Crítica – Creed III é um confronto final que é mais do que apenas uma luta

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O novo longa-metragem encerra a trilogia que acompanhou a jornada de Adonis Creed, filho do lendário Apollo Creed, e promete conquistar ainda mais corações. O filme estreia nos cinemas nesta quinta-feira, 2 de março, distribuído pela Warner Bros.

Após ter conquistado o mundo do boxe e se afastado das lutas, Adonis Creed, interpretado por Michael B. Jordan, vê sua vida mudar drasticamente com o retorno de um antigo amigo de infância. Este reencontro traz à tona dolorosas memórias e ameaça não apenas a estabilidade emocional de Adonis, mas também sua carreira profissional.

Creed III não é apenas sobre os combates, mas também mergulha em momentos profundamente emocionantes e épicos. Michael B. Jordan não só assume o papel de protagonista como também faz sua estreia na direção do filme. Sua atuação é primorosa, enquanto sua direção revela um talento refinado e inovador. Jonathan Majors, que se destaca como o antagonista, oferece uma performance impressionante, elevando o filme com sua intensidade e carisma.

A trilha sonora é uma das maiores estrelas do filme, criando uma atmosfera de tensão e amplificando as emoções dos espectadores muito antes dos personagens entrarem no ringue. As cenas de luta são uma atração à parte, apresentando uma coreografia visualmente deslumbrante e incrivelmente imersiva. A combinação de adrenalina e tensão torna impossível permanecer estático na sala de cinema.

O filme também se destaca pela sua habilidade em mostrar a mente dos lutadores durante as batalhas, através de uma câmera que alterna entre movimentos cadenciados e enérgicos, permitindo ao público antecipar e entender os próximos passos dos boxeadores. O resultado é uma experiência cinematográfica que captura a essência do boxe e do drama pessoal de forma eletrizante e visceral.

Crítica – Abigail é uma jornada de terror e redenção com toques de genialidade

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“Abigail” é um marco audacioso no universo do terror contemporâneo, trazendo consigo a genialidade da dupla de diretores Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, cujo legado já se estabeleceu com obras icônicas como “Pânico 6”. A capacidade deles de reinventar e revitalizar o gênero é evidente, proporcionando ao público uma experiência única e arrebatadora.

O elenco é outro ponto alto do filme. Melissa Barrera, Dan Stevens e Alisha Weir entregam interpretações magníficas, mergulhando profundamente em seus personagens e entregando momentos de pura emoção e tensão. A química entre eles é palpável, adicionando camadas de complexidade à narrativa e tornando-a ainda mais envolvente.

A contribuição de Brian Tyler para a trilha sonora é fenomenal. Sua música não apenas complementa as cenas, mas também intensifica a atmosfera, criando uma sensação de suspense e antecipação que permeia todo o filme. Cada nota é cuidadosamente escolhida para amplificar as emoções e o suspense, elevando a experiência do espectador a novos patamares.

A equipe de produção por trás de tem um histórico de sucesso que fala por si só. Com talentos como Stephen Shields e Guy Busick no roteiro, o filme promete uma narrativa rica e multifacetada, combinando elementos clássicos do terror com uma abordagem fresca e contemporânea. A maneira como eles tecem a trama, explorando temas profundos como lealdade, sobrevivência e redenção, é verdadeiramente impressionante.

A protagonista é uma personagem cativante e inspiradora. Sua astúcia e determinação são admiráveis, e sua jornada é um testemunho poderoso da resiliência humana. A relação entre ela e Joey, a enfermeira interpretada por Melissa Barrera, é um dos pontos mais tocantes do filme, adicionando uma camada adicional de emoção e profundidade à história.

Além de ser um filme de terror eficaz, o longa é também uma reflexão profunda sobre a natureza humana e a capacidade de superar adversidades. Ele desafia as convenções do gênero, oferecendo ao público uma experiência cinematográfica rica e recompensadora que vai além dos sustos e arrepios típicos do horror. É um filme que fica na mente do espectador muito tempo após os créditos finais, provocando reflexões e discussões sobre seus temas e personagens intrigantes.

