Crítica – Tár aborda a paixão pela arte, assédio e identidade de gênero

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Foto: Reprodução/ Internet

O aclamado drama psicológico de 2023 é uma obra magistral de Todd Field, que assina a direção, o roteiro e a produção. Com Cate Blanchett em uma performance deslumbrante, o filme não só figura entre os favoritos do Oscar em seis categorias, como também é um forte candidato para garantir algumas vitórias, especialmente para Blanchett na categoria de Melhor Atriz. Vale lembrar que ela já conquistou o prêmio anteriormente por “Blue Jasmine” em 2014 e também venceu como Melhor Atriz Coadjuvante por “O Aviador” em 2005.

A trama centra-se na caída da renomada pianista, compositora e maestrina fictícia Lydia Tár, interpretada com maestria por Blanchett. O elenco de apoio inclui Nina Hoss, Noémie Merlant, Sophie Kauer, Julian Glover, Allan Corduner e Mark Strong. Embora seus desempenhos sejam competentes, não há personagens que se destaquem de forma significativa ao lado da protagonista.

Com uma duração de 2 horas e 38 minutos, “Tár” pode ser desafiador para espectadores que preferem uma narrativa mais ágil. O filme é caracterizado por uma construção lenta e meticulosa, sustentada por diálogos e monólogos extensos que, em alguns momentos, podem parecer cansativos. No entanto, quando a personagem principal está em ação regendo sua orquestra, o ritmo se eleva, e a experiência torna-se particularmente envolvente.

A trilha sonora e a mixagem de som nas cenas orquestrais são espetaculares, intensificando a performance de Blanchett e proporcionando uma imersão ainda mais profunda na narrativa. Sua atuação é afiada e poderosa, refletindo a complexidade da personagem com impressionante profundidade.

O longa-metragem explora temas como a paixão pela arte, assédio, cultura do cancelamento, feminismo, gênero e identidade de gênero. A abordagem destes tópicos pode ressoar de maneira diferente para cada espectador, mas oferece uma reflexão rica e multifacetada.

Com distribuição da Universal Pictures, a produção chega aos cinemas brasileiros em 26 de janeiro. Para aqueles que apreciam uma análise profunda e uma performance intensa, o filme promete ser uma experiência cinematográfica memorável.

Crítica – Matilda: O Musical é uma incrível adaptação

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Foto: Reprodução/ Internet

Baseado na imaginação do aclamado britânico Roald Dahl, “Matilda: O Musical” chega às telonas da sua TV pelo streaming da Netflix com o objetivo de encantar uma nova geração de espectadores. Repleto de cores vibrantes e coreografias dinâmicas, o filme oferece um frescor à narrativa original e destaca os pontos fortes do longa-metragem. Estrelado por Mara Wilson e dirigido por Danny DeVito, a obra mantém o legado da versão de 1996, trazendo uma nova perspectiva à clássica história.

O filme apresenta um equilíbrio eficaz entre comédia e drama, capturando as travessuras inteligentes de Matilda e sua luta contra seus pais egoístas e negligentes. Os pais, interpretados por Andrea Riseborough e Stephen Graham, retratam a crueldade de forma exagerada, enfatizando a sensação de alienação que Matilda sente. Embora as atuações possam parecer excessivas, elas contribuem para a construção do universo opressivo em que Matilda vive.

Emma Thompson brilha como a infame diretora da escola, cuja crueldade e perversidade criam um verdadeiro inferno para os alunos, incluindo Matilda. A caracterização de Thompson é notável, transformando-a de maneira quase irreconhecível e adicionando uma camada extra de intensidade ao filme.

O filme se destaca com suas apresentações encantadoras e as brilhantes coreografias das crianças e adolescentes que dão vida à história. A trilha sonora, repleta de canções memoráveis, é um dos grandes atrativos do filme, adicionando uma nova dimensão à narrativa e surpreendendo o público com suas performances vibrantes.

Embora não seja uma produção perfeita, a produção é uma celebração animada e divertida que vai além do público infantil, oferecendo entretenimento para todas as idades. Com sua capacidade de renovar um clássico, o filme fecha o ano com uma nota positiva, proporcionando uma experiência cinematográfica prazerosa e inesquecível.

