Jumanji – Bem-Vindo à Selva invade a Temperatura Máxima deste domingo (13)

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Se você é fã de filmes que misturam ação eletrizante, boas risadas e personagens improváveis, anote na agenda: o filme da Temperatura Máxima deste domingo, dia 13 de julho de 2025, é Jumanji: Bem-Vindo à Selva — um sucesso absoluto de bilheteria e um reboot cheio de energia de um clássico dos anos 90.

A trama: adolescentes dentro do videogame

Na trama, quatro adolescentes descobrem um antigo videogame e, ao ligarem o console, são literalmente transportados para dentro da selva de Jumanji, assumindo os corpos de avatares que não têm nada a ver com suas personalidades reais. Para escaparem desse universo selvagem, precisarão completar uma missão cheia de armadilhas, animais perigosos e vilões — tudo com muitas reviravoltas e bom humor.

Elenco de peso e personagens inesquecíveis

O elenco é um dos pontos altos da produção, reunindo nomes de peso em papéis inusitados e divertidos. Dwayne Johnson (Velozes & Furiosos, Adão Negro, Moana) interpreta o avatar de Spencer, um nerd que se vê preso no corpo de um herói musculoso. Jack Black (Escola de Rock, Kung Fu Panda, O Amor é Cego) dá um show como a versão masculina de uma adolescente popular — e sim, está hilário. Kevin Hart (Policial em Apuros, Central de Inteligência, Opa! Cadê o Noé?) vive um avatar impaciente e cheio de tiradas cômicas. Karen Gillan (Guardiões da Galáxia, Doctor Who, Nebulosa no MCU) é a destemida Ruby Roundhouse, que une dança, luta e um charme geek irresistível.

Completam o elenco Rhys Darby (Flight of the Conchords, What We Do in the Shadows), como o guia excêntrico do jogo, com seu humor nonsense e sotaque inconfundível; Alex Wolff (Hereditário, O Sol Também é uma Estrela), como o verdadeiro Spencer no mundo real; e Nick Jonas (Camp Rock, Scream Queens, Jonas Brothers), que surge como um jogador perdido — e peça-chave para o desfecho da trama.

Onde assistir: TV Globo e streaming

Se você quiser rever o filme depois da exibição na Globo ou continuar a maratona, Jumanji: Bem-Vindo à Selva também está disponível nas plataformas digitais. Ele pode ser assistido na Netflix, para quem é assinante, ou alugado no Prime Video, com preços a partir de R$ 11,90. Seja na TV ou no streaming, a selva de Jumanji promete uma aventura eletrizante para a sua tarde de domingo.

Netflix revela primeiras imagens de “O Filho de Mil Homens”, estreia literária de Valter Hugo Mãe com Rodrigo Santoro

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A Netflix divulgou nesta quarta-feira as primeiras imagens oficiais do elenco de O Filho de Mil Homens, adaptação do best-seller homônimo do escritor português Valter Hugo Mãe. O filme marca a estreia do autor no cinema, com direção e roteiro assinados por Daniel Rezende — nome que conquistou a crítica com “Bingo: O Rei das Manhãs” e que recentemente trouxe sua sensibilidade para os filmes da “Turma da Mônica”. O longa, protagonizado pelo nosso grave astro Rodrigo Santoro (300: A Ascensão do Império, Sem Limites, O Golpista do Ano), chega à plataforma ainda neste ano, e é aguardado com grande expectativa por fãs da literatura e do cinema lusófono.

A trama e os personagens

No centro da história está Crisóstomo, vivido por Rodrigo Santoro, um pescador solitário cujo sonho mais profundo é ser pai. É uma busca simples e genuína, mas que carrega um peso imenso de emoção e desejo por conexão humana. O que move Crisóstomo não é apenas o ato biológico da paternidade, mas a vontade de construir laços afetivos, de encontrar um lugar no mundo.

Essa jornada ganha um novo rumo quando ele conhece Camilo (Miguel Martines), um menino órfão que, silenciosamente, preenche o vazio de Crisóstomo. A relação entre os dois cresce sem grandes palavras, mas com uma intensidade que só quem já sentiu falta de afeto reconhece.

A história ganha ainda mais profundidade com a chegada de Isaura (Rebeca Jamir), uma mulher marcada pela dor que tenta recomeçar, e de Antonino (Johnny Massaro), um jovem incompreendido, ambos se conectando com Crisóstomo e Camilo para formar uma espécie de família escolhida. Juntos, esses quatro personagens ensinam que o conceito de família é muito mais do que laços de sangue — é sobre cuidado, acolhimento e compartilhar a vida.

Uma produção que abraça a arte e a sensibilidade

Produzido pelas companhias Biônica Filmes e Barry Company, o filme reúne um elenco diverso e cheio de talento. Entre eles, estão nomes como Antonio Haddad (conhecido por “Bacurau”), Carlos Francisco (“Que Horas Ela Volta?”), Grace Passô (“Benzinho”), Inez Viana (“Aos Teus Olhos”), Juliana Caldas (“A Vida Invisível”), Lívia Silva (“Reis”) e Marcello Escorel (“Bingo: O Rei das Manhãs”), além de Tuna Dwek (“A Fera na Selva”). Cada um deles traz sua singularidade e sensibilidade para ajudar a construir esse retrato multifacetado das relações humanas que o filme explora.

Nos bastidores, uma equipe experiente e apaixonada faz toda a mágica acontecer. A direção de fotografia ficou por conta de Azul Serra (“Pacificado”, “Bingo: O Rei das Manhãs”), que com seu olhar cuidadoso transforma cada cena em poesia visual. A direção de arte é assinada por Taísa Malouf (“Aquarius”, “Bingo”), que cria um ambiente intimista e cheio de detalhes que enriquecem a narrativa. Já o figurino de Manuela Mello (“Turma da Mônica: Laços”, “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”) e a caracterização de Martín Macías Trujillo (“O Som ao Redor”) ajudam a dar vida e autenticidade aos personagens, reforçando o clima sensível e verdadeiro da história.