Crítica – Sobrenatural: A Porta Vermelha é um final grandioso para uma franquia de sucesso

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No quinto capítulo da franquia Sobrenatural, intitulado “A Porta Vermelha“, somos apresentados ao desenrolar da trama que se passa dez anos após os eventos do primeiro filme. O protagonista, Josh Lambert (interpretado por Patrick Wilson), decide embarcar em uma jornada rumo ao leste, levando seu filho, Dalton (interpretado por Ty Sympkins), para iniciar sua vida universitária. Contudo, os demônios reprimidos do passado retornam de forma inesperada para assombrar a vida de pai e filho, desencadeando uma sequência de eventos que definirão o destino da família Lambert.

Dessa vez, a direção do filme fica a cargo de Patrick Wilson, que também protagonizou os dois primeiros filmes da franquia. Sua estreia como diretor de longas-metragens é marcada por um retorno às origens da história criada por James Wan, ao mesmo tempo em que busca concluir definitivamente a saga. Apesar disso, há rumores de possíveis spin-offs que podem expandir o universo do Sobrenatural.

O sonho de Dalton em iniciar uma nova fase de sua vida na faculdade rapidamente se transforma em um pesadelo aterrorizante quando os demônios do passado ressurgem para assombrá-lo. Pai e filho se veem obrigados a confrontar seus piores medos ao adentrar novamente a sinistra dimensão da Porta Vermelha, enfrentando ameaças ainda mais aterradoras. Em uma luta desesperada para se livrar desses demônios de uma vez por todas, eles precisarão encarar seus temores mais profundos.

Se você está em busca de um filme que cause arrepios e sustos, com aqueles famosos “jump scares”, o filme é uma escolha certeira. O longa entrega cenas intensas que manterão o espectador grudado na cadeira do cinema ou na poltrona de casa. No entanto, em alguns momentos, a trama parece enfraquecer, deixando a impressão de que a produção estava mais preocupada em proporcionar sustos do que em desenvolver uma história consistente. Isso não significa que o filme seja ruim, pelo contrário, ele cumpre bem o que se propõe. Mesmo aqueles que não acompanharam toda a franquia conseguirão compreender a trama, mas sugiro que assistam aos filmes anteriores para se aprofundar ainda mais nesse sombrio submundo.

O elenco, a produção e as cenas estão incríveis, porém, o enredo em si deixa um pouco a desejar em comparação com os primeiros filmes, que, em minha opinião, são os melhores da franquia. Mesmo com esse aspecto, o longa-metragem entrega um final digno e satisfatório para os fãs, trazendo um fechamento adequado para essa saga que conquistou o público ao longo dos anos.

Crítica – Five Nights at Freddy’s é uma adaptação aterrorizante do fenômeno dos videogames

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O filme faz sua estreia cinematográfica sob a direção de Emma Tammi, trazendo para a tela grande a atmosfera de mistério e os momentos de ação que cativaram os fãs do videogame criado por Scott Cawthon. A adaptação consegue transpor a tensão e o suspense do jogo para o cinema, oferecendo uma experiência arrepiante, embora com uma quantidade reduzida de sustos em comparação com o material original.

A trama gira em torno de Mike Schmidt, interpretado por Josh Hutcherson, conhecido por seu papel como Peeta em Jogos Vorazes. Mike é um jovem enfrentando dificuldades financeiras e desafios pessoais que vê uma oportunidade de trabalho como vigia noturno na Freddy Fazbear’s Pizza como uma solução para seus problemas. O emprego também lhe permitirá cuidar de sua irmã mais nova, Abby. No entanto, o que inicialmente parece ser uma chance de resolver seus problemas logo se transforma em um pesadelo. A pizzaria, famosa por seus animatrônicos carismáticos que encantam as crianças durante o dia, torna-se um ambiente aterrorizante e sombrio à noite.

A narrativa do filme se desenrola de maneira fluida, mantendo uma sensação constante de tensão à medida que Mike, lutando para proteger Abby, descobre o segredo macabro que assombra a pizzaria. Os robôs animatrônicos, que são figuras simpáticas durante o dia, se transformam em assassinos psicopatas com a chegada da noite. A luta de Mike pela sobrevivência é o núcleo da trama, e os animatrônicos são, sem dúvida, o destaque do filme. Eles foram recriados com uma fidelidade impressionante em relação aos do jogo, trazendo uma sensação autêntica e arrepiante para a tela.