Crítica – Continência ao Amor é uma apaixonante surpresa da Netflix

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O filme se revela uma inesperada surpresa no catálogo da Netflix, oferecendo uma abordagem fresca e envolvente dentro do gênero drama romântico. Sob a direção de Elizabeth Allen Rosenbaum, a produção explora a redenção e a cura com uma narrativa que mescla os tradicionais clichês apaixonantes com elementos de complexidade emocional.

A trama inicialmente se apresenta como um filme direcionado ao público feminino e aos românticos sonhadores, mas logo revela camadas mais profundas. O enredo gira em torno de um jovem, imerso em um mundo de tráfico e drogas, que encontra uma nova perspectiva ao se alistar no exército dos Estados Unidos e se tornar um fuzileiro naval. Essa escolha representa uma tentativa de transformação e um novo começo para o protagonista.

O filme se destaca por ir além de uma simples história de romance entre duas pessoas distintas. A narrativa traz à tona a história de uma feminista e cantora apaixonada pela música e um jovem fuzileiro naval com visões conservadoras. Juntos, eles decidem simular um casamento para obter os benefícios do governo americano destinados a casais. Esse arranjo, inicialmente pragmático, evolui para um relacionamento genuíno, trazendo à tona a rica dinâmica entre os dois personagens.

Além de sua trama cativante, a produção incorpora elementos da jornada do herói tradicional e presta uma homenagem aos soldados americanos, frequentemente enviados a conflitos incompreensíveis e desgastantes. O filme oferece uma visão respeitosa e reflexiva sobre o sacrifício militar e as complexidades das relações humanas.

Embora o filme possa não revolucionar o gênero de drama romântico, ele compensa com seu charme e leveza. A produção não só entretem, mas também oferece lições valiosas sobre a vida a dois e o verdadeiro significado de uma família, tornando-o uma adição notável ao catálogo da Netflix.

Crítica – Gato de Botas 2 é divertido, animado e cheio de emoção

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Na animação Gato de Botas 2: O Último Pedido, o lendário herói se encontra em uma situação crítica após ter esgotado oito de suas nove vidas. Ao descobrir que há uma maneira de recuperar suas vidas perdidas, ele embarca em uma jornada em busca de uma estrela cadente que tem o poder de conceder qualquer desejo. No entanto, a busca pela estrela é repleta de perigos e desafios, e o Gato de Botas contará com a ajuda de um novo aliado e de sua antiga amiga, a Kitty Pata-Mansa, para tentar alcançar seu objetivo.

A trama infantil não só é envolvente por sua aventura, mas também por seus vilões distintos e memoráveis. Entre eles, destaca-se o Lobo, com uma personalidade intimidadora; uma versão interessante de Cachinhos Dourados, que se integra de maneira cativante com os três ursos, proporcionando momentos emocionantes e dinâmicos; e João Trombeta, o principal antagonista com intenções genuinamente malignas.

O filme é repleto de cenas de ação vibrantes e bem animadas, além de trazer adaptações criativas e inovadoras de contos de fadas. Sob a direção de Joel Crawford, o filme transmite uma mensagem valiosa sobre a importância de valorizar as pessoas em nossas vidas e aproveitar cada momento com aqueles que amamos. O final é emocionante e oferece uma conclusão satisfatória para a jornada dos personagens.

O longa-metragem está agendado para estrear nos cinemas em 5 de janeiro de 2023.

Crítica – Nosferatu é uma reinvenção hipnótica da escuridão e do desejo

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Foto: Courtesy of Focus Features

Quando Robert Eggers foi anunciado como o responsável por repaginar o clássico “Nosferatu”, a expectativa imediatamente atingiu alturas vertiginosas. Eggers, conhecido por sua abordagem minuciosa e visceral ao cinema de gênero, parecia o sucessor ideal para reviver uma obra imortalizada por F.W. Murnau e reinterpretada por Werner Herzog. A promessa, contudo, não era de um simples remake, mas de uma reinvenção — um retorno às raízes sombrias do mito, agora filtrado pela visão única de Eggers.

