de coração. Anos depois, tomado pelo ressentimento, ele encontra forças sombrias e decide provar que o mundo errou ao ignorá-lo. O embate entre herói e vilão vai além das cenas de ação e coloca em contraste duas formas opostas de lidar com traumas e decepções.

Outro aspecto que diferencia “Shazam!” dentro do gênero é o destaque dado ao conceito de família. Billy é acolhido por um lar adotivo comandado por um casal carinhoso e formado por crianças e adolescentes com histórias muito distintas. Nesse ambiente, ele passa a conviver com personagens interpretados por nomes como Grace Fulton e Adam Brody, aprendendo, pouco a pouco, que laços verdadeiros nem sempre vêm do sangue, mas da convivência, do cuidado e da escolha diária de permanecer. Essa mensagem atravessa todo o filme e emociona justamente por sua simplicidade.

Nos bastidores, “Shazam!” também chama atenção pela grandiosidade da produção. As filmagens começaram em janeiro de 2018 e ocorreram majoritariamente no Pinewood Toronto Studios, no Canadá, além de diversas locações reais da cidade de Toronto, como a universidade local, centros comerciais e pontos históricos. A produção foi finalizada em maio do mesmo ano, com refilmagens realizadas no fim de 2018 para ajustes narrativos e técnicos.

Um dos detalhes mais curiosos envolve o figurino do herói. Cada uniforme utilizado por Zachary Levi custou cerca de um milhão de dólares, devido à tecnologia empregada e ao cuidado extremo com o visual musculoso do personagem. Ao todo, aproximadamente dez trajes foram confeccionados, representando um investimento significativo e evidenciando o compromisso da DC em dar ao personagem uma identidade visual marcante.

Lançado como o sétimo filme do DC Extended Universe, “Shazam!” chegou aos cinemas em um momento de transição para o estúdio, que buscava se afastar de narrativas excessivamente sombrias e apostar em histórias mais leves e otimistas. O resultado foi positivo: o longa recebeu boas críticas, teve ótima recepção do público e mostrou que ainda havia espaço para humor e emoção dentro do universo dos super-heróis. O sucesso levou ao desenvolvimento de uma sequência, confirmada oficialmente poucos meses após a estreia.

Dare You To Death | Novo BL policial com Joong Archen e Dunk Natachai, estreia na Netflix Brasil

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Foto: Reprodução/ Internet

Os fãs de BL tailandês e de thrillers investigativos já podem marcar no calendário. “Dare You To Death”, nova série estrelada por Joong Archen Aydin (Nosso céu, Hidden Agenda, Assassinos de corações) e Dunk Natachai Boonprasert (Estrela na Minha Cabeça, Uma noite de verão, Assassinos de corações), teve sua estreia confirmada na Netflix Brasil para a próxima quinta-feira, dia 18. A produção chega cercada de expectativa por unir romance, suspense policial e uma trama densa, inspirada no romance homônimo de MTRD.S.

A história começa com a misteriosa morte de Puifai, encontrada sem vida após uma noite de festa com amigos. O que inicialmente parece um caso simples logo se transforma em uma investigação complexa, repleta de segredos, mentiras e interesses ocultos. Para desvendar o crime, entram em cena dois investigadores que, além de métodos opostos, carregam uma rivalidade evidente.

De um lado está Khamin Kananon (Dunk Natachai), um inspetor recém-chegado à corporação, determinado, racional e pouco disposto a ceder. Do outro, o experiente Capitão Jade (Joong Archen), conhecido por sua postura firme e instinto afiado. À medida que os dois avançam nas investigações, a tensão profissional dá lugar a uma atração crescente, criando um delicado equilíbrio entre dever, desconfiança e desejo.

O grande diferencial de “Dare You To Death” está justamente na forma como o romance se desenvolve dentro de uma narrativa policial sólida. O relacionamento entre Khamin e Jade não surge de maneira gratuita, mas é construído em meio a interrogatórios, confrontos éticos e descobertas perturbadoras. Cada nova pista sobre a morte de Puifai aprofunda não apenas o mistério central, mas também o vínculo emocional entre os protagonistas.