A direção de Emma Tammi é eficaz na representação dos elementos do jogo. Ela utiliza o espaço claustrofóbico da pizzaria para criar um ambiente que mantém o espectador à beira do assento, ansioso pelo próximo movimento dos animatrônicos. A fotografia escura e opressiva contribui para a sensação de desespero de Mike, enquanto a trilha sonora sombria com um toque de nostalgia dos anos 80 intensifica a experiência.

O obra cinematográfica é uma adaptação fiel que captura a essência do jogo e proporciona uma experiência emocionante e divertida para os fãs. No entanto, para aqueles que não estão familiarizados com a franquia, o filme pode parecer um pouco monótono. Uma possível falha é a ausência de sustos (jump scares) mais intensos, uma característica marcante da franquia de jogos, que poderia ter sido explorada de forma mais robusta para aumentar o impacto do terror. Em suma, o filme oferece uma visão intrigante e atmosférica do universo de Five Nights at Freddy’s, mas poderia beneficiar-se de um maior investimento em sustos para captar totalmente o espírito do jogo.

Crítica – Drácula: A Última Viagem de Demeter

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O filme de terror Drácula: A Última Viagem de Deméter se origina de um capítulo icônico do renomado romance homônimo de Bram Stoker, uma verdadeira joia cultuada no âmbito do gênero. A trama nos transporta para o interior do navio Deméter, que foi contratado para um transporte de carga peculiar. Entretanto, aquilo que deveria ser uma travessia oceânica corriqueira se metamorfoseia rapidamente em um pesadelo de proporções aterrorizantes para a tripulação.

À medida que a jornada se desdobra, eventos estranhos e sombrios desenrolam-se a bordo, assombrando os marinheiros em todas as noites com a presença implacável de uma entidade maligna. Ao término da viagem, quando o Deméter finalmente alcança a costa, o que resta é um navio carbonizado e abandonado, sem nenhum vestígio da tripulação.

O mérito deste filme reside na habilidade de trazer à luz uma parte menos explorada da obra de Stoker. Esta abordagem revela-se acertada, visto que a história do Conde Drácula já foi submetida a inúmeras adaptações, e simplesmente repetir a mesma trama poderia resultar em falta de originalidade. No entanto, o roteiro carece da capacidade de introduzir elementos impactantes ou inovadores que verdadeiramente arrebatem a audiência.

Entre momentos habilmente construídos de tensão e cenas que evocam tristeza, A Última Viagem de Deméter conduz o público através da angústia de uma narrativa claustrofóbica, tudo ambientado no vasto cenário aberto do oceano. Assim como em Alien: O Oitavo Passageiro, a agonia de enfrentar o desconhecido serve como fio condutor que cativa a atenção dos espectadores, enquanto todos aguardam ansiosamente para descobrir quem será a próxima vítima do vampiro.

No entanto, onde a trama tropeça é na caracterização do próprio Drácula. A despeito de seu nome ser o grande chamariz do filme, a representação do vampiro deixa a desejar. Drácula é retratado como uma criatura repulsiva que mata de forma indiscriminada, porém suas motivações e profundidade não são abordadas de maneira satisfatória.

Essa lacuna resulta em um enfraquecimento do impacto da narrativa. Apesar de o filme apresentar momentos intrigantes e um elenco competente, ele não consegue atingir a magnitude de ser memorável ou estabelecer-se como uma referência sólida no que tange à figura do Drácula.

A Última Viagem de Deméter tem acertos ao explorar uma faceta pouco explorada na mitologia de Drácula, proporcionando uma perspectiva nova e instigante. No entanto, ele falha ao deixar em segundo plano a complexidade do próprio Drácula, privando o filme de uma dimensão essencial para o envolvimento e a imersão do público. Consequentemente, embora o filme ofereça entretenimento para uma tarde de domingo, ele não consegue atingir o patamar de uma experiência verdadeiramente inesquecível.

