Saiba quais filmes vão passar na Sessão da Tarde (28/07 a 01/08)

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Na “Sessão da Tarde” de segunda, Globo exibe “Descendentes 3

Nesta segunda-feira, 28 de julho de 2025, a TV Globo convida os telespectadores a uma última viagem ao universo de Auradon com a exibição de Descendentes 3, a terceira e emocionante parte da franquia original do Disney Channel que conquistou milhões de fãs pelo mundo. O filme, dirigido por Kenny Ortega — conhecido por seu trabalho em High School Musical — será exibido na “Sessão da Tarde”, prometendo encantar públicos de todas as idades com uma história repleta de aventura, música e redenção.

Lançado em 2019, Descendentes 3 marca o desfecho da jornada dos filhos dos maiores vilões da Disney, consolidando a franquia como uma das mais influentes e queridas da nova geração. A produção também ficou marcada por ser o último trabalho completo do ator Cameron Boyce, que interpretava Carlos, filho de Cruella de Vil, e faleceu pouco antes do lançamento oficial. O filme, portanto, carrega uma carga emocional ainda mais profunda para os fãs que cresceram acompanhando a saga.

Um mundo dividido por herança… e por escolha

Descendentes 3 dá continuidade à proposta da franquia: imaginar como seria um mundo onde os heróis e vilões da Disney envelheceram, formaram famílias e passaram seus legados — e suas cargas — para seus filhos. Mal (Dove Cameron), filha de Malévola e Hades, está prestes a se tornar rainha de Auradon, após aceitar o pedido de casamento do Rei Ben (Mitchell Hope), filho de Bela e Fera.

Mas como sempre acontece em histórias boas, nem tudo corre como o esperado.

Enquanto se prepara para o grande dia, Mal é confrontada por uma série de ameaças que colocam seu futuro — e o de Auradon — em risco. Audrey (Sarah Jeffery), filha da Princesa Aurora, rouba o cetro de Malévola e a coroa do reino, mergulhando na escuridão e se tornando uma versão corrompida de si mesma. Ao mesmo tempo, Hades (Cheyenne Jackson), pai de Mal e senhor do submundo, tenta romper a barreira mágica que isola a Ilha dos Perdidos — um lugar destinado a manter os vilões afastados da sociedade “civilizada”.

A história mergulha em temas como identidade, escolhas pessoais, reconciliação com o passado e o poder de mudar o próprio destino. Para isso, Mal conta com a ajuda dos fiéis amigos Evie (Sofia Carson), Jay (Booboo Stewart) e Carlos (Cameron Boyce), que também voltam à Ilha Proibida com o objetivo de convidar uma nova geração de filhos de vilões a se juntarem à vida em Auradon.

Entre magia, dança e emoção: um musical sobre transformação

Dirigido por Kenny Ortega, mestre das coreografias e das narrativas juvenis cheias de energia, Descendentes 3 mistura elementos de aventura, fantasia, comédia e musical. As cenas de dança coreografadas com precisão e os números musicais contagiantes são parte essencial da identidade da franquia.

As canções originais, como “Queen of Mean”, interpretada por Sarah Jeffery (Audrey), e “Night Falls”, cantada pelo elenco principal, são poderosos reflexos dos dilemas emocionais vividos pelos personagens. Cada música marca um momento de virada, de descoberta ou de conflito — e é esse equilíbrio entre o lúdico e o simbólico que tornou os Descendentes tão populares.

A música, aliás, é mais do que trilha sonora: é o fio condutor da trama. É através dela que os personagens expressam suas frustrações, sonhos, dúvidas e até seus pedidos de perdão.

Elenco carismático e inesquecível

Um dos grandes trunfos de Descendentes 3 é seu elenco jovem, talentoso e absolutamente carismático. Dove Cameron volta a brilhar no papel da corajosa Mal, em uma interpretação mais madura, complexa e emocional do que nos filmes anteriores. Ao seu lado, Sofia Carson, Booboo Stewart e Cameron Boyce formam o núcleo central da história, mostrando a evolução dos filhos dos vilões desde a primeira vez que cruzaram os portões de Auradon.

A performance de Cameron Boyce, em especial, emociona ainda mais neste filme, já que o ator faleceu em julho de 2019, pouco antes do lançamento. Sua presença no longa é cheia de vida, leveza e humor — qualidades que sempre o acompanharam dentro e fora das telas. A Disney prestou homenagens a ele na estreia e em materiais promocionais, e os fãs ao redor do mundo mantêm viva sua memória até hoje.

Completam o elenco nomes como Sarah Jeffery (Audrey), Cheyenne Jackson (Hades), China Anne McClain (Uma), Jadah Marie (Celia), Thomas Doherty (Harry Gancho), Dylan Playfair (Gil), Anna Cathcart (Dizzy Tremaine) e Mitchell Hope (Ben), além de participações especiais de personagens consagrados dos dois primeiros filmes.

De filhos de vilões… a construtores de pontes

Se o primeiro Descendentes falou sobre aceitação e o segundo sobre lealdade, o terceiro filme é, acima de tudo, sobre perdão e construção de pontes. Mal, que durante muito tempo temeu o próprio passado, precisa agora se reconciliar com sua origem para poder construir um futuro diferente — não apenas para si, mas para todas as crianças da Ilha dos Perdidos.

A decisão de abrir Auradon para os jovens da ilha é carregada de significados. A mensagem é clara: ninguém deve ser definido pelas escolhas dos pais. O filme mostra que herança não é destino e que todos — inclusive os “filhos dos vilões” — merecem a chance de recomeçar.

Esse discurso, apesar de inserido em um contexto mágico e lúdico, ecoa fortemente na realidade de muitos jovens que se sentem à margem, estigmatizados ou limitados por suas histórias familiares. Descendentes 3 consegue abordar esse tema com leveza e ao mesmo tempo profundidade.

Um adeus carregado de emoção

Mais do que um capítulo final, Descendentes 3 é uma despedida. E despedidas sempre doem um pouco, especialmente quando envolvem personagens com os quais criamos laços ao longo dos anos.

A narrativa fecha ciclos, responde perguntas, dá espaço para que os personagens cresçam e encerrem suas jornadas de forma digna. Não há vilões definitivos nem heróis perfeitos. O filme propõe a ideia de que todos somos passíveis de erro — e também de redenção.

O reencontro com personagens queridos, o fechamento de arcos emocionais e a maturidade alcançada pelos protagonistas fazem com que esse último capítulo tenha gosto de saudade. Para os fãs, é impossível assistir sem se lembrar da trajetória iniciada em 2015, quando Mal, Evie, Carlos e Jay atravessaram pela primeira vez os portões de Auradon.

Legado e continuação

Apesar de ser o último filme da trilogia principal, a franquia Descendentes ainda rendeu uma animação especial — Descendants: The Royal Wedding — exibida em 2021, que mostrou o casamento de Mal e Ben. Desde então, rumores de novos projetos no universo expandido vêm circulando entre os fãs.

Em 2023, a Disney confirmou o desenvolvimento de Descendants: The Rise of Red, uma nova produção derivada que explora outros descendentes de vilões clássicos. Embora Mal e sua turma não estejam diretamente envolvidos, o legado da trilogia original está mais vivo do que nunca.

Na “Sessão da Tarde” de terça, “Nunca Te Esquecerei” é o grande destaque

Na terça-feira, 29 de julho de 2025, a Sessão da Tarde da TV Globo leva ao ar o drama sensível e tocante “Nunca Te Esquecerei”, estrelado por Nick Nolte e Sophia Lane Nolte, que traz à tona as nuances delicadas do Alzheimer, da memória afetiva e dos vínculos eternos entre avós e netos.

Poucos filmes conseguem tocar o coração com tanta doçura e ao mesmo tempo provocar reflexões profundas sobre o tempo, a perda e o amor como Nunca Te Esquecerei (Head Full of Honey, 2018). Dirigido pelo alemão Til Schweiger e inspirado em sua obra anterior – o sucesso europeu Honig im Kopf (2014) – o longa ganha novo fôlego nesta versão teuto-americana, reimaginada para o público internacional, mas sem perder a essência emocional da história original.

Nesta terça, os telespectadores brasileiros terão a chance de mergulhar nessa comovente jornada na Sessão da Tarde, numa tarde que promete lágrimas, sorrisos e memórias à flor da pele.

Uma viagem contra o esquecimento

A trama gira em torno de Amadeus (Nick Nolte), um idoso carismático que está nos estágios iniciais do Alzheimer. Antes que a doença leve embora todas as suas lembranças, sua neta Matilda (interpretada por sua filha na vida real, Sophia Lane Nolte) decide embarcar com ele em uma última e inesquecível viagem à cidade de Veneza — lugar onde Amadeus viveu momentos marcantes com sua falecida esposa.

Mas essa não é apenas uma viagem geográfica. É uma travessia emocional, carregada de afeto, ternura e também de momentos cômicos e desconcertantes causados pelos lapsos de memória do protagonista. A presença da neta, pura em sua intenção de ajudar o avô a resgatar o passado, torna tudo mais especial e tocante.

A relação entre os dois é o verdadeiro fio condutor da narrativa. Matilda, em sua inocência e sensibilidade, se torna o pilar emocional da história — e a bússola de Amadeus nesse mar revolto que é o esquecimento.

