Samuel L. Jackson comanda a noite! “O Negociador” é o destaque do Domingo Maior de hoje (16)

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O seu domingo à noite vai ganhar outra temperatura com a escolha da Globo para o Domingo Maior. Hoje, 16 de novembro, o público acompanha O Negociador, um thriller daqueles que grudam a gente no sofá e só largam quando os créditos sobem. Lançado em 1998, dirigido por F. Gary Gray e estrelado pelos gigantes Samuel L. Jackson e Kevin Spacey, o filme continua sendo um dos suspenses policiais mais tensos e bem construídos do cinema dos anos 90.

E, convenhamos, poder rever — ou descobrir — Samuel L. Jackson interpretando um negociador de reféns com a vida virada do avesso já é motivo suficiente para ficar ligado na TV.

Uma armadilha, um desespero e um homem encurralado

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, no filme Danny Roman (Samuel L. Jackson) é um dos melhores negociadores da polícia. Calmo, preciso e especialista em lidar com situações explosivas, ele vê sua vida virar de cabeça para baixo quando é acusado injustamente de desfalque e assassinato. De repente, o homem que sempre dedicou a carreira a salvar vidas se torna o principal suspeito de um crime que não cometeu.

Recém-casado e encarando a possibilidade real de passar anos — talvez a vida inteira — atrás das grades, Roman toma uma decisão extrema e desesperada. Ele assume o controle de um prédio, faz reféns e passa a exigir respostas. Não por ego, mas porque sabe que a verdade dificilmente virá à tona se ele simplesmente confiar que o “sistema” fará justiça. Para ele, essa é a única forma de descobrir quem armou a emboscada que destruiu sua reputação.

A partir daí, o filme mergulha numa montanha-russa de tensão, jogos psicológicos, segundas intenções e uma investigação que se desenrola como um verdadeiro tabuleiro de xadrez.

Um duelo de mentes brilhantes

Para lidar com a situação, a polícia chama Chris Sabian (Kevin Spacey), um negociador tão habilidoso quanto Roman — mas completamente externo a toda a conspiração envolvendo o nome do colega.

O duelo entre Roman e Sabian é o coração do filme. Não é só refém e sequestrador. Não é simples. São dois homens extremamente inteligentes, calculistas e com faro apurado para mentiras. Eles falam a mesma língua — e é exatamente isso que torna cada diálogo mais eletrizante.

O que o filme faz de melhor é justamente explorar essa dinâmica: a confiança que pode quebrar a qualquer segundo, a dúvida que paira no ar, a sensação de que qualquer palavra pode acender o pavio.

O elenco que sustenta o suspense

Além da dupla principal, o longa-metragem conta com um elenco que segura o filme com firmeza e entrega momentos que ampliam ainda mais a tensão da história. David Morse (À Espera de um Milagre, Contato), como o Comandante Adam Beck, aparece sempre com aquela postura rígida que deixa no ar a sensação de que ele sabe mais do que demonstra. Já Ron Rifkin (Alias, LA Confidential), interpretando o Comandante Grant Frost, traz um ar calculado que reforça o clima de desconfiança que permeia toda a narrativa.

John Spencer (The West Wing, Cop Land), no papel do Chefe Al Travis, representa a figura da autoridade que tenta manter a ordem no meio do caos, enquanto J.T. Walsh (Um Dia de Fúria, Pleasantville), como o enigmático Inspetor Niebaum, é crucial para o mistério que envolve Danny Roman. A presença de Paul Giamatti (Sideways, O Mundo de Andy), vivendo o nervoso e atrapalhado Rudy Timmons, adiciona uma dose equilibrada de humor e humanidade no meio do conflito. Regina Taylor (Mudança de Hábito, The Unit) entrega emoção genuína como Karen Roman, esposa de Danny, reforçando o impacto pessoal que a acusação tem na vida do protagonista.

Completam o elenco nomes como Siobhan Fallon (Homens de Preto), Michael Cudlitz (The Walking Dead, Southland) e Carlos Gómez (Desperado, Chasing Papi), cada um ocupando pequenas, mas essenciais peças do quebra-cabeça que o filme monta diante do espectador. E claro, não dá para ignorar: Samuel L. Jackson (Pulp Fiction, Tempo de Matar) está no ápice, explosivo sem perder a precisão, enquanto Kevin Spacey (Seven, Los Angeles: Cidade Proibida) oferece um contraponto perfeito — frio, analítico e sempre imprevisível. Juntos, eles criam um duelo interpretativo que faz O Negociador nunca perder o ritmo — nem por um segundo.

Por que o filme ainda funciona tão bem?

O filme continua funcionando como um relógio suíço porque aposta em elementos que simplesmente não envelhecem: personagens bem construídos, atuações intensas e um roteiro que conversa com o público sem subestimar ninguém. A trama não entrega respostas fáceis, não trata o espectador como distraído e não sacrifica coerência por ação exagerada. Cada cena acrescenta uma camada, cada diálogo carrega tensão e cada revelação abre espaço para uma nova dúvida.

Décadas após sua estreia, o filme permanece atual porque temas como corrupção policial, manipulação interna e a luta por justiça continuam ecoando fortemente — talvez até mais hoje do que na época do lançamento. A narrativa, cheia de reviravoltas bem amarradas, mergulha o espectador no caos emocional dos personagens, onde ninguém é completamente confiável e qualquer detalhe pode virar o jogo de um minuto para o outro.

É justamente essa construção cuidadosa, densa e humana que mantém o filme vivo na memória de quem já assistiu e tão impactante para quem está prestes a conhecer.

Para quem é o filme de hoje?

Se você é do tipo que se amarra em thrillers inteligentes, daqueles que te fazem prestar atenção em cada movimento e cada frase, este filme é totalmente sua praia. O Negociador também é perfeito para quem ama suspense policial com aquele clima clássico dos anos 90, cheio de fumaça, tensão, telefone tocando e corredores cheios de policiais tentando ficar um passo à frente.

Para quem curte duelos psicológicos entre protagonistas fortes, esta é uma das melhores opções do gênero. E se você aprecia filmes com ritmo firme, diálogos afiados e surpresas que realmente funcionam, não precisa procurar mais nada para fechar o final de semana.

Ryan Coogler confirma Pantera Negra 3 e reacende a emoção dos fãs! Wakanda vai voltar — e mais cedo do que imaginávamos

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A volta a Wakanda finalmente ganhou um sinal oficial. O diretor Ryan Coogler, que assinou os dois primeiros filmes da franquia, confirmou publicamente que Pantera Negra 3 será seu próximo projeto. A revelação aconteceu neste sábado, durante o evento Contenders Film: Los Angeles, organizado pelo Deadline, e imediatamente movimentou fãs, sites especializados e todo o ecossistema do Universo Cinematográfico da Marvel (UCM).

Com o anúncio, Coogler deixa claro que pretende continuar expandindo o legado de Wakanda — um universo já consolidado, emocionalmente forte e marcado por uma carga cultural que extrapola o entretenimento. Ainda não há data de estreia, nem detalhes sobre elenco ou enredo, mas o simples fato de sabermos que o filme está em desenvolvimento já acende aquele sentimento coletivo: Wakanda Forever, de novo.