Crítica – A Noite das Bruxas: Um enigma sobrenatural e misterioso

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O longa-metragem é uma fascinante adição ao gênero mistério, dirigida pelo aclamado Kenneth Branagh, conhecido por seu trabalho em filmes de mistério como Assassinato no Expresso do Oriente e Morte no Nilo, além de sua aclamada interpretação do icônico detetive Hercule Poirot. O roteiro, adaptado por Michael Green, é baseado na renomada obra de Agatha Christie que leva o mesmo nome.

Nesta terceira incursão na saga do detetive Poirot, o personagem se encontra em uma fase de aposentadoria em Veneza, onde leva uma vida protegida sob os cuidados de um guarda-costas. A trama se complica quando a famosa autora Ariadne Oliver, interpretada com maestria por Tina Fey, o convida para uma festa de Halloween, que será seguida por uma sessão espírita conduzida pela enigmática médium Joyce Reynolds, vivida brilhantemente por Michelle Yeoh. A presença de Joyce adiciona uma camada extra de mistério à narrativa.

A história ganha complexidade quando Poirot se vê envolvido em uma investigação sobre a possível fraude da médium. No entanto, cada um dos convidados da festa guarda seus próprios segredos e intenções, o que torna a trama ainda mais intrincada. A situação se torna ainda mais tensa quando um crime ocorre entre os presentes, em um evento organizado por Rowena Drake, a anfitriã da sessão espírita.

O filme se destaca por sua atmosfera carregada de mistério e pelas reviravoltas típicas das obras de Agatha Christie. Branagh, uma vez mais, entrega uma performance perspicaz como Poirot, capturando a essência do detetive de maneira convincente e envolvente.

A produção consegue manter o público cativado do início ao fim, combinando o suspense do mistério com elementos sobrenaturais que se ajustam perfeitamente ao clima de Halloween. A interação entre os personagens, todos brilhantemente interpretados por um elenco de talento inegável, enriquece a trama e leva o público a questionar as verdadeiras intenções de cada um.

Em termos de cinematografia e ambientação, o filme transporta o espectador para a atmosfera sombria e intrigante de Veneza. Com tomadas contemplativas da arquitetura antiga e das águas escuras da cidade, o filme cria uma sensação constante de apreensão, mantendo o público ansioso por cada nova reviravolta.

Contudo, é importante notar que a resolução do mistério pode parecer menos elaborada em comparação com outros filmes do gênero. O desfecho pode parecer um pouco previsível para os conhecedores de Agatha Christie e dos filmes de mistério.

A produção é uma experiência envolvente e emocionante, que certamente conquistará os fãs de Agatha Christie e os amantes de mistérios em geral. O filme é repleto de momentos de tensão, drama e alívio cômico, equilibrando habilmente esses elementos para criar uma narrativa cativante e memorável.

Crítica – Um Filho é um drama familiar tenso e cheio de gatilhos emocionais

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Relações familiares são muito difíceis de assistir, ainda mais quando disfuncionais. Tratar de depressão já é complicado, ainda mais quando abrange um quadro familiar tão bagunçado quanto o desse filme, hora sentindo raiva, hora sentindo pena e até mesmo indignação em alguns momentos o longa leva você para uma viagem no núcleo familiar de Nicholas ( Zen McBrath ) que é basicamente composto por sua mãe Kate ( Laura Dern ), seu pai Peter ( Hugh Jackman) e a nova esposa de Peter, a Beth ( Vanessa Kirby).

O filme Um Filho mesmo que composto por estrelas não consegue te segurar de forma efetiva nessa viagem já que usa de clichês em seu roteiro, e termina se tornando previsível e sufocante, à medida que evolui, buscando ser tocante, aqui, eu diria que o filme brilha mesmo é no silêncio dos diálogos e não na suas falas, já que, nem tudo precisa ser dito, é no silêncio que compreendemos toda a frustração do jovem por não conseguir entender, nem muito menos falar sobre o que sente, misturando realidade com mentiras, e deixando os pais, com um sentimento de que podem ajudar, mesmo que esse sentimento seja bem passageiro. No mais, a evolução dos personagens da mãe e da nova esposa do seu pai são realmente um presente, já que no começo são pintadas tão superficialmente, e no decorrer do filme vão aparecendo mais camadas, o filme que já estreou nas telas de cinema brasileiras no dia 23 de marlo, vale a pena, principalmente para aqueles que gostam de uma narrativa um pouco mais lenta. Desde já, avisamos que podem haver gatilhos emocionais, e portanto indicamos que vá acompanhado de alguém que você confie.