Pai e filha na ficção e na vida real

Um dos grandes destaques de Nunca Te Esquecerei está fora da tela: a relação real entre Nick Nolte e sua filha, Sophia Lane Nolte. Interpretando avô e neta, os dois trazem à cena uma química inegável, que empresta à narrativa uma dose extra de autenticidade e emoção.

Nick Nolte, veterano de Hollywood com indicações ao Oscar por O Príncipe das Marés (1991) e Guerreiro (2011), mostra aqui uma performance sensível e cheia de nuances. Sophia, por sua vez, surpreende com uma atuação delicada e intensa, mesmo sendo seu primeiro grande papel no cinema.

A cumplicidade entre os dois é tão evidente que o espectador esquece que está assistindo a uma ficção. Os olhares trocados, os gestos de carinho, os silêncios compartilhados — tudo contribui para uma narrativa que parece saída da vida real.

Refilmagem emocional com sotaque europeu

Head Full of Honey é, na verdade, uma refilmagem americana do longa-metragem alemão Honig im Kopf (2014), também dirigido por Til Schweiger. Na versão original, o filme foi um fenômeno na Alemanha, tendo atraído mais de sete milhões de espectadores e sendo eleito um dos maiores sucessos de bilheteria daquele ano.

Ciente do potencial da história, Schweiger decidiu levá-la a novos públicos, adaptando-a para o inglês e escalando um elenco internacional com nomes como Matt Dillon (Crash – No Limite), Emily Mortimer (A Invenção de Hugo Cabret), Jacqueline Bisset (Assassinato no Expresso do Oriente), Eric Roberts (Batman: O Cavaleiro das Trevas), entre outros.

As filmagens aconteceram em locações pitorescas da Alemanha e da Itália, com destaque para as belas paisagens de Veneza, que servem como pano de fundo para os momentos mais poéticos da trama. A trilha sonora suave e as imagens delicadas colaboram para construir a atmosfera nostálgica e contemplativa da obra.

Memória, perda e amor: temas que falam à alma

Ao tratar do Alzheimer, Nunca Te Esquecerei aborda com sensibilidade uma das doenças mais devastadoras do século XXI — não apenas para quem sofre com ela, mas também para os familiares e cuidadores. A narrativa opta por um olhar humanizado, sem cair em dramatizações excessivas ou sentimentalismo forçado.

O filme convida o público a refletir sobre o que significa perder as próprias lembranças, e como o amor pode persistir mesmo quando as palavras e os rostos começam a desaparecer. Em tempos de relações tão rápidas e digitais, essa história resgata o valor dos vínculos genuínos — daqueles que sobrevivem à passagem do tempo e ao esquecimento.

Amadeus, mesmo confuso, ainda carrega em si a centelha da ternura. Matilda, mesmo jovem, entende que amar é cuidar, é lembrar por dois, é insistir na esperança. E assim, juntos, eles constroem uma última aventura que vale mais do que qualquer lembrança: uma conexão que permanece na alma, mesmo quando a mente falha.

Uma recepção discreta, mas uma mensagem poderosa

Apesar do sucesso estrondoso do original alemão, a versão americana de Head Full of Honey teve uma recepção modesta. Nos cinemas da Alemanha, onde foi exibida como prévia para o público local, o filme arrecadou apenas US$ 65 mil nas primeiras duas semanas, contrastando com a bilheteria expressiva de seu antecessor.

A crítica também se dividiu. Alguns veículos apontaram certa dificuldade de ritmo e de tom na nova versão. Outros, no entanto, elogiaram a atuação sincera de Nick Nolte e a beleza das locações. Mas, independentemente de números ou resenhas, a verdade é que há filmes que não se medem por bilheteria — e sim por impacto emocional.

Nunca Te Esquecerei é um desses filmes. Uma obra que, apesar de discreta, tem o poder de tocar corações, despertar memórias e inspirar olhares mais ternos sobre o envelhecimento e os laços familiares.

Vale assistir?

Sim. E não apenas por ser um filme bonito — mas porque ele provoca uma reconexão com aquilo que realmente importa: as pessoas, as histórias, os momentos que carregamos conosco, mesmo quando a memória começa a falhar.

Se você tem ou teve um avô, se já cuidou de alguém que enfrenta o Alzheimer, ou se simplesmente quer ver uma história humana, tocante e verdadeira, não deixe de assistir. Prepare um lenço, abra o coração e permita-se lembrar que, no fim, o amor é a memória mais forte que temos.

Quarta é dia de nostalgia com Pica-Pau: O Filme

Nesta quarta, 30 de julho, a tarde da Globo traz uma boa dose de confusão, gargalhadas e nostalgia com Pica-Pau: O Filme (Woody Woodpecker), uma comédia infantojuvenil que resgata o clássico personagem criado por Walter Lantz e Ben Hardaway. O longa, lançado em 2017, mistura live-action com animação digital e promete entreter toda a família com as travessuras do pássaro mais encrenqueiro dos desenhos animados.

A história: o bico afiado contra o concreto

Na trama, o advogado Lance Walters (Timothy Omundson) decide construir uma casa de luxo em uma área verde próxima à fronteira com o Canadá, herdada de seu pai. Ao lado da noiva Vanessa (interpretada pela brasileira Thaila Ayala) e do filho adolescente Tommy (Graham Verchere), ele se instala no terreno paradisíaco. O que ele não esperava era encontrar um morador local nada pacato: o Pica-Pau, que vive justamente na árvore marcada para ser derrubada.

O pássaro, dublado por Eric Bauza, usa toda a sua criatividade para impedir a construção. O embate entre o homem e a natureza se transforma em uma verdadeira guerra cômica, recheada de armadilhas, quedas, explosões e, claro, a risada inconfundível do protagonista.

Um elenco internacional com tempero brasileiro

Além do elenco americano, o filme conta com a participação da atriz brasileira Thaila Ayala, em seu primeiro papel internacional de destaque. Ela vive a vaidosa Vanessa, namorada de Lance, que se vê envolvida nas confusões do pássaro maluco.

Outro destaque vai para Graham Verchere, que interpreta Tommy, o filho de Lance. Durante o conflito entre o pai e o Pica-Pau, o jovem se aproxima do pássaro, iniciando uma improvável amizade — e servindo de ponte para reflexões sobre empatia e convivência com a natureza.

Bastidores e lançamento curioso

Pica-Pau: O Filme foi dirigido por Alex Zamm e teve suas filmagens realizadas no Canadá, em meio a belas paisagens naturais. A produção inicialmente seria inteiramente animada e chegou a ser pensada pela Illumination Entertainment, responsável por sucessos como Meu Malvado Favorito. No entanto, o projeto foi reformulado para o formato híbrido que conhecemos hoje.

Curiosamente, o Brasil foi o primeiro país a receber o filme nos cinemas, em outubro de 2017. O personagem, que tem enorme popularidade entre o público brasileiro, ganhou até uma turnê promocional, com pessoas fantasiadas visitando capitais como São Paulo, Manaus e Olinda. Cenas icônicas dos desenhos animados foram recriadas em pontos turísticos, como as Cataratas do Iguaçu.

Para rir e lembrar

Mais do que uma comédia infantil, o filme fala sobre respeito à natureza, família e o valor da amizade — tudo isso com o bom humor clássico do Pica-Pau. Para os adultos, é uma viagem ao passado. Para os pequenos, uma porta de entrada para o universo de um dos personagens mais carismáticos da animação.

“Uma Prova de Amor” emociona na Sessão da Tarde de quinta (31/07)

Na tarde desta quinta-feira, 31 de julho de 2025, a emissora exibe na Sessão da Tarde um dos dramas mais tocantes do cinema dos anos 2000: “Uma Prova de Amor” (My Sister’s Keeper, 2009). Com direção sensível de Nick Cassavetes, o longa emociona por abordar com profundidade um dos temas mais delicados da vida: até onde alguém pode — ou deve — ir por amor a um filho?

Logo nos primeiros minutos, o espectador é inserido no universo intenso da família Fitzgerald. Tudo começa com a pequena Anna (vivida com doçura e força por Abigail Breslin, de Pequena Miss Sunshine), uma menina que, aos 11 anos, toma uma atitude inesperada: ela procura um advogado e entra com um processo judicial contra seus próprios pais. O motivo? Ela quer o direito de decidir o que fazer com seu corpo — ou melhor, o direito de dizer “não”.

A situação é complexa e dolorosa: Anna foi concebida, através de fertilização in vitro, com um propósito específico — ser compatível com sua irmã mais velha, Kate (Sofia Vassilieva), que desde os 2 anos luta contra uma leucemia agressiva. Desde bebê, Anna vem doando células, sangue e tecidos para manter a irmã viva. Mas agora, ela foi informada de que precisará doar um rim, e sua resposta é um não — um “não” que ecoa como um grito por autonomia, por identidade, por infância.

Do outro lado da história está Sara Fitzgerald, interpretada com garra e fragilidade por Cameron Diaz, uma mãe que abandonou a própria carreira como advogada para se dedicar integralmente à luta pela vida de Kate. Sara é intensa, determinada, e, como muitas mães, se vê disposta a tudo por sua filha — até mesmo ultrapassar limites éticos e emocionais. O que ela não esperava era ser confrontada pela própria filha mais nova, aquela que deveria ser a “solução”.