Por que esse anúncio importa tanto?

Entre todas as produções da Marvel, Pantera Negra ocupa um lugar especial. Não apenas pelas bilheterias astronômicas ou pelos recordes quebrados, mas pela força simbólica que carrega: cultura africana celebrada, afro-futurismo em destaque e representatividade que alcançou milhões de pessoas ao redor do mundo.

E é impossível falar de Pantera Negra 3 sem revisitar a trajetória do segundo filme, que marcou profundamente o público.

Relembrando Wakanda Forever

Lançado em 2022, Pantera Negra: Wakanda Forever foi um desafio gigantesco para todo o time. A produção teve início logo após a morte de Chadwick Boseman, intérprete do rei T’Challa, que faleceu em agosto de 2020 vítima de câncer colorretal. Em respeito ao ator, a Marvel tomou a decisão de não reescalar o personagem — uma escolha ousada, sensível e historicamente rara em franquias desse tamanho.

Ryan, junto com o roteirista Joe Robert Cole, teve que redesenhar toda a narrativa. E o filme se tornou, ao mesmo tempo, um épico de ação e uma homenagem emocionante ao legado de Boseman.

Como o segundo filme nasceu: entre homenagens, ressignificações e uma produção turbulenta

As conversas sobre uma sequência começaram ainda em 2018, logo após o lançamento do primeiro filme. Coogler já negociava seu retorno como diretor quando tudo mudou com a notícia da morte do protagonista.

Ainda assim, a Marvel seguiu em frente com a produção. Diversos nomes importantes do elenco original — Letitia Wright, Lupita Nyong’o, Danai Gurira, Winston Duke e Angela Bassett — foram confirmados de volta em novembro de 2020. O título Wakanda Forever foi revelado em maio de 2021.

As filmagens começaram em junho de 2021, passando por Atlanta, Brunswick (Geórgia), Massachusetts e, já no final, Porto Rico. A produção precisou pausar por meses para que Letitia Wright se recuperasse de uma lesão sofrida no set. O trabalho só foi retomado em janeiro de 2022, concluindo no fim de março.

Apesar de todos os obstáculos, o resultado chegou aos cinemas em novembro de 2022 como o último filme da Fase 4 da Marvel — e trouxe um impacto emocional poucas vezes visto no estúdio.

Wakanda Forever emocionou o mundo

O filme foi elogiado por críticos e espectadores, especialmente pelas atuações de Letitia Wright, Tenoch Huerta e Angela Bassett (que chegou a ser indicada ao Oscar). A direção de Coogler, a trilha sonora marcante, as sequências de ação e, claro, a homenagem a Boseman foram alguns dos pontos mais exaltados.

Foi um filme que segurou o peso do luto, celebrou a força das mulheres de Wakanda e introduziu um novo grande personagem ao UCM: Namor, interpretado por Tenoch Huerta, junto de todo o seu reino subaquático, Talokan.

Resumo do enredo

O enredo de Wakanda Forever gira em torno da morte repentina de T’Challa, enquanto Shuri se culpa por não ter conseguido recriar a “erva coração” a tempo de salvá-lo. A nação wakandana entra em luto, mas também se vê pressionada internacionalmente por seu vibranium — cobiçado, desejado e alvo de ataques externos.

Quando uma máquina da CIA detecta vibranium no oceano, Namor e o povo de Talokan atacam a equipe em segredo, criando tensão global e levando a CIA a culpar Wakanda. Namor, sentindo-se ameaçado, confronta Ramonda e Shuri, oferecendo um ultimato: entregar a cientista responsável pela máquina ou enfrentar guerra.

Entra em cena Riri Williams, jovem estudante do MIT que se torna peça-chave do conflito. Shuri e Okoye tentam protegê-la, mas acabam capturadas por Namor, que apresenta Talokan e tenta convencer Shuri a se unir a ele contra o resto do mundo.

A narrativa ganha força quando Ramonda morre tentando salvar Riri, o que leva Shuri a mergulhar profundamente no desejo de vingança. Após recriar sinteticamente a erva coração, Shuri se torna a nova Pantera Negra — mas é ao enfrentar Namor cara a cara, já no clímax, que ela finalmente escolhe o caminho da paz.

A decisão evita a guerra e abre espaço para uma nova era entre Wakanda e Talokan.

Um final emocionante e uma revelação que mudou tudo

Na cena pós-créditos, Shuri viaja ao Haiti e descobre que T’Challa deixou um filho: Toussaint, criado em segredo por Nakia. O garoto também carrega um nome wakandano: Príncipe T’Challa. A revelação emocionou o público e abriu portas para o futuro da dinastia em Wakanda.

E agora: o que esperar de Pantera Negra 3?

Com a confirmação de Coogler, muitas perguntas surgem — e todas são deliciosas de acompanhar.

Quem assume o protagonismo? Shuri seguirá como Pantera Negra? Veremos uma expansão maior de Talokan? O jovem Príncipe T’Challa terá um papel mais significativo? A nova fase do UCM abrirá espaço para novas alianças, vilões ou conflitos globais envolvendo vibranium?

O diretor não revelou nenhum detalhe. Mas, conhecendo o trabalho dele, dá pra sentir que essa continuação será grande, emocional e cheia de novas camadas — exatamente como Wakanda merece

Sony garante direitos de Labubu e prepara adaptação cinematográfica da febre mundial dos colecionáveis

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A Sony deu um passo daqueles que balançam o mercado: segundo o The Hollywood Reporter, o estúdio acabou de garantir os direitos da marca chinesa de brinquedos Labubu, um fenômeno absoluto entre colecionadores nos últimos anos. A notícia ainda está fresca, mas já acende o radar de quem acompanha o universo do entretenimento, especialmente porque Labubu é hoje uma das marcas mais comentadas no mundo dos designer toys.

Por enquanto, ninguém dentro da Sony confirma se o longa será live-action ou animação. O que sabemos é: a adaptação está acontecendo, mesmo que o estúdio ainda mantenha portas fechadas quando o assunto é enredo, direção ou cronograma. Mesmo assim, conversas internas já apontam um caminho mais óbvio — e quase inevitável: transformar Labubu em uma animação. Afinal, seu universo fantástico, suas criaturas fofas (mas cheias de personalidade) e o estilo visual inconfundível parecem feitos sob medida para isso.

O monstrinho fofo — e um pouco travesso — que conquistou o mundo

A história de Labubu é curiosa justamente porque ele não nasceu com a pretensão de ser um fenômeno global. Seu criador, o artista Kasing Lung, é nascido em Hong Kong, cresceu na Holanda e sempre buscou inspiração em lendas do folclore nórdico, histórias que ouviu na infância e elementos que misturam inocência, fantasia e aquele toque leve de estranhamento que faz tudo ficar mais interessante.

Labubu apareceu pela primeira vez em 2015, como parte da série The Monsters. Mas o grande salto veio com a parceria entre Lung e a gigante dos colecionáveis Pop Mart, em 2019. Com os blind boxes — aquelas caixinhas que escondem surpresas e fazem qualquer colecionador entrar em modo caça ao tesouro — o personagem ganhou o mundo. Se antes era um nicho, de repente Labubu virou assunto, virou coleção, virou flerte com a cultura pop global.