Na edição, Marcelo Junqueira (“Bingo”, “Turma da Mônica: Laços”) imprime o ritmo perfeito para que a narrativa flua com naturalidade e emoção. A trilha sonora original, assinada por Fábio Góes (“Música para Morrer de Amor”, “Amor e Sorte”), acrescenta camadas afetivas que aprofundam a conexão do espectador com o universo do filme. Para fechar com chave de ouro, a pós-produção ficou sob a supervisão de Juliano Storchi e Bruno Horowicz Rezende (“Bingo”, “O Som ao Redor”), que cuidaram dos efeitos visuais, garantindo um acabamento caprichado, elegante e que respeita a delicadeza do projeto.

Locais que são personagens

O longa-metragem foi filmado em duas regiões do Brasil que se destacam pela beleza natural e pelo contraste entre o mar e a terra: Búzios, no litoral do Rio de Janeiro, e a vastidão da Chapada Diamantina, na Bahia. Essas locações não são meros cenários, mas parte essencial da narrativa.

A imensidão do mar, símbolo de solidão e esperança, se entrelaça com a força e o silêncio das montanhas, criando um diálogo visual que espelha os sentimentos internos dos personagens. A natureza vibrante e melancólica ajuda a contar a história de Crisóstomo e dos que cruzam seu caminho, trazendo um toque quase poético à experiência cinematográfica.

Um lançamento que une literatura e cinema

Para comemorar a estreia, a plataforma de streaming preparou um lançamento especial na 23ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). A partir do dia 31 de julho, o público poderá conferir as primeiras imagens do filme na casa literária Esquina piauí + Netflix, espaço dedicado à valorização da literatura e do audiovisual.

Além disso, o autor do livro, Valter Hugo Mãe, se reunirá com o diretor Daniel Rezende e a líder de filmes da Netflix Brasil, Higia Ikeda, para um bate-papo que promete revelar detalhes da adaptação. Será uma oportunidade única para os fãs conhecerem as escolhas criativas, os desafios do processo e as emoções que atravessaram essa jornada do livro para as telas.

Por que “O Filho de Mil Homens” é um filme para todos

Mais do que falar sobre paternidade, o filme trata do que significa pertencer, da construção de vínculos afetivos fora dos padrões tradicionais e da coragem de buscar uma vida compartilhada baseada no amor e na compreensão.

Em um mundo que muitas vezes insiste em formatos rígidos, a obra de Valter Hugo Mãe — agora traduzida para o cinema — reafirma que família é um conceito flexível, que pode ser reinventado conforme a necessidade e o desejo dos envolvidos. O filme lembra que os laços verdadeiros nascem do cuidado mútuo e da presença — e não necessariamente da genética.

Rodrigo Santoro, em sua interpretação, consegue transmitir essa complexidade com uma naturalidade que emociona. O espectador sente a solidão de Crisóstomo, sua esperança, seu medo e sua coragem. Ao seu lado, o jovem Miguel Martines e os atores Rebeca Jamir e Johnny Massaro ampliam esse universo, trazendo seus personagens com autenticidade e respeito.

Quem é a equipe por trás do filme?

A produção executiva do longa é assinada por Bianca Villar, Daniel Rezende, Juliana Funaro, Karen Castanho e o próprio Rodrigo Santoro, o que demonstra o comprometimento de todos para que essa história fosse contada com a delicadeza que merece. A responsabilidade de transportar uma obra literária tão emblemática para o cinema recai sobre uma equipe que alia técnica e sensibilidade. O roteiro, adaptado por Daniel Rezende, preserva a essência poética do livro, ao mesmo tempo que o transforma em uma narrativa visual envolvente e acessível.

Milan x Pisa: Onde assistir o confronto do Campeonato Italiano ao vivo nesta sexta (24/10)

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O AC Milan recebe o Pisa nesta sexta-feira, 24 de outubro, às 15h45 (horário de Brasília), no Estádio Giuseppe Meazza, em Milão, em jogo válido pela 8ª rodada do Campeonato Italiano 2025. A partida marca um confronto inédito entre as equipes, já que o Pisa não disputa a primeira divisão há 34 anos. O retorno à elite representa um marco histórico para o clube toscano, que busca provar seu valor diante de um dos gigantes do futebol italiano.

O Milan, atual líder do Campeonato Italiano com 16 pontos em sete partidas — cinco vitórias, um empate e uma derrota — chega embalado por uma sequência sólida de resultados, tanto na Série A quanto na Copa da Itália, onde venceu Bari e Lecce em casa. Jogando no Giuseppe Meazza, o time mantém forte domínio, com três vitórias em quatro partidas pelo campeonato, reforçando o favoritismo para o duelo contra o Pisa. Apesar disso, a equipe enfrenta desafios significativos, com desfalques de jogadores importantes como o artilheiro Christian Pulisic e os meio-campistas Adrien Rabiot e Ruben Loftus-Cheek, todos lesionados.

Do outro lado, o Pisa ainda busca sua primeira vitória na temporada. Com empates e derrotas acumuladas até o momento, a equipe precisa de um resultado positivo para se afastar da zona de rebaixamento e recuperar confiança. O clube aposta em organização defensiva e transições rápidas para explorar possíveis falhas do Milan, mas terá grande desafio diante de um adversário consistente, ofensivamente ativo e motivado para manter a liderança.

Este duelo representa também um marco histórico para o Pisa, que há mais de três décadas não disputa a primeira divisão. O clube possui uma trajetória modesta, mas com momentos de destaque, como o bicampeonato da antiga Copa Mitropa nos anos 1980. O confronto contra o Milan é, portanto, mais do que uma partida: é uma oportunidade de afirmar seu retorno à elite e competir contra os principais clubes do país.

A expectativa é de um jogo intenso, com o Milan controlando a posse de bola e impondo ritmo, enquanto o Pisa buscará aproveitar os contra-ataques e espaços deixados pelo adversário. A força ofensiva do Milan será um dos principais fatores para o resultado, mesmo com os desfalques, e a capacidade do Pisa de se manter organizado defensivamente poderá definir momentos críticos da partida. O controle do meio-campo será outro ponto decisivo, influenciando quem ditará o ritmo do jogo e criará oportunidades de gol.

Onde assistir

Os torcedores terão diferentes formas de acompanhar a partida ao vivo. A transmissão será feita pela ESPN, na TV por assinatura, e pelo Disney+, em streaming, garantindo que cada lance, gol e momento decisivo possa ser acompanhado em tempo real. A disponibilidade em múltiplas plataformas permite que fãs do futebol italiano assistam ao duelo, tanto em casa quanto em trânsito, sem perder nenhum detalhe da partida.