Entre sessões no hospital, consultas jurídicas e silêncios carregados, o longa constrói uma narrativa poderosa sobre laços familiares, amor em estado bruto e os limites da doação. O pai, Brian (Jason Patric), surge como um contraponto mais sensível e equilibrado, enquanto o advogado excêntrico Campbell Alexander (Alec Baldwin) e a juíza vivida por Joan Cusack completam o quadro com delicadeza.

Mas o que realmente faz de Uma Prova de Amor uma obra tão marcante é a sua humanidade. Não há vilões ou mocinhos — apenas pessoas tentando sobreviver ao impensável, convivendo com a ideia de que a filha pode morrer. A atmosfera do filme é intensa, mas nunca apelativa. Ao contrário: cada decisão dos personagens é atravessada por camadas de amor, desespero, culpa e compaixão.

Com um elenco comprometido, uma trilha sonora delicada e uma reviravolta que surpreende até os espectadores mais atentos, o filme também traz uma questão filosófica difícil de engolir: é justo trazer uma criança ao mundo com um objetivo específico? Quem decide o que é certo ou errado quando a vida de alguém está em jogo? E o que significa, de fato, amar alguém incondicionalmente?

Adaptado do best-seller de Jodi Picoult, o roteiro equilibra com sensibilidade os diálogos afiados com momentos silenciosos que falam mais do que mil palavras. A escolha do diretor Nick Cassavetes (o mesmo de Diário de uma Paixão) pelo tom intimista e cru dá profundidade emocional a cada cena — da dor contida nos olhares à doçura das lembranças entre irmãs.

Mesmo com o peso do tema, o filme consegue emocionar sem soar manipulador. Há leveza em alguns momentos, especialmente na relação entre Kate e seu namorado no hospital, e há beleza até na tristeza que se instala pouco a pouco. A despedida, quando chega, não é só uma despedida de um personagem, mas de um tempo, de uma luta, de um vínculo forjado entre o espectador e essa família ficcional — tão real em sua imperfeição.

Para quem ainda não viu ou quer rever, Uma Prova de Amor é aquele tipo de filme que convida à reflexão e ao acolhimento. Um convite para pensar sobre as múltiplas formas de amar — e sobre como nem sempre as decisões mais difíceis são as erradas.

“Velozes & Furiosos 5 – Operação Rio” invade a TV Globo com adrenalina, ação e paisagens cariocas

Nesta sexta-feira, 1º de agosto, a TV Globo vai tirar os freios da programação e colocar o pé no acelerador com “Velozes & Furiosos 5 – Operação Rio” na Sessão da Tarde. Mais do que um blockbuster recheado de ação, o quinto capítulo da franquia que virou fenômeno mundial tem um sabor especial para o público brasileiro: boa parte da história se passa (e foi filmada) no Rio de Janeiro.

Entre perseguições com cofres de 10 toneladas, becos cheios de história e favelas pulsando vida, o longa não apenas mergulha o espectador em um espetáculo de alta octanagem, como também traz um retrato — ainda que hollywoodiano — da Cidade Maravilhosa como pano de fundo de um dos maiores assaltos do cinema moderno. Mas afinal, por que esse filme segue sendo tão marcante para os fãs, especialmente os brasileiros?

Vamos voltar no tempo, abrir as portas dos carros tunados da memória e embarcar nessa jornada.

Quando a velocidade encontrou o Brasil

Lançado em 2011, Velozes & Furiosos 5 – Operação Rio (ou Fast Five, no original) não foi só mais um capítulo da série. Foi o ponto de virada. A franquia, até então centrada em corridas ilegais e carros turbinados, decidiu dobrar a aposta: transformou-se em um verdadeiro épico de ação global. E a escolha do Brasil como cenário não foi mero acaso.

Depois de quatro filmes com altos e baixos, os produtores sabiam que era hora de reinventar. A solução? Uma mistura explosiva: unir todos os personagens icônicos da saga, injetar humor, espionagem e um plano de assalto cinematográfico — tudo com a energia vibrante do Rio como moldura. Era o nascimento de uma nova fase para a franquia.

“Foi uma decisão criativa e estratégica. Queríamos explorar um novo tom, com escala internacional e uma trama que fosse além das corridas. O Rio foi escolhido por sua beleza, caos urbano e cultura pulsante”, disse o diretor Justin Lin na época do lançamento.

Um assalto cinematográfico em solo carioca

Na trama, Dom Toretto (Vin Diesel) e Brian O’Conner (Paul Walker) se refugiam no Brasil após resgatarem Dom de uma prisão nos EUA. Em busca de uma vida nova, aceitam participar de um roubo de carros que rapidamente se revela uma armadilha. Para limpar seus nomes e garantir liberdade definitiva, eles decidem realizar um último e ousado assalto: roubar 100 milhões de dólares do cofre de Hernan Reyes (Joaquim de Almeida), um poderoso e corrupto empresário com tentáculos no crime carioca.

Para isso, convocam um time de elite: Roman (Tyrese Gibson), Tej (Ludacris), Han (Sung Kang), Gisele (Gal Gadot) e outros rostos conhecidos da saga se juntam para formar a “família”. O que segue é uma combinação irresistível de ação, humor e emoção — com direito a reviravoltas, confrontos físicos de tirar o fôlego e a famosa cena do cofre sendo arrastado pelas ruas do Rio.

O Brasil nos olhos de Hollywood — e vice-versa

Apesar do nome “Operação Rio” e das cenas ambientadas na cidade, vale destacar: muitas sequências não foram realmente filmadas no Brasil. Questões logísticas, segurança e custos levaram a equipe a recriar parte das favelas em Porto Rico e filmar cenas de perseguição em outras localidades.

Ainda assim, o impacto foi real. A favela fictícia onde boa parte da história se desenrola foi inspirada no Morro do Vidigal e em outras comunidades cariocas. A produção também contou com locações reais, como o Cristo Redentor, Lapa, Copacabana e Aterro do Flamengo.

Para muitos brasileiros, ver o país estampado em um filme de ação tão grandioso — ainda que por lentes estereotipadas — foi um marco cultural. Houve, sim, críticas sobre a representação do Brasil como um lugar perigoso e dominado por milícias, mas também houve orgulho: o país virou cenário de um blockbuster global, com Vin Diesel e Paul Walker correndo pelas ladeiras cariocas.


A força de um legado (e da “família”)

“Velozes & Furiosos 5” também ficou marcado por consolidar de vez o tema mais querido pelos fãs: a importância da família. Mais do que motores rugindo e explosões em câmera lenta, o longa fala sobre união, lealdade, sacrifício e laços que vão além do sangue.

Foi nesse capítulo que a franquia deixou de ser apenas sobre carros para se tornar sobre personagens. E isso se refletiu no coração do público. A química entre Vin Diesel e Paul Walker atinge seu ápice, e o carisma de Dwayne “The Rock” Johnson como o agente Luke Hobbs eleva o conflito a um novo nível. Os embates físicos entre Hobbs e Dom são brutais, quase como lutas de titãs — e, não à toa, viraram memes e gifs eternos na cultura pop.


Bastidores de uma superprodução

O filme foi gravado em tempo recorde, com orçamento estimado em US$ 125 milhões. O diretor Justin Lin revelou, anos depois, que uma das maiores preocupações era manter o espírito “de rua” dos primeiros filmes, mesmo com toda a escala hollywoodiana.

“Queríamos que o público sentisse o calor do asfalto, a poeira nas vielas, o barulho dos motores em ruas apertadas. E ao mesmo tempo, mostrar que esses personagens estavam crescendo, evoluindo para missões maiores”, contou Lin em entrevista ao Collider.

As gravações movimentaram centenas de profissionais brasileiros, desde figurantes até técnicos de som e motoristas. Para muitos deles, participar da produção foi uma oportunidade única — uma chance de vivenciar o ritmo frenético de uma superprodução.


Paul Walker e o carinho eterno dos fãs

Rever Paul Walker em cena é sempre um momento agridoce. O ator, falecido tragicamente em 2013 em um acidente de carro, ainda é lembrado com carinho pelos fãs da franquia e pelo elenco. Sua presença em Velozes & Furiosos 5 é vibrante, leve e cheia de carisma — lembrando o quanto ele foi essencial para o sucesso da série.

“Paul era o coração da franquia. Tinha uma energia única, uma paixão sincera pelo que fazia. Ele amava carros, amava o Brasil, e se divertiu muito durante as filmagens”, relembrou Vin Diesel em um tributo emocionante em 2021, na celebração dos 10 anos do filme.


Morre Arlindo Cruz, sambista que eternizou o coração do Rio e do Brasil, aos 66 anos

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Na tarde desta sexta-feira, 8 de agosto, o Rio de Janeiro e o Brasil perderam uma das vozes mais autênticas e inconfundíveis da história do samba. Arlindo Domingos da Cruz Filho, conhecido mundialmente como Arlindo Cruz, faleceu aos 66 anos no Hospital Barra D’Or, na Zona Oeste carioca, após uma longa e heroica luta contra as sequelas de um acidente vascular cerebral hemorrágico sofrido em 2017. Um guerreiro até o último instante, Arlindo não apenas deixou um legado musical, mas também uma história de resistência, amor e inspiração que atravessa gerações. As informações são do G1.