A série é dirigida por Dome Jade Bunyoprakarn, nome conhecido por sua condução sensível de dramas com forte carga emocional. A produção executiva fica a cargo de Tha Sataporn Panichraksapong e Darapa Choeysanguan, garantindo um projeto tecnicamente cuidadoso e alinhado ao padrão das grandes produções tailandesas contemporâneas.

O elenco de apoio reforça o peso dramático da série, reunindo nomes como Chimon Wachirawit Ruangwiwat, Cante Harit Cheewagaroon, Fluke Jeeratch Wongpian e Sammy Samantha Melanie Coates, que interpretam personagens ligados à investigação, à perícia forense e ao círculo social da vítima. Essas figuras secundárias ajudam a ampliar o universo da história, trazendo múltiplos pontos de vista e suspeitas que mantêm o suspense até os momentos finais.

Sessão da Tarde desta sexta (19) acelera com “Velozes e Furiosos 6”, um dos capítulos mais explosivos da franquia

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Foto: Reprodução/ Internet

A Sessão da Tarde desta sexta, 19 de dezembro de 2025, promete acelerar os corações do público com a exibição de “Velozes e Furiosos 6”, um dos filmes mais emblemáticos da franquia de ação estrelada por Vin Diesel e Paul Walker. Lançado em 2013 e dirigido por Justin Lin, o longa marca um ponto de virada importante na saga ao consolidar de vez a transformação da série em um espetáculo de ação global, sem perder o que sempre esteve no centro de tudo: a ideia de família.

Depois do assalto cinematográfico no Rio de Janeiro, visto em Velozes e Furiosos 5, Dominic Toretto e sua equipe conquistam algo que parecia inalcançável: dinheiro suficiente para nunca mais precisarem correr riscos. Com US$ 100 milhões divididos entre eles, o grupo se espalha pelo mundo vivendo confortavelmente, longe da polícia e das antigas preocupações. Ainda assim, essa liberdade tem um preço alto. Sem identidade legal, eles não podem voltar para casa, e essa ausência de pertencimento deixa claro que dinheiro nenhum substitui raízes.

Dom vive ao lado de Elena Neves, Mia construiu uma vida com Brian O’Conner e o filho do casal, enquanto Roman e Tej aproveitam uma rotina luxuosa. Apesar disso, todos carregam a sensação de que algo está faltando. É nesse momento que surge Luke Hobbs, agente durão interpretado por Dwayne Johnson, agora ainda mais integrado ao grupo. Hobbs está no encalço de uma perigosa organização internacional de mercenários liderada por Owen Shaw, um ex-militar britânico frio, estratégico e extremamente letal.

A proposta que Hobbs leva até Dom muda completamente o rumo da história. Para convencer o ex-criminoso a voltar à ativa, ele apresenta uma foto que abala todas as certezas: Letty Ortiz está viva. A mulher que Dom acreditava ter perdido para sempre agora trabalha ao lado de Shaw, sem qualquer memória de sua antiga vida. Em troca da ajuda para capturar os mercenários, Hobbs oferece perdão total para Dom e sua equipe, permitindo que todos finalmente retornem para casa. Para Dom, a missão deixa de ser apenas estratégica e se torna profundamente pessoal.

Grande parte da ação se desenrola em Londres, cenário de algumas das sequências mais empolgantes do filme. As perseguições pelas ruas da cidade, cheias de carros personalizados, explosões calculadas e manobras quase impossíveis, deixam claro que Velozes e Furiosos 6 não economiza em escala. A franquia, que começou focada em rachas ilegais, agora abraça de vez o cinema de ação internacional, flertando com o gênero de espionagem e assalto em alto nível.

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, a trama gira em torno do projeto “Nightshade”, um dispositivo capaz de desligar sistemas de energia em larga escala, elevando as apostas do conflito. Mais do que impedir um roubo, Dom e sua equipe precisam evitar uma ameaça global. Ainda assim, o filme encontra espaço para aprofundar os conflitos emocionais, especialmente no arco de Letty. Mesmo sem se lembrar de Dom, ela demonstra dúvidas, conflitos internos e uma estranha conexão com o passado que insiste em emergir.