Expectativa e panorama do confronto

O confronto entre AC Milan e Pisa não se limita apenas à busca pelos pontos. Para o Milan, a vitória significa manter a liderança e consolidar sua fase positiva, mostrando consistência no início da temporada. Para o Pisa, conquistar pontos contra um gigante da Série A é essencial para ganhar confiança e estabilidade na elite do futebol italiano.

Além do resultado, a partida servirá para avaliar jogadores-chave, testar estratégias táticas e medir a capacidade de adaptação das equipes a situações de pressão. Cada gol, defesa e decisão individual poderá influenciar diretamente o resultado final, tornando o jogo de sexta-feira uma verdadeira prova de resistência, habilidade e planejamento estratégico.

Em resumo, AC Milan x Pisa promete ser um duelo emocionante, com contraste de trajetórias, intensidade em campo e oportunidades para os destaques individuais brilharem. A partida combina história, expectativa e competição, consolidando-se como um dos confrontos mais interessantes da 8ª rodada do Campeonato Italiano 2025.

Na Tela Quente, TV Globo apresenta a premiada comédia Ficção Americana nesta segunda (10)

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Segunda é dia de Tela Quente, e a TV Globo promete fugir do comum. O filme da vez é Ficção Americana — uma comédia dramática que faz rir, pensar e, principalmente, questionar. Escrito e dirigido por Cord Jefferson, em sua estreia como diretor de longas, o longa traz Jeffrey Wright no papel de um escritor que se rebela contra o racismo disfarçado de “boa intenção” dentro do mercado literário. Pode parecer um tema pesado, e de fato é, mas Jefferson transforma esse terreno espinhoso em uma narrativa afiada, divertida e profundamente humana.

Quando a genialidade não vende

O protagonista é Thelonious “Monk” Ellison, um autor negro brilhante, culto, dono de uma mente afiada — mas que simplesmente não vende livros. O motivo? Ele se recusa a seguir o que o mercado quer: histórias “sobre negros” cheias de dor, violência e estereótipos. Para o público branco, Monk é “intelectual demais”. Para as editoras, falta “autenticidade”. Em resumo: ninguém sabe onde colocá-lo.

Cansado de tanta hipocrisia, ele decide dar o troco. Sob um pseudônimo, escreve um livro propositalmente recheado de tudo o que o mercado adora — clichês raciais, gírias forçadas e tragédias previsíveis. O resultado é um best-seller instantâneo. Críticos o chamam de “revolucionário”, o público o adora e Monk, de repente, vira o escritor do momento… justamente por tudo o que ele despreza.

O filme é uma daquelas obras raras que conseguem ser engraçadas e sérias ao mesmo tempo. Cord Jefferson, que já tinha mostrado talento em séries como Watchmen e The Good Place, acerta o tom em cheio. É uma história sobre o peso de representar, sobre o que acontece quando um artista é forçado a falar por um grupo inteiro, e sobre como o mercado adora lucrar com a dor dos outros enquanto diz estar “dando voz”. Mas Jefferson faz isso com leveza. O humor surge nos lugares certos, a ironia é afiada sem ser cruel, e a empatia é o que amarra tudo.

Uma história sobre família e solidão

O que faz Ficção Americana ser mais do que uma crítica social é o quanto ele é pessoal. Entre as reuniões editoriais e as confusões do sucesso inesperado, Monk também precisa lidar com a própria vida: a mãe, Agnes (Leslie Uggams), começa a enfrentar problemas de memória; o irmão, Clifford (Sterling K. Brown), vive uma crise de identidade e tenta se reencontrar; e a irmã, Lisa (Tracee Ellis Ross), serve como um elo emocional que tenta manter a família unida. Essas relações trazem para o filme um calor humano que equilibra o sarcasmo. É nesses momentos mais íntimos que o público enxerga o verdadeiro Monk — não o escritor cínico, mas o homem que só quer ser compreendido sem precisar caber em uma caixinha.

Jeffrey Wright está gigante

Quem já conhece Jeffrey Wright de Westworld ou The Batman sabe do que ele é capaz — mas aqui ele se supera. Sua atuação é um show de sutilezas: Monk é ao mesmo tempo arrogante, ferido, divertido e incrivelmente real. Wright domina cada cena, e é impossível não se identificar com seu olhar cansado diante de um mundo que insiste em simplificar tudo. Não à toa, o ator foi indicado ao Oscar de Melhor Ator — e muita gente apostava que ele merecia levar. O elenco ainda conta com Sterling K. Brown (maravilhoso como o irmão carismático e confuso), Issa Rae, John Ortiz, Erika Alexander, Adam Brody, Leslie Uggams e Keith David. Todos têm tempo para brilhar, cada um contribuindo com uma camada diferente para o mosaico de emoções que o filme constrói.

Um dos filmes mais premiados de 2023

O longa-metragem estreou no Festival de Toronto, em setembro de 2023, e foi um sucesso imediato. Levou o People’s Choice Award, prêmio que já previu vencedores do Oscar como Green Book e 12 Anos de Escravidão. Pouco depois, o filme foi lançado nos Estados Unidos pela Amazon MGM Studios e virou um dos títulos mais comentados da temporada. No Oscar 2024, recebeu cinco indicações, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator Coadjuvante (para Sterling K. Brown). Cord Jefferson levou para casa a estatueta de Melhor Roteiro Adaptado, e com razão — o texto é afiado como uma navalha e, ainda assim, profundamente humano.

Um espelho com senso de humor

O que faz Ficção Americana ser tão especial é que, no fundo, ele está falando sobre todos nós — sobre o que consumimos, o que achamos “autêntico” e o quanto deixamos os rótulos definirem as pessoas. Monk é um personagem que provoca o público: ele não é um herói nem uma vítima. É alguém tentando ser ouvido sem ser reduzido. E quem nunca se sentiu assim em algum momento? O filme também brinca com o próprio público branco liberal, aquele que quer apoiar causas sociais, mas muitas vezes faz isso de forma performática. Jefferson não poupa ninguém, mas o faz com elegância e afeto — sem ódio, só com lucidez.