Entre janeiro e maio de 2025, o monstrinho chegou ao seu pico. Lojas lotadas, filas gigantes, lançamentos esgotados em minutos… e claro, uma enxurrada de vídeos, fotos e disputas amigáveis (e nem tão amigáveis assim) entre colecionadores nas redes sociais.

O segredo do design: fofura, esquisitice e muito carisma

Se você já viu um Labubu, sabe bem: não tem como confundir. Ele é fofinho, é travesso, é expressivo — e carrega uma estética que parece brincar com os limites entre o adorável e o estranho.

O jeitinho clássico da criatura inclui corpo pequeno e felpudo, olhos gigantes, orelhas pontudas e um sorriso cheio de dentes afiados que não chega a assustar, mas deixa claro que ele tem personalidade. Esse equilíbrio entre “aww” e “opa, que isso?” é exatamente o que fisga o público. Ele parece vir de um conto de fadas místico, mas com uma pegada moderna que conversa com todas as gerações.

Com o tempo, a família de Labubu cresceu. Hoje, nomes como Zimomo, Mokoko, Tycoco, Spooky e até o Pato já viraram queridinhos dos fãs — sempre em coleções temáticas que transformam cada lançamento em um evento.

E claro: tem o fator surpresa. Os blind boxes tornaram tudo mais emocionante. Você nunca sabe qual personagem vai tirar, o que cria aquela ansiedade gostosa e alimenta a troca de peças entre colecionadores que buscam completar séries inteiras.

E o filme? O que podemos esperar dessa adaptação?

Ainda não há detalhes sobre roteiro, personagens, tom ou direção. Mas algumas possibilidades surgem naturalmente quando pensamos no estilo de Labubu e no que seu universo permite explorar.

Uma delas é uma fantasia infantojuvenil cheia de imaginação. O mundo criado por Kasing Lung sempre flertou com elementos de sonho, natureza, magia e mistério. É fácil imaginar Labubu liderando uma aventura encantada, daquelas que misturam humor, emoção e descobertas.

Outra possibilidade é apostar em uma história sobre amizade, pertencimento e o processo de crescer — temas universais que sempre encontram espaço nas animações.

Há também espaço para uma abordagem mais artística e autoral, já que Lung é um artista com visão muito própria. Essa versão traria um visual fortíssimo, ambientações oníricas e um tom mais sensível e contemplativo.

Claro, não dá para descartar uma aventura cômica, considerando o carisma e a variedade de criaturas desse universo. Uma história leve, divertida e com bastante personalidade seria uma escolha natural.

Selton Mello mostra bastidores de Anaconda e revela clima irreverente do reboot hollywoodiano ao lado de Jack Black e Paul Rudd

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Nesta semana, Selton Mello deu aquele presente que os fãs adoram: um vídeo íntimo, descontraído e cheio de momentos engraçados dos bastidores de Anaconda, o novo reboot da franquia que marcou gerações e agora renasce em Hollywood com uma mistura improvável de humor, terror e ação. O ator brasileiro, que estrela o longa ao lado de Jack Black, Paul Rudd, Steve Zahn, Thandiwe Newton e Daniela Melchior, mostrou o clima de irreverência que tomou conta da produção desde o início das filmagens.

Meu momento favorito: mostrar o que acontece por trás das câmeras. Com Anaconda, não foi diferente”, escreveu Selton na legenda. O vídeo, claro, viralizou em minutos. Não só pela curiosidade natural em torno de uma superprodução hollywoodiana, mas pelo carisma e pelo olhar genuíno que Selton imprime ao gravar esse tipo de conteúdo. Ele não mostra apenas o set — mostra a energia das pessoas que constroem aquele universo.

E energia, ali, é o que não falta.

Um reboot que não tenta ser sério — e é justamente aí que mora o charme

Dirigido por Tom Gormican e escrito por ele ao lado de Kevin Etten, o novo filme já nasce com uma proposta assumida: é uma comédia de terror escrachada, que abraça o exagero do original de 1997 e se diverte com isso. Esqueça o suspense sombrio ou a tensão constante. Aqui, o espírito é outro, quase como se o filme desse uma piscada para o público o tempo todo, lembrando que ninguém precisa levar nada tão a sério.

O enredo gira em torno de Doug (Jack Black) e Griff (Paul Rudd), dois amigos que, enfrentando crises típicas da meia-idade, decidem viajar até a Amazônia para recriar o longa que marcou a juventude deles. A ideia já seria absurda por si só, mas fica ainda mais caótica quando uma anaconda gigantesca — dessa vez real — aparece, transformando o sonho de fazer cinema num pesadelo hilário.

O próprio trailer, lançado pela Sony no fim de setembro de 2025, já mostrava o tom: piadas autorreferenciais, escorregões, sustos inesperados e uma cobra gigante que parece tão interessada em devorar quanto em provocar reações cômicas. É autossátira na veia, um tipo de humor que só funciona quando todos os envolvidos estão no mesmo espírito. E, pelo vídeo de Selton, estão.

Nos bastidores, Selton vira o “elo de ligação” entre caos e camaradagem

No vídeo postado nas redes, Selton aparece totalmente integrado à equipe e, principalmente, ao elenco. A troca dele com Paul Rudd chama atenção: os dois riem de improvisos, conversam como se fossem amigos de longa data e parecem ter encontrado um ritmo próprio. Rudd, com seu humor leve e eterno ar de surpresa, funciona quase como uma dupla de comédia com Selton, que responde com uma naturalidade impressionante para quem está filmando seu maior projeto internacional.

Com Jack Black, o clima é ainda mais escrachado. Em vários trechos, Jack brinca com Selton, tenta fazer o brasileiro repetir palavras e frases gringas com sotaque perfeito e, claro, esbarra em expressões cariocas que ele não consegue pronunciar por nada. Selton, por sua vez, tenta ensinar — mas desiste rápido ao perceber que a gargalhada é mais eficiente do que a aula.

O vídeo também mostra momentos técnicos que sempre fascinam o público: a gigante cabeça animatrônica da cobra descansando ao lado de uma mesa de almoço, ensaios com tela verde, operadores de efeitos especiais manipulando estruturas enormes e cenas caóticas gravadas no meio de uma “Amazônia hollywoodiana”. Selton observa tudo com aquele humor fino que o público brasileiro conhece bem — e isso dá ao material um toque de brasilidade no meio do caos.

Um brasileiro no centro da ação — e sem perder a essência

A escalação de Selton Mello sempre chamou atenção, principalmente por ser algo raro na carreira dele, que é marcada por escolhas cuidadosas e personagens densos. No filme, ele interpreta Santiago Braga, um guia local que tenta conduzir Doug, Griff e seus amigos com alguma sensatez, mas rapidamente percebe que está lidando com um grupo que atrai confusão como ninguém.

Santiago é um personagem que permite a Selton explorar tanto o humor quanto a emoção — e o ator parece confortável demais nessa mistura. Ele transita entre a ironia fina e momentos de vulnerabilidade, dando um toque humano a um filme que, na maior parte do tempo, flerta com o absurdo planejado.

