Mordaça representa o Brasil no World Film Festival in Cannes com uma mensagem de resistência e esperança

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O cinema brasileiro mais uma vez cruza fronteiras e conquista espaço no cenário internacional. O curta-metragem “Mordaça”, dirigido por Felipe Gomes, foi indicado ao World Film Festival in Cannes – Remember the Future, na categoria “Best Cause-Driven Film” (Melhor Filme Motivado por uma Causa). A produção, que dedica-se à memória de Marielle Franco, transforma dor e silêncio em poesia visual, reafirmando o poder da arte como instrumento de resistência e denúncia.

Em Mordaça, o ponto de partida é um ambiente de tortura — mas o filme se recusa a permanecer apenas na superfície do sofrimento físico. A narrativa mergulha nas camadas psicológicas e simbólicas da violência, expondo o impacto da opressão sobre o corpo e a mente. Com fotografia cuidadosa e linguagem poética, a obra convida o público a refletir sobre as feridas sociais que o Brasil ainda carrega. É um cinema que não busca apenas chocar, mas provocar reflexão e reacender a esperança, lembrando que a arte segue sendo uma das expressões mais autênticas da liberdade.

Para o diretor Felipe Gomes, o curta nasceu de uma urgência pessoal e coletiva: a necessidade de dar voz a tudo o que foi calado. Ele enxerga a indicação ao festival francês não apenas como uma conquista artística, mas como um reconhecimento do papel transformador que o cinema pode desempenhar em tempos de incerteza.

A produção é assinada pela Striker Produtora e contou com roteiro, direção assistente e fotografia de Roberta Stefani, direção de arte de Lauri Gouveia e produção de Stella Mota e Theodoro de Oliveira. Realizado com incentivo da Lei Paulo Gustavo, em parceria com a Prefeitura de Santo André, o projeto demonstra como o investimento público em cultura pode gerar obras de relevância social e ressonância global.

No elenco, Keila Martins, Fernando de Paula, Hugo Brandão, Celso Zappa, Felipe Gomes e Stella Mota traduzem em cena o peso e a delicadeza de um tema urgente. São interpretações que dispensam exageros: olhares contidos, gestos sutis e silêncios expressivos se tornam ferramentas de comunicação tão poderosas quanto qualquer palavra. Cada performance reforça a atmosfera de aprisionamento e resistência, transformando o espectador em cúmplice emocional da história.

A presença do curta-metragem no World Film Festival in Cannes vai além do reconhecimento artístico. É um lembrete de que o Brasil ainda pulsa criatividade, mesmo diante das adversidades. O filme ecoa o grito de um país que resiste, cria e se recusa a esquecer. Em um mundo onde as liberdades continuam sendo ameaçadas, a obra reafirma o cinema como um território de coragem — um espaço onde a arte não se cala, mas grita por justiça, empatia e memória.

Justine Triet estreia na FILMICCA com A Batalha de Solferino, um retrato visceral entre o caos público e o drama pessoal

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Nesta sexta-feira (07), a plataforma FILMICCA traz uma estreia que promete encantar os fãs do cinema francês contemporâneo: A Batalha de Solferino (2013), primeiro longa-metragem da premiada cineasta Justine Triet, vencedora do Oscar® de Melhor Roteiro Original por Anatomia de uma Queda (2023). Mais de uma década após seu lançamento, o filme retorna aos holofotes com a força de quem nunca perdeu atualidade — uma obra vibrante, caótica e profundamente humana, que já anunciava o talento arrebatador de sua diretora.

O nascimento de uma autora poderosa

Antes de se tornar um dos nomes mais comentados do cinema mundial, Justine Triet estreou atrás das câmeras com uma proposta ousada: filmar o caos da vida real sem filtros. Em A Batalha de Solferino, ela combina drama, humor e um toque documental para capturar a efervescência de um dia histórico na França — 6 de maio de 2012, data do segundo turno das eleições presidenciais que levaram François Hollande ao poder.

Triet aproveitou a atmosfera genuína das ruas de Paris tomadas por jornalistas, eleitores e manifestantes para construir um retrato de país em transformação. Mas o foco do filme não está na política, e sim em Laetitia, uma jornalista que tenta conciliar o trabalho em meio à multidão com a vida pessoal em ruínas.

Uma mulher entre o dever e o desespero

Interpretada pela talentosa Laetitia Dosch, a protagonista é uma repórter enviada para cobrir a movimentação do Partido Socialista no coração da capital francesa. Enquanto tenta manter a compostura profissional diante das câmeras, sua vida desaba fora do enquadramento: o ex-marido Vincent (vivido por Vincent Macaigne) aparece de surpresa, exigindo ver as filhas pequenas.

A partir daí, Triet transforma o filme num campo de batalha — não apenas político, mas emocional. De um lado, a mulher que precisa cumprir o trabalho; do outro, a mãe e ex-esposa que tenta impedir que o drama familiar invada o espaço público. Em meio a microfones, gritos e celulares tocando, a fronteira entre o íntimo e o coletivo se desfaz.