A corrida de rua entre Dom e Letty simboliza bem esse embate entre razão e sentimento. O colar com a cruz, um dos símbolos mais marcantes da franquia, funciona como um elo silencioso entre quem Letty foi e quem ela tenta ser agora. Esses momentos mais contidos ajudam a equilibrar o excesso de ação, tornando a narrativa mais humana e emocionalmente envolvente.

Se Londres entrega adrenalina, a sequência ambientada na Espanha leva o exagero a outro nível. Um tanque de guerra em plena rodovia, carros sendo arremessados como brinquedos e uma coreografia de destruição milimetricamente calculada transformam a cena em uma das mais comentadas de toda a saga. Mesmo assim, o espetáculo não se sobrepõe totalmente ao drama, especialmente quando o filme se aproxima de seu clímax.

A perseguição final envolvendo um gigantesco avião cargueiro em uma pista aparentemente interminável se tornou uma das marcas registradas do longa. É ali que acontece um dos momentos mais emocionais do filme: o sacrifício de Gisele Yashar, personagem de Gal Gadot, para salvar Han. A cena dá peso às consequências da missão e reforça que, mesmo em um universo marcado por exageros, as perdas são reais.

Com Owen Shaw derrotado, Dom entrega o chip do Nightshade a Hobbs e garante o perdão prometido. A equipe retorna, enfim, à antiga casa da família Toretto, em Los Angeles. O reencontro é simples, longe das explosões e perseguições, mas carregado de significado. Elena aceita que o coração de Dom sempre pertenceu a Letty, e o grupo se reúne ao redor da mesa, reforçando mais uma vez o valor da família acima de tudo.

Com uma bilheteria mundial próxima dos US$ 789 milhões, o filme se tornou um dos maiores sucessos de 2013 e, por um período, o mais lucrativo da franquia. A recepção da crítica foi positiva, destacando a direção segura de Justin Lin, o carisma do elenco e a habilidade do filme em equilibrar ação exagerada com emoção genuína.

Domingo Maior exibe “Duro de Matar” na noite de hoje (21), um dos maiores clássicos do cinema de ação

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O Domingo Maior de hoje, 21 de dezembro, traz à programação da TV Globo um dos filmes de ação mais emblemáticos da história do cinema. Lançado em 1988, “Duro de Matar” será exibido em rede nacional e promete prender a atenção do público com uma trama intensa, marcada por suspense, ação contínua e um protagonista que se tornou símbolo do gênero.

Estrelado por Bruce Willis, o longa acompanha a história de John McClane, um detetive da polícia de Nova York que viaja a Los Angeles na tentativa de passar o Natal ao lado da esposa, Holly Gennaro, interpretada por Bonnie Bedelia. Ela trabalha em uma grande empresa japonesa instalada em um moderno arranha-céu da cidade. O que deveria ser apenas uma visita familiar se transforma em um pesadelo quando o prédio é invadido por um grupo de criminosos altamente organizados durante uma festa corporativa. (Via AdoroCinema)

Preso dentro do edifício e praticamente sem recursos, McClane se vê obrigado a agir sozinho para enfrentar os invasores e tentar salvar os reféns, incluindo sua própria esposa. Descalço, ferido e em clara desvantagem numérica, o policial usa inteligência, improviso e coragem para atrapalhar os planos do grupo, liderado pelo carismático e calculista Hans Gruber, papel que marcou a carreira de Alan Rickman.

A tensão do filme se constrói a partir do isolamento do protagonista e da sensação constante de perigo. Diferente de outros heróis de ação da época, John McClane não é apresentado como alguém invencível. Ele sente dor, comete erros e demonstra medo, características que ajudaram o personagem a se conectar com o público e a redefinir o arquétipo do herói no cinema de ação dos anos 1980.

Além de Bruce Willis e Alan Rickman, o elenco conta ainda com Bonnie Bedelia, Alexander Godunov, Reginald VelJohnson e Paul Gleason, que ajudam a dar profundidade à trama e sustentação emocional à narrativa. A química entre os personagens e os diálogos bem construídos contribuem para o ritmo ágil do filme, que mantém a tensão do início ao fim.