Para os brasileiros, ver Selton nesse contexto é mais que representatividade. É uma confirmação de que seu talento atravessa fronteiras sem perder identidade. Ele fala português nos bastidores, brinca com a equipe, improvisa e mantém um tom que só ele tem. É o Brasil dentro da floresta hollywoodiana — e isso dá ao reboot uma camada inesperada de autenticidade.

A equipe abraça o absurdo e o transforma em virtude

Produzido pela Columbia Pictures e pela Fully Formed Entertainment, o reboot foi pensado como uma grande carta de amor — e de zoeira — ao original. Brad Fuller e Andrew Form, responsáveis por franquias clássicas do terror, mergulharam fundo no tom de comédia metalinguística que Gormican queria.

Nos bastidores, Fuller chegou a comentar que a intenção jamais foi competir com o filme de 1997, mas “rir com ele, não dele”. E isso se reflete em tudo: da atuação exagerada ao design da anaconda, que mistura terror e humor de forma quase caricata.

Parte desse charme também vem dos efeitos práticos. Mesmo com CGI de ponta, o filme usa bonecos gigantescos que exigem cinco, seis operadores ao mesmo tempo. No vídeo de Selton, há um momento tão espontâneo quanto revelador: a equipe tentando ajustar uma das presas da anaconda mecânica enquanto o ator comenta, rindo, que “o glamour de Hollywood é muito superestimado”.

Primeiras imagens e trailer só aumentaram a expectativa

Quando a revista People publicou as primeiras fotos oficiais em 16 de setembro de 2025, o público mergulhou na nostalgia. Ver Jack Black coberto de lama, Paul Rudd fugindo de uma câmera que parece ter vontade própria e Selton Mello com expressão de quem perdeu a paciência antes do café da manhã criou um imediatismo raro: todos já queriam assistir ao filme.

No dia seguinte, a Sony divulgou o trailer. A recepção foi explosiva. O público entendeu imediatamente a proposta — não é terror puro, não é apenas comédia, e definitivamente não é algo que precise ser levado a sério. É entretenimento puro. É exagero com propósito.

E no meio de tudo isso, Selton aparece firme, divertido e totalmente encaixado naquele universo caótico.

Um lançamento para fechar 2025 com leveza e risadas

O filme estreia no Brasil em 25 de dezembro de 2025, chegando como uma opção divertida para o fim de ano — exatamente quando o público busca leveza, humor e aquela sensação de “vamos aproveitar o momento”. A Sony aposta alto no projeto e deve investir em campanhas globais, entrevistas conjuntas e, claro, mais vídeos de bastidores que mostram a alma da produção.

Se depender do que Selton Mello mostrou — e da sintonia evidente entre o elenco — o longa-metragme tem tudo para ser um dos títulos mais comentados do período. Não apenas pelo absurdo calculado, mas pela forma carinhosa como a equipe parece abraçar esse absurdo.

Beauty | Novo projeto de Ryan Murphy ganha primeiro pôster e promete uma das séries mais provocativas de 2026

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O universo de Ryan Murphy está prestes a ganhar mais um daqueles capítulos que deixam o público inquieto — no melhor sentido possível. O perfil oficial de American Horror Story divulgou o primeiro pôster de Beauty, nova série dramática criada por Murphy em parceria com Matt Hodgson, e que será exibida pelo Hulu e pelo Disney+. A imagem viralizou em poucos minutos: sombria, sedutora e desconfortável na medida certa, carregando aquela assinatura visual que qualquer fã reconhece de longe. E, claro, reacendeu de vez a expectativa para a estreia, marcada para janeiro de 2026. Abaixo, confira a imagem:

Inspirada na HQ The Beauty, de Jeremy Haun e Jason A. Hurley, a série parte de uma premissa tão curiosa quanto perturbadora. Em um mundo muito parecido com o nosso, uma infecção sexualmente transmissível começa a se espalhar — só que, ao invés de debilitar o corpo, ela deixa as pessoas mais belas a cada dia. É quase um “milagre” moderno… até que as consequências entram em cena. A tal beleza vem acompanhada de riscos, metamorfoses corporais e uma inquietação coletiva crescente. Beauty mergulha fundo na vulnerabilidade que existe por trás da obsessão pela aparência perfeita, tocando em temas como vaidade, moralidade e o jeito como o corpo vira produto em uma sociedade que não sabe viver sem filtros.

Murphy e Hodgson estão envolvidos em tudo: criação, roteiro e produção executiva. E isso já diz muito sobre o tom da série. Quando ele pega um projeto, a combinação de estética forte, narrativa intensa e temas espinhosos é quase garantida. Desde seu anúncio lá em 2024, Beauty já era vista como uma das apostas mais ambiciosas da FX — a escolha de levar o título para o streaming reforça ainda mais a intenção de apostar em histórias adultas, sombrias e carregadas de tensão social.

A construção do universo de Beauty

Nos bastidores, a equipe comenta que Murphy e Hodgson decidiram ir além da HQ original, apostando em uma abordagem mais visceral e emocional. A base continua a mesma — o famigerado “vírus da beleza” —, mas a série dedica tempo aos impactos psicológicos, éticos e até existenciais da transformação. A pergunta ali não é só “o que essa doença faz?”, mas “o que ela revela sobre nós?”. Como uma aparência em mutação muda relações, carreiras, identidades?

O desenvolvimento oficial começou em setembro de 2024, e tudo andou rápido dali em diante. Entre novembro de 2024 e junho de 2025, as filmagens transformaram o set em um grande exercício de experimentação visual e sensorial. Para levar à tela as mudanças corporais — algumas belas, outras desconfortáveis — a produção contou com especialistas em efeitos práticos e próteses, algo que deve ser uma das marcas registradas da série. Se tem algo que Ryan Murphy sabe fazer, é fazer o público desviar o olhar… e, logo em seguida, querer olhar de novo.

O elenco de Beauty reúne alguns dos nomes mais versáteis e interessantes do audiovisual atual. Evan Peters, parceiro frequente de Murphy e conhecido tanto por Dahmer quanto por seus anos em American Horror Story, interpreta o misterioso Detetive Madsen. Ele divide o protagonismo com Rebecca Hall (O Beco do Pesadelo, Christine), que dá vida à Detetive Bennett, trazendo sua sensibilidade habitual para papéis emocionalmente complexos. O time também conta com Ashton Kutcher (Two and a Half Men, Jobs), Anthony Ramos (Em um Bairro de Nova York, Transformers: O Despertar das Feras) e Jeremy Pope (Hollywood, The Inspection), ampliando o alcance emocional e estilístico da equipe. Isabella Rossellini (Blue Velvet, Death Becomes Her) adiciona elegância e presença, enquanto Bella Hadid retorna ao audiovisual após ter surpreendido positivamente em Ramy.