Filmado no calor dos acontecimentos

Um dos aspectos mais fascinantes de A Batalha de Solferino é o modo como foi produzido. Triet decidiu filmar as cenas durante o próprio dia das eleições, misturando atores, figurantes e cidadãos reais nas ruas tomadas pela euforia política. O resultado é um retrato de Paris em tempo real — vibrante, imprevisível e cheio de energia.

A câmera se move sem descanso, acompanhando Laetitia enquanto ela corre, tropeça, responde mensagens e tenta manter o controle em meio à multidão. Há algo de hipnótico em observar essa mulher sendo engolida pela própria rotina, cercada por câmeras e gritos, mas ainda assim tentando continuar. É o tipo de caos que só o cinema de Justine Triet consegue transformar em poesia.

Caos, humor e verdade

Triet tem uma habilidade rara de encontrar beleza na desordem. Seu olhar não julga os personagens — apenas os observa, com empatia e honestidade. Laetitia não é heroína nem vítima. Ela é humana: falha, cansada, contraditória. E é justamente essa humanidade que torna o filme tão poderoso.

Mesmo com um ritmo frenético, A Batalha de Solferino encontra espaço para momentos de humor e ternura. As discussões entre Laetitia e Vincent oscilam entre o trágico e o cômico, como se o filme nos lembrasse que a vida raramente cabe em um único tom.

Triet não suaviza o retrato da maternidade, tampouco idealiza a mulher moderna. Pelo contrário: mostra o peso da sobrecarga, o desespero silencioso e o cansaço físico e emocional de quem tenta fazer tudo ao mesmo tempo. É um filme que abraça o caos com afeto — e, por isso mesmo, emociona.

Reconhecimento internacional

Quando estreou na seção ACID do Festival de Cannes, A Batalha de Solferino foi imediatamente saudado pela crítica. O longa recebeu indicação ao Prêmio César de Melhor Primeiro Filme e foi incluído pela revista Cahiers du Cinéma entre os melhores títulos de 2013.

Esses reconhecimentos não foram apenas uma estreia promissora: foram o prenúncio de uma carreira brilhante. Em poucos anos, Justine Triet consolidou-se como uma das vozes mais originais do cinema francês, explorando as complexidades da vida urbana, das relações amorosas e da identidade feminina em filmes como Victoria (2016) e Sybil (2019), culminando com o sucesso mundial de Anatomia de uma Queda.

Guerreiras do K-Pop | Sucesso global da Netflix entra na lista de animações elegíveis ao Oscar 2026

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Tem filmes que a gente assiste sem esperar muita coisa… e, de repente, se pega completamente envolvido, emocionado, rindo, chorando e pensando: “meu Deus, por que ninguém me avisou que isso aqui era tão bom?”. Guerreiras do K-Pop é exatamente esse tipo de produção. Lançado pela Netflix em junho de 2025, o longa virou um fenômeno instantâneo. Explodiu nas redes sociais, conquistou o fandom de K-pop, chamou a atenção de críticos e, agora, deu um passo gigantesco: entrou na lista de animações elegíveis ao Oscar 2026.

Sim, você leu certo. Aquele filme cheio de coreografias brilhantes, batalhas mágicas, músicas que grudam na cabeça e personagens que parecem ter saído direto da sua timeline do TikTok… agora está mais perto do maior prêmio do cinema mundial.

E a verdade é que ninguém está realmente surpreso — só muito, muito orgulhoso.

A confirmação que fez o fandom inteiro surtar

Na sexta-feira (21), a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas soltou a lista de filmes que podem concorrer nas categorias de Melhor Animação, Melhor Documentário e Melhor Filme Internacional. É o famoso “pré-listão”, aquele momento em que a gente descobre quem está oficialmente no páreo.

E lá estava ele: Guerreiras do K-Pop, esse delírio delicioso que mistura fantasia, cultura coreana, shows pop, mitologia e emoção. O longa aparece ao lado de pesos pesados como Elio, Zootopia 2, Chainsaw Man – Arco da Reze e Demon Slayer – Castelo Infinito. Uma lista bem concorrida — mas totalmente coerente com a proporção que o filme tomou ao redor do mundo.

Pra quem acompanha cinema, já dava pra sentir que isso ia acontecer. Para os fãs das HUNTR/X, foi aquele tipo de notícia que faz você largar o celular no chão e gritar no quarto.

E com toda razão.

Mas afinal, por que esse filme mexeu tanto com as pessoas?

A resposta é simples e complexa ao mesmo tempo: Guerreiras do K-Pop não é só um filme. Ele é um abraço, uma explosão visual, uma história de identidade e, principalmente, uma carta de amor à cultura coreana — e às pessoas que crescem divididas entre mundos.

A diretora Maggie Kang sempre disse que queria criar algo que fizesse meninas asiáticas se sentirem vistas. Não apenas representadas de forma simbólica, mas de verdade. Com profundidade, vulnerabilidade e poder.

E ela conseguiu.

O filme acompanha Rumi, Mira e Zoey — três jovens idols que fazem parte do grupo HUNTR/X. No palco, elas são estrelas globais. Fora dele, são caçadoras de demônios, descendentes de mulheres que, há séculos, protegem o mundo por meio da música e da dança.

É uma premissa maluca? É.
Funciona? Totalmente.