Por seu desenvolvimento ser lento o longa termina ficando um pouco cansativo no começo, o ator escalado para fazer o jovem protagonista não consegue segurar o papel tão bem como deveria, o que termina mostrando seu esforço de forma tão tangível que não conseguimos mergulhar bem em seu drama. Mas o filme se mostra bem desenvolvido do meio para o final o que nos faz crer que a lentidão para o desenvolvimento no começo foi proposital porém não tão bem posta em prática já que se torna cansativo e se você não estiver disposto a passar por essa metade do filme desiste dele sem conhecer onde ele fica verdadeiramente bom.

Crítica – Transformers O Despertar das Feras 

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O longa-metragem, dirigido por Steven Caple Jr., traz de volta o universo icônico dos Transformers às telonas, transportando os espectadores para a década de 1990. Combinando ação, aventura e ficção científica, o filme introduz novas facções, como Maximals, Predacons e Terrorcons, na já épica batalha entre Autobots e Decepticons. No entanto, apesar das expectativas elevadas, o filme acaba não alcançando a grandiosidade esperada.

O roteiro, desenvolvido por Joby Harold e Josh Peters, oferece um novo vigor à franquia ao explorar o passado dos Transformers e apresentar novas facções. Infelizmente, a trama se perde em meio a reviravoltas previsíveis e diálogos repletos de clichês, deixando uma sensação de que poderia haver um enredo mais robusto e cativante. A narrativa, apesar de suas boas intenções, não consegue engajar completamente, faltando a paixão necessária para encantar tanto os fãs antigos quanto novos espectadores.

O elenco é liderado por Anthony Ramos, que interpreta Noah, e Dominique Fishback, no papel de Elena. Ambos oferecem atuações competentes, mas suas performances são ofuscadas pelo brilho das vozes icônicas de Peter Cullen como Optimus Prime e Ron Perlman como Optimus Primal. A falta de desenvolvimento mais profundo dos personagens humanos impede uma conexão emocional mais significativa com suas jornadas, tornando difícil se envolver verdadeiramente com suas histórias.

Visualmente, o filme mantém a tradição da franquia com efeitos impressionantes. As cenas de ação são repletas de explosões vibrantes, transformações rápidas e robôs gigantes, tudo enriquecido por uma trilha sonora eletrizante. Os Maximals, Predacons e Terrorcons são retratados com detalhes visuais notáveis, refletindo o cuidado da equipe de produção em preservar a estética característica da série. No entanto, a beleza visual não é suficiente para compensar as lacunas narrativas e o desenvolvimento superficial dos personagens humanos.

Apesar das falhas no roteiro e no desenvolvimento dos personagens, o filme ainda pode proporcionar momentos de diversão para os fãs mais dedicados da franquia, especialmente aqueles que apreciam a presença dos icônicos Transformers. Contudo, é lamentável que Transformers: O Despertar das Feras não tenha conseguido despertar a mesma empolgação que muitos sentem ao relembrar os Transformers da infância.

Crítica – Godzilla e Kong: O Novo Império oferece uma experiência cinematográfica envolvente

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“O Novo Império” mergulha mais fundo no universo do Monsterverso, seguindo a trama de “Godzilla vs Kong” e ampliando o escopo da franquia com novas e empolgantes adições. Situado predominantemente na Terra Oca, o filme explora com riqueza este ambiente misterioso, revelando um mundo habitado por Titãs e apresentando uma gama de novas criaturas fascinantes. Um dos destaques da narrativa é a jornada de Kong, que não só enfrenta desafios em um território desconhecido, mas também busca descobrir mais sobre a origem de sua espécie. Esta exploração da Terra Oca adiciona uma camada significativa ao enredo, enriquecendo a mitologia estabelecida.