A lista segue com nomes que dão ainda mais textura ao conjunto. Billy Eichner (Bros, Billy on the Street) e Ben Platt (Dear Evan Hansen, The Politician) equilibram drama e humor, ao lado da energia jovem de Amelia Gray Hamlin, que vem despontando no audiovisual, e Daryl Sabara, eterno conhecido por Pequenos Espiões. Meghan Trainor — sim, a cantora — amplia sua presença na TV depois da experiência em The Voice. E, para completar, Vincent D’Onofrio (Demolidor, Law & Order: Criminal Intent) traz aquele peso dramático que ele domina tão bem. Ainda fazem parte do elenco John Carroll Lynch (Fargo, The Americans), Eddie Kaye Thomas (American Pie, Scorpion), Emma Halleen (The Peripheral), Julie Halston (And Just Like That…) e Maggie Rose Tyma, fechando um time diverso e cheio de personalidade.

Netflix lança novo trailer de Last Samurai Standing, adaptação do mangá que transforma a era Meiji em um brutal Battle Royale de guerreiros

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A Netflix voltou a movimentar o público amante de produções orientais com o lançamento do novo trailer de Last Samurai Standing, uma adaptação que mescla tradição, brutalidade e poesia visual em um só universo. Baseada no romance e no mangá de Shogo Imamura e ilustrada por Katsumi Tatsuzawa, a série japonesa chega como uma das apostas mais ousadas da plataforma para 2025 — e não apenas pela estética impecável, mas pelo que representa: um reencontro com o lado mais humano (e desumano) da era Meiji.

Ambientada no fim do século XIX, período marcado pelo nascimento de um novo Japão e pelo declínio de velhos códigos de honra, a trama se passa no monastério Tenryū-ji, em Kyoto, um espaço onde a espiritualidade divide lugar com a tensão de uma competição mortal. Ali, 292 guerreiros se reúnem após o pôr do sol para participar de um Battle Royale que tem apenas uma regra: sobreviver.

Uma história que nasce da tradição, mas conversa com o presente

A premissa é tão simples quanto brutal: cada participante carrega uma etiqueta de madeira, uma espécie de prova de vida. Quem conseguir tomar as etiquetas dos outros e chegar a Tóquio primeiro, leva o prêmio de ¥100.000, uma fortuna impensável para a época. Esse valor, porém, é apenas pano de fundo para o verdadeiro combustível da narrativa — as razões pessoais que levaram cada guerreiro a cruzar o portão do templo sabendo que, provavelmente, não sairia dele com vida.

O protagonista, Shujiro Saga, interpretado por Junichi Okada, é o coração humano dessa história violenta. Ele entra na disputa não pela glória, mas por um motivo íntimo e desesperado: salvar sua esposa e seu filho, ambos doentes. A busca por esperança em meio a sangue, estratégia e traições transforma Shujiro em um personagem de múltiplas camadas — e o trailer faz questão de mostrar isso em pequenos detalhes: seus olhares silenciosos, a firmeza de sua postura, o peso quase invisível que carrega nos ombros.

Ao lado dele, a produção traz ainda Yumia Fujisaki e Kaya Kiyohara, duas presenças que prometem ampliar as perspectivas da trama e criar conexões que vão além da mera disputa física. A série mostra que, embora o combate seja o motor narrativo, é o drama humano que dá alma à história.

Uma estreia com status de cinema

Não é à toa que os dois primeiros episódios foram exibidos no Festival Internacional de Cinema de Busan, dentro da prestigiada seção On Screen. A escolha do festival não apenas legitima o caráter cinematográfico da produção, como também evidencia o investimento da Netflix em títulos asiáticos que fogem do óbvio e carregam assinatura autoral.

Quem assistiu aos episódios antecipados em Busan destacou o cuidado estético, a fotografia que honra o período Meiji com luz natural e paletas terrosas, e a forma como a violência é retratada — não como espetáculo gratuito, mas como consequência inevitável de um período histórico marcado pela ruptura.

Não é um Battle Royale feito para chocar; é um Battle Royale feito para provocar reflexão.

A força de uma era em transformação

O período Meiji é um prato cheio para narrativas dramáticas, justamente por representar o choque entre tradição e modernidade. Foi a época em que o Japão abriu portas para o Ocidente, modernizou suas indústrias e redesenhou sua estrutura social, deixando para trás muitos símbolos — entre eles, os próprios samurais.

Last Samurai Standing mergulha nesse clima de incerteza coletiva para construir um território narrativo onde honra, sobrevivência e desespero se chocam a cada esquina. O trailer, lançado pela Netflix, faz questão de destacar simbologias: o som do vento atravessando o templo, a tensão nos corredores estreitos, os passos silenciosos que denunciam emboscadas e alianças frágeis. A estética é tradicional, mas a narrativa tem ritmo moderno, quase pulsante.

Uma adaptação que respeita o material original, mas busca voz própria

Ao adaptar o romance e o mangá, a série parece evitar a armadilha da transposição literal. O trailer já indica que a produção quer dialogar com o imaginário dos fãs, mas também quer apresentar uma leitura própria da obra — mais íntima, mais emocional, mais conectada às vulnerabilidades individuais de cada participante.

Esse equilíbrio é essencial para conquistar tanto o público que já conhece o material quanto aqueles que buscam apenas uma boa história de época com tensão, drama e identidade.

Disponível no mundo inteiro, de uma vez só

Com seus seis episódios, a série chega à Netflix mundialmente em 13 de novembro de 2025, marcando uma das estreias asiáticas mais aguardadas do ano. Por ser curta, a expectativa é que a narrativa seja enxuta, direta e sem enrolações — algo cada vez mais valorizado em meio ao excesso de séries longas e arrastadas.

Euphoria conclui gravações da terceira temporada e reacende expectativas para o próximo capítulo da série

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Poucas séries dos últimos anos conseguiram traduzir, com tanta intensidade, o caos emocional da juventude quanto Euphoria. Desde que estreou na HBO, em 2019, a produção criada por Sam Levinson deixou de ser apenas um drama adolescente e se transformou em um espelho cultural. Seus personagens, suas dores e suas atmosferas invadiram timelines, ditaram tendências e, de alguma forma, marcaram a forma como falamos sobre saúde mental, identidade e vulnerabilidade. Agora, depois de anos de espera, incertezas e silêncio dos bastidores, a terceira temporada enfim concluiu suas gravações — e isso reacendeu algo que parecia adormecido no público.

A notícia veio de uma maneira quase tímida: um story no Instagram de Sydney Sweeney, intérprete da impulsiva e fraturada Cassie. Na foto, uma comemoração de encerramento, daquelas festas de “wrap” que marcam o fim das filmagens. Para qualquer outra série, seria apenas uma formalidade. Para Euphoria, virou praticamente um acontecimento. Depois de tantos adiamentos, a confirmação soou como um sopro de alívio, acompanhado de expectativa, nostalgia e um toque de ansiedade coletiva. As informações são do Omelete.

Um retrato emocional que marcou época

Quando Euphoria estreou, ninguém imaginava o impacto que ela teria. Adaptada de uma minissérie israelense, a produção encontrou um tom autoral, sensorial e profundamente íntimo ao abordar temas que sempre dominaram a adolescência — mas que raramente são tratados com franqueza. Drogas, transtornos emocionais, solidão, sexualidade, relacionamentos abusivos, violência e a eterna busca por pertencimento fizeram da série um terreno emocional conhecido por muitos e doloroso para outros tantos.