Ao seu lado até os momentos finais esteve Babi Cruz, sua companheira de vida e força constante por mais de 26 anos, que, emocionada, confirmou o falecimento e ressaltou a imensidão do coração do artista. Ela confirmou o falecimento em lágrimas, simbolizando a força e a determinação que marcaram toda a trajetória do artista que sempre será lembrado pelas suas canções.

Nascido em 14 de setembro de 1958, no bairro do Méier, na zona norte do Rio, Arlindo cresceu em um ambiente permeado pela cultura musical carioca. O samba fazia parte da rotina familiar tão naturalmente quanto o café coado pela manhã. Filho de Aracy e Arlindo Cruz, foi presenteado com seu primeiro cavaquinho aos 7 anos, instrumento que se tornaria uma extensão de sua alma e acompanharia toda sua trajetória artística. Já aos 12 anos, dominava melodias de ouvido, um talento precoce que foi lapidado na Escola Flor do Méier, onde estudou teoria musical e violão clássico — a base técnica que lhe permitiu, ao longo da vida, unir rigor e emoção em suas composições.

O primeiro impulso decisivo na carreira veio ao lado do lendário Candeia, um mestre que lhe ensinou que o samba é resistência, história e poesia. Em 1981, Arlindo tornou-se figura frequente na roda de samba do Cacique de Ramos, um verdadeiro santuário do gênero, onde conviveu com grandes nomes como Jorge Aragão, Beth Carvalho, Almir Guineto e Beto Sem Braço. Ali, a tradição pulsava viva, cheia de improvisos e narrativas da vida cotidiana, formando o cenário perfeito para o amadurecimento do seu estilo único. Não demorou para que suas composições começassem a ser gravadas por vozes consagradas, como Beth Carvalho, que eternizou “Grande Erro”, e Alcione, com “Novo Amor”.

Quando Jorge Aragão deixou o Fundo de Quintal, Arlindo foi convidado a integrar o grupo, onde permaneceu por doze anos, transformando o coletivo em sua casa e laboratório criativo. Clássicos como “Seja Sambista Também” e “O Mapa da Mina” nasceram dessa fase, consolidando a poesia urbana e o balanço autêntico que definiram sua assinatura musical. Em 1993, iniciou sua carreira solo, lançando o álbum Arlindinho e, posteriormente, consolidando parcerias memoráveis, como com o Sombrinha, que garantiram uma série de sucessos e a consagração definitiva de seu nome no samba.

O auge comercial e artístico veio em 2009, com o álbum MTV ao Vivo: Arlindo Cruz, gravado em São Paulo e que ultrapassou a marca de 100 mil cópias vendidas, tornando-se um marco para o gênero. Sua arte ecoou não apenas nas rodas de samba e bares, mas também nas avenidas das escolas de samba do Rio, onde conquistou 19 concursos de samba-enredo por agremiações como Império Serrano e Vila Isabel. Reconhecido internacionalmente, Arlindo recebeu cinco indicações ao Grammy Latino, levando a riqueza do samba brasileiro para os mais diversos palcos do mundo.

Em março de 2017, a vida testou sua resistência de maneira cruel com um AVC hemorrágico que quase silenciou seu cavaquinho. O artista enfrentou meses de internação, cirurgias delicadas e uma árdua rotina de fisioterapia, incluindo tratamentos inovadores, como o uso de óleo de cannabis. Apesar das limitações físicas e da fala comprometida, Arlindo jamais perdeu a alegria, a esperança e o sorriso que se tornaram símbolos de uma luta incansável pela vida. Em 2018, seus 60 anos foram celebrados com uma homenagem emocionante de amigos, fãs e parceiros, reafirmando seu legado e a admiração que inspirava.

Nos anos seguintes, mesmo diante das dificuldades e complicações de saúde, Arlindo permaneceu um farol de inspiração para muitos, até sua internação definitiva em maio de 2025. A partida física deixou um vazio imenso, mas sua história, marcada por coragem e amor à cultura popular, segue viva no coração de seus admiradores e na memória do samba.

Mais do que um músico, Arlindo Cruz foi um narrador da alma brasileira. Suas letras capturaram os amores, as dores, as batalhas e as esperanças do povo. Músicas como “Meu Lugar” e “O Show Tem Que Continuar” se tornaram verdadeiros hinos, traduzindo o sentimento coletivo e conectando gerações. Seu cavaquinho, banjo e voz eram pontes que ligavam comunidades, rodas de samba e a essência do Rio de Janeiro.

Casado oficialmente com Babi Cruz desde 2012, pai dedicado de Arlindinho e Flora, Arlindo encontrou na família seu porto seguro. Arlindinho, seu filho, seguiu os passos do pai e juntos lançaram o projeto Pagode 2 Arlindos pouco antes do acidente, perpetuando uma herança musical que atravessará os tempos.

Em 2025, Arlindo foi homenageado com a biografia O Sambista Perfeito, obra que reuniu depoimentos emocionados de grandes nomes como Zeca Pagodinho e Martinho da Vila, celebrando não apenas os prêmios e conquistas, mas a identidade cultural e o afeto que ele construiu ao longo da vida.

A despedida oficial acontecerá na quadra do Império Serrano, escola de samba que foi seu segundo lar e paixão. Espera-se um encontro de gerações, sambistas, fãs e amigos que, juntos, celebrarão a trajetória de Arlindo com música, alegria e saudade — na cadência do samba que nunca deixará de tocar.

Superman chega aos cinemas brasileiros com campanha inovadora e visita especial do elenco

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Foto: Reprodução/ Internet

Depois de meses de expectativa, o novo filme do Superman estreia nesta quinta-feira (10 de julho) nos cinemas do Brasil, marcando o início de uma nova fase para o Universo DC. Dirigido por James Gunn e produzido por Peter Safran, o longa apresenta David Corenswet como Clark Kent/Superman, Rachel Brosnahan como Lois Lane e Nicholas Hoult no papel do icônico vilão Lex Luthor.

Sara Sampaio envia recado especial para fãs brasileiros

Uma das grandes novidades é a participação da atriz portuguesa Sara Sampaio, que interpreta Eve Teschmacher, personagem com papel crucial na trama. Em vídeo exclusivo publicado nas redes sociais da Warner Bros. Pictures Brasil, Sara falou diretamente ao público nacional, em português:

“Ver esse filme nos cinemas é algo incrível, cheio de emoção, ação e momentos que você não vai esquecer.”

A mensagem reforça a expectativa pela estreia e destaca o apelo internacional do projeto.

Ações urbanas transformam São Paulo em território Superman

Na véspera do lançamento, a campanha de marketing tomou conta da capital paulista de forma impactante. A estação de metrô Praça da Sé recebeu uma instalação imponente com o escudo do Superman projetado nos telões digitais, surpreendendo os milhares de passageiros que passaram pelo local.

A ação, parte de uma estratégia global que incluiu cidades como Londres, Roma e Tóquio, antecedeu o lançamento do novo trailer e colocou o Brasil no centro das atenções para o começo desta nova era do herói.

Rio de Janeiro celebra com contagem regressiva e visita do elenco

A Praia de Copacabana foi palco de uma contagem regressiva gigante para a chegada do elenco, que desembarcou no Rio para uma série de compromissos durante três dias. O ponto alto da visita foi a parada no Cristo Redentor, cartão-postal que simboliza a grandiosidade do evento.

Além disso, uma coletiva de imprensa na Casa de Santa Teresa reuniu mais de 200 jornalistas latino-americanos para um bate-papo exclusivo sobre o filme, acompanhado de uma vista deslumbrante da cidade.

Imersão na cultura brasileira e clima descontraído na Praia de Ipanema

Para se aproximar ainda mais do público local, o diretor James Gunn e o elenco tiveram um encontro descontraído com influenciadores em um quiosque na Praia de Ipanema. Lá, experimentaram quitutes tradicionais de boteco e brindaram com caipirinha e mate, imergindo no jeito brasileiro de celebrar a vida.

Esse momento mostrou um lado mais humano dos artistas e ressaltou a conexão especial que o filme busca criar com o público brasileiro.

Uma nova era para o Homem de Aço

Com uma equipe renovada e um elenco jovem, o filme promete renovar a mitologia do Superman, misturando ação, drama e personagens complexos. A produção busca cativar tanto os fãs de longa data quanto novas audiências, trazendo um olhar fresco sobre um dos super-heróis mais icônicos do mundo.

Crítica – Superman de James Gunn recupera a essência do herói com emoção e humanidade

James Gunn, conhecido por sua estética irreverente e personagens excêntricos, entrega aqui um trabalho mais contido e respeitoso. O diretor compreende o que Superman representa — não só como um símbolo de poder, mas como arquétipo de esperança, nobreza moral e humanidade em tempos sombrios. Sua abordagem evita o cinismo e o revisionismo exagerado, optando por uma leitura clássica e idealista do personagem, mas que não ignora as angústias atuais: desinformação, crises institucionais, tensões geopolíticas e o crescente ceticismo mundial.