O longa-metragem foi dirigido por John McTiernan, cineasta que se tornaria referência no gênero após também comandar produções como “Predador” e “Caçada ao Outubro Vermelho”. Sua direção é marcada por cenas de ação bem coreografadas, uso eficiente dos espaços fechados e uma narrativa que equilibra momentos de suspense com explosões e confrontos intensos.

O filme é baseado no romance “Nothing Lasts Forever”, lançado em 1979 pelo escritor Roderick Thorp. A adaptação para o cinema modernizou a história e ampliou seu alcance, transformando-a em um sucesso de bilheteria e crítica. Com o passar dos anos, “Duro de Matar” deixou de ser apenas um filme de ação para se tornar um verdadeiro fenômeno cultural, frequentemente associado às exibições de fim de ano na televisão.

Para quem quiser assistir além da exibição na TV aberta, “Duro de Matar” também está disponível no catálogo do Disney+, por meio de assinatura. A presença do filme no streaming reforça sua relevância contínua e permite que novas gerações conheçam a obra ou que fãs revisitem um dos títulos mais marcantes do cinema de ação.

Promessa do drama esportivo, Olympo é cancelada após apenas uma temporada

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Foto: Reprodução/ Internet

A série espanhola Olympo não vai mesmo continuar na Netflix. Após meses de incerteza, a plataforma de streaming decidiu cancelar oficialmente a produção, encerrando a história ainda em sua primeira temporada. A informação foi divulgada pelo portal TVLine e confirmada pela Netflix em dezembro de 2025, frustrando parte do público que acompanhou a estreia recente da atração.

Lançada em 20 de junho de 2025, a produção chegou ao catálogo com uma proposta ambiciosa. A série apostava em um universo pouco explorado nas produções juvenis: o esporte de alto rendimento. A trama se passava no fictício Centro de Alto Rendimento Pirineus, uma escola de treinamento de elite que reúne jovens atletas considerados as maiores promessas do país. Ali, cada treino, cada competição e cada decisão podia definir o futuro profissional dos personagens.

Mais do que mostrar o esforço físico e a disciplina exigidos pelo esporte, Olympo focava nos conflitos humanos por trás da busca pelo sucesso. Os episódios exploravam relações de amizade, rivalidade, romances e disputas de ego, tudo potencializado pela pressão constante por resultados. O grande objetivo dos alunos era conquistar contratos de patrocínio com a Olympo, uma poderosa marca global de moda esportiva dentro da narrativa, símbolo máximo de prestígio e ascensão social.

No entanto, apesar da premissa atrativa, a série não conseguiu alcançar o impacto esperado. A recepção da crítica foi discreta e, em alguns casos, negativa. No site Rotten Tomatoes, Olympo registrou 43% de aprovação, com base em sete avaliações. Entre os principais apontamentos estavam o ritmo irregular da história e o desenvolvimento superficial de alguns personagens, fatores que podem ter dificultado uma maior conexão com o público.

O elenco reunia nomes jovens e promissores da dramaturgia espanhola, como Clara Galle, Nira Osahia, Agustín Della Corte e Nuno Gallego. Também integravam a produção Maria Romanillos, Andy Duato, Najwa Khliwa, Juan Perales, Martí Cordero, Jesús Rubio e Melina Matthews, formando um grupo diverso que representava diferentes modalidades esportivas e realidades sociais. Mesmo com boas atuações individuais, a série acabou não se firmando como um dos grandes destaques do catálogo.

O cancelamento da trama reflete uma política cada vez mais rígida da plaforma de streaming em relação às renovações. Atualmente, a empresa analisa com cuidado dados como audiência inicial, engajamento do público e taxa de conclusão dos episódios. Produções que não atingem esses indicadores costumam ser interrompidas rapidamente, mesmo quando deixam ganchos narrativos ou apresentam potencial para evoluir em temporadas futuras.

Para quem acompanhou a série desde a estreia, a decisão deixa um gosto amargo. A primeira temporada terminou com diversas histórias em aberto, incluindo rivalidades esportivas e conflitos pessoais que prometiam ganhar mais profundidade. Nas redes sociais, fãs comentaram que Olympo precisava de mais tempo para amadurecer e encontrar sua identidade, algo que nunca chegou a acontecer.