Desde os primeiros segundos, o filme estabelece seu tom com uma escuridão absoluta e imersiva, que prepara o espectador para uma experiência sensorial profundamente onírica. Eggers transforma a ausência de luz em uma presença quase tangível, uma força viva que permeia cada frame. Não é apenas escuridão, mas uma entidade opressora que guia a narrativa e envolve o público em uma atmosfera de inquietação constante. A busca por compreender essa escuridão — ao invés de simplesmente temê-la — é o coração pulsante da história.

O prólogo de “Nosferatu” é uma aula de construção de atmosfera: lento e arrebatador como uma tempestade iminente. O Conde Orlok, vivido por Bill Skarsgård, emerge como uma figura de decrepitude e ameaça, graças a uma maquiagem impecável e uma atuação que transcende o físico. Orlok é mais do que um vampiro; ele é a própria personificação da morte, da doença e do desejo predatório que permeia sua interação com Ellen, interpretada por Lily-Rose Depp.

Depp entrega uma performance extraordinária, carregada de vulnerabilidade e intensidade emocional. A dinâmica entre Ellen e Orlok é profundamente inquietante. O terror não reside apenas na monstruosidade de Orlok, mas na atração inexplicável que ele exerce sobre ela. Essa dualidade entre medo e desejo dá à história uma profundidade psicológica rara, tornando a jornada de Ellen ao mesmo tempo angustiante e fascinante. Sua luta interna entre a luz e a escuridão reflete uma tentativa desesperada de purificação, mesmo que sua ligação com Orlok seja inescapável.

Eggers reinterpreta o mito do vampiro de maneira magistral, resgatando sua essência primordial. Em sua visão, o vampiro não é apenas uma criatura monstruosa, mas um símbolo do mal absoluto, uma força que desafia a compreensão humana. O verdadeiro horror está na escuridão que Orlok representa, no desconhecido que nos atrai e ameaça consumir.

Com uma direção impecável, Eggers equilibra elementos visuais deslumbrantes com uma profundidade temática que homenageia o legado de “Nosferatu” enquanto o reinventa para um público contemporâneo. A atuação de Skarsgård e Depp é memorável, refletindo a complexidade emocional e simbólica da relação vampírica. A estética do horror é explorada de forma visceral, envolvendo o espectador em um pesadelo que é tão psicológico quanto visual.

O “Nosferatu” de Robert Eggers não é apenas uma obra de terror; é uma meditação sombria sobre os limites do desejo, o peso do medo e a eterna atração pela escuridão. Eggers entrega um filme que, além de honrar seus antecessores, consolida-se como uma nova peça essencial na mitologia do vampiro.

Crítica – O Dublê é uma jornada eletrizante pelos bastidores de hollywood

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O filme “O Dublê” mergulha de cabeça em um turbilhão de adrenalina e emoção, oferecendo aos espectadores uma experiência cinematográfica eletrizante e memorável. Com Ryan Gosling e Emily Blunt liderando o elenco, somos levados a uma jornada fascinante pelos intrincados bastidores de Hollywood, onde a linha entre realidade e ficção se desfaz em uma trama irresistível.

Sob a direção hábil de David Leitch, conhecido por seus trabalhos em filmes como “John Wick” e “Deadpool 2”, somos apresentados a Colt Seavers (interpretado por Gosling), um dublê experiente que se vê obrigado a abandonar sua carreira após um acidente devastador. Sua vida toma um rumo inesperado quando Olivia (interpretada por Blunt), uma roteirista talentosa e objeto de seu afeto, o convida a participar de seu mais recente projeto cinematográfico.

A partir desse ponto, somos levados a uma aventura emocionante e repleta de risadas, onde a química entre os personagens é palpável e as cenas de ação são de tirar o fôlego. Gosling e Blunt brilham em seus papéis, entregando performances envolventes que nos cativam do início ao fim.

A trilha sonora, cuidadosamente selecionada, eleva ainda mais a experiência do filme, com destaque para a envolvente “All too Well” de Taylor Swift, que se entrelaça de forma magistral com a história de amor dos protagonistas.