O universo criado pela equipe da Sony Pictures Animation é vibrante, quase hipnotizante, cheio de cores neon, texturas de videoclipes e referências diretas ao K-pop e aos animes. Mas o que realmente pegou os espectadores foi a camada emocional.

Rumi, a protagonista, é meio humana e meio demônio — um segredo que ela tenta esconder até das melhores amigas. Essa dualidade, essa vergonha silenciosa, essa sensação de “não pertencimento”… tudo isso criou uma identificação absurda com o público.

Muita gente se encontrou nela. E talvez por isso o filme tenha viralizado tão rápido.

Um pouco da história (sem spoilers do final, relaxa)

O longa começa explicando que, há muito tempo, demônios invadiram o mundo humano, alimentando-se de almas e espalhando caos. Até que três mulheres comuns despertaram poderes ligados à música e à dança e criaram a barreira mágica Honmoon — que separa os dois mundos.

Ao longo das gerações, para manter o segredo e continuar usando suas vozes, cada trio de guerreiras passou a se apresentar como grupos musicais. E assim nasce a tradição: idols de um lado, caçadoras de demônios do outro.

No tempo presente, as HUNTR/X estão em ascensão global. Mas Rumi começa a perder a voz — e não é só nervosismo antes do show. É algo mais profundo e mais perigoso.

Enquanto isso, no submundo, o rei demoníaco Gwi-Ma está tentando voltar ao mundo humano. E, para isso, ele cria uma boy band demoníaca: os Saja Boys. Eles roubam fãs, roubam almas e se tornam uma ameaça gigantesca — tanto musical quanto sobrenatural.

A partir daí, o filme vira uma mistura deliciosa de drama, comédia, ação e muito pop.

Tem crises de identidade, tem amizade sendo testada, tem músicas que grudam, tem coreografias de tirar o fôlego, tem romance complicado, tem vilão carismático e tem uma construção de mundo que surpreendeu até quem entrou só esperando um passatempo.

Jinu, Rumi e uma história que pegou todo mundo de surpresa

Se existe um personagem que explodiu de popularidade ao ponto de render milhões de fanarts, esse foi Jinu.

O demônio que não parece tão demônio assim.
O vilão que não é exatamente vilão.
O garoto dividido entre culpa, saudade e esperança.

A relação dele com Rumi é um dos pontos mais comentados do filme. Sem cair em clichês pesados, os dois constroem uma conexão que fala sobre medo, aceitação e a coragem de assumir quem você é — mesmo quando isso dói.

Aliás, “dólar emocional” é algo que o filme usa com maestria. Ele não infantiliza o público. Não suaviza traumas. Não foge dos temas difíceis.

E talvez por isso tenha virado uma febre.

E agora… Oscar?

Entrar na lista de elegíveis não é o mesmo que ser indicado — mas já é metade do caminho. E, sinceramente? É um reconhecimento enorme.

A categoria de Melhor Animação no Oscar tem ficado cada vez mais disputada, especialmente com a força dos animes e com o retorno da Pixar ao holofote. Concorrer com Zootopia 2, Elio, Demon Slayer e Chainsaw Man não será fácil.

Mas Guerreiras do K-Pop tem algo que pesa:
ele virou um fenômeno cultural mundial.
E, no Oscar, isso importa.

A Academia tem reconhecido cada vez mais filmes que dialogam com grandes movimentos sociais, culturais e emocionais. E o longa da Netflix faz tudo isso — com brilho e personalidade.

Too Much | Netflix encerra minissérie de Lena Dunham após uma temporada, mas seu impacto permanece

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A Netflix confirmou que Too Much não ganhará uma segunda temporada. A decisão, tomada pelo próprio time criativo por trás da produção, encerra oficialmente a comédia romântica criada por Lena Dunham e Luis Felber, lançada em 10 de julho de 2025. Mesmo com vida curta, a série deixou sua marca com um romance moderno, imperfeito e profundamente humano, exatamente o tipo de história que Dunham sabe contar. As informações são do Omelete.

Na trama, conhecemos Jessica, interpretada por Megan Stalter, uma produtora de comerciais de Nova York que tenta juntar os restos do coração depois de um término traumático. Em busca de novos ares (e talvez de si mesma), ela aceita uma transferência de trabalho para Londres. Só que o recomeço que parecia romântico na teoria rapidamente se revela um choque de realidade: apartamento apertado, rotina solitária, e uma cidade que não acolhe tão fácil quanto os filmes de época prometem.

É nesse cenário que Jessica, tentando se provar corajosa, sai sozinha para um pub e acaba cruzando caminhos com Felix, vivido por Will Sharpe, um músico indie londrino com charme tímido, talento evidente e seus próprios conflitos internos. O encontro, despretensioso no início, marca o início de um romance que cresce devagar, com hesitações, vulnerabilidades e aquela dose de confusão emocional que faz qualquer relação parecer real.

O coração de Too Much está justamente nesse crescimento lento. Jessica e Felix precisam enfrentar diferenças culturais, expectativas incompatíveis, feridas antigas e dinâmicas familiares complicadas. Não é um conto de fadas. É sobre aprender a gostar de alguém enquanto ainda se tenta reaprender a gostar de si mesmo.