Netflix divulga primeiro trailer de Apex, suspense de sobrevivência com Charlize Theron e Taron Egerton

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A Netflix divulgou nesta semana o primeiro trailer de Apex, seu novo filme de ação e suspense que promete prender a atenção do público do início ao fim. Estrelado por Charlize Theron e Taron Egerton, o longa aposta em uma narrativa intensa de sobrevivência ambientada na natureza selvagem da Austrália e já desponta como uma das apostas mais fortes da plataforma para 2026. O trailer, que já está disponível, antecipa uma história marcada por tensão psicológica, perseguição implacável e personagens levados ao limite.

Segundo a sinopse oficial, o filme acompanha uma mulher em luto que decide testar seus próprios limites em meio à paisagem hostil do interior australiano. O que começa como uma jornada solitária de enfrentamento emocional rapidamente se transforma em um pesadelo quando ela se vê envolvida em um jogo mortal com um predador humano. Esse predador é um serial killer, interpretado por Taron Egerton, que transforma a imensidão da natureza em um território de caça.

Charlize Theron assume o papel da protagonista e também atua como produtora do projeto, reforçando sua presença cada vez mais forte nos bastidores de grandes produções. Conhecida por personagens intensos e fisicamente exigentes, a atriz volta a explorar o gênero de ação e suspense, agora em um contexto mais cru e psicológico. O trailer sugere uma personagem marcada pela dor da perda, mas também pela força necessária para sobreviver em um ambiente onde não há regras claras, apenas instinto.

Já Taron Egerton surge em um papel bem diferente de seus trabalhos mais populares. Longe do carisma de personagens heroicos ou carismáticos, o ator interpreta um assassino frio, calculista e extremamente perigoso. A prévia indica um antagonista silencioso, que usa o terreno a seu favor e parece sempre um passo à frente, ampliando a sensação de ameaça constante. O embate entre os dois personagens promete ser o coração emocional e narrativo de Apex.

O elenco ainda conta com Eric Bana, cuja participação adiciona ainda mais peso dramático à produção. Embora detalhes sobre seu personagem ainda não tenham sido totalmente revelados, sua presença sugere um papel importante na dinâmica da história, seja como aliado, figura ambígua ou parte do passado dos protagonistas.

A direção fica por conta de Baltasar Kormákur, cineasta conhecido por seu trabalho em filmes de sobrevivência e histórias ambientadas em cenários extremos. Produções anteriores do diretor já demonstraram sua habilidade em transformar paisagens naturais em elementos centrais da narrativa, quase como personagens vivos, e essa característica parece estar fortemente presente no novo longa da Netflix. O roteiro é assinado por Jeremy Robbins, que constrói uma trama focada menos em explicações e mais em tensão crescente, decisões difíceis e consequências brutais.

A Netflix garantiu os direitos do filme em fevereiro de 2024, apostando desde cedo no potencial do projeto. A produção reúne nomes de peso da indústria, como Ian Bryce e a Chernin Entertainment, além da RVK Productions, de Kormákur. Charlize Theron também atua como produtora ao lado de Dawn Olmstead, AJ Dix e Beth Kono, reforçando o envolvimento criativo da atriz em todas as etapas do filme. Peter Chernin, Jenno Topping e David Ready completam o time de produtores.

O projeto foi ganhando forma ao longo de 2024 e 2025. Taron Egerton entrou oficialmente para o elenco em novembro de 2024, enquanto Eric Bana foi confirmado em janeiro de 2025. Pouco depois, as filmagens principais tiveram início, em fevereiro de 2025, com locações em Sydney e em diversas regiões de Nova Gales do Sul, na Austrália. O cenário natural, marcado por vastas áreas isoladas, clima imprevisível e paisagens imponentes, promete ser um dos grandes destaques visuais do filme.

Cine Aventura Especial deste sábado (27) aposta em ficção científica com suspense e dilemas éticos em “57 Segundos”

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O Cine Aventura Especial deste sábado, 27 de dezembro de 2025, leva ao ar na Record o filme 57 Segundos, uma produção americana de ficção científica com suspense lançada em 2023. Dirigido por Rusty Cundieff e escrito por ele em parceria com Macon Blair, o longa é inspirado no conto “Fallen Angel”, de E. C. Tubb, e aposta menos em efeitos grandiosos e mais em conflitos humanos, decisões difíceis e consequências irreversíveis. No centro da história estão Josh Hutcherson e Morgan Freeman, dois personagens de gerações distintas, conectados por um artefato capaz de alterar o curso do tempo e, principalmente, a vida de quem o utiliza.