O longa não se contenta em ser apenas um filme de ação excepcional; ele transcende os limites do gênero ao apresentar uma narrativa complexa e em camadas, convidando o público a explorar temas como a importância dos dublês no cinema. O filme lança luz sobre esses profissionais muitas vezes esquecidos, destacando sua coragem e dedicação ao arriscar suas vidas para dar vida às cenas mais emocionantes das telonas.

Ao fazer isso, o filme nos faz refletir sobre a discrepância entre a fama dos atores e o anonimato dos dublês, oferecendo uma homenagem merecida a esses verdadeiros heróis por trás das câmeras. É uma lembrança poderosa de que, por trás de cada grande história cinematográfica, existe uma equipe talentosa e dedicada, trabalhando incansavelmente para criar a magia que vemos na tela grande.

Crítica – Deadpool e Wolverine é uma jornada épica de riso e emoção

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Deadpool e Wolverine” é o novo filme da Disney que promete uma diversão garantida, como um suéter confortável em um dia frio. A estreia oficial em todos os cinemas acontece nesta quinta-feira, 25 de julho. A trama segue Wade Wilson, o Deadpool, que enfrenta uma crise existencial e precisa salvar as pessoas que ama. Para isso, ele se une a um Wolverine alternativo e juntos embarcam em uma jornada épica.

Fiel ao padrão da franquia, o filme mantém a tradicional quebra da quarta parede desde o início. Com piadas que garantem risadas genuínas, o anti-herói mistura humor com comentários sobre questões econômicas e políticas, aumentando a identificação com o personagem. A comédia violenta é bem equilibrada pela presença de Logan, que adiciona uma profundidade emocional à trama. A interação entre o ríspido Logan e o despojado Deadpool proporciona uma dinâmica divertida e envolvente.

A trilha sonora do filme é uma das grandes atrações, com músicas contagiantes que adicionam um toque especial à experiência. O setlist escolhido complementa perfeitamente o humor característico de Deadpool e oferece aos fãs uma série de “easter eggs” que certamente vão arrancar sorrisos.

A relação entre Logan e Wade é fluida e carregada de sarcasmo e ironia, o que enriquece o desenvolvimento de ambos os personagens. A amizade entre eles se constrói de forma agradável e, ao explorar a vida de Logan, o filme provoca uma sensação de nostalgia nos fãs. Ele mostra que, apesar das diferenças, há uma conexão fundamental entre os dois heróis.

Para aqueles que sentiram falta de ver Hugh Jackman no papel de Wolverine, o retorno do ator é particularmente satisfatório, especialmente considerando que a trama tem relevância para o filme “Logan” (2017). Assim, aqueles que se emocionaram com a última aparição de Jackman podem agora sair do cinema com um sorriso no rosto.

“Deadpool e Wolverine” não é apenas um filme de super-heróis, mas sim um filme sobre o conceito de heroísmo. Ele demonstra que ser um herói vai além dos poderes e se concentra na jornada, desejos e desafios que acompanham esse papel. O filme explora, de maneira sutil, a evolução dos personagens através de suas interações e relações.

Em resumo, embora seja previsível no estilo de Deadpool, o filme entrega exatamente o que promete. Em um momento difícil para a Marvel, o longa-metragem chega para alegrar os fãs com momentos de risada, aplausos e até lágrimas. Para quem garantir um ingresso, não se esqueça: há uma cena pós-créditos!

Resenha – Gild é o início de uma fantasia épica

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Foto: Camylla Silva/ Almanaque Geek

Gild é uma releitura da tão conhecida história do rei Midas, porém cheia de originalidade, é uma fantasia dark. A escrita da Raven Kennedy é instigante, imersiva e totalmente envolvente. Somos transportados a mente da Auren rapidamente e mergulhamos em sua gaiola dourada, onde o rei a mantém presa há 10 anos. Auren é sua favorita, o “mascote” intocável do castelo. Uma protagonista intensa, acompanhar a mente dela foi um prazer. Conhecemos o Sexto reino, onde literalmente tudo é de ouro.

Recheado de plots twists, aquelas reviravoltas de tirar o fôlego quando menos esperamos… Personagens sendo bem construídos, diálogos que prendem a atenção, é uma série que tem grande potencial e iniciou causando impacto.