Por isso, o cancelamento (mesmo planejado) deixa um certo gosto agridoce no público. A produção nunca prometeu se estender, mas sua sinceridade emocional, seu humor desajeitado e a química delicada entre Stalter e Sharpe fizeram a minissérie se destacar no catálogo da Netflix.

A série se despede como chegou: pequena, honesta e cheia de verdades incômodas sobre amar, recomeçar e se permitir ser vulnerável. Uma temporada foi suficiente para contar essa história, mas não para impedir que ela continue ecoando em quem se viu, mesmo que um pouquinho nos passos incertos de Jessica e Felix.

Na Sessão da Tarde desta terça (25), Globo exibe “Incontrolável”, thriller explosivo inspirado em uma história real

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A tarde desta terça-feira, 25 de novembro, será movida a pura tensão para quem sintonizar a Globo. O filme escolhido para a Sessão da Tarde é “Incontrolável” (Unstoppable), dirigido por Tony Scott e estrelado por dois gigantes: Denzel Washington (Chamas da Vingança, O Voo) e Chris Pine (Star Trek, A Qualquer Preço). Lançado em 2010, o longa virou um dos thrillers de ação mais elogiados de sua época, com narrativa enxuta, ritmo acelerado e atuações marcantes.

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, a história parte de um cenário que assusta só de imaginar: um trem quase do tamanho de um prédio, carregado de substâncias altamente tóxicas, fica completamente desgovernado. Sem operador, sem freio e ganhando velocidade a cada quilômetro, a composição segue em direção a pequenas cidades, colocando milhares de vidas em risco. Não há tempo para erro e essa sensação de urgência permeia cada minuto do filme.

É nesse contexto extremo que entram os protagonistas. Denzel Washington, como Frank Barnes, entrega mais uma performance sólida, dando vida a um maquinista veterano, consciente da gravidade da situação. Ao lado dele está Chris Pine, interpretando Will Colson, um condutor mais jovem, cheio de conflitos pessoais e inseguranças, mas determinado a provar seu valor. O contraste entre experiência e impulsividade funciona como um motor emocional para o filme, mostrando como esses dois homens completamente diferentes precisam se unir para tentar evitar a tragédia iminente.

A equipe de apoio também reforça o impacto da narrativa. Rosario Dawson (Sete Vidas, Demolidor: A Série) brilha como Connie, a coordenadora de operações da ferrovia que acompanha o caos de longe, tentando criar um plano viável enquanto o trem avança sem controle. O time inclui ainda Ethan Suplee (Meu Nome é Earl), Kevin Dunn (Transformers) e Kevin Corrigan (Ilha do Medo), todos somando tensão e autenticidade à história.

O filme ganha ainda mais força ao revelar que foi inspirado no Incidente do CSX 8888, ocorrido em 2001, em Ohio, quando um trem real percorreu mais de 100 km sem condutor e carregando materiais perigosos. Tony Scott transforma esse episódio em um espetáculo cinematográfico eletrizante, fazendo com que o público se pergunte o tempo todo: “Como isso vai acabar?”

Onde assistir “Incontrolável”?

Além da exibição na Sessão da Tarde, quem quiser rever o filme ou assistir pela primeira vez fora do horário da TV aberta tem uma opção bem acessível. “Incontrolável” está disponível no catálogo do Disney+, dentro da categoria de filmes de ação. Basta ser assinante da plataforma para assistir quando quiser, sem custo adicional.

Juliana Paes e Globo não chegam a acordo, e atriz fica fora de “Quem Ama Cuida”, nova novela de Walcyr Carrasco

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A possível volta de Juliana Paes ao horário nobre da TV Globo movimentou bastidores e fãs, mas não se concretizará desta vez. As negociações para que a atriz integrasse o elenco de Quem Ama Cuida, próxima novela das nove escrita por Walcyr Carrasco, foram encerradas após semanas de tentativas de conciliação de agendas. A informação foi revelada pelo jornalista Gabriel Vaquer, da Folha de São Paulo, e confirma que o principal impasse foi a incompatibilidade de compromissos já assumidos pela atriz.

Juliana Paes, que nos últimos anos transita entre TV aberta, streaming e cinema, caminha em 2026 com uma agenda especialmente apertada. A atriz, conhecida por sucessos como Pantanal e A Dona do Pedaço, já havia se comprometido com a segunda temporada da série Os Donos do Jogo, produção da Netflix que será gravada ao longo do próximo ano. As datas extensas de filmagem ocuparam praticamente todo o calendário da artista, impossibilitando sua presença regular no ritmo intenso exigido pelo folhetim das nove.

Na Globo, o trabalho mais recente de Juliana foi em Renascer, exibida em 2024. Na primeira fase da novela, ela interpretou Jacutinga, uma cafetina carismática e de personalidade marcante que rapidamente conquistou o público. A participação curta, porém impactante, já refletia uma mudança na relação profissional da atriz com a emissora, agora baseada em contratos por obra. À época, Juliana não retornou nas fases seguintes de Renascer justamente por compromissos previamente assumidos, situação semelhante ao que volta a acontecer com Quem Ama Cuida.