Beauty | Novo projeto de Ryan Murphy ganha primeiro pôster e promete uma das séries mais provocativas de 2026

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O universo de Ryan Murphy está prestes a ganhar mais um daqueles capítulos que deixam o público inquieto — no melhor sentido possível. O perfil oficial de American Horror Story divulgou o primeiro pôster de Beauty, nova série dramática criada por Murphy em parceria com Matt Hodgson, e que será exibida pelo Hulu e pelo Disney+. A imagem viralizou em poucos minutos: sombria, sedutora e desconfortável na medida certa, carregando aquela assinatura visual que qualquer fã reconhece de longe. E, claro, reacendeu de vez a expectativa para a estreia, marcada para janeiro de 2026. Abaixo, confira a imagem:

Inspirada na HQ The Beauty, de Jeremy Haun e Jason A. Hurley, a série parte de uma premissa tão curiosa quanto perturbadora. Em um mundo muito parecido com o nosso, uma infecção sexualmente transmissível começa a se espalhar — só que, ao invés de debilitar o corpo, ela deixa as pessoas mais belas a cada dia. É quase um “milagre” moderno… até que as consequências entram em cena. A tal beleza vem acompanhada de riscos, metamorfoses corporais e uma inquietação coletiva crescente. Beauty mergulha fundo na vulnerabilidade que existe por trás da obsessão pela aparência perfeita, tocando em temas como vaidade, moralidade e o jeito como o corpo vira produto em uma sociedade que não sabe viver sem filtros.

Murphy e Hodgson estão envolvidos em tudo: criação, roteiro e produção executiva. E isso já diz muito sobre o tom da série. Quando ele pega um projeto, a combinação de estética forte, narrativa intensa e temas espinhosos é quase garantida. Desde seu anúncio lá em 2024, Beauty já era vista como uma das apostas mais ambiciosas da FX — a escolha de levar o título para o streaming reforça ainda mais a intenção de apostar em histórias adultas, sombrias e carregadas de tensão social.

A construção do universo de Beauty

Nos bastidores, a equipe comenta que Murphy e Hodgson decidiram ir além da HQ original, apostando em uma abordagem mais visceral e emocional. A base continua a mesma — o famigerado “vírus da beleza” —, mas a série dedica tempo aos impactos psicológicos, éticos e até existenciais da transformação. A pergunta ali não é só “o que essa doença faz?”, mas “o que ela revela sobre nós?”. Como uma aparência em mutação muda relações, carreiras, identidades?

O desenvolvimento oficial começou em setembro de 2024, e tudo andou rápido dali em diante. Entre novembro de 2024 e junho de 2025, as filmagens transformaram o set em um grande exercício de experimentação visual e sensorial. Para levar à tela as mudanças corporais — algumas belas, outras desconfortáveis — a produção contou com especialistas em efeitos práticos e próteses, algo que deve ser uma das marcas registradas da série. Se tem algo que Ryan Murphy sabe fazer, é fazer o público desviar o olhar… e, logo em seguida, querer olhar de novo.

O elenco de Beauty reúne alguns dos nomes mais versáteis e interessantes do audiovisual atual. Evan Peters, parceiro frequente de Murphy e conhecido tanto por Dahmer quanto por seus anos em American Horror Story, interpreta o misterioso Detetive Madsen. Ele divide o protagonismo com Rebecca Hall (O Beco do Pesadelo, Christine), que dá vida à Detetive Bennett, trazendo sua sensibilidade habitual para papéis emocionalmente complexos. O time também conta com Ashton Kutcher (Two and a Half Men, Jobs), Anthony Ramos (Em um Bairro de Nova York, Transformers: O Despertar das Feras) e Jeremy Pope (Hollywood, The Inspection), ampliando o alcance emocional e estilístico da equipe. Isabella Rossellini (Blue Velvet, Death Becomes Her) adiciona elegância e presença, enquanto Bella Hadid retorna ao audiovisual após ter surpreendido positivamente em Ramy.

A lista segue com nomes que dão ainda mais textura ao conjunto. Billy Eichner (Bros, Billy on the Street) e Ben Platt (Dear Evan Hansen, The Politician) equilibram drama e humor, ao lado da energia jovem de Amelia Gray Hamlin, que vem despontando no audiovisual, e Daryl Sabara, eterno conhecido por Pequenos Espiões. Meghan Trainor — sim, a cantora — amplia sua presença na TV depois da experiência em The Voice. E, para completar, Vincent D’Onofrio (Demolidor, Law & Order: Criminal Intent) traz aquele peso dramático que ele domina tão bem. Ainda fazem parte do elenco John Carroll Lynch (Fargo, The Americans), Eddie Kaye Thomas (American Pie, Scorpion), Emma Halleen (The Peripheral), Julie Halston (And Just Like That…) e Maggie Rose Tyma, fechando um time diverso e cheio de personalidade.

Domingo Espetacular 13/04/2025: Xuxa Meneghel fala sobre transplante capilar e alopecia em entrevista

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Neste domingo (13), a eterna Rainha dos Baixinhos, Xuxa Meneghel, abre o coração em uma entrevista reveladora ao programa Domingo Espetacular, da RECORD. Em uma conversa franca e emocionante, a apresentadora fala sobre seu novo projeto profissional e compartilha com o público uma questão pessoal que tem afetado homens e mulheres ao redor do mundo: a alopecia.

A entrevista especial vai ao ar em edição antecipada do programa, às 18h, e promete surpreender os telespectadores com a sinceridade e o carisma de Xuxa ao abordar um tema ainda cercado de tabu e desinformação.

Vaidade, autoestima e saúde capilar

Durante o bate-papo, Xuxa revela que precisou passar por um transplante capilar após perceber a progressão da queda de cabelo causada pela alopecia — condição que provoca falhas e rarefação dos fios, podendo atingir desde áreas localizadas até todo o couro cabeludo. A apresentadora conta que, mesmo com sua trajetória marcada por confiança e autenticidade, enfrentou momentos difíceis ao lidar com as mudanças visíveis na aparência.

“É algo que mexe com a gente de um jeito profundo. Não é só sobre vaidade, é sobre como nos enxergamos e como o mundo nos enxerga”, desabafa Xuxa na entrevista.

Ela também destaca a importância de falar abertamente sobre o tema para ajudar outras pessoas que passam pela mesma situação. “Não é fraqueza procurar ajuda ou fazer um procedimento. A gente precisa se cuidar, física e emocionalmente”, afirma.