No papel de Clark Kent, David Corenswet destaca-se pela entrega honesta, longe da grandiloquência tradicional dos super-heróis. Seu Superman é gentil, vulnerável e movido pela empatia. Ele sente antes de agir, é afetado pelas dores do mundo e, mesmo detentor de poderes extraordinários, busca seu lugar entre os humanos. Corenswet resgata o espírito de Christopher Reeve, com um toque mais introspectivo, construindo um herói que hesita, se questiona e erra. É nesse espaço entre mito e homem que o filme encontra sua força emocional mais autêntica.

Crítica – F1 acelera forte, mistura ficção e realidade e entrega o melhor filme de corridas em anos

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Poucos filmes conseguem unir entretenimento de massa, virtuosismo técnico e paixão esportiva de forma tão eletrizante quanto F1. Um dos lançamentos mais esperados do ano, o longa estreia acelerando no máximo e não tira o pé do acelerador por dois intensos atos. A abertura, impactante e sensorial, já entra para a lista das melhores sequências de início dos últimos anos. E o que vem depois só confirma: F1 não é apenas sobre corridas — é sobre como fazer cinema com potência total.

Uma experiência de pista para dentro do cinema

A grande sacada de F1 está em sua forma. Ao mesclar cenas reais da Fórmula 1 com uma trama ficcional, o filme alcança um nível de realismo raramente visto em produções esportivas. E essa fusão é feita com um primor técnico impressionante. Os ângulos de câmera inovadores — muitos deles filmados diretamente dos carros, a centímetros do asfalto — colocam o espectador dentro do cockpit. No IMAX, o efeito é ainda mais avassalador: cada curva, frenagem e ultrapassagem é sentida como se você estivesse no volante.

A montagem é precisa como um pit stop cronometrado. O design de som traz cada ronco de motor com uma clareza quase tátil. E sim, você ouve até o guincho dos freios nas primeiras voltas — um detalhe minucioso que mostra o cuidado da produção.

Hans Zimmer no comando da trilha: emoção em cada nota

Compositor de trilhas icônicas, Hans Zimmer retorna aos holofotes com uma partitura pulsante, emocional e épica. A trilha de F1 é quase um personagem à parte: ela conduz o ritmo da narrativa, amplia a tensão das corridas e oferece respiros dramáticos nos momentos mais humanos. É Zimmer no auge de sua potência criativa. Facilmente, uma das melhores trilhas do ano — e talvez da carreira recente do compositor.

Javier Bardem rouba a cena (de novo)

Interpretando um dirigente carismático e controverso, Javier Bardem brilha com seu habitual magnetismo. Com um pé na ficção e outro na realidade do universo da F1, o ator entrega um personagem que transita entre o mentor, o estrategista e o showman — sempre com charme e uma pitada de ironia. Sua presença em cena é tão magnética que ele poderia estar apenas lendo os regulamentos da FIA e ainda assim prenderia nossa atenção.

Clichês? Sim. Mas são os melhores.

A trama de F1 abraça arquétipos clássicos do cinema esportivo: rivalidades acirradas, heróis improváveis, reviravoltas emocionais. Mas faz isso com tanto estilo e sinceridade que o clichê vira virtude. “Plano C significa caos” e “Ele vai tentar derrubar Verstappen!” são frases que já nascem antológicas — e que traduzem bem o espírito do filme: exagerado na medida certa, divertido quando precisa, e empolgante o tempo todo.

Sim, a ausência de um Grande Prêmio em Mônaco pode decepcionar os fãs mais puristas. Mas é uma ausência sentida apenas porque o restante do filme entrega tanto que você quer ver ainda mais.

Mais do que um filme de carros

F1 não é apenas sobre corridas. É uma celebração da velocidade, da competição, da emoção em alta rotação. É cinema para ser sentido no peito, como um motor V8 rugindo a mil por hora. Com seu visual arrebatador, sua trilha explosiva e uma entrega total à experiência, o longa estabelece um novo padrão para produções automobilísticas.

É, sem dúvida, o Top Gun: Maverick das pistas — só que sem a nostalgia. E talvez por isso vá dividir opiniões. Mas para quem ama o cinema grandioso, técnico, visualmente envolvente e emocionalmente direto, F1 é uma vitória incontestável.

Pixote Nas Alturas: grupo lança “Defeito do Seu Beijo” com romantismo em alto e bom som — literalmente

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Foto: Reprodução/ Internet

Eles já marcaram gerações com letras que viraram declaração de amor, trilha de reconciliação e até legenda de foto apaixonada. Agora, o Pixote volta com tudo — e mais alto do que nunca. Dando sequência ao projeto audiovisual “Pixote Nas Alturas”, o grupo lança o single inédito “Defeito do Seu Beijo”, já disponível em todas as plataformas digitais e no YouTube.

Gravada no topo de um prédio com vista privilegiada para São Paulo, a nova faixa é mais do que uma música: é um mergulho emocional embalado pelo céu urbano, onde cada nota ecoa como se viesse direto do coração da cidade — e do grupo.

💔 Beijo com defeito, voz sem erro

Com a assinatura inconfundível do Pixote, “Defeito do Seu Beijo” traz uma combinação que o grupo domina como ninguém: letra intimista, melodia envolvente e aquela pitada de saudade que deixa qualquer pagodeiro de olhos fechados sentindo a batida no peito.

É o tipo de som que chega de mansinho e te conquista logo no primeiro refrão — daquele jeito que o Pixote sabe fazer há mais de três décadas, sem fórmulas, mas com alma.

🌆 Música com vista (e verdade)

O projeto “Pixote Nas Alturas” é uma ousadia estética e emocional. A proposta vai além do palco e das paredes do estúdio: o cenário agora é o céu de São Paulo. Em cada vídeo, a banda entrega interpretações carregadas de sentimento diante de um skyline que vira parte da narrativa. E não é só pano de fundo — a cidade respira junto, emoldura, amplia.

“Defeito do Seu Beijo” é a quarta música lançada no projeto e mostra que o Pixote não tem medo de subir degraus — artísticos e simbólicos — para se manter relevante e conectado com seu público.

📀 Repertório de quem não precisa provar mais nada (mas segue entregando tudo)

Quem conhece a trajetória do grupo sabe: o Pixote construiu uma carreira sólida sem se prender ao passado. Com clássicos como “Brilho de Cristal”, “Mande um Sinal” e “Insegurança”, a banda ajudou a moldar o pagode romântico brasileiro — e agora se reinventa, sem perder a identidade.

“Defeito do Seu Beijo” chega como mais um capítulo dessa história. Uma música que respeita a essência do grupo, mas ousa em cenário, proposta visual e maturidade emocional.

🎧 Para ouvir com fone, coração aberto e vista para dentro

Enquanto o mundo corre, o Pixote escolhe pausar — e colocar sentimento no centro da experiência. E se você ainda não ouviu “Defeito do Seu Beijo”, talvez esteja perdendo o melhor defeito que o pagode já viu: aquele que a gente quer repetir.

Domingão com Huck deste domingo (13) apresenta novas temporadas de Pequenos Gênios e Quem Vem Pra Cantar

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O Domingão com Huck deste domingo (13) está recheado de emoção, talento e momentos inesquecíveis. Sob o comando de Luciano Huck, a atração traz de volta a disputa mais fofa — e inteligente — das tardes de domingo, além de uma edição emocionante do quadro Quem Vem Pra Cantar, com a participação especial de Rita Batista.

🧠 Conhecimento e carisma no palco: começa a disputa entre crianças com altas habilidades

O palco do programa se transforma em uma arena de saber no primeiro episódio da competição que reúne crianças com altas habilidades de diversas regiões do Brasil. Com idades entre 8 e 13 anos, os participantes enfrentam desafios complexos, cheios de raciocínio rápido, lógica e trabalho em equipe — sempre com leveza e muita personalidade.

Nesta estreia, o público conhece os primeiros competidores: o time Soinegirt, formado por Isabella, Pietro e Davi Luiz, e o time Iluminados, com Dante, João Gabriel e Lara. A disputa, além de emocionante, celebra a inteligência e a diversidade dos talentos brasileiros.

🎤 Emoção no ar: Rita Batista vive surpresa musical

O clima de emoção toma conta do estúdio com o quadro Quem Vem Pra Cantar. A convidada da vez é Rita Batista, apresentadora do É de Casa, que revive momentos marcantes de sua trajetória pessoal e profissional. Mas o ponto alto do quadro é o dueto inesperado com uma pessoa muito especial em sua vida.

Guiada por pistas enigmáticas e dicas de Luciano Huck, Rita tenta descobrir quem está por trás do telão. O reencontro é cercado de afeto, música e memórias, em um momento de pura conexão que promete surpreender e emocionar o público.

Um domingo para sorrir, torcer e se emocionar

Com uma combinação de diversão, conhecimento e histórias de vida que tocam o coração, o Domingão com Huck deste domingo mostra, mais uma vez, por que é uma das atrações mais queridas da televisão brasileira. Prepare-se para se encantar com a inteligência das crianças, se surpreender com as revelações e se emocionar com os encontros.