Sem Juliana, a equipe da próxima novela das nove segue avançando em ritmo acelerado. A história parte de um acontecimento brutal: a morte do milionário Rogério Brandão, vivido por Antonio Fagundes, ator conhecido por produções como Rei do Gado e Bom Sucesso. O assassinato ocorre na mesma noite em que o personagem anuncia seu casamento com Adriana, papel de Letícia Colin, que brilhou recentemente em Todas as Flores e Novo Mundo.

A cuidadora Adriana, surpreendida por uma acusação injusta, é condenada pelo crime e perde a liberdade sem conseguir se defender. Na prisão, encontra pouca esperança além do apoio de Pedro, filho do advogado responsável por colocá-la atrás das grades. Após seis anos encarcerada, Adriana retorna ao mundo determinada a provar sua inocência e retomar sua vida. Sua jornada é marcada por feridas profundas, pela busca de reparação e pelo enfrentamento daqueles que a traíram.

O elenco, já adiantado pela produção, reúne nomes consagrados e talentos contemporâneos. Tony Ramos, que recentemente esteve em Terra e Paixão e A Regra do Jogo, integra o grupo, assim como Isabel Teixeira, de Pantanal e Todas as Flores, escalada como a grande antagonista da história. Também estão confirmadas Agatha Moreira, conhecida por Verdades Secretas e Éramos Seis, Bianca Bin, de O Outro Lado do Paraíso, e Mariana Ximenes, que participou de novelas como América e Nos Tempos do Imperador.

Mesmo sem a atriz no elenco, Quem Ama Cuida segue despertando interesse por sua trama de injustiça, reviravoltas e fortes embates emocionais, características marcantes do autor Walcyr Carrasco. A novela marca um novo capítulo da faixa nobre da Globo e deve ganhar ainda mais destaque à medida que novas confirmações forem anunciadas.

Segunda temporada de Hell’s Paradise ganha pôster impactante e chega em janeiro

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A espera finalmente começou a diminuir. Hell’s Paradise volta às telas em 11 de janeiro pela Crunchyroll, acompanhado de um pôster oficial que caiu como faísca em um público que já estava ansioso. A imagem, intensa e delicada ao mesmo tempo, resume bem o espírito da série, com violência e poesia convivendo lado a lado, como se o mundo de Shinsenkyo respirasse por conta própria.

Desde que o anime estreou em 2023, o interesse pelo universo criado por Yuji Kaku só cresceu. O mangá já era querido por muitos leitores, mas a animação produziu algo diferente e trouxe textura para sentimentos que antes estavam apenas nas páginas. Agora, com a segunda temporada confirmada, a sensação é de reencontro com o mundo, com os personagens e com a maneira como a obra questiona vida, morte, culpa e redenção.

A sinopse oficial prepara o terreno. Gabimaru, o ninja mais temido de Iwagakure, está à beira da execução. Sua última chance de sobreviver é uma missão improvável: viajar até uma ilha misteriosa e recuperar o Elixir da Vida, uma substância envolta em lendas e associada ao paraíso budista de Sukhavati. É ali, em meio a criaturas impossíveis, estátuas vivas e eremitas de poderes estranhos, que ele tenta sobreviver ao mesmo tempo em que alimenta a esperança de rever a esposa. Acompanhado pela carrasca Yamada Asaemon Sagiri, ele descobre que a ilha não pune apenas o corpo, mas também a alma.

O que sempre chamou atenção na obra é o contraste entre brutalidade e humanidade. Mesmo em um cenário onde ninguém está seguro e tudo soa ameaçador, há momentos profundamente humanos que surgem sem aviso. Gabimaru, por exemplo, é letal, frio e experiente, mas carrega um amor tão sincero que quase contradiz sua aparência. Sagiri, por outro lado, enfrenta dúvidas sobre sua força, seu papel e seu lugar no mundo, dilemas que ecoam muito além da ficção e se conectam diretamente com questões contemporâneas.

O mangá, publicado entre 2018 e 2021 na Shōnen Jump+, sempre foi sobre isso: a colisão entre violência e sensibilidade. Kaku contou que a estrutura original da história era completamente diferente, ambientada até mesmo em um centro de detenção juvenil. O que permaneceu intacto foi o interesse em observar pessoas colocadas em situações extremas e obrigadas a cooperar mesmo quando seus valores se chocam. Esse elemento humano, esse atrito inevitável entre caráter, medo, desejo e sobrevivência, é o coração pulsante de Hell’s Paradise. Ao transportar essa essência para o período Edo, o autor encontrou o equilíbrio perfeito entre fantasia e reflexão.

Outro ponto fascinante é o processo criativo por trás da obra. Kaku queria desenhar personagens que, mesmo vivendo em um período distante do nosso, carregassem conflitos modernos. Sagiri, por exemplo, é uma mulher que enfrenta pressões sociais, expectativas rígidas e dúvidas internas, temas atuais traduzidos em uma figura que vive séculos atrás. Gabimaru, ainda que seja um ninja treinado para matar, reflete sobre o amor, sobre dignidade e sobre o que significa viver sem um propósito. Esses detalhes ajudaram o mangá a conquistar leitores que talvez não se identificassem de imediato com prisioneiros e carrascos, mas que reconheceram neles fragilidades muito humanas.