Para os fãs de fantasia que estão um pouco cansados de mais do mesmo, Gild traz um prato recheado de novidades. Essa foi uma leitura rápida e certeira demais, não há monotonia, fui envolvida pela narrativa e atmosfera criada pela autora e me senti em um novo lar… Já esperando ansiosamente por mais dos 6 reinos, por mais da jornada de autoconhecimento e libertação da Auren. Estamos começando aqui uma fantasia épica.

Conteúdo +18, alerta gatilhos!

Resenha – Mais Frio Que Gelo é uma sequência morna, com reviravolta maravilhosa

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Foto: Camylla Silva/ Almanaque Geek

No segundo livro da série Dark elements, voltamos a acompanhar a nossa querida Layla. Aqui ela segue buscando se encontrar, juntando os caquinhos do seu coração, após Roth ter ido direto para as profundezas do inferno. Arrastando com ele o demônio que queria trazer a vida um Lilin, o que causaria uma catástrofe, iniciando um apocalipse. Além de salvando assim a vida de Zayne, melhor amigo da nossa protagonista.

Mais frio que gelo é inteiramente voltado ao romance, o casal abordado aqui é bom, a escrita segue prendendo a atenção, porém senti muita falta da parte fantástica. Há tantos pontos incríveis a serem abordados e que ficaram em segundo plano, o foco foi o sofrimento da Layla e aproximação do Zayne, agora não mais apenas como amigo. Como será essa relação se Layla não pode tocar os lábios de Zayne sem sugar sua alma? Esse foi um ponto interessante, mas não precisava ser o foco central de uma história com vários elementos a serem explorados.

Os personagens secundários ganham mais destaque, a narrativa segue sendo fluida e agradável. Temos mortes, suspense, muito romance e cenas quentes…
O final tem um plot twist MARAVILHOSO, passamos por algumas enrolações durante essa leitura, mas o desfecho valeu muito a pena. Agora é esperar a continuação e controlar a ansiedade…

Crítica – Abigail é uma jornada de terror e redenção com toques de genialidade

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“Abigail” é um marco audacioso no universo do terror contemporâneo, trazendo consigo a genialidade da dupla de diretores Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, cujo legado já se estabeleceu com obras icônicas como “Pânico 6”. A capacidade deles de reinventar e revitalizar o gênero é evidente, proporcionando ao público uma experiência única e arrebatadora.

O elenco é outro ponto alto do filme. Melissa Barrera, Dan Stevens e Alisha Weir entregam interpretações magníficas, mergulhando profundamente em seus personagens e entregando momentos de pura emoção e tensão. A química entre eles é palpável, adicionando camadas de complexidade à narrativa e tornando-a ainda mais envolvente.

A contribuição de Brian Tyler para a trilha sonora é fenomenal. Sua música não apenas complementa as cenas, mas também intensifica a atmosfera, criando uma sensação de suspense e antecipação que permeia todo o filme. Cada nota é cuidadosamente escolhida para amplificar as emoções e o suspense, elevando a experiência do espectador a novos patamares.

A equipe de produção por trás de tem um histórico de sucesso que fala por si só. Com talentos como Stephen Shields e Guy Busick no roteiro, o filme promete uma narrativa rica e multifacetada, combinando elementos clássicos do terror com uma abordagem fresca e contemporânea. A maneira como eles tecem a trama, explorando temas profundos como lealdade, sobrevivência e redenção, é verdadeiramente impressionante.

A protagonista é uma personagem cativante e inspiradora. Sua astúcia e determinação são admiráveis, e sua jornada é um testemunho poderoso da resiliência humana. A relação entre ela e Joey, a enfermeira interpretada por Melissa Barrera, é um dos pontos mais tocantes do filme, adicionando uma camada adicional de emoção e profundidade à história.

Além de ser um filme de terror eficaz, o longa é também uma reflexão profunda sobre a natureza humana e a capacidade de superar adversidades. Ele desafia as convenções do gênero, oferecendo ao público uma experiência cinematográfica rica e recompensadora que vai além dos sustos e arrepios típicos do horror. É um filme que fica na mente do espectador muito tempo após os créditos finais, provocando reflexões e discussões sobre seus temas e personagens intrigantes.

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