No centro disso tudo, Rue Bennett se tornou muito mais que a narradora da história. A interpretação de Zendaya elevou a personagem a um ícone cultural — não no sentido da perfeição, mas no da humanidade crua. Rue é falha, contraditória, sensível, destrutiva, esperançosa e perdida. Ela vive espirais de vício e negação, tenta se reencontrar e fracassa repetidas vezes, sem nunca deixar de ser, paradoxalmente, alguém com quem o público cria laços profundos.

Zendaya foi reconhecida por isso com prêmios como o Emmy e o Satellite Award, mas, para além das estatuetas, o que se consolidou foi um vínculo emocional entre público e personagem que raramente se vê em produções dessa escala.

Os personagens que extrapolaram a tela

Euphoria não se sustenta apenas em Rue. A série conseguiu criar um mosaico de personalidades que representam diferentes dores e tensões do amadurecimento. Jules (Hunter Schafer) trouxe uma abordagem sensível e sincera sobre identidade de gênero, além de representar amor, ruptura e autoconhecimento. Nate (Jacob Elordi) despertou discussões acaloradas sobre masculinidade tóxica. Maddy (Alexa Demie), com seu visual marcante e personalidade à flor da pele, virou símbolo de autoestima e enfrentamento, mesmo carregando suas próprias feridas.

Cassie, interpretada por Sydney Sweeney — e que agora retorna com destaque — tornou-se um estudo quase visceral sobre dependência emocional e a necessidade desesperada de ser amada. Kat (Barbie Ferreira) abriu debates sobre corpo, desejo e autoimagem. E Fez, papel de Angus Cloud, foi um dos personagens mais queridos pelo público, tanto pela autenticidade quanto pela ternura inesperada por trás de sua aparente dureza.

A perda de Angus Cloud, em 2023, tornou-se um dos momentos mais dolorosos para fãs e elenco. Além da comoção, a ausência dele deixa uma lacuna emocional na série — e ninguém sabe ainda como a narrativa lidará com isso.

A montanha-russa até chegar ao “gravando encerrado”

A terceira temporada enfrentou um caminho turbulento. Entre pandemia, reestruturações internas da HBO e agendas quase impossíveis — dado que praticamente todo o elenco principal explodiu em Hollywood —, a produção acumulou atrasos. Rumores também surgiram sobre conflitos criativos e possíveis mudanças no rumo da história. O projeto chegou a parecer paralisado, envolto em silêncio.

O que se sabe — e o que se suspeita — sobre a nova temporada

A HBO tem tratado a terceira temporada como um cofre lacrado. Nenhum detalhe oficial sobre a trama foi divulgado. Mas existe um consenso entre fãs e críticos de que a história deve acompanhar um salto temporal. A escola provavelmente ficará para trás. A vida adulta, com suas novas feridas e responsabilidades, deve assumir o protagonismo.

Essa transição também conversa com a realidade do elenco: todos cresceram, amadureceram, se tornaram figuras ainda mais complexas, famosas e disputadas. Não faria sentido seguir o mesmo cenário de três anos atrás.

A ausência de Fez será, sem dúvida, um ponto sensível. A maneira como a série lidará com isso — seja explicitando, seja omitiindo, seja ressignificando — já desperta curiosidade e, para muitos, temor.

Uma estética que virou linguagem

Falar sobre Euphoria é falar sobre estética — e não como algo superficial, mas como extensão emocional da narrativa. As cores saturadas, os brilhos, o neon em contraste com a sombra, as lentes que distorcem o real, a trilha sonora que pulsa como se estivesse dentro da pele. Tudo isso criou um vocabulário visual que se espalhou pela moda, pela publicidade, por videoclipes e até por festas temáticas ao redor do mundo.

Euphoria influenciou tendências de maquiagem, hairstyling, figurino e até atitudes. De certo modo, ela ensinou parte de uma geração a expressar emoções por meio da aparência — não por vaidade, mas por sobrevivência emocional.

Zendaya como bússola emocional

Mesmo com tantos núcleos importantes, é inevitável olhar para Rue como o eixo que mantém tudo em torno de si. Seu retorno é talvez a expectativa mais forte do público. Zendaya sempre falou com carinho e cuidado sobre a personagem, e já deixou claro em entrevistas anteriores que deseja explorar novas camadas de vulnerabilidade e reconstrução.

Se a segunda temporada foi marcada pelo caos, a terceira talvez mergulhe no que vem depois do caos — o cansaço, a tentativa de reerguer-se, a busca por estabilidade. Resta saber como Sam Levinson conduzirá isso, e até que ponto Rue conseguirá sustentar seu próprio peso emocional.

Diamond Films libera trailer intenso de “Marty Supreme”, novo drama esportivo com Timothée Chalamet em busca do Oscar

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Foto: Reprodução/ Internet

A Diamond Films virou o dia de cabeça para baixo nesta sexta, 14, ao publicar o primeiro trailer de Marty Supreme, um drama esportivo intenso e estilizado que coloca Timothée Chalamet (Um Completo Desconhecido, Duna, Me Chame Pelo Seu Nome) em uma de suas performances mais ousadas até agora.

O vídeo caiu nas redes como uma faísca em um galpão cheio de gasolina: fãs, críticos e curiosos começaram imediatamente a comentar o tom frenético das imagens, a estética carregada de tensão e, claro, a entrega visceral do ator, que parece completamente transformado.
Sem repetir qualquer fórmula de seus trabalhos anteriores, Chalamet surge mais bruto, inquieto e elétrico — e já há quem enxergue no filme um forte candidato à temporada de prêmios. Abaixo, confira o vídeo:

Uma Nova York subterrânea, um esporte improvável e um diretor que ama o caos

O projeto é comandado por Josh Safdie (Joias Brutas, Bom Comportamento), cineasta que se tornou sinônimo de histórias claustrofóbicas e personagens à beira de um ataque nervoso. Depois do impacto de Joias Brutas, Safdie troca o universo das apostas ilegais modernas pela Nova York dos anos 1950, mas leva consigo a mesma energia anárquica.

Desta vez, ele mira o mundo do tênis de mesa — um cenário quase mítico para quem viveu aquela época e que, curiosamente, o cinema sempre ignorou. O trailer já mostra que o diretor não tem qualquer interesse em seguir padrões: o pingue-pongue aqui ganha aura de rock sujo, suor quente e um tipo de intensidade que faz a bola parecer uma pequena granada quicando de um lado ao outro.

Safdie assina o roteiro ao lado de Ronald Bronstein (Daddy Longlegs, Joias Brutas), parceiro de longa data e igualmente obcecado por personagens quebrados. Juntos, eles constroem uma Nova York viva, densa e barulhenta: um mosaico de artistas, esportistas, boêmios e figuras excêntricas que habitavam clubes esfumaçados, porões apertados e galpões improvisados — todos querendo provar alguma coisa para si mesmos e para o mundo.