Quando o anime chegou pelas mãos do estúdio MAPPA, o desafio era enorme. A ilha de Shinsenkyo precisava ganhar vida sem perder sua aura de mistério, perigo e beleza quase sagrada. A produção conseguiu entregar algo visualmente marcante, com criaturas assustadoras, cenários surreais e um cuidado minucioso na expressão dos personagens. A adaptação não apenas ampliou a intensidade das batalhas, mas também preservou os silêncios, aqueles instantes em que um olhar diz mais do que uma fala.

Agora, com a segunda temporada, o público se prepara para uma fase ainda mais densa. Os próximos arcos do mangá são mais filosóficos, mais violentos e mais complexos emocionalmente. Há personagens que mudam drasticamente, antagonistas que expandem a mitologia da ilha e perguntas que finalmente começam a ganhar respostas. A expectativa é que o MAPPA mantenha a qualidade visual e narrativa da primeira temporada, especialmente porque a nova fase é decisiva para o arco emocional de Gabimaru e Sagiri.

O pôster divulgado recentemente acompanha esse clima. Ele traz um traço mais maduro, com personagens que carregam no olhar as consequências do caminho percorrido. É como se cada detalhe da arte dissesse que a história não será mais a mesma. E talvez seja exatamente isso que deixa o público tão animado: a promessa de uma temporada que não só continua a jornada, mas aprofunda sua razão de existir.

O retorno de Hell’s Paradise não representa apenas mais episódios, representa um reencontro. É a chance de acompanhar novamente uma narrativa que equilibra ação intensa com questionamentos íntimos, fantasia com emoção real, misticismo com humanidade. Para alguns fãs, é revisitar a brutalidade poética de Shinsenkyo; para outros, é descobrir como personagens tão quebrados conseguem encontrar algo parecido com esperança em um lugar que não oferece nada além de dor.

Se a primeira temporada abriu a porta para o inferno, esta segunda promete conduzir o público pelos corredores mais profundos dele e talvez mostrar que, mesmo no pior dos cenários, ainda existe espaço para laços inesperados, escolhas difíceis e um tipo muito particular de beleza.

Zootopia 2 tem estreia explosiva e caminha para bater US$ 1 bilhão nas próximas semanas

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Zootopia 2 chegou aos cinemas com a força de quem carrega uma das animações mais queridas da última década. O lançamento, que já era aguardado pelo público desde o anúncio oficial, superou expectativas e se tornou um dos fenômenos de bilheteria mais impressionantes do ano. Os primeiros números indicam que a sequência deve ultrapassar rapidamente a marca de 500 milhões de dólares e pode repetir o feito do filme original, alcançando o cobiçado bilhão mundial.

De acordo com o The Hollywood Reporter, o desempenho inicial é expressivo em praticamente todos os territórios. Somente nos dois primeiros dias de exibição, a animação arrecadou quase 54 milhões de dólares na China, que se consolida como o grande motor internacional da franquia. Nos Estados Unidos e no Canadá, o filme somou 39 milhões de dólares entre terça e quarta-feira, um resultado acima do esperado para o período.

Essa combinação de força nos EUA e explosão no mercado asiático coloca Zootopia 2 lado a lado com estreias recentes de enorme impacto, como Moana e Frozen 2. Na China, o sucesso chama ainda mais atenção, já que o novo longa da Disney caminha para registrar a maior abertura de um filme americano na região desde 2020. Para analistas, esse é um sinal claro de que a marca continua muito forte e que a sequência encontrou o tom certo para reconquistar o público.

Enquanto impressiona nas bilheterias, o longa também tem chamado atenção por sua história mais ampla e emocional. Ambientado uma semana após os eventos do primeiro filme, o novo filme acompanha Judy Hopps e Nick Wilde tentando se adaptar ao trabalho conjunto na Polícia de Zootopia. Embora agora sejam parceiros oficiais, suas personalidades colidem com frequência, o que coloca a dupla em risco diante das responsabilidades cada vez maiores dentro da corporação.

Essa tensão fica evidente logo no início, quando uma operação contra contrabandistas de tamanduás sai de controle. O fracasso irrita o Chefe Bogo, que ameaça separar os dois agentes caso eles não passem por uma sessão de terapia com a quokka Dra. Fuzzby. A situação parece simples, mas se torna o estopim para investigar um novo mistério que se aproxima silenciosamente da cidade.

Durante a ação desastrosa, Judy encontra um pedaço de pele de cobra e pistas que a fazem suspeitar da presença de um réptil em meio àquela rede de contrabando. Somado a isso, o Baile Zootenário, evento luxuoso que celebra os cem anos de Zootopia, se aproxima. Para Judy, esse pode ser o ponto de encontro que revelará quem realmente está por trás da movimentação suspeita.

Determinada, ela convence Nick a acompanhá-la ao baile organizado pelos Lincesley, uma das famílias mais tradicionais da cidade. Lá, Judy acaba se aproximando de Patalberto, o filho mais novo do clã, enquanto Nick identifica uma figura encapuzada escondida sobre o salão. O clima de festa rapidamente se transforma em caos quando a figura salta de um lustre e finalmente se revela: trata-se de uma víbora que sequestra Milton, patriarca dos Lincesley, e foge levando um diário antigo que registra a criação das muralhas climáticas de Zootopia.