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, a trama começa a se desenhar a partir da dor de Franklin Fausti, vivido por Josh Hutcherson. Ele é um blogueiro de tecnologia que construiu sua presença na internet denunciando práticas abusivas de grandes empresas, especialmente do setor farmacêutico. Essa militância não nasceu do acaso. Franklin carrega uma ferida aberta que nunca cicatrizou: a morte de sua irmã gêmea, Natalie. Ela se tornou dependente de um analgésico chamado Zonastin, um medicamento amplamente divulgado como seguro, mas que escondia efeitos devastadores. O vício levou Natalie a um caminho sem volta, deixando Franklin com a sensação constante de que alguém precisa ser responsabilizado.

Essa perda transforma o protagonista em alguém obstinado, inquieto e emocionalmente exausto. Não se trata apenas de expor uma empresa poderosa, mas de tentar dar sentido à própria dor. Para Franklin, derrubar os responsáveis pelo Zonastin é a única forma de honrar a memória da irmã e, talvez, encontrar algum tipo de paz. O principal alvo dessa cruzada é Sig Thorensen, interpretado por Greg Germann, um executivo influente, acostumado a manipular informações e pessoas para proteger sua imagem e seus lucros.

O rumo da história muda quando Franklin consegue algo que parecia improvável: uma entrevista com Anton Burrell, personagem de Morgan Freeman. Burrell é um magnata da tecnologia conhecido por investir em soluções inovadoras para a área da saúde. Diferente dos executivos tradicionais, ele se apresenta como alguém preocupado em melhorar a vida das pessoas, usando ciência e tecnologia de forma direta e prática. Às vésperas de um grande evento, Burrell se prepara para apresentar ao mundo o Tri Band 5, um dispositivo de pulso que promete controlar doenças como diabetes, hipertensão e até dependência química por meio de neurotecnologia avançada, sem a necessidade de medicamentos convencionais.

Durante a apresentação do Tri Band 5, o clima de celebração é interrompido por uma tentativa de assassinato. Um homem armado invade o local e tenta matar Burrell. Em um impulso inesperado, Franklin intervém e consegue salvar a vida do empresário. Esse ato muda completamente o destino dos dois. O blogueiro deixa de ser apenas um espectador crítico e passa a fazer parte de algo muito maior, ainda que não compreenda isso de imediato.

No meio da confusão, Franklin encontra um anel que Burrell deixa cair. O objeto, à primeira vista comum, guarda um segredo extraordinário. Ao colocá lo no dedo, Franklin descobre que o anel permite voltar exatamente 57 segundos no tempo. Não são horas, dias ou anos. São apenas 57 segundos. Esse limite específico dá ao filme uma identidade própria, pois obriga o personagem a lidar com decisões rápidas e consequências quase imediatas.

No início, Franklin encara o poder como um presente inesperado. Ele passa a testar os limites do anel em situações banais, usando a habilidade para ganhar dinheiro em apostas, corrigir pequenas falhas do cotidiano e até tentar se aproximar romanticamente de Jala, sua colega interpretada por Lovie Simone. Esses momentos revelam um lado mais leve da narrativa, mas também expõem algo essencial: como é fácil se acostumar à sensação de controle absoluto, mesmo que por poucos segundos.

Com o tempo, Franklin percebe que o uso constante do anel começa a moldar sua forma de pensar. Ele passa a agir com menos cautela, confiando que sempre poderá voltar atrás. Essa falsa segurança se transforma em um vício silencioso. O filme faz um paralelo claro entre o poder do anel e o próprio Zonastin, o remédio que destruiu a vida de Natalie. Ambos oferecem alívio imediato, mas cobram um preço alto a longo prazo.