Não é biografia — é obsessão

Embora o filme beba levemente da trajetória de Marty Reisman (ídolo do tênis de mesa nos anos 1950), a proposta passa longe de uma cinebiografia tradicional. Marty Supreme é, antes de tudo, uma história sobre fixação: a de um jovem que se recusa a desaparecer na multidão. No trailer, Marty aparece como um garoto talentoso, mas constantemente desacreditado. A câmera o segue de perto — perto demais — em treinos frustrados, competições clandestinas e momentos de pura autodestruição emocional. A Nova York recriada no filme não serve apenas como pano de fundo; ela pulsa junto com o protagonista. É como se cada esquina ecoasse os conflitos dele.

A transformação de Timothée Chalamet

As reações mais entusiasmadas ao trailer giram em torno da metamorfose de Chalamet. Ele adota um corpo inquieto, gestos fragmentados, olhares que queimam de determinação e desespero. Não é o charme melancólico de Me Chame Pelo Seu Nome nem o heroísmo contido de Duna — é outra coisa.
Há uma agressividade silenciosa, uma vulnerabilidade exposta, uma energia que sugere que o personagem está sempre um passo de perder tudo — inclusive a si mesmo.
Para muitos, essa pode ser a atuação mais arriscada da carreira do ator.

Um elenco inesperado e cheio de personalidades

O filme reúne um grupo improvável (e delicioso) de participações. Gwyneth Paltrow (Shakespeare Apaixonado, Contágio) interpreta Kay Stone, uma figura enigmática que aparece pouco, mas diz muito com os olhos.
Odessa A’zion (Hellraiser, Convite Maldito) surge como Raquel, presença que parece tanto impulsionar quanto desequilibrar Marty emocionalmente.

A grande surpresa é Fran Drescher (The Nanny, Beautician and the Beast), conhecida por décadas pelo humor brilhante na TV. Aqui, ela interpreta a mãe do protagonista em um papel grave, denso e completamente distante do que o público espera dela.

Outro nome que chamou a atenção é o de Tyler, The Creator (multivencedor do Grammy, videoclipes e projetos visuais), creditado como Tyler Okonma, fazendo sua estreia como ator. Mesmo com poucos segundos de trailer, sua presença já deixa claro que ele não entrou no projeto para fazer figuração.

A lista ainda inclui Kevin O’Leary (Shark Tank), Philippe Petit (O Equilibrista), Spenser Granese (The Last of Us), Emory Cohen (O Lugar Onde Tudo Termina, Brooklyn), Sandra Bernhard (Pose, Scandal), Isaac Mizrahi (Unzipped) e até ex-jogadores icônicos como Tracy McGrady (NBA Hall of Fame) e Kemba Walker (Boston Celtics, Charlotte Hornets).

Truque de Mestre – O 3º Ato inaugura sua jornada no Brasil com força total e lidera as bilheterias — e esse é só o começo

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Foto: Reprodução/ Internet

Existe algo especial quando uma franquia retorna após anos adormecida. Não é apenas nostalgia; é a sensação de reencontrar um universo que parecia ter ficado parado no tempo, à espera do momento certo para ser revisitado. Foi com esse clima de reencontro que Truque de Mestre: O 3º Ato desembarcou nas salas de cinema brasileiras, iniciando sua jornada de maneira estrondosa. O novo filme da Lionsgate vendeu impressionantes 66 mil ingressos apenas no dia de estreia no Brasil, superando não só o primeiro longa da saga, mas também a sequência lançada em 2016. Os números isolados falam muito — e ao mesmo tempo dizem tão pouco perto do impacto emocional que esta estreia representa para os fãs que acompanharam, desde 2013, a evolução dos Cavaleiros e o mistério em torno da organização secreta conhecida como “O Olho”. As informações são do Omelete.

Diferente de outras franquias que aparecem nas telonas quase anualmente, Truque de Mestre sempre operou em outro ritmo. O primeiro filme foi uma surpresa mundial, atraindo o público por seu humor esperto, pelos truques grandiosos e pela combinação de carisma e mistério que envolvia o grupo dos Cavaleiros. A sequência, em 2016, veio reforçar o caráter global da franquia, expandindo o tabuleiro e levando a história para outros níveis de complexidade. Depois disso, um hiato prolongado tomou conta do universo. Durante quase dez anos, o que se viu foram rumores, entrevistas vagas, mudanças de equipe criativa e uma série de pistas que, ironicamente, pareciam parte de um truque de ilusionismo onde o filme estaria sempre por vir — até que finalmente chegou.

Dirigido por Ruben Fleischer, conhecido por seu ritmo energético e por sua facilidade em equilibrar ação com humor, O 3º Ato representa tanto um retorno quanto uma reinvenção. Fleischer assume o controle de uma franquia que sempre foi marcada pela style over explanation, ou seja, pelo espetáculo visual que se sobrepõe às explicações detalhadas — algo que, na verdade, sempre funcionou muito bem dentro da proposta. A marca registrada de Truque de Mestre sempre foi o encantamento do público, que assiste a cenas impossíveis sabendo que há truques e reviravoltas sendo preparados nos bastidores. E, desta vez, o diretor abraça totalmente esse espírito, criando uma experiência que parece ainda mais ambiciosa e mais consciente de suas próprias forças.

O roteiro do novo filme fica por conta de Eric Warren Singer, Seth Grahame-Smith e Michael Lesslie, um trio que combina estilos diferentes, mas que funciona surpreendentemente bem ao unir passado e futuro da franquia. As ideias, lapidadas ao longo de quase uma década de desenvolvimento, conduzem o público de volta ao universo do Olho com mais profundidade do que nunca. Essa organização secreta, sempre envolta em mistério, ganha agora camadas inéditas, explorando não apenas sua estrutura, mas também seus conflitos internos e seu papel no cenário global. No centro dessa rede de segredos, claro, continuam os Cavaleiros — agora mais maduros, mais autocríticos e, ao mesmo tempo, mais desafiados do que nunca.

A volta dos Cavaleiros originais é uma das grandes forças do novo longa. Ver Jesse Eisenberg retomando seu papel como J. Daniel Atlas é reencontrar o ego inflado mais carismático do cinema recente. Woody Harrelson retorna com toda a irreverência que só ele sabe entregar, trazendo novamente o duplo papel com humor afiado e timing impecável. Dave Franco, sempre com seu charme despretensioso, segue como a peça mais leve e, ao mesmo tempo, mais humana do grupo. Mark Ruffalo, por sua vez, volta a mergulhar no emocionalmente complexo Dylan Rhodes, um personagem que nunca esteve totalmente em paz consigo mesmo ou com suas escolhas. E, claro, há Morgan Freeman — possivelmente a presença mais icônica de toda a franquia — novamente envolvido no jogo duplo que permeia sua trajetória desde o primeiro filme.

Mas o retorno que mais mexeu com a nostalgia dos fãs foi, sem dúvida, o de Isla Fisher. Ausente no segundo filme, sua personagem, Henley Reeves, sempre foi vista como uma alma necessária entre os Cavaleiros, alguém que equilibrava as personalidades fortes do grupo e adicionava um toque emocional que fez muita falta. Sua volta não é apenas um presente aos fãs: ela reestrutura a dinâmica do grupo, trazendo de volta uma peça essencial para que o quebra-cabeça funcione como nos velhos tempos.