Novo trabalho e reencontro com o público

Além da saúde, Xuxa também fala sobre seu novo trabalho, que marca mais uma fase especial de sua carreira. Mesmo após décadas sob os holofotes, ela segue se reinventando e conquistando diferentes gerações. Embora os detalhes do projeto ainda estejam sendo mantidos em sigilo, a apresentadora garante que será uma produção que une entretenimento e afeto — marcas registradas de sua trajetória.

Domingo Espetacular mais cedo

Para não perder essa entrevista exclusiva e cheia de revelações, o público deve ficar atento: o Domingo Espetacular vai ao ar mais cedo nesta semana, às 18h, na tela da RECORD. Além da participação de Xuxa, o programa traz outras reportagens de destaque, abordando temas de saúde, comportamento e curiosidades do Brasil e do mundo.

Saiba qual filme vai passar no Cine Record Especial desta terça (12/08)

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Na próxima terça-feira, dia 12 de agosto, o Cine Record Especial da Record TV promete uma programação que vai prender a atenção do público do começo ao fim com a exibição do longa-metragem Panamá, uma produção que mescla ação e suspense em um contexto político marcado por intrigas, traições e jogos de poder. Dirigido por Mark Neveldine, conhecido por seu estilo ágil e enérgico, e roteirizado por Daniel Adams, o longa mergulha no turbulento cenário da América Central de 1989, trazendo uma história ficcional que dialoga de forma realista com fatos históricos da época.

Para entender a importância e o impacto de Panamá, é essencial conhecer o contexto em que a trama está inserida. No final dos anos 80, em plena Guerra Fria, a América Central era palco de intensos conflitos políticos e militares, impulsionados por ideologias divergentes, interesses estratégicos globais e uma forte presença dos Estados Unidos na região. O confronto entre forças de esquerda, como os sandinistas da Nicarágua, e grupos de oposição financiados e treinados pelos americanos, como os Contras, alimentava uma guerra por procuração que consumia vidas e recursos, gerando um ambiente de medo, desconfiança e violência. O Panamá, país crucial pela sua localização geopolítica, era governado por Manuel Noriega, uma figura complexa que transitava entre a aliança com a CIA e o envolvimento com o narcotráfico e potências rivais. Noriega simbolizava a ambiguidade da política externa americana, que por vezes apoiava regimes controversos desde que seus interesses fossem atendidos.

É justamente neste cenário tenso que o filme apresenta sua narrativa, trazendo à tona operações clandestinas e a face obscura do jogo político na América Latina. No centro da história está James Becker, personagem vivido por Cole Hauser, um ex-fuzileiro naval que carrega o peso de um passado marcado por tragédias pessoais. A perda da esposa mergulhou Becker em um ciclo de isolamento e autodestruição, consumido pelo álcool e pela dor. A vida que ele levava parecia não ter mais propósito, até que surge uma oferta que pode mudar seu destino. Stark, interpretado por Mel Gibson, é um antigo comandante de Becker que agora atua como agente da CIA. É ele quem traz a proposta que desafia Becker a sair do seu exílio emocional: uma missão secreta no Panamá, onde ele deve negociar a compra de um helicóptero russo que poderá ser decisivo na luta dos Contras contra os sandinistas.

A missão não é apenas perigosa por si só; envolve uma teia complexa de interesses e traições que Becker terá que desvendar e enfrentar. O longa acompanha seu mergulho neste universo de espionagem, mentiras e violência, onde confiança é uma moeda rara. O que torna Panamá especialmente interessante é o cuidado dado à construção dos personagens, que não se resumem a estereótipos simplistas. Becker é o anti-herói clássico: durão, marcado pela dor, mas ainda humano em suas falhas e contradições. Seu passado militar dá profundidade à sua figura, revelando um homem que carrega o peso de suas escolhas e busca um caminho para se redimir. Stark, o mentor da CIA, representa o lado pragmático e, por vezes, implacável da política americana, mas também tem momentos que mostram seu lado humano e os dilemas morais que enfrenta. Já Enrique Rodriguez, personagem vivido por Mauricio Hénao, é o traficante e intermediário cuja ambição e astúcia o colocam em uma posição ambígua, navegando entre os vários poderes em jogo.

A introdução de Camilla (Kiara Liz), uma prostituta que vive os altos e baixos do contexto perigoso do Panamá, adiciona uma camada emocional ao filme. Ela simboliza as pessoas comuns que, em meio às grandes decisões políticas e militares, acabam sendo as maiores vítimas, tentando sobreviver e manter a esperança. Panamá não decepciona quem busca um filme com ritmo acelerado e cenas de ação bem executadas. A narrativa é pontuada por momentos de suspense intenso, perseguições e confrontos que mantêm a tensão no auge. Um dos episódios que mais chama a atenção é a corrida de motocross pela selva entre Becker e Enrique, que vai muito além da competição física: é um duelo simbólico pelo controle da missão e pela confiança dos envolvidos. A natureza selvagem do cenário reforça a sensação de perigo constante.

À medida que Becker se aprofunda em sua missão, traições e assassinatos complicam ainda mais sua trajetória. Sua relação com Camilla é marcada por um misto de afeto e desconfiança, especialmente quando ele descobre que ela foi forçada a participar de uma trama que coloca sua vida em risco. A morte de Camilla representa um ponto de ruptura na história, impulsionando Becker a uma busca feroz por justiça e vingança, que o leva a confrontar os poderes que operam nas sombras do Panamá.

Reflexões sobre poder, lealdade e consequências

Mais do que um mero filme de ação, Panamá provoca reflexões importantes sobre os efeitos das decisões políticas e militares em pessoas reais. A trama escancara como a manipulação dos interesses internacionais pode desencadear ciclos de violência, desconfiança e tragédias humanas. O percurso de Becker evidencia o dilema do homem comum tentando preservar sua humanidade em um cenário dominado por jogos sujos e interesses ocultos. O filme levanta questões sobre o preço da lealdade, os limites da sobrevivência e as consequências das alianças políticas. Ao mesmo tempo, há uma crítica velada à atuação da CIA na América Latina, mostrando como sua intervenção, mesmo sob o pretexto de proteger a democracia, muitas vezes se pautava por interesses econômicos e estratégicos, ignorando o impacto social dessas ações.