A Hora do Mal retorna ao topo das bilheterias e ultrapassa US$ 250 milhões com suspense sobrenatural intenso

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Foto: Reprodução/ Internet

O terror e o suspense continuam dominando as telas de cinema em 2025, e neste final de semana, A Hora do Mal reafirmou seu poder de atração ao retornar à liderança das bilheterias norte-americanas. O longa, dirigido por Zach Cregger, arrecadou impressionantes US$ 12,4 milhões apenas nos Estados Unidos, consolidando um total de US$ 134,6 milhões na bilheteria doméstica. Internacionalmente, o filme já soma cerca de US$ 250 milhões, um desempenho notável especialmente se considerarmos seu orçamento relativamente modesto de US$ 38 milhões. Esses números colocam o longa de terror entre os maiores sucessos de terror do ano e demonstram a força contínua do gênero no público global.

Foto: Reprodução/ Internet

Elenco de peso e atuações envolventes

Um dos pontos fortes do filme é, sem dúvida, seu elenco diversificado e talentoso. Josh Brolin, Julia Garner, Alden Ehrenreich, Cary Christopher, Benedict Wong, Amy Madigan e Austin Abrams se revezam em personagens que transitam entre o cotidiano e o sobrenatural, criando uma atmosfera de tensão constante. Cada ator contribui de forma significativa para a narrativa, tornando os sustos mais eficazes e a trama mais envolvente. A química entre Julia Garner, que interpreta a professora Justine Gandy, e Alden Ehrenreich, no papel de Archer Graff, é particularmente destacada, oferecendo momentos de drama e suspense que prendem o espectador à tela.

Além disso, a direção de Cregger combina elementos de terror psicológico e sobrenatural, construindo um ritmo que alterna tensão e alívio de maneira precisa, mantendo o público atento do começo ao fim. O equilíbrio entre medo, mistério e desenvolvimento de personagens é uma das razões pelas quais o filme tem sido tão bem recebido pela crítica e pelo público.

Um enredo que mistura suspense e sobrenatural

“A Hora do Mal” se passa em Maybrook, Pensilvânia, cidade pequena que se vê abalada pelo desaparecimento de dezessete crianças em uma única noite. O único sobrevivente é Alex Lilly, aluno da professora Justine Gandy, que rapidamente se torna o centro das atenções da investigação. Justine, afastada do cargo após ser suspeita de negligência, enfrenta não apenas a pressão da comunidade, mas também uma crise pessoal, lidando com recaídas no alcoolismo enquanto tenta compreender os eventos misteriosos que cercam os desaparecimentos.

Conforme a narrativa se desenrola, Justine se une a Archer Graff, pai de uma das crianças desaparecidas, para tentar desvendar o mistério. Eles enfrentam situações cada vez mais perigosas: moradores sob feitiços, sonhos perturbadores e a constante ameaça de Gladys, uma figura misteriosa que se apresenta com maquiagem de palhaço e habilidades sobrenaturais, capaz de manipular adultos e controlar o destino das crianças.

Gladys: a vilã que eleva o terror

O ponto alto do filme é a revelação de Gladys, tia de Alex, que se mostra uma bruxa poderosa. Ela utiliza feitiços para manter as crianças presas em seu porão, ao mesmo tempo em que exerce controle sobre os pais e outros habitantes da cidade, drenando suas energias vitais para aumentar seu poder. Cada aparição de Gladys provoca tensão imediata, e suas interações com Justine e Archer aumentam a adrenalina da trama.

As cenas de confronto direto entre os protagonistas e os seguidores enfeitiçados da vilã são cuidadosamente coreografadas, combinando ação, suspense e horror sobrenatural de forma coerente. A direção de Zach Cregger consegue equilibrar o terror explícito com elementos psicológicos, criando momentos em que o medo é tanto visual quanto emocional. Este equilíbrio é um dos fatores que diferencia o terror americano de outros filmes do gênero lançados recentemente.

Produção técnica e efeitos visuais de destaque

Outro elemento que contribui para o sucesso do longa é a produção técnica de alto nível. A fotografia sombria e cuidadosamente planejada intensifica o clima de suspense, enquanto a trilha sonora provoca arrepios nos momentos certos. Os efeitos especiais, apesar de sutis em algumas cenas, são fundamentais para a construção do terror sobrenatural, permitindo que o público sinta a presença ameaçadora de Gladys e a tensão crescente em Maybrook.

A direção de arte também merece destaque: os cenários reforçam o clima de mistério e perigo, desde a escola silenciosa e vazia até a casa de Alex, transformada em um espaço opressor pelo poder de Gladys. A atenção aos detalhes, como objetos aparentemente inofensivos que escondem pistas ou ameaças, contribui para a experiência imersiva e mantém os espectadores envolvidos na trama.

Repercussão internacional e impacto cultural

Desde sua estreia em 7 de agosto no Brasil, com distribuição da Warner Bros. Pictures, o longa-metragem tem conquistado público e crítica. O longa também estreou em Portugal, distribuído pela Cinemundo, ampliando ainda mais seu alcance internacional. Críticos destacam não apenas os sustos inteligentes e a narrativa envolvente, mas também a profundidade emocional dos personagens, que adiciona camadas de drama ao terror.

Por que “A Hora do Mal” é imperdível

O longa-metragem considerado uma experiência cinematográfica completa, equilibrando suspense psicológico, mistério e elementos sobrenaturais. Sustos são entregues de maneira inteligente, evitando clichês do gênero e mantendo o público em constante expectativa. As atuações consistentes do elenco, combinadas com a direção segura de Cregger, resultam em um longa que é ao mesmo tempo aterrorizante e emocionalmente envolvente.

O roteiro bem estruturado permite que cada cena contribua para o desenvolvimento da história, seja revelando informações cruciais sobre o desaparecimento das crianças ou aumentando a tensão em confrontos diretos com Gladys. Esse cuidado narrativo transforma “A Hora do Mal” em uma obra que se destaca em um ano repleto de lançamentos de terror, consolidando-se como referência em qualidade e inovação.

Valor Sentimental | O novo drama de Joachim Trier chega aos cinemas brasileiros em 25 de dezembro

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Foto: Reprodução/ Internet

Há diretores que fazem do cinema uma confissão. Joachim Trier é um deles. O cineasta norueguês, indicado ao Oscar por A Pior Pessoa do Mundo, retorna agora com um novo mergulho nas relações humanas em Valor Sentimental — filme que estreia nos cinemas brasileiros no dia 25 de dezembro, em distribuição da MUBI e Retrato Filmes.

Selecionado para representar a Noruega no Oscar® 2026, o longa foi aplaudido em sua estreia mundial no Festival de Cannes 2025, onde conquistou o Grande Prêmio do Júri. Mais uma vez, Trier e seu parceiro de roteiro, Eskil Vogt, exploram os pequenos abismos que se formam entre pais e filhos, entre o passado e o presente — e entre o que se vive e o que se encena.

No longa-metragem, acompanhamos Nora (Renate Reinsve), uma atriz de teatro consagrada que tenta manter distância do pai, Gustav Borg (Stellan Skarsgård), um diretor de cinema lendário que desapareceu da vida das filhas e do próprio ofício. Quando ele decide voltar aos holofotes com um filme baseado na própria família, a ferida volta a sangrar.

Gustav convida Nora para o papel principal — um convite que ela recusa de imediato. O vazio deixado pela recusa é preenchido por Rachel (Elle Fanning), uma jovem atriz americana fascinada pela ideia de interpretar uma história tão pessoal. O reencontro entre Nora, Gustav e Agnes (Inga Ibsdotter Lilleaas), a outra filha, desencadeia uma série de confrontos e silêncios que atravessam gerações.

O resultado é um retrato comovente sobre as fronteiras entre arte e vida, sobre o que se escolhe esquecer — e o que insiste em permanecer.

Um elenco de ressonâncias emocionais

A protagonista Renate Reinsve volta a trabalhar com Trier depois de conquistar o mundo em A Pior Pessoa do Mundo (2021). Desde então, a atriz norueguesa tem se destacado em produções como Handling the Undead (2024), onde também explora os limites da dor e da ausência.

Stellan Skarsgård, um dos grandes nomes do cinema europeu, dá vida ao complexo Gustav. Conhecido por papéis em Chernobyl, Good Will Hunting e Nymphomaniac, ele traz uma mistura única de dureza e melancolia — perfeita para o papel de um homem que tenta reescrever sua própria história.

Já Elle Fanning, em um de seus trabalhos mais desafiadores, deixa de lado o glamour de The Great e a vulnerabilidade de All the Bright Places para dar vida a uma atriz que busca sentido entre ambição e empatia. Sua personagem é o espelho de uma geração que tenta se encontrar em meio ao ruído da fama.

A promissora Inga Ibsdotter Lilleaas, lembrada por sua atuação em Disco (2019), oferece uma performance de rara sutileza como Agnes — a filha que ficou, a que tentou manter a família de pé quando todos os outros se foram. E Anders Danielsen Lie, parceiro frequente de Trier, aparece novamente em um papel decisivo, após trabalhos memoráveis em 22 de Julho e Bergman Island.

A força de um cinema que olha para dentro

Joachim Trier sempre filmou o íntimo com uma delicadeza quase literária. Em Oslo, 31 de Agosto, ele transformou um dia comum em um retrato devastador sobre o sentido da existência. Em A Pior Pessoa do Mundo, capturou a solidão e a beleza das escolhas que definem uma vida.