Decidido a usar o poder para algo que realmente importe, Franklin volta sua atenção para Sig Thorensen. Com a ajuda do anel, ele consegue se infiltrar na empresa farmacêutica e reunir provas que vão muito além de suspeitas. Documentos internos revelam que a companhia sabia dos efeitos nocivos do Zonastin e, ainda assim, optou por mantê lo no mercado. A investigação também aponta o envolvimento direto da empresa na morte de Susan Miller, uma funcionária que ameaçava tornar públicas as irregularidades.

Com o apoio de seu amigo Andy, Franklin organiza as informações e as entrega à imprensa. A repercussão é imediata e devastadora para Thorensen, que vê sua imagem pública desmoronar. Sentindo o cerco se fechar, o executivo parte para uma atitude extrema: sequestra Franklin e tenta fugir do país em um avião particular. O desespero do vilão contrasta com a exaustão emocional do protagonista, que já não tem certeza se controlar o tempo vale todo o sofrimento que acumulou.

A fuga termina de forma trágica. A aeronave sofre uma falha após a intervenção policial e cai. Franklin sobrevive ao acidente, enquanto Thorensen morre, encerrando sua trajetória marcada por ganância e negligência. O desfecho não traz celebração, apenas um silêncio pesado, típico de histórias em que a justiça chega, mas deixa cicatrizes profundas.

Após os acontecimentos, Anton Burrell procura Franklin e faz uma proposta tentadora. Ele o convida para integrar sua equipe de pesquisa e ajudar a desenvolver ainda mais a tecnologia ligada ao anel e à manipulação do tempo. Para qualquer outra pessoa, seria a oportunidade de uma vida. Para Franklin, porém, a experiência recente falou mais alto. Ele reconhece o perigo daquele poder, o risco de dependência e as consequências imprevisíveis de mexer no tempo.

Em uma decisão que define sua jornada, Franklin recusa a oferta e escolhe destruir o anel. O gesto simboliza maturidade, responsabilidade e a compreensão de que nem tudo o que é possível deve ser utilizado. Ao abrir mão do poder, ele aceita que algumas dores não podem ser apagadas, apenas enfrentadas.

Nos bastidores, 57 Segundos também carrega histórias interessantes. As filmagens começaram em abril de 2022, na cidade de Lafayette, na Louisiana. Durante o período de produção, Morgan Freeman esteve bastante envolvido com o projeto, chegando a contribuir com ideias para o roteiro e participando ativamente da escolha de locações. Sua presença ajudou a dar mais peso e consistência ao filme, tanto dentro quanto fora das telas.

Resumo da novela Quando Me Apaixono de quarta, 14/05 (SBT)

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Foto: Reprodução/ Internet

O clima é de festa no jardim da mansão, que foi cuidadosamente decorado para celebrar os 25 anos de Roberta e Renata. A comemoração promete ser inesquecível — mas também carrega a tensão de reencontros e revelações que podem mudar o destino de todos.

Enquanto os convidados aproveitam o ambiente elegante e descontraído, um grupo musical se prepara para subir ao palco. O que ninguém imagina é que, entre os músicos, está Josefina disfarçada, escondida sob uma nova aparência, mas com as mesmas intenções sombrias de sempre.

No meio da festa, Gonçalo se aproxima de Roberta com carinho e uma pontada de esperança. Em tom afetuoso, ele tenta convencê-la a revelar o paradeiro da mãe, ainda sem imaginar o que está prestes a acontecer.

Tomada pela emoção do momento e pelo peso das escolhas que fez ao longo da vida, Roberta baixa a guarda diante da família e do público presente. Com lágrimas nos olhos, ela pede perdão por todo o mal que causou a Renata e Jerônimo. Em um gesto inesperado, ela diz que finalmente sabe onde Josefina está — e sua confissão deixa todos atônitos.

Renata, emocionada, pega o microfone em meio ao jardim florido e se declara diante de todos: com o coração cheio de amor, ela apresenta Jerônimo como seu esposo, o homem mais maravilhoso e bonito do mundo. O momento é puro romantismo, arrancando sorrisos, aplausos e olhares de admiração.

Mas, nos bastidores da festa, o perigo ainda ronda. Josefina observa tudo, disfarçada e sorrateira, pronta para agir — e sua presença silenciosa promete fazer desta noite de comemoração um marco dramático na vida da família Monterrubio.

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