A cena desencadeia uma reação em cadeia. Desesperado para proteger a reputação de sua família, Milton acusa Judy e Nick de serem cúmplices da víbora, levando o caso ao prefeito Cavalgante. A tensão aumenta quando a cobra acidentalmente envenena Bogo. Com isso, a polícia passa a perseguir Judy e Nick, que fogem com o diário recuperado enquanto a víbora escapa junto de um aliado desconhecido.

A fuga os leva até o submundo de Zootopia, onde o chefão do crime Sr. Big os coloca em contato com Nibbles Castanheira, uma castora que acredita em várias teorias da conspiração envolvendo a cidade. É ela quem os conduz à Feira do Brejo, uma zona marginalizada onde vive uma comunidade de répteis isolada do resto da cidade. Ali, o basilisco Jesús revela que o diário pode ser a chave para entender a expulsão histórica dos répteis de Zootopia e o soterramento do território original onde viviam, hoje escondido sob a região de Tundralândia.

Quando a polícia invade o local e causa uma confusão generalizada, Judy e Nick encontram novamente a víbora, que engole o diário para impedir que ele caia em mãos erradas e foge por um túnel submerso. Na perseguição, Judy quase se afoga e é salva por Nick, um momento que expõe as fragilidades emocionais dos dois. A relação se rompe depois de uma discussão intensa na qual Judy questiona se eles realmente combinam como dupla. A briga fica marcada pela queda da caneta de cenoura que simbolizava o vínculo entre eles.

Pouco depois, a víbora finalmente se revela. Seu nome é Gary A’Cobra e seu aliado é justamente Patalberto, o jovem lince que Judy conheceu na festa. A revelação abre espaço para novas camadas da trama. Judy descobre que a verdadeira inventora das muralhas climáticas foi Agnes, bisavó de Gary, que acabou criminalizada e apagada da história quando Ebenezer Lincesley roubou sua patente. No passado, ele ainda incriminou Agnes pela morte de sua empregada tartaruga para justificar sua expulsão.

Com essa descoberta, Judy, Gary e Nick seguem para a muralha climática em busca da patente original, que estaria escondida nas ruínas soterradas da antiga Ravina dos Répteis. A escalada emocional da história atinge o ponto mais tenso quando Patalberto, decidido a proteger o nome de sua família, trai o grupo, envenena Judy e rouba o antídoto que poderia salvá-la.

O confronto final acontece à beira de um penhasco. Nick, desesperado, enfrenta Patalberto e consegue recuperar o frasco com o antiveneno. Em um gesto de confiança, ele o arremessa para Gary, que cura Judy momentos antes de perder a consciência. Na luta, Patalberto cai, mas é salvo por Judy, que se recusa a deixá-lo morrer, mesmo após sua traição.

Com a patente finalmente recuperada e os crimes revelados, a polícia prende os Lincesley, e a história de Agnes é restituída. O reconhecimento reacende o vínculo entre Zootopia e a comunidade de répteis, agora reintegrada à cidade. Judy e Nick são inocentados, Bogo se recupera e a dupla volta ao trabalho com um novo entendimento sobre confiança e parceria.

No fim, Nick aparece com a caneta de cenoura consertada. Judy grava com ela uma declaração inesperada do parceiro, em que ele admite seu amor por ela. A gravação é exibida na cena pós-créditos, criando uma espécie de epílogo emocional que sugere que uma nova fase está prestes a começar.

Supercine exibe Acertando o Tom neste sábado (29) e destaca jornada musical marcada por fé e amizade

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A Globo preparou uma noite especial para o Supercine deste sábado, 29 de novembro, com a exibição do filme “Acertando o Tom”. A produção norte-americana, conhecida originalmente como “Praise This”, mistura música, humor, drama e espiritualidade em uma narrativa que fala sobre descobertas, pertencimento e a força das segundas chances.

A protagonista é Sam, interpretada por Chloe Bailey (conhecida por produções como Swarm, Jane e pela carreira musical ao lado da irmã no duo Chloe x Halle). Sam é uma jovem talentosa que sempre sonhou em viver de música, mas seu temperamento explosivo e algumas decisões equivocadas acabam a surpreendendo com uma mudança repentina de cidade. Longe do ambiente que conhece, ela se vê obrigada a ingressar em um coral gospel, experiência que inicialmente rejeita, mas que acaba transformando sua vida de maneiras profundas.

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, o enredo acompanha a adaptação de Sam a um universo completamente diferente do seu, marcado por disciplina, espiritualidade e trabalho coletivo. O que ela acreditava ser um castigo se torna um ponto de virada: novos amigos surgem, barreiras emocionais começam a cair e a relação com a música ganha um novo significado. Paralelamente, Sam também se envolve na preparação do coral para uma grande competição musical, desafiando seus próprios limites e ajudando o grupo a encontrar sua identidade.

O elenco reúne nomes de destaque. Quavo (ator e membro do grupo Migos, também presente em Atlanta e Narcos: Mexico) adiciona carisma ao longa, enquanto Anjelika Washington (Stargirl, Tall Girl, Dear Vivian) entrega uma performance simpática e divertida que equilibra bem os tons mais leves da história.