Direção, produção e qualidade técnica

A direção de Mark Neveldine, conhecido por filmes como Crank, imprime ao longa um ritmo dinâmico e envolvente que prende o espectador do início ao fim. A direção aposta em sequências intensas e coreografadas com precisão, evitando exageros que poderiam tirar a veracidade da história. A cinematografia se destaca por aproveitar ao máximo os ambientes urbanos e naturais do Panamá, criando uma atmosfera que mistura tensão, perigo e beleza. A trilha sonora complementa a narrativa, alternando entre momentos de silêncio tenso e explosões dramáticas. O roteiro de Daniel Adams é enxuto, privilegiando diálogos objetivos e cenas de impacto emocional que desenvolvem os personagens sem comprometer o andamento ágil da trama.

Elenco e atuações

O sucesso do filme também passa pela força de seu elenco. Cole Hauser entrega uma atuação convincente, mostrando um homem complexo que transita entre a vulnerabilidade e a determinação, conferindo humanidade a Becker e tornando-o uma figura memorável. Mel Gibson traz sua experiência e carisma para o papel de Stark, equilibrando a rigidez da espionagem com momentos de humanidade, o que torna seu personagem mais tridimensional. Mauricio Hénao encarna Enrique Rodriguez com um misto de ambição, astúcia e vulnerabilidade, um antagonista que foge do maniqueísmo tradicional. Kiara Liz, no papel de Camilla, e Néstor Rodulfo como o coronel Marcos Justines complementam o elenco, enriquecendo a trama com suas presenças intensas.

Vale a pena assistir?

Se você é fã de filmes que vão além do entretenimento superficial e trazem uma narrativa carregada de significado, Panamá é uma excelente escolha. Ele mistura ação, drama e uma análise crítica dos conflitos políticos que marcaram a América Latina no fim do século XX. Além disso, o filme abre uma janela para um capítulo pouco explorado da história, permitindo que o público reflita sobre as consequências das decisões globais para as vidas individuais, muitas vezes esquecidas nas grandes manchetes. A combinação de personagens complexos, reviravoltas inesperadas e um cenário realista faz de Panamá um filme que desafia sua atenção e oferece uma experiência cinematográfica rica e emocionante.

Onde posso assistir?

Você pode assistir ao filme em diversas plataformas de streaming e vídeo sob demanda (VOD). Está disponível para assinantes no Telecine, onde é possível assistir com qualidade e comodidade. Outra opção por assinatura é a plataforma Adrenalina Pura, que também oferece o filme para seu público. Para quem prefere o serviço de compra digital, o longa está disponível no Prime Video em HD, podendo ser adquirido a partir de R$ 29,90.

São Paulo x Botafogo: Onde assistir ao vivo o Campeonato Brasileiro Séria A neste domingo (14/09)

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O Campeonato Brasileiro chega a um momento decisivo, e a 23ª rodada reserva um confronto que carrega peso muito além da tabela. Neste domingo, dia 14 de setembro de 2025, às 17h30 (horário de Brasília), São Paulo e Botafogo se enfrentam no Estádio do Morumbis, em São Paulo, em uma partida que promete ser marcada pela intensidade dentro de campo e pela pressão fora dele.

De um lado, o São Paulo tenta consolidar sua caminhada rumo à parte de cima da tabela, apostando no apoio massivo de sua torcida e no trabalho de reconstrução comandado por Hernán Crespo. Do outro, o Botafogo encara a difícil missão de se recompor após a eliminação na Copa do Brasil diante do Vasco da Gama, resultado que mexeu com a confiança do elenco e trouxe críticas intensas da torcida alvinegra.

O duelo é visto como um verdadeiro teste de caráter para os dois clubes, que têm em comum a necessidade de provar força, equilíbrio emocional e capacidade de reação em um campeonato cada vez mais competitivo.

O peso do momento para o Botafogo

A eliminação para o Vasco na Copa do Brasil deixou feridas abertas no Botafogo. O time, que vinha em ascensão e ocupava posições entre os primeiros no Brasileirão, viu seu planejamento para a temporada sofrer um duro golpe. Perder para um rival em um torneio eliminatório gera impactos que vão muito além do placar: abala a confiança, amplia a cobrança da torcida e exige respostas rápidas dentro de campo.

Davide Ancelotti, técnico alvinegro, tem consciência desse cenário. Jovem, mas já testado em diferentes contextos, ele sabe que o futebol brasileiro não perdoa momentos de instabilidade. Contra o São Paulo, a missão será clara: reorganizar o time, retomar a confiança e mostrar que o grupo segue competitivo.

Para muitos jogadores, a partida no Morumbis é também uma chance de virar a página. Atletas como Savarino, Montoro e Cabral, fundamentais no setor ofensivo, precisam reencontrar o protagonismo. Ao mesmo tempo, o sistema defensivo, liderado por Barboza e Pantaleão, será exigido ao máximo diante da velocidade do ataque tricolor.

São Paulo e o desafio da regularidade

Enquanto o Botafogo busca reconstrução após a queda, o São Paulo encara o desafio da regularidade. A equipe de Hernán Crespo tem oscilado ao longo da competição: alterna boas atuações, especialmente em casa, com jogos em que o rendimento deixa a desejar.

A torcida, apaixonada e exigente, cobra uma postura mais firme do time, especialmente no Morumbis. O estádio se tornou um símbolo da retomada de confiança do clube, e o apoio em massa no jogo deste domingo será crucial para pressionar o adversário e empurrar os jogadores.

No campo, Crespo aposta em um elenco que mescla juventude e experiência. O zagueiro Rafael Tolói traz liderança à defesa, enquanto Pablo Maia e Rodriguinho simbolizam a nova geração do meio-campo tricolor. Na frente, Ferreira e Rigoni aparecem como peças capazes de desequilibrar com velocidade e criatividade.

Confronto de estilos: Crespo x Ancelotti

Um dos grandes atrativos da partida será o duelo de ideias entre os técnicos. Hernán Crespo e Davide Ancelotti representam escolas diferentes do futebol mundial, e cada um carrega sua própria filosofia de jogo.

O argentino Crespo valoriza a posse de bola, o controle territorial e a construção paciente das jogadas. Seu São Paulo gosta de ocupar os espaços, explorar os lados do campo e buscar triangulações rápidas para abrir defesas fechadas.