A franquia, no entanto, não vive só de nostalgia. A nova produção aposta com força na introdução de uma nova geração de ilusionistas, ampliando o universo narrativo e preparando o terreno para histórias futuras. Justice Smith, Dominic Sessa e Ariana Greenblatt interpretam um trio de jovens mágicos que ganharam fama ao imitar — ou melhor, reinterpretar — os truques dos Cavaleiros originais. Esses “mágicos imitadores” chamam atenção do Olho justamente por sua irreverência, criatividade e pela obsessão em decifrar cada movimento dos ídolos. O filme transforma essa admiração em uma parceria improvável e dinâmica, onde a nova geração precisa aprender que nem tudo na magia é técnica: há intuição, coragem, risco e, sobretudo, responsabilidade.

Esse encontro entre veteranos e novatos cria uma das atmosferas mais cativantes do filme. A passagem de bastão é sugerida, mas nunca forçada. O convívio entre as duas gerações é marcado tanto por humor quanto por tensão, já que os jovens ilusionistas não estão acostumados à disciplina do Olho, enquanto os Cavaleiros precisam lidar com a dura realidade de que talvez ninguém seja insubstituível. A sensação que fica é a de que a franquia encontrou um caminho seguro para se reinventar sem jamais se descaracterizar.

Para completar o elenco, a presença de Rosamund Pike eleva o nível da narrativa. Pike interpreta Veronika Vanderberg, líder de um império global de diamantes que opera sob uma fachada de tradição, mas que na verdade funciona como um dos sindicatos criminosos mais poderosos do mundo. Sua personagem tem a frieza calculada que lembra alguns de seus papéis mais memoráveis, mas acrescenta algo novo: uma inteligência estratégica que desafia diretamente o coração da ilusão criada pelos Cavaleiros. Ela é o tipo de antagonista que nunca perde a compostura, mesmo quando descobre que está sendo manipulada. E, justamente por isso, se torna uma ameaça quase intransponível.

O grande golpe do filme gira em torno do “Diamante Coração”, a joia mais valiosa e protegida existente. Guardada por Veronika em um sistema de segurança aparentemente impenetrável, a joia se torna o alvo de uma operação coordenada pelos Cavaleiros e seus novos aprendizes — uma operação que exige não apenas habilidades técnicas, mas também uma grande dose de ousadia. É nesse ponto que O 3º Ato retoma a essência da franquia: truques impossíveis, reviravoltas que desafiam a lógica e sequências filmadas em ritmo frenético, todas preparadas para enganar o espectador tantas vezes quanto for possível.

Nas cenas do assalto, a produção combina truques reais — executados com consultoria de mágicos profissionais — com efeitos modernos que dão escala cinematográfica às ideias originais. A promessa sempre foi equilibrar a magia prática com o espetáculo visual, e aqui a intenção é cumprida com rigor. Os truques são elaborados, mas não parecem artificiais; os golpes têm lógica interna, mas nunca revelam tudo; e o público é constantemente convidado a duvidar do que está vendo. Esse é o encanto da franquia: a ilusão é tão importante quanto a revelação.

Wicked: Parte 2 quebra recordes e se torna a maior pré-venda da história para um filme livre — e o mundo da magia nunca esteve tão ansioso

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O ano ainda não acabou, mas Wicked: Parte 2 já cravou seu nome na história do cinema. A sequência musical estrelada por Ariana Grande e Cynthia Erivo acaba de se tornar o filme de classificação indicativa livre com a maior venda de ingressos antecipados de todos os tempos. A informação foi confirmada pela plataforma Fandango, referência em venda online de bilhetes nos Estados Unidos.

Mesmo sem divulgar números específicos, a companhia revelou que o novo Wicked já superou a marca que pertencida ao live-action A Bela e a Fera (2017), cuja pré-venda rendeu impressionantes US$ 174,7 milhões. E o mais curioso? A quebra do recorde não surpreende tanto: a franquia já vinha construindo um verdadeiro culto de fãs desde o lançamento da primeira parte, em 2024.

Liderança absoluta de 2025

Além do recorde histórico, Wicked: Parte 2 acumulou mais um triunfo impressionante: tornou-se o filme com a maior pré-venda de 2025, superando produções gigantes que já vinham movimentando as redes e alimentando expectativas desde o início do ano.

De acordo com informações do Deadline, o musical ultrapassou nomes de peso como Superman, que havia garantido US$ 125 milhões em bilheteria antecipada; Demon Slayer: Castelo Infinito, com US$ 70,6 milhões; e até o evento cinematográfico-musical de Taylor Swift, que marcou US$ 34 milhões. A mensagem do público é clara: poucos mundos são tão irresistíveis quanto Oz, e a vontade de retornar a ele é urgente, quase um chamado coletivo.

A magia por trás da produção

Dirigido por Jon M. Chu e escrito por Winnie Holzman e Dana Fox, Wicked: Parte 2 adapta o segundo ato do musical da Broadway de 2003, que por sua vez é inspirado no livro de Gregory Maguire — uma releitura moderna e sombria de O Mágico de Oz. A trama continua explorando a jornada de Elphaba e Glinda, personagens que conquistaram uma geração inteira.

O elenco principal retorna em peso: Cynthia Erivo, Ariana Grande, Jonathan Bailey, Ethan Slater, Bowen Yang, Marissa Bode, Michelle Yeoh e Jeff Goldblum reprisam seus papéis, garantindo continuidade emocional e estética entre os dois filmes.

A Universal Pictures e o produtor Marc Platt anunciaram a adaptação para o cinema em 2012 — e desde então, o caminho foi longo. Houve mudanças criativas, ajustes de cronograma e, claro, atrasos provocados pela pandemia.

As filmagens começaram em dezembro de 2022, foram interrompidas pela greve do SAG-AFTRA em julho de 2023 e só terminaram em janeiro de 2024. Para garantir que nada importante fosse sacrificado, a história foi dividida em duas partes. E essa decisão, ao que tudo indica, tem se mostrado acertada.

Estreias, expectativas e o que esperar

Wicked: Parte 2 — ou Wicked: For Good, como também é chamado — teve sua première mundial em São Paulo no dia 4 de novembro de 2025. A escolha do Brasil para a primeira exibição reforça o carinho da Universal pelo público latino, que abraçou com força o primeiro filme.

Nos Estados Unidos, o lançamento está marcado para 21 de novembro e deve movimentar tanto os cinemas quanto as redes sociais, especialmente considerando o engajamento gigantesco dos fãs de Ariana Grande.

Premissa: o que a história promete

A sequência se passa anos após os acontecimentos do primeiro filme. Agora conhecida como a temida “Bruxa Má do Oeste”, Elphaba segue fugindo enquanto luta pelos direitos dos Animais — um dos temas centrais da trama.

Do outro lado, Glinda assume oficialmente sua posição como “A Boa”, mas vive sob vigilância constante do Mágico e de Madame Morrible. As duas amigas — e antagonistas involuntárias — são empurradas para escolhas difíceis, especialmente quando uma certa garota do Kansas chega inesperadamente para virar Oz do avesso.

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