Agora, em Valor Sentimental, ele volta a um tema recorrente em sua obra: a tentativa de se reconciliar com o tempo e com quem fomos. É um filme sobre a impossibilidade de se desligar das memórias — e sobre o poder da arte como último fio de comunicação entre pessoas que já não sabem mais como conversar.

A direção de Trier é sutil, mas firme. Os enquadramentos se aproximam dos rostos, como se buscassem neles uma verdade que as palavras não conseguem alcançar. Cada silêncio, cada respiração, parece dizer mais do que qualquer diálogo. É cinema que confia no olhar, na pausa, no não-dito.

O filme é uma coprodução entre Noruega, França, Alemanha, Dinamarca e Suécia, reunindo alguns dos principais nomes da indústria europeia. A produção é assinada por Maria Ekerhovd (Mer Film) e Andrea Berentsen Ottmar (Eye Eye Pictures), com coprodutores de peso como Nathanael Karmitz (MK Productions), Janine Jackowski (Komplizen Film) e Sisse Graum Jørgensen (Zentropa).

Wandinha | Entenda o final da 2ª temporada e o que vem por aí na 3ª

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A segunda temporada de Wandinha terminou deixando o público com o coração na mão e a cabeça cheia de teorias. Lançado em 3 de setembro de 2025 na Netflix, o Volume 2 encerrou o segundo arco da série e já abriu pequenas brechas para o que vem na terceira temporada, que já foi oficialmente confirmada. Com Jenna Ortega no papel principal, a série continua a mesclar suspense, humor ácido e drama adolescente, criando um universo sombrio, mas ao mesmo tempo envolvente, capaz de conquistar tanto fãs de longa data quanto novos espectadores.

O confronto mais marcante desta temporada ocorreu entre Wandinha e sua mãe, Mortícia (Catherine Zeta-Jones), contra o vilão Isaac Night (Owen Painter). O antagonista tinha um plano sinistro: usar Feioso (Isaac Ordonez) como sacrifício para impedir que Tyler (Hunter Doohan) dominasse sua transformação em Hyde. Entre revelações inesperadas e segredos do passado, descobrimos ainda que Mãozinha, a icônica mão ambulante dos Addams, tinha uma ligação surpreendente com Isaac, trazendo uma carga emocional intensa para a trama.

O momento de maior tensão aconteceu quando Mortícia precisou cortar a mão de Isaac para proteger Gomez, reafirmando a ideia de que, para a família Addams, a união vem antes de tudo. Com o vilão finalmente derrotado, a Academia Nunca Mais entra em um período de calmaria, mas Wandinha não consegue descansar por muito tempo. Ela agora precisa encontrar Enid (Emma Myers), que assumiu a forma de um lobisomem Alfa e corre o risco de nunca mais voltar à sua vida normal. A amizade entre as duas será testada, e essa nova missão promete ainda mais mistério, drama e suspense para a terceira temporada.

Mistérios da Família Addams

A temporada também revelou que Ophelia, irmã de Mortícia, não está morta, como todos imaginavam. Ela foi mantida trancada pela avó Hester (Joanna Lumley) em um calabouço secreto, e no final aparece pintando a frase “Wandinha deve morrer” com sangue. Essa descoberta adiciona uma camada de mistério e promete ser um dos pontos centrais da terceira temporada, mostrando que, além das ameaças sobrenaturais, Wandinha terá que lidar com conflitos familiares muito profundos.

Tyler e a Jornada de Autoconhecimento

Depois da morte da mãe, Tyler recebe um convite da professora Capri (Billie Piper), que também é lobisomem, para participar de um grupo de apoio destinado a humanos que se transformam em Hyde. A ideia é ajudá-los a lidar com a maldição sem depender de um mestre, mas as intenções de Capri ainda são incertas. Essa subtrama mostra como a série consegue abordar questões de identidade, aceitação e convivência com diferenças, mesmo dentro de um contexto sobrenatural.

Um elenco que brilha

Jenna Ortega se destaca como a protagonista sombria, equilibrando sarcasmo, inteligência e momentos de vulnerabilidade que tornam a personagem extremamente cativante. Catherine Zeta-Jones é Mortícia, poderosa e elegante, enquanto Luis Guzmán dá vida a Gomez, misturando humor e ternura. Fred Armisen, como tio Chico, oferece momentos de leveza sem perder a atmosfera sombria da série.

Emma Myers interpreta Enid de forma sensível, mostrando a complexidade de sua transformação em lobisomem Alfa, e Hunter Doohan dá profundidade ao Tyler, dividindo-se entre medo e coragem. Participações especiais, como Joanna Lumley e Christina Ricci, ajudam a conectar a série às versões clássicas da Família Addams, trazendo nostalgia sem atrapalhar a narrativa moderna.

Tim Burton e a Estética Única

A direção e produção executiva de Tim Burton conferem à série seu estilo inconfundível. Cenários góticos, castelos sombrios e figurinos detalhados criam uma atmosfera perfeita para a história. As filmagens na Romênia, entre setembro de 2021 e março de 2022, aproveitaram paisagens e construções antigas que reforçam o clima de mistério e magia da série.

Sucesso de crítica e público

Desde sua estreia mundial em 23 de novembro de 2022, a série alcançou números impressionantes de audiência. Pouco tempo depois, tornou-se a terceira série em inglês mais assistida na Netflix e, posteriormente, ultrapassou a quarta temporada de Stranger Things, tornando-se a produção mais vista da plataforma em língua inglesa.

Crítica e público também reconheceram a qualidade do trabalho de Ortega, que recebeu indicações ao Globo de Ouro como Melhor Atriz em Série de Televisão – Musical ou Comédia. A produção foi indicada como Melhor Série de Televisão do mesmo gênero e ainda conquistou quatro prêmios Primetime Emmy, provando que Wandinha vai muito além de um sucesso passageiro.

A história até aqui

Tudo começa quando Wandinha é expulsa de um colégio tradicional por um incidente envolvendo piranhas, uma vingança contra os valentões que perseguiam seu irmão Feioso. Gomez e Mortícia então a matriculam na Escola Nunca Mais, um internato para jovens com habilidades sobrenaturais.

Ali, a filha da família Addams enfrenta desafios tanto dentro quanto fora da escola. Sua personalidade fria e observadora a faz entrar em conflito com colegas e professores, mas suas habilidades psíquicas a ajudam a desvendar mistérios e a lidar com ameaças sobrenaturais, criando uma narrativa repleta de suspense, humor e emoção.

O que podemos esperar da próxima temporada?

A terceira temporada promete ainda mais ação, mistério e desenvolvimento de personagens. A busca por Enid, a ameaça de Ophelia e o grupo de apoio de Tyler sugerem novos desafios, alianças inesperadas e conflitos emocionais mais profundos.

Além disso, a série deve explorar ainda mais os segredos da família Addams e a dinâmica entre os personagens secundários, garantindo que cada episódio traga surpresas e reviravoltas. Para os fãs, é a promessa de mais humor ácido, mistério sobrenatural e drama familiar, mantendo a essência que tornou a série um fenômeno mundial.

Dona de Mim | Resumo semanal da novela de 02/09 a 13/09

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No capítulo da novela Dona de Mim de terça-feira, 2 de setembro de 2025
Jaques mantém sua postura manipuladora, cercando Samuel com provocações sutis que buscam abalar sua confiança e testar seus limites. Ayla tenta agir como mediadora entre ele e Davi, mas percebe que a tensão cresce a cada encontro. Após o acidente de Filipa, Danilo se aproxima de Nina, oferecendo apoio e compreensão, mas a chegada de Jaques ao hospital gera desconforto e constrangimento para todos. Nathan identifica na fragilidade da situação uma oportunidade para se aproximar da família, sobretudo ao notar a confiança que Filipa ainda deposita no empresário. Enquanto isso, Rosa enfrenta dias difíceis com o avanço de sua doença e busca em Vivian apoio e conselhos. Em paralelo, Sofia, fragilizada, pede para morar com Leo, enfrentando diretamente a resistência de Samuel. Sempre atento, Jaques contrata Gerusa como babá de Sofia, reforçando sua influência e aumentando a pressão sobre Rosa, que vê seu espaço cada vez mais ameaçado.

No capítulo da novela Dona de Mim de quarta-feira, 3 de setembro de 2025
Cansada de viver sob o controle de Jaques, Sofia toma coragem e esconde a guitarra do empresário, numa forma silenciosa de resistência. Leo, preocupado com sua independência financeira, procura Manuel em busca de uma oportunidade de trabalho. No campo empresarial, Jaques comemora sua indicação como finalista do prêmio de Empresário do Ano, mas sua vaidade só acirra o desprezo de Samuel e intensifica a rivalidade entre eles. Danilo implementa mudanças bruscas na fábrica, deixando Pam e Kami inseguras com a perda de espaço. Alan aconselha Marlon sobre os desafios do mundo corporativo, preparando-o para escolhas difíceis. Jaques, ao descobrir que Sofia mexeu em seus pertences, perde o controle, enquanto Denise alerta Samuel sobre os riscos de novos conflitos. Em um momento de desabafo, Sofia revela a Rosa seus temores em relação a Jaques. Kami, por outro lado, celebra a conquista de sua primeira parceria como influenciadora. Desafiando a autoridade do empresário, Sofia decide se mudar para a casa de Leo, que passa a contar com Ryan para protegê-la.