Já Ancelotti tem uma visão mais pragmática. Formado em um contexto europeu, aposta na disciplina tática e na transição rápida. Seu Botafogo não hesita em se fechar e explorar contra-ataques letais, aproveitando a velocidade de Montoro e Santi para acionar Cabral.

Esse choque de estilos promete deixar a partida ainda mais eletrizante: de um lado, o Tricolor tentando propor o jogo; de outro, o Alvinegro explorando os erros e espaços deixados.

Resistência: o jogo além da bola

O Brasileirão é conhecido como uma competição de resistência. Chegar à 23ª rodada significa lidar não apenas com adversários difíceis, mas também com o desgaste físico e mental acumulado ao longo da temporada.

O São Paulo, embalado pelo apoio da torcida, precisa mostrar que tem fôlego para sustentar a intensidade durante os 90 minutos. O desafio será manter a concentração mesmo em momentos de pressão adversária.

O Botafogo, por sua vez, encara a necessidade de superar a fadiga emocional. Depois de uma eliminação dolorosa, o risco é que o time entre em campo sem a mesma confiança. A partida será, portanto, um verdadeiro teste de maturidade para o elenco alvinegro.

Prováveis escalações

  • São Paulo (técnico Hernán Crespo): Rafael; Ferraresi, Rafael Tolói e Alan Franco; Cédric Soares, Pablo Maia, Marcos Antônio, Rodriguinho e Enzo Díaz; Ferreira e Rigoni (ou Tapia).
  • Botafogo (técnico Davide Ancelotti): Neto; Vitinho, Barboza, Pantaleão e Telles; Newton, Freitas e Savarino; Montoro, Santi e Cabral.

As formações indicam times equilibrados, com os dois técnicos apostando em consistência defensiva e velocidade nos momentos ofensivos.

Torcida como combustível

Se dentro de campo os jogadores decidem, fora dele a torcida é quem dá o tom. No Morumbis, o São Paulo contará com dezenas de milhares de vozes empurrando a equipe. A atmosfera promete ser de pressão constante sobre o Botafogo, especialmente se o Tricolor abrir o placar cedo.

Ainda assim, o Botafogo terá apoio. Pequenos grupos de torcedores viajaram até a capital paulista para incentivar o time e demonstrar que, mesmo nos momentos difíceis, o amor pelo clube segue inabalável. A presença deles pode ser simbólica: mostrar aos jogadores que há confiança e esperança em uma virada de cenário.

“The Voice Brasil” tem inscrições encerradas no SBT e inicia nova era sob o comando de Tiago Leifert e Boninho

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Foto: Reprodução/ Internet

Um novo capítulo está prestes a ser escrito na história de um dos realities musicais mais queridos da televisão brasileira. O “The Voice Brasil”, agora sob a chancela do SBT, teve suas inscrições encerradas neste sábado (19), marcando oficialmente o início da contagem regressiva para uma temporada histórica. Com estreia prevista para setembro, a nova versão promete manter a essência do formato, mas com tempero inédito: produção renovada, transmissão multiplataforma e o retorno de nomes emblemáticos que fizeram parte da trajetória do programa.

A notícia do fim do período de inscrições foi compartilhada pelas redes sociais do SBT e por Boninho, agora confirmado como showrunner e co-produtor do programa. “As inscrições para o ‘The Voice Brasil’ estão encerradas! Em menos de duas semanas, milhares de vozes de todo o país se inscreveram para viver esse sonho. Agora é cruzar os dedos e torcer para brilhar nas audições às cegas!”, celebrou a legenda da publicação, que rapidamente viralizou entre os fãs.

A nova casa do talento brasileiro

Depois de 12 temporadas exibidas pela TV Globo, o reality musical inicia um novo ciclo em outra emissora, pela primeira vez em sua história. A 13ª temporada marcará a estreia da atração no SBT, resultado de um acordo firmado com a Disney+, que também transmitirá o programa em sua plataforma de streaming.

A estreia está marcada para setembro de 2025, com a promessa de manter a emoção das famosas audições às cegas, mas trazendo novidades estruturais e tecnológicas que devem atrair tanto os fãs antigos quanto novos públicos.

Tiago Leifert volta ao comando

O nome mais simbólico dessa nova era talvez seja o retorno de Tiago à apresentação do programa. Após sair da Globo e se afastar da TV por um período, o jornalista e apresentador retoma o posto que ocupou por 10 temporadas, sendo parte essencial da consolidação do reality no Brasil.

Tiago será o rosto que vai conduzir os participantes, jurados e o público em mais uma jornada de vozes emocionantes, histórias de vida tocantes e, claro, disputas acirradas que culminam na escolha de uma nova estrela da música brasileira.

“Voltar ao ‘The Voice’ é como voltar para casa. Mas agora em uma casa nova, com ares de recomeço e muitas ideias diferentes. O público pode esperar uma temporada mais moderna, mais conectada e com a mesma paixão pela música que sempre esteve no DNA do programa”, declarou Leifert em recente entrevista.

Boninho assume nos bastidores com liberdade criativa

Outro nome que promete causar impacto nos bastidores é Boninho, que assume o cargo de showrunner e co-produtor da atração. Conhecido por sua mente criativa e por ter sido um dos arquitetos do sucesso do “The Voice” na TV Globo, Boninho chega com carta branca para repaginar o formato.

Ele será responsável por liderar a adaptação do programa ao estilo do SBT, respeitando sua identidade leve e popular, mas também mantendo o alto nível técnico que fez do reality um dos mais assistidos da TV aberta. Boninho já adiantou que o programa terá mais interatividade, quadros inéditos e até uma repaginação visual nos palcos e na edição.

Multiplataforma: SBT + Disney+

Pela primeira vez, o “The Voice Brasil” será exibido simultaneamente na TV aberta e em uma plataforma de streaming, com todos os episódios indo ao ar no SBT e sendo disponibilizados no Disney+, por meio de um acordo inédito de co-produção.

A parceria com o Disney+ permitirá, ainda, a criação de conteúdos exclusivos, como bastidores, entrevistas e até um especial de 20 minutos ao final de cada episódio, trazendo um olhar mais íntimo e humanizado sobre os participantes e técnicos. O conteúdo sob demanda também permitirá que o público maratone os episódios, conheça as histórias por trás das vozes e acompanhe a evolução dos candidatos de forma ainda mais aprofundada.