O papel da tribo Iwi, particularmente através da personagem Jia, é central para a história. A conexão entre a tribo e os Titãs é um aspecto interessante, e a habilidade de Jia em comunicar-se com essas criaturas gigantes adiciona uma dimensão única ao enredo. No entanto, essa relação poderia ter sido mais desenvolvida, especialmente no que tange à contribuição de Jia para o clímax do filme. A explicação de como Jia se comunica com os Titãs é bem-vinda e reforça seu papel crucial na trama.

A introdução de novos Titãs, incluindo o antagonista Scar King, é um ponto forte do filme. A confrontação entre Kong e Scar King é uma das sequências mais eletrizantes e bem executadas, proporcionando uma dose saudável de adrenalina e emoção. A batalha final, que inclui Godzilla, Kong e Scar King, é marcada por uma intensidade e um espetáculo visual notáveis. No entanto, os efeitos especiais, embora competentes, não atingem o nível de impressionante que poderia elevar a experiência cinematográfica a novas alturas. A falta de detalhes e um certo nível de realismo esperado prejudicam um pouco o impacto visual.

O longa-metragem oferece uma experiência cinematográfica envolvente e emocionante. As cenas de ação são bem elaboradas e devem satisfazer os entusiastas do gênero, proporcionando uma experiência visualmente estimulante. Em comparação com seu antecessor, esta sequência se destaca como uma melhoria significativa, oferecendo um entretenimento ainda mais gratificante, apesar de alguns aspectos técnicos que poderiam ser aprimorados.

Crítica – Aquaman 2: O Reino Perdido é um encerramento com desafios e promessas

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Após enfrentar uma série de desafios ao longo de sua jornada, a produção, sob a direção de James Wan, chega aos cinemas como a peça final do antigo Universo Compartilhado da DC. Com uma abordagem que mantém o tom leve e divertido de seu antecessor, o filme preserva a identidade visual distinta de Atlântida, aclamada por sua riqueza estética. No entanto, a produção enfrenta alguns obstáculos, como escolhas criativas questionáveis e uma duração excessiva de 2 horas, que podem impactar a experiência do espectador.

A narrativa, apesar de sua simplicidade, é conduzida com competência para garantir entretenimento contínuo. As cenas de ação são bem elaboradas, e o timing das situações cômicas é eficaz, contribuindo para a dinâmica positiva do filme. As interações entre os personagens de Jason Momoa e Patrick Wilson são aprofundadas, adicionando nuances emocionais e conflitos que enriquecem a trama. No entanto, a longa duração do filme pode causar uma sensação de arrastamento, especialmente em momentos em que a narrativa poderia ter sido mais enxuta.

Um dos pontos críticos do filme é a abordagem em relação ao vilão. Apesar do potencial para uma construção mais complexa e envolvente, o antagonista não alcança o impacto esperado, perdendo-se em subtramas que poderiam ter sido mais bem desenvolvidas. Esta lacuna no aproveitamento do potencial do vilão representa uma falha significativa na narrativa, afetando a profundidade e o impacto geral do enredo.

A trama não tenta reinventar o gênero, mas oferece uma experiência sólida e memorável. Uma cena notável envolvendo um polvo, que rouba a cena sempre que aparece, adiciona um toque de originalidade à trama. Este elemento é um exemplo de como o filme consegue inovar dentro de uma estrutura narrativa mais convencional, proporcionando momentos de diversão inesperada.

A cena pós-créditos serve como um ponto de reflexão sobre o fim desta fase do Universo Compartilhado da DC. Embora sugira uma transição, também deixa espaço para especulações sobre o futuro do universo cinematográfico da DC. A expectativa é alta para as próximas produções, com uma promessa de revitalização sob a direção de James Gunn, conhecido por trazer frescor e originalidade a franquias estabelecidas, como demonstrado em “Guardiões da Galáxia”.

O filme marca um encerramento sólido para a fase anterior da DC, misturando elementos familiares com surpresas inesperadas. Apesar de apresentar desafios narrativos e escolhas criativas que poderiam ser aprimoradas, o filme consegue entreter e inovar dentro de certos limites. Agora, o foco está em como os futuros cineastas irão moldar o novo capítulo do Universo Compartilhado da DC, oferecendo novas e emocionantes narrativas que continuem a cativar e surpreender os fãs.

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