A direção fica por conta de Tina Gordon Chism (Little, Drumline, Peeples), que imprime ao filme uma linguagem vibrante, alinhando musicalidade, humor e drama. Ela também assina o roteiro ao lado de Brandon Broussard (The Blackening, The Perfect Guy, The Lovebirds), que contribui para o ritmo dinâmico e envolvente da narrativa.

A produção é de Jonathan Glickman (Creed II, Missão: Impossível – Protocolo Fantasma, O Turista) e Leslie Small (Kevin Hart: What Now?, 2 Minutes of Fame, Hair Show). Na produção executiva, destaca-se Will Packer, conhecido por sucessos como Girls Trip, Straight Outta Compton, Ride Along e Think Like a Man, sempre marcando presença em projetos que combinam entretenimento popular com desenvolvimento emocional.

O filme conta com fotografia de Larry D. Horricks (Coração de Cowboy, The Shack, Enemy Way) e edição de David Moritz (Os Fantasmas se Divertem, Mulan, Kung Fu Panda 2). O design de produção ficou nas mãos de Keith P. Cunningham (Um Parto de Viagem, À Procura da Felicidade, O Mentiroso), que cria a atmosfera certa para os palcos, ensaios e momentos íntimos da protagonista.

“Acertando o Tom” vai além de uma história musical. Trata-se de um filme sobre amadurecimento, fé em si mesmo e a capacidade de encontrar novos caminhos mesmo quando tudo parece fora de lugar. É uma obra leve, emocional e divertida, ideal para quem busca inspiração ou simplesmente deseja encerrar a noite com um sorriso e uma boa trilha sonora.

O Supercine vai ao ar logo após o Altas Horas. O filme também está disponível para streaming no Prime Video.

Spy × Family | Novo trailer mostra Anya em perigo no episódio que estreia em 8 de novembro

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Foto: Reprodução/ Internet

A terceira temporada de Spy × Family chegou em 4 de outubro de 2025, e os fãs da família mais inusitada do mundo do anime não poderiam estar mais animados. Desde a estreia, Loid, Yor e Anya têm vivido novas situações, misturando suspense, comédia e drama familiar. Mas, no próximo episódio, será Anya quem roubará a cena. As informações são do Omelete.

O trailer lançado em 1º de novembro mostra a pequena Forger e seus colegas da Academia Eden a bordo de um ônibus que será sequestrado. Durante a trama, um misterioso acessório é colocado em Anya, aumentando a tensão e deixando os espectadores curiosos sobre como ela e seus amigos escaparão dessa situação. O episódio vai ao ar no dia 8 de novembro, prometendo emoções e momentos de pura adrenalina. Abaixo, confira o vídeo:

A trama é uma série de mangá criada por Tatsuya Endo que mistura espionagem, humor e drama familiar de maneira única. A história acompanha Loid Forger, também conhecido como espião Twilight, que precisa criar a imagem de uma família perfeita para cumprir uma missão secreta em um mundo dividido entre os países rivais Westalis e Ostania.

Para isso, Loid adota Anya, uma órfã com habilidades telepáticas, e se casa com Yor Briar, uma funcionária da prefeitura que, na verdade, é uma assassina profissional. Nenhum dos três sabe os segredos uns dos outros — exceto Anya, que lê a mente de seus pais. A rotina da família é uma mistura constante de aventuras, situações cômicas e momentos de ternura, tornando a série cativante tanto para quem gosta de ação quanto para quem prefere o lado mais emocional da narrativa.

Além disso, a família Forger conta com Bond, um cão com habilidades precognitivas, que acompanha Anya e acrescenta mais humor e surpresas à história. Essa mistura de espionagem, drama familiar e elementos sobrenaturais é um dos fatores que torna Spy × Family um fenômeno mundial.

O mangá é publicado quinzenalmente no aplicativo Shōnen Jump+, da Shueisha, desde março de 2019, e já possui 16 volumes compilados até outubro de 2025. A série conquistou fãs pelo mundo, com mais de 38 milhões de cópias em circulação até dezembro de 2024, consolidando-se como um dos mangás mais populares da década. No Brasil, a série é licenciada pela Panini Comics, e na América do Norte, pela Viz Media.

O sucesso do mangá impulsionou a adaptação para anime, produzida pelos estúdios Wit Studio e CloverWorks. A primeira temporada foi exibida entre abril e dezembro de 2022, seguida por uma segunda temporada de outubro a dezembro de 2023. A terceira temporada, lançada em outubro de 2025, mantém a qualidade de animação e a narrativa envolvente, atraindo tanto fãs antigos quanto novos espectadores.

O grande charme de Spy × Family está na mistura perfeita de gêneros. É um anime que consegue equilibrar ação, comédia e drama familiar, fazendo o público rir, torcer e se emocionar em questão de minutos. A personagem Anya Forger se tornou um verdadeiro ícone da série: sua inocência, inteligência e coragem conquistaram fãs de todas as idades.

A trama também explora temas universais, como amor, confiança e responsabilidade, de forma leve e acessível. Cada episódio é repleto de situações que desafiam a família a se manter unida, mesmo diante de segredos e perigos. Essa combinação de suspense, emoção e humor é o que mantém Spy × Family no topo do interesse do público.

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