O formato que atravessa gerações

Desde que estreou no Brasil, em 23 de setembro de 2012, o programa arrebatou audiências e corações ao trazer o talento bruto do povo brasileiro para os holofotes. Ao longo de 185 episódios e 12 temporadas, o reality revelou grandes vozes e se tornou referência entre os programas de calouros da era moderna.

O programa é baseado no formato holandês “The Voice of Holland”, criado por John de Mol, e ganhou versões em dezenas de países. Aqui no Brasil, o sucesso foi imediato, impulsionado por uma combinação de jurados carismáticos, performances emocionantes e o emblemático botão vermelho das audições às cegas.

Técnicos da nova temporada: Mumuzinho, Duda Beat e Matheus & Kauan

A nova fase também chega com um time renovado de técnicos, responsáveis por orientar os participantes durante a competição. Os primeiros nomes anunciados para os famosos “tronos giratórios” foram:

  • Mumuzinho – com sua voz marcante e trajetória no samba, promete trazer emoção e sensibilidade ao programa.
  • Duda Beat – aclamada como a “rainha da sofrência pop”, estreia no reality apostando em seu carisma e olhar moderno para a música brasileira.
  • Matheus & Kauan – a dupla sertaneja entra como representação da força popular e do alcance do sertanejo nas grandes massas.

Esses nomes substituem um legado de estrelas como Claudia Leitte, Ivete Sangalo, Lulu Santos, Michel Teló, Carlinhos Brown, Iza e outros gigantes que já passaram pelas cadeiras giratórias ao longo da trajetória do reality.

Diversidade e emoção: marcas registradas do programa

Mais do que um programa de competição, o “The Voice Brasil” se destacou desde o início por valorizar histórias de vida inspiradoras, representatividade, inclusão e a força da música como ferramenta de transformação social. Candidatos das mais variadas idades, estilos, regiões e histórias já passaram pelo palco da atração — e emocionaram o público com suas trajetórias.

Com a mudança para o SBT, essa vertente humanizada do programa promete ganhar ainda mais destaque. A emissora, conhecida por apostar em formatos que falam com o coração da audiência, deve dar ainda mais espaço às histórias dos participantes, suas famílias e suas jornadas pessoais.

Aposta de renovação para o SBT

A chegada do novo reality ao SBT representa também uma estratégia importante da emissora de Silvio Santos para renovar sua grade de programação e atrair novos públicos. Em tempos de mudanças no consumo de mídia, trazer um produto consolidado, com projeção internacional e apelo emocional, pode ser um trunfo valioso para a emissora.

“O SBT está passando por uma transformação. Nosso público é fiel, mas sabemos que precisamos dialogar com a nova geração. Trazer o ‘The Voice Brasil’ é uma maneira de mostrar que estamos atentos ao futuro, sem esquecer o carinho e a identidade popular que construímos ao longo dos anos”, afirmou Daniela Beyruti, CEO da emissora e filha de Silvio Santos.

Última temporada da série policial francesa Falco chega ao A&E

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Há histórias que não falam apenas de crimes e investigações, mas de vidas partidas pelo tempo. Falco, série policial francesa estrelada por Sagamore Stévenin, é uma dessas obras que vão além do gênero e mergulham na alma de um homem que perdeu tudo — menos a vontade de entender o que aconteceu consigo mesmo. Com estreia marcada para 5 de novembro, no canal A&E, a quarta e última temporada chega como um desfecho agridoce, em que passado e presente se chocam pela última vez.

Quando Alexandre Falco acorda de um coma que durou 22 anos, ele descobre que o mundo que conhecia desapareceu. A filha que deixou pequena, Pauline (Marie Béraud), agora é adulta; a esposa, Carole (Mathilde Lebrequier), seguiu em frente e vive com outro homem, o patologista Philippe Chéron (Franck Monsigny). Tudo mudou — menos ele. Falco ainda é o mesmo policial intenso, impulsivo e guiado por uma busca quase obsessiva pela verdade. Mas o tempo o transformou em um estrangeiro dentro da própria vida. A cada caso que investiga, ele tenta decifrar não apenas os crimes que o cercam, mas também os pedaços perdidos de si mesmo.

Na nova temporada, essa jornada pessoal atinge seu ponto máximo. Recuperando-se de um ataque brutal e profundamente pessoal, Falco se vê cercado por tragédias. O melhor amigo está preso, acusado de um assassinato que ele talvez não tenha cometido, e um novo serial killer coloca Paris em estado de alerta. Durante uma perseguição, uma explosão quase tira a vida do detetive, e sua família é novamente confrontada com uma decisão devastadora: desligar ou não os aparelhos que o mantêm vivo. A série repete aqui o mesmo dilema que abriu sua história — mas agora, com o peso de tudo o que foi vivido.

O tempo é, de certa forma, o verdadeiro vilão de Falco. Ele separa pessoas, destrói relações, apaga lembranças. O detetive tenta resistir, enfrentando o relógio como quem enfrenta um inimigo invisível. Mas há algo de profundamente humano em sua luta: o desejo de se reconectar, de voltar a sentir que pertence a algum lugar. É nesse ponto que Falco se destaca entre tantas séries policiais — ela não se apoia apenas em enigmas, mas em emoções reais, em personagens que erram, se arrependem e buscam um novo começo.

Nesta temporada final, o elenco ganha o reforço do Tenente Maxime Kucing, vivido por David Kammenos (The New Look, Supersexo). O novo integrante da equipe é um homem enigmático, que passou dez anos preso na Indonésia após uma operação fracassada. Sua chegada adiciona novas camadas à narrativa: dois policiais quebrados por dentro, tentando resolver crimes enquanto enfrentam os próprios fantasmas. A relação entre Falco e Maxime mistura rivalidade e respeito, e acaba funcionando como um espelho entre o passado e o presente — dois homens marcados por segredos que não conseguem deixar para trás.

A estética da série segue o padrão que consagrou o drama policial francês: fotografia fria, trilha sonora melancólica e um ritmo que privilegia o silêncio e a tensão. As cenas de crime são mais do que parte de uma investigação — são metáforas para as feridas que os personagens carregam. A direção evita o espetáculo da violência e aposta em sutilezas: um olhar que hesita, um gesto contido, um diálogo interrompido. Cada detalhe é pensado para revelar o que o tempo escondeu.

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