Quinta-feira, 4 de setembro de 2025
O clima de alívio toma conta quando Leo e sua família celebram a liberdade de Ryan, enxergando um recomeço possível. Samuel decide permitir que Sofia passe alguns dias com Leo, mas se incomoda ao descobrir que Ryan também vive sob o mesmo teto, gerando tensões familiares. Alan e Jussara se preparam para um encontro decisivo com Enoque, que pode mudar os rumos de suas vidas. Kami pressiona Marlon sobre o futuro da relação, enquanto Jaques, manipulador, presenteia Davi e revela seu desejo de ter um filho, estratégia que causa estranheza. Samuel deixa Sofia sob os cuidados de Ayla e Gisele, e Ryan se revolta ao testemunhar Dedé sendo vítima de bullying. Ao mesmo tempo, Samuel procura Vivian em busca de respostas sobre a certidão de nascimento de Sofia. Tentando avançar profissionalmente, Leo se candidata a uma vaga na fábrica, mas sofre intimidações diretas de Jaques, que não poupa esforços para desestabilizá-la.

Sexta-feira, 5 de setembro de 2025
Filipa abre seu coração para Nina e confessa o medo que sente diante da influência de Jaques, expondo sua vulnerabilidade. Samuel apoia Leo em sua nova jornada profissional, criando uma parceria sólida em meio ao caos. A pedido de Filipa, Jaques autoriza a contratação de Leo, mas, nos bastidores, segue manipulando os acontecimentos para manter o controle. Samuel passa a investigar irregularidades em um carregamento da Boaz e pressiona Jaques em busca de respostas. Paralelamente, Gisele pede auxílio a Caco para lidar com Sofia. Enquanto isso, uma manifestação contra a Boaz ganha destaque na televisão, ampliando o desgaste da imagem de Jaques e expondo os dilemas entre família, trabalho e lealdade.

Sábado, 6 de setembro de 2025
Jaques se dá conta de que caiu em uma armadilha arquitetada por Tânia e reage com fúria, revelando sua vulnerabilidade emocional. Rosa, enfraquecida pela doença, chega a confundir Samuel com Josef, expondo sua fragilidade diante da família. Em contrapartida, Leo e Sofia declaram o amor que os une, fortalecendo o vínculo entre eles e trazendo esperança em meio às dificuldades. Filipa recebe alta hospitalar e decide se afastar da influência de Jaques, unindo-se ao lado de Samuel. No entanto, o rapaz sofre com a sensação de não ser reconhecido por Rosa. Ayla é surpreendida por um sangramento durante a gravidez e precisa iniciar repouso absoluto. Yara, movida por intenções ambíguas, tenta seduzir Manuel, enquanto Vespa pressiona Ryan a esconder mercadorias no salão. Samuel se dedica a orientar Leo na rotina da fábrica, preparando-a para os próximos desafios. Tomado por fantasmas do passado, Jaques sonha com Abel e acorda atormentado, enquanto Jeff questiona Ryan sobre seu envolvimento com Vespa, mantendo vivas as intrigas e os perigos.

Resumo semanal da novela Dona de Mim de 08/09 a 13/09

Capítulo 113 – Segunda-feira, 8 de setembro
Jaques percebe a armadilha montada por Tânia e explode em frustração, deixando à mostra sua vulnerabilidade. Rosa, cada vez mais fragilizada pela doença, confunde Samuel com Josef, revelando seu estado delicado. Enquanto isso, Leo e Sofia assumem o amor que sentem uma pela outra, fortalecendo a relação. Filipa recebe alta e confidencia a Nina o desejo de se afastar de Jaques, ao mesmo tempo em que ajuda Samuel, ressentido com a falta de reconhecimento da mãe. Ayla descobre que espera gêmeos, mas o alívio da notícia dá lugar à preocupação quando sofre um sangramento e precisa ser internada. Yara insiste em seduzir Manuel, enquanto Vespa pressiona Ryan a esconder um carregamento no salão. Samuel treina Leo nas funções da fábrica, preparando-a para novos desafios. À noite, Jaques é atormentado por sonhos com Abel, enquanto Jeff pressiona Ryan sobre seu envolvimento com Vespa, deixando a tensão ainda mais acirrada.

Capítulo 114 – Terça-feira, 9 de setembro
Com astúcia, Ryan despista Jeff e prova que sabe se defender das armadilhas ao seu redor. Enquanto isso, Gisele, Caco, Breno e Davi unem forças para apoiar Ayla durante a gravidez, dividindo responsabilidades. A aproximação repentina entre Jaques e Filipa deixa Davi em alerta, incomodado com o fascínio da sobrinha pelo tio. Ryan organiza uma batalha de rimas que vira sucesso no bairro, consolidando sua popularidade. Já Yara aumenta o jogo de sedução sobre Manuel. Jeff se mantém firme em proteger Stephany e vigia os passos de Ryan. Davi volta a se inquietar com a relação de Jaques e Filipa, e o empresário revela a ele seu passado amoroso com Olívia. Jeff surpreende Ryan escondendo o carregamento de Vespa e Durval, o que intensifica os conflitos. Enquanto isso, Dara alerta Marlon sobre a reaproximação de Kami e Ryan. Preocupado, Samuel confidencia a Leo que não considera Sofia segura em sua própria casa — e Ryan, ao ouvir, se revolta com a desconfiança.

Capítulo 115 – Quarta-feira, 10 de setembro
Samuel confronta Ryan e afirma que não quer ver Sofia ao lado dele, recebendo o apoio de Leo, que se mostra firme em defesa da menina. Nina aconselha Filipa a aceitar a ajuda de Jaques diante da complexidade do momento, dividindo seus sentimentos. Davi e Ayla, ainda em recuperação, decidem confiar a Leo o cuidado de Sofia, reconhecendo sua responsabilidade. Caco pede a Ayla uma chance de participar mais da vida das crianças, demonstrando maturidade. Rosa abre seu coração a Filipa e relembra o acidente de Olívia, trazendo à tona memórias dolorosas. Questionado por Leo, Samuel reflete sobre a guarda da filha. Ao mesmo tempo, Jeff decide apoiar Ryan em suas escolhas, fortalecendo sua aliança. No tribunal, o juiz nega o pedido de guarda de Samuel, e Leo toma uma decisão surpreendente: requer a responsabilidade legal pelos cuidados de Sofia, iniciando um novo embate familiar.

Capítulo 116 – Quinta-feira, 11 de setembro
Leo conquista a guarda provisória de Sofia, e a decisão judicial causa polêmica. Rosa e Filipa contestam a medida, mas Leo se prepara para a nova responsabilidade. Ryan se muda com Lucas, mas logo enfrenta as provocações de Vespa e Durval, que duvidam de sua capacidade de pagar a dívida. Rosa, consciente da gravidade de sua doença, decide doar suas ações da Boaz para Sofia e busca em Vivian apoio jurídico. Ao presenciar uma blitz policial, Ryan entra em pânico, despertando a desconfiança de Solange. Enquanto isso, Marlon sofre ao ver seus alunos com baixo desempenho no exame de kickboxing. Danilo reúne Alan e Marlon e mostra um vídeo impactante: Bárbara sendo deportada dos Estados Unidos, reacendendo tensões do passado.

Capítulo 117 – Sexta-feira, 12 de setembro
O vídeo da deportação de Bárbara mexe profundamente com Marlon, que repensa suas escolhas. Filipa inicia uma investigação sobre Denise e Jaques, em busca da verdade sobre a briga entre Olívia e Abel antes do acidente. Sofia sente falta da casa antiga, mas encontra acolhimento e carinho em Leo. Kami compartilha com Ryan a preocupação com um seguidor insistente que a ameaça. Rosa, Filipa e Davi visitam Sofia na casa de Leo, fortalecendo os laços familiares. Enquanto isso, Filipa começa aulas de teatro e se surpreende ao ver Jaques matriculado no mesmo curso. Sofia inicia na nova escola e tenta se adaptar à rotina. Nina revela a Filipa que não pretende deixar a casa de Jaques, alimentando a desconfiança da jovem. Ryan acompanha Dedé e Sofia na escola, disposto a protegê-los. Paralelamente, Jaques descobre que Abel era infértil, revelação que lança novas dúvidas sobre segredos do passado.

Capítulo 118 – Sábado, 13 de setembro
Jaques descobre que foi enganado por Olívia e sua frustração cresce ainda mais. Samuel vai à casa de Ryan buscar Sofia e reafirma seu papel protetor como pai. Kami se sente acuada pelas ameaças de seu assediador e recebe apoio de Marlon. Tânia encontra a pasta com o atestado de infertilidade de Abel, trazendo à tona verdades escondidas. Ricardo alerta Tânia sobre os perigos de se aproximar demais de Jaques. Ryan defende Kami do assediador, conquistando de vez sua confiança e a gratidão de Marlon. Nina liga para Isabela, que se interessa pela aproximação entre Filipa e Jaques. Kami surpreende Marlon com uma festa de noivado, mas o clima muda com a inesperada chegada de Bárbara ao galpão, trazendo novas emoções e revelações que prometem virar a vida de todos de cabeça para baixo.

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